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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES. Relatório e Contas

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações

CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES

Relatório e Contas

2013

ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO ... 1

MERCADO DE CAPITAIS ... 4

MERCADO DOS FUNDOS MOBILIÁRIOS ... 7

ACTIVIDADE DO FUNDO ... 8

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS ... 10

CAIXAGEST – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.

Av. João XXI, 63- 2º Piso 1000-300 Lisboa  Telefone: 21 790 5457  Fax: 21 795 02 26 Número único de Pessoa Coletiva e Matrícula Comercial 502.454.563  Capital Social realizado 9.300.000 Euros

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CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES ________________________________________________________________________________________________________________

RELATÓRIO DA GESTÃO

ENQUA DRA ME NTO ECONÓMICO E FINA NCEIRO

De acordo com as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas no início de 2014, a economia mundial terá registado em 2013 um crescimento de 3,0%, ligeiramente inferior ao observado no ano anterior (3,1%), tendo esta desaceleração ocorrido quer no bloco desenvolvido (-0,1 p.p.), quer no bloco emergente e em desenvolvimento (-0,2 p.p.).

A atividade económica global beneficiou do reforço da liquidez providenciada pelos principais bancos centrais, do teor menos restritivo da política orçamental, sobretudo nos países desenvolvidos, e da melhoria da envolvente financeira.

Os principais bancos centrais voltaram a ser determinantes para a melhoria da confiança na retoma da economia. O Banco Central do Japão, com o propósito de levar a inflação a atingir 2% num prazo máximo de 2 anos, anunciou, logo em janeiro, um aumento da base monetária e o reforço das compras de ativos financeiros. Na Área Euro (AE), o Banco Central Europeu (BCE reduziu por duas vezes a principal taxa de referência, a qual encerrou o ano num novo mínimo histórico de 0,25%. Nos EUA, a Reserva Federal (Fed) manteve o ritmo mensal de aquisição de títulos de dívida em $85 mil milhões durante todo o ano, tendo, anunciado na última reunião de 2013 uma redução de $10 mil milhões nas compras a partir de 2014.

INDICADORES ECONÓMICOS MUNDIAIS

Taxas de variação (em %)

PIB Inflação Desemprego

2012 2013 2012 2013 2012 2013 União Europeia -0.4 0.0 2.6 1.5 10.5 10.9 Área do Euro -0.7 -0.4 2.5 1.4 11.4 12.1 Alemanha 0.7 0.4 2.1 1.6 5.5 5.3 França 0.0 0.3 2.2 1.0 10.2 10.8 Reino Unido 0.1 1.9 2.8 2.6 7.9 7.6 Espanha -1.6 -1.2 2.4 1.5 25.0 26.4 Itália -2.5 -1.9 3.3 1.3 10.7 12.2 EUA 2.8 1.9 2.1 1.4 8.1 7.6 Japão 1.4 1.7 0.0 0.0 4.4 4.2 Rússia 3.4 1.5 6.5 6.5 6.0 5.7 China 7.7 7.7 2.6 2.7 4.1 4.1 Índia 3.2 4.4 10.4 10.9 n.d. n.d. Brasil 1.0 2.3 5.4 6.3 5.5 5.8

Fontes: FMI: World Economic Outlook - Update - janeiro de 2014

As incertezas associadas à crise da dívida soberana no seio da Europa que marcaram o ano anterior, foram notoriamente esbatidas em 2013. A manutenção de uma postura interventiva por parte do BCE, o início da recuperação económica na região a partir do 2º trimestre do ano, após a recessão mais longa

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desde a criação do euro, em paralelo com uma substancial correção dos desequilíbrios macroeconómicos em diversos Estados Membros, permitiu a criação de uma maior confiança na retoma a nível dos vários agentes económicos, para a qual contribuíram várias ações decididas pelos responsáveis, destacando-se a aprovação das primeiras medidas com vista à implementação de uma União Bancária.

Apesar da envolvente mais favorável para a atividade económica, persistiram ainda diversos fatores que, pontualmente, condicionaram a evolução do crescimento e deram origem a períodos de incerteza.

De referir a este respeito, o processo orçamental nos EUA, quer pela redução na despesa pública, a par de um aumento de impostos sobre as famílias, implementada no início do ano, quer pelo impasse na aprovação da Proposta de Orçamento do Estado Federal para 2014, que culminou no encerramento temporário dos serviços públicos federais não essenciais. Por seu turno, a admissão pela Federal Reserve, em maio, de que se poderia iniciar, ainda em 2013, a redução dos estímulos monetários não convencionais, constituiu também um fator de incerteza e de oscilações dos mercados financeiros.

Ainda nos EUA, passado o impacto negativo relacionado com os ajustamentos orçamentais no início do ano, o crescimento registou uma aceleração no segundo semestre, destacando-se a substancial melhoria do consumo privado, suportado pela contínua melhoria do mercado de trabalho, assim como do investimento privado em capital fixo.

No Japão, a adoção de políticas orçamentais e monetárias expansionistas ainda em 2012, e reforçadas em 2013, continuou a consubstanciar-se numa melhoria do crescimento, com a confiança dos empresários a voltar, em alguns casos, a máximos históricos e o desemprego a descer.

As economias emergentes continuaram a revelar grande dinamismo ainda que se tenha continuado a assistir a algum abrandamento já observado nos anos anteriores. A atividade económica continuou limitada, nomeadamente devido ao preço mais baixo das matérias-primas, bem como à redução dos fluxos de capitais, que se prenderam com a subida das taxas de juro de longo prazo nas economias desenvolvidas. Os países emergentes beneficiaram porém dos benefícios decorrentes do ritmo mais intenso da atividade económica nas economias desenvolvidas, durante o segundo semestre.

INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA E ÁREA DO EURO

União Europeia Área do Euro

Taxas de variação (em %)

2012 2013 2012 2013

Produto Interno Bruto (PIB) -0.4 0.1 -0.7 -0.4

Consumo privado -0.7 0.0 -1.4 -0.7 Consumo público -0.2 0.4 -0.5 0.3 FBCF -3.0 -2.5 -4.0 -3.0 Procura Interna -1.5 -0.6 -2.2 -1.1 Exportações 2.3 1.4 2.5 1.3 Importações -0.3 0.5 -0.9 0.2 Taxas (em %)

Taxa de Inflação (IHPC) 2.6 1.5 2.5 1.4

Taxa de desemprego 10.5 10.9 11.4 12.1

Saldo do Setor Púb. Adm. (em % do PIB) -3.9 -3.5 -3.7 -3.1

Fonte: Eurostat e, para valores de 2013, Comissão Europeia: European Economic Forecast - fevereiro de 2014

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O bloco asiático registou novamente as maiores taxas de expansão e, apesar dos receios de abrandamento, a China cresceu 7,7%, ritmo idêntico ao de 2012.

A economia brasileira cresceu de novo abaixo do esperado. A partir do mês de abril verificaram-se sete aumentos da taxa diretora, em consequência dos níveis elevados de inflação, tendo a principal taxa de referência encerrado 2013 em 10,50%.

Os níveis de desemprego permaneceram elevados na maioria das regiões, mesmo naquelas onde se assistiu a alguns progressos positivos. Este fenómeno, em conjunto com os ajustamentos em curso em diversas economias de maior relevo no PIB mundial, e com a queda do preço das matérias-primas, contribuíram para que os níveis de inflação descessem substancialmente. Esta evolução favoreceu, assim, a implementação e o reforço de medidas de estímulo às principais economias.

O crescimento na AE, de acordo com as Estimativas do Outono da Comissão Europeia, e em linha com as estimativas mais recentes do FMI, terá voltado a ser negativo em 2013, desta feita -0,4%, após a queda de -0,7% no ano anterior. Esta retração assentou primordialmente na procura doméstica, já que o contributo das exportações líquidas se manteve positivo. Contudo, o ritmo da atividade não foi homogéneo, as economias periféricas registaram contrações menos acentuadas e os restantes Estados Membros da AE apresentaram taxas de crescimento positivas, mas ainda modestas.

O desemprego na região continuou a aumentar em 2013, ainda que a um ritmo menor, o que permitiu que a taxa de desemprego tenha permanecido praticamente inalterada em 12,1% durante a segunda metade do ano, o que corresponde ao nível mais elevado desde o verão de 1990.

Na AE, realce para, entre outros eventos, à crise no Chipre e nomeadamente o acordo de assistência financeira negociado entre a Comissão Europeia, o FMI e o Governo daquele país.

A inflação medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) registou uma taxa de variação média de 1,4%, abaixo dos 2,5% de 2012, um resultado que só foi menor em 2009, quando registou 0,3%.

ECONOMIA PORTUGUESA

A economia portuguesa registou em 2013 um desempenho menos recessivo que o inicialmente previsto. O PIB diminuiu -1,4%, após a queda de -3,2% em 2012, um resultado melhor do que o estimado, em resultado de uma contração menor da procura interna e do contributo continuamente positivo da procura externa líquida, o que conduziu a um aumento da confiança dos empresários e das famílias ao longo de todo ano.

De acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB português cresceu 1,6%, em termos homólogos, no 4º trimestre de 2013, em larga medida devido à recuperação da procura interna, tendo-se assistido a variações em cadeia positivas nos últimos três trimestres do ano.

Saliente-se a presente capacidade de financiamento do País (economia tradicionalmente devedora em termos líquidos), que atingiu 1,8% do PIB no final do 3º trimestre.

O IHPC português registou, em 2013, uma taxa de variação média anual de 0,4%, após 2,8% em 2012. A desaceleração resultou do contributo negativo dos preços dos bens energéticos e de uma significativa desaceleração da inflação subjacente.

No mercado de trabalho, embora continue elevada, a taxa de desemprego desceu no 4º trimestre pelo terceiro período consecutivo, altura em que atingiu 15,3%, o registo mais baixo em cinco trimestres, tendo

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a população desempregada no final do ano atingido os 827 mil indivíduos, o que representa um decréscimo de -10,5% face ao último trimestre de 2012.

INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA

Taxas de variação (em %) 2011 2012 2013

Produto Interno Bruto -1.3 -3.2 -1.4*

Consumo privado -3.3 -5.4 -2.5 Consumo público -5.0 -4.7 -4.0 FBCF -10.5 -14.3 -8.5 Procura Interna -5.5 -6.9 -3.7 Exportações 6.9 3.2 5.8 Importações -5.3 -6.6 0.8 Taxas (em %)

Taxa de Inflação (IHPC) 3.7 2.8 0.4*

Taxa de desemprego 12.7 15.7 16.3*

Défice do SPA (em % do PIB) -9.8 -4.3 -6.4

Dívida Pública (em % do PIB) 108.2 124.1 127.8

Fonte: INE e Relatório Orçamento de Estado para 2014, outubro de 2013

MERCADO DE CA PITAIS

O final de 2013 pautou-se por uma substancial melhoria do sentimento dos investidores, alicerçado na perceção de aceleração do crescimento económicos nos blocos desenvolvidos, sobretudo nos EUA e na Europa.

A redução das incertezas relacionadas com a crise da dívida soberana europeia, a ampla liquidez que se manteve nos mercados financeiros internacionais e a aceleração da atividade económica a partir da primavera, nomeadamente nos blocos desenvolvidos, constituíram os principais fatores de retoma da confiança dos investidores e restantes agentes económicos.

A conjuntura de moderação da inflação nas principais regiões permitiu aos responsáveis pela política monetária das principais economias manterem as taxas de juro de referência em níveis muito baixos, por um prolongado período de tempo. Um ambiente de aumento da confiança com a retoma económica teve um impacto consideravelmente positivo no sentimento geral dos mercados.

As perspetivas mais positivas com que encerrou 2013 prenderam-se, ainda, com o reforço da coordenação das políticas das autoridades europeias no sentido da estabilização e fortalecimento da União Monetária. Os decisores deram particular atenção ao processo de criação de uma União Bancária, instrumento crucial para a separação entre risco soberano e risco bancário. Neste âmbito, foi aprovada a criação do primeiro pilar, que diz respeito ao Mecanismo Único de Supervisão Bancária, e avançou-se consideravelmente no segundo pilar, relativo ao Mecanismo Único de Resolução dos Bancos.

Para lá da economia da Área Euro ter voltado a crescer ainda durante a primeira metade de 2013, mais cedo do que aquilo que se perspetivava no início do ano, a divulgação de indicadores económicos positivos nos EUA e a resiliência da China contribuíram para que o sentimento de mercado melhorasse ao longo do ano, não obstante alguns curtos episódios de descida da confiança.

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Mercado Acionista

O mercado acionista dos países desenvolvidos registou em 2013 um dos melhores desempenhos anuais desde a crise de 2008/2009, o que se deveu à melhoria das perspetivas económicas e aos estímulos monetários já referidos. Os resultados empresariais favoráveis constituíram igualmente um fator de suporte a esta classe de ativos, com o índice global da Morgan Stanley a registar um ganho de 24,1% no ano, quase o dobro dos 13,2% alcançados em 2012.

Destacou-se o índice do Japão, o Nikkei225, com uma valorização de 56,7%, o segundo melhor ano da história do índice (apenas ultrapassado pela subida de 91.9% em 1972), tendo encerrado no nível mais elevado desde 2007. A depreciação de 21,3% do iene face ao dólar e de 26,5% face ao euro foi determinante para este comportamento, cujo início remonta ainda a 2012, aquando do anúncio e progressiva implementação do plano de retoma económica do atual Primeiro-Ministro Abe, com o desígnio de cessar o longo ciclo de estagnação económica e de deflação, assim como de estabilização das contas públicas.

ÍNDICES BOLSISTAS

2012 2013

Índice Variação Índice Variação

Dow Jones (Nova Iorque) 13.104,14 7,3% 16.576,66 26,5% Nasdaq (Nova Iorque) 30.19,514 15,9% 4.176,59 38,3%

FTSE (Londres) 5.897,91 5,8% 6.749,09 14,4% NIKKEI (Tóquio) 10.395,18 22,9% 16.291,31 56,7% CAC (Paris) 3.641,07 15,2% 4.295,95 18,0% DAX (Frankfurt) 7.612,39 29,1% 9.552,16 25,5% IBEX (Madrid) 8.167,50 -4,7% 9.916,70 21,4% PSI-20 (Lisboa) 5.655,15 2,9% 6.558,85 15,9%

Em 2013, a praça acionista norte-americana registou o quinto ano consecutivo de valorização, tendo os principais índices averbado sucessivos máximos históricos. O índice de referência, o S&P500, atingiu uma valorização de 29,6%, o melhor ano desde 1997, enquanto a valorização de 26,5% do Dow Jones correspondeu à mais significativa da última década. No caso do índice tecnológico Nasdaq, apesar de ter alcançado valores máximos dos últimos 13 anos, o ganho de 38,3% em 2013 não foi ainda suficiente para anular as perdas registadas após a crise das tecnológicas de 2000/2001, apesar de ter encerrado acima do patamar dos 4.000 pontos.

Durante o ano assistiu-se a valorizações inferiores dos índices europeus, mas ainda assim significativas, com destaque, para a praça irlandesa (33,6%) e para o DAX alemão (22,5%) que fechou o ano acima dos 9.500 pontos, ou seja num máximo histórico. O PSI20 subiu 15,9% em 2013, o melhor resultado anual desde 2009. Para tal contribuiu a melhoria da perceção do risco soberano, bem como alguns eventos específicos de empresas que compõem o índice.

O desempenho dos mercados acionistas emergentes não foi positivo, tendo diferido do comportamento dos mercados desenvolvidos, em resultado dos receios de abrandamento económico. O índice da Morgan Stanley para os mercados emergentes caiu -5,0%, com destaque para as perdas de -15,5% do índice brasileiro e de -4,3% do índice chinês.

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Mercado Obrigacionista

Foi visível, em 2013, um desanuviamento dos receios sobre a dívida soberana que permitiu uma redução dos spreads dos países que haviam sido mais penalizados, que se estendeu da dívida pública ao segmento de obrigações de empresas, quer financeiras, quer não financeiras.

Este comportamento não decorreu, no entanto, de forma idêntica ao longo do ano, dada a ocorrência de focos de instabilidade, como por exemplo a necessidade de assistência a Chipre.

No entanto, tais eventos não despoletaram uma penalização, por parte do mercado, análoga à ocorrida em situações comparáveis nos dois anos anteriores. A diferença residiu no suporte providenciado pelo Banco Central Europeu, que, quer por uma via qualitativa quer por meios quantitativos, preservou os prémios de risco em níveis substancialmente inferiores aos registados no passado e criou condições para uma redução e consequente normalização progressiva destes ao longo do ano.

Assim, e na sequência da redução dos desequilíbrios nas contas públicas, da correção dos défices nas contas externas, do reforço dos mecanismos de governação europeia, e perante evidência de término do enquadramento recessivo na região, assistiu-se a uma queda das taxas de rendibilidade da dívida soberana de Espanha, Itália, Irlanda e Portugal, em particular no segundo semestre.

As yields dos EUA subiram pela primeira vez em 4 anos, resultante da interpretação, pelo mercado, da evolução do ciclo de política monetária nesta economia. Mais especificamente, as declarações do presidente da Reserva Federal, em maio, no sentido de moderação do programa de compras mensais de ativos desta instituição no decorrer de 2013, num enquadramento de menores riscos para a economia norte-americana, despoletaram um pronunciado movimento ascendente da curva de rendimentos. Apesar da Área Euro se encontrar num ciclo distinto de política monetária, de enviesamento para adição de maior expansionismo monetário, a taxa de rendibilidade alemã sofreu um efeito de contágio do comportamento das taxas de EUA durante o verão de 2013.

No cômputo anual, as taxas a 10 anos, nos EUA, subiram de 127 p.b., encerrando a 3,03%, o valor mais elevado desde julho de 2011. Na Alemanha, a taxa para a mesma maturidade subiu 61 p.b., para 1,93%. As maturidades mais curtas registaram subidas menos pronunciadas, devido ao facto dos principais bancos centrais terem reafirmado a manutenção das respetivas taxas diretoras a um nível muito baixo durante um extenso período de tempo. No caso norte-americano, a yield a 2 anos averbou um aumento de 13 p.b., enquanto na Alemanha subiu 23 p.b., após cinco anos consecutivos de descida, e de ter iniciado o ano em valores negativos (-2 p.b.).

Na periferia europeia, a taxa de rendibilidade das obrigações da dívida pública a 10 anos de Espanha foi a que mais se reduziu, tendo registado uma queda de -111 p.b. (-149 p.b. na maturidade a 2 anos). Em Portugal a taxa a 10 anos caiu 88 p.b., encerrando o ano a 6,13%. A redução do prémio de risco da dívida soberana portuguesa consubstanciou-se num estreitamento de -149 p.b. do spread face à dívida alemã. No prazo a 2 anos, as quedas de yield e do spread foram de -38 p.b. e -61 p.b., respetivamente. No início do ano de 2014, a tendência de descida continuou a verificar-se.

Os spreads registaram, desta forma, o 2º ano consecutivo de estreitamento, o que sucede pela primeira vez desde o início da crise financeira, em 2007, tendo regressado aos níveis de janeiro de 2010.

O mercado primário manteve-se dinâmico durante o ano, tendo a procura por rendibilidade, por parte dos investidores, constituído um dos principais fatores de suporte, o que proporcionou a emissão de dívida em montantes significativos, com preços progressivamente decrescentes. O contexto mais otimista teve também correspondência num bom desempenho do mercado de dívida privada.

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MERCADO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

Em 31 de Dezembro de 2013, o valor dos fundos mobiliários geridos pelas sociedades gestoras portuguesas situava-se em 12.397 Milhões de Euros (M€), o que correspondeu a um acréscimo de 0,8% desde o início do ano.

Desde o início do ano, as categorias de fundos de Tesouraria registaram um aumento líquido de 1165 M€, os Fundos Mistos, 211 M€ e os Fundos de Acções Nacionais 70 M€. Por outro lado, as categorias que sofreram maiores perdas foram as dos Fundos de Capital Protegido, menos 858 M€, por terem atingido o fim do seu período de duração, e dos fundos flexíveis, menos 501 M€.

MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS PORTUGUÊS

Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios

Durante o ano, o número de fundos mobiliários portugueses em atividade baixou de 273 para 244, devido à extinção de 38 fundos e à constituição de apenas 9 fundos.

No final do Dezembro, as cinco maiores sociedades gestoras portuguesas concentravam 81,9% do mercado e a quota da Caixagest aumentou para 26,2%, sendo líder do mercado.

0 M€ 2.000 M€ 4.000 M€ 6.000 M€ 8.000 M€ 10.000 M€ 12.000 M€ 14.000 M€ 16.000 M€ 18.000 M€ 2009 2010 2011 2012 2013 Tesouraria Obrigações Mistos

Flexíveis Acções Nacionais Acções Internacionais PPR Capital Protegido Outros

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ACTIVIDADE DO FUNDO

Caracterização

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES iniciou a sua atividade em 6 de Outubro de 2004 e é comercializado na Caixa Geral de Depósitos e no Banco Best.

Política de Investimento

A política de investimento do fundo proporciona aos participantes a valorização do capital investido a médio e longo prazo através do acesso a uma carteira constituída por acções de empresas de mercados emergentes dos cinco continentes.

O seu património é composto por acções emitidas por empresas sedeadas em países do Sudeste asiático, América do Sul e Europa do Leste, denominadas em moeda local.

O fundo investe nos mercados indicados na Política de Investimentos constante nos prospetos do mesmo, beneficiando da capacidade e experiencia da equipe de gestão, bem como do efeito escala decorrente da dimensão conjunta dos fundos geridos pela Caixagest.

Estratégia

Os mercados acionistas dos países emergentes apresentaram em 2013 um desempenho negativo, quer em termos absolutos - desvalorizando cerca de 7% - quer em termos relativos face ao comportamento dos países desenvolvidos – com um diferencial de performance de -28%, o maior desde 1998 aquando da crise asiática. Este comportamento centrou-se sobretudo na primeira metade do ano, com 6 meses consecutivos de perdas motivadas pela desvalorização das matérias-primas, pelos receios de abrandamento da economia chinesa e pelas revoltas sociais observadas no Egipto, na Turquia, e em menor escala, no Brasil.

No segundo semestre, assistiu-se a uma recuperação, com maior relevo na Europa e Ásia, o que se deveu em grande parte à melhoria dos indicadores macroeconómicos e ao anúncio das políticas de estímulo à economia por parte do governo chinês. Ainda assim, fatores exógenos, com destaque para o anúncio da redução da liquidez injetada na economia norte-americana (e que resultou numa saída significativa do investimento em países emergentes) continuaram a ter um impacto negativo nos mercados da região, com a performance anual a fixar-se nos -2.4% na Ásia, -9.2% na EMEA e -17% na América Latina.

O fundo obteve um desempenho essencialmente resultante do efeito de seleção de títulos. Neste âmbito, destaca-se a seleção de empresas no mercado chinês (Tencent). O efeito de alocação teve um contributo positivo decorrente das alocações a cada país implementados pelo gestor. Por outro lado, os investimentos realizados no México foram prejudiciais para o fundo (Corporation Geo).

Avaliação do desempenho

Em 31 de Dezembro de 2013, o valor líquido global do fundo CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES ascendia a 22.726.455,52 euros, repartidos por 3.067.347,8371 unidades de participação, detidas por 2.102 participantes.

Em 2013, a rendibilidade anual líquida do fundo foi de - 7,52% e a volatilidade dos últimos doze meses, 13,58%.

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Dados Históricos

Valores em euros

Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade Classe de

2004 15.583.497,26 3.137.039,0000 4,9676 € 2005 46.339.334,91 6.223.141,0000 7,4463 € 50,80% 5 2006 65.727.529,10 7.873.491,0000 8,3480 € 12,14% 5 2007 66.067.918,56 6.634.035,0000 9,9589 € 19,18% 5 2008 22.081.510,54 4.714.416,7654 4,6838 € - 52,87% 6 2009 49.582.351,46 6.745.247,9291 7,3507 € 56,92% 6 2010 48.716.354,64 5.576.508,1607 8,7360 € 18,85% 6 2011 31.327.849,24 4.468.348,3274 7,0111 € - 19,79% 6 2012 26.621.966,09 3.322.987,4084 8,0115 € 14,19% 7 2013 22.726.455,52 3.067.347,8371 7,4092 € - 7,52% 6

Dados relativos ao dia 31 de Dezembro de cada ano.

Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP)

As rendibilidades divulgadas representam dados passados e não constituem garantia das rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo)

Valores em euros 2011 2012 2013 Proveitos 22.097.679 19.108.538 11.474.990 Custos - 30.720.827 - 14.914.044 - 13.402.830 Resultado do Fundo -8.623.148 4.194.494 -1.927.840 Valores em euros

Custos suportados pelo fundo 2011 2012 2013

- Impostos 204.500 158.361 392.352

- Comissão de Gestão 831.037 612.955 548.419

- Comissão de Gestão variável 0 0 0

- Outras Comissões 0 0 0

- Comissão de Depósito 37.774 27.862 24.928

- Comissões e Taxas indiretas 0 0 0

- Taxa de Supervisão 5.967 4.421 3.948

- Custos de Auditoria 1.956 1.956 1.956

- Custos de Transação 269.630 159.866 95.698

Valores em euros

Custos suportados pelos participantes 2011 2012 2013

- Comissões de Subscrição 0 0 0

- Comissões de Resgate 0 0 0

As comissões de subscrição e de resgate deixaram de ser proveito da entidade comercializadora, passando a reverter a favor do próprio fundo, desde 7 de Outubro de 2013.

_________________________________________________________________________________________________________________

(11)

CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES ________________________________________________________________________________________________________________

DEMONSTRA ÇÕE S FINA NCE IRAS A UDITADAS

_________________________________________________________________________________________________________________

(12)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES "CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES" BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(Montantes expressos em Euros)

2013 2012

Código ACTIVO Notas Bruto Mv mv / P Líquido Líquido Código CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2013 2012

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO

22 Acções 3 19.388.901 3.195.411 (717.414) 21.866.898 24.775.170 61 Unidades de participação 1 15.336.739 16.614.937

25 Direitos 3 893.631 207.856 (7.767) 1.093.720 1.451.687 62 Variações patrimoniais 1 (6.987.155) (6.297.683)

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 20.282.532 3.403.267 (725.181) 22.960.618 26.226.857 64 Resultados transitados 1 16.304.712 12.110.218

66 Resultado líquido do exercício 1 (1.927.840) 4.194.494

TERCEIROS TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 22.726.456 26.621.966

411+...+418 Contas de devedores 17 70.932 - - 70.932

-TOTAL DOS VALORES A RECEBER 70.932 - - 70.932 - PROVISÕES ACUMULADAS

481 Provisões para encargos 9 122.912

-DISPONIBILIDADES TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS 122.912

-12 Depósitos à ordem 3 236.998 - - 236.998 519.160

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 236.998 - - 236.998 519.160 TERCEIROS

421 Resgates a pagar aos participantes 1 71.240 4.695

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 423 Comissões a pagar 5 45.437 52.189

58 Outros acréscimos e diferimentos 5 3.857 - - 3.857 3.175 424+...+429 Outras contas de credores 18 306.660 70.342

59 Contas transitórias activas 300 - - 300 - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 423.337 127.226

TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 4.157 - - 4.157 3.175

TOTAL DO ACTIVO 20.594.619 3.403.267 (725.181) 23.272.705 26.749.192 TOTAL DO CAPITAL E DO PASSIVO 23.272.705 26.749.192

Número total de unidades de participação em circulação 1 3.067.348 3.322.987 Valor unitário da unidade de participação 1 7,4092 8,0115

Abreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões

(13)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES

"CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES"

(Montantes expressos em Euros)

Código CUSTOS E PERDAS Notas 2013 2012 Código PROVEITOS E GANHOS Notas 2013 2012

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados

711+718 De operações correntes 5 328 327 811+814+817+818 Outros, de operações correntes 5 133 1.533

Comissões e taxas Rendimento de títulos e outros activos

722+723 Da carteira de títulos e outros activos 5 95.698 159.866 822+...+824/5 Da carteira de títulos e outros activos 5 695.254 757.350

724+...+728 Outras, de operações correntes 5 e 15 577.295 645.238 Ganhos em operações financeiras

Perdas em operações financeiras 832+833 Na carteira de títulos e outros activos 5 10.594.546 17.859.247

732+733 Na carteira de títulos e outros activos 5 9.956.020 13.428.991 839 Em operações extrapatrimoniais 5 7.494 490.368

739 Em operações extrapatrimoniais 5 2.078.722 519.098 Reposição e anulação de provisões

Impostos 851 Provisões para encargos 9 177.547

-7411+7421 Impostos sobre o rendimento 9 392.104 156.079 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 11.474.974 19.108.498

7412+7422 Impostos indirectos 9 248 2.282

Provisões do exercício PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

751 Provisões para encargos 9 300.459 - 883 Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 16 40

77 Outros custos e perdas correntes 15 1.956 1.956 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 16 40

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 13.402.830 14.913.837

66 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (se < 0) 1.927.840 -CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS

783 Perdas imputáveis a exercícios anteriores - 207

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) - 207

66 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (se > 0) - 4.194.494

TOTAL 13.402.830 19.108.538 TOTAL 13.402.830 19.108.538

(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da carteira de títulos e outros activos 1.238.082 5.027.740 D - C Resultados eventuais 16 (167)

8x9 - 7x9 Resultados das operações extrapatrimoniais (2.071.228) (28.730) B + D - A - C + 74 Resultados antes de imposto sobre o rendimento (1.535.488) 4.352.855

B - A Resultados correntes (1.927.856) 4.194.661 B + D - A - C Resultado líquido do exercício (1.927.840) 4.194.494

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(14)

2013 2012 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

Recebimentos:

Subscrições de unidades de participação 4.673.469 3.738.926

Pagamentos:

Resgates de unidades de participação (6.574.594) (12.646.087)

Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (1.901.125) (8.907.161)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS Recebimentos:

Venda de títulos e outros activos 13.607.983 30.528.272

Rendimento de títulos e outros activos 577.137 653.348

Pagamentos:

Compra de títulos e outros activos (11.977.831) (22.205.549)

Comissões de bolsa suportadas (301) (8.420)

Comissões de corretagem (87.184) (143.501)

Outras taxas e comissões (3.961) (6.544)

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 2.115.843 8.817.606

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Recebimentos:

Operações cambiais 15.727.460 30.399.713

Pagamentos:

Operações cambiais (15.564.910) (30.346.831)

Fluxo das operações a prazo e de divisas 162.550 52.882

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos:

Juros de depósitos bancários 82 2.043

Pagamentos:

Comissão de gestão (554.827) (621.773)

Comissão de depósito (25.220) (28.262)

Impostos e taxas (77.221) (513)

Juros de descobertos bancários (313) (116.288)

Outros pagamentos correntes (1.956) (2.934)

Fluxo das operações de gestão corrente (659.455) (767.727)

OPERAÇÕES EVENTUAIS Recebimentos:

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 25

-Pagamentos:

Perdas imputáveis a exercícios anteriores - (19)

Fluxo das operações eventuais 25 (19)

Saldo dos fluxos monetários do período (282.162) (804.419)

Depósitos à ordem no início do período 519.160 1.323.579

Depósitos à ordem no fim do período 236.998 519.160

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES

(Montantes expressos em Euros)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações. "CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES" DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

(15)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES “CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções “CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES” (adiante igualmente designado por “Fundo”) foi autorizado em 1 de Outubro de 2004, por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, tendo iniciado a sua actividade em 6 de Outubro de 2004. Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem por objecto o investimento em acções de elevada liquidez emitidas por empresas sedeadas em países de mercados emergentes e denominadas em moeda local e em unidades de participação de Organismos de Investimento Colectivo cujos activos estejam maioritariamente investidos em acções e obrigações convertíveis em acções ou que tenham direito à sua subscrição.

No seguimento da entrada em vigor do Regulamento da CMVM n.º 5/2013, de 7 de Setembro, o Fundo alterou a sua designação de “Caixagest Acções Emergentes – Fundo de Acções – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado” para a designação actual.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD).

BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua

apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. CAPITAL DO FUNDO

O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcionalmente ao número de unidades que representam.

O movimento ocorrido no capital do Fundo durante os exercícios de 2012 e 2013 foi o seguinte:

Número de Valor

Diferença Resultado unidades de unitário da

Valor para o valor Resultados líquido do participação unidade de

base base transitados exercício Total em circulação participação

Saldos em 31 de Dezembro de 2011 22.341.742 (3.124.111) 20.733.366 (8.623.148) 31.327.849 4.468.348 7,0111

Subscrições 2.460.446 1.278.480 - - 3.738.926 492.089 7,5981

Resgates (8.187.251) (4.452.052) - - (12.639.303) (1.637.450) 7,7189

Transferências - - (8.623.148) 8.623.148 - -

-Resultado líquido do exercício - - - 4.194.494 4.194.494 -

-Saldos em 31 de Dezembro de 2012 16.614.937 (6.297.683) 12.110.218 4.194.494 26.621.966 3.322.987 8,0115

Subscrições 3.059.681 1.613.788 - - 4.673.469 611.936 7,6372

Resgates (4.337.879) (2.303.260) - - (6.641.139) (867.575) 7,6548

Transferências - - 4.194.494 (4.194.494) - -

-Resultado líquido do exercício - - - (1.927.840) (1.927.840) -

-Saldos em 31 de Dezembro de 2013 15.336.739 (6.987.155) 16.304.712 (1.927.840) 22.726.456 3.067.348 7,4092

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, existiam 9.664 e 586 unidades de participação com pedidos de resgate em curso, respectivamente.

(16)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES “CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada trimestre dos exercícios de 2011 a 2013, foi o seguinte:

Valor líquido Valor da Número de unidades de Ano Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação 2013 Março 26.442.859 8,0420 3.288.091 Junho 24.216.186 7,4050 3.270.262 Setembro 23.781.244 7,4874 3.176.157 Dezembro 22.726.456 7,4092 3.067.348 2012 Março 27.907.485 7,6347 3.655.338 Junho 25.717.731 7,3040 3.521.059 Setembro 26.140.256 7,7410 3.376.864 Dezembro 26.621.966 8,0115 3.322.987 2011 Março 42.519.100 8,2468 5.155.837 Junho 39.695.781 7,8897 5.031.312 Setembro 30.187.702 6,5100 4.637.113 Dezembro 31.327.849 7,0111 4.468.348 Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo apresenta o seguinte detalhe:

2013 2012 Entre 10% e 25% 2 2 Entre 0,5% e 2% 6 6 Até 0,5% 2.094 2.288 --- --- Total de participantes 2.102 2.296 ==== ==== 2. VOLUME DE TRANSACÇÕES

O volume de transacções ocorrido durante os exercícios de 2012 e 2013 foi o seguinte: Compras Vendas Total

Bolsa Fora de bolsa Bolsa Fora de bolsa Bolsa Fora de bolsa Acções 11.539.494 - 12.766.923 - 24.306.417 - Direitos 438.337 - 912.135 - 1.350.472 - 11.977.831 - 13.679.058 - 25.656.889 -

2013

Compras Vendas Total

Bolsa Fora de bolsa Bolsa Fora de bolsa Bolsa Fora de bolsa Acções 20.845.215 - 30.015.160 - 50.860.375 - Direitos 1.360.334 - 258.122 - 1.618.456 - Unidades de participação - - 254.990 - 254.990 - 22.205.549 - 30.528.272 - 52.733.821 - 2012 2

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES “CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, no resgate de unidades de participação é cobrada ao participante uma comissão variável em função dos prazos de detenção das unidades de participação de acordo com as seguintes regras:

i) 1,5% até um ano; e

ii) 0% para prazos iguais ou superiores a um ano.

Quando o participante for um fundo de fundos administrado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. não há lugar ao pagamento desta comissão. Adicionalmente, não são cobradas comissões de subscrição.

Para efeitos de apuramento da comissão de resgate, é utilizado o método contabilístico FIFO, ou seja, as unidades de participação subscritas em primeiro lugar são as primeiras a ser consideradas para efeitos de resgate. A partir de 7 de Novembro de 2013, esta comissão passou a constituir proveito do Fundo. Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, não foram cobradas quaisquer comissões de resgate e de subscrição aos participantes.

Naquelas datas, o valor das subscrições e resgates ascenderam a:

2013 2012 Subscrições 4.673.469 3.738.926

======== ======== Resgates 6.641.139 12.639.303 ======== ========= 3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES

O detalhe da carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é apresentado nos Anexos I e II, respectivamente.

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante os exercícios de 2012 e 2013 foi o seguinte: Depósitos à ordem Saldo em 31 de Dezembro de 2011 1.323.579 . Aumentos - . Reduções ( 804.419 ) --- Saldo em 31 de Dezembro de 2012 519.160 . Aumentos - . Reduções ( 282.162 ) --- Saldo em 31 de Dezembro de 2013 236.998 ====== 3

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES “CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a composição por moeda dos depósitos à ordem era a seguinte: Moeda 2013 2012 EUR 211.208 425.991 EGP 9.700 - TWD 8.912 2.752 USD 2.663 14.946 MXN 1.589 654 GBP 1.199 1.225 HUF 983 3 TRY 338 425 PLN 241 245 HKD 94 98 ZAR 71 72.821 --- --- Total 236.998 519.160 ====== ======= Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os depósitos à ordem encontram-se domiciliados nas seguintes instituições:

Caixa Geral de Depósitos 179.207 285.622 Citibank 57.791 233.538 --- --- Total 236.998 519.160 ====== ====== Em 31 de Dezembro de 2013, os depósitos à ordem domiciliados na CGD vencem juros à taxa Euribor a 1 mês deduzida de 0,2%. Em 31 de Dezembro de 2012, os depósitos à ordem domiciliados na CGD não eram remunerados.

4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Reconhecimento de juros de aplicações

Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na demonstração dos resultados do exercício na rubrica “Impostos sobre o rendimento” (Nota 9).

b) Rendimento de títulos

A rubrica de rendimento de títulos e outros activos corresponde a dividendos que são registados na demonstração dos resultados do exercício em que são recebidos ou quando o emitente procede à sua divulgação.

(19)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES “CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

c) Carteira de títulos

As compras de títulos são registadas, na data da transacção, pelo seu valor efectivo de aquisição. Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de mercado, de acordo com as seguintes regras:

i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado e com transacções efectuadas nos últimos 15 dias, são valorizados à cotação de fecho, se a sessão tiver encerrado antes das 17 horas de Lisboa, ou à cotação verificada nessa hora se a sessão se encontrar em funcionamento e tiver decorrido mais de metade da sessão. As cotações são fornecidas pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captadas através da Reuters e/ou da Bloomberg; ii) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço

praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções; e

iii) Os valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 15 dias e os não cotados são ambos valorizados quinzenalmente ao valor das ofertas de compra firmes ou, na

impossibilidade da sua obtenção, à média dos preços de compra veiculados pela Bloomberg para uma poule de contribuidores pré-definida pela Sociedade Gestora.

As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente são reconhecidas na demonstração dos resultados do exercício nas rubricas de “Ganhos/Perdas em operações financeiras - Na carteira de títulos e outros activos”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.

Para efeitos de determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. d) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.

A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação na data de subscrição ou resgate, respectivamente.

e) Comissão de gestão e de depositário

A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo a título de remuneração de serviços a si prestados.

De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por aplicação de uma taxa fixa anual de 2,2% para a comissão de gestão e de 0,1% para a comissão de depositário, sobre o valor do património líquido do Fundo.

A comissão de gestão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica “Comissões e taxas – Outras, de operações correntes” da demonstração dos resultados, por contrapartida da rubrica “Comissões a pagar” do balanço.

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES “CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

f) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta taxa ascendia a 0,0133%o. Sempre

que o resultado obtido seja inferior a 100 Euros ou superior a 10.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um desses limites.

g) Operações em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros com base nos câmbios oficiais de divisas do dia divulgados a título indicativo pelo Banco de Portugal. As

diferenças resultantes da reavaliação cambial são reflectidas na demonstração dos resultados do exercício.

Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira são registados no exercício em que ocorrem.

5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Estas rubricas têm a seguinte composição: PROVEITOS

Ganhos de Capital

Mais Mais

valias valias Rendimento de

potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total títulos Total

Operações à vista: Acções 7.822.471 1.971.311 9.793.782 - - - 695.254 10.489.036 Direitos 612.629 188.135 800.764 - - - - 800.764 Operações cambiais - 7.494 7.494 - - - - 7.494 Depósitos - - - 119 14 133 - 133 8.435.100 2.166.940 10.602.040 119 14 133 695.254 11.297.427 2013 Juros Ganhos de Capital Mais Mais

valias valias Rendimento de

potenciais efectivas Total Vencidos Decorridos Total títulos Total

Operações à vista: Acções 14.659.442 2.758.961 17.418.403 - - - 757.350 18.175.753 Unidades de participação - 82.229 82.229 - - - - 82.229 Direitos 354.116 4.499 358.615 - - - - 358.615 Operações cambiais - 490.368 490.368 - - - - 490.368 Depósitos - - - 1.533 - 1.533 - 1.533 15.013.558 3.336.057 18.349.615 1.533 - 1.533 757.350 19.108.498 2012 Juros

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o saldo da rubrica “Outros acréscimos e diferimentos” do activo inclui ainda dividendos a receber no montante de 3.843 Euros e 3.175 Euros, respectivamente.

(21)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES “CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

CUSTOS

Perdas de Capital

Menos Menos

valias valias Juros

potenciais efectivas Total vencidos Vencidas Decorridas Total Total

Operações à vista: Acções 8.266.186 1.073.030 9.339.216 - - - - 9.339.216 Direitos 572.106 44.698 616.804 - - - - 616.804 Operações cambiais - 2.078.722 2.078.722 - - - - 2.078.722 Depósitos - - - 328 - - - 328 Comissões: De gestão - - - - 505.246 43.173 548.419 548.419 De depósito - - - - 22.966 1.962 24.928 24.928 Taxa de supervisão - - - - 3.646 302 3.948 3.948 Da carteira de títulos - - - - 95.698 - 95.698 95.698 8.838.292 3.196.450 12.034.742 328 627.556 45.437 672.993 12.708.063 2013 Comissões Perdas de Capital Menos Menos

valias valias Juros

potenciais efectivas Total vencidos Vencidas Decorridas Total Total

Operações à vista: Acções 9.021.819 4.124.397 13.146.216 - - - - 13.146.216 Unidades de participação - 88.102 88.102 - - - - 88.102 Direitos 148.395 46.278 194.673 - - - - 194.673 Operações cambiais - 519.098 519.098 - - - - 519.098 Depósitos - - - 327 - - - 327 Comissões: De gestão - - - - 563.374 49.581 612.955 612.955 De depósito - - - - 25.608 2.254 27.862 27.862 Taxa de supervisão - - - - 4.067 354 4.421 4.421 Da carteira de títulos - - - - 159.866 - 159.866 159.866 9.170.214 4.777.875 13.948.089 327 752.915 52.189 805.104 14.753.520 2012 Comissões

9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Em conformidade com o artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário são tributados da seguinte forma:

. A partir de 1 de Janeiro de 2013, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes nacionais, bem como os juros de depósitos bancários em instituições de crédito no país são tributados por retenção na fonte à taxa de 28% (25% ou 26,5% consoante o seu vencimento tenha ocorrido entre 1 de Janeiro e 29 de Outubro de 2012 ou entre 30 de Outubro e 31 de Dezembro de 2012, respectivamente). Adicionalmente, os juros de valores mobiliários e outros valores

representativos de dívida de emitentes estrangeiros são tributados autonomamente à taxa de 20% e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 25%;

. A partir de 1 de Janeiro de 2013, as mais-valias realizadas em acções, obtidas em território português ou fora dele, são tributadas autonomamente à taxa de 25% (21,5% durante o ano de 2012) sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano. Até 31 de Dezembro de 2012, o saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultante da alienação de acções detidas há mais de um ano estava excluído de tributação; e

(22)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES “CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

. Os dividendos recebidos de empresas estrangeiras são tributados em 20% sobre o respectivo valor ilíquido. Ao imposto devido sobre esses rendimentos pode ser deduzido um crédito de imposto correspondente ao imposto pago no estrangeiro relativamente aos rendimentos em causa. Existindo uma convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal e o país onde os rendimentos são obtidos que não exclua os fundos de investimento, o crédito de imposto não pode exceder o imposto pago nesse país nos termos previstos pela convenção.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica da demonstração dos resultados de “Impostos” apresentava a seguinte composição:

2013 2012 Impostos sobre o rendimento pagos em Portugal:

- Mais – valias da carteira 241.191 - - Dividendos 69.105 71.992 - Juros de depósitos à ordem 38 383 Impostos sobre o rendimento pagos no estrangeiro:

- Dividendos 77.792 80.744 - Outros 3.978 2.960 --- --- 392.104 156.079 Impostos indirectos pagos no estrangeiro – Imposto do Selo 248 2.282 --- --- 392.352 158.361 ====== ====== No seguimento das alterações fiscais decorrentes da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, nomeadamente do fim da isenção de tributação das mais-valias realizadas pelos Fundos de Investimento Mobiliário em acções detidas há mais de um ano e em obrigações e outros instrumentos de dívida, a CMVM veio estabelecer no dia 7 de Fevereiro de 2013 a obrigatoriedade do registo de impostos diferidos passivos sobre as mais-valias potenciais líquidas geradas nas diversas categorias de títulos após 1 de Abril de 2013, utilizando como referência o valor pelo qual os títulos se encontravam inscritos no balanço em 31 de Março de 2013, independentemente da existência, ou não, de mais ou menos valias potenciais líquidas geradas até aquela data. Relativamente às mais-valias potenciais líquidas geradas até 31 de Março de 2013, o respectivo impacto fiscal apenas será reconhecido quando os títulos forem alienados. Deste modo, para os títulos adquiridos e para os títulos em carteira com mais-valias potenciais líquidas geradas após 1 de Abril de 2013, o Fundo passou a registar impostos diferidos passivos sobre aquelas mais-valias assumindo a compensação de mais e menos valias potenciais. Os impostos diferidos passivos representam um encargo para o Fundo e são registados na demonstração dos resultados nas rubricas “Provisões do exercício – Provisões para encargos” ou “Reposição e anulação de provisões – Provisões para encargos”, por contrapartida da rubrica do balanço “Provisões para encargos”.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, o movimento ocorrido na rubrica “Provisões para encargos” foi como segue:

Saldo Saldo

inicial Aumentos Reposições final

Provisões para encargos - 300.459 (177.547) 122.912

(23)

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Fundo detinha os seguintes activos/(passivos) expressos em moeda estrangeira:

2013 A Prazo

Forward Futuros Total a Prazo

IDR 8.113.706.505 - - - - 8.113.706.505 KRW 4.564.004.131 - - - - 4.564.004.131 TWD 109.565.541 - - - - 109.565.541 HUF 55.992.378 - - - - 55.992.378 HKD 49.199.888 - - - - 49.199.888 ZAR 21.079.216 - - - - 21.079.216 THB 20.443.762 - - - - 20.443.762 MXN 11.958.092 - - - - 11.958.092 USD 7.670.749 - - - - 7.670.749 PHP 6.994.107 - - - - 6.994.107 BRL 5.037.290 - - - - 5.037.290 MYR 3.958.373 - - - - 3.958.373 PLN 1.655.913 - - - - 1.655.913 TRY 1.235.395 - - - - 1.235.395 GBP 132.501 - - - - 132.501 EGP 81.366 - - - - 81.366 Contravalor em Euros 22.728.017 - - - - 22.728.017 Moedas À Vista Opções Posição Global

2012 A Prazo

Forward Futuros Total a Prazo

IDR 8.895.433.839 - - - - 8.895.433.839 KRW 5.187.691.853 - - - - 5.187.691.853 TWD 111.509.043 - - - - 111.509.043 HUF 62.915.265 - - - - 62.915.265 HKD 48.018.449 - - - - 48.018.449 THB 23.477.779 - - - - 23.477.779 ZAR 22.814.388 - - - - 22.814.388 MXN 17.943.229 - - - - 17.943.229 PHP 12.339.180 - - - - 12.339.180 USD 8.058.898 - - - - 8.058.898 BRL 5.175.605 - - - - 5.175.605 MYR 3.787.078 - - - - 3.787.078 PLN 1.984.203 - - - - 1.984.203 TRY 1.381.946 - - - - 1.381.946 EGP 933.390 - - - - 933.390 GBP 669 - - - - 669 Contravalor em Euros 26.253.843 - - - - 26.253.843 Moedas À Vista Opções Posição Global

(24)

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

13. COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES

A composição da carteira de acções em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é apresentada nos Anexo I e II, respectivamente. Naquelas datas, o Fundo não detinha posições de cobertura em aberto em contratos de futuros de cotações.

15. ENCARGOS IMPUTADOS

Os encargos imputados ao Fundo durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 apresentam o seguinte detalhe:

Encargos Valor %VLGF(1) Comissão de gestão fixa 548.419 2,2003% Comissão de depósito 24.928 0,1000% Taxa de supervisão 3.948 0,0158% Custos de auditoria 1.956 0,0078% Outros custos correntes 3.860 0,0155% Total 583.111

Valor médio líquido global do Fundo 24.925.125 Taxa de encargos correntes (TEC) 2,3395%

(1)

Percentagens calculadas sobre a média diária do valor do Fundo relativa ao período de referência. 2013 Custos Valor %VLGF(1) Comissão de gestão: Componente fixa 612.955 2,2063% Componente variável - -Comissão de depósito 27.862 0,1003% Taxa de supervisão 4.421 0,0159% 645.238 Outros custos 1.956 0,0070% 647.194

Valor médio líquido global do Fundo 27.782.119 Taxa global de custos (TGC) 2,3295%

(1)

Percentagens calculadas sobre a média diária do valor do Fundo relativa ao período de referência. 2012

No seguimento da publicação do Regulamento da CMVM n.º 5/2013, de 9 de Setembro, e de acordo com o seu artigo 68º, a taxa global de custos passou a ser denominada taxa de encargos correntes e consiste no quociente entre a soma da comissão de gestão fixa, a comissão de depósito, a taxa de supervisão, os custos de auditoria e os outros custos correntes, num dado período, e o valor médio líquido global do Fundo nesse mesmo período. Adicionalmente, o cálculo da taxa de encargos correntes de um Fundo que estime investir mais de 30% do seu valor líquido global noutros fundos, inclui as taxas de encargos correntes dos fundos em que invista. Por outro lado, a taxa de encargos correntes não inclui os seguintes encargos: (i) componente variável da comissão de gestão; (ii) custos de transacção não associados à aquisição, resgate ou transferência de unidades de participação; (iii) juros suportados; e (iv) custos relacionados com a detenção de instrumentos financeiros derivados.

(25)

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

17. CONTAS DE DEVEDORES

Em 31 de Dezembro de 2013, o saldo desta rubrica corresponde ao montante a receber resultante da venda de títulos cuja liquidação financeira não tinha ocorrido à data do balanço.

18. OUTRAS CONTAS DE CREDORES

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição:

2013 2012 Impostos a regularizar 305.682 69.364 Outras 978 978 --- --- 306.660 70.342 ====== ===== Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Impostos a regularizar” correspondia ao imposto a pagar relativo aos rendimentos obtidos fora do território português no decurso de cada um daqueles exercícios, o qual será liquidado até ao final do mês de Abril do ano seguinte, em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

(26)

ANEXO I

1

-Custo de Mais Menos Valor de Aquisição Valias Valias Mercado Valores Mobiliários Cotados:

Mercado de Bolsa de Estados Membros UE Acções:

SAMSUNG ELEC.SP GDR 203.968 115.837 - 319.805 MAGNIT OJSC GDR REG 250.941 62.562 - 313.503 POWSZECHNY ZAKLAD UB 290.248 19.693 - 309.941 LARSEN & TOUBRO GDR 221.837 5.678 - 227.515 GEDEON RICHTER RT 162.392 26.339 - 188.731 ERST BK DER OEST.SPA 145.640 25.008 - 170.648 SBERBANK - ADR REG 148.422 20.150 - 168.572 SABMILLER PLC 160.804 - (2.277) 158.527 GLOBALTRA-SPONS GDR 146.833 11.672 - 158.505 EURASIA DRILLIN -GDR 136.186 17.893 - 154.079 MEGAFON GDR 133.406 12.268 - 145.674 MAIL RU GROUP GDR 89.022 49.845 - 138.867 JSC NORILSK NICK.ADR 114.584 4.218 - 118.802 AFK SISTEMA GDR 91.644 13.071 - 104.715 EUROCASH SA 97.109 - (6.752) 90.357 FOLLI FOLLIE SA 65.195 - (4.355) 60.840 2.458.231 384.234 (13.384) 2.829.081 Direitos: TATA CONSULTANCY 221.096 91.581 - 312.677 ITC LTD 263.801 16.976 - 280.777 LUPIN LTD 156.835 54.809 - 211.644 JPM-ZEE ENTERTAINMEN 128.783 44.490 - 173.273 JPM-PRESTIGE ESTATES 123.116 - (7.767) 115.349 893.631 207.856 (7.767) 1.093.720 Mercado de Bolsa de Estados Não Membros UE

Acções: SAMSUNG ELECTRONICS 565.056 333.264 - 898.320 TAIWAN SEMINCOND.MAN 542.374 171.381 - 713.755 CHINA CONSTRUC. BK 518.584 - (507) 518.077 TENCENT HOLDINGS LTD 216.340 292.446 - 508.786 CHINA MOBILE H.K LTD 459.692 - (4.810) 454.882 VALE SA 471.470 - (22.025) 449.445 CNOOC LTD 404.930 - (11.166) 393.764 GRUPO FIN.BANORTE-O 172.902 181.795 - 354.697 HYUNDAI MOTOR CO 311.413 25.017 - 336.430 IND& COMM BK CHINA H 313.729 5.768 - 319.497 MEXICHEM SAB DE CV 281.837 25.566 - 307.403 MALAYAN BANKING BHD 277.401 25.057 - 302.458 CHINA PETROLEUM CHEM 261.682 13.342 - 275.024 MEDIATEK INC 230.704 39.123 - 269.827 TUNE INS HOLD. BHD 204.568 60.673 - 265.241 PETROLEO BRASILE.ADR 316.060 - (61.663) 254.397 NASPERS LTD-N SHS 136.951 104.659 - 241.610 BTS GROUP HOLDINGS 250.710 - (12.865) 237.845 ITAU UNIBANCO ADR 326.780 - (91.382) 235.398 AMERICA MOVIL ADR SE 249.931 - (14.921) 235.010 GRUPO TELEVISA ADR 201.559 30.769 - 232.328

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES "CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES"

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

(27)

ANEXO I

2

-Custo de Mais Menos Valor de Aquisição Valias Valias Mercado FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES

"CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES"

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

KIA MOTORS CORPORAT. 243.391 - (21.416) 221.975 KASIKORNBANK PLC 206.780 9.724 - 216.504 ICICI BANK ADR 195.429 18.286 - 213.715 HERMES MICROVOSION 118.439 93.577 - 212.016 MTN GROUP LTD 131.810 78.445 - 210.255 CHINA TELECOM LTD-H 218.465 - (10.978) 207.487 AGRICULTURAL BK CHIN 198.270 2.682 - 200.952 CHINA OILFIELD SERV. 95.268 98.153 - 193.421 HANA FINANCIAL GROUP 161.188 30.033 - 191.221 NAGACORP LTD 158.636 32.371 - 191.007 CENCOSUD SA-ADR 309.273 - (121.097) 188.176 AIA GROUP LTD 175.840 11.870 - 187.710 LENOVO GROUP LTD 120.509 62.918 - 183.427 ADVANCED SEMICOND.EN 160.607 21.309 - 181.916 HON HAI PRECISION IN 181.570 - (3.206) 178.364 KB FINANCIAL GROUP 191.957 - (13.600) 178.357 GAMUDA BHD 157.277 20.942 - 178.219 TAIWAN MOBILE CO LTD 153.364 22.873 - 176.237 SHINHAN FINANCIAL LT 155.212 19.751 - 174.963 TELEKOMUNIKASI TBK 144.997 28.775 - 173.772 DISCOVERY LTD 160.738 8.680 - 169.418 LG DISPLAY CO LTD 204.056 - (39.474) 164.582 PERUSAHAAN GAS NEGAR 137.936 26.626 - 164.562 SAMSONITE INTERN. 131.872 31.666 - 163.538 FUBON FIN HOLDING 149.301 14.102 - 163.403 POSCO 217.475 - (55.004) 162.471 YUZHOU PROPERTIES CO 161.606 724 - 162.330 QUANTA COMPUTER INC 157.961 2.719 - 160.680 E.SUN FINANCIAL HLDG 133.045 27.461 - 160.506 ASPEN PHARMACARE HLD 98.529 61.806 - 160.335 WOOLWORTHS HOLDINGS 157.066 2.341 - 159.407 SASOL LTD 153.916 2.949 - 156.865 LG HOUSEHOLD & HEALT 136.831 19.910 - 156.741 ULTRAPAR PARTIC.ADR 124.863 31.732 - 156.595 CHINA LIFE INSURANCE 123.752 30.014 - 153.766 PETROL.BRAS.S.A.ADR 172.434 - (18.767) 153.667 OCEANA GROUP LTD 157.475 - (4.605) 152.870 LG CHEM LTD 137.903 14.228 - 152.131 GS RETAIL CO LTD 134.380 15.758 - 150.138 BANK CENTRAL ASIA PT 121.559 25.893 - 147.452 PRESIDENT CHAIN STOR 111.359 34.378 - 145.737 ASUSTEK COMPUTER INC 141.320 2.166 - 143.486 SK TELCOM 117.457 24.893 - 142.350 ECOPETROL -SPONS.ADR 203.827 - (63.456) 140.371 ENN ENERGY HOLDINGS 118.453 20.990 - 139.443 ESTACIO PARTICIPACOE 58.451 80.639 - 139.090 GREAT WALL AUTOMOB. 138.564 - (2.479) 136.085 CIMC ENRIC HOLDINGS 64.710 70.889 - 135.599 CRS CORP LTD H 124.392 8.835 - 133.227 GENTING BHD 139.295 - (6.794) 132.501 LOCALIZA RENT A CAR 85.175 40.841 - 126.016 CCR SA 100.855 24.063 - 124.918

(28)

ANEXO I

3

-Custo de Mais Menos Valor de Aquisição Valias Valias Mercado FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES

"CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES"

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montantes expressos em Euros)

LIFE HEALTHCARE GROU 93.583 27.971 - 121.554 BANCO BRADESCO ADR 98.645 22.130 - 120.775 HYUNDAI MOBIS 134.256 - (14.706) 119.550 TELEFONICA BRASIL 116.123 2.581 - 118.704 SM INVESTMENTS CORP 95.327 18.790 - 114.117 HUANENG POWER INTL 86.734 27.331 - 114.065 KOLAO HOLDINGS 113.464 - (3.618) 109.846 BR MALLS PARTICIPAC 106.398 2.467 - 108.865 GERDAU S.A. 112.188 - (5.183) 107.005 SAO MARTINHO SA 97.601 9.002 - 106.603 EZ TEC EMPREENDIMENT 61.380 45.068 - 106.448 TURKIYE GAR.BANKASI 108.704 - (3.029) 105.675 YANDEX NV-A 62.846 37.795 - 100.641 INTERPARK CORP 78.422 11.436 - 89.858 LUXOFT HOLDING INC 77.675 6.827 - 84.502 ENKA INSAAT VE SANAY 70.927 13.530 - 84.457 BM&FBOVESPA SA 100.290 - (19.146) 81.144 BRASIL INSURANCE PAR 82.852 - (3.299) 79.553 TURK HAVA YOLLARI AO 64.215 13.782 - 77.997 IMPERIAL HOLDINGS LT 73.487 3.268 - 76.755 DAESANG CORPORATION 65.131 11.619 - 76.750 EPAM SYSTEMS INC 58.873 14.288 - 73.161 KROTON EDUCACIONAL 14.879 57.914 - 72.793 COCA-COLA ICECEK AS 63.809 116 - 63.925 BANCOLOMBIA SA -ADR 65.349 - (10.933) 54.416 ANHANGUERA EDUC. 51.757 390 - 52.147 KOC HOLDING AS 47.198 - (2.721) 44.477 TURKIYE HALK BANKASI 59.148 - (18.096) 41.052 SOUTHERN COPPER CORP 45.816 - (5.128) 40.688 CIA MINAS BUENAV.ADR 54.082 - (37.956) 16.126 16.930.670 2.811.177 (704.030) 19.037.817 20.282.532 3.403.267 (725.181) 22.960.618

(29)

ANEXO II

1

-Custo de Mais Menos Valor de Aquisição Valias Valias Mercado Valores Mobiliários Cotados:

Mercado de Bolsa de Estados Membros UE Acções:

POWSZECHNY ZAKLAD UB 239.423 55.557 - 294.980 SBERBANK - ADR REG 259.570 31.205 - 290.775 ROSNEFT OJSC-GDR 230.929 33.623 - 264.552 SAMSUNG ELEC.SP GDR 167.813 73.192 - 241.005 KGHM POLSKA MIEDZ S. 156.452 36.207 - 192.659 TELEFONICA C.R. 188.185 - (18.419) 169.766 JSC NORILSK NICK.ADR 148.568 19.054 - 167.622 OAO GAZPROM ADR REG 206.027 - (42.618) 163.409 NOVATEK OAO GDR 154.347 5.912 - 160.259 OTP BANK NYRT 145.837 4.262 - 150.099 ETALON GROUP-GDR REG 143.480 - (17.714) 125.766 MAIL RU GROUP GDR 125.037 - (2.559) 122.478 EURASIA DRILLIN -GDR 87.512 22.422 - 109.934 MOL HUNGARIAN OIL GA 67.102 - (1.561) 65.541 GLOBALTRA-SPONS GDR 75.299 - (9.877) 65.422 2.395.581 281.434 (92.748) 2.584.267 Direitos: LUPIN LTD 249.965 22.690 - 272.655 ITC LTD 231.155 30.439 - 261.594 TATA CONSULTANCY 268.014 - (10.427) 257.587 JPM-ZEE ENTERTAINMEN 185.817 54.386 - 240.203 GLASOSMITHKLINE CW17 164.676 57.706 - 222.382 JPM-PRESTIGE ESTATES 185.273 11.993 - 197.266 1.284.900 177.214 (10.427) 1.451.687 Mercado de Bolsa de Estados Não Membros UE

Acções: SAMSUNG ELECTRONICS 638.900 506.202 - 1.145.102 TAIWAN SEMINCOND.MAN 565.755 173.802 - 739.557 PETROLEO BRASILE.ADR 509.622 - (11.277) 498.345 VALE SA 456.599 31.319 - 487.918 HYUNDAI MOTOR CO 481.507 481 - 481.988 DIGI.COM BHD 370.280 110.641 - 480.921 CHINA MOBILE H.K LTD 417.405 59.174 - 476.579 CNOOC LTD 397.618 53.634 - 451.252 TENCENT HOLDINGS LTD 353.881 79.544 - 433.425 MEXICHEM SAB DE CV 297.475 128.512 - 425.987 GRUPO FIN.BANORTE-O 207.501 187.133 - 394.634 CHINA CONSTRUC. BK 354.177 28.415 - 382.592 IND& COMM BK CHINA H 353.575 25.606 - 379.181 HON HAI PRECISION IN 369.870 - (7.758) 362.112 ICICI BANK ADR 250.706 82.318 - 333.024 MALAYAN BANKING BHD 314.469 10.006 - 324.475 MTN GROUP LTD 236.090 75.580 - 311.670 LIFE HEALTHCARE GROU 205.253 96.784 - 302.037 ITAU UNIBANCO ADR 391.693 - (95.812) 295.881 SPAR GROUP LIMITED/T 247.125 47.548 - 294.673 SHOPRITE HOLDINGS LT 196.526 97.503 - 294.029

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES "CAIXAGEST ACÇÕES EMERGENTES"

INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Montantes expressos em Euros)

Referências

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