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CONSENSO DE WASHINGTON. A bula" para o desenvolvimento latino-americano

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Academic year: 2021

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CONSENSO DE

WASHINGTON

A “bula" para o desenvolvimento

latino-americano

(2)

CONSENSO DE WASHINGTON

• Foi o conjunto de formulação econômicas construídas após a queda do bloco socialista por funcionários do governo

dos EUA, burocratas do BID, FMI e BIRD.

• O intuito principal era reduzir as ações protecionistas dos Estados latino-americanos em relação a determinadas

atividades produtivas.

• As questões relativas ao trabalho e ações do Estado em defesa dos trabalhadores/população passaram a ser

analisados sob a perspectiva do custo público e da ineficiência do Estado para atuar em tais segmentos.

• As privatizações estariam na pauta em setores estratégicos e sociais, com o intuito de maximizar os lucros e retirar o

Estado da economia.

(3)

A BASE TEÓRICA

Em 1989 uma conferência do IIE

(Institute for International Economics) intitulada "latin american adjustment:

how much has happened?”, possibilitou a discussão sobre a abertura das economias da América Latina.

No ano seguinte foi publicado o livro,

onde notamos uma participação

inusitada: Daniel Dantas dividindo uma matéria (Paper) com Eliana Cardoso.

(4)

CONSENSO DE WASHINGTON

!

Podemos caracterizar e sintetizar o consenso de Washington em 9 pontos:

!

1- disciplina fiscal;

2- limitação e priorização dos gastos públicos; 3- reforma tributária;

4- liberalização financeira; 5- regime cambial estável; 6- liberalização comercial;

7- Abertura aos investimentos diretos estrangeiros; 8- privatização e

9- respeito a propriedade intelectual.

(5)

CONTRADIÇÕES DO

PROJETO

As implicações das medidas neoliberais

implementadas na América Latina foram:

a) Queda da qualidade de vida da população;

b) Redução dos serviços voltados à população.

c) Privatização de setores de serviços (energia,

(6)

!

O consenso de Washington

consolidou o neoliberalismo

como modelo econômico

prevalecente no mundo

capitalista, em especial nos

países semiperiféricos,

especialmente na América

Latina.

(7)
(8)

CARACTERÍSTICAS DO

PROCESSO DE INTEGRAÇÃO

• O início do bloco aconteceu em meados da década de 1980, quando os

governos do Brasil e Argentina promoveram uma integração.

• Em 1991 é assinado em Assunção (Tratado de Assunção) o acordo que dá

início ao bloco.

• Atualmente os membros fixos do bloco são: Argentina, Brasil, Paraguai (impedido), Uruguai e Venezuela.

• Equador, Chile, Colômbia, Peru, Bolívia participam como membros associados • Ligado ao Bloco também estão Egito e Israel que têm, desde de 2007, um

(9)

POTENCIAL DO

BLOCO

• As características do bloco

possibilitam uma análise

comparativa muito sugestiva quanto a dimensão e sua

capacidade.

• Se fosse um país, o Mercosul

seria o maior produtor agrícola do mundo, a 4˚ maior economia e

população do planeta.

• A extensão territorial

colocaria o bloco na 2˚

posição (atrás somente da Russia).

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(11)

CARACTERÍSTICAS DO MERCOSUL

Dentre os fatores que marcam os princípios do Mercosul,

temos:

• a) Liberdade para os fluxos de produtos entre os países participante, livres

de barreiras tarifárias e não tarifárias.

• b) Estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), contendo a

concorrência entre os participantes frente a entrada de produtos externos.

• c) Coordenação de políticas macroeconômicas, possibilitando que as

políticas de câmbio, fiscal, monetária, agrícola, industrial e de normas técnicas estabeleçam condições justas para os Estados (ainda não aplicada em toda a sua abrangência).

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A EXCLUSÃO DO PARAGUAI

E A ENTRADA DA VENEZUELA

• As relações entre os dois países tornaram-se tensas a partir da chegada ao poder de Hugo

Chavez na Venezuela.

• O partido Colorado (patronal) sempre temeu uma expansão do "Chavismo" no país e uma

perspectiva de emenda constitucional que possibilitasse a reeleição de Lugo.

• Os fatores responsáveis pela retirada do Paraguai do bloco estão vinculados a derrubada do

presidente Fernando Lugo em um processo no senado em 36 horas.

• O processo, segundo participantes do MERCOSUL, configurou um golpe a democracia

abriu caminho para a entrada da Venezuela, visto que os parlamentos do Brasil, Argentina e Uruguai já havia aprovado a entrada do país.

• Após o processo eleitoral no Paraguai notamos a reentrada do país no bloco, ainda com

(13)

DIFICULDADES PARA O BLOCO

• Diversidade entre os participantes, tanto do ponto de vista

econômico quanto espacial.

• População mais representativa do Brasil, assim como a sua

capacidade de inovação.

• Barreiras e impedimentos construídos entre os países membros

desrespeitando os acordo e tratados assinados.

• Baixo investimento em infra-estrutura para ampliar a integração.

• Diferenças econômico-produtivas que dificultam uma maior fluidez

para a força de trabalho, apesar da liberação dos fluxos populacionais entre os países por 90 dias sem a necessidade de passaporte.

(14)
(15)

ORIGENS DO BLOCO

• BLOCO FORMADO POR VENEZUELA E CUBA, ONDE SUAS LIDERANÇAS (HUGO CHAVEZ E FIDEL

CASTRO) PROPUSERAM A CRIAÇÃO DE UM BLOCO SOCIAL.

• É UMA CONTRAPOSIÇÃO À ALCA: BLOCO

PROPOSTO PELOS EUA AOS PAÍSES LATINO-AMERICANOS, MENOS CUBA.

• SUA FUNCIONALIDADE VISA O BEM-ESTAR DAS POPULAÇÕES DOS PAÍSES MEMBROS, ONDE

NOTAMOS SUA FORMALIZAÇÃO APÓS 3 (três)

EVENTOS BASTANTE SUGESTIVOS: OS ATAQUES DE 11/09, A TENTATIVA DE GOLPE NA VENEZUELA E A

REUNIÃO DA OMC EM 2003 NO MÉXICO (RODADA DE DOHA).

(16)

FINALIDADES DO BLOCO

• POSSIBILITAR O ACESSO A PRODUTOS E ALIMENTOS COM PREÇO JUSTO PELA POPULAÇÃO ATRAVÉS DE TROCAS ENTRE OS PAÍSES MEMBROS.

• DISPONIBILIZAÇÃO DE SERVIÇOS BÁSICOS, FONTES ENERGÉTICAS E AVANÇOS TECNOLÓGICOS QUE BENEFICIEM EM PRIMEIRO

LUGAR, A POPULAÇÃO EM SUAS DEMANDAS BÁSICAS.

• A ALBA VISA A INTERRELAÇÃO ENTRE OS PAÍSES LATINO

-AMERICANOS COM O INTUITO DE SOLUCIONAR OS PROBLEMAS

DAS POPULAÇÕES A PARTIR DE UMA REDE AMPLA DE SERVIÇOS E INFRA-ESTRUTURA.

!

• EX:

• FORNECIMENTO DE PETRÓLEO A BAIXO CUSTO A CUBA

PELA VENEZUELA.

• FORNECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E

EDUCAÇÃO PARA A VENEZUELA POR CUBA

(17)

CONSEQUÊNCIAS DO BLOCO

• Está polarizando países no Caribe e América do Sul, em função das vantagens e novas possibilidades.

• Está diminuindo a influência dos EUA na região, criando uma nova possibilidade para as diversas economias

Latino americanas.

• A força política de Hugo Chavez se amplia com o sucesso do bloco.

• A adesão de novos membros como a Nicarágua, Bolívia e Equador demonstram o potencial do bloco ligada a

esquerda da América Latina.

• Todas as relações que se estabelecem entre os países na ALBA visam, inicialmente, o bem-estar social.

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(19)

A

L

B

A

(20)

UNASUL


UMA NOVA PERSPECTIVA PARA A

AMÉRICA DO SUL OU POPULISMO

DE ESQUERDA?

PROF.: ROBERT OLIVEIRA CABRAL

(21)

O que significa

UNASUL

?

• UNIÃO DAS NAÇÕES SUL-AMERICANAS.

• Trata-se de uma integração entre os 12 países da América do Sul em busca conferir uma integração econômica evoluída (união econômica), parceria política na resolução de problemas internos e a formação de um conselho de segurança.

• Esta é uma tentativa dos países sul-americanos

minimizares a presença dos EUA no subcontinente, tanto economicamente como militarmente.

• O caminho de construção da UNASUL tornou-se possível a partir dos problemas e dificuldades

enfrentadas pelos países na reunião da OMC em Cancun (2003) onde a Rodada de Doha e a

consolidação da ALCA tornaram-se inviáveis visto o protecionismo dos países centrais.

• Outro fator está relacionado ao crescimento da

importância estratégica dos países sul-americanos, em especial os detentores de reservas petrolíferas • As tentativas de golpe na Venezuela em 2002,

arquitetada pela elite local e interesses dos EUA ampliaram a solidariedade entre as nações latino-americanas na manutenção das suas democracias.

(22)

• A iniciativa da criação de um órgão nos moldes da UNASUL foi

apresentada, oficialmente, numa reunião regional, em 2004, em Cusco, no Peru.

• O projeto recebeu o nome de Casa (Comunidade Sul-Americana de

Nações), mas o nome foi modificado para UNASUL durante a Primeira Reunião Energética da América do Sul, realizada em 2007 na

Venezuela.

• Os principais objetivos serão a coordenação política, econômica e social da região.

• Com a UNASUL, espera-se avançar na integração física, energética, de telecomunicações e ainda nas áreas de ciência e de educação, além da adoção de mecanismos financeiros conjuntos.

• Os presidentes assinaram a formalização do bloco em maio de 2008, mas para que UNASUL comece a funcionar como organismo

internacional o texto ainda precisa ser ratificado pelos congressos de nove dos doze países.

• Os líderes regionais estão discutindo também a criação do Conselho de Defesa da América do Sul. A idéia foi apresentada oficialmente pelo

Brasil, mas é rejeitada pela Colômbia.

• A iniciativa ganhou força depois da crise envolvendo Venezuela,

Colômbia e Equador, provocada por uma ação militar colombiana contra as FARCs em território equatoriano.

(23)

• Existe o plano de criação do Parlamento único da

UNASUL, mas não há nenhuma expectativa de que a idéia seja colocada em prática em um futuro próximo. • A UNASUL terá ainda uma secretaria permanente que

deverá ser em Quito, no Equador.

• Os países que farão parte do grupo têm cerca de 360

milhões de habitantes e, de acordo com dados da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe),

tinham um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,5 trilhões em 2006.

• Ainda de acordo a CEPAL, só o PIB do Brasil era de US$ 1,06 trilhão em 2006. Em 2007, o PIB do Brasil foi de US$ 1,3 trilhão.

(24)

Várias Américas

• Mas este é um grupo desigual, que conta com 200

milhões de habitantes do Brasil e três milhões do

Uruguai, por exemplo.

• Num primeiro momento, os governos parecem ter

expectativas diversas sobre os resultados reais da

UNASUL.

• O ministro das Relações Exteriores do Chile,

Alejandro Foxley, disse que seu país tem três

principais interesses nessa integração: energia,

infra-estrutura e uma política comum de inclusão

social.

(25)

Funcionalidade do Bloco

• O sistema de presidência é temporária (1 ano)

e rotativa (em ordem alfabética).

• Nos termos do Tratado, a UNASUL terá como

órgãos deliberativos um Conselho de Chefes

de Estado e de Governo, um Conselho de

Ministros de Relações Exteriores e um

Conselho de Delegados.

• Haverá reuniões anuais de chefes de Estado e

de Governo e reuniões semestrais do

Conselho de Ministros de Relações Exteriores.

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(27)

UNASUL E A 4ª FROTA NAVAL DOS EUA

PROF.: ROBERT OLIVEIRA CABRAL robertgeografia@gmail.com

APÓS A FORMALIZAÇÃO DA UNASUL NOTAMOS QUE OS EUA REESTABELECEM A 4ª FROTA NAVAL.

ESTE “BRAÇO” DAS FORÇAS ARMADAS DOS EUA FOI CRIADO DURANTE A 2ª GUERRA PARA EXPURGAR DO ATLÂNTICO SUL A PRESENÇA NAZISTA.

EM 1950 A 4ª FROTA FOI DESATIVADA, VISTO A INFLUÊNCIA DOS EUA NA AMÉRICA LATINA E O CONTROLE DA EXPANSÃO DO SOCIALISMO NA REGIÃO COM AS DITADURAS MILITARES.

OUTRO FATOR IMPORTANTE PARA ENTENDERMOS O RENASCIMENTO DA 4ª FROTA ESTÁ NO PETRÓLEO ENCONTRADO PELO BRASIL NA

CAMADA PRÉ-SAL.

ESTE É O PRINCIPAL FATOR PARA NOTARMOS O REAPARELHAMENTO DAS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL, EM ESPECIAL OS LAÇOS

FORMALIZADOS COM A FRANÇA.

O CONSELHO DE SEGURANÇA DA UNASUL É UMA PERSPECTIVA SUL-AMERICANA DE REDUZIR A PRESENÇA DOS EUA NA REGIÃO.

A PREOCUPAÇÃO DOS MILITARES BRASILEIROS ESTÁ SE

INTENSIFICANDO, VISTO INFORMAÇÕES SOBRE DISCUSSÕES NO PENTÁGONO SOBRE A SOBERANIA COSTEIRA DO BRASIL.

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(29)

A COLÔMBIA E AS BASES MILITARES

DOS EUA

!

• Fica claro que o objetivo dos EUA não é combate ao

narcotráfico, porém estratégico para futuras intervenções militares na América do Sul.

• Ainda mais agora que se sabe a respeito de um documento da USAF apresentado em abril, em um seminário militar,

defendendo o uso de uma base no centro da Colômbia como plataforma de operações de longo alcance.

• Com o anuncio das bases o Brasil antecipou a compra dos caças do Projeto FX-2, quase fechando o acordo com a francesa

Dessaut na compra do Rafale C.

• A contraproposta da SAAB deixou o governo brasileiro

assustado: o Gripen pela metade do preço do Rafale C e a fusão entre a SAAB e a EMBRAER.

• Esta última proposta feita pela SAAB levou a presidente Dilma a fechar o contrato com os suecos em 2014.

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Referências

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