DATA: 13 de janeiro de 2014. 3
Aos treze dias do mês de janeiro de dois mil e quatorze reuniram-se sob a Presidência da
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Sra. Maria Verônica Dariva, e os seguintes CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL:
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Patrícia Lane Araújo Reis (T) – Associação Beneficente Amurt-Amurtel; Maria
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Conceição Ceolato (T) – Associação Liga de Amparo aos Necessitados; Agnaldo
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Engel Knevitz (T) – CRESS 10ª Região; Maria Lopes Rodrigues (T) – Associação
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Cultural e Beneficente Ilê Mulher; Leopoldino Subeldia Monteiro (T) – União de Cegos 9
do Rio Grande do Sul; Cristina Maria B. J. Rosa (T) – CORAS Centro; Tiago de Oliveira 10
(S) – CORAS Extremo Sul; Marlene Arruda Cardoso dos Santos (S) – CORAS Leste;
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Valácio de Oliveira (T) – CORAS Lomba do Pinheiro; Luciane Cristina Silva Escouto (T)
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– CORAS Partenon; Adriane Cunha (T) – CORAS Cristal; Gislaine Soares Pinheiro (T) –
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CORAS Centro Sul; Vera Regina Mejolaro (S) – CORAS Noroeste; Enéas Palmeira 14
Machado (S) – CORAS Norte; Laci Hirsch (T) e Josenete Silva Machado (S) – CORAS
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Ilhas; Vanderléia dos Santos (T) – CORAS Restinga; Maria Verônica Dariva (T) e Jéssica 16
da Silva Bueno (S) – CORAS Humaitá Navegantes. REPRESENTANTES
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GOVERNAMENTAIS: Maria Horácia Ribeiro (S) – DEMHAB; Carmem Beatriz Silva dos 18
Santos (T) - FASC; Andréia Razzolini (T) – SMACIS; Manoela Alves Rodrigues (T) –
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SMA; Carise Alessandra Besson (T) – SMDH; Maria Marlene Jardim de Melo (T) e 20
Daniela Souza Pereira (S) – SMED; Otília Henz de Abreu (S) – SMF: Paulo Valentim
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Saldanha Fernandez (S) – SMIC; Débora Regina Brizola Caselli (T) – SMJ; Fábio Sassi
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Brunelli (T) e Fábio Paranhos (S) – SMS. FALTAS JUSTIFICADAS: Iamara Soares
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Santana (T) – CORAS Eixo Baltazar; Lauriana Nardini (T) – CORAS Noroeste. Após a
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assinatura da lista de presença foram abertos os trabalhos da Mesa. MARIA VERÔNICA
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DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: Podemos 26
começar com os informes. Antes de mais nada, não sei se vocês perceberam, a mesa
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está só com meninas, esta Executiva será composta só por meninas. Eu gostaria de dizer
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que pelo fato do Marcelo ter assumido a Presidência da FASC, desta vez a gestão é do
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Governo, então, a nossa colega Carmem foi indicada para ser a Presidente do CMAS.
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Portanto, vou ler o ofício e precisamos homologar esta troca. O lugar da Carmem, que é a
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segunda vice-presidente, está a Sade, da FASC, e a Adriana ainda permanece como a
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segunda secretária, enquanto tiver condições de nos acompanhar. Vou ler o ofício: “A
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Senhora Maria Verônica Dariva, vice-presidente do CMAS. Senhora vice-presidente, ao
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cumprimentá-la cordialmente dirigimo-nos a Vossa Senhoria com o objetivo de
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encaminhar a substituição do atual Presidente Marcelo Machado Soares, indicando
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Carmem Beatriz Silva dos santos para Presidente desse Conselho, a contar de
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02/01/2014. Tal substituição justifica-se ao titular da pasta estar assumindo cargo de
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Presidente da Fundação Assistência Social – FASC. Por oportuno, informamos também a
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substituição da segunda vice-presidente, indicando para esse cargo Sade Maria
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Rosenberg. Sem mais para o momento, renovamos nossos votos de elevada estima e
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consideração”. Assim sendo, então, temos que homologar, por aclamação, a nossa
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presidente que vai assumir o cargo. Quem concorda é só bater palmas. (Aplausos da
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plenária). CARMEM BEATRIZ SILVA DOS SANTOS – FASC e Presidente do CMAS:
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Então, gente, para quem já me conhece, eu sou uma pessoa muito sincera e quando
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assumo as questões assumo com muito prazer. Então, a gente tem que ter prazer em
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tudo que fazemos na vida. Então, quando o Marcelo assumiu a presidência da FASC e
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vieram conversar comigo, confesso que eu era a última a saber, mas fiquei muito feliz
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pelo espaço, onde tenho o maior prazer de estar. Eu aceitei sim, com muita tranquilidade,
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porque sei que nesta gestão faremos juntas, com certeza, uma gestão com diálogo,
construção de todos juntos. Na semana passada já sentamos, fizemos um planejamento
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que iremos apresentar para este Conselho. É importante saber o que é ser conselheiro e
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estar neste espaço, a importância da representação, via secretaria e os demais
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segmentos da sociedade. Estar nas comissões também, porque vimos que há uma
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evasão muito grande. Por que será? Fazer essa outra leitura: para que serve uma
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comissão, o que vamos fazer nessa comissão. Fazermos um planejamento de formação
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para nós também, do RH do CMAS. É importante o olhar e a construção de todos neste
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espaço, principalmente uma aproximação com os demais fóruns e conselhos. Como
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Conselho nós temos que começar a ocupar este espaço de parceria para pensar em
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todas as políticas públicas e uma política pública com qualidade. Eu pedi para a Verônica
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e para a Mariazinha, em particular, é que, por favor, que eu não esqueça que estar
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representando o Governo, e para mim não tem nenhum problema, porque eu não fico em
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cima do muro, mas que eu não esqueça das minhas origens, do meu compromisso
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comunitário e de trabalhar para a qualidade da política pública. Então, que elas me puxem
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sim, e as pessoas que me convidaram sabem que este é o meu jeito de trabalhar junto
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com a comunidade e com os demais. Obrigada e contem conosco. Obrigada! (Aplausos
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da plenária). Eu acho importante estarmos começando a entregar em meio físico o
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material das comissões, todos representantes que se colocaram à disposição os horários.
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É importante todos nós enxergarmos. De repente alguém não pode mais vir, mas na
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próxima a gente vê, se alguém quiser trocar, a gente mantém esse diálogo. Então, como
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às vezes a gente não consegue abrir o email em casa, organizamos esse material em
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meio físico. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes e
Vice-72
Presidente do CMAS: Vocês viram que as comissões têm data e horário. Nós 73
solicitamos, com muito empenho, que o pessoal que se colocou nas comissões que
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compareça, que se organizem para as comissões. A plenária sem o trabalho das
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comissões fica um tanto difícil, porque o material tem que passar pelas comissões, tem
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que serem discutidas as questões, aí a plenária fica mais tranquila. Um Conselho forte se
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faz com comissões fortes. Era isso que eu queria dizer, que a gente conta com vocês. E
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também temos representações, que quem se coloca para as representações que, por
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favor, assuma e traga sempre o retorno do que foi discutido. É importante para o
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Conselho ter o retorno, não basta a gente indicar. Assim como hoje teremos indicação, já
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podemos fazer direto. É a tirada de indicação, a gente recebeu o Ofício nº 70/2013, de
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16/12/2013, do CMDCA, que diz o seguinte: “Prezado Secretário, o Comitê Municipal de
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Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes é um
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órgão intersetorial instituído pelo Decreto nº 16.912, em 06/01/2011, formado por
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representantes da sociedade civil e diversas secretarias municipais, cujas ações integram
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as políticas públicas voltadas a crianças e jovens na nossa Cidade de Porto Alegre. Sua
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missão é o monitoramento, avaliação e implementação do Plano Municipal de
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Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
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Portanto, venho por meio deste solicitar que seja feita a indicação de um titular e um
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suplente para o comitê. As reuniões serão realizadas sempre na primeira quinta-feira do
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mês, no seguinte e endereço: Travessa Francisco Leonardo Truda, nº 40 – 22º andar.
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Atenciosamente, Cláudia Lopes – Coordenadora do EVESCA”. Não é mais no 14º andar.
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Nós precisamos tirar dois representantes, um titular e um suplente. O Carlos Simões me
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falou a respeito disso, ele disse que tem sentido falta da representação deste Conselho
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nesse Comitê, que é muito importante, porque ali se discute a questão da exploração e
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violência sexual. Eu acho que quem se sente à vontade e gostaria de participar que se
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coloque. É uma vez por mês, na primeira quinta-feira do mês. Aqui não fala de horário.
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Ah, é às 9 horas. Quem se coloca? Então, a Maria Lopes. Quem mais. O Enéas. O Enéas
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quer ser o suplente. Ok. CARMEM BEATRIZ SILVA DOS SANTOS – FASC e
Presidente do CMAS: Obrigada! MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá 101
Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: Agora as atas. Temos as Atas 026 e 027. Eu 102
li ambas as atas, são pequenas correções, como o nome de algum conselheiro que saiu
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errado, a representação, no caso do Léo, porque não representa mais a CORAS Noroeste
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e sim a UCERGS. Então, tem que fazer essa correção. Correção mesmo de conteúdo é
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pouquíssimo, mais é erro de digitação, quando a letra salta para a palavra seguinte, aí
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fica meio engraçada a leitura do texto. O resto está tranquilo. Quem aprova as Atas 026 e
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027, por favor, levante a mão: 26 votos. Quem não aprova? Quem se abstém? Então,
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APROVADAS com 26 votos. Demandas do CTAC. Em relação a essas demandas, a Diva
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foi na FASC e veio uma série de problemas, em que o pessoal não estava conseguindo
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efetivar o convênio, ou por troca de modalidade, no caso do Trabalho Educativo aqui, por
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exemplo, o Instituto Pobres Servos da Divina Providência, a modalidade de Trabalho
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Educativo deles seria referente à gastronomia e o plano de trabalho apresentado é
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diferente do que foi proposto. Então, a gente já conversou com a instituição, já
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conversamos também com o CTAC para fazer a adequação do plano de trabalho. Não é
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que a instituição não possa trocar o convênio, é possível a instituição trocar a modalidade
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de convênio, mas para isso tem que ser trabalhado na CORAS, tem que ser trabalhado
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também no FROP essa alteração, de acordo com a necessidade da região. Outra
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situação que ocorreu, por exemplo, da USBEE - Centro Marista da Juventude, o problema
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é que a documentação foi apresentada como Centro Marista da Juventude e no convênio
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é Casa marista da Juventude. Quer dizer, é troca de nomenclatura. Outra coisa, a
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Sociedade Educação e Caridade, também é troca de modalidade e assim por diante. São
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pequenas situações em que a Diva fez todo um encaminhamento e encaminhou as
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correções. A única coisa que nós temos aqui é mudar uma resolução, a nº 391/2013, que
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trata da questão de troca de mantenedora do Núcleo Programa Trabalho Educativo,
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Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Entidade USBEE CESMAR para
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a Entidade SOME – Polo Marista de Formação Tecnológica. Na realidade, o ofício da
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entidade tratava de um Trabalho Educativo, 12 metas, não é todo o convênio que o
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CESMAR tem com a USBEE. A USBEE continua mantendo os demais convênios e a
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SOME assume esse, um núcleo. É isso que nós temos que trocar na nossa resolução.
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Aqui a resolução só fala de troca de Trabalho Educativo, mas não especifica o que é.
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Então, revendo a ata, o ofício que a SOME encaminhou para cá, ou melhor, os maristas
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encaminharam, a gente resolveu fazer essa troca. Então, quem aprova a alteração da
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Resolução nº 391 para um núcleo de Trabalho Educativo da USBEE CESMAR para a
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SOME - Polo Marista de Formação Tecnológica, levante a mão: 26 votos. Quem não
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aprova? Quem se abstém? APROVADO. OTÍLIA HENZ DE ABREU (S) – SMF: Esta
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resolução antiga é cancelada? Como é feito? MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS
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Humaitá Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: Torna-se sem efeito e a gente emite 138
uma nova. LUCIANE CRISTINA SILVA ESCOUTO (T) – CORAS Partenon: Eu queria
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fazer uma nessa questão de troca. Como nós enquanto conselheiros vamos tratar
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questões do OP em relação aos critérios técnicos? Com a questão da própria conferência
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veio toda uma discussão de como poderia ser feito sobre as políticas de assistência social
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e essa interface com o Orçamento Participativo. Eu como conselheira na Região Partenon
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estou um pouco preocupada com essas questões, como a gente vai trabalhar isso nas
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regiões. Por exemplo, vem uma entidade que apresentou um plano de trabalho para uma
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modalidade, para executar outra modalidade. E, também, uma entidade que executa a
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algum tempo, vai mudar um núcleo. E sem falar que não podemos ser tão ingênuos,
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porque tem algumas entidades que a gente sabe que não são de assistência social. Tem
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de educação e tem as migrações. Eu acho que a gente deveria pensar nessa comissão
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que está trabalhando com a questão do OP, nos critérios técnicos, uma discussão um
pouco mais efetiva aqui dentro do Conselho, que não se repassasse somente para a
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CORAS, que comunicassem para nós. Não sei se estou sendo muito chata, mas eu
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gostaria que fosse um pouquinho mais aprofundado na região, senão a entidade
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apresenta alguma coisa, a gente vem com a com proposta. A gente não sabe até onde
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podemos avançar nesse sentido para poder pensar na política pública de assistência
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social de Porto Alegre. Não sei se é uma questão só minha, mas talvez tenha mais
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conselheiros com essa impressão, mas a mim está começando a dar um alerta.
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CARMEM BEATRIZ SILVA DOS SANTOS – FASC e Presidente do CMAS: Posso 158
responder, Mariazinha e Verônica? É tranquilo? Esta semana que passou várias questões
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surgiram em relação a essas demandas do Orçamento Participativo. Então, nós temos
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que nos organizar, sabermos esses fluxos e organizar as nossas CORAS para essas
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questões. Para quinta-feira a Executiva chamou o Orçamento Participativo, o COP, a
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Governança, para juntos conversarmos todas essas questões, senão o imaginário de
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cada um fica assim. Nós temos as aproximações, os vínculos construídos, mas a política
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pública não vive de vínculos, a política pública se coloca como prática com as questões
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dadas no papel. Onde é a atribuição do Conselho, onde é a atribuição do Orçamento
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Participativo. Então, quinta-feira vamos estar sentando com os representantes do COP e
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do Orçamento Participativo para definir essas questões. LUCIANE CRISTINA SILVA
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ESCOUTO (T) – CORAS Partenon: O que me causa uma incomodação? Vou ser bem 169
sincera, não sou de meias palavras. Temos regiões que tem vazios de atendimento,
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pensando na comissão que eu estou fazendo parte, que é a de avaliação e fiscalização, é
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uma coisa que a gente está pensando, a Mariazinha, a Verônica, a Diva. A gente tem
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questões que são muito complicadas e se começar esse movimento na Cidade vamos
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acabar prejudicando a todos. Nos nossos índices populacionais, tem regiões que estão
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migrando, estão ficando muito ruins de trabalhar, no sentido de fazer a inclusão de
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pessoas. Então, isso a gente vai ter que começar a amadurecer bastante enquanto
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Conselho, para que não pareça que as coisas caem de paraquedas. Até agora, nessas
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duas regiões, eu acho que são regiões que estão organizadas dentro de uma lógica, mas
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daqui a pouquinho começa aquela história de migrar para outra. Tem que ter um estudo
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apropriado para isso. MARIA LOPES RODRIGUES (T) – Associação Cultural e
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Beneficente Ilê Mulher: O que a Luciane está trazendo uma questão que a gente já tinha 181
levantado na Executiva quando veio o ofício. Qual é o entendimento? Aí é um
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entendimento que eu tenho. Se os projetos vêm para cá para serem aprovados, também
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quando há o desconveniamento, também tem que vir para o Conselho. Não pode vir
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simplesmente um comunicado de que está migrando, por tudo isso que a Luciane está
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trazendo. A gente tem que ter a preocupação sim com a política lá na comunidade. Senão
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fica cada um migrando, vendo o que é melhor para si, para a sua entidade, só que isso
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não pode ser feito em detrimento do atendimento na região. Então, eu acho que é uma
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discussão que deve ser aprofundada. Não dá simplesmente para a gente aceitar essa
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troca do jeito que está vindo. Aí comunica a FASC, a FASC aceita de boa e manda para
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cá. E como fica o atendimento da comunidade? GISLAINE SOARES PINHEIRO (T) –
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CORAS Centro Sul: Nós temos que discutir qual o papel das CORAS, porque me parece 192
às vezes que as CORAS são figuras na região, cumprindo um papel que não se sabe
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qual, no qual nós não temos poder nenhum, enquanto CORAS não se tem. Quando a
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gente tira saber alguma coisa, não sabe na região, sabe aqui, sabe fora, não se trabalha
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lá. Quando se discute alguma coisa já foi. LEOPOLDINO SUBELDIA MONTEIRO (T) –
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União de Cegos do Rio Grande do Sul: Só para uma melhor dinâmica da assembleia, 197
porque o pessoal não está acostumado, mas estão falando e não estão se identificando.
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CARMEM BEATRIZ SILVA DOS SANTOS – FASC e Presidente do CMAS: Bem 199
lembrado, Leo. Obrigada! MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes
e Vice-Presidente do CMAS: Quando vocês pedirem a palavra se identifiquem. Isso 201
facilita para a Patrícia, tem muita gente nova e ela não conhece todo mundo. CRISTINA
202
MARIA B. J. ROSA (T) – CORAS Centro: É um assunto muito sério, a gente fica de certa 203
forma amarrado, a CORAS não tem esse papel. Nós estamos sim trabalhando, mas a
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gente não tem essa delegação, essa autonomia para tomar algumas decisões. Então, é
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um processo que poderia ter sido resolvido e vem se arrastando. Fica uma coisa
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desgastante, tanto para as pessoas que são convocadas, quanto para mim que sou
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conselheira da região, porque eu ando 2 metros e volto 5, eu não consigo resolver esses
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problemas. Então, a gente tinha que ver realmente qual o papel da CORAS a partir de
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agora. O que ocorre não é prudente, não é nada construtivo, estamos lá para marcar
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visitas e quando soubemos de alguma questão que é relevante, ela já vem posta. MARIA
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VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: No 212
nosso planejamento já estamos prevendo essas questões, de qual é o papel da CORAS,
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a construção de um regimento interno para as CORAS, não somente para este Conselho.
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Realmente, estamos precisando fortalecer o nosso conselheiro na região, na ponta,
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porque vocês são o braço do CMAS na região. Então, o fortalecimento de vocês é
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importante para minimizarmos alguns problemas. Claro, nunca vamos eliminar 100%, mas
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minimizar os problemas, questões de atrito, de comunicação, ou um truncamento das
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comunicações. Isso é fundamental, estamos prevendo tudo isso, depois vamos
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apresentar o planejamento, o calendário das formações. O objetivo da Executiva é se
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fazer presente nas reuniões plenárias das CORAS. CARMEM BEATRIZ SILVA DOS
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SANTOS – FASC e Presidente do CMAS: Nós pedimos que enviem as datas das 222
reuniões das CORAS, porque no planejamento vamos fazer uma organização. Vamos
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colocar as coisas no papel. Nós vamos fazer um rodízio para estarmos nas reuniões, nem
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que seja meia hora, mas estarmos na ponta, na escuta. Essas falas são muito ricas,
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porque foram as nossas palavras na nossa reunião, eu até usei a palavra
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“empoderamento”, nós temos que fazer esse regimento interno, trabalhar as ações e
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funções para empodeirar as CORAS. LEOPOLDINO SUBELDIA MONTEIRO (T) – União
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de Cegos do Rio Grande do Sul: Eu já fui conselheiro de CORAS, já não era sem tempo 229
isso. Na ponta a gente sente muito isso. Já que vai ter essa nova postura, porque a
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CORAS tem que ter esse papel, de resolver as questões, não receber as coisas prontas.
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Eu acho que a gente não pode esquecer de estimular sempre a participação dos usuários,
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senão fica uma reunião constituída só de entidades que têm convênio, porque as outras
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não têm interesse de ir. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes e
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Vice-Presidente do CMAS: A gente já se compromete, até a próxima plenária vamos 235
estar com o nosso planejamento concluído. CARMEM BEATRIZ SILVA DOS SANTOS –
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FASC e Presidente do CMAS: Mas não fechado, nós vamos apresentar uma proposta, 237
vocês vão avaliar para a gente fechar. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá
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Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: Nós temos aqui um processo que está neste 239
Conselho a um bocado de tempo, desde 25 de junho de 2012. Bom, é uma demanda do
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Orçamento Participativo da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA E CULTURAL BENEFICENTE,
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Trabalho Educativo, 12 metas. Essa instituição demandou convênio no Orçamento
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Participativo, como todo mundo faz. Ela foi contemplada no convênio de 2012, assinou o
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convênio, recebeu a primeira parcela, porém não executou o convênio e devolveu o
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dinheiro. O processo estava parado, não sei por que cargas d’água, neste Conselho e é
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necessário que o Conselho faça o desconveniamento dessa entidade, para que sigam os
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trâmites legais, sendo assumidas por outra instituição da região. É da Região Cristal.
247
Demanda de 2011, nº 502, que tratava de 12 metas de Trabalho Educativo, Projeto
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Incentivo à Vida, tratava de artesanato e customização. Enfim, a entidade conveniou,
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porém não executou, devolveu o dinheiro, tem no processo, mas o convênio está aberto,
o que não poderia. Vá que a entidade entra na justiça, a FASC que se ferra, porque não
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poderia estar aberto. Então, temos que aprovar uma resolução de desconveniamento,
252
devolver o processo para a FASC, lógico, na região ver, porque este recurso chegou a
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entrar na assistência, já faz parte da assistência, tem que ver outra entidade para assumir
254
essas metas. Ok? Assim posto, quem é favorável pelo desconveniamento da Associação
255
Brasileira e Cultural Beneficente, Trabalho Educativo, 12 metas? LEOPOLDINO
256
SUBELDIA MONTEIRO (T) – União de Cegos do Rio Grande do Sul: Normalmente, 257
quando acontece isso, os conselheiros da região já indicam outra entidade para
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conveniar. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes e
Vice-259
Presidente do CMAS: Que eu saiba o Adriano chegou a discutir essa questão, mas não 260
sei o que houve no meio do caminho e não podemos ficar aqui com o processo.
261
ADRIANE CUNHA (T) – CORAS Cristal: Não teve novos encaminhamentos? MARIA 262
VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: 263
Não. Foi conversado com o Adriano quando o processo chegou, mas ficou assim. Nós
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temos que desconveniar e devolver o processo para a FASC, aí a região vai resolver o
265
problema das metas. Então, quem aprova, por gentileza, levante a mão: 27 votos. Quem
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não aprova? Quem se abstém? APROVADO o desconveniamento. Se vocês tiverem
267
algum informe, por favor. Temos o relato da conferência. Mariazinha. MARIA LOPES
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RODRIGUES (T) – Associação Cultural e Beneficente Ilê Mulher: Bom, a conferência 269
começou dia 16 de dezembro e encerrou dia 19. Todos sabem que teve aquele problema
270
com os conselheiros governamentais, que não foi só de Porto Alegre, mas da grande
271
maioria dos municípios, em função da informação de que o Governo Estadual iria bancar
272
as despesas dos conselheiros governamentais, mas uma semana depois veio a
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informação de que isso não aconteceria. Então, para muitos municípios, inclusive o
274
nosso, não houve tempo hábil para a compra de passagem, para que pudessem ir. E para
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muitos municípios que até conseguiram se organizar não conseguiram passagens. Foi um
276
processo bem difícil, mesmo os conselheiros que estavam com passagens compradas foi
277
muito difícil, porque foram horários alternativos. Foram 03, 05 conselheiros em cada voo,
278
tinham que buscar os conselheiros, mas depois de resolvido acho que eu avalio em 03
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pontos de vista: o político, o administrativo e a gestão. Então, eu acho que o processo
280
político foi bem ruim, com problemas internos, com o espaço, com a refeição, porque foi
281
muito mais gente além do esperado. Aí a gente entra na questão da crítica contundente,
282
que são os processos de licitações. A empresa que ganhou a licitação não tinha suporte,
283
não conseguiu dar o suporte necessário. Então, faltou alimentação todos os dias para os
284
conselheiros que estavam lá. Isso criou um transtorno, porque eram 900 almoços e tinha
285
2 mil conselheiros. Da administração do espaço pelo governo, a questão de material, a
286
logística local, foi muito bom, foi dado todo suporte, tentaram de todas as formas resolver
287
essas questões, mas tinha questões que não tinha como, como a questão do almoço. Foi
288
um problema desde o primeiro dia. Algumas delegações não tinham hotel reservado.
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Então, uma série de problemas, mas todos resolvidos. O tema foi bem importante, os
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palestrantes eram muito bons. Foram plenárias muito boas, também teve problemas,
291
porque as mini plenárias eram de 600 pessoas, criou um transtorno, porque todo mundo
292
queria falar e participar. Foi bem cansativo, mas a gente trouxe muitas coisas boas do
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ponto de vista da política. A gente olhando, fazendo uma avaliação do SUAS, hoje a
294
gente percebe que nesse processo de avaliação da gestão tem uma série de coisas, tem
295
uma série de mudanças que estão sendo avaliadas. Uma, por exemplo, que mais
296
permeou nas discussões é que no primeiro momento, a avaliação das gestões, é que o
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SUAS só seria executado pelos gestores, as entidades não governamentais não poderiam
298
executar. Nas plenárias toda a discussão foi no fortalecimento das instituições enquanto
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parceiras, que os gestores não conseguem implementar esta política sem a parceria das
entidades, das instituições. Então, tem uma série de questões, inclusive, a tipificação,
301
algumas coisas também vão ser mudadas. Eu acho que foi um processo muito
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interessante, mas com muitos problemas, no final acho que a avaliação foi positiva. Teve
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40 moções, teve aqui do Estado, foi feita contra o processo, essa confusão dos
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conselheiros não poderem participar. Outros estados também tiveram moções nesse
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sentido. Teve moções bem pesadas pelo processo. Não lembro qual foi o Estado que fez
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e o próprio plenário não concordou de que era a síntese de todos os participantes. Houve
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a pronta vontade do Conselho de resolver as questões e não ficou ninguém sem
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alojamento. Véspera de natal, com a cidade lotada, mesmo assim se conseguiu alojar
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toda uma delegação, 200 e tantos participantes. A gente trouxe alguns materiais, não
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trouxemos muito material porque é pesado, mas é novo, atualizado. Está tudo
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disponibilizado na internet, é importante a gente estar se apropriando. O livro do controle
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social, que tem algumas mudanças, deixei no Conselho. Tem muito material, a gente
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precisa ler muito, precisamos nos atualizar e nos apropriar. Eu acho que era isso.
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LUCIANE CRISTINA SILVA ESCOUTO (T) – CORAS Partenon: A questão do 315
financiamento (Inaudível). MARIA LOPES RODRIGUES (T) – Associação Cultural e
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Beneficente Ilê Mulher: Continua a mesma coisa, as mesmas propostas. MARIA 317
VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: Na 318
verdade, no financiamento, cada município vai se habilitando a ir aumento os recursos do
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cofinanciamento por parte do Fundo Nacional. MARIA LOPES RODRIGUES (T) –
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Associação Cultural e Beneficente Ilê Mulher: Uma coisa importante que passou foi a 321
participação, a divisão dos royalties para a assistência. Foi um avanço. MARIA
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VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: 323
Bom, e recebi uns bilhetes da Karine, lembrando a todos que todas as instituições,
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conveniadas ou não, que tenham inscrição neste Conselho, não interessa o anexo, tem
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que fazer a sua manutenção até 30 de abril. Para isso tem que entregar os seguintes
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anexos: anexos 11 e 13, que é o conselheiro que entrega à instituição. O 11 é a questão
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da frequência e o 13 o parecer da CORAS, pela manutenção da inscrição. E os anexos 06
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e 07, que é a instituição que preenche. O 06 é o plano de trabalho e o 07 é relatório de
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atividades. Os quatro anexos têm que serem entregues pela instituição aqui no Conselho,
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até 30 de abril deste ano, quem não entregar pode perder sua inscrição. CARMEM
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BEATRIZ SILVA DOS SANTOS – FASC e Presidente do CMAS: Vai por email. Todos 332
conhecem esses anexos? É tranquilo? MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá
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Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: São os anexos da 176. Ok? CARMEM 334
BEATRIZ SILVA DOS SANTOS – FASC e Presidente do CMAS: É importante a gente 335
retomar aquele kit básico, porque a gente fala, mas todo mundo sabe o que é o CTAC?
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Tem coisas que vêm para a plenária, mas é bom retomar. VERA REGINA MEJOLARO
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SANTOS (S) – CORAS Noroeste: Foi colocado que as entidades já puderem fazer isso, 338
amanhã já vamos fornecer. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá
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Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: Quem não tiver, próximo, os anexos 11 e 13, 340
pode solicitar para o Alex, pode no site está em PDF, pode não vier na ordem. As
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seguintes regiões ainda não mandaram o calendário de reuniões: Restinga, Cruzeiro,
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centro, Eixo Baltazar, Partenon, Extremo Sul e Glória. Da Humaitá eu mandei sexta. É
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importante para o nosso planejamento. VANDERLÉIA DOS SANTOS (T) – CORAS
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Restinga: Só uma pergunta, quando formos fazer as visitas, no caso de não ter acesso? 345
MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes e Vice-Presidente do 346
CMAS: Todas as instituições estão com as portas abertas aos conselheiros fazerem 347
visitas, conveniadas ou não, elas precisam fornecer o endereço, quando elas pedem
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inscrição aqui dão um endereço, nós temos que disponibilizar a vocês. A Diva faz isso,
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disponibiliza aos conselheiros o nome da instituição e o endereço. VANDERLÉIA DOS
SANTOS (T) – CORAS Restinga: Nós temos instituições que mandamos a convocação 351
de reunião e não comparecem. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá
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Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: No anexo vai que a instituição tal não tem 353
presença na CORAS. CARMEM BEATRIZ SILVA DOS SANTOS – FASC e Presidente
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do CMAS: Nós vamos colocar no papel essas questões, metodologia. Isso é pertinente, o 355
endereço dessas instituições. Nós vamos organizar uma listagem das entidades para
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vocês terem nas CORAS. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes
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e Vice-Presidente do CMAS: Às vezes na mesma mantenedora tem casas espalhadas 358
em várias regiões da Cidade. Quem tem inscrição aqui é a mantenedora, por exemplo, se
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é do Centro, vai comparecer nas reuniões do Centro, quem vai dar esse parecer é o
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Centro, porque é a mantenedora. Se o atendimento é, por exemplo, na Cristal, a Cristal
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vai dar um parecer que o serviço está de acordo. Tem que trocar informações entre as
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regiões. (Falas concomitantes em plenária). Nós temos várias instituições que se
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enquadram nessa situação que eu falei, a instituição vai nas reuniões onde tem a
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mantenedora ou onde executa algum trabalho, é de escolha própria. Isso pode acontecer
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de abranger muitas regiões. CARMEM BEATRIZ SILVA DOS SANTOS – FASC e
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Presidente do CMAS: É importante nós mapearmos o Município de Porto Alegre. É 367
importante termos esse material nas pastinhas. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS
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Humaitá Navegantes e Vice-Presidente do CMAS: Mais alguma dúvida? Algum outro 369
informe? Ok? Em assim sendo, então... CARMEM BEATRIZ SILVA DOS SANTOS –
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FASC e Presidente do CMAS: Próxima plenária em 27 de janeiro, às 14 horas. 371
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Encerram-se os trabalhos e os registros taquigráficos às 15h15min.
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Taquígrafa: Patrícia Costa Ribeiro
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Registro nº 225257/2003 - FEPLAM
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TG Tachys Graphen – CNPJ 10.133.150/0001-07.