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Etilsuccinato de Eritromicina com actividade < > a 1000 mg de Eritromicina base por saqueta.

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO

E.S.E. 1000 Sachets, 1000 mg, Granulado para suspensão oral.

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Etilsuccinato de Eritromicina com actividade < > a 1000 mg de Eritromicina base por saqueta. Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA Granulado para suspensão oral.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas

E.S.E. 1000 Sachets é indicado no tratamento das infecções causadas por estirpes sensíveis dos microrganismos descritos nas doenças mencionadas a seguir:

Infecções do Tracto Respiratório Superior de gravidade ligeira a moderada causadas por Streptococcus pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos grupo A), S. pneumoniae e Haemophilus influenzae (nem todas as estirpes são sensíveis à Eritromicina nas concentrações de antibiótico atingidas com as doses

terapêuticas habituais).

Para o tratamento oral da faringite estreptocócica e para a profilaxia a longo prazo da febre reumática, a Eritromicina constitui um medicamento alternativo de escolha.

Infecções do Tracto Respiratório Inferior de gravidade ligeira a moderada causadas por S. pyogenes, S. pneumoniae e Mycoplasma pneumoniae.

Infecções da Pele e Tecidos Moles de gravidade ligeira e moderada causadas por S. pyogenes e S. aureus (durante o tratamento poderá emergir resistência).

Sífilis primária causada por Treponema pallidum.

Difteria causada por Corynebacterium diphtheriae como coadjuvante da antitoxina para prevenir possíveis portadores.

Eritrasma causada por C. minutissimum.

Tosse Convulsa causada por Bordetella pertussis. A Eritromicina é eficaz na eliminação do microrganismo da nasofaringe dos indivíduos infectados e pode ser útil na profilaxia da tosse convulsa nos indivíduos sensíveis expostos ao microrganismo.

Doença do Legionário causada por Legionella pneumophila.

Infecções por Chlamydia causada por C. trachomatis no homem adulto (uretrite); conjuntivite e pneumonia nos recém-nascidos e bebés (o tratamento tópico isolado para tratamento da conjuntivite não é adequado);

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crianças com menos de 9 anos de idade, grávidas, lactantes, adolescentes e adultos (infecções uretrais, endocervicais ou rectais não complicadas).

Gonorreia causada por Neisseria gonorrhoeae. A Eritromicina é o fármaco de alternativa no tratamento da doença pélvica inflamatória aguda nos doentes com antecedentes de hipersensibilidade à penicilina ou com bacteremia ou arterite.

Amebíase intestinal causada por Entamoeba histolytica. Infecções por Listeria monocytogenes.

Endocardite bacteriana causada por estreptococos alfa-hemolíticos (grupo viridans). A Eritromicina tem sido recomendada na prevenção da endocardite bacteriana nos doentes com doença cardíaca congénita, doença valvular adquirida ou febre reumática que apresentem hipersensibilidade à penicilina, quando submetidos a intervenções dentárias ou intervenções cirúrgicas do tracto respiratório superior. 4.2 Posologia e modo de administração

E.S.E. 1000 Sachets pode ser administrado independentemente das horas das refeições e para melhores concentrações sanguíneas recomenda-se fazer as tomas imediatamente antes das refeições.

Adultos: 1-2 g/dia, administrados em doses repartidas (2xdia, 3xdia ou 4xdia), durante 5 a 14 dias; nos casos de infecções severas, a dose pode ser aumentada para 1 g, de 6 em 6 horas (4 g/dia).

Crianças: a posologia habitual são 30-50 mg/Kg/dia, administrados em doses repartidas, durante 5 a 14 dias; nos casos de infecções mais severas, poderá administrar-se o dobro desta dose.

No tratamento da tosse convulsa - 40-50 mg/Kg/dia, administrados em doses repartidas, durante 5 a 14 dias.

No tratamento da sífilis primária - 48-64 g, administradas em doses repartidas, durante 10-15 dias No tratamento da Doença do Legionário – 1-4g/dia, administrados em doses repartidas.

No tratamento da Amebíase intestinal - Adultos: 1-2 g/dia, 4xdia, durante 10 a 14 dias. Crianças: 30 a 50 mg/Kg/dia administrados em doses repartidas, durante 10 a 14 dias.

No tratamento da uretrite - 500 mg, 4xdia, durante 7 dias.

Na profilaxia da endocardite bacteriana - 1 g (adultos), 20 mg/Kg (crianças), 1,5 - 2 horas antes da intervenção, seguidos de 500 mg (10 mg/Kg, para as crianças), de 6 em 6 horas, para 8 doses.

No tratamento das infecções estreptocócicas - o tratamento deve ser administrado durante pelo menos 10 dias. Na profilaxia contínua contra recorrência das infecções estreptocócicas nos indivíduos com antecedentes de febre reumática, a dose habitual são 500 mg, 2xdia.

4.3 Contra-indicações

E.S.E 1000 Sachets está contra-indicado nos indivíduos com hipersensibilidade à Eritromicina ou a qualquer um dos excipientes e nos doentes recebendo tratamento com terfenadina, astemizole, cisaprida ou pimozida (ver 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização e 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção).

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Disfunção hepática incluindo enzimas hepáticas aumentadas e hepatite hepatocelular e/ou colestática, com ou sem icterícia, foram raramente descritas com Eritromicina.

Tem sido descrita colite pseudomembranosa com praticamente todos os antibacterianos, incluindo Macrólidos, que pode ser de gravidade ligeira até de compromisso vital.

Existem relatórios que sugerem que a Eritromicina não atinge o feto em concentrações adequadas de modo a evitar a sífilis congénita. Os recém-nascidos de mães que durante a gravidez receberam Eritromicina oral para tratamento da sífilis primária devem ser devidamente medicados com penicilina.

Foram descritos casos de rabdomiólise com ou sem disfunção renal em indivíduos gravemente doentes tomando concomitantemente Eritromicina com lovastatina.

Dado que a Eritromicina é excretada principalmente pelo fígado, tal facto deve ser tido em atenção quando se administre o antibiótico em doentes com a função hepática diminuída.

A utilização prolongada ou repetida da Eritromicina pode provocar desenvolvimento excessivo de bactérias ou fungos não-sensíveis. Se se verificar superinfecção, a Eritromicina deve ser suspensa e instituído tratamento adequado.

Quando indicado, as áreas de infecções localizadas podem requerer incisão, drenagem cirúrgica ou outros actos cirúrgicos, adicionalmente ao tratamento com antibiótico.

A Eritromicina interfere com a determinação fluorimétrica das catecolaminas na urina.

Foi descrito que a Eritromicina pode agravar a função muscular dos doentes que sofrem de miastenia gravis.

Foram descritos casos de estenose hipertrófica do piloro em crianças após o tratamento com Eritromicina. Num grupo de 157 recém-nascidos que receberam Eritromicina para profilaxia da tosse convulsa, sete (5%) desenvolveram sintomas de vómitos não biliosos ou irritabilidade ao serem alimentados, tendo sido subsequentemente diagnosticados com estenose hipertrófica do piloro e requerendo piloromiotomia. Dado que a Eritromicina pode ser usada no tratamento de crianças em situações associadas a mortalidade e morbilidade importantes (como a tosse convulsa ou Chlamydia) o benefício do tratamento com Eritromicina deverá ser avaliado relativamente ao potencial risco de desenvolvimento de estenose hipertrófica do piloro. Deverão avisar-se os pais para contactar o médico assistente, caso se verifiquem vómitos ou irritabilidade quando os bebés são alimentados.

E.S.E 1000 Sachets, contém sacarose. Doentes com doenças hereditárias de intolerância à fructose, deficiência de sucrase-isomaltase ou mal absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

Poderá ser necessário diminuir as doses de teofilina, quando esta é administrada concomitantemente com Eritromicina, uma vez que pode verificar-se um aumento nos níveis séricos da teofilina e uma potencial toxicidade desta.

Foram descritos casos de diminuição nas concentrações de Eritromicina quando esta foi administrada simultaneamente com teofilina. Esta diminuição pode resultar em concentrações subterapêuticas de Eritromicina.

Com a administração de Eritromicina e digoxina foram descritas concentrações séricas elevadas de digoxina.

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Foram descritos casos de aumento do efeito anticoagulante quando Eritromicina e anticoagulantes orais são administrados concomitantemente.

A co-administração de Eritromicina e ergotamina ou dihidroergotamina tem sido associada em alguns doentes a toxicidade aguda da cravagem do centeio, caracterizada por vasospasmo periférico grave e disestesia.

Triazolobenzodiazepinas (como triazolam e alprazolam) e benzodiazepinas relacionadas: a Eritromicina revelou diminuir a depuração de triazolam, midazolam e benzodiazepinas relacionadas, e deste modo poder aumentar o efeito farmacológico destas benzodiazepinas.

O uso de Eritromicina em doentes recebendo tratamento com fármacos metabolizados pelo citocromo P450 pode estar associado a elevações nos níveis séricos desses fármacos. Foram descritas interacções da Eritromicina com carbamazepina, ciclosporina, hexobarbital, fenitoína, alfentanil, disopiramida, bromocriptina, valproato, tacrolimus, quinidina, metilprednisolona, cilostazol, vinblastina, sildenafil, terfenadina, astemizole e rifabutina. As concentrações séricas destes fármacos devem ser rigorosamente monitorizadas nos doentes recebendo tratamento concomitante com Eritromicina.

Nos doentes tratados com Eritromicina e inibidores da HMG-CoA reductase (como por ex. lovastatina e simvastatina) verificou-se aumento nas concentrações séricas dos inibidores HMG-CoA reductase. Foram descritos raros casos de rabdomiólise com a co-administração destes fármacos.

A Eritromicina altera significativamente o metabolismo da terfenadina quando administrada concomitantemente. Observaram-se raros casos de efeitos cardiovasculares graves incluindo morte, paragem cardíaca, “torsades de pointes” e outras arritmias ventriculares (ver 4.3 Contra-indicações e 4.8 Efeitos indesejáveis).

A Eritromicina altera significativamente o metabolismo do astemizole quando administrada concomitantemente. Observam-se raros casos de feitos cardiovasculares graves incluindo, paragem cardíaca, “torsades de pointes” e outras arritmias ventriculares (ver 4.3 Contra-indicações e 4.8 Efeitos indesejáveis).

Nos doentes tratados simultaneamente com Eritromicina e cisaprida foram descritos níveis elevados de cisaprida que podem resultar em prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas incluindo taquicardia ventricular, fibrilhação ventricular e “torsades de pointes”. Efeitos semelhantes foram observados em doentes recebendo pimozida e claritromicina, outro antibiótico Macrólido.

A Eritromicina revelou diminuir a depuração de zopiclone e por conseguinte, pode aumentar os efeitos farmacodinâmicos deste fármaco.

4.6 Gravidez e aleitamento Gravidez

Não se verificou evidência de teratogenicidade ou qualquer outra reacção adversa na reprodução de ratos fêmeas, aos quais foram administrados por sonda oral, 350 mg/kg/dia (7 vezes a dose humana) de Eritromicina base antes e durante o acasalamento, durante a gestação e durante o desmame.

Não se observou evidência de teratogenicidade ou de embriotoxicidade quando a eritromicina base foi administrada por sonda oral a ratos e ratinhos fêmeas grávidas na dose de 700 mg/kg/dia (14 vezes a dose humana), e a coelhos fêmeas grávidas na dose de 125 mg/kg/dia (2,5 vezes a dose humana).

Verificou-se uma ligeira redução nos pesos à nascença quando os ratos fêmeas foram tratados antes do acasalamento, durante o acasalamento, gestação e aleitamento, com uma dose oral alta de 700 mg/kg/dia de eritromicina base; os pesos da ninhada foram comparáveis aos dos controlos aquando do desmame. Não se verificou evidência de teratogenicidade ou de efeitos na reprodução nesta dosagem. Quando administrada durante o período final da gestação e aleitamento, esta dosagem de 700 mg/kg/dia (14 vezes a dose

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humana) não resultou em quaisquer efeitos adversos no peso à nascença, crescimento ou sobrevida da ninhada.

Não existem estudos adequados e bem controlados realizados em mulheres grávidas. No entanto, estudos observacionais em humanos demonstraram malformações cardiovasculares após exposição a medicamentos contendo eritromicina durante o início da gravidez.

A Eritromicina atravessa a barreira placentária em seres humanos, embora os níveis plasmáticos no feto sejam geralmente baixos.

Eritromicina apenas deve ser administrada durante a gravidez se absolutamente necessário. Trabalho de parto e parto

Desconhece-se o efeito da Eritromicina no trabalho de parto e parto. Aleitamento

A Eritromicina é excretada no leite materno, deste modo, deverá ter-se precaução aquando da administração de Eritromicina a mulheres a amamentar.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não relevante.

4.8 Efeitos indesejáveis

As frequências para os efeitos indesejáveis descritos abaixo não podem ser estimadas, pelo que são consideradas desconhecidas.

Efeitos indesejáveis em Ensaios Clínicos e em Estudos de pós-comercialização Classes de sistemas de órgãos Frequência‡ Efeitos indesejáveis

Cardiopatias Desconhecida Torsades de pointes

Taquicardia ventricular Afecções do ouvido e do labirinto Desconhecida Surdez* Acufenos Vertigens Doenças gastrointestinais Desconhecida Dor Abdominal

Diarreia Náuseas Pancreatite Vómitos

Afecções hepatobiliares Desconhecida Disfunção hepática Hepatite

Doenças do sistema imunitário

Desconhecida Anafilaxia

Infecções e infestações Desconhecida Colite pseudomembranosa** Exames complementares de

diagnóstico

Desconhecida Testes anormais da função hepática Prolongamento do intervalo QT Doenças do metabolismo e da

nutrição

Desconhecida Anorexia Doenças do sistema nervoso Desconhecida Convulsões

Ataques Perturbações do foro

psiquiátrico

Desconhecida Confusão Alucinações Doenças renais e urinárias Desconhecida Nefrite Intersticial

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Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas

Desconhecida Eritema multiforme Erupções cutâneas ligeiras Síndrome Stevens-Johnson Necrólise tóxica epidérmica Urticária

‡Referência: European Commission Notice to Applicants “A Guideline on Summary of Product Characteristics” Outubro 2005.

*Os problemas auditivos reversíveis ocorreram em doentes com insuficiência renal e em doentes tratados com doses elevadas de Eritromicina.

**A colite pseudomembranosa tem sido descrita com quase todos os agentes

antibacterianos, e pode variar em gravidade desde ligeira a fatal. Deste modo, é importante considerar este diagnóstico em doentes que apresentem diarreia subsequente à

administração de agentes antibacterianos.

À semelhança do que acontece com outros antibióticos, a utilização prolongada pode resultar em

colonização, com aumento do número de bactérias e fungos não-sensíveis. Deverá ser instituído tratamento adequado se ocorrerem superinfecções.

4.9 Sobredosagem

Em caso de sobredosagem, o tratamento com Eritromicina deve ser suspenso. A sobredosagem deve ser tratada com a eliminação do fármaco não absorvido e com medidas de suporte.

A Eritromicina não é removida por diálise peritoneal ou hemodiálise.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 1.1.8 - Macrólidos Código ATC: J01FA01

A Eritromicina é produzida por uma estirpe de Streptomyces erythraeus e pertence ao grupo dos antibióticos Macrólidos.

É uma substância básica formando de imediato sais com os ácidos.

A Eritromicina exerce a sua acção antibacteriana pela ligação à subunidade 50S dos ribossomas das bactérias sensíveis. Não afecta a síntese do ácido nucleico. Foi demonstrado antagonismo in vitro entre Eritromicina e clindamicina, lincomicina e cloranfenicol.

Muitas estirpes de Hemophilus influenzae são resistentes à Eritromicina, mas são sensíveis à associação de Eritromicina com sulfonamidas.

No decurso da terapêutica poderá surgir resistência estafilocócica à Eritromicina.

Tanto in vitro como nas infecções clínicas, a Eritromicina é geralmente activa contra a maioria das estirpes dos seguintes microrganismos:

Microrganismos gram-positivos: Corynebacterium diphtheriae; Corynebacterium minutissimum Listeria monocytogenes

Staphilococcus aureus (poderão surgir microrganismos resistentes durante a terapêutica) Streptococcus pneumoniae

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Microrganismos gram-negativos: Bordetella pertussis, Legionella pneumophila, Neisseria gonorrheae; Outros microrganismos: Chlamydia trachomatis Entamoeba histolytica Mycoplasma pneumoniae Ureaplasma urealyticum

A Eritromicina revelou ser activa in vitro contra a maioria das estirpes dos seguintes microrganismos; no entanto, a segurança e eficácia da Eritromicina no tratamento de infecções causadas por estes

microrganismos, ainda não foi determinada em estudos adequados e bem controlados: Microrganismos gram-positivos:

Alpha hemolytic streptococci (grupo viridans) Microrganismos gram-negativos:

Moraxella (Branhamella) catarrhalis Outros microrganismos:

Entamoeba histolytica Treponema pallidum

5.2 Propriedades farmacocinéticas

Após administração oral, o Etilsuccinato de Eritromicina é imediata e seguramente absorvido independentemente da presença ou não de alimentos. Distribui-se de imediato na maioria dos fluidos orgânicos. Na ausência de inflamação meníngea, normalmente atingem-se concentrações baixas no líquido cefalorraquidiano, mas a passagem do medicamento através da barreira hematoencefálica aumenta na meningite. Em presença de função hepática normal, a Eritromicina concentra-se no fígado e é excretada na forma activa na bílis; desconhece-se o efeito da disfunção hepática na excreção da Eritromicina do fígado para a bílis.

Após a administração oral, menos de 5% da dose administrada de Eritromicina é recuperada na forma activa na urina.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Estudos de Desenvolvimento e Reprodução

Não se verificou evidência de teratogenicidade ou qualquer outra reacção adversa na reprodução de ratos fêmeas, aos quais foram administrados por sonda oral, 350 mg/kg/dia (7 vezes a dose humana) de Eritromicina base antes e durante o acasalamento, durante a gestação e durante o desmame.

Não se observou evidência de teratogenicidade ou de embriotoxicidade quando a eritromicina base foi administrada por sonda oral a ratos e ratinhos fêmeas grávidas na dose de 700 mg/kg/dia (14 vezes a dose humana), e a coelhos fêmeas grávidas na dose de 125 mg/kg/dia (2,5 vezes a dose humana).

Verificou-se uma ligeira redução nos pesos à nascença quando os ratos fêmeas foram tratados antes do acasalamento, durante o acasalamento, gestação e aleitamento, com uma dose oral alta de 700 mg/kg/dia de eritromicina base; os pesos da ninhada foram comparáveis aos dos controlos aquando do desmame. Não se verificou evidência de teratogenicidade ou de efeitos na reprodução nesta dosagem. Quando administrada durante o período final da gestação e aleitamento, esta dosagem de 700 mg/kg/dia (14 vezes a dose humana) não resultou em quaisquer efeitos adversos no peso à nascença, crescimento ou sobrevida da ninhada.

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Carcinogenicidade, Mutagenicidade, Alterações na Fertilidade

Estudos a longo prazo (2 anos) com a formulação oral de estearato de eritromicina, realizados em ratos até cerca de 400 mg/kg/dia e em ratinhos até cerca de 500 mg/kg/dia, não demonstraram evidência de

tumorigenicidade.

Os estudos de mutagenicidade realizados não demonstraram qualquer potencial genotóxico, e não se verificaram efeitos evidentes na fertilidade dos ratos machos ou fêmeas tratados com 700 mg/kg/dia de eritromicina base por sonda oral.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes

Sacarose, citrato de sódio, silicato de magnésio e alumínio, sacarinato de sódio, aroma de laranja, carboximetilcelulose sódica, dióxido de silicone, corante amarelo, surfactante poloxamer. 6.2 Incompatibilidades

Não aplicável. 6.3 Prazo de validade 3 anos.

6.4 Precauções especiais de conservação

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Saquetas obtidas a partir de tiras de complexo de papel/alumínio. Cada embalagem contém 12 saquetas de 1000 mg.

6.6 Precauções especiais de eliminação Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amdipharm Limited

Temple Chambers - 3, Burlington Road Dublin 4

Ireland

8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Embalagem de 12 saquetas - Registo Nº 8467321

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO.

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Aprovação – 22/07/1986 Renovação – 18/03/2002

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

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