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PANORAMA DO CRÉDITO. Crédito ao Consumidor. Dezembro Cezar Yoo Dellagatti. Analista Econômico

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PANORAMA DO CRÉDITO

Crédito ao Consumidor

Dezembro 2009

Cezar Yoo Dellagatti

Analista Econômico

(2)

ÍNDICE

SUMÁRIO

03

CRÉDITO AO CONSUMIDOR

11

CRÉDITO REF. TAXA DE JUROS

14

SALDO

15

CONCESSÕES

25

JUROS

35

SPREAD

42

INADIMPLÊNCIA

48

PRAZO

57

DEMAIS OPERAÇÕES

66

LEASING

PF

69

COOPERATIVAS

70

(3)

Outra modalidade com considerável desempenho no segmento foi o crédito habitacional. Depois de computado mais um crescimento mensal (2,1%), o volume, que terminou Dezembro em R$ 84,4 bilhões, apresentou proeminente expansão acima (dos R$ 22 bilhões) em 2009, equivalendo a uma taxa anualizada na casa dos 35%.

Boa parte da atuação governamental anticíclica no mercado de crédito em 2009, ocorreu aqui, na esfera dos direcionados. Naturalmente, na contratação destes recursos há o predomínio dos bancos estatais, e consequentemente o resultado final não poderia ser outro, do que um processo caracterizado pela ampliação da carteira detida pelas instituções de controle público (R$ 583,2 bilhões), que, se somado à tímida O volume total de operações no sistema financeiro nacional

apresentou um aumento de 1,2% em Dezembro, encerrando o ano com um crescimento acumulado de 10,2%, o que resultou num montante acima dos R$ 1,4 trilhão e correspondeu a algo em torno de 45% PIB - um acréscimo superior a 5 p.p. em 2009, ante os 39,7% PIB registrados no fechamento de 2008.

Conforme o comportamento predominante em 2009 (exceto em Maio), os recursos direcionados (R$ 457,2 bilhões) mantiveram no mês, uma taxa de crescimento (2,8%) mais acelerada que a observada no segmento composto pelos recursos livres (0,5%).

Em Dezembro a carteira direcionada finalizou em 14,6% PIB, representando uma expansão de 3,1 p.p. no ano. Já os recursos provenientes de taxas livremente pactuadas entre os agentes econômicos totalizaram R$ 953,1 bilhões, refletindo por um lado, a estagnação (-0,3%) do volume empresarial (R$ 482,4 bilhões), e por outro, a expansão (14,5%) do crédito aos consumidores (R$ 470,7 bilhões).

Assim como a economia, a carteira voltada às empresas não apresentou alteração significativa durante o ano, mantendo-se portanto, na mesma proporção observada no início do período (na casa dos 15,4% PIB). Antagonicamente, a expansão que se verificou no estoque contratado pelos consumidores, elevou a referida proporção para algo em torno de 15% PIB, após o incremento de aproximadamente 2,3 p.p. no decorrer de 2009.

Analisando a esfera dos recursos direcionados, o destaque do ano ficou para os empréstimos realizados pelo BNDES, que ao acumularem um crescimento de 28,4%, fecharam o período num saldo superior a R$ 280 bilhões. A maior parte da carteira (56%), foi composta por operações realizadas diretamente pelo banco, as quais se expandiram de forma muito mais intensa (40,7%) que o volume referente aos repasses (R$ 122,2 bilhões) por meio da instituição – ampliados “em apenas” 15,5% no ano.

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Apesar deste avanço sobre as instituições privadas ter ocorrido tanto em detrimento das controladas pelo capital nacional (40,4%) quanto nas controladas pelo estrangeiro (18,2%) (-2,3 p.p. e -2,8 p.p., respectivamente), cabe observar que esse processo não evoluiu de forma uniforme nos diferentes setores da economia.

Um avanço mais intenso ocorreu nas carteiras, da indústria (R$ 304,5 bilhões) e na destinada a outros serviços do setor privado (R$ 246,2 bilhões). Em ambas, os bancos públicos acabaram detendo 47,2% do total em Dez./09, após avançarem no ano +6,3 p.p. e +6,0 p.p., respectivamente.

Já no estoque de crédito voltado ao comércio (R$ 136,6 bilhões) – varejista e atacadista – e no saldo composto de operações voltadas às pessoas físicas (R$ 463,1 bilhões) – excluindo rural e habitacional –, esse ganho de mercado ocorreu moderadamente, resultando num aumento acumulado no ano de +3,0 p.p. e +2,8 p.p., respectivamente.

Desconsiderando da análise os setores de crédito habitacional e rural, onde habitualmente a presença dos públicos é destacada, nos dois últimos setores (comércio e pessoas físicas), além do menor ímpeto das instituições estatais, a perda de mercado incidiu apenas no terreno dos bancos estrangeiros (-3,2 p.p. e -3,0 p.p., respectivamente), haja vista a participação das instituições de capital nacional (privados) apresentar inclusive, uma discreta elevação de +0,2 p.p., em ambos os setores. E mais, diferentemente da apatia na carteira industrial, o volume de crédito para a atividade comercial voltou a retomar a trajetória de alta na segunda parte do ano, destacando-se o crescimento na carteira das instituições privadas nacionais, que ao término do ano somavam mais de R$ 64,8 bilhões, acumulando assim, um crescimento semestral (02ºS09) de 13,9%, ante 12,7% nas públicas e apenas 4,4% das estrangeiras.

Pelo lado da demanda, o sentimento da indústria foi captado pela Sondagem Industrial, elaborada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) no 04ºT09. Nesta pesquisa, as indústrias afirmaram que ainda encontravam dificuldades no acesso ao crédito no último trimestre de 2009. O índice (que varia de 0 a 100, sendo que valores superiores a 50 indicam fácil acesso ao crédito), alcançou 44,1 pontos e, apesar de sinalizar melhorias registrando elevação desde o 02ºT09 (período que atingiu 32,4 pontos), continuou mantendo-se abaixo dos 50 pontos, indicando portanto, dificuldade dos industriais na contratação de empréstimos e financiamentos.

(5)

Em contrapartida, o montante proveniente de recursos internos (R$ 427, 4 bilhões) apresentou crescimento de 6,1% em 2009, influenciado basicamente pelo crescimento de 21% na modalidade voltada ao capital de giro (R$ 214,6 bilhões), que ao final do ano correspondeu sozinha a, praticamente, 50% de toda a carteira de crédito com recursos domésticos.

Na contramão, o leasing pj (R$ 48,5 bilhões) diminuiu em 2009 quase -16% de seu volume quando comparado a 2008, resultando numa perda de participação, ante os 14% registrados em Dez./08 para apenas 11,4% do total de recursos internos. A conta garantida (R$ 44,9 bilhões) também recuou apresentando um estoque -9,3% inferior ao observado no fechamento de 2008, reduzindo igualmente a sua representatividade (-1.8 p.p.), para 10,5% da carteira livre composta por recursos internos e voltada às pessoas jurídicas.

O saldo referente às operações de pessoas jurídicas (R$ 482,4 bilhões) manteve-se praticamente inalterado na comparação com o mês anterior (+0,1%), mas acumulando uma retração de -3% no ano. Esse recuo anual, de aproximadamente R$ 15 bilhões, se deve principalmente a redução do saldo em operações de crédito com recursos externos, que em dólares, prosseguiu se deteriorando, perdendo quase 19% do seu estoque no ano e fechando com um volume abaixo dos US$ 32 bilhões (o equivalente a aproximadamente R$ 55 bilhões em Dezembro). O ACC, a principal modalidade do segmento, registrou em 2009 redução acumulada de -6,5% (em dólares), finalizando o período em US$ 17,3 bilhões.

Retornando ao crédito e alterando a ótica pela dos recursos livres, examina-se que estes aumentaram 0,5% ante Novembro, totalizando R$ 953,1 bilhões em 2009. Na comparação com 2008, a carteira aumentou em 4,9%, o que correspondeu em valores absolutos a um crescimento superior a R$ 44,4 bilhões na carteira.

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Um movimento mais consistente nos recursos livres foi verificado no segmento contratado pelas pessoas físicas (R$ 470,7 bilhões). O referido estoque encerrou o período de 2009 com um crescimento acumulado de 14,5%, sendo que a expansão de quase R$ 60 bilhões, resultou de um crescimento mais disseminado.

Mesmo assim, somente o crédito pessoal (R$ 159,8 bilhões) – incluso o consignado – foi responsável por mais de 44% desse aumento, fechando 2009 com um volume 19,8% em razão da forte expansão de sua parte consignada, que por mais um ano manteve-se concentrada (86%) nas operações contratadas por funcionários públicos e segurados do INSS.

Outra modalidade que mereceu destaque em 2009 foi o cdc veículos, que fechou o ano totalizando R$ 93,9 bilhões voltando a aumentar sua participação (iniciada no 02ºT09) nos contratos de crédito fechados para aquisição de veículos. Essa preferência se deu em detrimento das operações de leasing pf (R$ 63,2 bilhões), que a despeito de ainda apresentarem crescimento anualizado de 6,9%, continuaram num processo de deterioração. Para isto, basta observar que no 4º trimestre de 2008, a carteira contendo operações de arrendamento mercantil terminou o respectivo ano com alta anual superior a 77%.

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No segmento de caminhões, as vendas recuaram em taxas semelhantes em ambos os mercados. No mercado de usados, estas terminaram o ano totalizando pouco menos de 294 mil unidades, o que na comparação com 2008 representa um recuo de -12,4%. Já os emplacamentos de caminhões (0Km), recuaram -11,5% no mesmo horizonte de comparação, acabando por manter a representatividade no segmento em torno de 27% do total (109,1 mil unidades) vendido.

Os ônibus vendidos corresponderam a pouco mais de 70 mil unidades no ano, representando uma redução de -5,3% na comparação com 2008. As unidades usadas mantiveram um desempenho relativamete estável (-0,5%), principalmente se comparadas à queda de -14,2% no mercado de ônibus novos (aproximadamente 22,6 mil).

Esse movimento de usados foi intensificado no segmento de motocicletas, tornando a redução acumulada (-6,7%) no segmento, fruto exclusivo do mercado de motos novas (1,60 milhão unidades), que recuaram suas vendas em -16,4%, contrastando com o aumento superior a 4%, nas unidades usadas vendidas (1,79 milhão). Desta forma, aqui, as vendas de unidades usadas superaram as de 0km, passando a representar maioria (52,7%) do total vendido em 2009, ante 47,1% em 2008.

Conforme levantamento realizado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o mercado automobilístico fechou o ano com as vendas totalizando mais de 14,1 milhões de veículos, entre novos e usados. Na comparação com o ano anterior, registrou-se uma redução (-1,2%) nas transações totais, influenciadas principalmente pela queda (-1,7%) no mercado de usados, ante a relativa estabilidade (-0,1%) nos modelos 0km.

O segmento abrangendo os automóveis e comerciais leves, encerrou o ano superando a marca de 10 milhões de unidades vendidas. Esse total correspondeu a um aumento nas vendas de 1,5% quando comparado ao resultado acumulado de 2008, sendo puxado pelas vendas de unidades novas, que aumentaram mais de 12% elevando a participação para aproximadamente 30% do total vendido neste segmento de mercado. Em contrapartida, as vendas das unidades usadas (automóveis + com. leves ) reduziram-se em -2,6% no ano de 2009, resultando, portanto, numa diminuição da quantidade de veículos usados (neste segmento) transacionados por cada unidade nova vendida, passando assim, de 2,7 em 2008 para 2,3 em 2009.

(8)

Retornando ao crédito ao consumidor, outra modalidade em evidência no ano foi a que contempla as operações com juros no cartão de crédito (R$ 26,2 bilhões). Estas aumentaram em pouco mais de 14%, sendo boa parte desse crescimento praticamente concentrado no 01ºT09 (com exceção de Nov./09 ), ao contrário do ano anterior, em que se observou um crescimento mais forte e disseminado por quase todo o período.

Estimando que o volume das operações sem juros, cresceu a taxas semelhantes em ambos os períodos (2009 e 2008 ), a comparação dos dois últimos anos resultaria numa redução do ritmo das operações com juros (principalmente compostas pelo crédito rotativo no cartão ), que acabariam por refletir em parte, o impulso que o crédito consignável tomou a partir do 02ºT09.

De acordo com os dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), os cartões de crédito encerraram 2009 totalizando mais de 136 milhões de unidades, sendo responsáveis por mais de 2,5 bilhões de transações e por um faturamento total superior a R$ 255 bilhões.

De acordo com os dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), os cartões de crédito encerraram 2009 totalizando mais de 136 milhões de unidades, sendo responsáveis por mais de 2,5 bilhões de transações e por um faturamento total superior a R$ 255 bilhões.

Na comparação com o fechamento de 2008, contabilizou-se um aumento superior a 9% na quantidade de plásticos (com a função crédito ) inseridos na economia, sendo que, tanto o número de transações (que cresceram em torno dos 16% ), quanto o respectivo faturamento (que ampliou em quase 19% em termos nominais ), responderam a taxas mais aceleradas.

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Considerável desempenho também foi verificado nas novas operações diárias por meio do crédito pessoal – incluso consignado – que apresentaram crescimento acima dos 30% na comparação com Dez./08, finalizando o ano com um fluxo diário na casa dos R$ 495 milhões. Neste caso, as operações com o crédito consignado (estimadas em R$ 222 milhões diários ), lideraram o avanço, apresentando um O fluxo diário de novas operações, diminuiu -3% em Dezembro totalizando pouco mais de R$ 7,5 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2008, as concessões voltaram a apresentar recuo (-2,3%) após terem registrado resultados positivos nos dois meses anteriores. Ambos os segmentos apresentaram reduções na comparação com os valores observados no mês anterior (Novembro), sendo que nas pessoas jurídicas (R$ 4,79 bilhões) a redução foi de -2,4% e nas pessoas físicas (R$ 2,72 bilhões), as médias recuaram -4%, respectivamente. Mesmo com o recuo mensal, o segmento ao consumidor continuou mantendo um resultado positivo no confronto com igual mês de 2008, apresentando um crescimento de quase 15%, ao contrário do segmento empresarial, que ficou com um fluxo médio diário praticamente -10% abaixo do observado em Dez./08.

No último segmento cabe destacar o comportamento da modalidade voltada ao financiamento para capital de giro (R$ 1,2 bilhões), que apesar de ter fechado Dezembro com queda de -2,7% ante o mês anterior, além de registrar um percentual negativo (-4,5%) na comparação com Dez./08, foi a principal modalidade do segmento em 2009 e com exceção do mês de Dezembro, a linha manteve-se acima dos valores registrados em 2008 durante o restante do 2º manteve-semestre.

Já o desconto de duplicatas (R$ 457 milhões) manteve a rota de recuperação iniciada no último trimestre do ano, registrando um crescimento de 1,8% no mês de Dezembro, o que culminou com o primeiro resultado positivo (1%) do ano, nos confrontos com os mesmos meses de 2008.

Outra importante modalidade, a conta garantida (R$ 1,36 bilhões), recuou -4,5% ante Novembro e mesmo tendo uma concessão quase -9% inferior à de Dez./08, continuou mantendo-se como a principal modalidade do segmento empresarial, com aproximadamente 28% do fluxo médio diário das pessoas jurídicas.

No âmbito das linhas baseadas em recursos externos, o ACC (R$ 224 milhões), contabilizou um crescimento de 8,4% na comparação com o mês de Novembro. Todavia, a modalidade encerrou 2009 num patamar bem abaixo do observado em Dez./08 (R$ 337 milhões), período que já representava um considerável recuo (-11,6%) ante Dez./07 (R$ 381 milhões).

No lado das pessoas físicas, após ter terminado 2008 abaixo dos patamares de 2006, o fluxo diário destinado aos consumidores (R$ 2,72 bilhões) retomou o crescimento retornando aos níveis de Dez./07. Os principais responsáveis pela retomada foram: o financiamento de veículos através do cdc (R$ 330 milhões) e o crédito pessoal (R$ 495 milhões), incluso consignado.

No primeiro caso, os incentivos governamentais ao setor automobilístico aliados a manutenção do emprego e da renda levaram os consumidores às compras, movimento canalizado pelo cdc veículos (em detrimento do leasing pf ), que depois de apresentar um aumento de 8,2% na comparação com Novembro, finalizou o ano com um fluxo diário bem superior (136,7%) ao registrado em igual período de 2008, recuperando-se assim, do péssimo resultado registrado no final do ano passado (período em que as concessões diárias recuaram para níveis inferiores aos verificados em Dez./03 ).

(10)

No ano de 2009, foram realizadas mais de 9,3 milhões operações com o consignado INSS, equivalendo a um aumento superior aos 55%, na comparação com o total de operações realizadas em 2008. Em valores, a taxa de crescimento foi ainda mais acentuada, acelerando acima dos 152% (em valores nominais desconsiderando a correção pelo IPCA ) no mesmo horizonte de comparação, totalizando R$ 22,3 bilhões no acumulado do ano (valor equivalente à soma de tudo o que foi contratado em 2007 e 2008 (R$ 23,4 bilhões) ).Como consequência dessa maior aceleração, verificou-se uma elevação no valor médio contratado pelos segurados, que em 2009 situou-se em R$ 2.378 ante R$ 1.466 calculado para os contratos fechados no ano anterior.

Em Dezembro, o valor médio dos contratados foi ainda mais elevado que a média anual observada anteriormente, correspondendo a R$ 2.720. O estado do Ceará foi a região em que se observou o valor mais baixo da federação (R$ 2.378), por outro lado, o Distrito Federal, manteve-se na liderança com um valor médio de R$ 3.343 em Dez./09, seguido pelo estado de São Paulo que registrou R$ 3.047 no mês.

Por um lado, essas modificações solucionaram o problema de captação das instituições de menor porte e por outro, evidenciaram a importância das operações realizadas com o instituto para a modalidade. Segundo o Ministério da Previdência Social, somente no mês de Abril, foram realizadas mais de 1,4 milhão de operações consignadas, um crescimento acima dos 127% na comparação com o mês imediatamente anterior (Mar./09).

No mês de Dezembro, as operações de crédito consignado conveniadas com o INSS (empréstimos pessoais + cartão ) ultrapassaram os 674,8 mil contratos, resultando numa diminuição, na comparação com a quantidade de contratos fechados em Novembro, de -3,2%. Em valores, o último mês do ano totalizou mais de R$ 1,846 bilhão representando uma queda de -5,1% na ante o mês anterior.

Desde o 02º semestre de 2008, as operações realizadas por meio do cartão vêm perdendo representatividade no total de contratos consignados com o instituto, sendo este movimento intensificado após o 01ºT09 com a liberação de 10% da margem pelo CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social) do cartão para os empréstimos pessoais consignados em Abr./09. Todavia, o crescimento não é explicado somente pelo processo de substituição, mas principalmente, pela intensificação de novos empréstimos pessoais consignados.

(11)

Já a acomodação da inadimplência na carteira empresarial é um fenômeno mais recente, sendo Dezembro o terceiro mês sem alta e o segundo de recuo (-0,1 p.p.). As operações empresariais encerraram o ano com 3,8% de inadimplência sobre a respectiva carteira total e com acréscimos em todas as modalidades.

Todavia, em Dezembro, com exceção da conta garantida (4,6% carteira) e do desconto de promissórias (4,7% carteira) que apresentaram aumento (0,1 e 0,3 p.p., respectivamente), e do capital de giro (3,4% carteira) que se manteve estável, todas as demais modalidades apresentaram redução no indicador consolidado (pré+pós+flu+ind. preços ) sendo que, ao segmentarmos a carteira total é possível observa-se que: o hot money (4,5% carteira) e o desconto de duplicatas (7,2% carteira) já apresentam um declínio mais saliente; o capital de giro (3,4% carteira), a conta garantida (4,6% carteira) e a aquisição de bens pj (3,5% carteira) apresentam –se relativamente estabilizadas; e as demais operações ou apresentam alta, ou se encontram ainda muito voláteis.

As taxas de juros apresentaram em 2009 uma tendência declinante tanto no segmento empresarial quanto no voltado aos consumidores. No primeiro caso (PJ), observou-se uma redução acumulada de -5,2 p.p., fazendo com que a taxa juros deixasse os 30,7% a.a. em Dez./08, para o patamar de 25,5% a.a. no final de 2009. Pelo lado da captação, o movimento de queda manteve-se somente até Agosto (mês em que esta se estabilizou ), invertendo a trajetória a partir de então, acumulando elevação de 0,4 p.p. no 04ºT09. Como resultado desse movimento, o spread bruto das respectivas operações sitou-se em 16,5 p.p., uma queda de quase -2 p.p. no ano.

No âmbito dos juros pré-fixados (35,9% a.a.), com exceção da conta garantia (76,9% a.a.), todas as demais modalidades apresentaram redução, com destaque para: desconto de promissórias (52,1 %a.a.), capital de giro (27,9% a.a.), hot money (53,2% a.a.) e desconto de duplicatas (36,0% a.a.), que reduziram-se em -16,9 p.p., -10,2 p.p., -9,6 p.p. e -8,7 p.p., respectivamente. Cabe salientar também que as taxas de juros pós-fixadas (14,7% a.a.) e flutuantes (17,1% a.a) também apresentaram recuo em 2009, de -3,2 p.p. e -7,4 p.p., respectivamente.

No último caso esse suporte, em boa parte, é explicado pelo indicador de inadimplência, que conforme acompanhamos em edições anteriores, vem ponderando boa parte do resultado. Em Dezembro, o índice de inadimplência no cheque especial (12,8% carteira) apresentou mais uma alta (0,7 p.p.) resultando num crescimento de 2,2 p.p. no acumulado do ano.

O percentual de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) referente às operações de crédito aos consumidores no geral, registrou mais um recuo, agora de -0,3 p.p., prosseguindo com a tendência declinante iniciada no 2º semestre de 2009. Desta forma, o índice terminou o ano correspondendo a 7,8% da carteira de pessoas físicas.

Os juros aos consumidores (42,7% a.a.) apresentaram uma redução mais pronunciada (-15,2 p.p.) no acumulado de 2009. Neste segmento, registrou-se uma queda menor (-1,8 p.p.) na taxa de captação (11,1% a.a.) e uma forte redução no spread bruto que caiu de 45,0 p.p. em Dez./08 para 31,6 p.p. no final de 2009. Todas as linhas apresentaram reduções cabendo destacar que o crédito pessoal, o consignado, o cdc veículos e a aquisição de bens, que reduziram as suas taxas para patamares inferiores a Dez./07, ao contrário do cheque especial, que apesar da redução de quase -16 p.p. no acumulado do ano, ainda situa-se a níveis elevados, se comparados à Dez/07.

(12)

66.849 470.755

62.049 466.688

50.220 411.287

7,7% 0,9%

33,1% 14,5%

. Variações sujeitas a arredondamentos. .. Dados dos últimos 3 meses são preliminares, sujeitos a alterações pelo Bacen.

284.233 59.157 17.678

variação mês 0,1% 0,6%

319.575 64.357

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

variação 08/09 12,5% 6,9% 17,8%

Outras Total

20.707

Ref. Taxa de Juros Leasing PF Cooperativas

dezembro 2008 -1,8% dezembro 2009 319.859 63.218 20.829 novembro 2009 30,7% 12,5% 13,9% 27,5% 35,4% 21,8% 27,6% 14,5% 5% 15% 25% 35% 45%

Crédito ao Consumidor

Variação 12 meses

(13)

Últimos 12 meses

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

411.287 414.416 416.898 423.460 427.410 437.047 441.722 444.370 449.642 456.255 462.461 466.688 470.755 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% -50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000 500.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Crédito ao Consumidor - R$ MM corrigidos pelo IPCA Taxa de Juros PF - % a.a.

(14)
(15)
(16)

15.790 159.823 93.917 9.607 26.292 9.929 4.500 319.859

17.452 159.635 92.192 9.191 26.672 10.061 4.372 319.575

16.731 133.449 85.987 12.101 23.041 9.218 3.707 284.233

-9,5% 0,1% 1,9% 4,5% -1,4% -1,3% 2,9% 0,1%

-5,6% 19,8% 9,2% -20,6% 14,1% 7,7% 21,4% 12,5%

. Variações sujeitas a arredondamentos. .. Dados dos últimos 3 meses são preliminares, sujeitos a alterações pelo Bacen.

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Cheque Especial Crédito Pessoal Veículos Aquisição de Bens Cartão de Crédito Outras Operações Crédito Imobiliário Total dezembro 2009 novembro 2009 dezembro 2008 variação mês variação 08/09 51,2% 28,8% 8,3% 15,0% 31,6% 12,5% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 19,0%

Saldo de Crédito

Variação 12 meses

(17)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

284.233 284.983 285.897 290.080 293.012 296.243 299.376 301.749 306.287 311.313 316.227 319.575 319.859

Saldo de Crédito e Taxa de Juros ao Consumidor

40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% -30.000 60.000 90.000 120.000 150.000 180.000 210.000 240.000 270.000 300.000 330.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(18)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 16.731 17.762 18.037 18.581 18.512 17.959 18.180 17.441 17.737 17.701 17.506 17.452 15.790

(19)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 133.449 134.273 135.701 138.679 142.265 145.691 147.498 150.204 153.223 155.467 158.651 159.635 159.823

(20)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000 100.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 85.987 84.739 84.150 83.915 83.305 83.468 84.636 85.455 86.439 88.891 90.840 92.192 93.917

Saldo - Veículos

(21)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 12.101 11.509 10.115 9.969 9.626 9.377 9.196 9.138 9.040 9.087 9.204 9.191 9.607

(22)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-4.000 8.000 12.000 16.000 20.000 24.000 28.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 23.041 23.896 25.125 25.772 26.037 25.859 25.818 25.518 25.637 25.908 25.719 26.672 26.292

(23)

Últimos 12 meses

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

-3.000 6.000 9.000 12.000 15.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 9.218 9.175 9.185 9.384 9.401 10.033 10.132 10.017 10.184 10.106 10.054 10.061 9.929

(24)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 3.707 3.779 3.865 3.857 3.917 3.976 4.026 4.153 4.253 4.372 4.500

(25)
(26)

21.927 10.889 7.270 1.582 15.059 2.913 257 59.896

21.344 11.232 6.105 1.285 13.701 2.850 218 56.735

22.522 8.356 3.071 1.461 13.025 3.609 151 52.195

2,7% -3,1% 19,1% 23,1% 9,9% 2,2% 17,9% 5,6%

-2,6% 30,3% 136,7% 8,3% 15,6% -19,3% 70,6% 14,8%

. Variações sujeitas a arredondamentos. .. Dados dos últimos 3 meses são preliminares, sujeitos a alterações pelo Bacen.

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Cheque Especial Crédito Pessoal Veículos Aquisição de Bens Cartão de Crédito Outras Operações Crédito Imobiliário Total dezembro 2009 novembro 2009 dezembro 2008 variação mês variação 08/09 17,0% 12,3% 21,8% 18,7% 3,7% 10,8% 14,8% 0% 5% 10% 15% 20% 25% Ju l S et vNo Jan Mar Mai Jul Set voN Jan Mar Mai Jul Set vNo Jan Mar Mai Jul Set voN Jan Mar Mai Jul Set voN Jan Mar Mai Jul Set voN Jan Mar Mai Jul Set voN Jan Mar Mai Jul Set voN Jan Mar Mai Jul Set Nov 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 ___MM 3

Concessões de Crédito

Variação 12 meses

(27)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% -10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Concessão Total Taxa de juros- %a.a.

52.195 51.096 46.541 56.449 54.941 54.024 57.125 58.430 56.820 56.837 58.616 56.735 59.896

(28)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 22.522 20.185 19.349 22.676 21.083 20.430 21.525 21.253 20.699 20.841 21.759 21.344 21.927

(29)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 8.356 9.142 9.135 11.565 12.762 11.855 12.346 12.296 11.843 11.160 11.554 11.232 10.889

(30)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-1.500 3.000 4.500 6.000 7.500 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 4.506 4.119 4.326 5.482 5.612 5.613 6.889 6.524 6.105 7.270

Concessões - Veículos

(31)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-250 500 750 1.000 1.250 1.500 1.750 2.000 2.250 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 1.461 1.152 937 1.066 1.011 1.227 1.211 1.194 1.148 1.199 1.279 1.285 1.582

(32)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-2.500 5.000 7.500 10.000 12.500 15.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 13.025 13.825 12.809 12.645 12.951 12.839 14.779 14.419 13.622 14.251 13.701 15.059

(33)

Últimos 12 meses

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

-1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 3.609 3.249 3.022 3.615 3.145 3.067 3.553 3.113 2.918 2.922 3.038 2.850 2.913

(34)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-30 60 90 120 150 180 210 240 270 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 151 143 213 175 168 170 183 180 203 211 218 257

(35)
(36)

159,1% 44,4% 27,2% 25,4% 54,8% 12,5% 42,7%

163,3% 43,6% 27,0% 25,3% 51,8% 12,7% 43,0%

174,9% 60,4% 30,8% 36,5% 73,8% 13,8% 57,9%

-4,2 p.p. 0,8 p.p. 0,2 p.p. 0,1 p.p. 3,0 p.p. -0,3 p.p. -0,3 p.p. -15,8 p.p. -16,0 p.p. -3,6 p.p. -11,1 p.p. -19,0 p.p. -1,3 p.p. -15,2 p.p.

. Variações sujeitas a arredondamentos. .. Dados dos últimos 3 meses são preliminares, sujeitos a alterações pelo Bacen.

% a.a. Cheque Especial Crédito Pessoal Crédito Consignado Veículos Aquisição de Bens Crédito

Imobiliário Taxa Média

Últimos 12 meses

dezembro 2009 novembro 2009 dezembro 2008 variação mês variação 08/09 57,9% 55,0% 52,6% 50,1%

Taxa de Juros ao Consumidor

Histórico

40% 50% 60% 70% 80% 90% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(37)

% a.a.

Últimos 12 meses

135% 145% 155% 165% 175% 185% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 174,9% 172,0% 166,7% 169,1% 166,3% 167,8% 167,0% 167,3% 161,0% 162,7% 160,0% 163,3% 159,1%

(38)

% a.a.

Últimos 12 meses

35% 45% 55% 65% 75% 85% 95% 105% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 60,4% 56,5% 54,5% 50,8% 48,8% 46,6% 45,6% 44,8% 44,3% 44,7% 45,7% 43,6% 44,4%

Crédito Pessoal - % a.a. Crédito Consignado - % a.a.

(39)

Últimos 12 meses

% a.a. 20% 30% 40% 50% 60% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 36,5% 34,7% 31,8% 29,7% 29,9% 29,2% 26,9% 26,9% 26,2% 24,9% 25,6% 25,3% 25,4%

(40)

% a.a.

Últimos 12 meses

49% 59% 69% 79% 89% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 73,8% 66,1% 64,0% 63,8% 60,4%

(41)

% a.a.

Últimos 12 meses

10% 12% 14% 16% 18% 20% 22% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 13,8% 14,1% 13,6% 13,4% 13,5% 14,0% 13,3% 13,1% 13,7% 13,6% 13,0% 12,7% 12,5%

(42)
(43)

13,9 p.p. 31,6 p.p.

14,2 p.p. 32,2 p.p.

23,5 p.p. 44,9 p.p.

-0,3 p.p. -0,6 p.p.

-9,6 p.p. -13,3 p.p.

. Variações sujeitas a arredondamentos. .. Dados dos últimos 3 meses são preliminares, sujeitos a alterações pelo Bacen.

Cheque Especial Crédito Pessoal Veículos Aquisição de Bens Médio

p.p. 0,5 p.p. 2,8 p.p. dezembro 2009 150,9 p.p. 33,1 p.p. 45,5 p.p. novembro 2009 155,1 p.p. 32,6 p.p. 42,7 p.p.

Últimos 12 meses

variação 08/09 -11,5 p.p. -14,4 p.p. -15,2 p.p. dezembro 2008 162,4 p.p. 47,5 p.p. 60,7 p.p. variação mês -4,2 p.p. 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Taxa de Aplicação - % a.a. Taxa de Captação - % a.a. Spread Bruto Consolidado PF - p.p.

44,9 43,4 41,4 39,9 38,5 37,4 35,8 35,2 34,2 33,5 33,5 32,2 31,6

Spread

Bruto Pessoa Física

(44)

p.p.

Últimos 12 meses

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Taxa de Aplicação - % a.a. Taxa de Captação - % a.a. Spread Bruto Cheque Especial - p.p.

162,4 159,9 155,2 158,6 156,3 158,4 158,2 159,0 152,9 154,5 151,7 155,1 150,9

(45)

p.p.

Últimos 12 meses

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Taxa de Aplicação - % a.a. Taxa de Captação - % a.a. Spread Bruto Crédito Pessoal - p.p.

47,5 45,0 43,3 40,6 38,5 36,7 35,8 35,0 34,3 34,4 34,8 32,6 33,1

(46)

p.p.

Últimos 12 meses

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Taxa de Aplicação - % a.a. Taxa de Captação - % a.a. Spread Bruto Veículos - p.p.

23,5

23,2

20,5

19,4 19,5 19,2

16,8 16,9

(47)

Últimos 12 meses

p.p. 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Taxa de Aplicação - % a.a. Taxa de Captação - % a.a. Spread Bruto Aquisição de Bens - p.p.

60,7 54,2 52,7 53,6 50,6 46,4 46,3 45,1 45,7 42,6 41,0 42,7 45,5

(48)
(49)

12,8% 5,1% 4,4% 12,1% 26,8% 24,2% 3,0% 7,8%

12,1% 5,3% 4,6% 13,3% 27,2% 24,1% 3,4% 8,1%

10,7% 5,5% 4,3% 13,9% 27,3% 17,6% 3,3% 8,0%

0,7 p.p. -0,2 p.p. -0,2 p.p. -1,2 p.p. -0,4 p.p. 0,1 p.p. -0,4 p.p. -0,3 p.p. 2,1 p.p. -0,4 p.p. 0,1 p.p. -1,8 p.p. -0,5 p.p. 6,6 p.p. -0,3 p.p. -0,2 p.p.

. Variações sujeitas a arredondamentos. .. Dados dos últimos 3 meses são preliminares, sujeitos a alterações pelo Bacen.

Dezembro 2009

variação mês

variação 08/09

(% sobre a carteira > 90 dias)

Cheque Especial Crédito Pessoal Veículos Aquisição de Bens Cartão de Crédito Outras Operações Crédito Imobiliário Total dezembro 2009 novembro 2009 dezembro 2008 2% 4% 6% 8% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Atraso de 15 à 30 dias Atraso entre 30 e 90 dias Atraso acima de 90 dias

86,6% 2,4% 3,1% 7,8% 13,4% Em dia 15 à 30 31 à 90 > 90

Inadimplência do Consumidor

Inadimplência Total

(50)

Dezembro 2009

(% sobre a carteira > 90 dias)

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Atraso de 15 à 30 dias Atraso entre 30 e 90 dias Atraso acima de 90 dias

83,1% 0,9% 3,1% 12,8% 16,9% Em dia 15 à 30 31 à 90 > 90

(51)

(% sobre a carteira > 90 dias)

Dezembro 2009

0% 2% 4% 6% 8% 10% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Atraso de 15 à 30 dias Atraso entre 30 e 90 dias Atraso acima de 90 dias

91,3% 1,6% 1,9% 5,1% 8,7% Em dia 15 à 30 31 à 90 > 90

(52)

Dezembro 2009

(% sobre a carteira > 90 dias)

0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Atraso de 15 à 30 dias Atraso entre 30 e 90 dias Atraso acima de 90 dias

88,4% 3,3% 3,9% 11,6% Em dia 15 à 30 31 à 90 > 90

Inadimplência - Veículos

(53)

Dezembro 2009

(% sobre a carteira > 90 dias)

0% 3% 6% 9% 12% 15% 18% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Atraso de 15 à 30 dias Atraso entre 30 e 90 dias Atraso acima de 90 dias

81,4% 2,9% 3,6% 12,1% 18,6% Em dia 15 à 30 31 à 90 > 90

(54)

(% sobre a carteira > 90 dias)

Dezembro 2009

61,7% 4,6% 6,9% 26,8% 38,3% Em dia 15 à 30 31 à 90 > 90 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Atraso de 15 à 30 dias Atraso entre 30 e 90 dias Atraso acima de 90 dias

(55)

Dezembro 2009

(% sobre a carteira > 90 dias)

0% 5% 10% 15% 20% 25% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Atraso de 15 à 30 dias Atraso entre 30 e 90 dias Atraso acima de 90 dias

65,7% 3,9% 6,3% 24,2% 34,3% Em dia 15 à 30 31 à 90 > 90

(56)

(% sobre a carteira > 90 dias)

Dezembro 2009

0% 3% 6% 9% 12% 15% 18% . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Atraso de 15 à 30 dias Atraso entre 30 e 90 dias Atraso acima de 90 dias

94,0% 1,3% 1,7% 6,0% Em dia 15 à 30 31 à 90 > 90

(57)
(58)

22 564 600 217 34 205 3.514 520

21 557 593 219 33 203 3.500 510

22 553 579 197 32 183 2.894 488

1 7 7 -2 1 2 14 10

0 11 21 20 2 22 620 32

. Variações sujeitas a arredondamentos. .. Dados dos últimos 3 meses são preliminares, sujeitos a alterações pelo Bacen.

Últimos 12 meses

dezembro 2009 novembro 2009 dezembro 2008 variação mês variação 08/09 dias Cheque Especial Crédito Pessoal Veículos Aquisição de Bens Cartão de Crédito Outras Operações Crédito Imobiliário Total 250 300 350 400 450 500 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 488 481 488 491 497 498 506 513 510 520

Prazo Médio das Operações

(59)

dias

Últimos 12 meses

16 18 20 22 24 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 22 21 20 22 22 22 22 22 22 22 22 21 22

(60)

dias

Últimos 12 meses

0 100 200 300 400 500 600 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 553 542 542 554 558 519 524 554 556 563 567 557 564

(61)

dias

Últimos 12 meses

400 425 450 475 500 525 550 575 600 625 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 579 575 572 574 575 572 576 578 576 584 590 593 600

(62)

Últimos 12 meses

dias 75 100 125 150 175 200 225 250 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 197 192 199 199 199 203 207 207 209 212 216 219 217

(63)

dias

Últimos 12 meses

0 20 40 60 80 100 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 32 43 46 54 54 36 45 42 42 33 33 33 34

(64)

Últimos 12 meses

dias 100 150 200 250 300 350 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 188 186 215 195 193 191 203 211 216 215 203 205

(65)

dias

Últimos 12 meses

1.000 1.650 2.300 2.950 3.600 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2.894 2.992 3.025 3.044 3.062 3.064 3.203 3.245 3.256 3.359 3.401 3.500 3.514

(66)
(67)

. Variações sujeitas a arredondamentos. .. Dados dos últimos 3 meses são preliminares, sujeitos a alterações pelo Bacen.

-1,8% 0,6% 7,7% 2,6%

variação mês

variação 08/09 6,9% 17,8% 33,1% 18,8%

150.896

Leasing PF Cooperativas Outras Total

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

dezembro 2009 63.218 20.829 66.849 dezembro 2008 59.157 17.678 50.220 127.055 novembro 2009 64.357 20.707 62.049 147.113 11,0% 72,7% 106,3% 31,5% 67,6% 18,8% -30% -10% 10% 30% 50% 70% 90% 110% 130% Ju l Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul etS Nov Jan Mar Mai Jul Set vNo Jan Mar Mai Jul Set vNo Jan Mar Mai Jul Set voN Jan Mar Mai Jul Set voN Jan Mar Mai Jul Set voN Jan Mar Mai Jul Set Nov 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Demais Recursos Livres - PF

(68)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 134.398 140.803 142.347 142.622 143.355 144.943 146.234 147.113 150.896

(69)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 59.157 59.510 65.013 65.571 65.779 65.882 65.715 66.099 66.586 66.134 65.366 64.357 63.218

(70)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-3.000 6.000 9.000 12.000 15.000 18.000 21.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 17.678 17.733 17.676 18.532 18.583 18.851 19.443 19.360 19.910 20.301 20.684 20.707 20.829

(71)

(R$ milhões corrigidos pelo IPCA)

Últimos 12 meses

-10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 . 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 50.220 52.190 48.313 49.278 50.036 56.071 57.189 57.163 56.860 58.508 60.184 62.049 66.849

(72)

Crédito ao Consumidor

Total de crédito com recursos livres (excluindo-se quaisquer outros lastreados em recursos compulsórios

ou governamentais) voltado ao financiamento ou empréstimo nas operações contratadas por pessoas

físicas.

Crédito Ref. Taxa de Juros

Porção dos créditos com recursos livres considerada para o cálculo das taxas média de juros das

diferentes modalidades de crédito (no caso exclusivamente nas operações de pessoas físicas).

Modalidades de Crédito

Cheque Especial: Limite de crédito vinculado à conta bancária.

Crédito Pessoal: Operações de empréstimo nas quais as concessões não são vinculadas à aquisição de

determinado bem ou serviço. Incluem operações com crédito consignado em folha de pagamento.

Cartão de Crédito: Refere-se a saldos não quitados na data do vencimento, parcelas vincendas de

compras à prazo e saques no cartão de crédito em caixas eletrônicos.

Aquisição de Bens e Veículos: Operações de financiamento nas quais a concessão está vinculada à

aquisição específica de determinado bem.

Outros: Operações registradas nas contas do ativo das instituições financeiras como operações de

crédito e não passíveis de classificação nas modalidades mencionadas.

Leasing PF: Operações de arrendamento mercantil de bens, principalmente veículos.

Cooperativas de Crédito: Somatório das cooperativas de crédito mútuo (formada por pessoas físicas que

tenham como vínculo não apenas atividades de crédito rural) e cooperativas de livre admissão de

associados.

Taxa Média de Juros

Taxa média mensal consolidada (obtida através da média geométrica das taxas diárias) vinculada aos

empréstimos e financiamentos voltados às pessoas físicas. Demais modalidades expressas na forma

pré-fixada , com excessão do financiamento imobiliário em que a taxa é pós-fixada. No crédito

consignado, a taxa corresponde à média praticada pelas 13 maiores instituições que operam no crédito

pessoal.

Spread Médio Bruto

Spread das operações pré-fixadas, obtido pela diferença entre as taxas de juros de aplicação e a de

captação do mercado.

Inadimplência

Referências

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