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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo

Trabalho de Conclusão de Curso

Título do Trabalho:

Educação Ambiental através das monitorias do Jardim Botânico de

São Paulo

Abordagem: Trabalho Acadêmico - Artigo

Aluno: Marcelo Aparecido Pereira Prontuário: 0768499

Orientador: Raul José de Souza

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IFSP

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Educação Ambiental através das monitorias do Jardim Botânico de

São Paulo

Projeto de Pesquisa apresentado para o Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, como parte dos requisitos para avaliação final do Trabalho de Conclusão de Curso.

São Paulo

2010

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Sumário

Resumo... 4

1. Introdução... 5

2. Educação Ambiental no Brasil... 7

3. A Mediação de visitas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro... 8

4. A Mediação de visitas no Jardim Botânico de São Paulo... 9

5. Análise dos resultados... 10

5.1 Metodologia... 10 6. Considerações Finais... 18 Referências Bibliográficas... 20 Entrevista... 21 Gráfico 1... 11 Gráfico 2... 12 Gráfico 3... 13 Gráfico 4... 13 Gráfico 5... 14 Gráfico 6... 15 Gráfico 7... 15 Gráfico 8... 16 Gráfico 9... 16 Gráfico 10... 17

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Educação Ambiental através das monitorias do Jardim Botânico de São Paulo

Marcelo Aparecido Pereira

E-mail: marcelo_a_pereira@yahoo.com.br Orientador: Raul José de Souza

RESUMO: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar os aspectos turísticos e

educacionais promovido pelos monitores ambientais do Jardim Botânico de São Paulo. Nestas monitorias são apresentados temas relativos ao Meio Ambiente, como a preservação da Mata Atlântica, em que se insere o Jardim Botânico de São Paulo. Também são debatidas questões sobre a água, além do problema do lixo, aproveitando os equipamentos existentes no percurso durante a visita. Para conhecer a avaliação que os visitantes fazem do trabalho de Educação Ambiental realizado pelos monitores ambientais, foi aplicado um questionário ao público visitante, resultando em uma considerável satisfação por parte deste público.

Palavras-chave: Meio Ambiente, Educação Ambiental, Monitorias.

ABSTRACT: This research aimed to evaluate the educational and touristic aspects

promoted by environmental monitors of the Botanical Garden of São Paulo. In these monitorings are presented topics related to the Environment, as the preservation of the Atlantic Forest, which the Botanical Garden of São Paulo belongs to. It is also discussed issues about the water and also about the garbage problem using the existing equipments in the route during the visit. In order to know about the assessment that the visitors make about the environmental education work that is done by the environmental monitors, a questionnaire was given to the visiting public, leading to a wide public acceptance of this work.

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1. Introdução

De acordo com Dias (2004), no ínicio de 1945, a expressão “estudos ambientais” começava a ser utilizada por profissionais de ensino da na Grã-bretanha. A primeira grande catástrofe ambiental, viria acontecer em 1952, com o ar densamente poluído provocando a morte de 1600 pessoas. Esse fato desencadeou uma série de discussões em outros paises, catalisando o surgimento do ambientalismo nos Estados Unidos a partir de 1960.

Ainda segundo citação de Dias (2004), a década de 60 começava, exibindo ao

mundo as consequências do modelo de desenvolvimento econômico adotado pelos países ricos, traduzido em níveis crescentes de poluição atmosférica nos grandes centros urbanos: Los Angeles, Nova Iorque, Berlim, Chicago, Tóquio e Londres, principalmente em rios envenenados por despejos indústrias-Tâmisia, Sena, Danúbio, Mississipi e outros; em perda de cobertura vegetal da terra, ocasionado erosão, perda da fertilidade do solo, assoreamento dos rios, inundações e pressões crescentes sobre a biodiversidade. Os recursos hídricos, sustentáculo e derrocada de muitas civilizações, estavam sendo comprometidos a uma velocidade sem precedentes na história humana. A imprensa mundial registrava essa situação, em manchetes dramáticas.

Vários eventos foram surgindo no mundo sempre buscando um entendimento sobre a preservação e que continua em vago até hoje, (Rio 92, Kyoto, Kopenhagen). Contudo os primeiros trabalhos que buscavam compreender a educação para o meio ambiente surgiram em março de 1965, durante a Conferência em Educação na Universidade de Keele, Grã-Bretanha.

Segundo Cascino (2003),

Gestada a partir dos grandes debates sobre o futuro do planeta e o papel que desempenham as novas gerações na manutenção e no uso sustentável dos recursos naturais, a educação ambiental vem assumindo importante papel na consolidação de uma linguagem comum – coletivizada – sobre questões ambientais, favorecendo a mídia, as instituições governamentais, os organismos internacionais, os mais

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variados grupos de interesses e representações relativamente articuladas. Isto pode significar ou não, uma orquestração afinada das práticas curriculares. Muitos educadores, preocupados com a problemática ambientalista, concordam que a educação ambiental é a realização de atividades voltadas à formação de uma consciência ambientalista estrita, conservacionista e/ou preservacionista.

Ainda Segundo Dias (2004), a educação ambiental é um processo de formação e informação a fim de desenvolver uma consciência ambiental crítica, abandonando a atual visão antropocêntrica da sociedade. Esta nova consciência propõe que o ser humano é parte integrante do meio ambiente, percebendo sua realidade global e desenvolvendo valores e atitudes para trabalhar não apenas uma mudança cultural, mas também uma transformação social, adotando a problemática ambiental como uma questão ética e política.

De acordo com a Lei nº 9.795 de 27 de Abril de 1999, Política Nacional de Educação Ambiental, define que:

“Art. 2o

A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.”

De acordo com Sato (2004 apud Rosa, 2007), a instrução ambiental contribui de forma relevante visto que o processo produtivo se torna mais significativo, pois instigam os educandos e educadores como sujeitos do processo educativo e social, além de estimular a inovação e criatividade da ação educacional com novas metodologias, abdicando dos modelos tradicionais. Também desenvolve a percepção de complexidade, dinamicidade e multiplicidade da realidade, buscando compor ambientes, processos e relações mais sustentáveis.

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2. Educação Ambiental no Brasil

Segundo (Faria; Garcia, 2002), com a criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA) em 1980, os tristes casos da cápsula de césio-137 em Goiânia e do assassinato de Chico Mendes conferiram à questão ambiental um maior espaço na mídia brasileira.

Na década de 1990, o Ministério da Educação (MEC), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) desenvolveram diversas ações para consolidar a Educação Ambiental no Brasil. Em cumprimento às recomendações da Agenda 21 e os preceitos constitucionais, foi aprovado no Brasil o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), que previu ações nos âmbitos de educação ambiental formal e não-formal. No Ministério da Educação (MEC), foram aprovados os novos “Parâmetros Curriculares” que incluem a educação ambiental como tema transversal (MEC-SEF, 1996). O MMA criou a Coordenação de Educação Ambiental, procurando desenvolver políticas nesta área e sistematizar as ações existentes, além de capacitar multiplicadores em educação ambiental em todo país. O IBAMA criou, consolidou e capacitou os Núcleos de Educação Ambiental (NEAs) nos Estados, iniciando o desenvolvimento de Programas Integrados de Educação Ambiental para Gestão de Recursos Naturais.

De acordo com Loureiro (2002),

A Educação Ambiental no Brasil se fez tardiamente. Apesar da existência de registros de projetos e programas desde a década de setenta, é em meados da década de oitenta que esta começa a ganhar dimensões públicas de grande relevância, até mesmo, com sua inclusão na Constituição Federal de 1988. Dentre as ações anteriores, é interessante lembrar as primeiras medidas governamentais promovidas pela Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), que realizou cursos de ecologia para profissionais do ensino fundamental. Outro marco nacional anterior à Constituição Federal ocorreu em 1987, quando o Conselho Federal de Educação define, que a Educação Ambiental tem caráter interdisciplinar, oficializando a posição de governo acerca do debate comum na época, principalmente entre as secretarias estaduais e municipais de Educação, se esta deveria ser inserida no ensino formal como uma disciplina ou não, apesar de todas as orientações

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internacionais serem refratárias a qualquer tentativa de torná-la uma disciplina específica.

Como instrumentos de educação ambiental, foram desenvolvidos vários projetos nos Parques e Jardins Botânicos por todo o Brasil, podemos citar como exemplos, os trabalhos de Educação Ambiental que é desenvolvido no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, também podemos destacar no Estado de São Paulo o trabalho desenvolvido no Parque da Cantareira, tanto no Núcleo da Pedra Grande quanto no Núcleo Engordador, e o Jardim Botânico de São Paulo que é o objeto de estudo deste trabalho.

3. A mediação de visitas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Segundo o Educador Ambiental do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Gouveia (2007), a mediação da visitação do público, com exceção do público escolar, é desenvolvida pelo Programa de Interpretação Ambiental, e tem, entre seus objetivos, dinamizar a comunicação entre recursos naturais e culturais do Alboreto e seu público, e está estruturado em projetos, entre eles o de visitação guiada.

O núcleo de Educação Ambiental do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (NEA) tem como objetivo, educar para transformação de atitudes frente a questões ambientais, visando à conservação de ambientes naturais e dos componentes da diversidade biológica, bem como a garantia da qualidade de vida respeitando os princípios da participação coletiva, do exercício da cidadania, da diversidade cultural, da solidariedade e da sustentabilidade. Atua coadunado com as Linhas de Ação e Estratégias do Programa Nacional de Educação Ambiental, e entende mediação à visitação como uma ação de comunicação, envolvendo relações dinâmicas entre emissores e receptores. Assim, as ações visam propor olhares, compactuar entendimentos a temas, a divulgar conhecimentos e saberes.

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A vertente de mediação para o público escolar envolve a relação entre duas categorias de monitores e dois formatos de capacitação/instrumentalização. Objetivo é fornecer subsídios múltiplos ao professor para a organização da visita escolar. Pra tanto, há formação, acompanhamento e avaliação de monitores, para que estes orientam professores ao longo de um roteiro que, apesar de pré-estabelecido, não exime sua recriação particularizada e vinculada aos interesses educativos da visitação dos alunos.

A intenção estruturante e a uniformidade na seleção e formação dos monitores dizem respeito à inclusão social dos jovens que vivem e estudam na vizinhança do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e à parceria com as universidades na formação de profissionais qualificados para atuarem na área de educação ambiental.

4. A mediação de visitas no Jardim Botânico de São Paulo

Segundo a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, no final do século XIX, a área do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga era uma vasta região com mata nativa, ocupada por sitiantes e chacareiros. Por ordem do governo as desapropriações na área vinham ocorrendo desde 1893 visando à recuperação da floresta, a utilização dos recursos hídricos e a preservação das nascentes do Riacho do Ipiranga.

Em 1917 a região tornou-se propriedade do Governo, passando a denominar-se Parque do Estado. Até 1928 denominar-serviu para captação de águas, que abastecia o bairro do Ipiranga. Neste mesmo ano o naturalista Frederico Carlos Hoehne foi convidado para implantar um Horto Botânico na região.

O Jardim Botânico de São Paulo foi oficializado em 1938 com a criação do Departamento de Botânica, na época órgão da Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio de São Paulo. Em 1969 o Parque do Estado, onde o Instituto de Botânica está localizado, passou a denominar-se Parque Estadual das Fontes do

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Ipiranga. Para aproveitar melhor esta área do Jardim Botânico foi desenvolvido um projeto de Educação Ambiental através de monitorias.

De acordo com a Coordenadora de Educação Ambiental do Jardim Botânico de São Paulo Cerati (2004),

As visitas monitoradas são oferecidas a estudantes da pré-escola ao ensino médio, universidades, e grupos em geral, como religiosos, terceira idade entre outros. Os monitores são estudantes dos cursos de Ciências Biológicas orientados pelos técnicos da equipe de Educação Ambiental, os quais são capacitados para um atendimento diferenciado.

Ainda segundo Cerati (2004), os objetivos das monitorias são: mostrar importância do Jardim Botânico e do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI) para a preservação ambiental enfocando aspectos geográficos, históricos e culturais; promover o contato direto dos estudantes e professores com a natureza de modo orientado, desenvolvendo a capacidade de observação e percepção do ambiente e das interações entre vegetais e animais; oferecer informações botânico-ecológicas facilmente assimiláveis; estimular os alunos e professores a uma participação efetiva como cidadãos na preservação do meio ambiente e fornecer ao professor subsídios informativos para integrar a visita ao conteúdo programático desenvolvido em sala de aula.

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

5. 1 Metodologia

Para o presente estudo aplicou-se uma pesquisa (semi estruturada) com os visitantes do Jardim Botânico de São Paulo com objetivo de avaliar os aspectos turísticos e educacionais promovido pelos monitores ambientais do Jardim Botânico de São Paulo. A pesquisa foi feita através de questionários que foram aplicados abordando os visitantes no final de cada monitoria. Os visitantes abordados eram todos maiores de 18 anos, sendo que quando os visitantes eram

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os questionários para os professores responsáveis pelas turmas de alunos. O questionário era composto de 10 perguntas. A amostra foi constituída de 50 pessoas, tendo sido realizada entre os meses de maio e junho de 2010. Essa pesquisa foi também um momento de oportunidade para o próprio autor desse trabalho conhecer a visão dos visitantes, uma vez que o mesmo exerceu por algum tempo a função de monitor no local pesquisado.

O Jardim Botânico de São Paulo é uma Unidade de Preservação onde você poderá conhecer um pouco mais sobre as plantas e Educação Ambiental, além de passar algumas horas em contato com a natureza. Localizado na Avenida Miguel Estéfano, 3.031 no bairro da Água Funda, próximo às Avenidas dos Bandeirantes e Ricardo Jafet, ao lado do Zoológico.

Gráfico 1-Como você avalia o agendamento da visita

Como você avalia o agendamento da visita 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Muito Bom

Bom Regular Ruim Muito Ruim Satisfação N ú m e ro d e p e s s o a s

Dos 50 entrevistados, 60% acharam muito bom o agendamento da visita, 36% acharam bom, enquanto apenas 4% de pessoas acharam regular , portanto podemos verificar que, de acordo com os visitantes consultados o agendamento das visitas é considerado satisfatório.

Entretanto, o resultado apresentado neste item do questionário não corresponde com o que foi observado durante a pesquisa. Foi observada a

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presença de somente uma pessoa para fazer o agendamento das monitorias. Esse funcionário deixa a desejar no que se refere ao cumprimento de suas atribuições, permanecendo muito tempo ausente de suas funções profissionais. Nesse sentido, as escolas interessadas em agendar visitas não conseguem fazê-lo a contento dentro do período de pelo menos 30 dias de antecedência.

Gráfico 2 – A visita começou no horário marcado

A visita começou no horário marcado

92% 8%

Sim Não

Percebemos através do gráfico que 92% disseram que a visita começou no horário marcado, com apenas 8% dizendo não. Verificando este resultado de 8%, foi descoberto que aconteceu pelo atraso da própria escola.

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Gráfico 3 – Como você qualifica os recursos pedagógicos adotados pelos monitores

Como você qualifica os recursos pedagógicos adotados pelos

monitores 0% 20% 40% 60% 80% Muito Bom

Bom Regular Ruim Muito Ruim Satisfação N ú m e ro d e p e s s o a s

Pelo resultado do gráfico percebemos que os recursos pedagógicos adotados pelos monitores são ótimos, 62% das pessoas disseram que é muito bom, enquanto 38% falaram que é bom.

Gráfico 4 – A dinâmica da visita possibilitou ao visitante tempo para o descanso

A dinâmica possibilitou aos visitantes tempo para descanso

74% 4% 22% Sim Não Parcilamente

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Para 74% dos visitantes a monitoria teve tempo para descanso, para o restante 22% e 4% respectivamente não tiveram o tempo necessário foi por causa do atraso da escola, ou por opção própria.

Gráfico 5 – Os monitores foram atenciosos e prestativos durante a visita

Os monitores foram atenciosos e prestativos durante a visita

0% 20% 40% 60% 80% 100% Sem pre Freq uent e Rar am ente Nun ca Avaliação N ú m e ro d e p e s s o a s

Pela pesquisa percebemos que 90% dos visitantes acharam que os monitores sempre foram atenciosos e prestativos, enquanto 10% acharam frequentes esta atenção.

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Gráfico 6 – Os monitores usam linguagem adequada ao interagirem com os visitantes

Os monitores usaram linguagem adequada ao interagirem com os visitantes

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Sempre Frequente Raramente Nunca Avaliação N ú m e ro d e p e s s o a s

Para 80% das pessoas os monitores sempre usavam linguagem adequada ao interagirem, e 20% falaram que eles usam freqüentemente uma linguagem adequada.

Gráfico 7 – Os monitores abordaram todos os temas propostos no roteiro

Os monitores abordaram todos os temas propostos no roteiro 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Avaliação N ú m e ro d e p e s s o a s 96% 0% 4%

Sim Não Parcial

Para 96% das pessoas os monitores abordam todos os temas propostos na monitoria, enquanto para 4% das pessoas eles abordam parcialmente.

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Gráfico 8 – Os monitores demonstram domínio dos temas abordados.

Os monitores demostram domínio dos temas abordados 96% 0% 4% Sim Não Parcialmente

Para a grande maioria, cerca de 96% acham que os monitores têm total domínio dos temas abordados, uma pequena parcela de 4% falaram que é parcialmente o domínio dos temas.

Gráfico 9 – A visita possibilitou um maior entendimento sobre Educação Ambiental

A visita possibilitou um maior entendimento sobre Educação Ambiental

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Avaliação N ú m e ro d e p e s s o a s 100% 0% 0% Sim Não Parcial

Pelos resultados obtidos podemos concluir que o trabalho dos monitores de Educação Ambiental está obtendo resultados junto aos visitantes, 100% disseram que está tendo um maior aprendizado de Educação Ambiental.

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Gráfico 10 – A estrutura física do local garante segurança e conforto aos visitantes

A estrutura física do local garante segurança e conforto aos visitantes

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Avaliação N ú m e ro d e p e s s o a s 96% 0% 4%

Sim Não Parcial

Para 96% das pessoas a estrutura física do Jardim Botânico oferece segurança e conforto, enquanto 4% dos visitantes consideraram parcial a segurança e o conforto.

Entretanto, foi observada de outra maneira a estrutura física do Jardim Botânico, com apenas dois banheiros, sendo um no restaurante que na maioria das vezes encontra-se fechado no início das monitorias para a limpeza. Esse fato pode comprometer o bom andamento do percurso pelo fato da localização do outro banheiro ficar um pouco distante da entrada do Jardim Botânico. Outro motivo é a péssima condição do caminho que leva até a entrada da trilha da nascente, havendo muitos buracos, fato que pode atrapalhar ou impedir muitas pessoas com dificuldades de locomoção.

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6. Considerações finais:

Buscou-se através desse estudo avaliar os aspectos turísticos e educacionais promovido pelos monitores ambientais do Jardim Botânico de São Paulo e oferecido aos seus visitantes, alunos de escolas da rede pública e particular de ensino nos níveis básico, médio e superior de São Paulo.

Pode-se verificar através dos resultados dos questionários que a atividades educacionais foi muito bem aceita pelos visitantes, agradando na maioria dos quesitos. Entretanto, o resultado apresentado em alguns itens a respeito dos aspectos turísticos não corresponde com o que observamos durante a pesquisa de campo, como por exemplo, o agendamento e a infra-estrutura do Jardim Botânico de São Paulo.

Na questão do agendamento a maioria dos visitantes achou muito bom, porém a realidade verificada é outra. Percebeu-se que o funcionário responsável pelo agendamento das monitorias permanece muito tempo ausente de seu local de trabalho, realizando outras tarefas distintas daquelas, podendo supostamente prejudicar o processo de agendamento das visitas. Nesse sentido, as escolas interessadas em agendar visitas não conseguem fazê-lo a contento e dentro do período de pelo menos 30 dias de antecedência.

Outro item a destacar diz respeito à infra-estrutura do Jardim Botânico de São Paulo. Para a maioria das pessoas entrevistadas a visita é realizada de forma segura e com conforto. Porém verificou-se que a situação é um pouco diferente, existindo apenas dois “toillets” para uso dos visitantes, sendo um localizado no restaurante que, na maioria das vezes encontra-se fechado no início das monitorias para a limpeza. O outro “toillet” fica localizado em outro local aproximadamente 1 hora e meia após o início da monitoria. Esse fato pode comprometer o bom andamento do percurso pelo fato da localização distante entre um e outro “toillet”. Outra situação verificada é a péssima condição do caminho que leva até a entrada da trilha da nascente. Observou-se a presença

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de muitos buracos, fato que pode atrapalhar ou impedir o acesso de algumas pessoas com dificuldades de locomoção.

A partir das observações feitas através da pesquisa foi possível perceber que a questão do agendamento é necessário ter outro funcionário para ajudar nas marcações das visitas e outras tarefas. Enquanto a questão do banheiro o ideal seria a construção de outro próximo da entrada do Jardim Botânico ou um entendimento melhor entre os funcionários do restaurante responsável pela limpeza deste banheiro com os monitores do setor de educação ambiental do Jardim Botânico. Também foi constatado que o caminho que leva até a trilha da nascente precisa passar por uma reforma urgente, pois o mesmo está com muitos buracos.

Em relação às monitorias podemos destacar que elas proporcionaram resultados satisfatórios na medida em que mostram a importância do Jardim Botânico e do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI) para a preservação ambiental. Além disso, estimulam os alunos e professores a uma participação efetiva como cidadãos na preservação do meio ambiente, além de fornecer aos professores subsídios informativos para integrar a visita ao conteúdo programático desenvolvido em sala de aula.

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Referências Bibliográficas

CASCINO, Fabio. Educação Ambiental: princípios, história, formação de professores. 3º ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2003.

CERATTI, Maria Tânia, Programa de Educação Ambiental do Jardim Botânico de São Paulo. 15°encontro de Biólogos do Conselho Regional de Biologia. São Pedro, SP, 2004.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9º ed. São Paulo: Gaia, 2004.

FARIA, Marcelo Oliveira & GARCIA, Eliana Brito. Meio Ambiente, educação, ecoturismo. Barueri SP: Manole, 2002.

GOUVEIA, Maria Teresa Jesus. Diálogos e Ciência. Rio de Janeiro: Museu da vida / Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz, 2007.

LOUREIRO, Carlos Frederico et al. Sociedade e Meio Ambiente: A educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez, 2002.

ROSA, Vladimir. Projetos em Educação Ambiental. In: Luis Antonio Ferraro Junior (Org.). Encontros e Caminhos: Formação de Educadores Ambientais e Coletivos Educadores. Vol. 2. Brasília: MMA, Departamento de Educação Ambiental, 2007.

SATO, Michele. Educação Ambiental. 1ª ed. São Carlos: Rima 2004. <http://www.ambiente.sp.gov.br> Acesso em: 19 nov 2009

<http://www.ibot.sp.gov.br> Acesso em: 19 nov 2009

<http://www.jbrj.gov.br > Acesso em: 6 abril 2010 <http://www.turismo.gov.br > Acesso em: 19 nov 2009

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ENTREVISTAS

Patrícia Cornacchioni Albino. Analista Ambiental do Jardim Botânico de São Paulo. Entrevista realizada em 17 de Maio de 2010.

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Referências

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