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Ocorrência de parasitose em peixe manjuba boca torta (Cetengraulis edentulus) - relato de caso

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS/CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Fábio Oliveira

Ocorrência de parasitose em peixe manjuba boca torta (Cetengraulis edentulus) – Relato de Caso.

Curitibanos, SC 2020/1

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Fábio Oliveira

Ocorrência de parasitose em peixe manjuba boca torta (Cetengraulis edentulus) – Relato de Caso.

Trabalho Conclusão do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária.

Orientador: Prof. Dr. Rogério Manoel Lemes de Campos

Curitibanos, SC 2020/1

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Fábio Oliveira

Ocorrência de parasitose em peixe manjuba boca torta (Cetengraulis edentulus) – Relato de Caso.

Este Trabalho Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de Bacharel em Medicina Veterinária e aprovado em sua forma final pelo Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro de Ciências Rurais da Universidade

Federal de Santa Catarina – Campus Curitibanos.

Curitibanos, 01 de dezembro de 2020.

________________________ Prof. Dr. Malcon Andrei Martinez-Pereira

Coordenador do Curso Banca Examinadora:

________________________

Prof. Dr. Rogério Manoel Lemes de Campos Orientador

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

________________________ Profa. Dra. Rosane Sílva Davoglio

Avaliadora

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

________________________ Profa. Dra. Juliana Cavalli

Avaliadora

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais e minha irmã por me apoiarem e incentivaram a seguir em frente mesmo com as dificuldades, meu muito obrigado.

Aos meus amigos que tive o privilégio de conhecer durante a faculdade, que hoje considero como parte da minha família, e com toda certeza levarei para a vida.

A todos os professores da Universidade Federal de Santa Catarina Campus de Curitibanos, em especial os professores do curso de Medicina Veterinária que são extraordinários profissionais, ao qual nos passaram seus conhecimentos e experiências tanto profissionalmente quanto pessoal.

A empresa Gomes da Costa Alimentos por proporcionar a oportunidade de realizar o estágio.

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RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo apresentar um relato da ocorrência do crustáceo Isopada Cymothoide Linoreca desterroensis fixados nas brânquias de sardinhas manjuba boca torta (Cetengraulis edentulus) observada durante o estágio curricular obrigatório em uma empresa de beneficiamento de pescado. As sardinhas eram oriundas do estado do Paraná, Brasil, com destino à empresa de beneficiamento de pescado no município de Itajaí, Santa Catarina, Brasil. Foram encontradas durante procedimento padrão da empresa de contagem de peixes por caixas de 20 kg, totalizando 730 amostras, das quais 136 (18,6%) estavam parasitadas. Todos os parasitas encontravam se fixados na câmara branquial dos hospedeiros, nenhum na cavidade bucal. Os hospedeiros apresentavam lesões nos opérculos, com pequenas perdas destas partes devido ao tamanho do parasita, e em filamentos branquiais apresentavam coloração pálida devido a sua fixação nas brânquias, as quais podem causar uma redução na capacidade metabólica do hospedeiro.

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ABSTRACT

The present work had as objective to present a report of the occurrence of the crustacean Isopada Cymothoide Linoreca desterroensis fixed in the gills of crooked mouth mangrove sardines (Cetengraulis edentulus) observed during the mandatory curricular internship in a fish processing company. The sardines came from the state of Paraná, Brazil, to the fish processing company in the municipality of Itajaí, Santa Catarina, Brazil. They were found during the company's standard procedure of counting fish by 20 kg boxes, totaling 730 samples, of which 136 (18.6%) were parasitized. All parasites were fixed in the host's gill chamber, none in the oral cavity. The hosts presented lesions in the operculum, with small losses of these parts due to the size of the parasite, and in branchial filaments they presented a pale color due to their fixation in the gills, which can cause a reduction in the metabolic capacity of the host.

Keywords: Linoreca desterroensis. Cetengraulis edentulus. Gills.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Cetengraulis edentulus. ... 15

Figura 2 - Morfologia geral de um isópodo. ... 18

Figura 3 – Peixes parasitados. ... 21

Figura 4 – Parasita fixado no hospedeiro. ... 22

Figura 5 – Lesões no opérculo dos hospedeiros. ... 22

Figura 6 – Presença de dois parasitas fixados nas brânquias. ... 23

Figura 7 – Parasitas encontrados fixados na cavidade branquial. ... 24

Figura 8 – Linoreca desterroensis. Figura A (vista lateral), B (vista ventral) e C (vista dorsal). ... 24

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mm – milímetros

Kg – quilogramas

CQRP – Controle de Qualidade de Recepção de Pescados

RIISPOA – Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 15

2.1 Característica dos parasitas ... 16

2.1.1 Ordem ISOPODA ... 16

2.1.2 Família CYMOTHOIDAE ... 17

2.1.3 Ciclo de vida ... 19

3 DESCRIÇÃO DO CASO ... 20

3.1.1 Procedimentos realizados ... 20

3.1.1.1 Contagem e Coleta dos Hospedeiros ... 20

3.1.2 Coleta dos parasitas ... 21

3.1.3 Identificação dos parasitas ... 23

3.1.4 Resultados ... 25

4 DISCUSSÃO ... 26

5 CONCLUSÃO ... 30

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1 INTRODUÇÃO

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a pesca é uma atividade comercial realizada ao longo de todo o litoral brasileiro, que dispõem de mais de 8.500 Km de costa, tendo assim uma importância social e econômica (BRASIL, 2019).

O pescado é um alimento muito nutritivo, com baixos teores de gorduras e calorias e elevados índices de proteínas, vitaminas e minerais. Algumas características nutritivas acabam variando de acordo com a espécie, mas a grande maioria dos pescados são altamente digestíveis, devido à composição proteica (ricos em ácidos graxos polinsaturados, sobretudo ômega 3 e 6), vitamínica (vitaminas A, B1, B2, B6, C, D e E) e mineral (como sódio, cálcio, ferro, cobre, zinco e iodo) (SEBRAE, 2014).

A espécie Cetengraulis edentulus Cuvier, 1828, conhecida como manjuba boca torta tem distribuição geográfica no Atlântico Central Oeste e no Atlântico Sul, das Antilhas e Sul de Cuba até Santa Catarina (SOUZA-CONCEIÇÃO; RODRIGUES-RIBEIRO; CASTRO-SILVA, 2005). Apresentam importante função na cadeia alimentar nos oceanos, pois servem de forragem para outras espécies de peixes e também aves marinhas. É também um dos principais colaboradores do fluxo de energia ao longo da cadeia alimentar, pelo fato de serem os maiores consumidores de zooplancton dentre os peixes (SILVA et al., 2003). De acordo com Figueiredo, Menezes (1978), na década de setenta este peixe não era utilizado como alimento. Entretanto na década seguinte isso começou a mudar, sendo utilizada para o consumo humano e na produção de farinha de peixe (MONFORT et al., 2009).

Há diversos grupos de animais que parasitam os peixes, dentre estes os crustáceos, sendo que os da ordem Copepodas e Isopodas, possuem uma importância considerável. O que mais chama a atenção nesse tipo é a possibilidade de serem vistos macroscopicamente, apresentando uma ampla variação de tamanho e de forma. Os Isopoda parasitam a câmara branquial, cavidade bucal e tegumento dos peixes, permitindo assim a fácil visualização a olho nu (MONFORT et al, 2009).

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Morfologicamente apresentam o corpo segmentado e achatado dorsoventralmente, possuem de quatro a sete patas locomotoras modificadas, tendo cada uma das garras adaptadas para a fixação no hospedeiro (LOUREIRO; VIDEIRA; GIARRIZZO, 2012)

Este trabalho propõe relatar a ocorrência de parasitismo do crustáceo Linoreca sp. presente nas brânquias de peixes Cetengraulis edentulus, encontrados durante a contagem de caixas na recepção de pescado, em uma empresa de beneficiamento da cidade de Itajaí, Santa Catarina.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Na ordem dos Clupeiformes estão os peixes conhecidos popularmente como sardinhas, apapás e manjubas. Em geral são marinhos, possuem hábitos pelágicos e costeiros, mas há também representantes dulcícolas e apresentam importância comercial (LOEB, 2009).

Pertencente à família Engraulidae, as manjubas são peixes de pequeno porte, e caracterizados pela boca ampla, dentes pequenos, maxilar prolongado além da margem posterior da órbita e nadadeiras sem espinhos. Os olhos estão mais próximos do focinho que dá margem do opérculo. Possui geralmente uma faixa longitudinal prateada em cada lado (Figura 1).

Figura 1 – Cetengraulis edentulus.

Fonte: FAO (1996).

Apresenta hábitos costeiros, preferencialmente águas de baixa salinidade. Algumas espécies adentram nos rios, e outras encontram-se em água doce. De forma geral formam cardumes (FIGUEIREDO; MENEZES, 1978).

A espécie Cetengraulis edentulus (Cuvier, 1828) que pertence ao gênero Cetengraulis, possui um corpo alto, a posição da nadadeira anal se origina sob os últimos raios da nadadeira dorsal. E está nadadeira anal possui de 23-26 raios. O

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maxilar não atinge a borda do opérculo devido a uma distância igual ao diâmetro do olho. Os adultos tem o corpo prateado, enquanto os jovens apenas uma faixa prateada na lateral (FIGUEIREDO; MENEZES, 1978).

Segundo Franco et al. (2014) a estação de desova de Cetengraulis edentulus inicia-se no final do inverno e continua no decorrer da primavera. Há variações que sugerem uma flexibilidade do Cetengraulis edentulus em ajustar seu período reprodutivo conforme as características ambientais do local, sendo a temperatura, fotoperíodo e disponibilidade de alimentos determinantes para sua reprodução em baias costeiras.

2.1 Característica dos parasitas

Parasitos são aqueles que se alimentam à custa dos hospedeiros, gerando prejuízos e provocando algum tipo de ação patogênica. Essa ação nem sempre é fácil de quantificar, podendo ser de difícil percepção ou até ter consequências mais graves (SLONGO, 2011).

Peixes infectados por parasitas podem tanto desenvolver infecções simples levando a algumas alterações na aparência externa do hospedeiro, como até agravamentos fisiológicos, culminando na morte do hospedeiro (ARAÚJO; JOCA; RIBEIRO, 2003).

2.1.1 Ordem ISOPODA

A taxonomia pertencente aos isópodes referisse ao filo ARTROPODA, subfilo CRUSTÁCEA, classe MELACOSTRACA e ordem ISOPODA. Esta ordem ainda apresenta duas subordens: GNATHIIDAE e FLABELLIFERA. Dentro da subordem FLABELLIFERA está representada a família CYMOTHOIDAE (OLIVEIRA, 2007).

A ordem ISOPODA possui cerca de 10.000 espécies descritas, incluídas em dez subordens, e possuindo aproximadamente 4.500 espécies marinhas (ARAÚJO,

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2002). As espécies marinhas podem ser encontradas desde águas rasas até as zonas batias e hadais (COSTA, 2017).

Os isópodes são crustáceos achatados dorsoventralmente, encontrados em ambientes marinhos, de água doce e terrestre. Apresentam um tórax de sete segmentos similares, dos quais nascem um par de patas (SLONGO, 2011).

Para os peixes parasitados por isópodes a patogenicidade pode variar conforme o sitio de infecção, conduta de alimentação, método de fixação e tamanho do corpo. Os danos gerados no hospedeiro podem ser anemia, infecção secundárias, perda de tecido, redução da eficiência respiratória, diminuição de crescimento e do metabolismo (ACOSTA et al., 2016). Parasitas braquiais provocam degeneração de certos arcos brânquias e lesões dos filamentos branquiais dos hospedeiros (ARAÚJO, 2002). Os isópodes cimotóides estão na fronteira entre predação e parasitismo (SLONGO, 2011).

2.1.2 Família CYMOTHOIDAE

Cimotóides são isópodes grandes, contendo poucas espécies abaixo de 10 mm de comprimento e com mais de 50 mm de comprimento. Uma característica desta família é que as fêmeas são maiores que os machos, sendo essa característica mais fortemente expressa nos parte bucal e de gêneros de anexação de brânquia (SMIT; BRUCE; HADFIELD, 2014). Tanto os machos como as fêmeas adultas são ectoparasitas de peixes marinhos e de água doce.

Sua estrutura morfológica é subdividida em céfalon, contendo apêndices que variam de forma e tamanho dependendo do gênero; um tórax livre, chamado de péreon que possui sete segmentos, cada um com um par de apêndices similares, denominados peropódes; um abdômen, pléon, com cinco pares de apêndices similares, chamados de pleópodes e uma cauda, pleotélson, com um par de apêndices, denominados urópodes (ROSA, 2019) (Figura 2).

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Figura 2 - Morfologia geral de um isópodo.

Fonte: Williams e Bunkley-Williams (1996) modificado.

As peças bucais são bastante modificadas devido ao habitat parasítico. O palpo é a dois ou três artículos. A base do maxilipede, nas fêmeas, é formada por uma placa larga, a maxilula é menor, alongada e uniarticulada. A segunda maxila é pequena e bilobada. Seus apêndices bucais são todos recurvados e apresentam espinhos terminais ou subterminais, o que facilita na fixação do hospedeiro (ARAÚJO, 2002).

Segundo Loureiro, Videira, Giarrizzo (2012), sua alimentação é adquirida através do sangue do hospedeiro e líquido tissular. De acordo com Brusca (1981), os cimotóides produzem anticoagulantes nas glândulas esofágicas que auxiliam na alimentação de sangue.

Espécies da família CYMOTHOIDAE, despertam interesse especial, uma vez que os hospedeiros são economicamente importantes (SARTOR, 1986). Popularmente são chamados por pescadores de piolhos do mar, mordedores de língua e médicos dos peixes; são de interesse para biólogos e para a indústria da aquicultura, tendo como potenciais pragas ou vetores para doenças (SMIT; BRUCE; HADFIELD, 2014). Parece não haver uma característica especifica de hospedeiro, tanto morfológica quanto comportamental, que irá influenciar a possibilidade de ser parasitado por um cimotóide (SMIT; BRUCE; HADFIELD, 2014).

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2.1.3 Ciclo de vida

De acordo com Loureiro, Videira, Giarrizzo (2012), esses parasitas possuem fertilização interna, sendo descritos por outros autores como hermafroditas protândricos. Os cimotóides apresentam ciclo de vida direto e o ciclo evolutivo pode variar conforme a espécie, podendo ser de 12 a 24 meses (OLIVEIRA, 2007).

As fêmeas adultas dos cimotóides são conhecidas por transportarem os embriões em desenvolvimento no marsúpio. Essa bolsa serve como proteção para as formas juvenis e mantem os embriões arejados com seus oostegitos (SMIT; BRUCE; HADFIELD, 2014). A quantidade de ovos carregada neste marsúpio pode variar de 200 a 1600, porém a média frequente é de 300 a 600 ovos (ARAÚJO, 2002).

A eclosão dos ovos acontece no marsúpio e passam pela primeira muda até o estágio de pullus, onde não tem diferenciação sexual. Este primeiro pullus (pullus I), só é encontrado no marsúpio, ainda na bolsa eles mudam para o segundo pullus (pullus II), que tem seis pares de pereópodes armados com dáctilo e uma cutícula fortemente pigmentada. Somente após os filhotes saírem da bolsa para procurar um hospedeiro, é que eles sofrem a diferenciação sexual.

Estas formas jovens e ativas são chamadas de mancas, fornecidas de cerdas longas para nadarem e olhos bem desenvolvidos. Nesta forma podem ficar nadando livremente por vários dias, alimentando-se de depósitos de gemas, e são capazes de deixar um hospedeiro, desde que não tenham mudado para o estágio seguinte. No estágio de manca irá procurar um hospedeiro apropriado para sua fixação e, uma vez achado, mudará e perderá as cerdas nadadoras, tornando-se imóvel. Terminada a fixação permanente ocorre uma muda subsequente, onde surge um sétimo segmento e um par de pereópodes, assim o isópode está em uma forma pré-adulta.

A partir de então o jovem permanecerá como macho até que as circunstâncias exijam que ele se transforme em fêmea. Essa transformação de macho para fêmea é um processo complexo e depende de muitos fatores, os quais

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incluem a presença de outros indivíduos, especialmente de fêmeas, que impediriam a transformação. A mudança de sexo ocorre à medida que os aparelhos reprodutores masculinos regridem e os órgãos sexuais femininos se desenvolvem e torna-se dominante. Uma vez totalmente feminino, o isópode é denominado adulto (SMIT; BRUCE; HADFIELD, 2014).

O impedimento da transformação do macho para a fêmea, ocorre quando a fêmea secreta hormônios que inibem o crescimento e posterior transformação desse segundo macho que se fixa no hospedeiro. Fatores epigenéticos também podem influenciar este processo, já que feromônios liberados por fêmeas de outras espécies estimulam o sistema neurosecretório de machos específicos, levando a produção prolongada de andrógenos, que acaba tendo sua masculinidade prolongada (ROSA, 2019).

3 DESCRIÇÃO DO CASO

3.1.1 Procedimentos realizados

3.1.1.1 Contagem e Coleta dos Hospedeiros

No descarregamento de matéria prima de uma embarcação, proveniente do Paraná, no dia 29 de maio de 2020, durante a contagem e separação dos pescados presente em duas caixas foram encontrados peixes da espécie Cetengraulis edentulus (manjuba boca-torta) apresentando visivelmente parasitas fixados em suas brânquias.

Na contagem de pescados de uma das caixas, pesando 20,2 Kg, foram ao todo 730 peixes. Destes foi encontrado 136 peixes parasitados, pesando 4,2 kg (Figura 3).

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Figura 3 – Peixes parasitados.

Fonte: Autor (2020).

3.1.2 Coleta dos parasitas

A coleta aconteceu no setor de Controle de Qualidade da Recepção de Pescados (CQRP) da empresa. Anteriormente à coleta, foram contados os peixes que havia na caixa, separando as outras espécies e resíduos, e posterior a isso a caixa foi pesada. Este procedimento é padrão na empresa. Em seguida foram separados os peixes parasitados, sendo possível ver, a olho nu, os parasitas aderidos às brânquias destes peixes e também a alteração no opérculo causada por eles (Figura 4 e 5). Em alguns peixes havia presença de dois parasitas habitando uma brânquia (Figura 6).

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Os parasitas foram removidos manualmente das brânquias dos hospedeiros. Todo o procedimento foi realizado com luvas, após a retirada eram colocados em uma bandeja plástica.

Figura 4 – Parasita fixado no hospedeiro.

Fonte: Autor (2020).

Figura 5 – Lesões no opérculo dos hospedeiros.

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Figura 6 – Presença de dois parasitas fixados nas brânquias.

Fonte: Autor (2020).

3.1.3 Identificação dos parasitas

A identificação dos parasitas foi realizada através de trabalhos descritivos de (Thatcher; Souza-Conceição; Jost, 2003); (Monfort et al, 2009); (Loureiro; Videira; Giarrizzo, 2012), sobre parasitismo da mesma espécie do hospedeiro (Figura 7 e 8).

A empresa não possui um laboratório parasitológico. Os parasitas foram fotografados e posteriormente foram descartados no lixo de resíduos. E os peixes seguiram para o armazenamento.

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Figura 7 – Parasitas encontrados fixados na cavidade branquial.

Fonte: Autor (2020).

Figura 8 – Linoreca desterroensis. Figura A (vista lateral), B (vista ventral) e C (vista dorsal).

Fonte: Autor (2020).

A

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3.1.4 Resultados

Das 730 amostras verificadas individualmente, 136 amostras estavam parasitadas por exemplares de Linoreca sp., fixados na câmara braquial. A porcentagem de peixes parasitados foi de 18,6% (Figura 9).

Figura 9 – Porcentagem de parasitas encontrados.

Fonte: Autor (2020). Peixes saúdaveis 81,4% Peixes parasitados 18,6%

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4 DISCUSSÃO

O Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) em seu Capítulo I Da Inspeção Industrial e Sanitária De Carnes e Derivados Seção III, Subseção VI, Art. 212 prevê que “Nos estabelecimentos de pescados, é obrigatória a verificação visual de lesões atribuíveis a doenças ou infecções, bem como a presença de parasitas” (BRASIL, 2017, pág 8).

Em decorrência do parasita Linoreca sp. se fixar nas brânquias de seu hospedeiro, não há a necessidade de descarte desta matéria prima, pois no decorrer do processo de produção os peixes são colocados em uma esteira aonde são cortadas a cabeça e a cauda com serra fita, e realizada a evisceração por meio de sucção a vácuo. Desta forma o parasita presente nas brânquias é descartado, sem entrar em contato com o produto final e nem com o consumidor final.

A embarcação que descarregou a carga de matéria prima era oriunda do estado do Paraná, o que condiz com a literatura de referência sobre a distribuição geográfica do parasita, que vai de Cuba até Santa Catarina (SOUZA-CONCEIÇÃO; RODRIGUES-RIBEIRO; CASTRO-SILVA, 2005). Mas não foi possível obter informações mais precisas do local de origem, pois a empresa não disponibiliza os dados de seus fornecedores/clientes. Tais informações poderiam ser utilizadas para definição mais exata da região do estado do Paraná em que estes peixes estariam sendo parasitados e capturados durante a pesca, para poder ter uma estimativa da ocorrência de parasitose na região de origem e também analisar a ocorrência em outras espécies de peixes.

Apesar de não se ter obtido uma identificação taxonômica mais precisa sobre a espécie do parasita, o que teria sido possível com o auxílio de um laboratório parasitológico, foi realizada a identificação do gênero do parasita com base nos estudos publicados por Thatcher, Souza-Conceição, Jost, (2003), Monfort et al. (2009), Loureiro, Videira, Giarrizzo (2012). Com o auxílio de fotos e descrições do parasita desses trabalhos foi feita a avaliação dos espécimes encontrados, para chegar-se a uma hipótese sobre sua identificação. As características mais relevantes consideradas para a formulação desta hipótese, foram:

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I. A distribuição geográfica, que como citado neste trabalho, vai de Cuba até Santa Catarina (SOUZA-CONCEIÇÃO; RODRIGUES-RIBEIRO; CASTRO-SILVA, 2005);

II. A espécie do hospedeiro no qual o parasita foi encontrado, (Cetengraulis edentulus); o local de fixação dos parasitas (as brânquias do hospedeiro);

III. E a semelhança visual dos parasitas, que foi possível verificar por tratar-se de parasitas relativamente grandes, visíveis a olho nu.

A suposição sobre a espécie encontrada parasitando os peixes marinhos (Cetengraulis edentulus) dessa região, seria da Lironeca desterroensis, devido ao fato de já ter sido relatado e realizado estudos no ano de 2003 sobre essa nova espécie encontrada, primeiramente em Saco dos Limões, Baia Sul, Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, Estado de Santa Catarina, Brasil (THATCHER; SOUZA-CONCEIÇÃO; JOST, 2003). No ano de 2007 houve um relato de ocorrência do Lironeca desterroensis no nordeste paraense na cidade de Bragança, Pará, Brasil. E em 2010 foi realizado um estudo onde foram encontrados peixes parasitados na praia de Paxicu, estuário de Curuçá, Pará, Brasil.

Segundo Thatcher, Souza-Conceição, Jost (2003), a espécie Lironeca desterroensis difere da única espécie local conhecida, que pertence ao gênero Lironeca redmanni (Leach, 1818). Suas diferenciações são nos aspectos de que na nova espécie o pleon e o pleotelson são mais largos; pleonites são produzidos nas fêmeas lateralmente; os uropods tem ramos delgados, enquanto no Lironeca redmanni são espatulados largos; o estágio larval (Pullus II) possui uma projeção anterior proeminente. Outra diferenciação do Lironeca desterroensis para o Lironeca redmanni é sua distribuição geográfica, que como mencionado anteriormente, uma encontra-se de Cuba até Santa Catarina, e a outra ocorre do Caribe e Costa Sul Americana até o Rio de Janeiro (WILLIAMS; BUNKLEY-WILLIAMS, 1996), respectivamente.

Esta espécie, Lironeca desterroensis, de parasita possui um tamanho grande comparado ao seu hospedeiro, causando extensos danos nas brânquias, o que pode reduzir a capacidade metabólica do hospedeiro. Atualmente não há dados a respeito do crescimento desses peixes, e uma redução da capacidade metabólica

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pode retardar o crescimento (THATCHER; SOUZA-CONCEIÇÃO; JOST, 2003). No presente trabalho, ao avaliar os peixes parasitados pode-se observar em algumas amostras que a região do opérculo apresentava uma grande lesão e, em alguns casos, uma pequena perda desta região, situação que, pode causar uma redução da capacidade de metabolização do hospedeiro, de acordo com a literatura (ACOSTA et al., 2016). Entretanto, os peixes não foram mensurados para verificar se havia alguma alteração em relação ao comprimento descritas na literatura. Monfort et al. (2009), em seu estudo observaram alterações de coloração nas brânquias onde o parasita estava fixado, as quais se apresentavam pálidas e havia falta de filamentos brânquias semelhantes à situação dos hospedeiros deste trabalho, que também apresentaram essas alterações e lesões nas brânquias.

Quanto ao local de fixação, a literatura referente que são a câmara branquial, cavidade bucal e tegumento (MONFORT et al, 2009). No presente trabalho, todos os 136 hospedeiros apresentavam fixação do parasita nas brânquias, nenhum foi encontrado na cavidade bucal ou no tegumento, semelhante ao observado por Thatcher, Souza-Conceição, Jost (2003). Isso pode ser devido ao tamanho, como mencionado anteriormente, pois trata-se de um parasita grande se comparado ao seu hospedeiro, o que dificultaria sua permanência na cavidade bucal. Outros estudos, entretanto, relatam parasitas na cavidade bucal, como Monfort et al. (2009), que encontraram 28 parasitas nas brânquias e um na cavidade bucal, e Loureiro, Videira, Giarrizzo (2012) que identificaram 83 parasitas, e destes, dois encontravam-se na cavidade bucal.

Trabalhos anteriormente citados descrevem que a maior frequência dos parasitas encontrados era de fêmeas e que grande parte estava com embriões em seus marsúpios (Monfort et al. 2009); (Loureiro, Videira, Giarrizzo, 2012). Apesar de não ter sido realizada sexagem dos parasitas, alguns apresentavam indícios de serem fêmeas e com presença de embriões em seus marsúpios. Loureiro, Videira, Giarrizzo (2012) sugerem que que as fêmeas se encontram em maior número quanto maior a disponibilidade de espaço.

Uma espécie que possui semelhanças com Lironeca desterroensis é a Lironeca redmanni, parasitas que também são encontrados nas câmaras brânquias, possuem um tamanho grande, coloração castanha e oval. As fêmeas localizam-se na porção ventral da câmara branquial, voltadas para a frente e com a parte dorsal

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contra o opérculo enquanto os machos ficam embaixo e parcialmente atrás da fêmea (WILLIAMS; BUNKLEY-WILLIAMS, 1996).

Lima, Chellappa, Thatcher (2005) em seu estudo sobre a espécie Lironeca redmanni, observaram preferência pelos hospedeiros em estágio inicial de desenvolvimento gonadal, seguido pelos estágios de maturação, maduros e esvaziados. Esta preferência pelos estágios mais jovens é devido aos recursos energéticos. Sendo que para os parasitas Lironeca desterroensis, supõe-se que exista uma dependência positiva entre o hospedeiro e o parasita, devido à maior disponibilidade de superfície de fixação (LOUREIRO; VIDEIRA; GIARRIZZO (2012), assim os hospedeiros de maior tamanho seriam parasitados por Lironeca desterroensis de maior tamanho.

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5 CONCLUSÃO

Embora não tenham sido realizadas a identificação da espécie através de técnicas para melhor definição da mesma e a mensuração dos hospedeiros assim como dos parasitas, este trabalho foi de relevante para o relato de ocorrência de parasitismo de Lironeca desterroensis em Cetengraulis edentulus em matérias primas vindas do estado do Paraná.

Há possibilidade do parasitismo ser maior do que apresentado, apesar da amostragem ter sido grande. Observa-se que, devido ao fato de não haver a verificação da carga em tempo integral, por serem toneladas para descarregar e de haver também outros descarregamentos de matéria prima acontecendo na empresa, acaba sendo, de certa forma, esta vistoria acaba sendo negligenciada essa vistoria. Entretanto isso não afeta o produto final nem atinge o consumidor final, visto que o sitio de fixação do parasita é removida e descartada, podendo ser este um motivo para que não haja vistoria mais reforçada sobre este tipo de parasita.

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REFERÊNCIAS

ACOSTA, A.A. et al. Aspectos parasitológicos dos peixes. In: SILVA, R.J., orgs. Integridade ambiental da represa de Jurumirim: ictiofauna e relações ecológicas [online]. São Paulo: Editora UNESP, 2016.

ARAÚJO, C. S. A. Taxonomia, morfologia e aspectos da biologia reprodutiva de Cymothoidae (Crustácea: Malacostraca: Isopoda) parasitas de peixes da

Amazônia brasileira. Manaus, 2002. 122f. Tese (Doutorado Biologia Tropical e Recursos Naturais) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

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