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Endereço: Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC. Mantenedora: Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

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Academic year: 2021

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.

Local: Chapecó

Endereço:

Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC

Mantenedora:

Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

Área de Ciências da Saúde

Curso:

Curso de Graduação em Enfermagem (Bacharelado)

Dirigentes:

Reitor: Prof. Cláudio Alcides Jacoski

Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Profª. Silvana Muraro Wildner

Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Prof. Márcio da Paixão Rodrigues Vice-Reitor de Administração: Prof. José Alexandre de Toni

Diretores de Área: Prof. Altamir Trevisan Dutra e Profª Marcia Regina da Silva Coordenadora de Curso: Profª Adriana Cristina Hillesheim

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2 APRESENTAÇÃO

O presente documento é oriundo de um processo de análise e revisão do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem (Bacharelado) que resultou no conjunto de alterações e propostas dispostas neste projeto.

Este Projeto Pedagógico especifica a proposta formativa, os elementos que perpassam e estruturam o processo de produção do conhecimento, as dimensões orientadoras do ensino e aprendizagem e os pressupostos metodológicos e avaliativos no âmbito do curso. Explicita, de forma concisa e articulada a organização do processo pedagógico, numa correlação aos parâmetros curriculares nacionais e políticas institucionais para o ensino, pesquisa e extensão.

Caracteriza-se, portanto, como um instrumento que fundamenta e orienta a prática educativa do curso, sendo composto por um conjunto de preceitos e fundamentos teórico-metodológicos, de objetivos, por uma matriz curricular, pelo delineamento de conteúdos e práticas pedagógicas, bem como de modos de organização e formas de implementação dos processos de avaliação. Possui significativo potencial articulador e integrador fornecendo unicidade e coerência ao processo formativo do curso

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

3 IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (BACHARELADO)

Grau: Bacharelado

Reconhecido pelo Ato: Decreto N. 3.054/2010/DOU 18.800/2010 Implantação: 2010/01

Regime de Funcionamento: Regular

Turno de Funcionamento: Matutino (com possibilidade de aulas no período vespertino) Número de Vagas: 45 vagas anuais

Duração semestres: 09 semestres Carga Horária: 4.100 horas

Implantação: 2014/1 Resolução 131/CONSUN/2013 Alteração: 2014/2

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4 MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO

4.1 Missão

Produzir e difundir conhecimento, contribuindo com a qualificação na área da enfermagem e melhorando atendimento às demandas existentes na região e no país a partir da formação de profissionais cidadãos comprometidos com o sistema único de saúde.

4.2 Objetivo Geral

Formar enfermeiros generalistas, críticos e criativos, competentes tecnicamente e comprometidos politicamente, capazes de participar efetivamente na definição de políticas; de contribuir no atendimento às demandas existentes na região e no país e; de implementar ações qualificadas, eficientes, eficazes e efetivas, promovendo a humanização do cuidado democrático

4.3 Objetivos Específicos

 Contribuir para o desenvolvimento da profissão e para a consolidação do Sistema Único de Saúde, através da qualificação de profissionais para a prática, o ensino, a pesquisa, a participação nas entidades de Enfermagem e para o exercício da cidadania.

 Articular ensino-serviço contribuindo para o cuidado holístico ao indivíduo, família e comunidade, na perspectiva da construção de espaços, condições e relações saudáveis, e da instrumentalização dos sujeitos, promovendo sua autonomia e emancipação.

 Promover e incentivar o desenvolvimento de estudos que visem o reconhecimento e a compreensão da realidade da saúde dos seres humanos na região, que avaliem o impacto das ações de Enfermagem.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

 Contribuir para o enfrentamento das demandas de saúde dos seres humanos na região, propondo alternativas inovadoras e favoráveis à construção de um sistema de saúde unificado, integral e democrático.

5 PERFIL DO EGRESSO

5.1 Perfil Institucional

A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 26), estabelece o perfil institucional dos egressos dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado/Superiores de Tecnologia da Unochapecó, nos seguintes termos:

Perfil desejado para os egressos dos cursos de licenciatura e bacharelado

Profissionais-cidadãos, com autonomia intelectual, consciência ambiental, criativos, protagonistas, críticos, com atitude investigativa, capacidade para a resolução de problemas, sensibilidade social, clareza epistemológica, habilidade de renovação do conhecimento e de localização de informações, de expressão escrita e oral, de interação e relacionamento interpessoal, capacidade para trabalhar com os novos recursos de comunicação, com conhecimentos técnico-científicos e culturais, habilidade para o uso das novas tecnologias, para o trabalho coletivo e interdisciplinar e comprometimento ético-político na defesa de direitos.

5.2 Perfil de egresso do Curso de Graduação em Enfermagem (Bacharelado)

O Curso de Graduação em Enfermagem da UNOCHAPECÓ se propõe a habilitar enfermeiros, profissionais na área da saúde, críticos e criativos, com atuação generalista, habilitados para desenvolver ações de promoção da saúde, de cuidado holístico e de gestão e gerência de serviços de saúde.

As competências previstas nas DCN’s envolvem a mobilização e articulação de conteúdos, habilidades e atitudes, que são conquistadas pelos acadêmicos ao longo da sua

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formação, a partir das experiências de vida e de aprendizagem. Elas se inter-relacionam sendo construídas ao longo do Curso.

Este Curso tem por objetivo desenvolver no profissional as seguintes competências, que estão em consonância com as diretrizes da educação (Ministério da Educação, 2001):

Identificar a realidade e planejar a intervenção

- Compreender a política de saúde no contexto das políticas públicas;

- Identificar a situação de saúde da população, reconhecendo seu perfil epidemiológico e seu caráter histórico e social;

- Definir prioridades para intervenção em saúde dentro de um enfoque epidemiológico e socioeconômico;

- Planejar a intervenção de Enfermagem de acordo com as demandas e potencialidades locais;

- Definir concepções, diretrizes e modelos

- Estabelecer diretrizes para o cuidado das instituições de saúde, visando definir padrões e modelos de cuidado em qualidade e quantidade;

- Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde. Organizar e dirigir a intervenção

- Organizar e coordenar serviços, programas e ações de cuidado de saúde, especialmente, de Enfermagem, promovendo e viabilizando a articulação inter profissional e interinstitucional;

- Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de Enfermagem;

- Ser capaz de comunicar-se, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em constante mudança;

- Gerenciar o processo de trabalho em Enfermagem com princípios de Ética e de Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional;

- Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de Enfermagem às diferentes demandas dos usuários.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

- Desenvolver ações de cuidado à saúde de indivíduos, famílias e grupos sociais nos níveis de promoção, manutenção e recuperação da saúde, considerando as especificidades regionais de saúde, dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento;

- Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional em saúde, integrando as ações de Enfermagem;

- Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades dos usuários e de sua comunidade, atuando como agente de transformação social;

- Instrumentalizar, viabilizar e incentivar a participação dos indivíduos, famílias e grupos sociais em todos os níveis de cuidado, promovendo sua emancipação, a constituição e o fortalecimento dos princípios de autonomia e solidariedade.

- Utilizar adequadamente instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de Enfermagem e do cuidado à saúde, incluindo novas tecnologias, tanto de informação e comunicação.

Implementar a educação permanente e a promoção humana junto à equipe de saúde - Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;

- Organizar, executar e avaliar programas de educação permanente para os trabalhadores de Enfermagem e de saúde, visando à formação técnico-científica e humanística que confira qualidade ao exercício profissional;

- Promover a cooperação no trabalho através da participação democrática e efetiva de todos os membros da equipe, valorizando suas potencialidades e estimulando a criatividade e o espírito crítico e coletivo;

- Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como enfermeiro;

Participar da construção do SUS, em seus aspectos políticos e técnicos

- Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e planejamento em saúde;

- Participar do processo de construção de um Sistema para a Saúde, juntamente com os demais sujeitos sociais, contribuindo na elaboração de soluções para os problemas de saúde;

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- Participar efetivamente das decisões políticas e programáticas para a saúde, buscando conhecer a evolução histórica das questões próprias da saúde e da Enfermagem, bem como os princípios ético-filosóficos do SUS, prezando pela competência técnica, pelo compromisso humanista e pela responsabilidade de cidadão;

- Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de saúde; Participar no fortalecimento e na qualificação da Enfermagem

- Conhecer, respeitar e fazer respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos pertinentes ao Exercício profissional, bem como os princípios éticos constantes no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, analisando-os e participando do seu aprimoramento;

- Participar das entidades de classe, contribuindo para o aprimoramento técnico e científico da categoria, bem como para seu engajamento político-humanista na luta por melhores condições de vida e justiça social.

Avaliar a intervenção e socializar a produção do conhecimento

- Realizar pesquisas e/ou outras formas de produção de conhecimento que objetivem a qualificação do cuidado;

- Desenvolver e utilizar instrumentos que avaliem o impacto das ações de saúde e de Enfermagem na população;

- Analisar, discutir e elaborar trabalhos científicos;

- Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação e qualificação profissional.

Promover a interação interinstitucional

- Promover e facilitar a articulação entre as instituições e as organizações que atuam em saúde na região, visando a adequação do ensino e da pesquisa e o fortalecimento das práticas em saúde, em prol da melhoria do cuidado e, consequentemente, da qualidade de vida.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

6 ESTRUTURA CURRICULAR

Conforme as diretrizes da graduação da Unochapecó (2001) a organização curricular é o espaço de tradução das perspectivas e propostas metodológicas que se constroem no seio da Universidade, sustentadas pelos debates sobre conteúdos, habilidades, competências e estratégias de formação necessários à consolidação dos objetivos e perfis estabelecidos. Entende-se que fazer o curso a partir de concepções inovadoras de ensino passa necessariamente pelo aprofundamento das questões pedagógicas e políticas que culminam com a organização curricular. O Curso de Enfermagem vêm com uma proposta metodológica de agrupar as áreas de conhecimento gerais e específicas por afinidade formando Núcleos de conhecimentos capazes de contribuir para a formação do acadêmico de uma forma integrada. Nesses Núcleos, três componentes básicos formam o eixo curricular do curso, quais sejam: promoção da saúde, cuidado holístico e gestão e gerência.

Componentes básicos do eixo curricular do curso de enfermagem são:

PROMOÇÃO DA SAÚDE: O ensino é orientado para a formação de uma consciência crítica e criativa, que reconheça as dimensões histórico-culturais do ser humano, motivando o engajamento político-profissional e humanista na construção de uma sociedade justa e saudável.

CUIDADO HOLÍSTICO: O processo de aprendência volta-se para o ser humano como um todo, uma unidade indivisível. Este Ser está em constante interação com o ambiente dinâmico. A Enfermagem é baseada no cuidado integral ao ser humano, família e comunidade integradas ao meio ambiente.

GESTÃO E GERÊNCIA: O domínio dos mecanismos de gestão e gerência são importantes para a consolidação da Enfermagem como profissão autônoma, capaz de da interlocução com as diversas categorias da área da saúde, fazer proposições nas políticas da área e interferir significativamente nos rumos da saúde nas várias instâncias em que isso ocorre.

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Para integralização curricular, o estudante participará das atividades inerentes a este Projeto de Curso, destacando: as atividades teóricas, teórico-práticas, estágio supervisionado e atividades curriculares complementares. Entende-se como atividades curriculares complementares dos cursos de graduação, as atividades não integrantes nas práticas pedagógicas previstas nas disciplinas, oficinas, módulos e seminários obrigatórios do curso, desde que afins à área de formação humanística e profissional do curso.

Os objetivos gerais das atividades curriculares complementares são os de flexibilizar o currículo obrigatório, aproximar o universitário da realidade social e Profissional e propiciar-lhe a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, promovendo a integração entre a Universidade e a sociedade, por meio da participação do universitário em atividades que visem a formação profissional e para a cidadania.

São consideradas atividades acadêmicas todas as que contribuem para o desenvolvimento de competências, habilidades e conhecimentos necessários para o exercício profissional pleno, tais como: conferências e palestras, participação em projetos de pesquisa e de iniciação científica coordenados por docentes do curso, consultas orientadas em bibliotecas e bancos de dados, visitas documentadas à instituições que tenham trabalho na área do Curso, participação em projetos de extensão universitária e eventos da área, bem como práticas supervisionadas.

DIRETRIZES GERAIS PARA A INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO O Curso de Enfermagem visa formar Enfermeiros críticos e criativos, proporcionando durante a vida acadêmica conhecimentos científicos, técnicos e práticos que irão fundamentar a prática profissional em princípios éticos, voltada para cuidado holístico.

Apresenta como um dos seus objetivos, estimular o estudante e professores a assumirem atividades que promovam a integração ensino-serviço, articulando os cenários de prática e a formação como proposta de fortalecimento dos princípios do SUS. Estabelece estratégias de incentivo à extensão e à pesquisa, para criar, através dos módulos de ensino, uma consciência crítica na perspectiva do comprometimento e com a mudança da realidade de saúde e do ensino.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Além das aulas teóricas e práticas, realizadas em sala de aula e laboratórios e nos cenários de prática, os estudantes de Enfermagem são estimulados a participarem de projetos de pesquisa, cursos de extensão, seminários, encontros científicos, palestras, dentre outras, num processo contínuo de interação com docentes, outros profissionais de saúde e a comunidade em geral. A proposta pedagógica adotada pelo Curso de Enfermagem – a metodologia problematizadora – por natureza, exige do estudante e dos professores a problematização de situações de saúde-doença buscando alternativas de solução, fundamentados no método científico, em estreita relação com a realidade em que está inserida. Desse modo, a articulação ensino-pesquisa-extensão consiste numa estratégia fundamental para a formação profissional.

Como modo de favorecer tal articulação, bem como garantir a institucionalização das atividades de pesquisa, está prevista a participação dos acadêmicos, na modalidade de aluno-bolsista, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC; Projetos de Pesquisa em Trabalhos de Conclusão de Curso-ACCs; Modalidade Balcão de Projetos de Pesquisa e Bolsas do Art. 170.

O Curso de Enfermagem, junto a Área de Ciências da Saúde vem atualizando, construindo e fortalecendo as linhas de pesquisa e extensão que contemplem as necessidades de saúde da região e os objetivos dos Cursos. Entre linhas de pesquisa desenvolvidas pelo CCS destacam-se: Políticas Públicas e Participação Social.

Em relação às atividades de extensão, os Programas Institucionais de Extensão são estimulados como forma de motivar para a inserção do aluno na realidade local e regional, proporcionando-se a interação entre essas ações e a disseminação do conhecimento gerado na Universidade. Tais atividades são executadas pelos professores, alunos e profissionais do serviço de saúde, junto a instituições e organizações da comunidade. O Curso de Enfermagem integra-se à comunidade em atividades de extensão no projeto Educando para a Saúde ligado ao Programa Institucional Ação e Cidadania. As formas de apoio institucionais ocorrem através do programa modalidade Balcão de Atividades de Extensão.

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6.1 Matriz Curricular

Os componentes curriculares da política institucional estão assim distribuídos:

 Componente curricular Sociedade e Desenvolvimento Humano – Núcleo 1; 3; 6; 12 e 13  Componente curricular Introdução ao Curso – Núcleo 1

 Componente curricular Projeto de Pesquisa 1 - Núcleo 11  Componente curricular Projeto de Pesquisa 2 – Núcleo 14

 Componente curricular Leitura e Produção de textos – Núcleo 2; 3 e 4  Componente curricular Iniciação Científica – Núcleo 1

 Componente curricular Eletivo – Núcleos 2 a 9

 Componente curricular Tópicos Integradores – Núcleos 14 e 15

Apresenta-se a seguir o detalhamento da distribuição do conteúdo do componente Sociedade e Desenvolvimento Humano:

Conteúdo do componente Sociedade e Desenvolvimento Humano Núcleo que consta o conteúdo - Globalização. Núcleos 1, 3, 6, 12 e 13 - Cultura, natureza e sociedade

(Cultura, etnocentrismo e relativismo, natureza e cultura)

Núcleo 1

- Ética. Núcleos 1, 3,

6, 12 e 13 - Cultura, Ética e política

(ética)

Núcleo 1 Núcleos 3, 6,

12 e 13 - Diversidade e Políticas públicas

inclusivas

Núcleo 1 - Educação Ambiental e a relação

sociedade-natureza (Sustentabilidade Ambiental)

Núcleo 1 A Sociedade, o Sujeito social.

(ser humano e sociedade)

(Valorização da vida; relações grupais; emoções; autoconhecimento, Características

sociais da natureza humana)

Núcleo 1 Núcleo 3

Direitos Humanos. (ser humano e sociedade) Núcleo 1

Transformações históricas e científicas: das formas de humanização/desumanização.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

saúde/doença e da morte e do morrer. - Sociedades indígenas e afrodescendentes

(Diversidades étnicas e culturais na concepção de saúde)

Núcleo 1

1º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

1 404 ACS

Núcleo 1: Enfermagem, Saúde, Sociedade e Meio

Ambiente

9 180

2 404 ACS Núcleo 2: Ciclo da Vida

no Contexto Biológico 7 140

Subtotal 16 320

2º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

3 404 ACS

Núcleo 3: Ciclo da vida no contexto social e

profissional

7 140

4 404 ACS Núcleo 4: Ciclo da vida

no contexto biológico II 8 160

Subtotal 15 300

3º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

5 404 ACS

Núcleo 5: Ciclo da vida no contexto biológico

III

14 280 6 404 ACS Núcleo 6: Cuidado e Educação em Saúde 7 140

Subtotal 21 420

4º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req

(14)

7 404 ACS Núcleo 7: Enfermagem em

Saúde Coletiva I 13 260

8 404 ACS Núcleo 8: Ciclo da vida

e o cuidado holístico 9 180

Subtotal 22 440

5º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req 9 404 ACS Núcleo 9: Cuidado de Enfermagem em Saúde Coletiva II 10 200 7; 8 10 404 ACS Núcleo 10: Cuidado de Enfermagem ao Adulto e Idoso em situações crônicas de saúde 13 260 8 Subtotal 23 460 6º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req 11 404 ACS Núcleo 11: Cuidado de Enfermagem a Mulher e Recém-nascido 14 280 9 12 404 ACS Núcleo 12: Enfermagem no cuidado ao adulto e idoso em situações críticas 13 260 10 Subtotal 27 540 7º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req 13 404 ACS Núcleo 13: Cuidado de Enfermagem a Criança e Adolescente e Cuidado em Saúde Mental 17 340 11 14 404 ACS Núcleo 14: Ferramentas de gestão em saúde e enfermagem 8 160 - Subtotal 25 500

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

8º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req 15 404 ACS Núcleo 15: Estágio Curricular Supervisionado I- 17 340 1 ao 14 16 404 ACS Núcleo 16: TCC 3 60 1 ao 14 Subtotal 20 400 9º período

Nº Código Área Componente Curricular Cr C/H

Pré -Req 17 404 ACS Núcleo 17: Estágio Curricular Supervisionado II 24 480 15; 16 Subtotal 24 480 2 a 9 404 ACS Componente Curricular Eletivo 2 40 Núc . 1 e 2 Subtotal Subtotal 195 3.900

Atividade Curricular Complementar 10 200

TOTAL GERAL 205 4100

6.2 Processo Pedagógico e de Gestão do Curso

O processo pedagógico é composto por um conjunto de ações, práticas, intervenções, escolhas, procedimentos e principalmente, pela relação entre sujeitos epistêmicos e objetos de conhecimento. Perpassa, portanto, pela elaboração do planejamento pedagógico que está relacionado com a escolha e definição de conteúdos, procedimentos, atividades, recursos didáticos, estratégias de ensino, instrumentos de avaliação, da metodologia de trabalho a ser adotada, bem como concepção de ensino e aprendizagem do curso.

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A proposta prevê a realização de nove semestres com núcleos articuladores de áreas de conhecimento, de modo que os conhecimentos estejam articulados e o processo de aprendizagem ocorra de forma integral. Em cada fase deverá haver um professor articulador, com horas especificas para essa função, que ficará responsável em promover a articulação dos conteúdos e dos sujeitos envolvidos, de acordo com os eixos curriculares.

Para o desenvolvimento curricular serão previstos momentos de reflexão e discussão, onde todos os professores e alunos se encontrarão para compartilhar experiências, sugerir e avaliar, denominados Momentos de Integração. Tais Momentos poderão ser em forma de seminário, oficinas, trabalhos de grupo ou outra forma de metodologia ativa. Entre as fases, esse acompanhamento deverá ocorrer através de encontros agendados e previstos no horário escolar, com os articuladores das fases.

COORDENAÇÃO DO CURSO - A Coordenação pedagógica do Curso se dará de forma participativa, envolvendo:

COORDENADOR DO CURSO – atribuições de acordo com o regimento da Unochapecó. APOIO À COORDENAÇÃO – auxiliar o coordenador em todas as atividades inerentes a função, especialmente nas questões de ordem administrativas (elaboração de horários, análise de documentos para obtenção de transferências, aproveitamento de estudos e outros).

COLEGIADO DO CURSO – o colegiado de curso é composto pelo professor coordenador do curso, professores articuladores dos núcleos e das fases; professores que trabalham na fase e dois acadêmicos representantes de cada turma.

PROFESSOR ARTICULADOR DA FASE – planejar as atividades didático-pedagógicas do semestre, através da integração dos núcleos integrativos com ênfase nos eixos transversais do curso; promover a integração didático-pedagógica entre os docentes do semestre; participar das reuniões da comissão de acompanhamento curricular, do colegiado de curso e do colegiado de departamento; articular e acompanhar a elaboração e aplicação dos instrumentos de avaliação do semestre. O professor articulador da fase terá dois créditos por semestre

PROFESSOR ARTICULADOR DO NÚCLEO – planejar as atividades didático-pedagógicas do núcleo, através da integração dos conteúdos, com ênfase nos eixos transversais do curso; promover a integração didático-pedagógica entre os docentes do núcleo; participar das

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

reuniões da comissão de acompanhamento curricular e do colegiado de curso; articular e acompanhar a elaboração e aplicação dos instrumentos de avaliação no Núcleo. O professor articulador do Núcleo terá dois créditos por semestre.

As horas de professores articuladores de fase e de núcleos serão administradas nas horas do Centro de Ciências da Saúde.

6.2.1 Metodologia de ensino

O curso proposto compõe-se de 9 fases (semestres), constituídas por núcleos integrativos e temáticosque se articulam e se complementam para propiciar a integração dos conteúdos e das atividades teórico-práticas, que possibilitam atividades interdisciplinares e uma maior articulação ensino-serviço-comunidade, favorecendo a inserção precoce dos estudantes nos campos de prática. Cada núcleo está numerado sequencialmente de 1 a 17, por questões de ordem administrativa, não implicando necessariamente que essa sequência seja pré-requisito de avanço do acadêmico no curso. Os pré-requisitos dos núcleos contemplados no curso estão colocados na Matriz Curricular.

6.2.2 Tecnologias de informação e comunicação – TICs utilizadas no processo de ensino e aprendizagem

A inserção de tecnologias de informação e comunicação – TIC’s no curso levará em conta a necessidade de formação continuada dos docentes sobre o seu uso, estes já vem utilizando em suas aulas sistemas como Moodle para algumas atividades e mesmo a utilização de sistemas de informação do Sistema Único de Saúde, ainda assim é necessário melhorar a formação desses. Tal condição evidencia-se tendo em vista que o emprego de TIC’s impõe mudanças na prática pedagógica, nas relações com o estudante e com a própria instituição. O planejamento das aulas com a inserção destes recursos deve estar articulado aos objetivos e conteúdos que serão desenvolvidos, neste sentido, o docente desempenha um papel central, sendo as ferramentas tecnológicas instrumentos adicionais que poderão contribuir com a qualidade acadêmica.

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A nova estrutura proposta pela universidade contempla os Ambientes Virtuais de Aprendizagem - AVA, utilizando a ferramenta Moodle que possui recursos interativos, como fóruns, chats, wiks, aprendizagem colaborativa e postagem de vídeos ou podcasts é algo novo e precisaremos de um tempo para que a utilização dos mesmos seja efetiva e produtiva.

Também o Trabalho Discente Efetivo – TDE constitui-se em alternativa que possibilita práticas pedagógicas a serem desenvolvidas individualmente ou em grupo.

Salienta-se que as atividades que utilizarão tecnologias de informação e comunicação privilegiarão experiências interdisciplinares tendo em vista que o perfil profissional defendido pelo curso volta-se para a integralidade e transversalidade dos conteúdos.

6.2.3 Correlação entre componentes teóricos e práticos

Nos núcleos integrativos ocorrerá a articulação teórico prática nas fases e interfases, responsáveis em proporcionar momentos de discussão e acompanhamento das atividades. Tais atividades poderão ser desenvolvidas nas seguintes modalidades:

 Atividades teórico-práticas: turmas com 45 estudantes para aulas exclusivamente teóricas, respeitando as especificidades dos conteúdos integrados; a relação, em média, de 12 estudantes por docente, dependendo da especificidade dos conteúdos, estratégias utilizados e dos espaços de aprendizagem;

 Atividades práticas em laboratório

 Atividades teórico práticas nas instituições de saúde: deverá ser respeitada a relação de 06 estudantes por docente em áreas consideradas não críticas (baixa e média complexidade) e a relação de 02 estudantes por docente em áreas consideradas críticas (alta complexidade). Esta relação pode sofrer alterações tendo em vista a necessidade do campo ou de legislação pertinente.  Atividades de Estágio Curricular Supervisionado – conforme regulamento específico em anexo.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

7 PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A qualificação do processo de ensino e aprendizagem no Curso de Graduação em Enfermagem (Bacharelado) está sob a égide de um permanente e conciso processo de avaliação interna e externa, estruturado por um conjunto de instrumentos que possibilitam a mensuração quantitativa e qualitativa das três dimensões, definidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que perpassam a formação acadêmica: Organização Didático-Pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura, através da atuação e trabalhos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó e Avaliação Externa realizada pelo Conselho Estadual de Educação, instituído pela Lei n. 2.975, de 18 de dezembro de 1961, que consiste em um órgão normativo-jurisdicional, consultivo e de assessoramento superior, com sede na capital do Estado e jurisdição em todo o Estado, vinculado à Secretaria de Estado da Educação e que tem por finalidade deliberar sobre matéria relacionada com a educação e o ensino, na forma da legislação pertinente.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó foi instituída em 2005 pela Portaria nº. 027/2005, considerando os termos da Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, responsável pela coordenação do processo de auto avaliação da instituição, tem como objetivos: coordenar os processos de avaliação da Unochapecó, visando o respeito aos princípios e a consecução das diretrizes institucionais; sistematizar e disponibilizar informações e fomentar e consolidar uma cultura de avaliação universitária.

Na Unochapecó, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável pela condução os processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), obedecendo às diretrizes mencionadas na Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 (que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os processos de avaliação conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) subsidiam o credenciamento e recredenciamento da Unochapecó, bem como o reconhecimento e renovação de reconhecimento de seus cursos de graduação oferecidos. Uma das competências da Comissão Própria de

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Avaliação (CPA) é elaborar o relatório de auto avaliação institucional com base nas 10 dimensões que constam no SINAES, que são:

I- A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que explicita a missão e caracteriza o Plano de Desenvolvimento Institucional;

II- Política para o ensino, pesquisa e extensão, que consiste na dimensão mais complexa, que descreve a proposta e concepção curricular, a organização didático-pedagógica, prática e formação docente, ensino de graduação e pós-graduação, relevância social e científica das pesquisas, práticas institucionais de pesquisa, grupos de pesquisa, concepção e atividades de extensão;

III- A responsabilidade social da Instituição, que caracteriza atividades com impacto no desenvolvimento regional e nacional, descreve a relação com setores público, privado com o mercado de trabalho, além de instituições sociais, culturais, etc.;

IV- A comunicação com a sociedade, que descreve os meios de comunicação internos e externos, e caracteriza a imagem pública da Instituição de Ensino Superior (IES);

V- As políticas de pessoal e de carreiras, que detalham os processos de capacitação de pessoal e os planos de carreira, além do clima institucional (relações interpessoais etc);

VI- Organização e gestão da instituição, que descreve o Plano de Desenvolvimento Institucional, os órgãos colegiados, os modos de participação na gestão e tomada de decisões;

VII- Infraestrutura física, que descreve desde as salas de aula até laboratórios e equipamentos, tendo como pano de fundo o ensino, a pesquisa e a extensão;

VIII- Planejamento e avaliação, que descreve os procedimentos de avaliação e acompanhamento pela Comissão Própria de Avaliação (órgão criado pela Lei do SINAES, em seu Artigo 11, cuja principal função é coordenar o processo de auto avaliação nas instituições de ensino superior);

IX- Política de atendimento aos estudantes, que descreve o acompanhamento pedagógico, critérios de seleção, participação em atividades universitárias (bolsas, estágios, iniciação científica), atendimento de estudantes, acompanhamento de egressos etc;

X- Sustentabilidade financeira, que descreve as políticas de captação e aplicação de recursos, controle de despesas e investimentos etc.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Os processos de avaliação perpassam, portanto, pela avaliação permanente do do ensino e aprendizagem no curso que envolve docentes e estudantes e um conjunto de espaços, ações e políticas institucionais que fundamentam a formação acadêmica. Deste modo, a avaliação dar-se-á no contexto das três dimensões abaixo:

7.1 Avaliação do Curso

O processo de avaliação do Curso terá como parâmetro os preceitos dispostos na LEI No 10.861, de 14 de abril de 2004 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e na Resolução 100/CEE/SC de 22 de novembro de 2011, do Conselho Estadual de Educação que fixa normas para o funcionamento da Educação Superior no Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina. O mecanismo institucional utilizado para efetuar o processo de avaliação do Curso consiste na aplicação dos instrumentos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) que almejam mensurar indicadores de qualidade do Curso, bem como suas fragilidades e potencialidades.

A avaliação do Curso também será efetuada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) que tem como uma de suas atribuições à avaliação das distintas dimensões que o constituem (Dimensão Didático-pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura), bem como de qualificar a proposta de formação deste.

Estes mecanismos derivam da política institucional de avaliação, que tem como princípio a continuidade e permanência dos processos avaliativos.

7.2 Avaliação dos Docentes

A execução do processo de avaliação do corpo docente do curso orienta-se pelo disposto na Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial e no Regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, bem como nas dimensões e normativas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

Esta será efetuada a partir da aplicação de instrumentos de avaliação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), que possibilitarão a identificação do perfil dos docentes em relação à

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formação acadêmica e experiência profissional, compromisso com o processo de ensino e aprendizagem, pesquisa e extensão e com os princípios e diretrizes da Unochapecó.

Os principais aspectos de avaliação do corpo docente consistem em - Domínio Didático- Pedagógico;

- Domínio Teórico-Metodológico;

- Planejamento das aulas e bom aproveitamento do tempo em sala de aula; - Domínio de conteúdo;

- Comunicação clara, que facilita o entendimento e compreensão por parte do estudante; - Empenho para que haja aprendizagem, avanços cognitivos, formação conceitual e superação de níveis de desenvolvimento;

- Boa relação com os estudantes, criando clima agradável na sala de aula;

- Organização de aulas dinâmicas que estimulem profícuas discussões teóricas e práticas; - Capacidade de articular teoria e prática;

- Postura investigativa;

- Domínio e utilização de ferramentas tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem;

- Método de avaliação condizente com o Projeto Pedagógico do Curso; - Postura moral e ética;

- Pontualidade e comprometimento com o processo de ensino e aprendizagem.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) também contribuirá neste processo através do acompanhamento das atividades docentes, auxiliando também, na definição de formas e estratégias de avaliação do corpo docente vinculado ao curso.

7.3 Avaliação dos Estudantes

O processo de avaliação dos estudantes pauta-se nos preceitos dispostos no Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó. A avaliação do desempenho acadêmico no curso será efetuada por componente curricular, tendo como parâmetro critérios de assiduidade e aproveitamento que consiste no desenvolvimento de estudos e nos avanços cognitivos obtidos

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

pelo estudante no decorrer do curso. Outro princípio norteador da avaliação dos estudantes perpassará pelo desenvolvimento das formas de pensamento político, social, cultural e científico, este último vinculado à compreensão dos modos de fazer ciência.

Os procedimentos e conceitos/notas de avaliação estão regulamentados institucionalmente no Manual supracitado e a principal ferramenta para organização destes consiste no Plano de Ensino, entendido como um instrumento de planejamento e comunicação da instituição entre o docente e o estudante, elaborado de acordo com o Projeto Pedagógico do curso.

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8 PERFIL DOCENTE

8.1 Perfil do docente institucional

Conforme definido pela Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 25-26) o corpo docente da Unochapecó, deverá:

- Dominar e manter atualizados os conceitos de sua área de conhecimento, relacionando-os arelacionando-os fatrelacionando-os e tendências;

- Apropriar-se de conhecimentos didático-pedagógicos que possibilitam refletir e compreender o processo de aprendizagem;

- Compreender o espaço em que atua e a natureza do seu trabalho, ou seja, perceber que a sala de aula não está isolada de um contexto socioeconômico e cultural e que o estudante faz parte de um contexto maior;

- Compreender o sentido e o objetivo do componente curricular no qual atua;

- Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso em que o componente curricular está inserido, o ementário, as razões para a presença de cada componente curricular e no curso e as expectativas acerca do componente na formação profissional;

- Articular o componente curricular ao mundo da produção e com o que está sendo pesquisado e publicado na área;

- Planejar adequadamente o trabalho pedagógico, garantindo a consistência do programa de aprendizagem/plano de ensino, de modo a transformá-lo numa ferramenta de trabalho;

- Avaliar o trabalho desenvolvido e seus resultados, tomando as decisões necessárias, indicadas pela avaliação, em vista a garantir a concretização dos objetivos estabelecidos;

- Compreender que a docência implica em estar comprometido com a aprendizagem dos estudantes, com sua construção como pessoa, não buscando apenas habilidades técnicas;

- Demonstrar saberes atitudinais, destacando-se: pontualidade, coerência entre festo e discurso, justiça e equidade, respeito ao saber e à pessoa do educando, atenção às suas dificuldades e potencialidade;

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

- Dominar as novas tecnologias e conduzir as aulas de forma a propiciar o protagonismo, a conectividade e a interatividade dos estudantes;

- Reconhecer a pluralidade cultural da comunidade onde atua e assumir a diversidade nos seus múltiplos aspectos;

- Incorporar a postura investigativa;

- Participar efetivamente da capacitação pedagógica organizada pela universidade.

8.2 Perfil docente do Curso de Graduação em Enfermagem (Bacharelado)

Numa proposta pedagógica fundada nos princípios da pedagogia crítica, o professor é compreendido como um mediador do processo de aprendência. O docente não é aquele que sabe tudo, mas sim um agente motivador do processo, criando oportunidades para o fortalecimento da cidadania; é aquele que “ passa a conceber o currículo não mais como uma sequência rígida de matérias e conteúdos, mas como um processo de desenvolvimento dialógico, com investigação, transformação, que leva em consideração a vivência que o indivíduo traz consigo, que propicia a aprendizagem a partir da realidade (REBNITZ, HORR, SOUZA, 2000)1.

O Docente, facilitador neste processo pedagógico, apresenta-se como sujeito aprendente e mediador da aprendizagem do outro, ambos responsáveis pelo articulação do conhecimento e das informações que necessariamente apoiam a prática assistencial e da docência, contribuindo para o crescimento pessoal, institucional e profissional. A relação que se estabelece entre o docente e o aluno, onde ambos são responsáveis pelo processo de aprendizagem, possibilita uma prática libertadora, concebida enquanto ampliação do conhecimento para a conscientização do indivíduo como cidadão.

Para isso, se faz necessário refletir sobre a prática. Esta é a melhor maneira de estudar, e consequentemente, o desafio é ensinar, no cotidiano da vida e do trabalho, atitudes, hábitos, técnicas e posturas reflexivas e éticas, para que, a partir da análise da realidade, docentes e alunos possam refletir sobre a forma como se pensa, decide, se comunica e se age. É preciso então,

1 REIBNITZ, Kenya S., HORR, Lidvina, SOUZA, Maria de Lourdes de.. Contextualização deste Curso de

Especialização. In: ______ (Org.). O prazer de ensinar e aprender. Florianópolis: NFR/SPB,UFSC/CCS, 1999. p.15-30 (Série Especialização em Metodologia do Ensino para Profissionalização em Enfermagem – Módulo I).

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pensar a formação do docente para capacitá-lo no exercício da prática reflexiva, incorporando os princípios fundamentais que traduzem esta prática, no contexto deste projeto.

A implantação de um Projeto Político-pedagógico requer um movimento que permita analisar, refletir e intervir neste processo. Para ensinar é necessário que o docente – mediador agregue conhecimentos técnicos e políticos para questionar-se, permanentemente, acerca dos conteúdos necessários para a formação do profissional, de como pode auxiliar os alunos a conquistar sua cidadania e as competências requeridas, de quais os conteúdos são adequados e necessários aos alunos para a intervenção na realidade em que estão inseridos.

Compreendendo a pedagogia como diretrizes para a ação educativa, o processo de capacitação precisa contemplar os elementos do processo didático e as tecnologias que favoreçam a implantação do projeto político pedagógico, indo mais além do que os modos de ensinar. Precisa compreender a problemática educativa na sua totalidade e historicidade; reconhecendo a intencionalidade política de sua ação. Portanto, uma capacitação didático- pedagógica precisa contemplar os aspectos teóricos- filosóficos que permeiam o projeto político pedagógico do curso, articulando-se com os princípios metodológicos adotados.

O programa de capacitação pedagógica, na presente proposta, tem como objetivos principais:

a) sensibilizar os docentes acerca da importância do Projeto Pedagógico do Curso, familiarizando-os com os seus princípios teóricos-metodológicos;

b) capacitar pedagogicamente os Docentes, para que possam assumir a função de Facilitadores do processo de ensino/aprendizagem no qual se inserem;

c) promover um processo de reflexão permanente e de acompanhamento da implantação do novo currículo.

Uma proposta de capacitação pedagógica para formação do Enfermeiro de acordo com o perfil estabelecido, precisa manter uma relação com os princípios que orientam o projeto pedagógico e favoreçam o exercício de uma prática capaz de contribuir na construção do sujeito questionador. Nesta prática pedagógica, numa perspectiva de educação problematizadora, como

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

definiu Freire (1995)2 é fundamental a prática da pergunta e o estímulo à busca do aprender mais. Precisa ter como base o desenvolvimento de um método pedagógico crítico-criativo, em oposição ao simples domínio do conhecimento técnico.

A capacitação pedagógica, portanto, é vista como um suporte para a implementação do Curso e sensibiliza os participantes para uma nova forma de aprender e ensinar, que se concretiza num processo dialógico que favorece a articulação entre o mundo do trabalho e a realidade social, numa perspectiva de transformação, abrindo novos espaços de relações entre o docente e o Aluno, onde ambos são responsáveis pela aprendizagem, possibilitando assim, uma formação crítica, criativa e libertadora.

O processo de capacitação docente, na presente proposta, deverá ser permanente e sistemático, devendo ser realizado periodicamente, através de:

a) reuniões periódicas entre docentes do curso;

b) reuniões periódicas entre os articuladores dos núcleos e fases do curso;

c) reuniões periódicas do colegiado do curso, para monitoramento e avaliação do processo de implantação e,

d) reuniões periódicas do NDE do curso para avaliar o processo de implantação e capacidade docente no novo projeto pedagógico.

2 FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ama ensinar. 6. ed. São Paulo: Olho d´Agua, 1995.

Referências

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