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Clinica fitopatológica.

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

ISSN 0100-7411 JWW011985.

(2)

Hemes Peixoto Santos Filho

(3)

EMSRAPA, 1995

EMBRAPA-CNPMF. Dociinien tos, 63

Exemplares desta publicaçao podcrn ser sol icirados ao:

CWMF

-

Rua Embmpn. s/n"

Telefone: (075) 72 1-2 120

-

Telex (075 j 2074

Fax: 721-1 E I8

-

Correio Elctronico STMJUU: 18299EMBRAPA

Caisa Postal 907

-

CEP: 443804300

-

CruL das Almas. Bahia. Tiragem: 500 esemplares

Comitê de Publicações:

MArio Augusto Pinto da Ciiillin

-

Residente Ednn Maria Saldaliha

- Sccrctiria

Ana GUcja Borgcs Chigcni Fukuda

Dorningo Haroldo R.C. Reinhardt

Jorge Luiz Loyola Danus Joseliio da Silva Motta Luciuno da Sihma Soiiza

Ygor da Sil\.n coelho

SANTOS FILHO, H.P. Clínica fito patológica. Cruz das

Almas, BA: EMBRAPA-CNPMF, 1995. 10p. (EMBRAPA- CNPMF. Documentos, 63).

Temos para indexaçõa: Laboratório; Doença; Abacaxi; Acerola; Banana; Mandioca; MarnEo; Manga; Maracuj a.

(4)

Hermes Peixoto Santos Filho*

Para atender a demanda de produtores, extensionistas, pesquisadores e outros clientes interessados, na identificação de problemas fitopatol6gicos que se verificam nas lavouras, funciona no Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical uma Clínica Fitopatológica.

A clinica utiliza a base fisica e o pessoal dos laboratórios de Fitopatologia, Microbiologia do Solo e Nematologia e conta com os

serviços de dois Eng0s. Agr6nomos fitopatologistas

e

um nematologista.

O trabalho desenvolvido na clinica, consiste da diagnose

do

problema, identificação dos agentes causais e orientação quanto a medidas de controle.

As amostras chegam ao laboratório acompanhadas de um fomulArio que fornece os principais dados para a diagnose (Figura

1). No verso desse formulário estão contidas as instniçdes para coleta

e envio das amostras que devem ser acondicionadas apropriadamente para evitar o ressecamento e a deterioraçáo do material amostrado. (Figura 2).

(5)

Em

seguida o material é submetido a exame da lesão que 6

feito

com

o auxilio de

uma

lupa, quando é obtida

uma

primeira id6ia do agente causador do problema. O diagnbstico final é obtido pelo exame simples

em

microscbpio retirando

do

prbprio material a

esmtura do agente causador ou pelo isolamento

do

patógeno

em

meio

de cultura artificial ou natural, apropriados. Depois de feito o

isolamento

o material é

incubado

em

estufas com ou

sem

iluminação,

reguladas

em

temperaturas ideais para favorecer o desenvolvimento

do rnicroorganismo. Na maioria das vezes esse período

de

incubação C

de sete

dias,

mas pode variar de acordo com o microorganismo

em

eshido.

Diariamente são feitas observaç6es ao microscópio ate chegar

ao diagnóstico final.

Para fechar os postulados

de

Koch, plantas sadias são

inoculadas com o agente isolado para a confirmação dos sintomas anteriores.

De posse do resultado, a orientação quanto ao metodo de

controle

mais adequado

vai

depender dos seguintes aspectos: estádio

de

desenvolvimento da planta afetada, grau de infestação da doença e krea cultivada, podendo or tratamentos

variarem

para controle químico,

-

curativo- controle biológico, tratos culturais, roitaçZa de

cultura, pousio,

podendo

ainda se recomendar

um

controle

integrado aliando alguns dos mdtodos citados, procurando sempre diminuir o

uso

abusivo

de

defensivos

agriculas.

A

cl

inica diagnostica problemas fitopatolbgicos relacionados

com as culturas

de

abacaxi,

acerola,

banana, citros, mandioca, mamão,

manga, mmcujb e outras culturas n5o pertenceiites a este elenco que

(6)

Além dos diagnbsticos para doenças causadas por h g u s e

bactérias, são também di agnosticadas doenças causadas por viroses de citros e de mamão pelo método de indexação e realizado o controle das virosa dos citros por micruenxertia e posterior premunização para evitar contaminaç3o nas condiçaes de campo. No caso de viroses, para as demais culturas não se oferece métodos de controle, apenas diagnósticos.

A partir de 1995 as consultas serão cobradas aos usuhios de acordo com uma tabela de preços preestabelecida e disponível

no

laboratbrio de Fitopatologia (ramal 142) ou no Posto de vendas (ramal 1 1 8). O telefone para consulta a tabela é (075) 72 1-2 120.

As tabelas apresentam a atuaçào da clinica no ano de 1994

considerando a distribuição do público demandante, procedhcia

das

amostras, número de amostras por cultura e distribuição dos agentes

causais por cultura com mais de 05 amostras recebidas.

TABELA 01. Distribuição da clientela demandante dos serviços da CIMa

Fitopatológica do CNPMF/EMBRAPA, 1994. (Total e distribW@o perçentual )

W Total Extensionistas AssociaçUes Pesqukadores Outros

de amostras Produtores (O/ol (%I C%)

(7)

TABELA

03

-

Numero de Amostras

recebidas

por cultura Culhiras

no

de amostras

Abacaxi

12 Abacate Acerola

Banana

Batatinha Beterraba Cacaueiro C&fé Cana-daaçúcar

Cims

Coqueiro

C

m

da índia

Cravo

(ornamental)

Feijão

Fumo

Goiaba

Macadamia

MamEo Mandioca Manga Maracujá Palmeira Pimenta

do Reino

Pinha

Diversos Total de amostras 18 1

(8)
(9)

A Tabela 04 dá uma idéia dos problemas que ocorrem nas diferentes culturas cujas amostras foram analisadas. Os indices encontrados na coluna sem condifles de exame decorrem de coletas feitas de forma inadequada e de embalagem não apropriada, que da

origem a material insuficiente decomposto, seco, amassado ou danificado.

Das amostras analisadas 54% estavam infectadas por fungos

12% por vírus e 7% @r nematoides, sendo o fungo Botrvodiplodia theobromae e o vírus da mancha anelar do mamoeiro os patogenos que mais se repetiram nas amostras.

O

nematoide Meloidowne

inco~níta foi o principal agente causal de doenças nas amostras de acerola.

COUTO, M.E. O . Clínica fitossanitiria. Pelotas,

RS

: EMBRAPA-

CNPFT,

1 9 8 7 . 8 ~ . (EMBRAPA-CNPFT. Documentos, 27).

RANGEL, F.R. Técnicas fitopatológicas. Revista Brasileira de Agronomia. v. 1, p. 1-67, 1940.

SANTOS FILHO,

H-P;

OLIVEIRA, A.A.R. Técnicas de

laboratório. Cruz das Almas, BA: EMBRAPA-CNPMF, 1990.

Apostila.

Equipe Componente da Clínica Fitopatolbgica 1994 Hermes Peixoto Santos Filho

-

EngO. AgP. M.Sc.

Aristóteles Pires de Matas

-

EngO. AgP. PhD. Francisco Paulo

Santos

Souza

-

Ass. Pesq. I Eiza Santana dos Santos

-

Laboratorista Raimunda Santana da

Silva

-

Laboratorista João Vieira Costa

-

Caboratorista

(10)

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE MANDIOCA E FRUTICULTURA TROPICAL

CL Postal 007 - C* 44.31104Uii

-

CRUZ DAS ALMAS, BA

CLIN ICA FITOPATO~GICA

IABOEWT~RIO DE FITOPATOLCKU

.AMOSTRA MB.

5. NOME DO COLETOR

AREA PLrnAITA.

10. APARÊNCIA GERAL DA PLANTA

flanias monas

-

Plantas murchas Anmlecimeaw-

Manchas foliares

-

Outros (indique)

Grupos dc p h r n

-

Auqw g u m a b d o

-

13, Cdiuras ant-

14. Produtos Quimim aplicadas:

Quantidade Data de e p h ç b

Fitiigicidas Werbicida Inseticida

Ouuo (indique;)

(11)

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE MANDIOCA E FRUTICULTURA TROPICAL

ÇI Posid 007

-

CEP 44,3110-OUO

-

CRUZ DA!S &MAS, BA

C C ~ I C A FIT0PATOLXK;ICA LASORAT~RIO DE FiT0PATOUK;lA * " . . . . . . . i i . . . . . . . . . * * * * * ~ . * . . . . . . . . . . . " . . . * . * * . , * * , . . . . . * * * * * * . . * . . * L * * , * * . * . * * * * ~ , * * * . . . I . . * * , * * . . . . . , . * , * L * . . . * * . , * * * * , . . . . . . * , * * * * . . . * . * * * , * * . . * . *

INSTRUÇÕES PARA COLETA E ENVIO DE AMOSTRAS

IMPORTANTE

-

A diagnose de uma doença ou praga depende gqindemente da qualidade e identificaçb da

-

Procure coletar a parte da planta atacada, Muitas vezes, sintomas nas folhas são devidos a dmos nas raizes ou outras partes da planta. Examine raizes, troncos e m o s , procurando Imóes, gaihas, d e r i a s , etc.

-

Colete material que efetivamente represente o problema

-

Psoteja as amostras de deterioração ou ressecmenlo, acondiciondando-as apropriadamente.

-

A diagnosc de doenças ou pragas de material em decomposiçh, ou sem suficiente identificação, muitas vezes impossível.

-

Faça a amostra chegar a Ciínica tão rápido quanto possivel, utilizando os serviços do Correio ou

oum meio de transporte. preferível que a pessoa que coletou a amosua traga-a pessoalmente

COMO COLETAR AMOSTRAS

-

arte a paite que apresenta sintomas tipims, de preferência cam os sintomas iniciais dou partes

vizinhas i área afetada.

-

Quando posaivel. mande a planta completa. Para isso, remova-a com cuidado, a fim de mositar

o máximo de raízes.

-

Evite enviar partes sudentas. como fmms e tubércu1a cortados ou amassados. W t e d seco

w em decomposiçh é inútil para identificação.

COMO ENVIAR AMOSTRAS

-

Use embalagdrecipicntes limpos

-

Envolva folhas, frutos, raizes, ramos, sementes, aiibCdos em papel jornal umedecido (nãa precisa

encharm o papel). Envolva o conteiido assim embrulhado em sacos plásticas limpos. E

pteferjvel que raizes, mbérculos, rimmas sejam embnilhados separadamente. Para a indexaçh

de viroses envie varetas da grossura de um Ihpis com cerca de 5 gemas.

(12)

Referências

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