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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD

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2018 © Editora FOCO

Coordenadores: Ana Paula Garcia e Wander Garcia Organizadora: Paula Morishita

Autores: Denis skorkowski, Fernando Cavalcante, Luiz Dellore, Murilo Sechieri Costa Neves, Renato Montans e Tiago Queiroz de Oliveira

Editor: Roberta Densa

Diretor Acadêmico: Leonardo Pereira Revisora Sênior: Georgia Dias

Revisora: Luciana Pimenta Capa: Leonardo Hermano Diagramação: Ladislau Lima

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD

C735 Como passar em concursos CESPE [recurso eletrônico] : direito processual civil / Denis Skorkowski … [et al.] ; organizado por

Wander Garcia, Ana Paula Garcia. - 7. ed. - Indaiatuba, SP : Editora Foco, 2018.

30 p. : il. : ePUB.

ISBN: 978-85-8242-258-8 (Ebook)

1. Metodologia de estudo. 2. Concursos Públicos. 3. Centro de Seleção e de Promoção de Eventos - CESPE. 4. Direito processual civil. I. Skorkowski, Denis. II. Cavalcante, Fernando. III. Dellore, Luiz. IV. Neves, Murilo Sechieri Costa. V. Montans, Renato. VI. Oliveira, Tiago Queiroz de. VII. Garcia, Wander. VIII. Garcia, Ana Paula. IX. Título.

2018-346

CDD 001.4 CDU 001.8 Elaborado por Vagner Rodolfo da Silva - CRB-8/9410

Índice para catálogo sistemático:

1. Metodologia de estudo 001.4 2. Metodologia de estudo 001.8

Direitos autorais: É proibida a reprodução parcial ou total desta publicação, por qualquer forma ou meio, sem a prévia autorização da Editora Foco, com exceção do teor das

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questões de concursos públicos que, por serem atos oficiais, não são protegidas como Direitos Autorais, na forma do Artigo 8º, IV, da Lei 9.610/1998. Referida vedação se estende às características gráficas da obra e sua editoração. A punição para a violação dos Direitos Autorais é crime previsto no Artigo 184 do Código Penal e as sanções civis às violações dos Direitos Autorais estão previstas nos Artigos 101 a 110 da Lei 9.610/1998. Atualizações e erratas: A presente obra é vendida como está, sem garantia de atualização futura. Porém, atualizações voluntárias e erratas são disponibilizadas no site www.editorafoco.com.br, na seção Atualizações. Esforçamo-nos ao máximo para entregar ao leitor uma obra com a melhor qualidade possível e sem erros técnicos ou de conteúdo. No entanto, nem sempre isso ocorre, seja por motivo de alteração de software, interpretação ou falhas de diagramação e revisão. Sendo assim, disponibilizamos em nosso site a seção mencionada (Atualizações), na qual relataremos, com a devida correção, os erros encontrados na obra. Solicitamos, outrossim, que o leitor faça a gentileza de colaborar com a perfeição da obra, comunicando eventual erro encontrado por meio de mensagem para contato@editorafoco.com.br.

Impresso no Brasil 10/2017 Data de Fechamento 10/2017

2018

Todos os direitos reservados à Editora Foco Jurídico Ltda

Al. Júpiter 578 – Galpão 01 – American Park Distrito Industrial CEP 13347-653 – Indaiatuba – SP

E-mail: contato@editorafoco.com.br

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1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

SUMÁRIO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL À LUZ DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – LEI 13.105/2015

PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL

PARTES, PROCURADORES, MINISTÉRIO PÚBLICO E JUIZ PRAZOS PROCESSUAIS. ATOS PROCESSUAIS

LITISCONSÓRCIO E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS E CONDIÇÕES DA AÇÃO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO. NULIDADES

TUTELA PROVISÓRIA

PROCESSO DE CONHECIMENTO

SENTENÇA. LIQUIDAÇÃO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. COISA JULGADA

AÇÕES ANULATÓRIA E RESCISÓRIA

TEMAS COMBINADOS DE PARTE GERAL / PROCESSO DE CONHECIMENTO

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14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. RECURSOS EM ESPÉCIE PROCEDIMENTOS ESPECIAIS EXECUÇÃO

EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA EXECUÇÃO DE ALIMENTOS

EXECUÇÃO FISCAL

LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE TEMAS COMBINADOS

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COMO USAR O LIVRO

Para que você consiga um ótimo aproveitamento deste livro, atente para as seguintes orientações:

1ª Tenha em mãos livros e anotações que normalmente utiliza ou um computador no qual você possa acessar e aprofundar as citações constantes das respostas.

2ª Se você estiver estudando a teoria (fazendo um curso preparatório ou lendo resumos, livros ou apostilas), faça as questões correspondentes deste livro na medida em que for avançando no estudo da parte teórica.

3ª Se você já avançou bem no estudo da teoria, leia cada capítulo deste livro até o final, e só passe para o novo capítulo quando acabar o anterior; vai mais uma dica: alterne capítulos de acordo com suas preferências; leia um capítulo de uma disciplina que você gosta e, depois, de uma que você não gosta ou não sabe muito, e assim sucessivamente.

4ª Iniciada a resolução das questões, tome o cuidado de ler cada uma delas sem olhar para o gabarito e para os

comentários; se a curiosidade for muito grande e você não

conseguir controlar os olhos, tampe os comentários e os gabaritos com uma régua ou um papel; na primeira tentativa, é fundamental que resolva a questão sozinho; só assim você vai identificar suas deficiências e “pegar o jeito” de resolver as questões; marque com um lápis a resposta que entender correta, e só depois olhe o gabarito e os comentários.

(8)

5ª Leia com muita atenção o enunciado das questões. Ele deve ser lido, no mínimo, duas vezes. Da segunda leitura em diante, começam a aparecer os detalhes, os pontos que não percebemos na primeira leitura.

6ª Grife as palavras-chave, as afirmações e a pergunta

formulada. Ao grifar as palavras importantes e as afirmações você

fixará mais os pontos-chave e não se perderá no enunciado como um todo. Tenha atenção especial com as palavras “correto”, “incorreto”, “certo”, “errado”, “prescindível” e “imprescindível”.

7ª Leia os comentários e também se aprofunde em relação aos temas que desconhecia; não tenha preguiça; leia as informações que explicam as alternativas corretas, como as que explicam o porquê de ser incorreta dada alternativa; mesmo que você já tenha entendido determinada questão, reforce sua memória e leia nos seus livros, anotações ou computador o tema indicado nos comentários.

8ª Leia também os outros aspectos do tema que não foram

abordados na questão; por exemplo, se aparecer, em Direito

Internacional, uma questão cujo comentário remete ao instituto extradição, aproveite para ler também os outros institutos que cuidam da exclusão do estrangeiro; se aparecer uma questão, em Direito Constitucional, que trate da composição do Conselho da República, leia também as outras regras que regulamentam esse conselho.

9ª Depois de resolver sozinho a questão e de ler cada comentário, você deve fazer uma anotação ao lado da questão, deixando claro o motivo de eventual erro que você tenha cometido; conheça os motivos mais comuns de erros na resolução das questões:

DT – “desconhecimento da teoria”; quando a questão só puder ser resolvida com o conhecimento da teoria;

DL – “desconhecimento da lei”; quando a questão puder ser resolvida apenas com o conhecimento do texto de lei;

DJ – “desconhecimento da jurisprudência”; quando a questão só puder ser resolvida com o conhecimento da jurisprudência;

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FA – “falta de atenção”; quando você tiver errado a questão por não ter lido com cuidado o enunciado e as alternativas;

NUT – “não uso das técnicas”; quando você tiver se esquecido de usar as técnicas de resolução de questões objetivas, tais como as da repetição de elementos (“quanto mais elementos repetidos existirem, maior a chance de a alternativa ser correta”), das

afirmações generalizantes (“afirmações generalizantes tendem a

ser incorretas” – reconhece-se afirmações generalizantes pelas palavras sempre, nunca, qualquer, absolutamente, apenas, só,

somente exclusivamente etc.), dos conceitos compridos (“os

conceitos de maior extensão tendem a ser corretos”), entre outras.

Obs: se você tiver interesse em fazer o Curso de “Técnicas de

Resolução de Questões Objetivas”, entre no site www.iedi.com.br. 10ª Confie no bom-senso. Normalmente, a resposta correta é a que tem mais a ver com o bom-senso e com a ética. Não ache que todas as perguntas contêm uma pegadinha. Se aparecer um instituto que você não conhece, repare bem no seu nome e tente imaginar o seu significado.

11ª Faça um levantamento do percentual de acertos de cada

disciplina e dos principais motivos que levaram aos erros cometidos; de posse da primeira informação, verifique quais

disciplinas merecem um reforço no estudo; e de posse da segunda informação, fique atento aos erros que você mais comete, para que eles não se repitam.

12ª Uma semana antes da prova, faça uma leitura dinâmica de todas as anotações que você fez.

13ª Para que você consiga ler o livro inteiro, faça um bom

planejamento. Por exemplo, se você tiver 30 dias para ler a obra,

divida o número de páginas do livro pelo número de dias que você tem, e cumpra, diariamente, o número de páginas necessárias para chegar até o fim. Se tiver sono ou preguiça, levante um pouco, beba água, masque chiclete ou leia em voz alta por algum tempo.

14ª Desejamos a você, também, muita energia, disposição,

(10)

Wander Garcia e Renan Flumian

(11)

1.

(A) (B) (C) (D) (E)

D

IREITO

P

ROCESSUAL

C

IVIL

À LUZ DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – LEI

13.105/2015

Denis skorkowski, Fernando Cavalcante, Luiz Dellore, Murilo Sechieri Costa Neves, Renato Montans e Tiago Queiroz de Oliveira*

Para fins didáticos inserimos questões bônus de outras bancas examinadoras, de modo a incrementar os estudos sobre o NCPC.

PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL

(Juiz de Direito/AM – 2016 – CESPE) Acerca da jurisdição e dos princípios informativos do processo civil, assinale a opção correta.

No âmbito do processo civil, admite-se a renúncia, expressa ou tácita, do direito atribuído à parte de participar do contraditório. A jurisdição voluntária se apresenta predominantemente como ato substitutivo da vontade das partes.

A carta precatória constitui exceção ao princípio da indeclinabilidade da jurisdição.

A garantia do devido processo legal se limita à observância das formalidades previstas no CPC.

O princípio da adstrição atribui à parte o poder de iniciativa para instaurar o processo civil.

A: correta. Compete ao juiz zelar pelo efetivo contraditório (NCPC,

arts. 7º, 9º e 10), que é o binômio informação + possibilidade de manifestação. Agora, o seu exercício é uma escolha das partes, que, diante de direitos disponíveis, podem optar por se manifestar ou não. É o caso, por exemplo, do réu que, citado, fica revel; B: incorreta, pois na jurisdição voluntária o magistrado não decide uma controvérsia (ou seja, inexiste substituição da vontade das partes),

(12)

(A) (B) (C) (D) (E)

mas há mera integração (complementação) da vontade dos interessados (que sequer são chamados de “partes”, pois não há lide e posições antagônicas); C: incorreto, pois no caso da expedição de carta precatória o juiz pede a cooperação do órgão jurisdicional competente, não havendo delegação de jurisdição; D: incorreto. Em se tratando de cláusula geral decorrente da própria CF (art. 5º, LIV), o devido processo legal compreende a obediência a várias garantias mínimas (contraditório, motivação das decisões, duração razoável do processo, dentre outras), que não precisam estar previstas necessariamente no CPC. Exatamente por isso se trata de um princípio, que permeia todo o sistema; E: incorreto, pois a alternativa trata do princípio da inércia da jurisdição, consubstanciado no art. 2º, NCPC. O princípio da adstrição (também chamado de princípio da congruência), por sua vez, remonta à ideia de que o juiz deve decidir nos limites daquilo que foi pedido (art. 492, NCPC).

Gabarito “A”

(Cartório/RR – 2013 – CESPE) Considere que, tendo sido proferida sentença de mérito, uma das partes tenha interposto pedido de reconsideração e o juiz tenha recebido o pedido como embargos de declaração. Nesse caso, o magistrado

afrontou o princípio da taxatividade. obedeceu ao princípio da fungibilidade. violou o princípio da consumação.

atendeu ao princípio da complementaridade. desrespeitou o princípio da singularidade.

A: correta. O princípio da taxatividade restringe os recursos àqueles

descritos em lei (NCPC, art. 994); B: incorreta, pois o princípio da fungibilidade (receber um recurso pelo outro) depende do uso de dois recursos, sendo que reconsideração não é recurso – exatamente como visto na alternativa anterior; C: incorreta. O referido princípio determina que, após interposto o recurso é vedado à parte praticá-lo novamente, ocorrendo a preclusão consumativa;

D: incorreta. O princípio da complementariedade é aplicável nos

(13)

(A) (B) (C) (D) (E)

2.

embargos de declaração, o que não é a hipótese; E: incorreta. O princípio da singularidade ou unirrecorribilidade aponta que de cada decisão somente é cabível um recurso, o que não é a hipótese em análise.

Gabarito “A”

(Magistratura/PE – 2013 – FCC) Cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial, e, se não o fizer, como regra geral presumir-se-ão verdadeiros os fatos não impugnados. Esse ônus concerne ao princípio processual da

congruência. eventualidade.

isonomia processual.

duração razoável do processo. inércia ou dispositivo.

A: incorreta, porque princípio da congruência, ou adstrição é que

impõe ao juiz o dever de julgar a causa com base nos elementos dela; B: correta, de acordo com o gabarito oficial. A doutrina se refere à regra que consta do enunciado da questão como sendo o princípio do ônus da impugnação especificada, previsto no art. 341 do NCPC. Princípio da eventualidade, ou da concentração, é aquele que impõe às partes o ônus de alegarem todos os fatos capazes de levar ao acolhimento, ou à rejeição do pedido, na primeira oportunidade que tiverem de falar nos autos, sob pena de preclusão. Para o réu, a regra fica bem clara pelo que consta dos arts. 336 e 342 do NCPC; C: incorreta, porque isonomia significa a necessidade de que as partes recebam o mesmo tratamento por parte da lei e do juiz, com as mesmas oportunidades e faculdades; D: incorreta, obviamente; E: incorreta, porque por princípio da inércia entende-se a necessidade de provocação do interessado para que seja movimentada a máquina judiciária.

Gabarito “B”

PARTES, PROCURADORES, MINISTÉRIO

PÚBLICO E JUIZ

(14)

(1)

(2)

(3)

(A)

(Procurador do Estado/AM – 2016 – CESPE) Pedro, motorista da Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas, conduzia um veículo do referido ente público, quando provocou acidente automobilístico que resultou na incapacidade física e mental de Flávio. Após a interdição de Flávio, seu advogado pretende ajuizar ação de reparação de danos materiais e morais. Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.

Proposta a ação de reparação de dano, o MP do Estado do Amazonas deverá ser intimado para intervir como custos legis na relação processual em apreço.

Proposta ação de reparação de dano, a citação deverá ser realizada na Procuradoria do Estado do Amazonas, que terá o prazo em quádruplo para apresentação da sua defesa.

A ação de reparação de dano exige a formação de litisconsórcio passivo necessário em que deverão figurar como demandados o motorista Pedro e a Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas.

1: correta, porque o enunciado dá conta acerca da interdição de

Flávio, de modo que, havendo interesse de incapaz, é necessária a intervenção do Ministério Público como fiscal da ordem jurídica (art. 178, II, NCPC); 2: incorreta. De fato, a representação judicial do Estado compete à Procuradoria Estadual (art. 182, NCPC), a qual, no entanto, terá prazo em dobro para realizar as manifestações processuais (art. 183, NCPC); 3: incorreta. O litisconsórcio, neste caso, é facultativo (art. 113, NCPC); até porque a natureza da relação jurídica existente entre autor e réus é diferente.

Gabarito 1C, 2E, 3E

(Analista – Judiciário –TRE/PI – 2016 – CESPE) A respeito da atuação do Ministério Público (MP), do advogado e do juiz e da competência do órgão jurisdicionado, assinale a opção correta.

A suspeição e o impedimento do juiz podem ser arguidos em qualquer tempo ou grau de jurisdição, ou até mesmo após o trânsito em julgado da sentença, mediante ação rescisória.

(15)

(B) (C) (D) (E) (A) (B) (C)

A competência para processar e julgar ação reivindicatória de bens imóveis situados em dois ou mais municípios é fixada pela prevenção entre os municípios em que o bem estiver situado. A parte que não seja advogado poderá postular em causa própria perante a justiça comum, mas com atuação limitada ao primeiro grau de jurisdição, caso na localidade não haja advogados ou se os ali existentes se recusarem a fazê-lo ou se encontrarem impedidos para tal.

Nas ações referentes ao estado e à capacidade das pessoas propostas pelo MP, a falta de intervenção deste como fiscal da lei provocará a nulidade do processo.

A incompetência em razão da matéria e da pessoa pode ser conhecida e declarada de ofício, mas a incompetência em razão do lugar e da hierarquia só pode ser declarada mediante provocação da parte interessada.

A: incorreta, pois a ação rescisória só poderá ser ajuizada no caso

de impedimento (art. 966, II, NCPC); B: correta, conforme se depreende do art. 60, NCPC; C: incorreta, já que a parte só poderá postular em causa própria quando possuir habilitação legal (art. 103, parágrafo único, NCPC) – essa previsão existia no Código anterior, mas não foi repetida no NCPC; D: incorreta, pois o MP não precisa intervir como fiscal da lei nas ações em que é parte; E: incorreta. Somente a incompetência absoluta, dentre a qual está incluída aquela em razão da hierarquia, pode ser declarada de ofício pelo juiz (arts. 64, § 1º, e 337, § 5º, NCPC).

Gabarito “B”

(Cartório/PI – 2013 – CESPE) No que diz respeito às funções institucionais do MP, assinale a opção correta.

O MP tem legitimidade para impugnar pedido de retificação de assentamento no registro civil das pessoas naturais.

O órgão do MP não será civilmente responsável, caso, no exercício de suas funções institucionais, proceda com dolo ou fraude.

Ao atuar, em processo civil, na tutela de interesses de pessoas interditadas, o MP exerce a função de representante da parte

(16)

(D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) material.

Caso o alimentando tenha alcançado a maioridade, o MP será parte legítima para recorrer contra decisão em ação que discuta alimentos.

O MP, exercendo a função de fiscal da lei, detém legitimidade para recorrer adesivamente.

A: correta (NCPC, art. 721, sendo que a retificação de assento

decorre disso). B: incorreta, pois a lei não limita a responsabilidade somente às funções institucionais (NCPC, art. 181); C: incorreta, porque o MP nunca atuará como representante da parte, mas como substituto processual (NCPC, arts. 18 e 177); D: incorreta para a banca. O MP não tem legitimidade para intervir em processos em que há interesses de capazes (NCPC, art. 178) – mas, eventualmente, trata-se de interditado e, aí, poderia o MP atuar (mas o enunciado é omisso); E: incorreta, pois o MP, enquanto fiscal da lei, não sucumbe – sendo a sucumbência recíproca o requisito para se recorrer adesivamente (NCPC, art. 997, § 1º).

Gabarito “A”

(Técnico – TJ/CE – 2013 – CESPE) Com base na atuação do Ministério Público, assinale a opção correta.

O Ministério Público será ouvido em todos os conflitos de competência, mas terá qualidade de parte naqueles que suscitar.

O Ministério Público não poderá produzir prova em audiência nas causas em que atuar apenas como custos legis.

É imprescindível a intervenção do Ministério Público em ações populares, mas não em mandados de segurança.

Cabe ao juiz determinar a intervenção do Ministério Público nos casos em que a lei a considerar obrigatória, não sendo ônus da parte requerer sua intimação.

Ao ajuizar ação civil pública na defesa de interesses difusos, o Ministério Público atua como fiscal da lei.

A: correta conforme art. 116, parágrafo único, NCPC; B: Incorreta.

(17)

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

Incorreta conforme art. 12 da Lei 12.016/2009; D: Incorreta conforme artigo 279 do NCPC. Se a parte não promover a intimação, acarretará a nulidade do processo; E: Incorreta. O MP apenas atuará como fiscal da lei (fiscal da ordem jurídica, na nomenclatura do NCPC) se não atuar como parte (art. 5º, § 1º da Lei 7.347/1985).

Gabarito “A”

(Magistratura/BA – 2012 – CESPE) Considerando que o instrumento de mandato com cláusula ad judicia habilita o advogado em juízo, assinale a opção correta.

A validade do instrumento de mandato com cláusula ad judicia independe de constar, em seu bojo, a identificação da ação a ser ajuizada ou o juízo a ser provocado.

Para examinar autos em cartório de juízo ou secretaria de tribunal, deve o advogado, em qualquer caso, apresentar procuração.

Em casos urgentes, o advogado está autorizado a praticar atos processuais sem instrumento de mandato, devendo, entretanto, apresentá-lo, a qualquer tempo, para a convalidação dos respectivos atos.

O procurador integrante do quadro funcional de pessoa jurídica de direito público deve apresentar instrumento de mandato para receber e dar quitação em juízo.

Para evitar prejuízo à parte, o advogado suspenso dos quadros da OAB pode continuar a praticar validamente atos no processo, até que a parte constitua outro advogado.

A: correta, porque “não há na lei exigência de que no instrumento

de mandato conste a ação a ser ajuizada” (não há previsão legal nesse sentido – vide NCPC, art. 105); B: incorreta, em razão do princípio da publicidade dos atos processuais, ressalva feita aos processos que correm em segredo de justiça; C: incorreta, porque o prazo para ratificar os atos praticados é de 15 dias, prorrogável até outros 15, por despacho do juiz (art. 104, § 2º, NCPC) ; D: incorreta, porque os procuradores de órgão público estão dispensados de exibir procuração(entendimento jurisprudencial e art. 105 do NCPC);

(18)

(A) (B) (C) (D) (E) (A)

E: incorreta, porque, nesse caso, o advogado não pode atuar, pois

sem inscrição, não há capacidade postulatória (e não há previsão legal no sentido da alternativa).

Gabarito “A”

(Magistratura/BA – 2012 – CESPE) O juiz está autorizado a, de ofício, determinar as provas necessárias à instrução do processo, em substituição às partes, desde que essas não o façam.

determinar a citação de quem ele entenda que deva integrar a relação processual como réu.

declarar a prescrição, salvo a que se refere a créditos da fazenda pública.

reconhecer a ilegitimidade de parte quanto ao réu, não podendo, entretanto, fazê-lo com relação ao autor.

corrigir erro material na sentença que submeteu ao reexame necessário por ser incabível, na hipótese, recurso de ofício.

A: incorreta, porque a atuação oficiosa do juiz na instrução da causa

não depende da inércia das partes (art. 370, § 2º, do NCPC); B: incorreta, porque, em razão do princípio da inércia da jurisdição, o juiz não pode, de ofício, determinar a citação de réu faltante. Cabe a ele provocar o autor a requerer a providência, sob pena de extinção do processo, sem resolução do mérito (art. 115, II, do NCPC); C: incorreta, porque não existe na lei tal ressalva; D: incorreta, porque a falta de qualquer das condições da ação, por se tratar de matéria de ordem pública, pode ser reconhecida de oficio, em relação a qualquer das partes; E: correta (art. 494, I, NCPC).

Gabarito “E”

(Magistratura/BA – 2012 – CESPE) Ao proferir a sentença, cabe ao juiz aplicar multa diária, de ofício, se assim entender necessário, para cumprimento da obrigação de entrega de coisa definida na sentença, ainda que a condenação seja em desfavor da fazenda pública, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de vedação legal.

(19)

(B) (C) (D) (E) (A) (B) (C)

decidir em conformidade com fundamentação jurídica própria, que não pode, contudo, divergir dos fundamentos jurídicos apresentados pelas partes.

condenar em verbas de sucumbência, desde que expressamente pedidas pelo autor, na inicial, e pelo réu, na contestação.

limitar-se à aplicação de norma jurídica existente até a data da contestação, não podendo valer-se de lei nova vigente à data da sentença, sob pena de cerceamento de defesa.

decidir a causa tal qual posta em juízo, sendo o conteúdo do julgado fora do pedido – extra petita – anulável a requerimento de qualquer parte, em qualquer tempo.

A: correta (art. 498 do NCPC); B: incorreta, porque o juiz não está

vinculado aos fundamentos jurídicos apresentados pelas partes. O que vincula o juiz são os fatos alegados pelas partes, e não a fundamentação jurídica; C: incorreta, porque as verbas da sucumbência constituem exemplo daquilo que se convencionou chamar de “pedidos implícitos”, ou seja, não se exige pedido expresso sobre o tema (NCPC, art. 85); D: incorreta, porque “as normas legais editadas após o ajuizamento da ação devem ser levadas em conta para regular a situação exposta na inicial” (STJ, REsp 18.443); E: incorreta, porque a consequência do julgamento extra petita é a nulidade da sentença, e não a sua anulabilidade.

Gabarito “A”

(Magistratura/PA – 2012 – CESPE) Após a contestação, o réu, percebendo que será vencido no processo, decide vender a terceiro o veículo automotor cuja titularidade discute com o autor.

Nesse caso,

requerendo o autor, o juiz deverá declarar a nulidade da alienação do bem.

a alienação do veículo não será válida quanto ao autor.

o adquirente poderá suceder o réu se o autor o permitir expressamente.

(20)

(D) (E) (A) (B) (C) (D) (E) (A)

o juiz deverá indeferir eventual pedido de substituição processual.

os efeitos da sentença alcançarão o adquirente.

A: incorreta, porque o ato de alienação será considerado ineficaz

para o processo, não havendo necessidade de declaração de nulidade (art. 109 do NCPC); B: incorreta, porque o problema reside no campo da eficácia, e não da validade; C: incorreta, porque o silêncio do autor faz presumir que tenha aceitado a sucessão; D: incorreta; E: correta (art. 109, § 3º, NCPC).

Gabarito “E”

(Defensor Público/TO – 2013 – CESPE) Com relação à representação processual, assinale a opção correta.

O menor de dezesseis anos de idade órfão de pai e mãe deve ser representado em juízo por seu curador.

Em juízo, o condomínio é representado pelo síndico ou pelo administrador.

Os estados e os municípios são representados em juízo pelos respectivos chefes do Poder Executivo.

O espólio de pessoa casada será representado em juízo pelo cônjuge supérstite e o de pessoa solteira ou viúva, por qualquer dos herdeiros legítimos, observada a ordem de vocação hereditária.

Independentemente de previsão contratual, a sociedade limitada pode ser representada, em juízo, por qualquer dos seus sócios proprietários.

A: incorreto. O menor de dezesseis anos deve ser representado por

seu tutor (art. 1.747, I, do CC); B: correto (art. 75, IX, do NCPC); C: incorreto (art. 75, I e III, do NCPC); D: incorreto (art. 75, V, NCPC);

E: incorreto (art. 75, VI, do NCPC).

Gabarito “B”

(Magistratura/SP – 2011 – VUNESP) A sucessão voluntária das partes, no curso do processo:

(21)

(B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E)

é permitida em qualquer situação.

sempre depende da concordância da parte contrária. não pode ocorrer após o saneamento do processo. só é lícita nos casos expressos em lei.

A: incorreta, porque é possível a substituição voluntária das partes

nos casos expressamente previstos em lei; B: incorreta, porque só nos casos previstos ela é admitida; C: incorreta, porque a substituição da parte pelos seus herdeiros não depende da anuência da parte contrária; D: incorreta, porque o saneamento impede apenas a alteração do pedido e da causa de pedir; E: correta (art. 108 do NCPC).

Gabarito “E”

(Ministério Público/PR – 2011) Acerca da intervenção do Ministério Público no processo civil como fiscal da lei, assinale a alternativa correta:

o Ministério Público sempre intervirá nas execuções fiscais; o Ministério Público sempre intervirá nos procedimentos falimentares, em todas as suas fases;

é obrigatória a participação do Ministério Público em todas as causas onde houver interesse patrimonial econômico da Fazenda Pública;

o Ministério Público, seja na condição de parte, seja na condição de fiscal da lei, sempre goza do benefício do prazo em dobro para recorrer;

o Ministério Público sempre intervirá nas usucapiões coletivas e somente intervirá nas usucapiões individuais quando existir interesse público.

A: incorreta (Súmula 189 do STJ: “é desnecessária a intervenção do

Ministério Público nas execuções fiscais”); B: incorreta; C: incorreta (STJ-RT 671/210); D: correta (art. 180 do NCPC); E: incorreta, por falta de previsão legal.

Gabarito “D”

(22)

(A) (B) (C) (D) (E)

3.

(A) (B) (C)

é o poder atribuído ao juiz para solucionar o conflito de interesses entre o autor e o réu.

é causa de nulidade insanável, não podendo o juiz assinar prazo para a sua regularização.

é a aptidão profissional para atuar em juízo, como representante da parte.

não é pressuposto de validade do processo.

é inerente a toda pessoa maior e capaz, com plena capacidade de exercício dos atos da vida civil.

A capacidade de fato ou de exercício é o pressuposto processual de validade exigido para que a pessoa exercite pessoalmente direitos e obrigações na órbita civil sem a necessidade de estar representado ou assistido. Isso posto, a personalidade jurídica oriunda do direito civil está para a capacidade de ser parte, assim como a capacidade

de fato ou de exercício está para a capacidade de estar em juízo.

Exemplificando, o recém-nascido com vida tem personalidade jurídica, motivo pelo qual possui capacidade de ser parte, e, por isso, pode pleitear alimentos. Para tanto, será representado por seu representante legal, visto que não possui capacidade processual, isto é, capacidade de estar em juízo (capacidade de fato ou de exercício).

Gabarito “E”

PRAZOS PROCESSUAIS. ATOS

PROCESSUAIS

(Magistratura/BA – 2012 – CESPE) A respeito de citação, assinale a opção correta.

Nula a citação, o comparecimento espontâneo do réu não supre a necessidade de repetição do ato citatório.

É possível a prolação de sentença de mérito sem antes ter havido citação.

A citação válida opera efeitos desde que não ordenada por juiz incompetente.

(23)

(D) (E) (A) (B) (C) (D) (E)

4.

Rejeitada a nulidade de citação arguida no prazo para contestação, este deve ser reaberto.

Acolhida pelo juiz a nulidade de citação arguida pelo réu, este deve ser novamente citado.

A: incorreta (art. 239, § 1º, NCPC); B: correta, porque é possível

que haja indeferimento da petição inicial por prescrição, ou decadência, bem como, é possível que seja aplicado pelo juiz o disposto no art. 332, que prevê a improcedência de plano nas lides repetitivas; C: incorreta (art. 240 do NCPC); D: incorreta, uma vez que, nessa hipótese, o réu terá perdido o prazo para contestar, e será, por isso, considerado revel, sem direito à devolução do prazo;

E: incorreta, porque o comparecimento espontâneo supre o vício da

citação.

Gabarito “B”

(Procurador do Estado /MG – FUMARC – 2012) Assinale a alternativa INCORRETA em relação aos efeitos da citação válida:

tornar prevento o juízo induzir litispendência fazer litigiosa a coisa suspender a prescrição

constituir em mora o devedor

A: correta (NCPC, art. 240, caput); B: correta (NCPC, art. 240,

caput); C: correta (NCPC, art. 240, caput); D: incorreta, devendo ser

assinalada. Interrompe a prescrição (NCPC, art. 240, caput); E: correta (NCPC, art. 240, caput).

Gabarito “D”

LITISCONSÓRCIO E INTERVENÇÃO DE

TERCEIROS

(Defensor Público – DPE/RN – 2016 – CESPE) A respeito de litisconsórcio e de assistência e intervenção de terceiros, assinale a opção correta segundo entendimento do STJ.

(24)

(A)

(B)

(C) (D) (E)

Não é possível a denunciação da lide fundada no direito de regresso, quando o denunciante introduzir fundamento novo à causa, estranho ao processo principal, apto a exigir ampla dilação probatória.

Procedida a denunciação da lide pelo autor, o denunciado, comparecendo aos autos, assumirá a condição de litisconsorte do denunciante, mas não poderá aditar a petição inicial.

Configura nulidade o ato do juiz que decide, em sentenças distintas, a ação principal antes da oposição.

A solidariedade da obrigação implica, necessariamente, a unitariedade do litisconsórcio.

O recurso interposto pelo assistente simples pode ser conhecido na hipótese em que o assistido não tenha recorrido.

A: correto para a banca. Esse era o entendimento do STJ no

CPC/1973, no sentido de que a denunciação da lide fundada no direito de regresso tem que derivar diretamente da lei ou de contrato, sem que seja necessário analisar outros elementos (vide Informativo STJ 535). Contudo, não há previsão a respeito disso no NCPC, sendo que resta verificar se será mantido o entendimento do STJ. B: incorreto, pois nesse caso o denunciado pode acrescentar novos argumentos à petição inicial (NCPC, art. 127). C: incorreto, pois não haverá nulidade desde que ambas sejam julgadas ao mesmo momento (Informativo STJ 531). D: incorreto, pois é possível se cogitar de litisconsórcio simples em obrigação solidária que seja divisível. E: incorreto para a banca, que seguiu o entendimento tradicional que o assistente não pode ir além do assistido. Contudo, há decisões do STJ, desde o Código anterior, que apontam a possibilidade de o assistente simples recorrer, desde que o assistido não se oponha (EREsp 1.068.391/PR, Corte Especial, DJe 7/8/2013). Resta verificar como a jurisprudência tratará do tema considerando a redação do art. 120, parágrafo único.

Gabarito “A”

(Analista Judiciário – TRT/8ª – 2016 – CESPE) Antônio ajuizou contra Pedro execução civil de título extrajudicial no valor de R$ 300.000.

(25)

(A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) (E)

Para garantia do juízo, foi penhorado bem imóvel pertencente a Pedro e sua esposa, Maria. Apesar de não ser parte da execução, Maria foi intimada da penhora, conforme determinado pela legislação processual.

Nessa situação hipotética, caso deseje tomar medida judicial com a única finalidade de proteger sua meação referente ao bem penhorado, Maria deve

aguardar o término da execução e, oportunamente, ingressar com ação de nulidade da sentença.

impetrar mandado de segurança, porque o CPC não prevê qualquer outro mecanismo para sua defesa.

ingressar no processo como assistente simples de Pedro, demonstrando seu interesse no feito.

se valer da modalidade de intervenção de terceiros denominada oposição.

oferecer embargos de terceiro, que serão analisados pelo mesmo juízo que determinou a penhora.

A situação narrada no enunciado envolve a constrição de meação, típica situação para utilização de embargos de terceiro (art. 674, § 2º, I, NCPC).

Gabarito “E”

(Analista Jurídico – TCE/PR – 2016 – CESPE) Maria e Fernanda são servidoras de determinado órgão público e, em litisconsórcio ativo, propuseram demanda judicial para a obtenção de vantagem pecuniária supostamente devida em razão do cargo que cada uma delas ocupa.

Nessa situação hipotética, tem-se um litisconsórcio classificado como facultativo e comum. facultativo e unitário. multitudinário. necessário e comum. necessário e unitário.

(26)

(A) (B) (C)

(D)

(E)

A hipótese é de litisconsórcio facultativo e comum. Facultativo porque as servidoras poderiam ajuizar ações distintas e autônomas, sendo certo que a eficácia da sentença não dependeria da formação do litisconsórcio; ou seja, há mera conexão entre as causas, o que permite o ajuizamento de uma única demanda (art. 113, II, NCPC).

Comum porque, no caso, o juiz não precisa decidir de modo

uniforme para as litisconsortes, notadamente porquanto deverá considerar a situação fática e jurídica circundante a cada uma delas.

Gabarito “A”

(Juiz de Direito/AM – 2016 – CESPE) Com relação ao litisconsórcio, à assistência e à intervenção de terceiros, assinale a opção correta.

Não cabe a ação de oposição nas ações pessoais mobiliárias. Contra a decisão que soluciona o pedido de nomeação à autoria cabe recurso de apelação.

Formado o litisconsórcio passivo necessário unitário, a contestação oferecida pelo corréu não obsta a incidência dos efeitos materiais da revelia em relação ao revel.

No incidente de chamamento ao processo, extromissão da parte é o procedimento processual empregado para a substituição da parte ré pelo chamado.

Se dois ou mais dos litisconsortes representados por advogado comum sucumbirem, não se contará o prazo em dobro para recorrer.

A: incorreto, pois inexiste qualquer impedimento para apresentação

de oposição nas ações pessoais mobiliárias (apesar de o mais usual ser a oposição envolvendo imóveis). Cabe destacar que, no NCPC, a oposição segue existindo, mas deixou de estar prevista no capítulo das intervenções de terceiro, passando a ser um procedimento especial (art. 682); B: incorreta, pois a nomeação deixou de existir no NCPC. O que se tem hoje é alegação, na contestação, de ilegitimidade, com a indicação do réu que deveria figurar no polo passivo, caso se saiba (arts. 338 e 339). E acerca das intervenções de terceiro, o NCPC prevê o agravo de instrumento como recurso cabível (art. 1.015, IX); C: incorreto, pois no litisconsórcio unitário a conduta de um dos litisconsortes poderá

(27)

(A) (B) (C) (D) (E) (1) (2)

beneficiar o outro (art. 117); D: incorreto. A extromissão (exclusão de um réu e inclusão, no seu lugar, de um novo) não possui relação com o chamamento ao processo, pelo qual há formação de um litisconsórcio passivo, com a inclusão de mais réu(s) na demanda – mas com a alegação de ilegitimidade e substituição do réu (art. 339, § 1º); E: correto, porquanto o pressuposto para a contagem do prazo em dobro é a existência de diferentes procuradores, nos termos do art. 229 do NCPC – isso se não forem autos eletrônicos.

Gabarito “E”

(Magistratura/PI – 2011 – CESPE) Proposta ação de conhecimento em face de apenas um dos devedores solidários pelo pagamento total do débito,

o réu poderá promover o chamamento dos demais devedores. os demais devedores somente poderão ingressar no feito como assistentes.

o juiz deverá determinar a citação dos demais devedores. o réu deverá nomear à autoria os demais devedores. o réu deverá denunciar à lide os demais devedores. Art. 130, III, NCPC.

Gabarito “A”

(Analista – TJ/ES – 2011 – CESPE) Com referência às regras do litisconsórcio e da intervenção de terceiros, julgue os itens consecutivos.

Nos termos do Código de Processo Civil, não é obrigatória a denunciação da lide ao alienante pelo comprador evicto.

O litisconsórcio pode ser classificado, quanto à obrigatoriedade de formação, em simples ou unitário, dependendo a formação desse último de disposição de lei ou da natureza da relação jurídica discutida em juízo.

1: errado. A denunciação da lide ao alienante é obrigatória, segundo

a dicção do art. 125, I, do NCPC. Todavia, cumpre registar o evicto, ao se abster de denunciar a lide ao alienante, fica impossibilitado tão somente de pleitear a indenização (danos emergentes e lucros

(28)

(A) (B) (C) (D)

cessantes) decorrentes da evicção. Porém, isso não o privará de, posteriormente, reaver o preço pago ao vendedor, sob pena de enriquecimento ilícito deste. Nesse sentido, observe-se o seguinte precedente da Corte Especial: Evicção. Denunciação da lide. Precedentes da Corte. 1. Já assentou a Corte, em diversos precedentes, que o direito que o evicto tem de recobrar o preço, que

pagou pela coisa evicta, independe, para ser exercitado, de ter ele denunciado a lide ao alienante, na ação em que terceiro reivindicara a coisa. 2. Recurso especial não conhecido. (REsp 255639/SP, Rel.

Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/04/2001, DJ 11/06/2001, p. 204) [grifos nossos]. 2: errado. Litisconsórcio é a pluralidade de partes no polo ativo, no polo passivo ou em ambos. É o cúmulo subjetivo de ações. Quanto à obrigatoriedade de sua formação, o litisconsórcio pode ser classificado em necessário (art. 114, caput, do NCPC) ou facultativo (art. 113 do NCPC). A formação do litisconsórcio necessário é que depende de disposição de lei ou da natureza da relação jurídica discutida em juízo. Quanto ao resultado final do processo, o litisconsórcio pode ser simples ou unitário. Este último terá cabimento quando o juízo tiver de decidir a lide de modo idêntico para todos os litisconsortes.

Gabarito 1E, 2E

(Magistratura/DF – 2011) Nas ações possessórias a participação do cônjuge do autor ou do réu:

é sempre dispensável; é sempre indispensável;

somente é indispensável nos casos de composse ou de ato por ambos praticado;

nenhuma das alternativas anteriores (a, b, c) é correta.

A: incorreta, porque, “nas ações possessórias, a participação do

cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nos casos de composse ou de ato por ambos praticado” (art. 73, § 2º do NCPC);

B: incorreta; C: correta; D: incorreta.

(29)

5.

(1) (2) (3) (1) (2)

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

(Procurador do Estado/AM – 2016 – CESPE) A respeito das normas processuais civis pertinentes a jurisdição e ação, julgue os itens seguintes.

O novo CPC reconhece a competência concorrente da jurisdição internacional para processar ação de inventário de bens situados no Brasil, desde que a decisão seja submetida à homologação do STJ.

Segundo as regras contidas no novo CPC, a legitimidade de parte deixou de ser uma condição da ação e passou a ser analisada como questão prejudicial. Sendo assim, tal legitimidade provoca decisão de mérito.

O novo CPC aplica-se aos processos que se encontravam em curso na data de início de sua vigência, assim como aos processos iniciados após sua vigência que se referem a fatos pretéritos.

1: incorreta, porquanto se trata de competência exclusiva da

autoridade brasileira (art. 23, II, NCPC); 2: incorreta, pois a condição da ação que deixou de existir foi a possibilidade jurídica do pedido (art. 337, VI); 3: correta. Os arts. 14 e 1.046 do NCPC impõe a aplicabilidade imediata da norma processual aos processos em curso, sem se olvidar da aplicabilidade da teoria do isolamento dos atos processuais.

Gabarito 1E, 2E, 3C

(Delegado Federal – 2013 – CESPE) A respeito de competência, julgue os itens subsecutivos.

No que se refere ao processamento e ao julgamento de guarda e alimentos de menor de idade residente no Brasil, a competência será concorrente entre a jurisdição brasileira e a estrangeira se o pai do menor, réu no processo, residir em outro país.

Em regra, a competência da justiça federal decorre da identidade das partes envolvidas na relação processual, de

(30)

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

modo que a natureza da lide pode não ser fator determinante para a fixação da competência.

1: correta, por se tratar de situação em que se admite a

competência internacional concorrente (NCPC, art. 21, II – obrigação deve ser cumprida no Brasil); 2: correta, pois o principal critério para fixação da competência da Justiça Federal é a participação de ente federal (CF, art. 109, I).

Gabarito 1C, 2C

(Cartório/ES – 2013 – CESPE) Com base nas regras de competência, assinale a opção correta.

Em caso de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República pode suscitar, perante o STF, incidente de deslocamento de competência para a justiça federal, em qualquer fase do inquérito ou processo, para assegurar obrigações decorrentes de tratados internacionais de que o Brasil seja parte.

A justiça comum é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.

A alteração superveniente de competência, ainda que ditada por norma constitucional, não afeta a validade de sentença de mérito anteriormente proferida em processo em andamento, subsistindo a competência recursal do tribunal respectivo.

A incompetência absoluta em razão da matéria, questão de ordem pública, declarável de oficio a todo tempo e em qualquer grau de jurisdição, gera nulidade absoluta, insuscetível de preclusão e insanável.

O princípio da perpetuatio jurisdictionis e aplicável em caso de supressão de órgão judiciário ou alteração da competência em razão da matéria ou hierarquia.

A: incorreta. Esse incidente de deslocamento da competência (ou

incidente de federalização) é suscitado pelo PGR perante o STJ (CF, art. 109, § 5º); B: incorreta. (Súmula Vinculante 23/STF: “A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação

(31)

(A) (B) (C) (D) (E)

possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.”); C: correta. Essa situação foi relevante após a EC 45/2004, que aumentou a competência da Justiça do Trabalho. E a questão foi sumulada pelo STJ (Súmula 367/STJ: “A competência estabelecida pela EC n. 45/2004 não alcança os processos já sentenciados.”); D: incorreta, pois não haverá a nulidade de todos os atos do processo, mas apenas dos decisórios (NCPC, art. 64, § 4º); E: incorreta. Essas são exatamente as exceções ao princípio da perpetuatio previsto no art. 43 do NCPC (“Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia.”).

Gabarito “C”

(Magistratura/PB – 2011 – CESPE) Considerando que dois estrangeiros, casados em seu país de origem e residentes no Brasil, ajuízem ações de divórcio tanto em seu país quanto no Brasil, assinale a opção correta.

A existência de sentença no exterior não afetará a ação ajuizada no Brasil.

A justiça brasileira não será competente para julgar a ação ajuizada no Brasil.

As duas ações tramitarão independentemente.

A ação ajuizada no Brasil, se posterior, deverá ser extinta, por força de litispendência.

O julgamento de uma das ações implicará a extinção da segunda, em razão de coisa julgada.

Trata-se de hipótese de competência concorrente da autoridade judiciária brasileira e da estrangeira. Logo, “a ação intentada perante o tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas” (art. 24 do NCPC), exceto se a sentença estrangeira já estiver homologada pelo STJ. Assim, a alternativa “A” é incorreta, porque não contém a ressalva sobre a eventual

(32)

(1)

(2)

homologação da sentença estrangeira pelo STJ; B: incorreta (art. 21, I, NCPC); C: correta (art. 24, NCPC); D e E: incorretas (art. 24, NCPC).

Gabarito “C”

(Defensor Público/ES – 2012 – CESPE) Com relação à competência processual civil, julgue os itens a seguir.

Admite-se, no que se refere ao cumprimento da sentença condenatória, a derrogação da competência funcional do juízo do decisum, facultando-se ao credor optar pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos a expropriação.

A aplicação do princípio da perpetuatio iurisdictionis não obsta a modificação posterior da competência em caso de competência absoluta.

1: correto (art. 516, parágrafo único, do NCPC); 2: correto. Em

função do princípio da perpetuatio jurisdictionis, a competência é determinada no momento em que a ação é ajuizada, de forma que as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas após o aforamento da demanda não têm o condão de modificar a competência, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia, critérios estes que denotam hipóteses de competência absoluta (art. 43 do NCPC).

Gabarito 1C, 2C

(Magistratura Federal/5ª Região – 2011) Paulo e Hélio, maiores de idade e capazes, não tendo entrado em acordo quanto ao pagamento de dívida que o segundo contraíra com o primeiro, concluíram que seria necessária a intervenção de terceiro, capaz de propor solução para o problema.

Levaram, então, o caso ao conhecimento de Lúcio, professor emérito da faculdade onde Paulo e Hélio estudavam, que propôs que apenas dois terços da dívida fossem pagos no prazo de trinta dias, o que foi aceito pelos interessados.

(33)

(A) (B) (C) (D) (E) (A) (B)

Ao aceitarem a solução intermediária, os interessados realizaram autocomposição.

Configura-se, no caso, a autotutela, dada a inexistência de intervenção do Estado-juiz.

A figura do terceiro que conduz os interessados à solução independentemente de intervenção judiciária indica a ocorrência de mediação.

Como a solução proposta se fundamenta na regra jurídica aplicável e tem executividade própria, trata-se de verdadeira jurisdição.

Dada a ocorrência de solução por intervenção de terceiro, fica caracterizada a arbitragem.

A: incorreta, porque a solução não foi encontrada por ambos (o que

é típico da autocomposição), mas por terceiro – a hipótese, portanto, é de heterocomposição; B: incorreta, porque a autotutela ocorre quando um dos envolvidos no conflito impõe à força a solução (vingança privada ou solução pelas próprias mãos); C: correta no contexto, pois se trata de terceiro que conduz à solução do litígio (contudo, a rigor técnico, o mediador não propõe solução, mas apenas induz à solução do conflito, ao conversar com as partes; assim, a situação narrada, na verdade, mais se aproxima de uma conciliação – mas, diante da ausência dessa opção, mais adequada a marcação de mediação); D: incorreta, pois a jurisdição, na sua definição clássica, envolve a prolação de decisão pelo Estado-juiz;

E: incorreta, pois a arbitragem, apesar de ser realizada por terceiro,

é cogente – e, no caso, percebe-se que a adoção da solução é uma opção dos litigantes.

Gabarito “C”

(Analista – TRT/11ª – 2012 – FCC) João reside em São Paulo. Pedro reside no Rio de Janeiro. Ambos possuem propriedades agrícolas em Campo Grande, sendo vizinhos. O gado de propriedade de Pedro entrou na propriedade de João e danificou a plantação. João deverá propor a ação de reparação de danos na comarca de

Rio de Janeiro. Campo Grande.

(34)

(C) (D) (E)

6.

(A) (B) (C) (D) (E) São Paulo.

Campo Grande ou do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro ou São Paulo.

B: correta (art. 53, IV, “a”, do NCPC). Registre-se que não há

cogitar-se de foros concorrentes, eis que o dano não é proveniente de delito nem de acidente de veículos (art. 53, V, do NCPC).

Gabarito “B”

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS E

CONDIÇÕES DA AÇÃO

(Juiz de Direito/AM – 2016 – CESPE) A respeito da ação e dos pressupostos processuais, assinale a opção correta.

Segundo a teoria da asserção, a análise das condições da ação é feita pelo juiz com base nas alegações apresentadas na petição inicial.

Na ação de alimentos contra o pai, o menor de dezesseis anos de idade tem legitimidade para o processo, mas não goza de legitimidade para a causa.

O direito a determinada prestação jurisdicional se esgota com o simples exercício do direito de ação.

Conforme a teoria concreta da ação, o direito de agir é autônomo e independe do reconhecimento do direito material supostamente violado.

Na hipótese de legitimidade extraordinária, a presença e a higidez dos pressupostos processuais serão examinadas em face da parte substituída.

A: correta. A teoria da asserção (também chamada de teoria da

prospectação) aponta que as condições da ação devem ser avaliadas segundo as afirmações do autor contidas na inicial, de modo que se alguma questão necessitar de dilação probatória para sua análise, será mérito – e é isso o exposto na alternativa. Contrapõe-se à teoria da apresentação, segundo a qual, aferida a inexistência das condições da ação ao final da instrução processual,

(35)

(A) (B)

(C)

(D)

a sentença será de extinção sem resolução de mérito (cf. ASSIS, Carlos Augusto de. Teoria Geral do Processo Contemporâneo. São Paulo: Atlas, 2016, p. 227/228); B: incorreto, pois o menor de dezesseis anos, neste caso, tem legitimidade “ad causam” (legitimidade para a causa, que é a pertinência entre as partes na relação jurídica processual e material), mas, por ser relativamente incapaz (art. 4º, I, CC), precisa estar assistido, nos termos do art. 71, NCPC. A capacidade de parte também é denominada de legitimidade para o processo (legitimatio ad processum); C: incorreto, pois a atividade jurisdicional pressupõe, além da instauração do processo, a satisfação da pretensão ofertada, com a prolação de um provimento que elimine o estado de insatisfação da parte; D: incorreto. Pela teoria concreta da ação, só há ação se a sentença é favorável. Trata-se de entendimento superado a prevalece hoje a teoria abstrata, em que se diferencia o exercício do direito de ação, de movimentar o Judiciário, da procedência do pedido (cf. ASSIS, Carlos Augusto de. Teoria Geral do Processo

Contemporâneo, op. cit., p. 206/7); E: incorreto. A legitimação

extraordinária (em que há substituição processual) é pleitear, em nome próprio, direito alheio (NCPC, art. 18). Assim, apreciam-se os pressupostos processuais em relação ao substituto, que é quem figura no processo.

Gabarito “A”

(Cartório/RR – 2013 – CESPE) A respeito dos atos processuais, assinale a opção correta.

Ainda que o prazo processual seja impróprio, o seu descumprimento acarreta a preclusão.

A sentença do processo que tramita em segredo de justiça deve ser publicada na integralidade, omitindo-se o nome das partes e dos procuradores.

A intimação da defesa quanto à expedição da carta precatória não torna desnecessária a intimação da data da audiência no juízo deprecado.

Os prazos processuais que se vencerem no curso do recesso forense findarão no primeiro dia útil após o encerramento do

(36)

(E) (A) (B) (C) (D) (E) recesso.

O estabelecimento, por lei, de forma especial para a prática do ato processual não implica a invalidação do ato praticado de outro modo.

A: incorreta, pois o prazo impróprio (para o juiz), não impede que o

ato seja realizado – afinal, a inobservância do prazo não impede que o juiz profira a sentença (NCPC, art. 366); B: incorreta, pois isso também poderia violar a intimidade das partes (NCPC, art. 155) – assim, publica-se apenas o dispositivo; C: incorreta, pois nesse caso não haveria como a parte saber a data exata da audiência designada – pois isso será decidido pelo juízo deprecante, quando da chegada a carta precatória; D: incorreta. O prazo, quando vencer em feriado, prorroga-se até o dia útil seguinte (NCPC, art. 224, § 1º) – do ponto de vista prático, o efeito seria o mesmo; porém, a terminologia utilizada no enunciado (“findarão”) não é correta; E: correta, se o ato atingir sua finalidade (NCPC, art. 277).

Gabarito “E”

(Ministério Público/RO – 2010 – CESPE) A litispendência resta caracterizada quando se tem ação com

mesma identidade de parte e de causa de pedir, mas com pedido mais amplo que o de ação anteriormente ajuizada.

mesma identidade de parte, causa de pedir e pedido de outra ação em curso, desde que na mesma vara.

mesma identidade de parte, causa de pedir e pedido de outra ação em curso.

mesma identidade de parte, causa de pedir e pedido de outra ação já com trânsito em julgado.

objeto ou causa de pedir comuns aos de outra ação ajuizada.

A: incorreta, porque esse é o conceito de continência; B: incorreta,

porque a caracterização da litispendência não depende do fato de os processos correrem no mesmo juízo; C: correta, pois a alternativa traz o conceito correto de litispendência; D: incorreta, porque esse é o conceito de coisa julgada; E: incorreta, porque esse é conceito de conexão (NCPC, arts. 55, 56 e 337, §§ 1º a 4º).

(37)

(A) (B) (C) (D) (E) (A) (B) (C) (D) Gabarito “C”

(Ministério Público/TO – 2012 – CESPE) Assinale a opção correta com referência à capacidade processual.

A incapacidade processual superveniente implica a imediata extinção do processo.

A incapacidade processual não sanada pelo autor após a oportunidade para fazê-lo é caso de nulidade do processo.

Para se ter legitimidade como parte é necessário ter capacidade processual.

Para se ter capacidade processual é necessário ter capacidade postulatória.

O membro do MP poderá ingressar com ação em nome do interdito a quem tenha sido nomeado curador.

A: incorreta, porque cabe ao juiz, nesse caso, conceder prazo

razoável para que o vício seja sanado (art. 76 do NCPC); B: correta (art. 76, I, NCPC); C: incorreta, porque legitimidade e capacidade são institutos que não se confundem; D: incorreta, porque também se trata de fenômenos distintos. A capacidade processual é a aptidão para a prática de atos processuais, e que equivale à ideia de capacidade civil. A capacidade postulatória é a aptidão para formular pedidos e apresentar defesas em juízo; E: incorreta, porque caberá ao curador representar o interdito em juízo e fora dele.

Gabarito “B”

(Magistratura/DF – 2011) Assinale a alternativa correta, considerando as disposições legais, bem como a doutrina e a jurisprudência prevalentes, na questão a seguir:

Visando a obter certeza quanto à exata interpretação de cláusula contratual:

não é admissível ação declaratória; é admissível ação declaratória;

deve ser ajuizado mandado de injunção;

(38)

(A) (B) (C) (D) (E) (A)

De acordo com a Súmula 181 do STJ (“É admissível ação declaratória, visando obter certeza quanto à exata interpretação de cláusula contratual”), e com o art. 20 do NCPC, a única alternativa correta é a “B”.

Gabarito “B”

(Ministério Público/CE – 2011 – FCC) No tocante à ação, para nossa lei processual civil,

o reconhecimento da ausência de pressupostos processuais leva ao impedimento da instauração da relação processual ou à nulidade do processo.

a ausência do direito material subjetivo conduz à carência de ação.

a ausência das condições da ação não pode ser aferida de ofício pelo juiz.

não se admite a ação meramente declaratória, se já ocorreu a violação do direito.

o interesse do autor está ligado sempre, e apenas, à constituição de seu direito, com pedido eventual de preceito mandamental.

A: correta uma vez que os pressupostos processuais podem ser de

constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; B: incorreta, porque a ausência do direito material subjetivo conduz à improcedência do pedido, e não à carência da ação; C: incorreta, porque se trata de matéria de ordem pública, cognoscível de ofício pelo juiz; D: incorreta (parágrafo único do art. 19 do NCPC); E: incorreta, pode ter ele interesse na simples declaração, ou até na satisfação de seu direito.

Gabarito “A”

(Ministério Público/GO – 2010) Das teorias sobre a natureza jurídica da ação é correto afirmar:

A teoria civilista de Savigny considera que o direito de ação tem autonomia em relação ao direito material.

(39)

(B) (C) (D)

7.

(A) (B) (C)

A teoria do direito concreto (Büllow e Wach) não reconhece a autonomia do direito processual em relação ao direito material, de maneira que para a mesma tais direitos se identificam no exercitamento da pretensão.

Para Enrico Tulio Liebman (teoria eclética), o direito de ação tem dois aspectos, o direito de demanda ou de acesso ou petição (incondicionado) e o direito de ação propriamente dito, que exige o preenchimento de condições a viabilizar o julgamento efetivo da pretensão deduzida.

A teoria do direito abstrato (Degenkolb e Plósz) preconiza que somente terá havido o exercício da ação se a tutela jurisdicional invocada for concedida.

A: incorreta, porque para a teoria civilista, ou imanentista, a ação

seria uma qualidade do próprio direito material, não havendo ação sem direito; B: incorreta, porque para a teoria do direito concreto, a ação seria um direito autônomo, não pressupondo necessariamente o direito material violado; C: correta; D: incorreta, porque para essa teoria, o direito de ação independe da existência efetiva do direito material invocado, havendo ação ainda que a sentença tenha negado a pretensão do autor.

Gabarito “C”

FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO

PROCESSO. NULIDADES

(Cartório/ES – 2013 – CESPE) No que se refere a formação, suspensão e extinção do processo, assinale a opção correta.

Não e permitida a alteração do pedido ou da causa de pedir após o saneamento do processo.

Dada a independência entre as jurisdições, não se cogita a existência de prejudicialidade externa de processo penal em relação ao cível.

Conforme definição legal, a sentença e o ato por meio do qual o juiz põe fim ao processo, decidindo, ou não, o mérito da causa.

(40)

(D) (E) (A) (B) (C) (D) (E)

O indeferimento de petição inicial fundada na prescrição da pretensão ocorre por meio de sentença terminativa.

Considera-se formado o processo com a citação ou o comparecimento espontâneo do réu, quando então fica estabelecida a relação jurídica.

A: correta (NCPC, art. 329, II); B: incorreta, pois essa é uma das

situações mais frequentes de suspensão do processo civil, para aguardar a definição do processo penal (NCPC, art. 313, V, “a”); C: incorreta, pois após a alteração da L. 11.232/05, a sentença de mérito não mais extingue o processo (NCPC, arts. 203, § 1º e 487);

D: incorreta, pois a hipótese é de sentença de mérito (NCPC, art.

487, II); E: incorreta. Atenção! Com o NCPC, “considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada” (NCPC, art. 312) – o que, inclusive, é reforçado pela possibilidade de o juiz julgar improcedente o pedido mesmo sem citar o réu (NCPC, art. 332).

Gabarito “A”

(Cartório/PI – 2013 – CESPE) Acerca da formação, suspensão e extinção do processo civil, assinale a opção correta.

De acordo com o STJ, se o juiz não determinar a suspensão do processo a partir da morte de uma das partes, haverá nulidade absoluta dos atos praticados a partir dessa data.

A perda superveniente de interesse processual do autor, por ausência de necessidade de prosseguir com a ação para obter o resultado útil que pretendia, acarreta a extinção do processo sem resolução de mérito.

Convencionada pelas partes a suspensão do processo por seis meses, a conclusão dos autos ao magistrado para restabelecer o curso do processo dependera de pedido das partes.

Conforme a jurisprudência do STJ, a extinção do processo sem julgamento do mérito por falta de legitimidade ad causam produz coisa julgada material.

A suspensão do processo cível até o julgamento definitivo da ação penal, imposição legal dirigida ao magistrado, visa evitar decisões conflitantes.

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