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Número de óbitos volta a subir e o de contaminados ultrapassa os 2,4 mil casos; mais de 500 infectados são confirmados em junho

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IMPRESSO

OURO FINO, 30 de Junho de 2021

EDIÇÃO Nº 8.031

R$ 3,00

129 Anos

Número de óbitos volta a subir e o de

contaminados ultrapassa os 2,4 mil casos; mais

de 500 infectados são confirmados em junho

Diferentemente do balanço divulgado no mês passado referente ao número de mortes por pessoas contaminadas com a Covid-19 em Ouro Fino, onde o salto de óbitos de abril para maio caiu levemente em relação aos outros meses, de maio para junho esse número voltou a subir e cerca de 15 ourofinenses perderam a luta para o vírus neste mês. Pág. 3

Cerca de 40% da

população ourofinense

já tomou a primeira

dose contra a Covid-19;

vacinados já somam

mais de 13 mil cidadãos

Pág. 3

Empresa de fabricação de prótese veterinária

será instalada no Distrito de Crisólia

A JMV Material Veterinário Ltda, empresa destinada a fa-bricação de próteses veteriná-rias, será instalada no Distrito de Crisólia, em uma área de cerca de 3 m2. A expectativa é que a empresa comece a con-tratação de mão de obra já no início de sua construção, que está marcada para iniciar ainda neste ano. A previsão é que a obra seja concluída até 2022 e possa geral inicialmente cerca de 40 empregos diretos. Pág. 6

• Operação da PF em Ouro Fino combate desvio

de valores da Caixa Econômica Federal

• Presídio de Ouro Fino será desativado

defini-tivamente

• Investigado, ex-diretor do presídio de Ouro

Fino é afastado do cargo em unidade de Pouso

Alegre

• Motorista é preso após causar a morte de

jo-vem na MG-290

• PM de Inconfidentes apreende vasta

quanti-dade de drogas e armas de fogo em zona rural

do município

Adquira uma cópia

do filme que registra

o Bicentenário de

Ouro Fino em 1949 e

contribua com a Santa

Casa do nosso município

Pág. 6

Paulo Henrique de

Melo deixa o cargo

de Procurador do

Município

Pág. 4

Policial

(2)

30 de Junho de 2021

GAZETA DE OURO FINO

2

Ao reler na Gazeta de Ouro Fino, de julho do ano de 2020, uma bela reportagem da jornalista CARO-LINA PENNACHI COLOMBO, por uma dissertação de sua vivência que teve com seu avô, como cari-nho que demonstrava a ele, em um emocionante relato de parte de sua infância. Tal reportagem para mim, fez-me ver a lembrança de meus saudosos avós de minha infância e juventude, que tive em minha terra natal, Ouro Fino. O privilégio de poder conviver com meus avós paternos. Meu NONO, era famoso relojoeiro e ourives,

JOSEPE LUIGI ZERBINATTI,

conversava com ele, num pequeno diálogo em italiano, era a alegria do meu avô. Ele gostava de todas as tarde, de pôr uma cadeira e sentar (como era de costume dos italianos ) cantar algumas musicas italianas num tom bai-xinho, em frente a sua oficina, e era apreciado por mim e outras pessoas. Para ele era uma alegria essa cantoria na sua oficina de trabalho, onde ele trabalhou por

muitos anos fazendo joias e con-sertando relógios.

Quando encontro com meu irmão Wilson, (autor da musica com nome de Ouro Fino) lembro de meu NONO, por parecer fisica-mente, deste velho italiano NATO. Meu Nono, era aquela pessoa, que ao pessoa que quando eu ao chegar a ele, pedindo um esclare-cimento sobre de qualquer fato, ele me respondia no seu idioma italiano, o que lhe foi solicitado, ficando alegre por eu ter conver-sado com ele.

Minha avó, uma italiana NATA, de vestido longo e preto, MARIA

PIA PERAZOLE ZERBINATTI.

Ti-nha um moinho de pedra grande, que triturava o milho para fazer o fubá. Por esta fabricação, era conhecido o famoso fubá da italia-na. Totalmente artesanal, e minha

NONA por muitos anos produziu

o FUBA DA ITALIANA, aqui em Ouro Fino.

Meus avós maternos nâo os conheci, moravam em Anápolis- Goias, onde faleceram nesta

mes-ma cidade. Somente os conheci por fotografia.

E hoje meus queridos e saudosos avós, quanto me orgulho de ter pessoas como foram você, para mim, seu neto Orley Zerbinatti.

Falo como idoso, pois ainda tenho planos. Se fosse só como velho, eu só teria a saudade do que passou. Mas eu ainda hoje, tenho planos e continuarei a escrever as minhas saudosas memórias.

Fica aqui um alerta aos jovens, que tem a felicidade de ter seus avós, deêm a eles, toda atenção, carinho e amor. Deêm a ele um beijo em sua face, e diga, bom dia,

boa tarde, boa noite. E dizer:

“eu amo meu velho amigo, para

todas às horas de minha vida! ”

São pequenas palavras, mas são grandes para seus avós. Como eu recebo dos meus 5 netos. Pensem nisso Jovens!!!

As doces recordações se mistu-ram com a saudade dos fatos dos meus avós.

Crônica de Dr Orley Zerbinatti - Ouro Fino ,ano de 2021

Fui procurar o significado da palavra mito, muito utilizado nos

dias de hoje.“Algo ou alguém que cuja existência não é real ou não pode ser comprovada, sinônimo de lenda,alegoria, quimera...

Bakita uma das santas fei-tas por mim na estrada dos Santos Negros, como todos

os escravos,foi martirizada por vários donos. Seu corpo foi

en-contrada intacto entre milhares

de corpos dilacerados em uma cova comum no cemitérios dos escravos no Rio de Janeiro, onde ela é cultuada por seus inúmeros milagres.

Vários santos negros foram

escravos. Alguma explicação para este tal fato talvez seja suas resig-nações diante de tanto sofrimento. E ainda dizem que o povo brasilei-ro é bom e cordial.

Uma propaganda do Gover-no de Minas diz que quando a

pandemia acabar o governo esta preparado para um grande de-senvolvimento. E pergunto eu? Estamos nos preparando para este grande desenvolvimento? Parece que todas as cidades vão receber uma grande verba vindo do go-verno estadual do pagamento pela catástrofe de Brumadinho.Temos

de ter muitos projetos.

Os vereadores de Ouro Fino

estão fazendo um bom trabalho, mas vale destacar o trabalho do meu amigo Paulo Henrique Christe, que entre outros esta lutando pela volta das faculdades perdidas. Na minha opinião elas podem ser a solução para nossa cidade e utilizar o prédio do Edu-candário, que perdeu sua função e é pouco aproveitado. O espaço é enorme e traria um grande de-senvolvimento para o Campinho e o Bairro do Alto, que estão um pouco esquecidos. Todos podem colaborar principalmente se tiver-mos contatos em BH. Ele também esta lutando para passagem do gasoduto em Ouro Fino além de outros projeto, alguns já realiza-dos. A administração publica do Deputado Dalmo também estão empenhados.

Vi a noticia que o trem vai

voltar para Jacutinga e outras ci-dades. Fiquei morrendo de inveja. E perguntei para meus botões. E nós? Mas logo fiquei sabendo que autoridades acima citadas já estão tomando providencia. Ufa. Temos que estar nesta linha. Chega de ser uma cidade de perdedores.

Emanuel de Gusmão é artista plásti-co e membro da Aola

As opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores.

Expediente

Proprietários: Maria Leonor Almeida Miranda e descendentes de Antônio Eloy Paulini de Miranda Diretora executiva: Ciça Ferraz

Jornalista responsável: Ciça Ferraz - MTb 49.223/SP

Contato Publicitário: Marthinha Reiné (35) 9 9904-5978 Tiragem: 3 mil exemplares

Edição de Arte e Diagramação: Paulo Henrique (PH) (35 99907-9964)

Colaboração especial, Suzete Galvão, assessoria de imprensa da Prefeitura de Ouro Fino GAZET A DE OURO FINO LTDA - Fundada em 31 de janeiro de 1892 C.N.P.J. 00.755.069/0001-25 - Rua Léo Adolfo Rigoto, 90 - sala 1 - Ouro Fino - MG

CEP 37.570-000 - Tel: (35) 3441-1394 - gazeta@iconecta.com.br

EDITORIAL

Maria vai com as outras

É na noite que tudo se

transforma

Tabaréu

Crônicas Ourofinenses

O termo tabaréu vem da caserna e significa soldado sem experiên-cia, ou mesmo, bisonho. No sentido figurado, no entanto, quer dizer daquele que exerce mal o seu pró-prio ofício.

Exercer mal uma função na vida pública pode gerar danos irrepa-ráveis às pessoas e, até mesmo, a gerações inteiras. A gestão da coisa pública, se feita apenas para satisfazer a interesses mesquinhos ou ideológicos de grupos políticos, mina a capacidade de um país de vencer seus desafios, principal-mente se exercida por inaptos nomeados, ou eleitos, para postos--chaves da nação. E os desafios são muitos!

O primeiro deles, sem dúvida, é o do crescimento econômico. Somente uma sociedade civil livre e autônoma pode, por meio do tra-balho e de forma duradoura, gerar e distribuir riquezas. O peso do Estado sobre a iniciativa privada

só interessa àqueles que o utili-zam para negócios próprios, com dinheiro público. A locupletação é o objetivo primordial do SISTEMA, que nos parece inquebrável.

Todo o sistema político que flerta com a autocracia, em nome da de-mocracia, espalha a corrupção e a pobreza. Regimes autocráticos se dão pela esquerda e pela direita, pois são faces de uma mesma moe-da. E o domínio do Estado sobre o povo se perpetua por muitas gerações, que ficam privadas do liberalismo econômico de fato. Garantir ´liberdades econômicas´ apenas para os amigos do Rei não tem valor em termos coletivos.

O segundo desafio, ligado ao primeiro, é o de se repensar o pa-pel e o peso da política no país. As reformas política, administrativa e eleitoral se fazem necessárias para se aliviar os entraves existentes, cancelando-se uma forma anti-quada de governar e se

reestrutu-rando a burocracia. A presença da ´mão-forte´ deve ser diminuída, incentivando a meritocracia ins-titucional. É fundamental limitar-mos temporalmente os mandatos políticos, de forma a acabar com a figura do político profissional,

expert em crimes de lesa-pátria.

Lamentavelmente, quem pode reformar não tem interesse em fazer. Todos os dias, constatamos que, muito ajudaria, quem pouco atrapalhasse. Como os tabaréus do Brasil intencionalmente preju-dicam! Dolo que se reflete no dia a dia da população, cujo trabalho honesto sustenta a improbidade de quem manda.

O caminho que vemos é o da des-polarização política, uma terceira via possível, minimamente decen-te, para que o Brasil venha a ser o país do presente, e não mais o país do futuro. Ergam-se por cima da manada e vislumbrem o horizonte!

Rogério de Almeida Tárcia, médico, em Belo Horizonte, MG.

Essa e para todos os meus colegas que gostam da boa e tra-dicional boemia.

Podemos sim di-zer que é na noite que tudo se trans-forma.

Esquece-se um pouco da rotina, do dia a dia e se entrega à alegria: no grande carrossel da ilusão, da emoção.

À noite é o encanto, a magia, o esplendor do período que marca o fim de um dia.

Há muitos profissionais que trabalham à noite em regime de plantão 24 horas, inclusive aos finais de semana e feriados.

Já outros profissionais traba-lham na noite levando a alegria a todos nós que curtimos a boa e tradicional boemia. A noite é o período em que nos arrumamos e nos produzimos mais, incluindo o brilho ao figurino seja para qual for a ocasião.

Para finalizar, concluo dizendo que a noite é o período em que nos entregamos ao prazer e a sedução. Emília Alvarenga

Conta a his-tória que a mãe de D. João VI, a rainha Maria I, conhecida pela insanidade men-tal, manifestada após a morte do filho, costumava passear às margens do rio Carioca, no então bairro de Águas Férreas. Tratada como louca, era levada por suas damas de companhia, originando a expressão popular: Maria vai com as outras. Que hoje designa pessoa influenciável, ma-nobrada, sem ideias próprias.

Há poucos dias, para justificar a razão pela qual o Partido dos Trabalhadores não deve se aliar a outros partidos na organização de manifestações contra o governo, Lula disse que o partido não pode ser “maria vai com as outras”. O sempiterno mandão do PT apenas atesta a sentença que, por décadas, tem sido o lume do petismo: “pri-meiro, eu; segundo, eu; terceiro, eu”. O PT não tem jeito. Continua a se considerar um território sem mácula, povoado por castos e puros, jamais vestindo a couraça larga da corrupção, desvendada pela Operação Lava Jato. E como sabe tirar proveito das ocasiões.

Veja-se o favoritismo de Luiz Inácio, nesse pior momento do governo Bolsonaro, alvo da indig-nação social que cobra vacinas e melhor gestão da pandemia. Solto por decisão do STF, parece vítima de uma trama engendrada

para condenar o lulopetismo, que novamente se arvora como a Sal-vação da Pátria, desfraldando as bandeiras da Justiça, Liberdade e Democracia. É tudo que o atual mandatário-mor deseja, por saber que a polarização entre as duas bandas – a extrema esquerda e a extrema direita – acabará por beneficiá-lo, bastando para tanto uma economia recuperada na pro-ximidade de outubro de 2022. Lula não quer que o PT siga o rumo dos demais partidos, mas gostaria que as massas fossem “gado de mais” na caminhada petista.

Nesse ponto, voltemos ao “maria com as outras” que abre este texto. Tanto o lulismo como o bolsonaris-mo sabem que o cabo-de-guerra a ser puxado pelas alas contrárias será imã para atrair um eleito-rado sem rumo, sem autonomia, disposto a integrar um dos dois exércitos e, deste modo, fechar a oportunidade para uma candida-tura que represente verdadeiro compromisso de mudança, de har-monia e equilíbrio, de bom senso e abertura de horizontes.

Confiar na mudança de postura de Bolsonaro? Confiar em um PT como partido de centro, como hoje prega Lula? Lorota. Nem um nem outro mudarão suas identi-dades, forjadas no embate das e no maquiavelismo mistificador que embala suas posições no arco ideológico.

É razoável apostar na racio-nalidade que tem transferido o

voto do coração para a cabeça. Racionalidade que aumenta com a sensação do déjà vu, da velha briga, das linguagens chulas que têm sujado as páginas da política, enfim, da sensação de que o país patina, mas não sai do lugar.

É triste constatar que o preceito de John Stuart Mill, em Conside-rações sobre o Governo represen-tativo, continua iluminando as cabeças ignaras de nossas plagas: há cidadãos ativos e cidadãos passivos, e os governantes prefe-rem os segundos, porque podem transformá-los em um bando de ovelhas acostumadas a pastar o capim, uma ao lado da outra, e a não reclamar mesmo que, de vez em quando, o capim seja escasso. Haja Bolsa Família.

Só mesmo uma revolução pela educação conseguirá alargar os horizontes de um amanhã próspe-ro e mais feliz. Enquanto vivermos sob regime de bolsas, prêmios, recompensas, toma lá dá cá, gru-pismo, neocoronelismo, nossas raízes continuarão amarradas ao status quo. Rebanhos comendo capim sob a sombra do Estado, levadas de um lado para outro, tocadas pelo cajado de guias am-biciosos, jamais terão autonomia e independência. A única alternativa para sair dos currais é a semente de uma educação libertadora e vitalizante.

Gaudêncio Torquato é jornalista, escritor, professor titular da USP e con-sultor político Twitter@gaudtorquato

CANTINHO DA RECORDAÇÃO- AVÓS

A corrupção e a ganancia definitivamente parecem fazer parte da rotina do cenário político brasileiro que, principalmente, diante de tantas vidas perdidas para a Covid-19, o que se vê é que alguns do meio ainda procuram se enriquecer se valendo da compra de vacinas que po-deriam livrar que mais cidadãos sejam tomados por esse terrível vírus.

O fato é que após afirmar que “não tem como saber o que acontece nos ministérios” se referindo ao caso da Covaxin – frase, por sinal, muito similar dita pelo ex-presidente Lula diante do escândalo do mensalão, lá em 2006, – o presidente da República Jair Bolsonaro se cala diante dos indícios de pedido de propina por parte de servidores públicos do Governo Federal na compra paralela de milhões de doses da vacina da AstraZeneca entre o Ministério da Saúde e a empresa Davati Medical Supply.

O clima esquentou em Brasília diante de tal fato, tanto que as sessões da CPI da Covid devem se estender por mais 90 dias. Não mais, talvez, para se debater o caso Covaxin, o gabinete paralelo, o atraso das com-pras das benditas vacinas ou mesmo sobre o já esquecido colapso que ocorreu em Manas em janeiro.

Na verdade os senadores se empenham em apurar se houve o tal pedido de propina. A materialidade existe. Emails trocados envol-vendo a negociação desta compra paralela entre o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias Ferreira, com Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati, trouxeram a tona esse triste episódio.

A imprensa tem noticiado que Dias afirmou que para conseguir firmar o contrato seria preciso pagar uma propina de US$ 1 por dose. A Davati ofereceu ao Ministério da Saúde 400 milhões de doses da vacina da Astrazeneca por US$ 3,50 por dose, num custo total US$ 1,4 bilhão. A Fabricante nega usar intermediários e diz que acordos com o Ministério da Saúde são feitos por meio da FioCruz, parceira na produção da vacina.

Por aqui, o vírus continua sendo disseminado e fazendo vítimas ou-rofinenses. As contaminações subiram em mais de 500 casos em junho, assim como o número de óbitos. As vacinas têm chegado em nosso município e trazem esperança de dias melhores. Segundo dados da Secretaria de Saúde de Ouro Fino, 40% da nossa população já tomou a primeira picadinha, somando-se mais de 13 mil cidadãos vacinados contra a Covid-19.

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Desde o início da campa-nha de vacinação contra a Covid-19 em Ouro Fino, em 20 de janeiro, o município já ultrapassa os 13 mil cida-dãos vacinados, sendo que 40% da população já tomou a primeira picadinha.

Tal dados já promoveu o município como um dos pioneiros da região a vacinar a população em geral, sem comorbidade, abaixo dos 59 anos. Até o fechamento desta edição, em 28 de junho, os

ouro�inenses com 52 anos, além de outros grupos es-pecí�icos, já podiam tomar a tão sonhada primeira dose de esperança.

De acordo com dados do “Vacinômetro”, boletim di-vulgado no último dia 28 pela Prefeitura, Ouro Fino tem precisamente 13.272 pessoas vacinadas em nosso município.

Ouro Fino vem recebendo regularmente seus lotes de vacina e tem se destacado no

andamento das aplicações do imunizante, tanto que já foi notícia em veículos tele-visivos de grande relevância na televisão, como se lê em nota abaixo.

Ouro Fino é destaque na mídia por se tornar referência no avanço do calendário de vacinação

Ouro Fino foi um dos pri-meiros municípios do Sul de Minas a iniciar a vacinação da população em geral sem comorbidade abaixo dos 59

anos e foi alvo recente de matérias na mídia televisiva por duas ocasiões neste mês na EPTV, da Rede Globo e também na TV Alterosa Sul de Minas, do SBT.

Segundo a diretora de Saúde, Sheilla Faria, Ouro Fino já aplicou a primeira dose dos professores abaixo dos 59 anos, bem como na população da mesma ida-de sem comorbidaida-de, que estão sendo vacinados pa-ralelamente com os grupos prioritários, como pessoas com de�iciência permanen-te grave, gestanpermanen-tes, puér-peras e lactantes acima de 18 anos, motoristas e cobradores do transporte coletivo e rodoviário, pes-sas privadas de liberdade, caminhoneiros, assim como trabalhadores acima de 40 anos da indústria.

“Uma das estratégias que a gente tem feito é evitar deixar vacina parada na geladeira. Não faz sentido guardar vacinas enquanto tem pessoas morrendo por conta da Covid. Então a gente tem evitado o máximo possível parar durante os feriados, a não ser que tenha um problema por falta de doses”, explica a diretora de Saúde Sheila Faria.

ABANDONO DE EMPREGO

Ouro Fino, 23 de junho de 2021

Ilmo. Sr. Fernando de Franca Moreno CPF:235.189.038/88

Ref.: Abandono de Emprego

Tendo V.S.as deixado de comparecer ao trabalho desde o dia xx de xxxx de 2020 sem

prestar qualquer justi�icativa, vimos pela presente informá-lo, nos termos do disposto no

artigo 482, letra I, da CLT, que lhe �ica consignado o prazo de 48 horas, a contar do

recebimento desta, para que V.S.as reinicie suas ativida-des ou justi�ique, devidamente,

no mesmo prazo, o motivo que impede seu compareci-mento. Caso contrário,

consideramos sua atitude como ato de renúncia do cargo, �icando V.S.as demitido por

abandono do emprego, na forma do dispositivo citado na Consolidação das Leis de

Trabalho. Atenciosamente

Geraldo Alves do Pim Filho ME

Rua Treze de Maio 1.504 - Bairro Centro Ouro Fino MG

CNPJ: 17.900.514.0001/04

Diferentemente do ba-lanço divulgado no mês passado referente ao número de mortes por pessoas contaminadas com a Covid-19 em Ouro Fino, onde o salto de óbitos de abril para maio caiu levemente em relação aos outros meses, de maio para junho esse número voltou a subir e cerca de 15

ouro�i-nenses perderam a luta para o vírus neste mês.

Em um mês Ouro Fino registrou 523 novos casos con�irmados de Covid-19, ou seja, saltou de 1.916 casos contabilizados no dia 28 de maio para 2.439 pessoas positivas para a doença, de acordo o último Boletim Epidemiológico divulgada em 28 de junho. Já o número

O prefeito Henrique Wolf assi-nou no último dia 24 de junho um novo decreto para tentar conter o aumento expressivo de novos contaminados pela Covid-19 no município. O documento é dirigido particularmente aos donos de esta-belecimentos comerciais como ba-res e lanchonetes, aos proprietários de imóveis para locação de eventos e atividades escolares e religiosas.

O decreto entrou em vigor no último dia 25 e será válido até 8 de julho, sujeito a revogação ou modi-�icado caso seja necessário.

O decreto determina a suspensão do aluguel de imóveis e salões para realização de festas, a interrupção por 15 dias das aulas presenciais nas escolas municipais e particu-lares, ou seja, do dia 28/6 a 16 de julho, sem contar que restaurantes, lanchonetes, bares e similares terão que restringir a 50% a ocupação de

seu espaço, e a partir das 19 horas só será permitida a venda na moda-lidade delivery; além disso igrejas, templos ou semelhantes vão funcio-nar somente com 30% da ocupação máxima.

Em nota, a Prefeitura informou que a decisão de se assinar um novo decreto deu-se mediante o aumento de casos, óbitos e considerando também o índice de ocupação de leitos em nosso município, buscan-do dessa maneira a diminuição de contágio e o excesso de internações.

“O esforço conjunto se faz neces-sário mais uma vez tendo em vista a preservação da segurança de nossos ouro�inenses. Esperamos que essa medida seja a última e que com o aumento da vacinação alcancemos a chamada “barreira imunológica” que se estabelecerá com a crescente no número de vacinados em nossa cidade”, completou a nota .

Número de óbitos volta a subir e o de contaminados

ultrapassa os 2,4 mil casos; mais de 500 infectados

são con�irmados em junho

de óbitos contabilizados no mesmo período passou de 56 para 70 vidas perdidas.

Deste total de 2.439 pes-soas infectadas, 2.179 deles são de pacientes curados, outros 179 estão em isola-mento domiciliar e 11 estão internados, cinco deles na Santa Casa de Ouro Fino e seis em hospital de referên-cia com UTI. O número de ocupação de leitos na ins-tituição de saúde de nosso município é de 75%, bem abaixo dos 118% já registra-dos alguns dias atrás.

Já o número de pessoas que testaram negativo para a Covid-19 somam 5.023 delas e o não há nenhum suspeito em observação nem em isolamento domiciliar ou mesmo hospitalizado, segundo o boletim.

Sul de Minas passa dos 260 mil contaminadas por Covid-19; ocupação geral de leitos de UTI cai na região

No Sul de Minas, segun-do boletim divulgasegun-do no último dia 28 pela Secre-taria de Estado de Saúde

(SES-MG), a região chegou a 260.961 casos con�irma-dos do novo coronavírus, com 6.162 mortes. Até o momento, em Minas Gerais, são 1.788.725 casos con-�irmados de Covid-19, com 45.924 mortes. Conforme a SES-MG, 1.659.641 pessoas estão recuperadas.

Já a taxa de ocupação de leitos de UTI apresentou queda na última semana de junho no Sul de Minas conforme dados a SES-MG. O boletim datado de 27 úl-timo aponta que a taxa de ocupação geral da região era de 88,75%, enquan-to a de leienquan-tos exclusivos para pacientes Covid era de 90,76%. Essa é a melhor taxa geral registrada nas últimas sete semanas na região. Na semana passada, a taxa geral era de 93,39% e a taxa exclusiva de leitos Covid estava em 93,78%. Também nas últimas sema-nas do mês o Sul de Misema-nas registrou queda de con�ir-mações de novos casos e mortes pela doença.

Diante de aumento expressivo de casos de Covid-19 em Ouro Fino, Prefeitura

baixa novo decreto para conter aumento no número de contaminados

Cerca de 40% da população ouro�inense já tomou a primeira dose contra a

Covid-19; vacinados já somam mais de 13 mil cidadãos

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4 30 de Junho de 2021 GAZETA DE OURO FINO

Desde o início da pande-mia da Covid-19, pessoas com doenças crônicas estão em maior risco de contraí-rem o vírus e sofcontraí-rem mais complicações dessas infec-ções. Os hipertensos estão entre os grupos que mais necessitam de observação atenta no quadro evolutivo da doença e tratamento cri-terioso e individualizado. Entretanto, desde o início da pandemia, muitos estu-dos indicaram adequações aos procedimentos inicial-mente sugeridos.

O cardiologista Marcelo Sampaio, da BP – A Bene-�icência Portuguesa de São Paulo, esclarece alguns dos mitos e verdades mais disseminados sobre a rela-ção entre a hipertensão e a Covid-19.

1 - Pacientes hiperten-sos devem descontinuar o uso de medicamentos de controle da pressão para evitar agravamento da Covid-19

Mito - De acordo com o

doutor Marcelo Sampaio, cardiologista da BP – A Bene�icência Portuguesa de São Paulo, no início da pandemia do coronavírus, muito se especulou sobre a probabilidade de que os medicamentos inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) e os bloqueadores dos recepto-res de angiotensina (BRA) aumentassem a probabi-lidade de agravamento da Covid-19. “Estudos foram evoluindo e chegou-se à conclusão que os danos cardiovasculares da retira-da desses medicamentos representariam tanto risco à vida quanto os casos de agravamento da Covid-19. Assim, o hipertenso jamais deve descontinuar o uso dessas medicações”.

2 - A hipertensão au-menta a suscetibilidade à Covid-19

Verdade - O paciente

hipertenso tem sim maior predisposição a uma evolu-ção agravada da Covid-19, em função da imunidade debilitada pelos fatores cir-culatórios, por exemplo no caso da disfunção endote-lial, cardiopatia em que os grandes vasos sanguíneos na super�ície do coração se contraem em vez de se dilatarem.

Casos graves da Covid-19 são frequentemente carac-terizados por hiperin�lama-ção, desequilíbrio do siste-ma

renina-angiotensina--aldosterona (SRAA), que controla a pressão arterial, e uma forma particular de vasculopatia, microangio-patia trombótica e coagu-lopatia intravascular.

“Com a hiperin�lamação progressiva, uma micro-angiopatia sistêmica pode levar à síndrome da disfun-ção de múltiplos órgãos, em especial o coração, os rins e o cérebro”, explica Sampaio.

3 - A hipertensão tem aumentado com a pan-demia

Mito - A hipertensão é

uma doença genética, he-reditária. Ela não é gerada pela in�lamação provocada pela Covid-19. “O que pode ocorrer é que a pressão arterial do paciente hiper-tenso sofra elevações tran-sitórias da pressão arterial em função do isolamento, estresse e outros fatores. Isso pode fazer com que ele precise ajustar a medicação algumas vezes”.

4 - A queda da pressão em um hipertenso diag-nosticado com Covid-19 é alarmante

Verdade - O paciente

hipertenso, diagnosticado com Covid-19 deve ser ob-servado com muita atenção, pelos motivos já menciona-dos. A análise criteriosa do acompanhamento desses casos é muito importante, já que que a pressão baixa é um indicativo de evolução ruim.

5 - A pressão alta pode ser controlada apenas com a redução do consu-mo de sal

Mito - Nem todo

hiper-tenso é sal sensível. Assim, a restrição ao consumo de sal pode não ser su�iciente para o controle da pressão arterial.

Fala-se muito em reduzir a quantidade de sal na ali-mentação para a prevenção de episódios gerados por hipertensão, porque no Brasil se consome o dobro da quantidade de sal reco-mendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas este recurso não fun-ciona com indivíduos que não têm a sensibilidade ao sal e vão, necessariamente, precisar de medicação para o controle.

É importante que pacien-tes crônicos mantenham a rotina de acompanhamento médico, mesmo durante a pandemia. Consultas e exa-mes podem ser realizados na BP Medicina Diagnósti-ca, com segurança.

Fernando Marcato, Secre-tário de Infraestrutura e Mobilidade de Minas, esteve em Ouro Fino para reunião com prefeitos de Ouro Fino e região, deputados, e tam-bém de autoridades locais, como o Promotor Dr. Mário Correa da Silva Filho e de-mais integrantes da equipe da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra).

O encontro aconteceu no Teatro Municipal Matilde Isabel de Almeida Paiva no dia 14 de junho e teve como pauta principal a apresenta-ção do programa de conces-são de rodovias à iniciativa privada, que promete inves-timentos na malha viária estadual, com impacto po-sitivo na qualidade das vias, trafegabilidade e segurança dos usuários. Tais trechos especí�icos apresentados na ocasião envolvem 25 cidades do nosso entorno.

Segundo foi detalhado, o lote de concessões contem-pla três rodovias da região: MG-290, BR-459 e MG-173, que atendem cidades como

Poços de Caldas, Andradas, Monte Sião, Pouso Alegre e Ouro Fino. Segundo Fernan-do Marcato, as obras de me-lhorias terão início em 2022. Fernando Marcato apre-sentou o programa de con-cessão aos prefeitos e ex-planou o mapeamento de rodovias mais trágicas da região. “A partir do dia 18, os editais estarão prontos, vão para consulta e audiência publica, e em setembro serão apresentados para a seleção das empresas interessadas”, explicou o Secretário.

“Agradeço a presença do ilustre Secretário Fernando Marcato em nossa cidade, e agradeço o �ilho da casa, Deputado Dalmo Ribeiro, que viabilizou esse encontro. Infelizmente tivemos muitas mortes nas rodovias, prin-cipalmente na MG-290, por conta da precariedade das vias, mas agora estamos con-�iantes com a apresentação deste plano de concessão explanado hoje pelo Secre-tário e vamos torcer para que em breve as obras sejam iniciadas, melhorando a

tra-No dia 9 de junho ocorreu a eleição da nova diretoria do Conselho Municipal do Idoso de Ouro Fino que irá compor a gestão 2021/2023. A eleição ocorreu no salão nobre da Prefeitura e contou com a participação dos re-presentantes das entidades do município.

Segundo os novos presi-dente e vice-presipresi-dente, o propósito é o de continuar com os encaminhamentos do trabalho realizado até o

momento e também acolher novos projetos.

“Vamos dar continuidade nas ações já realizadas pelo Conselho e desenvolver outros projetos, sempre vi-sando garantir aos idosos a seguridade, bem estar e qua-lidade de vida”, disse Adriana Vieira Wolf, primeira dama do município, eleita presi-dente do Conselho Municipal do Idoso.

O Conselho Municipal do Idoso é um órgão de

repre-sentação dos idosos, e de interlocução junto à comu-nidade e aos poderes pú-blicos na busca de soluções compartilhadas, e deve estar em sintonia com as políticas nacional e estadual e estatu-to do idoso.

A nova diretoria composta �icou assim estabelecida: Pre-sidente Adriana Vieira Wolf; vice-presidente Dante Peres Severo; 1ª secretária Selma Maria Moreira e 2ª secretária Daniela Ranieri Guerra. Neste mês de junho Ouro

Fino recebeu de dois de-putados federal duas im-portantes emendas cujos valores somam mais de R$ 100.300,00.

No último dia 1º, o Prefeito Henrique Wolf e seu vice, Dr. João Giordani, receberam na Câmara Municipal o Deputa-do Igor Timo (Podemos) que estava acompanhado de sua equipe.

Segundo nota da Pre-feitura, na ocasião nossos representantes discutiram a possibilidade de trazer mais recursos em bene�ício à áreas de relevância muni-cipal, como infraestrutura,

saúde e benfeitorias sociais, além de serem informados que Ouro Fino foi contem-plada com uma indicação no valor de R$ 100.019,99 por parte do deputado para custeio de saúde básica, como recursos para o tra-tamento de diversas enfer-midades, pois possibilita um aumento no número de medicamentos disponíveis a população, além de outras melhorias.

Já o vereador Paulo Hen-rique Chiste fez questão de agradecer o Deputado Eduardo Barbosa (PSDB) que destinou R$ 300 mil para a aquisição de um

mi-O advogado Paulo Hen-rique de Melo optou por deixar no último dia 15 o cargo de procurador de Ouro Fino para se dedicar ao seu escritório de advocacia. Sua saída se deu pouco mais de seis meses após assumir a função e ocorreu de “forma tranquila e sem ressenti-mento”, como ele a�irmou em entrevista a Gazeta de Ouro Fino.

“Optei por deixar o cargo

para cuidar do meu escritó-rio, que desde então foi mi-nha base. Gostaria de agra-decer ao prefeito Henrique Wolf pela oportunidade e deixar claro que tudo trans-correu tranquilamente e que admiro seu trabalho. Um ho-mem honesto e competente”, disse o ex-procurador.

Em entrevista ao portal Observatório de Ouro Fino, Carlos Cadan, Diretor de Governo, Administração e

Finanças de Ouro Fino que “a prefeitura infelizmente perdeu um grande advogado e colega de pro�issão“.

A reportagem também perguntou sobre um pos-sível substituto de Paulo Henrique, mas Carlos Cadan disse que, por ser um cargo de extrema importância e con�iança, ainda não foi de-�inido. “O prefeito Henrique Wolf está avaliando alguns nomes”, �inalizou a matéria.

Mitos e verdades

sobre a relação entre

Hipertensão e Covid-19

Secretário de Infraestrutura e Mobilidade de Minas

esteve em Ouro Fino para apresentar programa de

concessão de rodovias à iniciativa privada

fegabilidade dos usuários e garantindo mais segurança a todos”, comentou Henrique ao fazer uso da palavra.

“O lote que compreende as rodovias do Sul de Minas tem o potencial de atrair investi-mentos da ordem de R$ 1,6 bilhão. Também há expecta-tiva da geração de aproxima-damente 30 mil empregos diretos e indiretos. Esses são apenas alguns exemplos dos bene�ícios que, certa-mente, vão contribuir com o desenvolvimento desta região do estado”, destacou o Secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade.

Bene�ícios

Intervenções para melhoria e aumento da capacidade das rodovias, como construção de acostamento, faixa adicional e implantação de interseções (rotatórias, passagem infe-rior) vão impactar diretamen-te no conforto, na �luidez e na segurança do tráfego.

Quem trafega pelas rodo-vias também será bene�i-ciado com a implantação de serviços aos usuários, como atendimento a acidentes e incidentes, inspeção ro-doviária constante e bases de serviços, com banheiro, fraldário e local de descanso.

Programa de Concessões

Em todo estado, a malha que será concedida totaliza 3.250 quilômetros e contem-pla cerca de 120 municípios, bene�iciando diretamente mais de 5 milhões de pessoas. Apenas nas rodovias sob responsabilidade do Go-verno de Minas, gasta-se, anualmente, cerca de R$ 366 milhões com acidentes fatais

no trânsito, R$ 698 milhões com feridos e R$ 67 milhões com vítimas sem ferimentos.

Assolada por acidentes, a MG-290 surge como foco principal do governo de Minas para a concessão de rodovias na região. Com mais de 2 mil acidentes re-gistrados em cinco anos, ela liga Pouso Alegre a Jacutinga e sofre, há anos, com infraes-trutura precária e o desgaste do asfalto. O estado diz que não tem condições de inves-tir e apresenta como solução a concessão destas rodovias para conseguir investimen-tos privados.

A contrapartida, obvia-mente, sairá do bolso dos moradores da região por meio de pedágios. O valor da proposta atual ainda não é co nhecido. Em geral, é a tarifa que tem impedido su-cessivos governos de repas-sar as rodovias da região à iniciativa privada. Com Rede Moinho/Portal de Andradas.

Manifestação pede me-lhorias na MG-290

Na ocasião do encontro, um pequeno grupo de ma-nifestantes realizaram um protesto em frente ao Meni-no da Porteira, Meni-no Trevo de Ouro Fino, contra o descaso dos políticos com a MG-290. O manifesto foi guiado pela vereadora Vânia Aparecida Vieira Couto, porém a adesão de participantes foi pequena. Uma encenação foi impro-visada no local com um carro e uma moto, totalmente des-truídos, além de um corpo morto falso, fazendo alusão a todos aqueles que já perde-ram suas vidas na MG-290.

Paulo Henrique de Melo deixa o cargo

de Procurador do Município

Cidade é contemplado com emendas para aquisição

de micro-ônibus e recursos para a área da saúde

Eleição de�ine os novos integrantes

do Conselho Municipal do Idoso

cro-ônibus adaptado para o transporte dos usuários que recebem atendimento na unidade de serviço sócio assistencial APAE.

O veículo tem capacidade para 13 lugares, sendo um reversível para cadeirante, com adaptação de elevador, entre outras especi�icações.

(5)

uma página em colaboração com a Academia Ourofinense de Letras e Artes (Aola)

gazeta literária

Era pequeno Eras pequena Brincávamos juntos Pegava até em suas mãos Um dia nos separamos Nunca mais tornamos A brincar juntos Mas o tempo passou Até que anos depois Na adolescência voltei Novamente a te encontrar Passavas pela rua

Quando te olhei Meu coração disparou

Minhas pernas amoleceram Pensei que ia morrer

Trêmulo peguei em suas mãos Tímida você me respondeu Sem assunto calado fiquei Você também nada balbuciou Depressa nos despedimos Mais que depressa

Tomamos nossos caminhos Com medo olhei para trás Viramos o rosto

Também me olhavas De repente

Num relâmpago

Sem perceber

Corremos um para o outro Peguei em suas mãos Acariciei seu rosto Estávamos chorando O que houve, o que houve? Perguntei-lhe assustado Como em resposta Nossos lábios se uniram.

Poeta José Ronaldo Rastelli - Campinas, 1968 . Todas as poesias deste poeta e

publi-cadas na Gazeta de Ouro Fino estão regis-tradas no Cartório de Registro e Títulos como provo de sua autoria.

- A situação está cada vez mais feia, hein seu Antenor? - Olha, rapaz, vou falar a verdade para você. Tenho 68 anos e sou bem forte. Tenho alguns probleminhas como uma dorzinha na coluna, a vista que está um pouco embaçada e a pressão que andou subindo um pouco já faz mais de um ano e hoje é controlada com os remedinhos que tomo uma vez por dia. Mas confesso para você que não estou tão preocupado com essa tal de pandemia não.

- Como não? A toda hora dá na televisão a quantida-de quantida-de pessoas que estão se contaminado e o número de mortos que aumenta a cada dia.

- E você acredita em tudo o que a televisão e esses telejornais dizem? Vi no Whats esses dias que é tudo manipulado. O Jornalismo está tudo comprado por uma seita secreta diabólica. Não podemos acreditar mais no que a imprensa fica pu-blicando. É preciso assistir somente os canais que dizem as coisas boas e nos deixam mais tranquilos.

- Como assim seu Antenor? A situação é muito grave. Temos que acreditar na ci-ência!

- Que ciência nada! Te-mos que acreditar no que a gente está vendo no nosso dia a dia. No zap-zap recebi uma notícia de que a ciência muitas vezes manipula as informações para vender remédios. Porque você acha que os mesmos laboratórios que estudam sobre esses vírus, são os mesmo que vendem essas vacinas para o mundo? É só para ganhar dinheiro.

- Desculpa seu Antenor, mas é justamente por estar-mos vendo os casos no dia a

dia que temos que acreditar no perigo que corremos se não nos cuidarmos. Temos que usar máscaras pelo me-nos.

- Sinceramente, só uso a máscara porque sou obriga-do e não quero ficar brigan-do com esses medrosos só por isso. Para não pegar gri-pe nenhuma, muito menos essa tal de Covid, é só tomar vitamina C e vermífugo que o vírus vai passar longe da gente. Se é bom pra verme, também é bom para vírus, que são a mesma coisa, tudo bichinho mesmo. Vou man-dar um vídeo no seu Whats que tem um padeiro expli-cando sobre esse assunto.

- Ah seu Antenor. Eu não vou dar chance para o azar, quando chegar minha vez, vou me vacinar.

- Vou falar a verdade para você, ainda não fui me vaci-nar, uma porque não acho que vale alguma coisa e ou-tra porque estavam dando aquela vacina xing ling, que segundo vi no Whats, estão colocaram um chip nessa vacina que vai influenciar nossa mente para só com-prarmos mais produtos xing ling e dessa forma transfor-mar a China na maior potên-cia mundial.

Sem ter mais paciência para argumentar, o amigo se despede.

Mais tarde ao chegar em casa, seu Antenor comparti-lha mais um vídeo no What-sApp em vários grupos ao qual faz parte, dessa vez criticando a vacinação e os cuidados contra a Covid numa história relatada por um sujeito que teria tomado a vacina e logo em seguida seu cachorro havia sido atro-pelado por uma motocicleta.

Rodrigo Alves de Carvalho nasceu em Jacutinga é

jornalis-ta, escritor e poeta Contaram-me que foi

as-sim, não sei se foi verdade e por isso mesmo vendo a mercadoria pelo mesmo pre-ço que comprei, sem ganhar nem um tostão a mais.

Diz-se que era o mesmo tempo de agora, a mesma época, a época da colheita de café, tempo de uma cor-reria dos diabos, um fuzuê dos cornos a procura de “apanhador”, sacaria, ca-minhão e camionete para o transporte, lavador, terreiro, secador e mais um punhado de coisas que completam a azáfama (êta nóis sô!) que se denomina “colheita de café”. Naquela época, o I.B.C (Ins-tituto Brasileiro de Café) promovia um concurso e dava prêmios aos melhores produtores da região; pode-ria participar todo produtor que quisesse, tanto o grande como o pequeno, afinal era um concurso de produção!

E então, mais ou menos nessa época, maio/junho, houve o concurso onde par-ticiparam os produtores de tudo quanto é canto, grandes e pequenos, ricos e pobres, cafeicultores que fazem a

riqueza do nosso país. Computados os dados, chegou-se aos vencedores, os quais foram convidados a participar da entrega de prêmios e ao jantar de con-fraternização.

Como o nosso país é um continente grande, o qual congrega pessoas de dife-rentes lugares, os quais em-bora falem a mesma língua, cada qual tem seu dialeto, seu modo de expressar, que deveria existir mais que uma língua para que nosso povo melhor se entendesse, se compreendesse.

E então, entre os vence-dores do concurso, houve um deles que era um sujeito letrado, um nobre, perten-cia ao escol de sua região; ao mesmo tempo vencia o mesmo concurso um pobre coitado lá do fim do mundo, que por ser um excelente cafeicultor ali estava para receber o que lhe era de direito.

E fez-se a entrega dos prê-mios, as homenagens, deu-se os parabéns a quem cabia e, terminada a cerimônia, par-ticiparam todos ao jantar de

confraternização. Todos bem ajambrados, ajeitados; o coi-tado lá do fim do mundo foi como pôde: terno de brim, camisa de manga comprida, mas sem gravata, pois não usava daquele trem e, botina rangideira, tudo que sua po-bre situação pôde comprar. Já aquele do escol, da elite, foi como se vestia: tudo mui-to cermui-to, na moda, do melhor, feito um lorde.

Á mesa do jantar, quis o acaso que se sentasse ao lado do “botina rangideira”, o qual comprara até uma caixinha de madeira conten-do rapé, na esperança que aquilo pudesse tornar sua pobre vestimenta em artigo de ultimo furo.

Terminado o jantar, ele tomou coragem, enfiou a mão no bolso do paletó e tirou de lá a caixinha com rapé, o que fez com que ele se sentisse muito melhor em meio aquela gente estranha e cheia de riquefoque.

O lorde ao seu lado, sen-tindo-o como pinguim no deserto e querendo colocá--lo à vontade, sentindo-se bem naquele meio, tomou

uma decisão que achou ser certa e disse-lhe: - “Permita Vossa Excelência introduza eu por um momentâneo instante, minhas delgadas e rubicundas pontas digitais em seu paulácio receptácu-lo tabaquício para auferir daí algumas particelas para nutrir a minha combalida pituitária?”

Aquela prosopopéia toda não foi entendida pelo coi-tado e soou como um xin-gamento, e ele, já com a vó atrás do toco, bravo quinem cascavel enjaulada, não he-sitou e respondeu: - “Vórta iscórno, estrófego dos de-monhos! Ans fosse cortá as incorrupias das incrinilócas dos incrivados da vó! Féda-puta! Mardiço! Mar de Lazo! Como nem um nem outro entendeu coisíssima nenhu-ma da prosa dita, ficaram inimigos; mas não chegaram a pegar nos tapas, foi só fogo de palha.

Por tudo isso e mais um pouco, é que nesse país havia que existir ao menos uma outra língua.

João Gibão Que uma das primeiras

cidades do Sul de Minas a ter luz elétrica foi Ouro Fino?

Que a água encanada de Ouro Fino foi inaugurada em 1907, pelo Presidente da Câmara Municipal, Sr. Nicolino Rossi?

Que a decoração interna no Teatro Municipal de Ouro Fino era idêntica a do famoso Teatro de Manaus?

Que o ano de 1913 foi feito em Ouro Fino o famoso tra-tado “Café com Leite”, entre os governadores de Minas e São Paulo, Júlio Brandão e Bernardino de Campos? A residência onde aconteceu este fato histórico pertencia ao Sr. Francisco Ribeiro da Fonseca, conhecido por Co-ronel Chico, local onde hoje funciona a Biblioteca Pública Municipal?

Que o Tratado referia-se ao apoio de São Paulo ao gover-nador Júlio Brandão para a Presidência da República, e no outro mandato Minas apoiaria o candidato de São Paulo?

Que o farmacêutico Ciro Carpintieri descobriu o re-médio para a cura da epilep-sia chamado Procalma?

Que vários laboratórios nacionais e internacionais quiseram comprar a sua fórmula?

Que o primeiro filme co-lorido do mundo e, de longa metragem do Brasil (Paulo e Virginia), foram realizados em Ouro Fino pelo cineasta Francisco de Almeida Fle-ming? E que seu nome está registrado na Enciclopédia Barsa, elevando o nome des-se grande ourofinendes-se?

Que o Grupo Escolar Coro-nel Paiva foi construído por Júlio Bueno Brandão? Igual a ele existia apenas um em Minas, em Belo Horizonte?

Que Ouro Fino era conheci-da como a ciconheci-dade conheci-da cultura, pelas escolas que possuía? Farmácia, Odontologia, Co-légio Brasil, Escola Normal, Escola de Comércio, Grupos Escolares, Ginásio Guara-rapes e, vários cursos par-ticulares, com professores catedráticos?

Que o primeiro automóvel a percorrer as ruas de Ouro Fino era de propriedade do Sr. Sebastião de Almeida? Vindo depois, o Sr. Francisco Petri, com o seu Ford modelo 1926, que chegou em caixa de madeira através da Rede Sul Mineira?

Que Ouro Fino já teve a sua Indústria de cerveja? Fa-bricava cerveja branca “Co-lombo” e a preta “Cabeça de Porco”? Que a matéria-pri-ma, lúpulo e cevada, eram importadas da Alemanha pelos proprietários Irmãos Tomazini? E a cidade que mais consumia as cervejas era Campinas, pelo seu alto padrão de qualidade?

Que os calçados mascu-linos e femininos, feitos à mão, pela mini-indústria do Sr. Luiz Batistelli, eram dis-putados pelas grandes lojas do Rio e São Paulo?

Que o curtume ourofi-nense transformou-se em Fábrica de Calçados? Que o seu forte era a fabricação de botas? Que por vários anos forneceu ao Exército Brasileiro?

Que Ouro Fino já teve uma Usina de Açúcar, instalada na Fazenda São João, em Crisólia, de propriedade do Sr. Quinzote Assis? Fa-bricava açúcar mascavo e amarelinho? Pela burocracia governamental (IAA) a foi obrigada a fechar?

Que o ringue de patinação funcionava no salão da “Casa Degli Italiana” e seu astro principal era o Sr. Lourenço Gissoni? Em um concurso de salto com patins chegou a saltar cinco tambores? O proprietário do ringue era o Sr. Mário Bailone?

Que dois regimentos estive-ram em nossa cidade? O pri-meiro foi o “11º Batalhão dos Caçadores” e, o segundo foi o “Batalhão de Engenharia”?

Que o cantor e compositor Luiz Gonzaga, quando esteve em Ouro Fino como militar no 11º B.C., aprendeu a tocar sanfona com o grande acor-deonista ourofinense José Mainardi?

Que o Cine Eden, comple-tando 25 anos de contrato com a distribuidora Bite-ri Júnior, foi contemplado com três filmes inéditos em primeira exibição no Brasil? Os filmes foram: «Lanceiros da Índia», «As quatro penas brancas” e “Gunga-dia”? Os “avant-premier” foram assis-tidos por gente que vinha de todas as cidades da região, inclusive de São Paulo?

Que o jornalista Assis Cha-teaubrian, presidente dos Diários Associados, em visita a Ouro Fino fez uma doação de cem mil cruzeiros para a construção do Posto de

Puericultura Hilda Brandão? Que o Aeroclube de Ouro Fino foi um dos mais per-feitos do interior? Foi o que mais “brevetou” pilotos para o Brasil? Que o Ministro Salgado Filho fez questão de vir a Ouro Fino para fazer a entrega de um avião “Piper”, batizado com o nome de “Barão de Jaguará”? Que o aeroclube chegou a ter quatro aviões, sendo um de treinamento avançado?

Que em concurso de plan-tas de igrejas, realizado em Porto Alegra, RS, o Santuário de São Francisco de Paula de Ouro Fino classificou-se em primeiro lugar pela beleza de suas linhas góticas? Que o construtor desse magní-fico templo foi o Sr. Rogério Gissoni?

Que a Chevrolet, Ford, Stud backer, Dodge, Aero-Willis, Austin e Prefect (Ford In-glês) já tiveram concessio-nárias em Ouro Fino?

Que, eleito governador, Jucelino Kubitscheck visitou Ouro Fino várias vezes? Na sua última visita, foi lançada a sua candidatura à Presi-dência da República pelo Dr. Krysantho?

Que o Deputado Federal Milton Reis, residiu com seus pais por muitos anos em Ouro Fino?

Que Ouro Fino já teve a sua Guarda-Mirim trabalhando no trânsito da cidade com eficiência e grande capaci-dade de serviço, criação do Dr. Eloy?

Colaboração do radialista e historiador Amaury de Almeida, transcrito do Jornal do Estado,

pá-gina 10, de 23 de outubro de 1988

Certa vez, em Ouro Fino, por volta de 1966, onde hoje há uma área de festas lado esquerdo do Cruzeiro, por volta das 20 horas, uma luz vermelha, azul, e branca, começou a piscar, se movi-mentando pra cima e para baixo, fazendo um barulho nunca ouvido.

Foi aí que o Nelson saiu pela rua Coronel Gustavo Barbosa gritando: gente, gente, olhem o Disco Voador! Disco Voador!!! Foi uma correria. Alguns adultos e uma maioria de moleques, da Turma do Campinho, se reuniram, e de posse de re-vólveres, espingardinhas de chumbinho e lanternas, começaram uma caminhada rumo ao Cruzeiro, de onde vinha o som e a luz intrigante.

A molecada ria e arrega-lava os olhos enquanto os homens estufavam o peito.

Imagine a cidade toda com velas e lanternas se acotove-lando na rua Senador Miran-da Júnior, junto ao muro Miran-da Linha do Trem, ontem hoje está o Boi sem Coração?

Eis que a luz apagou, o som ensurdecedor parou... Silêncio total.

A molecada calada, e os

adultos mormurando, na expectativa da aparição do Alienígena.

“Silêncio, por favor”, es-clamou o Chico do Nalo. “Vamos nos esconder atrás do muro. Os que sobrarem, corram para suas casas”. A maioria dos curiosos correu para suas casas. Foi uma confusão, ninguém tirava o olhar do morro escuro, pois naquela época o lampião do Cruzeiro estava em manu-tenção. Muitos feridos...

Com o silêncio da rua com-petindo com o silêncio no Cruzeiro, ouvia-se apenas alguns corações ansiosos com a possibilidade de ver e ouvir o enigmático visitante.

Nisso, um menino gritou: “Olhem lá o vagalume gigan-te, ou será do olho visitante”? De imediato romperam tiros na direção do Alienígena. Vários tiros.

Num intervalo, para car-regarem as armas, vem uma voz de lá, do além das mon-tanhas, confusa com o eco produzido:

“Parem de atirar, parem.... Por favor!!! Sou o Paulo Pe-rez. Estou arando a terra! O que está acontecendo”?

José Ribeiro de Miranda

Você sabia?

O Concurso

Disco voador em Ouro Fino

O zap-zap do seu Antenor

(6)

6 30 de Junho de 2021 GAZETA DE OURO FINO

Falecimentos

Dia 22 de junho foi entre-gue na sede da Associação Comercial, Industrial, Agrí-cola e de Prestação de Ser-viços de Ouro Fino (ACIA) os prêmios da Promoção “Amores – Amor Premia-do.... Sua Sorte Dobrada”, que envolveu em uma só campanha a comemoração das datas do Dia das Mães e do Dia dos Namorados.

Foram entregues R$ 10 mil em vale-compras.

O evento contou com a presença de alguns dos proprietários e dos repre-sentantes das lojas dos cupons sorteados e tam-bém dos ganhadores. O presidente da entidade, José Peres Romero Filho também estava presente e conduziu a entrega.

Os ganhadores e as lojas sorteadas foram:

1º lugar: R$ 4 mil – Magda Cividati - Baikal Modas 2º lugar: R$ 2 mil – Aline Silveira - Planeta Kids 3º lugar: R$ 1 mil - Cristina Viviane da C. Ribeiro - Baikal Modas

4º a 8º lugares: R$ 500 – Rosely M. Ferreira - Doce Glamour Tricot; Arismar

P. do Vale - Barriga Verde Tintas; Maria Aparecida Vilas Boas - Helena Modas; Nicolas de Santo Fernandes - Vilela Modas e Isael Expe-dito Mattei - Supermercado Shimoda

9º a 10 lugares: R$ - 250 - Maria Eliza D. Guimarães - Supermercado Shimoda e Márcia Ribeiro do Vale - Su-permercado Baleia

Após ter conhecimento por meio de uma publica-ção na edipublica-ção de abril deste ano da Gazeta de Ouro Fino sobre o nobre trabalho de recuperação e digitalização de um filme de 1949 sobre o Bicentenário de Ouro Fino, o querido leitor Luiz Fernando da Fonseca Brandão se jun-tou a outros colaboradores e contribuiu para não só man-ter viva a memória do nosso município como também o da Santa Casa de Ouro Fino.

Como informado na edição, a ourofinense Beatriz de Al-meida Magalhães promoveu uma ação entre amigos de Ouro Fino para que esse proje-to de restauro fosse viabiliza-do por meio de uma pequena contribuição financeira. Ficou combinado lá no início do trabalho de digitalização do filme de 35 mm que todos os colaboradores receberiam em troca uma cópia da nova

edi-ção e seu nome seria citado ao final da película. O esforço deu certo, o filme foi devidamente restaurado e digitalizado e as contribuições excedentes e de novos adeptos foram conver-tidas em doação à Santa Casa de Ouro Fino.

Segundo Tetê Vilela, uma colaboradora fiel em pro-mover ações em prol da nossa instituição de saúde, abraçou mais essa causa e explica que os interessados em aderir uma cópia da filme segue sendo a doação de R$ 50 que será debitado dire-tamente na conta da Santa Casa e “consiste em um gan-ho que se acrescenta ao da preservação da memória, ao da preservação da vida”.

Foi assim que nosso queri-do leitor da cidade mineira de Poços de Caldas con-tribuiu nessa nobre causa em prol desta importante instituição de saúde de Ouro

28/5 - Alci-nes Yoshikaco Tomo Kane - 61 anos 2/6 – Belmira Antônia Rodri-gues – 83 anos 4/6 – João Vic-tor Junqueira de Menezes – 39 anos 5/6 – José Ân-gelo Fernandes – 62 anos 5/6 – Neusa Maria Zia Pa-lomo – 76 anos 7/6 – Maria En-gracia de Paiva – 70 anos 8/6 – Francis-co Cipriano da Costa – 59 anos 10/6 – Olímpio Marques – 86 anos 10/6 – José Mo-reira – 69 anos 10/6 – José Massari – 83 anos 16/6 – Ivone Gomes da Silva – 81 anos 18/6 – Luiz Va-lentin Carlos – 69 anos

Com a flexibilização das medidas de segurança sani-tária pelas cidades da região, o relaxamento do cuidado por muitas pessoas e a

pers-pectiva de uma 3ª onda com a chegada de novas variantes do SARS COV-2, a Santa Casa reforça a campanha para doações de recursos para a

17/6 – Brenda Silva do Couto – 21 anos 18/6 – Benedi-to ViBenedi-torino de Almeida – 78 anos 19/6 – Antônio Tomazoli – 91 anos 19/6 – José Elias Góes – 80 anos 19/6 - Lourdes de Lima Silva - 80 anos 21/6 – Nilce Pe-reira – 83 anos 21/6 – Terezi-nha Pereira Cé-sar Bueno – 92 anos 22/6 – Maria Helena Paulo – 72 anos 23/6 – Décio da Silva – 72 anos 22/6 – Ione An-drade de Melo Rubim – 59 anos 25/6 – Francis-ca de Carvalho Silva – 85 anos 26/6 - Adrie-te da Silva - 60 anos 27/6 – Benedi-ta de Souza da Silva – 91 anos

Acia Ouro Fino entrega prêmios da promoção

Amores – Amor Premiado... Sua Sorte Dobrada

Adquira uma cópia do filme que registra o

Bicentenário de Ouro Fino em 1949 e contribua

com a Santa Casa do nosso município

Fino que em tempos de Covid-19 precisa muito de nossa ajuda.

Tetê esclarece que quem quiser uma cópia do filme do Bicentenário de Ouro fino através da vaquinha Amantes de Ouro fino, de-verá fazer uma doação do valor informado acima por meio da chave Pix número 23020456000119 (CNPJ)

ou ainda através de um de-pósito ou transferência para a conta corrente: Casa de Ca-ridade de Ouro Fino - CNPJ: 23.020.456/0001-19 - Ban-co do Brasil - AG: 0205-4 / CC: 25000-7.

“É importante enviar uma copia do comprovante de doação para o Whatsapp (11) 9.9917-3214”, finalizou Tetê Vilela.

Santa Casa reforça campanha de doação para

compra de medicamentos de intubação

aquisição de medicamentos de intubação, necessários para a sedação de pacientes com Covid-19 e em condi-ções críticas.

Em nota a instituição diz que a ação está ativa há mais de um mês e já arrecadou cerca de R$ 40 mil. “Esse dinheiro foi investido em medicamentos para sedação, além de anestésicos, ome-prazol, insulina, antialérgico e oxigênio medicinal. Tam-bém foram adquiridos mate-riais como sondas, agulhas, equipo 2 vias e máscaras”, informou a Santa Casa.

A instituição de saúde afirmou que depois de uma queda importante da taxa de ocupação, de 150% para 65%, os números voltaram a subir nestes últimos dias e chegou a ultrapassar 100%. “A grande ocupação dos

lei-tos de UTI também tem sido um agravante na desassis-tência de pacientes críticos que, mesmo intubados, não conseguem transferências com facilidade, chegando a permanecer na fila de espera por vários dias. A faixa etária também caiu significativamente, com a internação de pacientes com idades entre 20 e 30 anos”, diz a nota.

Vamos contribuir para manter viva esta importante instituição fazendo sua doa-ção em dinheiro por trans-ferência bancária ou PIX. Os valores sugeridos para pessoas físicas são de R$ 50 e para Pessoas Jurídicas de R$ 500.

Dados para Depósito. Ban-co do Brasil – Ag. 0205-4 – C/C 25000-7 / CNPJ (Pix) 23.020.456/0001-19.

(35) 3441-1394

gazeta@iconecta.com.br

Gazeta de

Ouro Fino

Leia, assine e

anuncie

A JMV Material Veterinário Ltda, empresa destinada a fabricação de próteses ve-terinárias, será instalada no Distrito de Crisólia, em uma área de mais de 2.900 m2.

A notícia foi anunciada no último dia 29 e A vinda da empresa é de indicação do vereador Paulo Henrique Chiste (PL), que contou com o apoio de Bruno Henrique Mo-rais. JMV Material Veterinário Ltda. é da cidade paulista de Campinas e tem previsão de contratação de mão de obra já no início de sua construção, que está marcada para iniciar ainda neste ano.

A previsão é que a obra seja concluída até 2022 e a expectativa de que gera inicialmente cerca de 40 empregos diretos.

“Ficamos muito felizes com a vinda desta indústria e continuamos trabalhando para trazer mais empre-sas para Ouro Fino e assim garantir mais dignidade a população, com a geração de empregos. Agradeço ao nos-so vereador Paulo Henrique Chiste e ao amigo Bruno Mo-rais, pelo empenho na vinda da JMV Material Veterinário”, disse Henrique Wolf.

O Prefeito Henrique entre-gou o documento que autori-za a doação do terreno para a construção da indústria nas mãos do vereador Paulo Henrique Chiste, acompa-nhado do Diretor de Governo Administração e Finanças, Carlos Antônio de Magalhães Cadan e do advogado Fran-cisco Pereira.

Empresa de fabricação de

prótese veterinária será

instalada no Distrito de

Crisólia

(7)

A Polícia Federal defla-grou no dia 1º de junho a operação “Praefectus”, que combate desvio de valores da Caixa Econômica Fede-ral, por meio dos crimes de peculato na modalidade des-vio, inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa. Dois mandados de busca e apre-ensão foram cumpridos em Pouso Alegre e Ouro Fino.

Conforme a PF, a investi-gação detectou que, durante 2016 e 2017, empregado da Caixa Econômica Federal que ocupou cargo de gerên-cia em agêngerên-cias do Sul de Minas com o auxílio de pes-soas estranhas aos quadros do banco público, criado 23 falsos empréstimos em nome de correntistas, à re-velia destes.

Em alguns casos, os em-préstimos fraudulentos se destinavam à compra de veículos automotores, que foram oportunamente re-gistrados em nome de ter-ceiros. Por meio da elabo-ração de documentos com dados falsos e inserção de informações em sistemas privativos da Caixa, o prin-cipal investigado desviou e apropriou-se de diversos valores, causando prejuízo aproximado de R$ 100 mil aos cofres do Banco.

Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de peculato na modalidade des-vio, inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa, com penas que, somadas, podem chegar a 27 anos de reclusão. Por G1 Sul de Minas

O Diretor-Geral do Depar-tamento Penitenciário Ro-drigo Machado de Andrade

participou no dia 16 de ju-nho de uma Audiência Públi-ca na Câmara Municipal de

Ouro Fino para anunciar que o presídio de Ouro Fino será desativado definitivamente.

Presídio de Ouro Fino será desativado

definitivamente

Na ocasião, Rodrigo Ma-chado explanou sobre al-guns motivos que levaram o Estado de Minas a tomar tal atitude, entre elas o fato de o prédio ficar localizado em área urbana, o que fragiliza a segurança e os atendimen-tos; além de possuir apenas 101 vagas para detentos e está em estado precário; o fim dos contratos dos Agen-tes Penitenciários e o déficit de servidores.

Além disso, foi inaugurado um novo anexo em Itaju-bá, contendo 306 vagas, para onde os detentos serão transferidos, assim como os 16 funcionários efetivos que trabalham em Ouro Fino. O diretor geral do presídio

de Pouso Alegre, Leandro Francisco Pereira, e ex-di-retor do presídio de Ouro Fino, foi afastado do cargo após ser denunciado por cometer irregularidades que podem levá-lo a responder por peculato.

Um acidente entre um car-ro e uma moto deixou uma pessoa morta e duas feridas em 17 de junho na MG-290, em Jacutinga. De acordo com a Polícia Rodoviária, o mo-torista do carro, de 33 anos, estava embriagado e não possuía carteira de habili-tação. Ele disse à polícia que não se recorda do acidente, apenas do impacto.

O veículo bateu em uma

A Polícia Militar de Inconfi-dentes cumpriu no dia 28 de maio último dois mandados de busca e apreensão no Bairro Borges, zona rural do município.

Em uma das residências a equipes encontrou um vasta quantidade de maconha e plantas da mesma droga,

além de matérias para dola-gem e dinheiro em espécie.

Já em outra residência foi encontrado duas armas de fogo, munições e oito buchas de maconha. Quatro pessoas foram pressas, entre elas uma mulher. Os materiais e os presos foram entregues a Polícia Civil em Ouro Fino. No dia 29 de maio a Polícia

Militar prendeu homem de 29 anos pelo cometimento do crime de tráfico de dro-gas no Bairro Capelinha, em Ouro Fino.

Durante Operação Batida Policial, a equipe policial re-cebeu denúncias de que um indivíduo estaria realizando a traficância nas imediações dos estabelecimentos co-merciais do bairro.

Diante da situação, a

equi-pe desencadeou patrulha-mento com vistas a localizar o alvo. Minutos depois, o indivíduo foi localizado na condução de uma motoci-cleta, a qual foi apreendida por possivelmente estar sendo utilizada no trans-porte dos ilícitos. Durante os procedimentos de busca pessoal foi localizado com ele 36 papelotes de cocaí-na, R$ 42 em dinheiro e um celular.

No dia 24 de junho, a Po-lícia Militar de Ouro Fino visualizou um homem de 29 anos de idade no Bair-ro Centenário carregando um objeto nas mãos que demonstrou nervosismo ao avistar a viatura policial.

Na abordagem e busca pessoal foi encontrada uma escova de cabelo. Os policiais cientes que havia ocorrido um furto naquela região, no último dia 22 de junho, entraram em contato com a irmã de uma vítima de furto, já falecida, que reconheceu a escova de cabelo. O suspeito disse que pegou a escova de outro homem e que não sabia qual.

A policia recebeu também informações anônimas que uma moradora do Bairro

Gargatá teria comprado um relógio, provavelmente, pro-duto do furto na mesma residência. Os policiais com-pareceram ao local, onde encontraram uma mulher de 42 anos de idade, usando o referido relógio.

Nesse local foram recupe-rados ainda um colar doura-do, o qual a mulher informou ter recebido de presente do namorado. Ao comparecer na casa dessa terceira pes-soa envolvida na ocorrência, a polícia não encontrou o homem, mas uma mulher que estava na casa levou os policiais até a sua residência, onde acabou entregando uma TV 32 polegadas, dois relógios, três pulseiras, dois colares e um par de brin-cos. Todos os objetos foram

reconhecidos como os fur-tados de uma residência na Avenida Manoel Jesuino de Carvalho. A mulher alegou à polícia que comprou a TV de outra pessoa e os demais objetos em São Paulo.

O homem e as duas mu-lheres que foram localizados pela polícia foram presos por receptação e a menor de 15 anos de idade foi apreen-dida, sendo acompanhada por seus tutores. Os presos foram encaminhados à De-legacia de Plantão de Pouso Alegre.

Sobre o furto

Na noite do último dia 22 de junho, a Polícia Militar atendeu uma ocorrência de furto a residência na Avenida Manoel Jesuíno de Carvalho.

Na ocasião, a vítima

infor-mou que estava no velório da irmã, quando por volta das sete e meia da noite foi avisada que o portão da casa desta irmã estava aberto. Ao chegar na residência ela percebeu alguns vitrôs quebrados e os quartos re-virados. Notou também que, alguns objetos haviam sido furtados, entre eles, relógios, uma TV, jóias e bijuterias. Os policiais militares ouviram de um vizinho, que um au-tomóvel HB20 de cor cinza estava rondando a casa.

Após a conclusão dessa ocorrência por parte da Polícia Militar, a Polícia Civil deverá também investigar o caso atraves de inquerito policial para identificar a autoria dos furtos. Fonte:

Rádio Difusora Ouro Fino

Investigado, ex-diretor do presídio de Ouro Fino é

afastado do cargo em unidade de Pouso Alegre

Ele teria ordenado a um de-tento que retirasse peças de uma motocicleta do presídio para utilizar em seu veículo particular. Foi o próprio de-tento quem fez a denúncia.

A ação que culminou no afastamento do diretor ocor-reu no dia 1º de junho, mas veio a público no último dia 16, publicado pelo canal do Youtube Sul das Gerais. O R24 confirmou as informa-ções junto à Polícia Civil e ao Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG).

O inquérito na Polícia Civil é conduzido pelo delegado Rodrigo Tiago Bartoli, titular da seção de Crimes Contra a

Administração Pública. Inicialmente, Pereira che-gou a ser detido em flagran-te, mas a condição não foi ratificada pelo delegado. Ele aguarda a conclusão das in-vestigações em liberdade. O investigado e as testemunhas já foram ouvidos no caso. O R24 apurou que Leandro usou seu direito constitu-cional de permanecer em silêncio durante sua oitiva.

Além do preso, autor da denúncia, um borracheiro, que teria aplicado uma das peças da moto do presídio no veículo particular do diretor, também foi ouvido como testemunha. O portal apurou

que a tendência é que o dire-tor afastado seja indiciado pelo crime de peculato ao final da investigação.

O crime está previsto no artigo 312 do Código Penal e é atribuído ao servidor público que se apropria “de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”. A pena prevista inclui multa e varia de dois a 12 anos de reclusão.

Afastado da direção do presídio, Leandro tirou fé-rias, diz Depen. Fonte: Tô no Giro.

Motorista é preso após

causar a morte de jovem

na MG-290

moto com dois passageiros. Conforme a Polícia Rodoviá-ria, os três envolvidos foram socorridos com ferimentos graves e encaminhados para o pronto socorro de Jacu-tinga.

O passageiro da moto, de 21 anos, não resistiu e mor-reu logo após ter dado entra-da ao hospital. Já o condutor da moto, de 33 anos, teve o braço amputado.

O teste de bafômetro cons-tatou que o motorista do carro estava embriagado. Ele foi preso após sair do hospital, e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil em Pouso Alegre. Já os veículos foram removidos do local e encaminhados para o pátio credenciado do Detran-MG. Fonte: Terra do Mandu / Fotos: Sarney Marques

PM de Inconfidentes

apreende vasta

quantidade de drogas e

armas de fogo em zona

rural do município

PM de Ouro Fino apreende cocaína e motocicleta

utilizada por traficante

PM de Ouro Fino prende três pessoas por receptação

Operação da PF em Ouro

Fino combate desvio

de valores da Caixa

Econômica Federal

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