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Academic year: 2021

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TÍTULO: AULA PRÁTICA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM PRIMEIROS SOCORROS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: ENFERMAGEM SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): LETICIA AMORIM CARRASCO, ALESSANDRA CRISTINA DE OLIVEIRA, ANGELA MARIA FERREIRA, EDMILSON SABINO DOS SANTOS, PATRICIA ALVES DA SILVA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): CAIO LUISI, LAURA CRISTINA FERREIRA CUVELLO ORIENTADOR(ES):

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Resumo

Introdução: o uso de simulações práticas vem se tornando essencial para a formação dos alunos durante a graduação de enfermagem, como ferramenta que promove a recriação de situações que serão vivenciadas na prática real do cuidado. Objetivo: relatar as experiências vivenciadas em aulas práticas de urgência e emergência, durante o 6º semestre dos graduandos de enfermagem em uma universidade na região Sul da cidade de São Paulo. Metodologia: trata-se de um relato de experiência de aula prática da disciplina de Urgência e Emergência. Com a descrição da percepção, aceitação e absorção da matéria dos alunos diante a técnica de ensino. Desenvolvimento/resultados: a estratégia de simulação da prática em muito contribuiu para o desenvolvimento dos alunos, pois através desse exercício adquirimos autoconfiança, removendo a ansiedade em nossas ações. Aprendemos a analisar as situações de forma holística, sabendo unir conhecimento teórico a aplicação técnica da prática em cada caso apresentado pelo discente no laboratório de enfermagem. Considerações finais: acreditamos que a experiência vivida nas simulações práticas em muito acrescentou ao nosso conhecimento, ficamos mais seguros e nos identificamos como profissionais de enfermagem.

INTRODUÇÃO

Um dos grandes desafios na graduação de enfermagem é de fato quando nos deparamos com situações reais frente ao paciente. Por esse motivo o uso de simulação no ensino da saúde vem se tornando uma das ferramentas essenciais e frequente para a formação de estudantes nos cursos de graduação (AEBERSOLD; TSCHANNEN; BATHISH, 2012).

A situação vem apresentando técnicas focando na recriação de situações que iremos nos deparar na vida real, que tem por finalidade permitir aos estudantes adquirir um conhecimento prático e aquisição de habilidades dentro de um ambiente seguro, onde naquele momento não leva danos a outra vida (GABA, 2004).

Durante as aulas práticas, os cuidados com o paciente são experiências que levam os estudantes a um nível alto de ansiedade. Para alguns acadêmicos

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esse período se torna o mais estressante do curso, pois junto a esse período os seguintes fatores estão relacionados a angustia: inexperiência, medo de cometer erros, insegurança e avaliação (BECK; SRIVASTAVA, 1999).

Considerando que a segurança do paciente é uma das coisas imprescindíveis, inicialmente, nós acadêmicos temos que participar de aulas teóricas e práticas planejadas em uma sequência crescente com simulações em laboratório de enfermagem, para que posteriormente coloquemos em prática os primeiros cuidados demonstrando competência em cada nível do curso de enfermagem, priorizando a segurança do paciente (GOMES; GERMANO, 2007).

O laboratório de enfermagem é um recurso que oferece uma infraestrutura para aprendizagem, onde dispõe de equipamentos e materiais para simulações, desenvolvimento e conhecimento de habilidades profissionais que são exclusivas do enfermeiro tais como: exame físico, avaliação do paciente no desenvolvimento psicomotor, evolução e diagnóstico de enfermagem, pensamento critico para solução de problemas e colaboração interdisciplinar. Esses cenários contribuem oferecendo experiências cognitivas, psicomotoras e afetivas, agregando ao conhecimento adquirido na sala de aula para ambientes clínicos onde a prática deve ser exercida (TUORINIEMI; SCHOTT-BAUER, 2008).

É durante o curso de graduação que o professor possui o papel fundamental, não apenas no ensino-aprendizagem de temas teóricos, mas também na formação ética do caráter de seus alunos no futuro profissional (MOURA; MESQUITA, 2010). Pois o enfermeiro possui uma formação generalista, humanista, critica e reflexiva, que são características cada vez mais indispensáveis que o qualificam. Baseando-se nisso a enfermagem é conhecida como a ciência e a arte do cuidar, por isso exige-se o domínio técnico e didático para exercer as funções (MOURA; MESQUITA, 2010).

Objetivo

Relatar as experiências vivenciadas em aulas práticas de urgência e emergência, durante o 6º semestre dos graduandos de enfermagem em uma universidade na região Sul da cidade de São Paulo.

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Metodologia

Trata-se de um relato de experiência de aula prática da disciplina de Urgência e Emergência. Com a descrição da percepção, aceitação e absorção da matéria dos alunos diante a técnica de ensino.

Desenvolvimento/Resultados

Alguns autores acreditam que a simulação ativa tem real importância a formação do estudante proativo, utilizada como ferramenta para aplicação da teoria à pratica, permitindo que o estudante adquira confiança se desvinculado da ansiedade em suas ações, e seja critico ao planejar a execução e resolução dos problemas (SANTOS; LEITE; HECK, 2010).

Diante da abordagem de ensino do discente, desenvolvemos a capacidade de raciocínio rápido, critico e clínico, inserindo ao conhecimento teórico à atividades práticas, relacionadas aos procedimentos de enfermagem em urgência e emergência.

As atividades desenvolvidas dentro do laboratório de enfermagem foram bastante construtivas com relação à temática da educação proposta pelo professor, pois deram a nós alunos visão muito clara do que é docência e a importância de uma boa educação, mesmo com todas as dificuldades que surgem no caminho.

Após aulas teóricas, fomos para o laboratório de enfermagem onde os alunos foram divididos em grupos a qual nos foi dado casos clínicos onde deveríamos prestar o atendimento necessário para cada situação em especifico, utilizando o conhecimento já adquirido em sala de aula, em conjunto as técnicas práticas corretas, aplicadas a cada caso clínico. Aplicamos procedimentos durante simulações no laboratório em vitimas de: queimaduras, amputações, PCREH, PCRIH, intoxicação, envenenamento e engasgo.

O caso que vivenciamos foi de uma amputação de membros superiores (MMSS). Ao chegarmos na cena avaliamos o local, afastamos curiosos realizando o isolamento. Constatamos a perda do membro superior esquerdo (MSE). Realizamos a compressão do toco amputado com um pano limpo para estancar o sangramento, em seguida lavamos o membro amputado com água

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e conservamos dentro de um saco plástico com gelo para ser levado até o hospital juntamente com a vítima.

A sensação de realizar o procedimento dentro das técnicas aprendidas na teoria nos trouxe não somente o aprendizado, mas também nos possibilitou experimentar o sentimento de sermos socorristas, aquele que possui o conhecimento cientifico e habilidade técnica para retirar a vítima de um risco de eminente de morte até o atendimento médico avançado.

Com as experiências de simulação o aluno adquire aumento de confiança em relação a sua conduta devido a vivencia de situações comuns a assistência de enfermagem, mas muitas vezes impossíveis a pratica clínica real durante a graduação. Agregando aperfeiçoamento, destreza, habilidade e capacidade de resposta assertiva (LOPEZ; SPIRKO, 2007; SANTOS; LEITE, 2010; WATERKEMPER; PRADO, 2011).

No primeiro momento da experiência os alunos não tiveram uma boa aceitação diante do método de ensino proposto pelo discente, houve uma certa resistência, pois seria uma forma diferente de avaliação. Porém após a experiência os resultados superaram as expectativas, conseguimos alcançar o objetivo proposto pelo discente.

Com isto o ensino de enfermagem busca capacitar o profissional com um tudo, garantindo o embasamento cientifico que o habilita a prestação do cuidado a saúde do ser humano com uma visão voltada não somente a patologia, mas, ao ser humano de uma forma integral (MOURA; MESQUITA, 2010).

Considerações finais

Nós alunos que vivenciamos essa experiência no laboratório de enfermagem podemos percebemos que é uma atividade indispensável na construção da identidade profissional, pois essa experiência nos fez perceber a importância de sermos instruídos por profissionais qualificados e com domínio de conteúdo, porém o interesse dos alunos é indispensável, pois o discente está com o conhecimento e vivência dele disposto a nos passar, porém sem o interesse de ambas as partes poderíamos não ter sucesso nessa experiência de amor e cuidado na prática.

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REFERÊNCIAS

AEBERSOLD, Michele; TSCHANNEN, Dana; BATHISH, Melissa. Innovative simulation strategies in education. Nurs. res. Pract., New York, v. 2012, article ID 765212, p. 1-7, 2012.

BARRETO, Daniele G. et al. Simulação Realística como estratégia de ensino para o curso de graduação em enfermagem; Revista Baiana de enfermagem., Salvador, v.28, n.2, p. 208-214, 2014.

BECK, D.;SRIVASTAVA, R. Perceived level and source of stress in baccalaureate nursing students. J. Nurs. Educ., v.30, n.3, p.127-32, 1999.

GABA, David M. A brief history of mannequin-based simulation and application. In: DUNN, William F. Simulators in critical care and beyond. Des Plaines, USA: Society Of Critical Care Medicine, 2004. p. 7-14.

GOMES, C.O.; GERMANO, R.M. Processo ensino/aprendizagem no laboratório de enfermagem: visão de estudantes. Rev. Gaucha Enferm., v.28, n.3, p.401-8, 2007.

MOURA, Elaine C.C.; MESQUITA, Lucia F.C. Estratégias de ensino-aprendizagem na percepção de graduandos de enfermagem; Rev. Bras. Enferm., Brasília, v.63, n.5, pag. 793-798, 2010.

ROTHGEB, M.K. Creating a nursing simulation laboratory: a literature review. J. Nurs. Educ., v47, n.11, p.489-94, 2008.

TEIXEIRA, Ilka N.D.O.; FELIX, Jorge V.C. Simulação como estratégia de

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