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(1)

Natureza da Informação

Profª Ana Carolina Lorena

Bacharelado em Ciência e Tecnologia Universidade Federal do ABC

Setembro 2010

(2)

Compressão com perda



Compressão em que alguma informação da

mensagem original é perdida

 Sequências originais não podem ser geradas

novamente a partir da sequência comprimida

 Não necessariamente implica que a qualidade do

resultado é reduzida

 Ex. Ruído aleatório é frequente em imagens e som  Algumas perdas e imagens e som também são

imperceptíveis para o humano

(3)

Compressão com perda



Para dados visuais ou auditivos, alguma

perda de qualidade pode ser tolerada

 Sem perder a natureza essencial dos dados

 Levando em consideração limitações do sistema

sensorial humano



Compressão com perda é usada

(4)

Compressão com perda



Usada também em:

 Câmeras digitais

 Para aumentar capacidade de armazenamento

 DVDs

 Compressão de vídeo com MPEG-2 Video Codec

 Audio

 Métodos de físico-acústica são usados para remover

(5)

Compressão com perda

 Vantagem sobre compressão sem perda é que

muitas vezes compressão com perda produz arquivos/mensagens bem menores

 Ainda mantendo requisitos da aplicação

 Em imagens: dobro ou mais de compressão do que sem

perda

 A maioria dos formatos de compressão com perda

sofre de perda de geração

 Compressão e descompressão repetida do mesmo

(6)

Compressão com perda



Importante que qualidade “degrade” em

aspectos menos perceptíveis ao humano

 Ex. descartar pixels aleatórios é provavelmente

mais prejudicial do que descartar alguma informação de cor

 Portanto, maioria das técnicas de compressão

(7)

Técnicas de compressão com

perda



Algumas técnicas gerais:

 Quantização escalar

 Quantização vetorial

(8)

Quantização escalar



Reduzir conjunto de mensagens possíveis S

a um conjunto menor S’

 Mapeando cada elemento de S em um elemento

em S’

 Ex. dividir inteiros de 8 bits por 4 (descartar dois

menores bits)

 Ex. se há letras maiúsculas e minúsculas, transformar

todas maiúsculas em minúsculas

 Mapeamento é de muitos-para-um

(9)

Quantização escalar



Usada em:

 Reduzir número de bits em cores de níveis de

escala de cinza em imagens

 Usada para economizar memória em vários monitores

de computador

 Classificar intensidade de frequência de

componentes em imagens ou som em grupos  Usada em JPEG

(10)

Quantização escalar



Uniforme

: mapeamento é linear

 Ex. dividir inteiros de 8 bits por 4



Não uniforme

: mapeamento não linear

 Em geral melhor que a uniforme

 Ex. olho é mais sensível a valores baixos de vermelho

do que altos

 Tornar regiões com valores baixos menores que regiões

em valores maiores

 Outra alternativa: basear mapeamento na probabilidade

(11)

Quantização escalar

(12)

Quantização escalar



Ex. quantizando imagem de 8 bits em 6bits,

5bits, 4bits, 3bits, 2bits, e 1 bit

8 bits

(13)

Quantização vetorial



Quantização escalar permite mapeameno

individual de cada cor em uma imagem

colorida em um conjunto menor de valores

 Na prática, pode ser mais efetivo mapear regiões

tridimensionais do espaço de cores



Quantização vetorial

: mapear espaço

multidimensional em conjunto menor de

mensagens S’

(14)

Quantização vetorial



Tipicamente:

 Seleção de conjuntos representativos do espaço

de entrada;

 Mapeamento de todos outros pontos para o

representante mais próximo



Representante pode ser:

 Fixo

 Determinado para cada arquivo/mensagem

(15)

Quantização vetorial



Como escolher representantes?

 Tipicamente: algoritmos de agrupamento

 Encontra grupos de pontos nos dados

(16)

Quantização vetorial



Mais efetiva quando variáveis no espaço

multi-dimensional são correlacionadas

Ex.: conjunto de exemplos peso x altura

• Há clara correlação de peso e altura

• Representantes podem se concentrar em áreas que tenham sentido físico (maiores densidades em regiões mais comuns)

• Mais efetivo que quantização escalar separada de peso e altura

(17)

Quantização vetorial

Sem compressão Após quantização vetorial

(18)

Quantização



Tanto escalar quanto vetorial podem ser

usadas como parte de compressão sem

perda

 Ex. manda representante mais próximo e

distância do ponto a ele

 ⇒ ponto original pode ser reconstruído  Pode não prover compressão

 Mas, se distâncias são pequenas, podem ser codificadas

(19)

Transformadas

 Transformar entrada em forma diferente

 Para melhor compressão

 Perda de alguns termos sem muita perda qualitativa na

saída

 Ex. uso de conjunto linear de funções de base ∅i

que preenchem o espaço a ser transformado

 Alguns conjuntos comuns: seno, cosseno, polinômios,

(20)

Transformadas



Ex. 3 primeiras funções base de

(21)

Transformadas



Para um conjunto de n valores,

transformadas podem ser expressas por

matriz T de dimensão n x n

 Coeficientes transformada: T . entrada

 Multiplicação

(22)

Transformadas

• Ex. DCT (Discrete Cosine Transform)

– Coeficientes são:

(

)

(

)

<

<

<

+

<

=

+

=

n

j

n

i

n

i

j

n

n

j

i

n

i

j

n

T

ij

0

,

0

2

1

2

cos

2

0

,

0

2

1

2

cos

1

π

π

(23)

Transformadas



Propriedades para compressão:

 Descorrelacionar os dados

 Vários coeficientes de transformada pequenos

 Passíveis de serem descartados

 Para percepção, alguns termos são mais

importantes do que outros

(24)

Ex. DCT em imagem



Separa imagem em partes de frequências

diferentes

 Frequências menos importantes podem ser

descartadas  Quantização

 As mais importantes são usadas para recuperar a

imagem na descompressão

(25)

Ex. DCT em imagem



JPEG:

 Quebra imagem em blocos de 8x8 pixels

 Da esquerda para direita e de cima para baixo, a

transformada DCT é aplicada a cada bloco

 Cada bloco é comprimido por quantização

 Descartando frequências pouco perceptíveis para

humanos

 O vetor de blocos comprimidos é armazenado

 Reduzindo drasticamente a quantidade de espaço

(26)

Ex. DCT em imagem

original Qualidade 50

Qualidade 20 Qualidade 10

http://www.dip.ee.uct.ac.za/~nicolls/lectures/eee401f/projects/dct.pd f

(27)

Compressão



De forma geral, não existe uma técnica melhor

para todas as situações

 Por esse motivo, há compactadores especializados

para determinados tipos de mídia

 Mesmo em uma mesma mídia, em algumas situações

(28)

Compressão

Sem perda

• Reversível

• Geralmente exploram re-dundâncias nos dados

• Maioria dos dados reais possuem redundância

• Falham em comprimir al-guns arquivos/mensagens

Com perda

• Irreversível

• Em geral, leva a maiores compressões

• Mais usados na

compressão de vídeo, som e imagens

• Várias técnicas focam em idiossincrasias da anatomia humana idiossincrasias

(29)

Referências



Material de:

 Wikipedia

 Aula MIT (capítulo 3, no site do curso)

 Livro CMU: Introduction to data compression, Guy

Blelloch



http://www.cs.cmu.edu/afs/cs/project/pscico-guyb/realworld/www/compression.pdf

 Image compression and the discrete cosine

transform

 http://www.dip.ee.uct.ac.za/~nicolls/lectures/eee401f/pro

Referências

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