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FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS- C NP J / M F N º /

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FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS- C N P J / M F N º 1 7 . 1 6 7 . 4 1 2 / 0 0 0 1 - 1 3

- C A R T A A U T O R I Z A Ç Ã O N º 4 0 D E 0 4 . 0 3 . 1 . 9 5 5 - SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP

SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

R E L A T Ó R I O D A A D M I N I S T R A Ç Ã O

Senhores Acionistas,

Submetemos à sua apreciação as demonstrações financeiras da FINANCEIRA ALFA S.A. - Crédito,

Financiamento e Investimentos correspondentes às atividades desenvolvidas no exercício de 2011,

acrescidas das notas explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações financeiras.

1. CENÁRIO ECONÔMICO

A Europa, que segue no foco dos mercados há vários meses, vem provocando muitas incertezas quanto ao rumo da economia global. Os impasses políticos para solucionar a crise de endividamento e os receios com a possibilidade de a região entrar em recessão vem provocando muita volatilidade nos ativos de risco. Nos últimos dias diversas nações da zona do euro foram acometidas por rebaixamentos em seus ratings de crédito em função da deterioração da capacidade de honrarem seus compromissos junto a credores (inclusive a França, que é a segunda maior economia da região) e o uso da linha de crédito overnight do BCE vêm atingindo recordes históricos – um forte indicador de que os bancos estão relutantes em emprestar recursos a outras instituições financeiras privadas. No entanto é importante destacar que por outro lado os últimos leilões de títulos soberanos foram bem-sucedidos, com forte demanda e redução das taxas de retorno aos investidores. As atenções durante o primeiro semestre deverão permanecer voltadas às rolagens das dívidas soberanas nos próximos meses e sobretudo à renegociação da dívida grega junto aos credores privados a fim de se evitar um default desordenado. Nos Estados Unidos, embora os últimos dados tenham agradado aos mercados, indicando retomada gradual da atividade, o desemprego e a falta de confiança dos consumidores ainda permanecem em níveis elevados, colocando em dúvida a eficácia do suporte da atual política monetária para incentivar a economia. Os impasses políticos para conciliar o aperto fiscal e o crescimento econômico seguem como o principal desafio para uma solução de longo prazo, e para as próximas semanas, os agentes deverão continuar a monitorar de perto os dados da maior economia do mundo. Quanto à China, que segue juntamente com outros países emergentes como a esperança de condutora do crescimento global, diminuiu por ora as preocupações de um hard landing com a divulgação do PIB do 4º Trimestre do ano passado - o crescimento foi de 8,9%, ante estimativas de 8,6%. Para os próximos meses o mercado aguarda novas medidas de estímulo do governo, como nova redução do compulsório a fim de prover mais liquidez à economia e deverá seguir acompanhando os indicadores de atividade.

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2 No Brasil, as incertezas vindas do exterior e os temores de desaceleração global fizeram o governo promover cortes sucessivos de juros desde agosto, mesmo diante de pressões inflacionárias. O IPCA de 2011 registrou avanço de 6,50%, no teto da meta. Declarações recentes de autoridades monetárias mostrando mais preocupação com a inflação ancoraram alta nas taxas futuras no início de janeiro. Ao longo dos próximos meses os investidores deverão continuar a avaliar os próximos dados de emprego e produção e o cenário externo, que deverão mexer com a expectativa dos investidores e trazer volatilidade para o mercado de juros. Em relação ao mercado de câmbio, o foco continuará no desenrolar da crise de confiança européia. Caso a economia global consiga mostrar alguma recuperação, mesmo que seja pequena, o desejo de ter dólar será menor entre os investidores. Entretanto, no caso de aprofundamento da desconfiança do investidor em relação à viabilidade da União Européia o dólar continuará se valorizando em 2012.

2. DESEMPENHO DAS ATIVIDADES Resultado do Exercício

O lucro líquido da Companhia no exercício atingiu R$ 76,9 milhões, correspondendo à rentabilidade de 13,27% sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 579,4 milhões. A cada lote de mil ações do capital social da Companhia correspondeu o lucro líquido de R$ 727,29.

Os juros sobre o capital próprio alcançaram R$ 21,4 milhões no exercício, correspondendo aos valores brutos de R$ 174,36 e R$ 240,28 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, conforme nota explicativa nº 08 letra “b”. Os juros sobre o capital próprio referentes ao primeiro semestre totalizaram R$ 10,0 milhões, correspondendo aos valores de R$ 75,00 e R$ 120,14 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais respectivamente e, para o segundo semestre de 2011 foi aprovado o valor de R$ 11,4 milhões, correspondendo a R$ 99,36 e R$ 120,14 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais respectivamente.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido atingiu R$ 635,3 milhões ao final do exercício. O valor patrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 6.007,25 com crescimento de 9,64% no exercício, índice superior à inflação de 6,50% medida pelo IPCA no mesmo período.

O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 19,05% ao final do exercício, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras integrantes do Conglomerado Alfa, quando comparado tanto com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com o de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.

A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28.04.2011, homologada pelo Banco Central do Brasil em 06/06/2011, aprovou o aumento de capital social para R$ 270,0 milhões, mediante incorporação de reserva de lucros.

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Recursos Captados

O volume de recursos captados pela Companhia atingiu R$ 3.006,2 milhões na data do balanço. Esses recursos estavam representados por R$ 2.285,4 milhões em depósitos interfinanceiros, R$ 506,3 milhões em recursos de aceites cambiais, R$ 157,1 milhões em repasses do BNDES e FINAME e R$ 57,4 milhões via cessão de crédito.

Ativos e Empréstimos

O ativo total alcançou R$ 3.976,7 milhões ao final do exercício. A carteira de títulos e valores mobiliários e derivativos atingiu R$ 283,5 milhões na data do balanço. Conforme descrito na nota explicativa nº 3 letra “b” das demonstrações financeiras, a Companhia classificou 93,3% dos títulos e valores mobiliários na categoria “títulos para negociação” e 6,5% na categoria “mantidos até o vencimento”, em razão da intenção da Administração e da capacidade financeira da Companhia, comprovada com base em projeção de fluxo de caixa.

A carteira de crédito, incluindo fianças prestadas no montante de R$ 0,7 milhões, atingiu R$ 2.774,5 milhões. O volume de créditos vencidos acima de 15 dias totalizou R$ 36,0 milhões, correspondente a 1,3% da carteira total.

O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 66,9 milhões, representando 2,4% do total da carteira de crédito, 228,9% acima do mínimo exigido pela Resolução CMN nº 2682 de 21 de dezembro de 1999.

3. OUVIDORIA

O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da Resolução CMN nº 3.849, de 25 de março de 2010.

4. DIVULGAÇÃO SOBRE SERVIÇOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE

Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14.01.2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e

Investimentos, ou pessoas a ela ligadas, não prestou no período outros serviços que não sejam de auditoria

externa.

A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover o interesse deste.

5. DECLARAÇÃO DOS DIRETORES

Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que em reunião realizada em 14 de fevereiro de 2012, revisou, discutiu e concordou com as opiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentes e com as Demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011.

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AGRADECIMENTOS

É indispensável traduzir o reconhecimento da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e

Investimentos ao trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de

seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram.

São Paulo, 14 de fevereiro de 2012.

DIRETORIA

Rubens Bution Diretor Presidente

DIRETORES

Adilson Herrero Fábio Alberto Amorosino Rubem Clóvis Rocha Cecchini

Este Relatório da Administração realizado pela diretoria foi examinado e aprovado em reunião do Conselho de Administração de 14 de fevereiro de 2012 para encaminhamento à Assembléia Geral.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro

Presidente

CONSELHEIROS

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A T I V O 2.011 2.010 CIRCULANTE... 2.213.579 1.753.345 DISPONIBILIDADES... 7.382 1.514 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ... 617.026 551.570 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros... 617.026 551.570 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 3)... 237.426 108.201 Carteira Própria... 11.732 26.935 Vinculados a Prestação de Garantias... 188.577 40.537 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 11)... 37.117 40.729 OPERAÇÕES DE CRÉDITO... 1.264.800 938.773 Setor Privado (Nota 4)... 1.287.245 949.156 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) - (Nota 4d)... (22.445) (10.383) OUTROS CRÉDITOS... 76.440 147.840 Rendas a Receber... 7 Diversos (nota 12a)... 76.456 147.858 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)... (23) (18) OUTROS VALORES E BENS... 10.505 5.447 Outros Valores e Bens... 2.708 2.783 (Provisão para Desvalorização)... (584) (586) Despesas Antecipadas (nota 12b)... 8.381 3.250

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO... 1.757.764 1.245.908 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ... 619

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 619

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 3)... 46.118 76.317 Carteira Própria... 25 10.158 Vinculados a Prestação de Garantias... 326 1.853 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 11)... 45.767 64.306 OPERAÇÕES DE CRÉDITO... 1.432.355 1.045.171 Setor Privado (Nota 4)... 1.476.838 1.100.512 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) - (Nota 4d)... (44.483) (55.341) OUTROS CRÉDITOS... 267.011 123.395 Diversos (nota 12a)... 267.038 123.512 (Provisão p/ Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)... (27) (117) OUTROS VALORES E BENS... 11.661 1.025 Despesas Antecipadas (nota 12b)... 11.661 1.025

PERMANENTE... 5.440 5.574 INVESTIMENTOS... 2.145 2.145 Investimentos:...

Outros Investimentos... 2.145 2.145 IMOBILIZADO DE USO... 2.288 2.308 Outras Imobilizações de Uso... 5.848 5.426 (Depreciações Acumuladas)... (3.560) (3.118) INTANGÍVEL... 445 41 Ativos Intangíveis... 501 50 (Amortização Acumulada)... (56) (9) DIFERIDO... 562 1.080 Gastos de Organização e Expansão... 2.324 2.808 (Amortização Acumulada)... (1.762) (1.728)

TOTAL GERAL DO ATIVO... 3.976.783 3.004.827 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ MIL

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P A S S I V O 2.011 2.010

CIRCULANTE... 1.070.448 772.394 DEPÓSITOS... 742.401 279.503

Depósitos Interfinanceiros... 742.401 279.503

RECURSOS DE ACEITES CAMBIAIS... 112.422 137.829

Obrigações por Aceites de Títulos Cambiais ... 112.422 137.829

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS... 72.115 100.483

BNDES... 793 5.200 FINAME... 71.322 95.283

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS... 30.058 26.141

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 11)... 30.058 26.141

OUTRAS OBRIGAÇÕES... 113.452 228.438

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados... 1.814 876 Sociais e Estatutárias... 16.996 13.127 Fiscais e Previdenciárias (notas 07 e 12d)... 26.073 91.581 Diversas (nota 12d)... 68.569 122.854

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO... 2.264.666 1.649.518 DEPÓSITOS... 1.543.088 422.285

Depósitos Interfinanceiros... 1.543.088 422.285

RECURSOS DE ACEITES CAMBIAIS... 393.945 854.833

Obrigações por Aceites de Títulos Cambiais ... 393.945 854.833

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS... 85.078 132.125

BNDES... 2.878 FINAME... 82.200 132.125

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 83.339 47.294

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 11)... 83.339 47.294

OUTRAS OBRIGAÇÕES... 159.216 192.981

Fiscais e Previdenciárias (notas 07 e 12d)... 113.312 98.457 Diversas (Nota 8 e nota 12d)... 45.904 94.524

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 6.307 3.441

Resultados de Exercícios Futuros... 6.307 3.441

PATRIMÔNIO LÍQUIDO... 635.362 579.474

Capital... 270.000 247.000 De Domiciliados no País (Nota 8a)... 251.722 227.979 De Domiciliados no Exterior (Nota 8a)... 18.278 19.021 Reservas de Capital (Nota 8c)... 42.572 42.112 Reservas de Lucros (Nota 8c)... 322.790 290.362

TOTAL GERAL DO PASSIVO... 3.976.783 3.004.827 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ MIL

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2º Semestre Exercício Exercício

2011 2011 2010

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA... 377.507 636.223 442.080

Operações de Crédito... 341.508 569.293 377.978 Resultado com Títulos e Valores Mobiliários... 34.630 63.442 54.659 Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros... 1.369 3.488 9.443

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA... 211.749 333.805 225.073

Operações de Captação no Mercado... 140.588 241.870 145.392 Operações de Empréstimos e Repasses... 5.500 12.044 17.607 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos... 50.470 46.840 18.188 Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros... 7.571 20.372 55.506 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa... 7.620 12.679 (11.620)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA... 165.758 302.418 217.007

OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS... (98.592) (179.160) (147.564)

Receitas de Prestação de Serviços... 1.242 2.255 2.032 Rendas de Tarifas Bancárias... 13.522 24.649 12.056 Despesas de Pessoal... (36.402) (68.219) (46.427) Outras Despesas Administrativas... (24.346) (45.247) (50.745) Despesas Tributárias... (6.670) (12.706) (8.772) Outras Receitas Operacionais (nota 12e)... 3.689 12.436 35.601 Outras Despesas Operacionais (nota 12f)... (49.627) (92.328) (91.309)

RESULTADO OPERACIONAL... 67.166 123.258 69.443

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (nota 12 g)... (129) (298) 436

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO E PARTICIPAÇÕES... 67.037 122.960 69.879

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 5a)... (23.915) (41.718) (3.966)

Provisão para Imposto de Renda... (11.767) (20.744) 840 Provisão para Contribuição Social... (8.232) (14.063) 584 Ativo Fiscal Diferido... (3.916) (6.911) (5.390)

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO... (2.072) (4.319) (4.730)

Empregados... (1.472) (2.669) (2.345) Administradores - Estatutárias... (600) (1.650) (2.385)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO... 41.050 76.923 61.183 LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ (nota 8a)... 388,12 727,29 578,49

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MIL EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO de 2011 e 2010

E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

DESCRIÇÃO

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8

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

Ajuste

EVENTOS Capital Reservas Reservas de Lucros TOTAL

Realizado de de Avaliação Acumulados

Capital Lucros Patrimonial

Saldos em 31/12/2009 223.000 41.544 270.274 (6) - 534.812 AUMENTO DE CAPITAL - AGE 15/04/2010 24.000 - (24.000) - -Outros Eventos :

Juros sobre o Capital Próprio não Reclamados - 568 - - 568 Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos - - - 6 - 6 Lucro Líquido do Exercício - - - 61.183 61.183 Destinações :

Reservas - - 44.088 (44.088) Juros sobre o Capital Próprio - - - (17.095) (17.095) Saldos em 31/12/2010 247.000 42.112 290.362 - - 579.474 Mutações do período 24.000 568 20.088 6 - 44.662 Saldos em 31/12/2010 247.000 42.112 290.362 - - 579.474 Aumento de Capital - AGE 28/04/2011 23.000 - (23.000) - -Outros Eventos :

Juros sobre o Capital Próprio não Reclamados - 460 - - 460 Lucro Líquido do Exercício - - - 76.923 76.923 Destinações :

Reservas - - 55.428 (55.428) Juros sobre o Capital Próprio Pagos e Propostos - - - (21.495) (21.495) Saldos em 31/12/2011 270.000 42.572 322.790 - - 635.362 Mutações do período 23.000 460 32.428 - - 55.888 Saldos em 30/06/2011 270.000 42.572 293.212 - - 605.784 Lucro Líquido do Semestre - - - - 41.050 41.050 Destinações :

Reservas - - 29.578 - (29.578) Juros sobre o Capital Próprio Propostos - - - - (11.472) (11.472) Saldos em 31/12/2011 270.000 42.572 322.790 - - 635.362 Mutações do período - - 29.578 - - 29.578

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ATIVIDADES OPERACIONAIS 2º Semestre / 2011 Exercício 2011 Exercício 2010

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 41.050 76.923 61.183

AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO 13.020 15.125 12.065 - Depreciações e Amortizações 595 1.188 1.248 - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 7.620 12.679 (11.620) - Ajustes de Provisão de Passivos Contingentes 4.805 1.258 22.437 AUMENTO DOS ATIVOS OPERACIONAIS (622.393) (913.517) (104.040) Títulos e valores mobiliários (109.612) (99.027) 51.361 Aplicações Intefinanceiras de Liquidez (34) (619) Operações de crédito (433.306) (725.890) (173.847) Outros créditos (71.104) (72.215) 11.875 Outros valores e bens (8.337) (15.766) 6.571 AUMENTO DOS PASSIVOS OPERACIONAIS 790.276 914.808 159.765 Depósitos 1.008.708 1.583.701 479.822 Recursos de aceites e emissão de títulos (116.356) (486.295) (1.782) Obrigações por empréstimos e repasses (42.404) (75.415) (61.202) Instrumentos financeiros derivativos 53.761 39.962 16.066 Outras obrigações (110.481) (139.405) (262.787) Resultados de exercícios futuros 1.383 2.866 2.170 Pagamentos de Imposto de Renda e Contribuição Social (4.335) (10.606) (12.522) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE ATIVIDADES OPERACIONAIS 221.953 93.339 128.973

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Aquisição de bens não de uso próprio (1.271) (3.979) (2.535) Aquisição de imobilizados de uso (290) (682) (275) Aplicações no diferido (422) (443) (29) Alienação de bens não de uso próprio 1.451 4.053 2.506 Alienação de imobilizados de uso 53 71 137 CAIXA LÍQUIDO APLICADO EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (479) (980) (196)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Dividendos e juros sobre o capital próprio prescritos - 460 568 Dividendos e juros sobre o capital próprio (11.472) (21.495) (17.095) CAIXA LÍQUIDO APLICADO EM ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (11.472) (21.035) (16.527)

AUMENTO LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES 210.002 71.324 112.250

Caixa e equivalentes no início do semestre / exercício... 414.406 553.084 440.834 Caixa e equivalentes no final do semestre / exercício... 624.408 624.408 553.084 Aumento de caixa e equivalentes... 210.002 71.324 112.250

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM R$ MIL

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

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Descrição 2º Semestre / 2011 Exercício 2011 Exercício 2010

1. RECEITAS 388.211 662.586 480.585

Intermediação financeira 377.507 636.223 442.080 Prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 14.764 26.904 14.088 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (7.620) (12.679) (11.620) Outras receitas operacionais 3.689 12.436 21.500 Benefício fiscal (Programa REFIS IV) Lei nº 11.941/2009 - - 14.101 Resultados não operacionais (129) (298) 436

2. DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 204.129 321.126 213.453 3. MATERIAIS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 68.946 125.069 134.857 Materiais, energia e outros (materiais de consumo, telefone e água) 2.529 4.642 3.540 Serviços de terceiros 66.417 120.427 131.317 4. VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1-2-3 ) 115.136 216.391 132.275 5. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 603 1.197 1.248 6. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (4-5) 114.533 215.194 131.027 7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 114.533 215.194 131.027 8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 114.533 215.194 131.027 Pessoal 38.474 72.537 51.156 Remuneração direta 26.054 49.040 34.854 Benefícios 10.527 19.777 13.420 F.G.T.S. 1.893 3.720 2.882 Imposto, taxas e constribuições 31.586 59.504 13.286 Federais 30.839 58.077 12.508 Estaduais 6 6 Municipais 741 1.421 778 Remuneração de capitais de terceiros 3.210 6.002 4.699 Aluguéis 3.210 6.002 4.699 Outras (doações filantrópicas) 213 228 703 Remuneração de capitais próprios 41.050 76.923 61.183 Juros sobre o capital próprio 11.472 21.495 17.095 Lucros retidos do exercício 29.578 55.428 44.088

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MIL

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(11)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 - EM REAIS MIL

(01) ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

FINANCEIRAS

a) Atividade e estrutura do Grupo

A Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos pertence ao Conglomerado Financeiro Alfa, o qual é liderado pelo Banco Alfa de Investimento S.A. que tem suas origens no exercício de 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real S.A. e, posteriormente, criou as outras empresas financeiras que constituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em 1998, o Banco Real S.A. teve seu controle acionário vendido ao ABN Amro Bank. As empresas financeiras não vendidas (então, Banco Real de Investimento, Companhia Real de Investimento – C.F.I., Companhia Real de Arrendamento Mercantil e Corretora Real) formaram o novo Conglomerado Financeiro Alfa, o qual foi completado logo depois com a criação do Banco Alfa S.A. (Banco Comercial).

O Conglomerado é composto de 7 entidades legais que atuam através de controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum e pela atuação sob a mesma marca ou nome comercial. As seguintes instituições financeiras compõem o Conglomerado:

- Banco Alfa de Investimento S.A. (instituição líder do Conglomerado) e suas controladas: Alfa Arrendamento Mercantil S.A. e Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.;

- Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos - Banco Alfa S.A.

Com esta sólida história de mais de 85 anos, o Conglomerado Financeiro Alfa vem desenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito a pessoas jurídicas e físicas, tesouraria e administração de recursos de terceiros.

O Conglomerado está sediado em São Paulo, na Alameda Santos nº 466, e mantém filiais no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória, Goiânia, Florianópolis, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Londrina e Sorocaba. Todas contando com modernas plataformas tecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e no desenvolvimento de produtos.

O controlador do Conglomerado Financeiro Alfa possui ainda relevantes investimentos em áreas não financeiras: Seguros e Previdência (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.); Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis); Materiais de Construção (C&C Casa e Construção); Agropecuária e Agroindústria (Agropalma); Águas Minerais (Águas Prata); Alimentos (Sorvetes La Basque); Cultural (Teatro Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica).

(12)

12

b) Apresentação das Demonstrações Financeiras

As demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos foram elaboradas com base na legislação societária e nas práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) no que não conflitarem com as normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Essas demonstrações financeiras foram concluídas em 10/02/2012 e aprovadas pelo Conselho de Administração em 14/02/2012.

As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam de forma integrada no mercado financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividades incluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários.

Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN (Conselho Monetário Nacional). As alterações aprovadas pelo CMN foram: i) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) os procedimentos de mensuração do valor recuperável dos ativos; iii) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; iv) a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis de informações sobre partes relacionadas; v) os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes; vi) pagamento baseado em ações; e vii) eventos subseqüentes.

Na avaliação da administração da Companhia, que considera as normas do BACEN editadas até o momento, apenas os itens “iii”, “iv” e “v” impactaram e, portanto, foram acrescidas às demonstrações financeiras da

Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos.

(02) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

(a) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. As

rendas das operações de crédito vencidas são reconhecidas até o 59º dia como receita e, a partir do 60º dia deixam de ser apropriadas e o seu reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações, conforme determina o artigo 9º da Resolução CMN nº 2682/99.

(b) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo : Demonstrados pelos valores de realização e, quando

aplicável, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos seus valores de mercado, especificamente em relação ao registro e a avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estabelecidos pelas Circulares Bacen nº 3068 e 3082 (vide notas nº 03 letra "b" e 11). A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure montante suficiente e adequado para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº. 2682/99 (vide nota nº 4 letra "c" e "d").

(13)

(c) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995,

combinado com os seguintes aspectos: (c.1) Depreciação do Imobilizado de Uso, calculada pelo método linear às seguintes taxas anuais: Veículos, Sistemas de Comunicação e de Processamento de Dados 20% e demais itens 10% e (c.2). Amortização, basicamente, de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros e com programas de processamento de dados, calculada pelo método linear, pelo prazo máximo de 05 anos. A Lei 11.638/07 eliminou a conta do Ativo Diferido. O Conselho Monetário Nacional autorizou as Instituições Financeiras a manter o saldo de 31 de dezembro de 2008 até a sua completa amortização ou baixa.

(d) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo : São demonstrados por valores conhecidos ou

calculáveis, incluindo os encargos e as variações monetárias incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar.

(e) Impostos e Contribuições: As provisões são calculadas considerando a legislação pertinente a cada

encargo para efeito das respectivas bases de cálculo e suas respectivas alíquotas: Imposto de Renda (15% mais adicional de 10%), Contribuição Social (15%), Pis (0,65%) e Cofins (4%). Também é observada pela Companhia a prática contábil de constituição de créditos tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre diferenças temporárias, as mesmas alíquotas vigentes utilizadas para a constituição das provisões fiscais (vide nota nº 05 letra “b”).

(f) Estimativas contábeis: As demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis brasileiras,

incluem algumas contas cujos valores são determinados por estimativas baseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da Administração, etc. Essas estimativas são revistas pelo menos por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras, buscando-se determinar valores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados.

(g) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais: Os ativos e passivos contingentes e obrigações

legais são reconhecidos, avaliados e divulgados em conformidade com as determinações da Resolução CMN nº 3.823, de 16/12/2009 e Carta-circular BACEN nº 3.429 de 11/02/2010. Os ativos e passivos contingentes dizem respeito a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja realização depende de eventos futuros. As obrigações legais são representadas por obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial.

i) Ativos Contingentes – não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos.

ii) Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias e Cíveis e Trabalhistas (nota 07) - decorrem substancialmente de demandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas e de natureza fiscal e previdenciária.

(14)

14 Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possam ser estimados com suficiente segurança.

(h) Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais

(R$), que é a moeda funcional da Financeira Alfa S.A – Crédito, Financiamento e Investimentos. Exceto quando indicado, as informações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.

(i) Relatório por Segmento: As atividades da Financeira Alfa S.A – Crédito, Financiamento e Investimentos encontram-se direcionadas substancialmente para o segmento de Varejo.

(03) – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

a) Composição de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos:

Composta por: 31/12/2011 31/12/2010

Carteira Própria - Livres:

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 11.757 37.093 Vinculados a Prestação de Garantias:

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 188.903 42.390 TOTAL - Títulos e Valores Mobiliários 200.660 79.483 Swaps – Diferencial a Receber (nota 11) 82.884 105.035 TOTAL – Instrumentos Financeiros Derivativos 82.884 105.035

TOTAL GERAL 283.544 184.518

b) Classificação de Títulos e Valores Mobiliários por Categoria e Vencimento:

Até 3 meses 1 ano a acima de Saldo em Saldo em Títulos 3 meses a 1 ano 3 anos 3 anos 31/12/2011 31/12/2010 Títulos para Negociação

Letras Financeiras do Tesouro - LFT (a) 3.505 171 109.886 73.692 187.254 -Títulos Disponíveis para Venda

Letras Financeiras do Tesouro - LFT (b) - - 351 - 351 315 Títulos Mantidos até o Vencimento

Letras Financeiras do Tesouro - LFT (2) 13.055 - - - 13.055 79.168 Títulos e Valores Mobiliários 16.560 171 110.237 73.692 200.660 79.483 % Concentração por Prazo 8,3 0,1 54,9 36,7 100,0

(1) “Títulos para Negociação” e “Títulos Disponíveis para Venda”: o valor contábil corresponde ao

valor de mercado desses títulos na data do balanço, obtido através de coletas de preços de mercado, quando aplicável, os quais são comparados com os preços fornecidos pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA).

(a) Em 2011, o ajuste positivo dos Títulos para Negociação no montante de R$ 23, obtido entre os valores

de custo R$ 187.231 e de mercado R$ 187.254, foi registrado em conta adequada do resultado.

(b) Os valores de custo e mercado dos títulos classificados na categoria Disponíveis para Venda foram de

R$ 351 (31/12/2010 R$ 315). Não foi apurado ajuste entre o valor de custo e o valor de mercado para esses títulos.

(15)

(2) “Títulos Mantidos até o Vencimento”: classificados em razão da intenção da Administração e da

capacidade financeira da Companhia em mantê-los até o vencimento. A capacidade financeira está comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais foram registrados no resultado do período. O valor de mercado destes títulos na data do balanço totalizava R$ 13.053 (31/12/2010 R$ 79.162).

Os títulos públicos são custodiados no SELIC.

(04) OPERAÇÕES DE CRÉDITO

a) Composição da carteira de crédito por setor de atividade:

Setores de Atividade Valor % Valor %

- Setor Privado - Rural 1.402 0,1 1.219 0,1 - Indústria 135.207 4,9 184.121 8,8 - Comércio 155.581 5,6 76.737 3,7 - Intermediários Financeiros 273.350 9,9 203.786 9,8 - Outros Serviços 229.786 8,3 134.461 6,5 - Pessoas Físicas 1.978.485 71,2 1.473.908 71,1 Total da Carteira 2.773.811 100,0 2.074.232 100,0 - Empréstimos 1.231.939 44,4 992.982 47,9 - Financiamentos 1.532.144 55,2 1.056.686 50,9 - Outros Créditos (nota 12a) 9.728 0,4 24.564 1,2

Total da Carteira 2.773.811 100,0 2.074.232 100,0

- Avais e Fianças Prestadas 718 3.076 Total Global 2.774.529 2.077.308

31/12/2010 31/12/2011

Avais e Fianças Prestadas estão registrados em contas de compensação.

b) Composição da carteira de crédito por faixas de vencimento:

Parcelas por Faixas de

Vencimento A Vencer Vencidos Total % A Vencer Vencidos Total % A vencer - até 180 dias 759.519 8.098 767.617 27,7 559.046 5.143 564.189 27,2 - de 181 a 360 dias 532.291 6.070 538.361 19,4 400.090 3.417 403.507 19,4 - acima de 360 dias 1.445.958 16.270 1.462.228 52,6 1.092.966 8.650 1.101.616 53,1 Total Vincendas 2.737.768 30.438 2.768.206 99,7 2.052.102 17.210 2.069.312 99,7 Vencidas - até 60 dias - 1.919 1.919 0,1 - 1.460 1.460 0,1 - de 61 a 180 dias - 2.156 2.156 0,1 - 1.886 1.886 0,1 - acima de 180 dias - 1.530 1.530 0,1 - 1.574 1.574 0,1 Total Vencidas - 5.605 5.605 0,3 - 4.920 4.920 0,3 Total da Carteira 2.737.768 36.043 2.773.811 100,0 2.052.102 22.130 2.074.232 100,0 31/12/2011 31/12/2010

(16)

16

c) Classificação da carteira de crédito por níveis de risco

A Resolução CMN nº. 2682 de 21/12/1999 introduziu os critérios para a classificação das operações de crédito e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais são baseados em sistemas de avaliação de risco de clientes / operações. A composição da carteira de crédito e a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco, conforme estabelecido na referida Resolução, estão demonstrados a seguir:

Níveis Saldo da Carteira de Crédito Provisão Saldo da Carteira de Crédito Provisão de

Risco

( * )

A Vencer Vencidos Total

Mínima

Exigida Contábil

( * )

A Vencer Vencidos Total

Mínima Exigida Contábil AA 339.422 - 339.422 - 1.697 272.036 - 272.036 - 1.360 A 2.196.509 - 2.196.509 10.983 21.965 1.543.385 - 1.543.385 7.717 15.434 B 159.325 7.988 167.313 1.673 2.667 201.387 3.962 205.349 2.053 16.765 C 33.860 7.386 41.246 1.237 14.436 29.684 3.190 32.874 986 13.150 D 6.595 3.763 10.358 1.036 7.251 2.601 2.191 4.792 479 3.355 E 272 3.593 3.865 1.160 3.865 432 1.894 2.326 698 2.326 F 144 2.826 2.970 1.485 2.970 158 1.591 1.749 875 1.749 G 151 1.312 1.463 1.024 1.462 251 1.657 1.908 1.336 1.908 H 1.490 9.175 10.665 10.665 10.665 2.168 7.645 9.813 9.812 9.812 Total 2.737.768 36.043 2.773.811 29.263 66.978 2.052.102 22.130 2.074.232 23.956 65.859 31/12/2011 31/12/2010

(*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias.

d) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

O saldo da provisão atingiu o montante de R$ 66.978 (31/12/2010 R$ 65.859), correspondente a 2,41% (31/12/2010 3,18%) do total da carteira, desconsiderando o montante de fiança.

A provisão constituída acima do mínimo requerido pela Resolução CMN 2.682, decorre das análises internas e individuais dos clientes e é considerada adequada para suportar eventuais perdas.

No exercício foram amortizados créditos para prejuízo no montante de R$ 14.154 (2010 R$ 24.494), e ocorreram recuperações no montante de R$ 10.876 (2010 R$ 12.500). O saldo das operações renegociadas era de R$ 30.737 (31/12/2010 R$ 20.145) na data do balanço. O saldo apresentado considera como renegociação qualquer acordo ou alteração nos prazos de vencimento, e nas condições de pagamento originalmente pactuadas, em operações de crédito que tenham apresentado alguma deterioração nas condições de risco.

e) Cessão de Crédito

No exercício não foram realizadas operações de cessão de créditos com coobrigação. As operações realizadas no exercício 2010, no montante de R$ 20.487, geraram um resultado de R$ 1.713 que foi registrado na rubrica “Receitas da Intermediação Financeira – Operações de Crédito”. Para registro dessas operações foi observado o critério contábil estabelecido pela Circular Bacen nº 2568/95, com a baixa integral do saldo na carteira ativa.

Em 2008 e 2009 foram realizadas operações de cessão de créditos com coobrigação de operações de crédito pessoal consignado. Para registro dessas operações foi observado o critério contábil estabelecido pela Resolução CMN n° 3.533/08. Assim, adotamos a opção prevista na referida resolução de reconhecer o resultado dessas cessões, mensalmente, no prazo das operações. Estas cessões, permaneceram registradas no ativo pelo valor, na data do balanço, de R$ 58.934 (31/12/2010 R$ 158.612) e os recursos correspondentes a

(17)

essas cessões, foram registrados no passivo, na rubrica “Obrigações por Operações de Venda de Ativos Financeiros” em Outras Obrigações Diversas, cujo saldo na data do balanço era de R$ 57.450 (31/12/2010 R$ 154.258). As despesas resultantes dessa obrigação no exercício foram de R$ 20.372 (31/12/2010 R$ 55.506), e estão registradas na Demonstração de Resultado sob a rubrica “Operações por venda ou transferência de ativos financeiros”.

A Financeira Alfa S.A – Crédito, Financiamento e Investimentos realiza operações de captação através de “Aceites e Emissão de Títulos” conforme descrito na nota 6. Parte destas captações é garantida por operações de crédito que na data destas demonstrações financeiras perfazem o montante R$ 45.314 (31/12/2010 R$ 272.479).

(05) – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Demonstração do cálculo dos encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social:

31/12/2011 31/12/2010 Lucro antes da Tributação, deduzido das Participações no Lucro 118.641 65.149 IR e CS às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente (47.456) (26.060) Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:

.Juros sobre o capital próprio 8.598 6.838 .Créditos Amortizados para Prejuizo 414 98 .Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (448) 13.287 .Contingências Fiscais e Trabalhistas (3.707) 38.620 .Dividendos recebidos de investimentos avaliados pelo método de custo 579 .Prejuízo fiscal de C.S e I.R. 4.048 (32.439) .Ajuste ao valor de mercado de títulos e derivativos 24.231 (1.342) .Resultado de Operações com derivativos não liquidados - 2.587 .Outras Adições e Exclusões 4.619 (1.589) Total dos encargos devidos no período (9.122) 0 Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social (6.911) (5.390) Obrigações Fiscais Diferidas (25.685) 1.424 Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social (41.718) (3.966)

(b) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social:

Origem 31/12/2010 Constituição Realização 31/12/2011 Contingências Fiscais, Trabalhistas e Cíveis / Prejuízo Fiscal 27.083 1.415 (4.728) 23.770 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 26.343 2.128 (1.680) 26.791 Outros Créditos Tributários 5.019 194 (4.240) 973 TOTAL 58.445 3.737 (10.648) 51.534

(18)

18 A Administração da Companhia, fundamentada em estudo técnico realizado tomando por base os dados contábeis disponíveis em 31/12/2011, estimou que a realização desses créditos tributários ocorrerá na seguinte proporção 27% no primeiro ano, 38% no segundo ano, 15% no terceiro ano, 11% no quarto ano e 9% no quinto ano.

Na data do balanço, o valor presente dos créditos tributários calculados com base na taxa Selic é de R$ 40.939 (31/12/2010 R$ 46.654). Os créditos tributários não ativados totalizavam R$ 15.322 (31/12/2010 R$ 16.964).

(06) DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES

a) Composição dos Recursos Captados:

Composto por 31/12/2011 31/12/2010

Depósitos Interfinanceiros 2.285.489 701.788 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 506.367 992.662 Obrigações por Repasses – País 157.193 232.608 Obrigações por Venda de Ativos Financeiros (nota 12d) 57.450 154.258 Total – Recursos Captados 3.006.499 2.081.316

b) Composição de Recursos Captados por prazos de vencimento:

Títulos Até 3 meses(*) 3 meses a 1 ano 1 ano a 3 anos Acima de 3 anos Total 31/12/2011 Depósitos Interfinanceiros (a) 184.494 557.907 1.322.856 220.232 2.285.489 Recursos de Aceites e Emissão

de Títulos (b) 34.943 77.479 354.748 39.197 506.367 Obrigações por Repasses (c) 20.531 51.584 69.531 15.547 157.193 Obrigações por Operações de

Venda de Ativos Financeiros 10.137 22.229 23.121 1.963 57.450 TOTAL DE CAPTAÇÕES 250.105 709.199 1.770.256 276.939 3.006.499 Total de Recursos Captados e

Administrados 250.105 709.199 1.770.256 276.939 3.006.499

% Concentração por Prazo 8,3% 23,6% 58,9% 9,2% 100,0%

Títulos Até 3 meses(*) 3 meses a 1 ano 1 ano a 3 anos Acima de 3 anos Total 31/12/2010 Depósitos Interfinanceiros (a) 106.087 173.416 419.165 3.120 701.788 Recursos de Aceites e Emissão

de Títulos (b) 25.755 112.074 792.726 62.107 992.662 Obrigações por Repasses (c) 26.178 74.305 107.930 24.195 232.608 Obrigações por Operações de

Venda de Ativos Financeiros 19.373 56.046 65.242 13.597 154.258 TOTAL DE CAPTAÇÕES 177.393 415.841 1.385.063 103.019 2.081.316 Total de Recursos Captados e

Administrados 177.393 415.841 1.385.063 103.019 2.081.316

(19)

c) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo

Os recursos captados no País para repasses a clientes possuem as seguintes características:

a) Depósitos Interfinanceiros com vencimentos até 22/08/2016 indexados à taxa pré que variam

de 12,33% a 14,30 % a.a. e pós-fixada indexado em 100,00 % à 117,00% do CDI;

b) Aceites Cambiais com vencimentos até 01/09/2016 indexados à taxas pré-fixada 8,00 % a.a. mais

100,00% do IPCA , indexados às taxas que variam de 98,50% a.a. à 112,00% do CDI e indexados às taxas de 2,00% a.a. mais 100,00% do SELIC;

c) Obrigações por Repasses do País - FINAME com vencimentos até 16/04/2018 à taxa pós-fixada de

4,0% a.a. mais TJLP e pré-fixada de 8,710% a.a., garantidas por contratos.

Os aceites cambiais foram classificados de acordo com seus vencimentos contratuais e incluem o montante de R$ 478.890 (31/12/2010 R$ 960.727) referentes às captações com compromisso de liquidez que podem ser resgatados antecipadamente pelos clientes, todos registrados no Balcão Organizado de Ativos e Derivativos (CETIP S.A.).

(07) PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

As provisões constituídas e respectivas variações no período estão demonstradas a seguir:

(a) As obrigações legais e as contingências fiscais e previdenciárias referem-se principalmente a obrigações

tributárias cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, com destaque para: (i) a cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 01/94, 17/97 e a não observância da irretroatividade e da anterioridade nonagesimal quando da cobrança do PIS pela Emenda Constitucional nº. 10/96, e (ii) a dedução dos valores da CSLL na base de cálculo do IRPJ. As provisões existentes amparam o risco decorrente das obrigações legais e das contingências fiscais e previdenciárias consideradas como de perda provável e encontram-se no exigível a longo prazo na rubrica “Provisão para Riscos Fiscais” do grupo “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”. No dia 29 de Julho de 2011 foi pago integralmente o saldo remanescente de R$ 82.010 originário da adesão dos valores da COFINS à Anistia Fiscal concedida pela Lei nº 11.941/09 (REFIS IV) .O impacto no resultado correspondente a esta adesão, no valor de R$ 10.428, já havia sido reconhecido no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

(20)

20

(b) A Companhia possui outras contingências fiscais e previdenciárias avaliadas individualmente por nossos

assessores legais como de risco de perda não provável, conforme Deliberação CVM nº 594, de 15/09/2009, com destaque para: (i) a não observância da irretroatividade e da anterioridade nonagesimal quando da majoração da alíquota da CSLL para o Sistema Financeiro em 1996, no montante de R$ 5.003 e (ii) a lavratura de autos de infração pela Prefeitura de São Paulo no montante de R$ 3.509 para a cobrança do ISS sobre valores registrados em diversas contas contábeis, sob a alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços.

(c) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por terceiros que buscam obter

indenizações referentes a pretensos direitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-se registrada na rubrica “Provisão para Passivos Contingentes” do grupo “Outras Obrigações – Diversas” (vide nota 12”d”).

(d) As contingências cíveis são originadas basicamente por ações judiciais movidas por terceiros, pleiteando

indenizações por danos materiais e morais, sendo em sua maior parte julgadas pelos Juizados Especiais Cíveis. Para determinar o volume adequado de provisão a Administração divide o conjunto de ações entre “individualmente significativas” e as demais. Para as ações consideradas individualmente significativas são elaboradas análises individuais e constituída provisão para aquelas consideradas com risco de perda provável. Para as demais ações, ou seja, não consideradas individualmente significativas, é constituída provisão com base em um histórico de perdas.

(e) Adesão à anistia fiscal concedida pela Lei nº 11.941-09 (REFIS IV).

Em 2010, com base na opinião de seus assessores legais bem como o posicionamento dos Tribunais e das esferas de julgamento administrativas, e considerando as grandes reduções nos valores dos juros, multas e encargos legais concedidos por essa Lei, a Companhia promoveu o pagamento à vista de alguns débitos cuja probabilidade de sucesso recente não vinha se mostrando tão consistente. Os efeitos da adesão a essa anistia fiscal no resultado estão demonstrados a seguir:

(*) Refere-se à adesão da Cofins à anistia

(08) PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social : Está dividido em 59.439.005 de ações ordinárias e 46.326.898 de ações preferenciais

sem valor nominal. É assegurado às ações preferenciais, que não possuem direito de voto, um dividendo mínimo de 8% a.a. sobre a parte e respectivo valor do capital que essas ações representam. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28/04/2011, homologada pelo Banco Central do Brasil em 06/06/2011, aprovou o aumento do capital social para R$ 270.000, mediante incorporação de reservas de lucros.

(21)

b) Dividendos: O Estatuto Social prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustado

conforme o disposto no art.202 da Lei das Sociedades por Ações, podendo ser pago sob a forma de juros sobre capital próprio, conforme previsto no artigo 31 do Estatuto Social e artigo 9º da Lei nº. 9.249 de 26.12.1995.

DEMONSTRATIVO 31/12/2011 31/12/2010

. Lucro Líquido do Exercício 76.923 61.183 . (-) Reserva Legal (3.846) (3.059) . Lucro Líquido Ajustado 73.077 58.124 . Juros sobre Capital Próprio - Valor Bruto 21.495 17.095 . (-) Imposto de Renda na Fonte - 15% (3.224) (2.564) . Juros sobre Capital Próprio - Valor Liquído 18.271 14.531

. % sobre o Lucro Líquido Ajustado 25% 25%

Os juros sobre o o capital próprio totalizaram R$ 21.495 no exercício, correspondendo aos valores brutos de R$ 174,36 e R$ 240,28 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente.

Foram pagos juros sobre o capital próprio referentes ao primeiro semestre no montante de R$ 10.023 correspondente a R$ 75,00 e R$ 120,14 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeitos à incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15% quando aplicável.

Para o segundo semestre de 2011, foi aprovado o valor de R$ 11.472, correspondente a R$ 99,36 e R$ 120,14 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, sujeitos também à incidência de imposto de renda na fonte, quando aplicável.

A adoção do pagamento de juros sobre o capital próprio aumentou o resultado da Companhia em R$ 8.598 (31/12/2010 R$ 6.838) face ao benefício fiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular Bacen nº. 2.739/97, Deliberação CVM nº. 207/96 e em atendimento às disposições fiscais.

c) Reservas de Capital e Reservas de Lucros:

Reservas de Capital:

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Reservas de incentivos fiscais 29.777 29.777 Capital de Giro 8.718 8.718 Outras 4.077 3.617 Total 42.572 42.112 Reservas de Lucros: Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Reserva legal 45.000 41.154

Reservas estatutárias - aumento de

capital 229.776 204.505

Reservas estatutárias - dividendos 48.014 44.703

(22)

22

(09) TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS

a) Sempre em concordância com os dispositivos legais vigentes e com as normas expedidas pelo Banco

Central do Brasil, são efetuadas operações com empresas controladas e ligadas, conforme demonstramos a seguir: OPERAÇÕES Ativos (Passivos) Receitas (Despesas) Ativos (Passivos) Receitas (Despesas) Disponibilidades 4.997 - 1.026 -Operações Compromissadas (1) - (1) - 1 Depósitos Interfinanceiros (1) (1.667.846) (106.020) (150.218) (10.273) Letra de Câmbio (1) (114.779) (19.289) (178.558) (16.351) Direitos por Venda de Ativos (4) 9.726 3.488 (24.502) 9.443 Ressarcimento Custos (2) (457) - 193 -Prestação de Serviços (3) (327) (5.129) - (4.798) Garantias Prestadas - (2.283) - (990) Aquisição de Ativos Financeiros (5) 262.657 33.735 178.702 28.342 Total (1.506.029) (95.499) (173.357) 5.374

31/12/2011 31/12/2010

Obs.: As transações com partes relacionadas são realizadas com empresas sob controle comum, não se

tratando de empresas controladoras, controladas ou coligadas.

(1) As aplicações e captações de recursos referem-se às operações envolvendo a Companhia e empresas

ligadas, efetuadas a taxas compatíveis com as taxas médias praticadas no mercado, vigentes nas datas das operações.

(2) Os ressarcimentos de custos referem-se basicamente, à agenciamento de operações e sub-locação de

imóvel com empresas ligadas de acordo com contrato mantido entre as partes.

(3) Referem-se, basicamente aos serviços contratados junto às empresas Metro Tecnologia Informática

Ltda., sendo: tecnologia R$ 2.356 (2010 R$ 2.466), consultoria contábil R$ 106 (2010 R$ 113) e segurança R$ 13 (2010 R$ 11), Metro Sistemas de Informática Ltda., sendo: tecnologia R$ 525 (2010 R$ 262), auditoria interna R$ 427 (2010 R$ 428), Metro Dados Ltda., sendo: tecnologia R$ 814 (2010 R$ 614), Instituto Alfa de Cultura, sendo divulgação da marca Alfa R$ 147 (2010 R$ 89) e Metro Táxi Aéreo Ltda., sendo transporte aéreo R$ 574 (2010 R$ 113). Inclui também, despesas à empresa Transamérica Hotéis no valor de R$ 167 (2010 R$ 89) de hospedagem.

(4) Refere-se a aquisição de operações de crédito consignado junto à empresa ligada (com coobrigação),

realizadas na vigência da Resolução CMN nº 3533.

(5) Refere-se a aquisição de operações de crédito consignado junto à empresa ligada (com coobrigação),

realizadas na vigência da Circular BACEN nº 2568.

b) Remuneração dos Administradores:

Em Assembléia Geral Ordinária dos acionistas, é estabelecida a remuneração para os membros do Conselho da Administração e Diretoria. Em 2011, foi determinado o valor médio de remuneração total mensal no montante de até R$ 330 (2010 R$ 270).

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b.1) Benefícios – Conselho de Administração e Diretoria: No exercício findo em 31 de dezembro de 2011

no montante de R$ 6.131 (2010 R$ 6.235) sendo: Remuneração R$ 4.481 (2010 R$ 3.850) e Participação no Resultado R$ 1.650 (2010 R$ 2.280).

A companhia não possui para o pessoal-chave da Administração, benefícios pós-emprego, benefícios de longo prazo e de rescisão de contrato de trabalho.

b.2) Conforme legislação em vigor, a Companhia não pode conceder empréstimos ou adiantamentos para:

- Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até 2º grau;

- Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%;

- Pessoas jurídicas que participem, com mais de 10%, da própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau; Dessa forma, não são efetuados pela Companhia empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria e seus familiares.

c) Participação acionária:

Os membros do Conselho de Administração possuem em conjunto a seguinte participação acionária em 31 de dezembro de 2011: Ordinárias 1,960%, Preferenciais 33,602% e do total de ações 15,8197%.

(10) GERENCIAMENTO DE RISCO

O Gerenciamento de Riscos é um instrumento essencial para garantir o uso adequado do capital e a melhor relação risco x retorno para o Banco. O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos nas diversas atividades do Banco são realizados por área independente através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e do acompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas específicas, consoantes às diretrizes estabelecidas pela Administração.

A estrutura de gerenciamento de riscos contempla os seguintes riscos segregados por natureza:

Risco de Mercado - O risco de mercado está relacionado à probabilidade de perda decorrente dos impactos

de flutuações dos preços e taxas de mercado sobre as posições ativas e passivas da carteira própria do Banco. A política global em termos de exposição a riscos de mercado é conservadora, sendo a estratégia e os limites de VaR (Value at Risk) definidos pelo Comitê de Gestão de Risco de Mercado e seu cumprimento acompanhado diariamente por área independente à gestão das carteiras, através de métodos e modelos estatísticos e financeiros desenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado. A metodologia para apuração do VaR é baseada no modelo paramétrico, com intervalo de confiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia e as volatilidades são calculadas pela metodologia EWMA com a utilização de fator de decaimento (lâmbda) de 0,94. Além do VaR, são adotados os parâmetros de risco acumulado mensal e cenários de stress em que são elaborados cenários históricos e hipotéticos para as taxas de mercado e verificados os possíveis impactos nas posições. Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e gestão de riscos de mercado, são calculados diariamente os valores exigidos de capital para cobertura das exposições ao risco de mercado, em conformidade com a Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.490. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.

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Risco de Liquidez - O controle e estratégia de liquidez são decididos pelo Comitê de Caixa que se reúne

diariamente antes do início das operações, com o objetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dólar e bolsas, domésticos e internacionais, bem como, definir as estratégias do dia e avaliar o fluxo de caixa das empresas financeiras. O Comitê de Caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade e de grande liquidez, cujas posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas e prazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo de caixa projetado para atendimento à Resolução do Banco Central do Brasil nº 2.804, adotando-se as premissas de fluxo de vencimento das operações financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nível de atraso nas carteiras e antecipação de passivos.

Risco de Crédito - é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes, dentre outras, mas principalmente,

das seguintes situações:

A. Da inadimplência dos tomadores de crédito (pessoas físicas, empresas, instituições financeiras) na liquidação dos compromissos assumidos sobre posições de empréstimos, ativos financeiros e ou seus respectivos instrumentos derivativos.

B. Da possibilidade de desembolsos financeiros para honrar avais, fianças, compromissos de crédito, coobrigações ou operações de natureza semelhante.

C. De possíveis renegociações, em termos mais desfavoráveis, das condições pactuadas na operação original.

A estrutura de gerenciamento de risco de crédito do Conglomerado Financeiro Alfa deve, em conformidade com as disposições do Art. 3º da Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.721, permitir a identificação, mensuração e controle dos riscos associados às operações de crédito, bem como a aplicação de mitigadores a estes riscos. Ressalta-se que este objetivo estende-se a todas as empresas integrantes do Conglomerado Financeiro. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de crédito encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.

Risco Operacional - A Gestão de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e

monitoramento dos riscos operacionais, conceituados na Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.380, aos quais o Conglomerado está sujeito, e a consequente adoção de medidas preventivas. Tais ações visam resguardar nossa imagem de integridade e correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras, gerando benefícios resultantes da boa gestão destes riscos. Em conformidade com a política institucional, o gerenciamento do risco operacional é de responsabilidade do departamento de Gestão de Riscos. Este departamento reporta-se diretamente à Controladoria, que além de coordenar diretamente as atividades inerentes ao processo, desempenha também o papel de disseminador da cultura de prevenção ao risco operacional pelo Conglomerado. É sua responsabilidade reportar ao Comitê de Controles de Risco Operacional a identificação e ações para correção de eventuais deficiências de controle e gerenciamento de riscos operacionais. Cabe ressaltar que as medidas tomadas e registradas em atas neste comitê serão acompanhadas diretamente pela Presidência e Conselho de Administração do Conglomerado. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco operacional encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.

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