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Alterações e solos desenvolvidos sobre rochas vulcânicas ácidas da formação serra geral nos planaltos de Guarapuava e Palmas, região centro sul do estado do Paraná

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Academic year: 2021

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(1)ALTERAÇOES. E SOLOS DÉSENVOLVIDOS SOBRE ROCHAS. VULCANICAS. ACIDAS DA FORMAÇAO SERRA GERAL NOS PLANALTOS DE GUARAPUAVA. E PALMAS, REGIAO·CENTRO SUL DO ESTADO DO PARANA. CELSO AUGUSTO CLEMENTE. Orientador: Prof. Dr.. ADOLPHO JOSE MELFI. Tese apresentada á Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo, para. obtenQão do titulo de. Doutor em. Agronomia, Area de Concentração: Solos e Nutrição·de Plantas.. p I R A. e I e ABA. Estado de SJo Paulo - Brasil Maio - 1988.

(2) A. minha esposa Sueli e aos meus filhos Gustavo, Ana Carolina e Juliana dedico. Aos meus pais, irmãos e amigos, ofereço..

(3) i.. INDICE. Pàgina LISTA DE FIGURAS. iv. LISTA DE QUADROS. vii. LISTA DE FOTOMICROGRAFIAS ........................... viii. LISTA DE FOTOGRAFIAS .. .. . ........................ ... xiii. AGRADECIMENTOS ........ .. ....... ............... . ..... xi v. RESUMO ................ .. . .............. ............. xvi. SUMMARY ................. . .............. . ..... . ... ... xix. 1. INTRODUÇAO ............ ...... . .................... 1. 2. REVISAO BIBLIOGRAFICA. 3. 3. ESTUDO DO MEIO FISICO. 14. 3.1. Localização Geogràfica....................... 3.2. Clima .................·..................·.... 3.3. Vegetação .. ..... ............................ 3.4. Relevo .......... . ............. . ............ 3.5. Aspectos geológicos da àrea.................. 14 14 16. 20 22. 4. MATERIAIS E METODOS .. . ..... . ..................... 27. 4.1. Materiais .... . .. . ......................... .. 27. 4.1.1. Material. de. Origem - caracterização... 4.1. 2. Al teraç:ão e Solos...................... 4.1.2.1. Topossequência Entre-Rios-ER. 4.1.2.2. Topossequência _Pinhão-PI..... 28 38 40 54.

(4) ii.. 62. 4.2. Metodos 4.2. 1. Campo . . ........... . .................. 62. 4.2.2. Laboratório...................... :.... 63. 4.2.2.1. Preparo das amostras......... 63. 4.2.2.2. Anàlises fisicas............. 64. 4.2.2.3. Anàlises quimicas......... ... 65. 4.2.2.4. Anàlises mineralógicas....... 68. a. Difração de raios-X....... 68. b.' Microscopia optica........ 70. c. Microscopia eletrônica de varredura· (M.E.V. )........ 72. 5. RESULTADOS E DISCUSSAO........ .................... 75. 5.1. Os alteritos ................... '............. 75. 5.2. Caracteristicas mineralógicas dos alteritos.. 81. 5.3. Evolução supêrgena . dos. minerais. prima -. rios e da matriz ................ .. . ......... 86. 5.3.1. Plagioclàsios ............ ............ 86. 5.3.2. Piroxênios............................ 112. 5.3.3. Magnetita. 126. 5.3.4. Matriz do riodacito (ATC) e do vitrôfiro (ATP) ... . ............... . ... . . . 5.4. Solos. 131 146.. 5.4.1. Considerações gerais................. 5.4.2. Caracteristicas micromorfologicas. 146. e. mineralógicas......................... 153.

(5) ii i.. 5. 4. 3. Discussão. . . . ..... ... . ............... 5.4.4. Relação entre a distribuição dos. 160. so-. los e das rochas àcidas............... 165. 6. CONCLUSOES. 167. 7. BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 170. 8. APENDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 194.

(6) iv.. LISTA DE FIGURAS Pàgina Figura 1 - Mapa de localização da àrea estudada....... 15. Figura 2 - Tipos climàticos do Estado do Paranà ....... 17. Figura 3 - Mapa litoestratigràfico da regiaõ estudada..................................... 25. Figura 4 - Distribuição das Rochas Vulcânicas àcida do tipo ATP e ATC no Diagrama Rl x R2 De La Roche et alii, 1980 .................. 31. Figura 5 - Distribuição na paisagem dos solos e das camadas de alteração da topossequência ER.. 41. Figura 6 - Perfil tipico esquemàtico da alteração sobre o riodacito porfirico para as duas topossequências estudadas.................. 77. Figura 7 - Difratograma de raios-X efetuados sobre amostras totais dos alteritos da toposse quência ER. .. . ............... . . .. ... . ...... 83. Figura 8 - Difratograma de raios-X efetuados sobre amostras totais dos alteritos do perfil ER3 .............·................... ....... 84. Figura 9 - Difratogramas de raios-X efetuados sobre amostras totais dos alteritos da topossequência PI. .. . ....... . . . . . . .. . . . . ...... . ... 85. Figura 10- Esquemas gerais de alteração dos plagio clàsios.................................... 89. Figura 11- Esquema representativo do psedudomorfo de plagioclãsio com diversas fases de alte ração e estrutblras em formas de "esca. das" ........... .-......................•..... 92. Figura 12- Difratogramas de raios-X de microamostra­ gens pontuais retiradas diretamente de fenocristais de plagioclàsio em inicio de al terac;:ão. . . .. . . ... . . . . . . . ..... . . . . ........ 95.

(7) v.. Figura 13 - Distribuiçao relativa dos elementos Si Al e Ca segundo uma transversal efetuada. em um pseudomorfo de plagioclàsio......... 97. Figura 14 - Mapeamento dos elementos Si, Al e Ca no pseudomorfo d e plagioclàsio, diretamente na zona onde foi realizado a transversal da figura 13. ... . ......................... 98. Figura 15 - Mapeamento dos elementos, Al, Si e Fe nas proximidades e ao longo de um "filete"... 102 Figura 16 - Anàlises quimicas qualitativas pontuais de diversos pontos da fotomicrografia 13. 106 Figura 17 - Anàlises quimicas qualitativas pontuais nos diferentes pontos assinalados na fotomicrografia 14 ........................._ 107 pontuais Figura 18 - Anàlises quimicas qualitativas na zona intermediària entre os "filetes" e o centro das septas do pseudomorfo de plagioclàsio. ........................ .. .. 109 Figura 19 - Anàlise quimica qualitativa de toda superficie da fotomicrografia 16........... 110 Figura 20 - Anàlises quimicas qualitativas globais e pontuais nas diferentes formas apresentadas na fotomicrografia 17 ................ 111 Figura 21 - Esquema evolutivo geral da alteração dos piroxênios............................... 115 Figura 22 - Mapeamento de elementos (Al, Si e Fe) na superficie representada pela fotomicro grafia 28, realizado à microssonda eletrônica...... .. . ......................... 123 Figura 23 - Microanàlises quimicas qualitativas glo bais e pontuais nos diferentes cristais focalizados pela fotomicrografia 28d..... 125 Figura 24 - Esquema evolutivo geral da alteração ,das magnetitas............................... 127 da magFigura 25 - Anàlises quimicas qualitativas netita................................... 129.

(8) vi.. Figura 26 - Analises quimicas qualitativas relativas as _diferentes formas dos cristais que aparecem na fotomicrografia 31 ........... 133 Figura 27 - Anàlises quimicas qualitativas relativas as diferentes formas na fotomicrografia 32................................... 135 Figura 28 - Anàlises quimicas qualitativas pontuais nos cristais alongados de tendência aci cular das fotomicrografias 34 e 35....... 136 Figura 29 - Difratogramas de raios-X de amostras to­ do tais das diversas fases de alteração vitrófiro................................ 141 Figura 30 - Esquema representativo das relações entre o material branco e vermelho do MV3...... 142 Figura 31 - Difratogramas de raios-X da parte verme lha do MV3. • . . . ............... ........... 143 Figura 32 - Difratogramas de raios-X da parte branca do MV3 ................................... 145 Figura 33 - Anàlises quimicas qualitativas nos cris­ tais de forma arredondada focalizados na fotomicrografia 36....................... 147 Figura:34 - Anàlises quimicas qualitativas nos cris­ tais focalizados nas fotomicrografias 37 e 38 .................................... 147 Figura 35 - Difratogramas de raios-X com tratamentos da fração argila dos solos ............... 155.

(9) vii.. LISTA D! QUADROS Pàgina Quadro I. � Composição quimica média em% da. rocha. ATP e ATC (NARDY et alii, 1986) ........ Quadro II. - Composição quimica média vulcânicas àcidas da. das. rochas. Formação. Serra. Geral - Santa Maria-R.S ................ Quadro III. - Anàlise quimica quantitativa em% fenocristais. obtidos. na. microsonda. qualitativas. dos. pontos assinalados na figura 24.. Mag-. - Anàlises quimicas. 32. dos. eletrônica por BELLIENI et alii, 1986b. Quadro IV. 30. 37. netita e Matriz da rocha............... 129 Quadro V. - Analise quimica total das diversas. fa-. ses de alteração do vitrofiro.......... 139 Quadro VI. - Propriedades fisicas dos solos das. to-. possequências ER e PI.................. 151 Quadro VII. - Propriedades quimicas dos solos das topossequências ER e PI.................. 152. Quadro VIII - Anàlises quali e quantitativas dos ôxidos e relação Ki e Kr dos solos das topossequências ER e PI.................. 158.

(10) viii.. LISTA DE FOTOMIOROGRAflAS Pàgina Fotomicrografia 1 - Inicio da alteração do plagio clàsio em finas fraturas de al gumas micras de espessura. Mi­ croscópio óptico, luz polarizada e nicois cruzados (LP-NC)..... 196. Fotomicrografia 2 - Pseudomorfo de plagioclàsio subdividido em septas com geles, residuo do cristal e gibbsita bem cristalina. Microscopio op tico, luz polarizada (LP)....... 196. Fotomicrografia 3 - Idem, (LP-NC)) ................... 196. Fotomicrografia 4 - Cristalites em nuvem difusa de gibbsita no pseudomorfo de pla gioclàsio (LP-NC)................ 196. Fotomicrografia 5 - Alargamento dos "filetes" com perpendiculares cristalizações ao longo deste e pontos com nu vem difusa de gibbsita (LP-NC) ... 196'-. Fotomicrografia 6 - Estrutura em forma de pente dos "filetes" e a cristalização se guindo sua orientação. (LP-NC)... 196. Fotomicrografia 7 - Detalhe de cristais com "filetes" amarelados e septas preen­ chidas por gibbsita aciculares misturada com fase amorfa inci piente de cor escura. (LP-NC).... 198. Fotomicrografia 8 - Estrutura em forma de "escada" concêntricas ao longo dos "file­ tes" no pseudomorfo de plagio clàsio. (LP)..................... 198. Fotomicrografia 9 - Idem·anterior, com linhas para -. lelas mais escuras ..........,..... 198.

(11) ix.. Fotomicrografia 10- Plagioclàsio alterado com septas do residuo do cristal. Microsco­ varredura de pio Eletrônico (M.E.V.) ...·...................... 198. Fotomicrógrafia 11- Septas d� pseudomoif� de plagio­ clàsio. No retângulo central a delimitação do "filete" onde foi realizado mapeamento do Al, Si e Fe. M.E.V...................... 198. Fotomicrografia 12- Aspecto geral de um poseudomorfo de plagioclàsio num fragmento de rocha, mostrando as formas dos "filetes" no pseudomorfo M.E.V... 198. Fotomicrografia 13- Detalhe do "filete" do pseudo­ morfo de plagioclàsio. M.E.V..... 200. Fotomicrografia 14- Zona de transição entre os "fi letes com material amorfo e cristais alongados. M.E.V ........ 200. Fotomicrografia 15- Situação intermediària entre o centro das septas e os "filetes" no pseudomorfo de plagioclàsio. M. E. V............................ 200. Fotomicrografia 16- Detalhe da situação intermedià ria, foto anterior mostrando a morfologia dos cristais M.E.V.... 200. Fotomicrografia 17- Relações morfolbgicas entre os cristais de gibbsita e caolinita do centro das septas do pseu­ domorfo de plagioclàsio. M.E.V... 200. Fotomicrografia 18- Inicio da alteração do piroxê nio ao longo de suas fissuras, jà com tendêcia á formar nucleos residuais denticulados. LP....... 200. Fotomicrografia 19- Idem .anterior, (LP-NC) ........... 202.

(12) x. com Fotomicrografia 20- Pseudomorfose de piroxênio "box work" preenchido por gib­ bsita micro-cristalinas em nuvem difusa. (LP-NC) .............. 202. Fotomicrografia 21- Secção paralela ao maior eixo do ex-piroxênio. Os compartimentos do "box work" preenchido por cristais regulares, alongados de gibbsita. (LP)................... 202. Fotomicrografia 22- Idem, LP-NC ..................... 202. Fotomicrografia 23- Detalhe do "box work" com gib­ foto bsitas do ex-piroxênio da anterior. (LP-NC)................ 202. Fotomicrografia 24- Idem anterior, acrescida de es­ truturas em forma de "uvas" de coloraç:ão amarelo-avermelhada que se assenta sobre as gibbsi tas. (LP) ........................ 202. Fotomicrografia 25- Secção ortogonal ao maior eixo do ex-piroxênio, mostrando "box work" com gibbsitas e a côroa de alteração que envolve o cristal. (LP-NC)..................... 204. . Fotomicrografia 26- Detalhe da parte central, salientando o "box work" e as estruturas em forma de "uvas" de tamanho maior que as apresenta das anteriormente. (LP)........... 204. Fotomicrografia 27- Idem anterior, (LP-NC)........... 204. Fotomicrografia 28- Aspecto geral do pseudomorfo de piroxênio da fotomicrografia 21 e 22. M.E. V. . .................... 204. Fotomicrografia 28a-Morfologia dos cristais que pre­ enchem o "box work" do ex-piro xênio, num fragmento de rocha alterada. M.E.V . ................ 204. Fotomicrografia 28b-Concentração de cristais em for­ ma de "uvas" e suas relações com cristais aciculares e pris­ màticos, num pseudomorfo de pi roxênio. M.E.V. ................. 204.

(13) Fotomicrografia 2Bc-Mesma posição da foto anterior. Aumento de 2050x. Os cristais na forma de "uvas" se assentam sobre os aciculadores que com maior resolução vão se tornando prismàticos. M.E.V............... 206. Fotomicrografia 28d-Idem anterior com aumento de 4250x. Os pontos 1 e 2 referem­ se á micro-anàlises quimicas qualitativas pontuais realizadas nesses cristais e apresentadas na figura 24. M.E.V.............. 206. Fotomicrografia 29- Detalhe das goethitas da fotomi­ crografia anterior. Aumento de 4240x. M.E.V..................... 206. Fotomicrografia 30- Idem. Aumento de 16.900x. M.E.V.. 206. Fotomicrografia 31- Detalhe da matriz do riodacito num fragmento alterado (Fâcies III). Os cristais subhedrais maiores são de gibbsitas (pto.1) ou de hidrôxidos amorfo� de Al em vias de cristaliza9ão e os de cristais anhedrais menores (placas) hexagonal tendência são de caolinitas (pto. 2). M.E.V. ...... . ............. ... . .. 206. Fotomicrografia 32- Espaço deixado por um plagioclàsio na matriz alterada do rioidàcito. Em tal matriz e co mum a presen9a de caolinita (cristais com tendência placôi de, pto. 3), associada á gibbsi­ ta (cristais menores, pto. 4). M.E.V . .......................... 206. Fotomicrografia 33- Concentração de Si na matriz do riodacito. M.E.V. ............... 208. Fotomicrografia 34- Cristalizações alongadas de ten­ ao dência acicular de gibbsita na longo de fendas ou fissuras matriz do riodacito. M.E.V. � ..... 208.

(14) xii.. Fotomicrografia 35- Detalhe da foto anterior. M.E.V.. 208. Fotomicrografia 36- Constituiçao da parte vermelha do MV3. Cristais de quartzo de forma acicular e arredondada. M.E.V . .......................... 208. Fotomicrografia 37- Detalhe da parte branca do MV3. Cristais de forma alongadas e retorcidas de montmorilonitas. Aumento de 3030x. M.E.V . ........ 208. Fotomicrografia 38- Idem anterior. Aumento de 6180x. M.E.V . .......................... 208.

(15) xiii.. LISTA DE FOTOGRAFIAS. Pàgina FOTO 1 - Vista geral do relêvo. da. topossequência. Entre- Rios. 42. FOTO 2 - Detalhe da parte mais baixa, próxima. do. perfil ER-1 .. . . . . .. ... ........ .......... FOTO 3 - Vista geral do ER3, localizado ção intermediària do relêvo da. na. 42. posi­. toposse -. quência ER .... ... .. . .. ..... . . ... .... ... .. 48. FOTO 4 - Detalhe do perfil ER-3 . .. .. . .. .. . .. . .. . .. 48. FOTO 5 - Vista parcial da topossequência Pinhão.... 55. FOTO 6 - Perfil completo da unidade PI-1...... ..... 57. FOTO 7 - Detalhe da interface rocha/altera9ão/solo do PI-1 . . . . . . . .... . . ...... . ... .. . . .... ... 57. FOTO 8 - Mapa de solos do Levantamento de Reconhe­ cimento de solos do Centro-Sul do ParanàEMBRAPA/IAPAR, 1.979. (Apêndice)........... 209.

(16) xiv.. AGRADECIMENTOS Ao dedicação,. Prof.. Dr.. incentivo. de. estagiar. Laboratório. espirito. e. orientou este trabalho.. Adolfo. José. cientifico. pela. com. que. Pela oportunidade que me ofereceu. e trabalhar com pesquisadores de Bondy,. Melfi. franceses. contribuindo sobremaneira. no. para. o. sucesso da pesquisa. De. Delvigne. maneira. integrante. Geociências. pela. da. especial. ao. Missão ORSTOM. Dr.. Prof.. no. Jean. Instituto. orientação precisa e dedicada. em. de. toda. fase preliminar de anàlise ao microscópio óptico, ocupando um grande numero de horas de seu importante trabalho. Ao Prof. qual. Dr.. Jose Luiz Ioriatti Demattê. consideramos um co-orientador deste trabalho,. criticas,. sugestões. o. pelas. e apoio que dedicou ao longo de todo. periodo. Ao Chefe do Departamento de Solos, e Fertilizantes, Abrahão. pelo. na pessoa do Prof.. apoio. constante,. materiais que ofereceu.. Dr.. Geologia. Ibrahim Octavio. ipcentivo,. e. condições.

(17) :XV.. Ao Locati. por. quimico. Claude Gense e ao. Dr.. viabilizarem. a. realização. do. /3ylvain. estàgio. laboratório de Microsonda Eletrônica da ORSTOM em Bondy especialmente. pelo. apoio. durau Lc mlulw. purman0nc ia. no e na. França. A Fundação de Amparo á Pesquisa no Estado de São Paul.o-FAPESP pela concessão de auxilio financeiro para. as etapas de campo e laboratório e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento. e Tecnologico - CNPq que. possibilitou. à. viagem para o estàgio e m Bondy. Aos. funcionários do Departamento de. Geologia e Fertilizantes - ESALQ, ou. indiretamente. trabalho,. em. todas as. em especial â Sra.. Solos,. que contribuíram direta fases. de. elaboração. Marta Sueli C.. dedicação na digitação e impressão da Tese.. do. Ferraz pela.

(18) xvi.. ALTERAÇOES E SOLOS DESENVOLVIDOS. SOBRE. ROCHAS VULCANICAS. ACIDAS DA FORMACAO SERRA GERAL NOS PLANALTOS DE GUARAPUAVA E PALMAS, REGIAO CENTRO SUL DO ESTADO DO PARANA. Autor: CELSO AUGUSTO CLEMENTE Orientador: PROF. DR. ADOLPHO JOSE MELFI. RESUMO A Palmas, ,-.,. região. localizada. caracterizada distribuição. dos. de. Guarapuava. no centro-sul do Estado do Paranà. geologicamente de. Planaltos. rochas. por apresentar. vulcânicas bàsicas e. uma. e. e. grande. àcidas. da. Formação Serra Geral. Os rochas. bàsicas. processos. e produtos de. alteração. são apresentados por inõmeros. das. trabalhos,. mas estudos envolvendo alteração das vulcânicas Acidas são bastante raros. Este estudos. trabalho. geoquimicos,. apresenta. mineralógicos. e. o. resultado. de. estruturais. nas.

(19) xvii.. alterações. e. porfiriticos evolução. solos e. desenvolvidos. vitrôfiros. mineralogica. sobre. da região,. dos. riodacitos. com. ênfase. plagioclàsios,. para. piroxênios. e. mineralogicas. e. material vitreo. Foram quimicas. em. amostras. topossequências, desenvolvido. realizadas analises de. alterações 7. totalizando. no. e. solos. perfis. de. de. duas. alteração. riodacito porfiritico e em amostras. das. diversas fases de alteração do vitrófiro. Determinações quantitativas. ã. qualitativas. quimicas. Microssonda. Eletrônica. de. e. Varredura. (M.E.V.) em lâminas e fragmentos de rocha alterada aliada aos resultados obtidos nas anàlises mineralogicas normais, permitiram. importantes. interpretações. e. conclusões, a. saber: - os. fenocristais do riodacito. porfiritico. apresentam uma sequência de evolução que em linhas. gerais. coincidem com a alteração das rochas vulcânicas bàsicas. - os alteram passam. cristais. maiores de. plagioclàsio. diretamente em gibbsita enquanto que por. uma. fase. amorfa. para. gibbsita ou em gibbsita + caolinita.. depois. se. os , menores resultar. em.

(20) xviii.. - a principal caracteristica de alteraçao do piroxênio por. é a formação de estrutura porosas ("box-works"). acumulo. clivagens. e. importado. de. goethitas. ao longo de. fraturas e posterior que. em. cristaliza. seu. sistema. preenchimento gibbsita. por. macro. de Al e. microcristalina. - a evolução da matriz vitrea do riodacito e a. seguinte. matriz:. vitrea. ->. geles. ->. gibbsita. +. caolinita. - o vitrofiro tem sua evolução caracterizada pela presença do quartzo + esmectitas. - Alitização. ,... formação dos solos.. é. o. principal. processo. de.

(21) xix.. ALTERATIONS AND SOILS DEVELOPED FROM ACID VOLCANIC ROCKS,. "SERRA GERAL" FORMATION OCCURRING IN THE GUARAPUAVA AND. PALMAS PLATEAU IN THE SOUTH - CENTRAL REGION OF THE STATE OF PARANA, BRAZIL. Author: CELSO AUGUSTO CLEMENTE Adviser: PROF. DR. ADOLPHO JOSE MELFI. SUMMARY The Guarapuava and Palmas plateau is located in the south-central region of the State of Paranà 1 Brazil and . of. is, geologicaly characterized by a great acid and basic volcanic rocks f rom the. distribution "Serra. Geral". Formation. Basic rocks have been extensively studied as to their processes and products of. alteration.. However,. published material on the sarne subject related to volcanic rocks is rà.re. This work presents geochemical,. mineralogi­. cal and structural data on alteration and soils. developed.

(22) XX.. from. porphyritic. region. rhyodacites. the S t.ate of Parana,. mineralogical. evolution of. and. rhyolites. from. that. with special emphasis on the plagioclases,. pyroxenes. and. vitric material. Volcanic samples. were. occurring. rock. collected. altered. material. seven. complete. from. in two cathenas and developed from. and. soil. profiles porphyritic. rhyodacite. Samples representing various alteration phases of. the. rhyolite were also colleted.. These samples. were. analysed mineralogicaly and chemicaly. The. quantitative. and qualitative. chemical. determinations, the Scanning Eletronic Microprobe Analysis of thin sections and altered rock fragments in association with. the. normal. mineralogical. analysis. led. to. the. following interpretations and conclusions: - The. phenocrysts. from. the. porphyritic. rhyodacite have a sequence of evolution that is in general similar to the alteration of the basic volcanic rocks. - The biggest plagioclase alters directly to gibbsite, and the smallest goes through an amorphous phase and then results in gibbsite or gibbsite + kaolinite..

(23) xxi.. - The main characteristic of the of. alteration. pyroxene is the formation of a porous structure. (box·­. work) due to the accumulation of goethite in cleavages and fractures. which. are later filled with imported. Al. that. crystalizes in macro and microcrystalin gibbsite. Evolution. of. the. vitric. matrix. is. as. follows: vitric matrix -> gels -> gibbsite + kaolinite. Evolution of rhyolite is characterized. by. the presence of quartz + smectite. - Alitization process.. :.[. is. the. main. soil. forming.

(24) 1.. 1. INTRODUÇAO Na. região. vulcânicas. pertencentes. dominantes.. São. meridional do Brasil à. Formação. representadas. Serra. as. rochas são. Geral. por litotipos. bàsicos. e. àcidos.. Os litotipos bàsicos dominam e ocupam uma àrea de 2 mais de um milhão de km , enquanto que os âcidos 2 subordinados cerca de 150.000 km . Sobre vermelhos. as. profundos. e. rochas de. boa. bàsicas. ocorrem. �ertilidade. solos natural,. classificados como Latossolos Roxo, Terra Roxa Estruturada e. Brunizem avermelhado.. altas. produtividades. Tais solos são responsàveis. agricolas.. Por. outro. por. lado, sobre. rochas àcidas desenvolvem-se solos extremamente argilosos, profundos,. dessaturados e com elevado teor de aluminio em. profundidade. avermelhadas. De nas. maneira pàrtes. inferiores e. quando prôximo à superficie. àreas são. geral, são. solos de. Brunas.. pela. cores. cores brunas. A produtividade agricola. onde dominam as rochas àcidas ê menor. designados. de. EMBRAPA/IAPAR,. 1979. Tais como. em. solos Terras.

(25) 2;.. O. estudo. sobre. a. alteração. das. rochas. bàsicas são comuns, como os trabalhos de MELFI, 1967, 1968 e 1978;. MONIZ,. 1967;. MELFI. e. LEVI,. 1971; LEVI e MELFI,. 1972; ROISENBERG, 1974; GONÇALVES, 1978 e 1987; MENEGOTTO, 1986,. entre outros.. vulcânicas pouco. àcidas. tempo. não. Entretanto as alterações das foram pouco estudadas,. pois. existia conhecimento de. sua. rochas. ate. bem. presença.. Apenas alguns trabalhos realizados no Sul do Brasil, entre eles o de MENEGOTTO e GASPARETTO, alteração. 1987,. fazem menção. da. e dos tipos de solos desenvolvidos sobre estas. rochas. Com destas. rochas. o objetivo de caracterizar a. vulcânicas,. foram. realizados. alteração estudos. geoquimicos, mineralogicos e estruturais na região central da Bacia do Paranà que comporta os Planaltos de Guarapuava e. Palmas,. onde. vulcânicas àcidas.. são mais frequente os. afloramentos. das.

(26) 3.. 2. REVISAO BIBLIOGRAFICA O escassas modo. estudo de alteração de rochas contava com. pesquisas atê praticamente a década. geral, o trabalhos eram poucos e. não. de. 60.. De. sistemàticos.. Tais trabalhos eram distribuidos aleatoriamente no que diz respeito à localização no globo terrestre, tipo de rochas, clima,. meio ambiente atuante sobre as rochas e métodos de. estudo ... e. Contudo, trabalhos. que. época. LAPPARENT região. de. relataram. Francesa.. formação. basaltos. realizaram. de. CARROL. e. JONAS. de lateritas em rochas. ALLEN (1948),. na. Oregon.. experimentos. CAILLERE. et. visando elucidar a. mostraram os minerais argilosos. cinzas vulcânicas do Japão.. (1947), àcidas. formação de. mineral argiloso a partir de um gabro. (1955). alguns. (1939), estudou alteração de granitos na. sudoeste australiano. sobre. destacar. caracterizaram o estudo das alterações. Guiana a. oportuno. alii. do. bauxita (1952). formação. de. desenvolvidos. em. AOMINE e YOSHINAGA.

(27) 4.. A. partir. da. decada. de. 60. o. estudo. de. alterações de rochas teve grande impulso, devido sobretudo aos. trabalhos. dos. pesquisadores. franceses. na. Africa.. Muitos trabalhos mostraram a evolução de diferentes. tipos. de rochas sob diferentes condições bioclimàticas. Aparecem nesta da. fase os primeiros. drenagem. na. trabalhos que evidenciam o papel. evolução. das. secundàrios.. E. nesta. pedológicos. e. mineralógicos. principalmente. época. rochas. e. também que de. dos. minerais. surgem. estudos. perfis. os desenvolvidos sobre. de. alteração,. rochas. vulcanicas. bàsicas. maior. Pelo filiação. mineralógica,. interesse. em. muitos pesquisadores. atenção especial as vulcânicas bàsicas, diversos. aspectos,. tais. pedológica e mineralógica, de. jazidas. supêrgenas.. SEGALEN. (1957);. (1968);. SIEFFERMANN. ESWARAN. e. DE. (1981);. como:. dispensaram. estudando-as. filiação,. eles. (1960);. sob. varia9ão. (1971);. podemos. destacar:. SIEFFERMANN. e MILLOT (1968);. CONINCK. e. evolução geoquimica e formação Entre. DELVIGNE. SIEFFERMANN (1973);. pedogênese. et. alii. GENSE (1970a e b);. ESWARAN. (1972,. 1979);. BAIN e RUSSEL (1980); CURTIN e SMILLE. DEJOU et alii (1982);. GLASMANN (1982); CHESWORTH. et alii (1983) e GLASMANN e SIMONSON (1985)..

(28) 5.. Menor. foi. atenção. dada. evoluçao. intemperica. das rochas cristalinas àcidas.. Dentre. estudos,. é. interessante destacar alguns que tinham. objetivo. o. estudo. da evolução intempérica. de. estes como. minerais. isoladamente. Entre eles incluem-se: LENEUF {1959); LELONG DEJOU et alii {1968);. (1967); DELVIGNE. E MARTIN (1970);. GAC (1968};. TARDY (1969};. TSAWLASSOU {1971) E MEUNIER et. alii ( 1983). De vitreas. maneira. apresentam. provavelmente. problemas. da. constituintes.. Sendo. foram. as. para. rochas. estudo. vulcânicas. de. detalhe,. em função da dificuldade de identificação e. acompanhamento envolvendo. geral,. evolução. intemperica. assim,. são. estes tipos de rochas.. raros. de os. Os principais. realizados com rochas vitreas submarinas. experimental estudo seguido. dos por. de. laboratorio.. vidros. foi. Grande. dada por. estudos estudos de. forma. contruibuição. TRICHET. CROVISIER et. NOACK (1979),. seus. (1970). alii. ao. sendo. (1983). e. THOMASSIN et alii (1983). Na. literatura,. a. maioria. envolvendo alteração de rochas aparece evolução e filiação de solos. relacionados. à. evolução. dos. trabalhos. ligados á. gênese,. Tais trabalhos podem estar. intemperica. de. rochas. numa. determinada região, portanto envolvendo diversos materiais.

(29) 6.. de. origem (como rochas âcidas,. vulcânicas) num mesmo clima,. basicas,. vidros e cinzas. principalmente. São comuns tambem pesquisas relacionadas. á. o. da. evolução. com a. alteração de certos minerais isolados,. tropical. consequente. formação de minerais secundàrios. Nestas linhas de pesquisa situam-se inàmeros autores, Cady. entre. (1951),. eles podemos relacionar:. Millot. (1956),. Smith. (1960),. Millot. et. (1957),. alii (1955), Pedro. (1961),. Pecrot. citados por DELVIGNE ( 1965), COLMET-DAAG. et alii. (1958),. (1940),. et. Sherman Hoyos. alii. de. BOULET. alii Castro. (1962),. COLMET-DAAG et alii. ( 1970),. (1973,. et. Erhart. todos (1967),. BOCQUIER. ( 1970),. NOVIKOFF (1974),. BOULET. (1973),. QUANTIN. (1978),. QUANTIN et alii (1978),. (1979),. PARFITT et alii (1983), ROSELLO (1984) e BOULANGE. 197 4),. TEJEDOR SALGUERO et alii. (1984). DELVIGNE,. 1965,. estudou. os. minerais secundârios em meio. processos. de. ferralitico. e. formação. de. concluiu. que estes dependem da qualidade e quantidade. da. àgua de drenagem e por consequência da posição topográfica do. perfil na paisagem.. comum. a. Na parte superior da. cristalização direta do. aluminio. em. catena,. e. gibbsita,. .formação de hidróxidos de Fe amorfo e mais tarde goetita e.

(30) 7.. Na. hematita.. parte. em. transformam intermediàrio baixa. média da catena,. gibbsita,. passando. de gel aluminoso.. os feldspatos por. um. Por sua vez,. se. estàgio na. parte. os feldspatos se transformam em caolinita e. depois. em gibbsita. Recentemente,. BOULANGE. (1984). formação de lateritas (bauxitas) em clima ferralitico,. sobre. estudou. tropical,. granitos e anfibolitos da. a. meio. região. de. Costa do Marfim. No caso dos granitos, conclui que ocorrem as seguintes. transformações:. transformam-se seguida. em. em. - Os. ortoclàsios. plasma amorfo e. gibbsita;. e. albitas. metahalloysita. e. - O quartzo sofre dissolução. em com. posterior cristalização de silica secundària. Sobre que. no. alteração dos anfibolitos. inicio o "front". individualização. e um meio aberto,. conclui. resultando. direta de hidróxidos de Fe e Al em "pain. Na sequência com o depósito de argila que. d'apice". realiza. a. em. "concêntrica". seguida. nas. diàclases,. fica um meio semi-fechado,. cada. se. estrutura. passando a. ter. influência a concentração e atividade do H SiO , ocorrendo 4 4 a precipitação do quartzo, dissolução da gibbsita e.

(31) 8.. formaçao de metahalloysita.. BOULANGE (1984), conclui ainda, que sob teor de. silica. < 1,7 ppm,. a. dessilicificação. caolinita diretamente em gibbsita. é. próximo. a 1,7 ppm,. transforma. a. Onde o teor de silica. (principalmente nas alterações. do. anfibolito) a transformação ê indireta ou seja caolinita fase amorfa. gibbsita. No Brasil, os trabalhos envolvendo alteração. de rochas são escassos. trabalhos. por. intrusivas,. Se considerarmos e separarmos os. tipos de rochas tais. àcidas. e. bàsicas. como,. estes. vulcânicas. tornam-se. e. menos. frequentes ainda. No estudos. caso das vulcânicas bàsicas os primeiros. envolvendo. realizados. por. seus. PAIVA. processos. NETO. seguidos por MELFI (1967,. &. 1978),. de. alteração. NASCIMENTO. (1957). MONIZ (1967),. foram sendo. CARVALHO. (1970), MELFI & LEVI (1971), LEVI & MELFI (1972), MONIZ et. alii (1973),. SARTORI et alii (1973), MELFI & PEDRO (1978a. e b), GONÇALVES (1978), CARVALHO et alii (1983), MENEGOTTO (1986),. MENEGOTTO. entre outros.. & GASPARETTO (1987). GONÇALVES. (1987).

(32) 9.. Entretanto, poucos. em. relação á àrea de. principalmente precisamente, maiores. podemos. devido a. Bacia. considerar. ocorrência. dessas. ao fato de que o Brasil do Paranà foi palco. na. vulcânicas. superficie da Terra.. que. ocorreram. Estas. no mesozoico. são. rochas, ou,. de. manifestações vulcânicas de natureza. observada. que. mais. uma. das. continental manifestações. deram. origem. á 2 km 1. derrames da lavas que recobrem uma àrea de 1.200.000. englobando parte do sudeste do Brasil e Paraguai, Norte da Argentina. e. (RUEGG. AMARAL,. e. espessura. grande parte da região Ocidental do 1976).. Levando-se. em. media· dos derrames e igual a. Uruguai. conta. 650m. que. (LEINZ. a et. alii, 1966), calcula-se que o volume do material vulcânico atinge sendo. (BELLIENI et alii,. cerca de 780.000 km 90% de basaltos,. 1984c),. 7% rochas intermediàrias e 3%. de. rochas ácidas. Especificamente constituintes básicas,. secundàrios. MELFI. argilominerais,,. (1978). sobre dessas. a. natureza. rochas. identificou um grande. dos. vulcânicas numero. de. óxidos e hidróxidos de aluminio e ferro,. produtos amorfos e calcita. Recentemente, estudos. detalhados. sobre. GONÇALVES. (1987). vulcânicas-bàsicas. realizou da. porção.

(33) 10.. setentrional da Bacia do Paran� (Regiao de Ribeirao Preto­ SP).. Tais. estudos. revelaram que essas rochas. ação de atividades pre-meteoricas (alteração antes. serem. de. expostas. ao. sistema. sofreram. hidrotermal) alteração. de. superficial. O sistema de alteração supérgena associada a processos. pedogenéticos. plagioclàsios. levam. essencialmente. a. transformação. para caolinita. e. dos. gibbsita. passando por uma fase amorfa Si-Al.. No caso dos piroxênios, o curso de alteração supêrgena. evolui segundo filiações principais de. plasma,. inicialmente de composição caolinitica mais oxi-hidroxidos de. Fe. amorfos. ou. essencialmente. goethita.. Raras. pseudomorfoses de plasma de transferência gibbsitico estão presentes.. A transformação dos piroxênios em goethita é a. caracteristica. mais marcante.. intercristalinas gibbsita. pode. do. se. Al. Por micro. a partir. cristalizar. em. dos. transferências. plagioclàsios,. pequenos. vazios. a de. dissolução dos piroxênios. Toda região envolvida pelos derrames bàsicos da Bacia do Paranà, Santa. Catarina ou. seja no Estado de São Paulo, Rio Grande do Sul,. Paranà,. possui agricultura.

(34) 11.. reconhecidamente seus. solos. bem desenvolvida e rica.. receberam. pesquisadores. da. grande. àrea,. atenção. Sendo. dos. pedôlogos. relativamente. sendo. assim, e. comuns. trabalhos envolvendo, caracterização (mineralógica, fisica e quimica), gênese e relações com a paisagem desses solos. Dentre. esses. MELFI (1968),. trabalhos podemos destacar: CARVALHO (1970),. PEDRO. et alii (1970),. PEDRO. et. .. ... (1967),. CHAUVEL et alii,. (1971),. ROISENBERG. alii (1976),. ESPINDOLA (1979),. MONIZ. ... (1974),. CURI. ... KAMPF & KLAMT (1978),. VOLK0FF & MELFI (1980),. (1975),. GALHEGO. ... &. POTTER & KAMPF. (1981),. M0LLER e KLAMT (1982 e 1983), KAMPF & SCHWERTMANN. (1983),. SCHWERTMANN & KAMPT (1983), PEDRO & MELFI (1983),. ... KAMPF & DICK (1984), (1984),. UBERTI & KLAMT (1984), CURI. VOLK0FF et alii (1984),. QUEIROZ & KLAMT. et alii (1985),. entre outros. Contudo, rochas. àcidas,. Brasileiro básicos. da. pouca. sejam. ênfase. tem. intrusivas. do. sido. ás. Pre-Cambriano. ou vulcânicas ácidas que recobrem os Bacia. dada. derrames. Paraná e que ocupam uma àrea 2 consideràvel de 150.000 km (BELLIENI et alii, 1984c). Os. vulcânicas vulcânicas. estudos. àcidas àcidas. do. são. de raros.. alteração A. das. rochas. intemperização. da Formação Serra Geral na. região. de de.

(35) 12.. R.S. foi estudada por MENEGOTTO e GASPARETTO. Santa Maria, 1987.. Em. tal. estruturais tentativa. estudo, os. e de. autores. mineralogicos comparação. com. da. abordaram. aspectos. alteração,. fazendo. alteração. das. vulcânicas. bàsicas da mesma região e formação. Entre. outras. conclusões,. os. estruturais,. a. autores. destacaram que: - Em. termos. desenvolve-se sob duas formas: perfis. verticais.. sua. formação. estrutura. maciça,. alteração. vertical. uma concêntrica e outra em. A alteração concêntrica ocorre. nas rochas vulcânicas bàsicas, que. alteração. quanto nas. àcidas,. tanto sendo. esta condicionada á existência de com. poucas diàclases.. formam-se. onde. a. Os. uma. perfis. rocha. de. apresenta. intenso diaclasamento ou estrutura intensamente vesicular. - A sucessiva. dos. estabilidade:. intemperiza9ão determina. minerais,. a. destruição. na seguinte ordem crescente. (carbonato. =. piroxênio. =. vidro). de <. plagioclàsio < feldspato alcalino < magnetita < quartzo.. basalto. são. - Os. principais. a. esmectita,. subordinadamente a goethit�.. produtos de os. geis. alteração. do. amorfos. e.

(36) 13.. - Entre alteração. do. proporção,. enquanto. as. vitrófiro o. rochas. vulcânicas. origina riblito. esmectita forma. àcidas, em. géis. a. elevada amorfos,. caolinita, illita e menores proporções de esmectita. - O. processo. intempérico. que. principal. ocorre na àrea é a bissiliatização. Entretanto, a formação da o. caolinita a· partir do feldspato alcalino sugere também· processo monossialitico parcial.. termos. de. velocidade de lixiviação. O fato mostra que as. condições. em. estão. próximas ao limite entre os dois processos. - A. àrea,. não. està vinculada a aspectos topogràficos ou climàticos,. mas. a. deficiência. da drenagem na. baixa permeabilidade das fàcies do manto de. em vista de sua composição argilosa.. alteração,.

(37) 14.. 3. ESTUDO DO MEIO FISICO 3.1. Localização Geogràfica. A Paranà. àrea de estudo localiza-se nos estados do. e Santa Catarina.. Guarapuava. e. de Palmas.. Compreende dois. planaltos, de. O primeiro situa-se. na. região. centro sul do Estado do Paranà e o outro na região sul, na divisa entre os Estados do Paranà e de Santa Catarina. As coordenadas geogràficas extremas da. ,,. de as. àrea. estudo com base na Car.ta do Brasil ao Milionésimo são o o o 25 00' a 27 00'de latitude Sul e 51 00'a seguintes:. 52 30' de longitude Oeste de Greenwich. (Figura 1).. 3.2. Clima. De clima. da. superumido,. acôrdo com a classificação de Koeppen, o. região e do sem. tipo. estação. Cfb,. mesotermico,. seca com verões frescos. amido e. e com.

(38) 15.. BRASIL. a. ESTADO DO PARANÁ. b. ,l. 28•- R CJ r; N T 1 N A. o. 53• 52•:,o'. 50•. 100 KII. 49•. Figura 1. Mapa de localização da ãrea estudada. A - dos Estados do Paranà e Santa Catarina Brasil. B - da àrea estudada nos Estados Paranà e Santa Catarina.. no do.

(39) 16.. rn6�1� da m•� m�1M geadas. ijtt�tt\�. 1ttl��1�� �. a�. o. C (F!tju�� 2a).. são severas e mais frequentes em relação ao. As. clima. Cfa que predomina ao norte, oeste e sudoeste paranaense. No precipitação nos. dois. precipitação. Planalto. de. Guarapuava ,a. altura. da. sendo. que. distribuição. da. atinge de 2000 a 3000 mm anuais, planaltos, durante. em o. ano. geral ê. a. extremamente. uniforme.. (Figura 2b). A na. temperatura média do Estado é de 17 C mas. região. centro-sul e nas proximidades de Palmas as o médias termométricas caem para 15,6 C. A temperatura do o mês mais quente (janeiro) alcança 26 C na porção oeste do Estado,. enquanto. (julho). de. e. a temperatura media do mês mais frio o 10 C na região sul proxima e Palmas. A. frequência de geadas aumenta da região de Guarapuava a. região de Palmas,. para. onde com cerca de 1050 m de altitude. ocorrem 20 a 30 dias de geadas durante o ano.. 3.3. Vegetaoão. A Palmas. a. região. vegetação. dos Planaltos està. de. representada. Guarapuava pelos. e. campos.

(40) 17.. a. ,.,--•-. ------ , ____. •. P•LMAI. .... ...... SIMBOLO •• DE KOEPPEN. TEMPERATURA MÉDIA mea maia quente. mt1mai1frio. füW:�:;jAf ---. > 22•c. > 1e•c. C)ctb. < 22•c. < 1e•c. Bera. >22•c. < 1e•c. SÃO PAUID. -- - - 1500. ./. /. b. Isoietas 1\nuais (mm) fooca da Concentração --- Máxima da Precipitáção ASO Agosto, Setembro e tubro Figura 2. Clima. A-Tipos climàticos do Paranà (Adaptado de EMBRAPA, 1984). B-Carta do regime de chuvas (Adaptado de NIMER, 1977).. ou­.

(41) 18. subtropicais. Segundo. naturais.. EMBRAPA/IAPAR,. 1984),. MAACK,. caracterizam-se. por. 1968. (in. apresentarem. grarnineas. baixas,. cobrindo grandes àreas mais. ou. menos. continuas. e apenas interrompidas por pequenos bosques. ou. capões proximos à nascentes, ou na transição do campo para a mata.. Arvores e arbustos ocorrem em faixas proximas aos. cursos d'agua,. em meio aos campos formando as pseudomatas. de galerias. Associadas arbustos. com. grossos. ás. gramineas. rizomas. ocorrem. subterrâneos. ervas ou. e. bulbos. resistentes ás queimas anuais ou as geadas. Como. àreas. de campos n�turais. existe. uma. distinção entre a do Planalto de Guarapuava e a de Palmas. Os. campos. de. qualitativamente caracteristicas. Guarapuava. e. inferiores, supracitadas,. também. os. de. Pinhão. são. apresentando. apenas. as. mas a região de. Palmas. e. caracterizada pela excelência de seus campos, constituídos por um grande ntimero de espécies, principalmente gramineas dos gêneros Paspalum, dos. Andropogon e Axonopus e leguminosas. gêneros Desmodium e Triflolium.. Nos chamados Campos. de Palmas de Baixo, transição da mata com o campo a. incidência de capim-limpo e barba-de-bode,. vegetação arbustiva.. e. grande. assim. como.

(42) 19.. 3.4. Relevo Devido lineamentos. aos seus grandes rios. limitrofes. orogràficos, o Estado do Paranà. tem. e. limites. nitidos, marcados por zonas naturais de paisagem, as quais foram. moldadas pelos sistemas. hidrogràficos,. movimentos. epirogenêticos e tectônicos e pela influência de alteração do. clima.. Esses. proporcionaram demarcaram paisagens parte,. fatos,. segundo EMBRAPA/IAPAR. limites geogràficos. a. divisão. naturais,. do. Estado. sendo. marcantes, em. cinco. que a região. (1984),. os. quais. regiões. de. estudo. de faz. nesta divisão, do Terceiro Planalto ou Planalto do. Trapp do Paranà ou de Guarapuava. O grandes. derrames de lavas. escarpa. mesozbica. fisiogràfica formas. Terceiro Planalto representa a região dos. quanto. e. tem. paranaense. que desenvolve-se a sido. considerada. mais simples,. pelas suas. estruturas.. oeste a. região. tanto pelas Suas. da suas. formas. de. superficie são esculpidas nos extensos derrames vulcânicos da. Formação Serra Geral,. comuns as ondulada.. superficies. de. sendo as classes de relevo mais topografia. suave. ondulada. e.

(43) 20.. este. Regionalmente apresenta mas. Terceiro. Planalto. uniformidade na conformaçao de sua. superficie,. observa-se uma divisão em vàrios blocos,. delimitados os quais tem. pelos grandes rios que percorrem o planalto, curso. vulcânicas para oeste, bloco. das. nitidamente condicionados à inclinação sul. EMBRAPA/IAPAR. sudoeste e noroeste do Estado. Terceiro. do. divisão. desta. rochas. os. encontram-se. (1984). No. Planalto,. Planaltos. de. Planaltos. de. Guarapuava e Palmas. As. formas. superficiais dos. são as que. Guarapuava e Palmas que mais chamam a atenção, constituem dando. ... as paisagens tipicas,. origem. entremeada. a uma topografia. em. em mesetas estruturais, de. aspecto. tabuliforrne,. diversas àreas pelas formas onduladas. com. chapadas de encostas mais suavizadas . Os delimitados Iguaçu. e. Planaltos. de Guarapuava e Palmas. respectivamente. uniformes. quanto. Guarapuava. que. estrutural. divisores. Piqueri. Iguaçu - Uruguai e chegam a atingir 1200. altitude na testa da escarpa.. existindo. pelos. as as. formas, mesetas. estão m. de. São relativamente iguais e. mas são. bem. e. no. Planalto. mais. uma notàvel sucessão das mesmas. das mesetas observadas nos blocos. de. evidenciadas Este caràter planaltices.

(44) 21.. deriva. das estruturas tabulares dos derrames. vulcânicos,. via de. de maneira que os degraus representam,. regra,. as. superficies entre os sucessivos empilhamentos de lavas. Segundo. EMBRAPA/IAPAR. solos. os. (1984),. derivados de rochas eruptivas bàsicas no Terceiro Planalto (bloco sul) são:. Distrôfico. Eutrôfico, Roxa. tanto. em. e. Alico. em. Latossolo. clima. Latossolo Bruno Alico em clima. subtropical, Terra. Guarapuava:. de. - Planalto. Estruturada Eutrofica,. clima tropical como. Estruturada. Alica. Avermelhado,. Solos. Litôlicos Eutrôficos,. ou. subtropical, e. Terra. subtropical,. clima. em. tropical. Distrofica. subtropical,. Roxo. Alica, Bruna. Brunizem. Distrôficos. e. Alicos e Cambissolo Eutràfico, Distrôfico e Alico em clima subtropical ou tropical.. - Planalto Distrôfico. e. Distràfica. e Alica,. Estruturada Distrofico. de. Palmas:. Terra Roxa. Alico,. Latossolo. Estruturada. Latossolo Bruno Alico,. Distrofica. e.. Alica,. Cambissolo. Roxo. Eutrofica, Terra. Bruna. Eutrofico,. e Alico e Solos Litolicos Eutroficos e Alicos,. todos em clima subtropical..

(45) 22.. A. àrea. estudada. e. formada. rochas. por. vulcânicas da Formação Serra Geral que predominam em. Tal formação e considerada produto de uma. sul do Brasil.. manifestaç:ões. maiores. das. continental Essas Brasil. jà. rochas. todo. observada vulcânicas. e Paraguai,. vulcânicas. em toda superficie recobrem parte. natureza. de. Terra.. sudeste. do. norte da Argentina e grande parte. da. ocidental do Uruguai, 2 (MAACK, 1952) 1. 200. 000 km. região. do. da. totalizando. uma. àrea. de. e um volume de material 3 vulcânico da ordem de 780.000 km (LEINZ et alii, 1966). Datações radiométricas realizadas por Amaral. et alii, 1966; Melfi, 1967; Sartori et alii, 1975; Cordani et. alii,. 1980, (métodos K/Ar e Rb/Sr), todos citados por. BELLIENI et alii, 1986a, revelaram que o vulcanismo. Serra. Geral ocorreu hà 140-120 milhões de anos atràs. Frequentemente. essas rochas vulcânicas eram. cartografadas como derrames bàsicos.. Entretanto,. alguns. autores, muito embora não apresentassem a distribuição e a separação dessas rochas, àcidos. e intermediàrios,. reconheceram sucessivos derrames sobretudo na parte superior. pacote nos Estados do Paranà,. do. Santa Catarina e Rio Grande.

(46) 23.. Entre esses autores se destacam, Guimarães 1933,. do Sul.. LEINZ, 1949; SCHNEIDER, 1964; SZUBERT et alii,. citado por. 1978; SARTORI & GOMES, 1980 e SARTORI & MACIEL FILHO, 1983.. petrogenéticos. vulcanológicos,. evento. importante trabalhos. e. BELLIENI et alii,. de. deste. geodinâmicos. Entre. vulcânico.. detalhes. mineralógicos,. aspectos. principais. os. forneceram. de. trabalhos. Recentemente,. incluem-se. eles. 1983 e 1984a,. b. e. c;. MANTOVANI et alii, 1985a e b; BELLIENI et alii, 1986a e b; MELFI et alii 1987;. alii, 1987a e b e BELLIENI. rochas. vulcânicas por. representadas. subordinadamente e. àcidas. (3%. representadas .r ecobrindo Santa Tais. de. toda. Bacia (90. basaltos. %. do em. Paranà volume}. em. um8. riodàcitos �rAA. a. As. volume). de. e. rochas. riôlitos. unidades. são e. São. 150.000 Paulo,. permitiram separar entre as. distintas,. são. g.r �uw.f lrlcos. aproximadamente. sul do Estado de. àcidas. m '. Paranà,. Catarina e mais extremamente no Rio Grande do trabalhos. b,. por rochas intermediàrias (7% em volume}. por. distribuindo-se. et alii, 1987.. acôrdo com BELLIENI et alii, 1986a e. De as. 1987; PICCIRILLO et. PETRINI et alii,. àcidas. Sul. duas. uma'caracterizada pela ocorrência de.

(47) 24.. riodacitos. porfiriticos. denominado. de. ocorrência. àcidas. de. de. coloraçao. tipo. riólitos. Chapec6 cinza. cinza-esverdeado e. (ATC). claros. outra. pela. granoflricos. denominado de Acidas tipo Palmas (ATP). Especificamente mais. recentes. mostraram que existem. intermediàrias, NARDY,. 1988,. na àrea de estudo trabalhos. que. constituem. estudando. bàsicas,. volumes. a mesma região,. àcidas. e. cartografàveis. sob o ponto. de. petrológico conseguiu separar 3 unidades. vista geológico,. vulcânicas particulares.. Estas unidades representadas. no. mapa geologico (figura 3) da àrea são as seguintes: - Unidade bàsica - basaltos e andesibasaltos toleiticos. com. abundantes. tolelticos hipovitreos,. Riolitos, bastante. desenvolvido, granofiricos Unidade. com. bàsica. basaltos. de. maciços, intensamente fraturados.. - Unidade àcida Tipo Palmas) .. intercalações. I - denominada ATP. (Acida. cinza-claros com acamamento bem fraturados,. normalmente. intercalações delgadas de litotipos. frequentes nas regiões próximas. e/ou na base da Unidade.. ao. Lati-andesitos e Andesitos. da topo são. comuns na base da Unidade em forma de finas intercalações..

(48) 25.. ..... w ,i•so'. 1. W !12'00. ... 20Km. CH0PIN:tlNHO l 26 11Xi. • c;II VIVIDA. s. 2rsõ'. w sz•ao'. . .·.•,•.·.•. •••. :. •• ••. Le11enda:. �. 1. D. 2. -. W 51•00'. w 1u•ao'. 1 w 11t'00. :,. -. I. 4. 5. 1- Unidade SpK - Sequência Sedimentar pr�-Vulc5nlca: Formaçõ�s : Corumbatal, Rio d o Rastro e. Botucatü. 2- Unidade JKSGB- Sequência de Rocha s Vulcânicas Básicas-Intermediárias, Represe� tada s por Basaltos e Andesl-Basaltos Toleltlcos ou Toleltlcos-Translclonals Ba,alto• Tron•I clonàls, Andesltos Tole ltlco s e Latl-Ande slto s. 3- Unidade JKSGal- S e 11uêncla de Rochas Vul­ cân i ca s Acidas do Tipo Palmas-ATP ( Rlodaclto s e Rlolitos) com Intercalaç ões de Ro chas Bási­ cas-Intermediária s . 4- Unidade JKSGal 1- Sequência de Rochas Vulcânicas Acidas do Tipo Chap� cõ-ATC (Quartzo-Latlto s , Rlodacltos e Rlolltos), sotoposta a uma Sequência de Rochas Bási­ cas, com até 300 m de Espessura, que pode estar ausente. Contatos Geológ icos Definidos �- Contatos Geológico s Inf eridos .. z-. FIGURA 3. MAPA LITOESTRATIGRAFICO DA REGIÃO ESTUDADA (SEGUND O NARDY, 1988)..

(49) 26.. Tipo Chapecb). estrutura. Unidade.. Aoida II - denominada ATC. (Acida. Riodàcitos de coloração cinza-esverdeados,. fluidal,. Intercalações comuns.. - Unidade. acamamento. bem. desenvolvido.. de litótipos da Unidade bàsica são raras. Basaltos. hipovitreos são frequentes no topo. â da.

(50) 27.. 4. MATERIAIS E METODOS 4.1. Materiais Os desenvolvimento. materiais da. necessàrios. para. o. pesquisa proposta foram coletados. em. duas missões de campo que tiveram objetivos distintos. Na primeira missão de campo, foi realizado o geral. reconhecimento geomorfolôgicos,. da. àrea,. geológicos. e. envolvendo petrolôgicos.. conceitos Para. tais. observaçõoes, foi utilizado o mapa geolôgico preliminar da àpocà, recentemente publicado por NARDY, 1988, (figura 3). Com. base. coletados rochas. nestas. observações,. foram. selecionados. e. 9 perfis de alteração sendo 7 desenvolvidos. em. àcidas representadas por riodàcitos. porfiriticos,. granôfiros e vitrôfiros e 2 em rochas bàsicas, basaltos de granulação. essencialmente. fina. ás vezes. com. estrutura. amigdaloidal. Apôs. trabalhos. petrogràfico. destes. de. campo. missão. 9. de. laboratorios. perfis, foi realizada com. o. objetivo. de. e a. estudo segunda. localizar.

(51) 28.. topossequências completas de alteração desenvolvidas agora Depois. sobre a Unidade àcida-II riodacitos porfiriticos. de. localizadas diversas sequências de alteração ao. da. encosta,. foram. selecionadas. longo. principais. duas. receberam a denominação de Entre Rios (ER) e Pinhão Tais os. designações se referem a nomes perfis ficaram. (PI).. regionais, sendo que. representados pelas siglas da região e Assim, na. por numeres em função da posição na sequência. topossequência. que. Entre Rios (ER) foram coletados 5. perfis,. ER1, ER2, ER3, ER4 e ER5 sendo os três primeiros completos da. rocha integra atê o horizonte. superior do solo. demais. apenas dos horizontes do solo.. Pinhão. (PI). foram. coletados. 2. Na. perfis,. os. e. topossequência Pll. e. PI2. completos, rocha fresca ao solo.. 4.1.1. Material de Origem - Caracterizaoão O objetos Formação por. da pesquisa é. constituido por rochas. BELLIENI. et alii 1986a,b. e. (ATC).. da. NARDY. et. alii. 1986. Com respeito à textura e estrutura BELLIENI. alii 1986a e b definiram 2 tipos. àcidas. àcidas. Serra Geral que foram estudadas e caracterizadas. entre outros. et. material de origem das alterações e solos. litologicos:. tipo Palmas (ATP) e rochas àcidas do tipo. rochas Chapeco.

(52) 29.. As. rochas àcidas do tipo Palmas. (ATP). sao. · representadas por rochas àcidas granofiricas, de coloração (. cinza. claro,. em afloramentos com "acamamento". levemente. contorcido e bem definido, bastante fraturados, separando­ se facilmente em delgadas lages. m. de. Intercalações (de ate 50. espessura) de rochas bàsicas e. frequentes.. intermediàrias. são. A espessur� màxima observada para a Unidade. ê de 300 m. As (ATC),. rochas àcidas porfiriticas tipo de. são. Chapeco. cinza-amarelada. coloração. (quando. inalterada) ou castanha-avermelhada (quando alterada), com fenocristais imersos. em. de plagioclàsio de atê 8,0 mm de comprimento urna matriz apresentam. litotipo. vitrea. um. Os. aspecto. afloramentos "bandado". deste. devido. a. presença de linhas de fluxo, com até 2 cm de espessura, de grande continuidada lateral. por. uma. sequência. espessura,. de. sequência. àcida. de rochas bàsicas de. grande e. A Unidade é definida ainda,. na. até. 100. m. de. continuidade lateral sobreposta maioria. dos. casos. ausente.. á A. espessura màxima observada para esta Unidade é de 250 m. As àcidas. composições. quimicas médias das. tipos ATP e ATC obtidas por NARDY. encontram-se no quadro. 1.. et. alii,. rochas 1986.

(53) 30.. Quadro. 1 - Composição quimica média em% das rochas ATP e ATC (NARDY et alii, 1986).. Constituintes em oxidos. ATP. ATC. n=22. n=20. e*. SiO2. 70.55. 1. 59. 65.33. 0.53. TiO2. 0.82. O .14. 1. 43. 0.07. Al2O3. 12. 57. 0.33. 13.45. 0.39. Fe2O3. 4.02. 0.58. 4.58. 0.52. FeO. 1. 44. 0.68. 2.46. 0.41. MnO. 0.08. 0.02. O .14. 0.02. MgO. 0.86. 0.31. 1. 33. 0.22. CaO. 2.22. 0.54. 3.10. 0.27. Na2O. 2.82. 0.34. 3.55. 0.25. K2O. 4.38. 0.50. 4.14. 0.20. P2O5. 0.23. 0.05. 0.48. 0.04. SOMA. 100.00. 100.00. (*) Variança. (n) no. de amostras.. \�'. I".. A figura 4, que ilustra o diagrama Rl (De La Roche et alii,. 1980) in NARDY et alii,. x. R2. 1986, para.

(54) 31.. ---·--· .•.. 1500,�· \. -·---. R 2 : 6 Ca + 2 M g. -�. -----------·- ------····· -··-·. -- --. + A1. 1-...:.. - - -,- - - ' \ I \. 1 \. 1000. \. _\ /\ / .\· \. /. 500. /. \. Lotito. '-... /. L atl Andeslto. \. -�-\. \. \.. . auortzo Latlto. ". ''. "'. I. PALMAS(ATP) A - CHAPECÓ (ATC). ---. -I - --. \. --. ---... Dacito. "-,. � -----.. -�""-A. A.. /. >. � � r- t�-.... /. /. ---. --. Rlodaclto. o o o. ---. Rio llto. o o. --oO 0. ---. - -- - -- -- -R 1 : 4 S 1 -1 1 (No+ K) - 2 ( F e 2 +. 1500. Figura. 4.. u - 00-.0 _. °. 0. o o oo o o o o. Alcall - Rlollto. L--------�-�-,.--,--,---,----,--. 1000. 7 ····. Ande sito. --� -\. --------, ";z ___ I / o-. _/. 2000. r--,-. +. o. o. --. --Fe 3 +- + TI ) ---'�---1 2500. Distribuiçao das rochas vulcanicas acidas do tipo Palmas (ATP) e Chapecõ (ATC) no diagrama RlxR2 (De La �oche et alii, 1980) in NARDY et alii, 1986..

(55) 32.. as. rochas da região estudada mostra que as rochas. concentram-se próximas ao limite Riolito-. do tipo Palmas, Riodacito,. enquanto. intersecção. dos campos Riolito-Riodacito-Quartzo. ou. àcidas. que. aquelas. do. tipo. Chapecó. na. Latito,. seja,. as rochas àcidas do tipo ATP apresentam valores 2+ 3+ Rl (=4Si-ll(Na+K)-2(Fe + Fe + Ti) maiores e de R2. de. (+6Ca. + Mg + Al) menores do que aquelas do. tipo. Chapecb. (R1=2180-2780-ATP, 1710-2100-ATC; R2+430-680-ATP, 580-750ATC). Isto indica que as rochas do tipo ATC, a�resentam um caràter mais alcalino do que aquelas do tipo ATP. Resultados. semelhantes. aos. do. foram encontrados por MENEGOTTO e GASPARETTO, as. rochas àcidas da região de Santa Maria,. quadro 1987,. 1,. para. (Quadro. R.S.. II).. Quadro II - Composição quimica media das rochas vulcânicas àcidas da Formação Serra Geral - Santa. Maria,. R.S. Adaptado de MENEGOTTO e GASPARETTO, 1987.. SiOZ. Al203 Fe203. 68,5 .... 12,4. 5,21. · ··----- ..----·· _.... ··--'". .,. --. CaD. MgO. HnO. Ti 02. NaW. FW. P205. H21H. 1120-. TOJ/ll.. 1,94. 0.51. 0.07. 0,46. 2,9B. 4,97. 0,12 1,09. 1,01. 99. -··--·--------------�----------------------------�------··--•·�-------.. ----------------··-----·. --. - --···--··------ ··- .. -----· .. ----. ____ .. ___ ,.__ ......... ............ ---·•·· ··•··�•...... -·, .. . ..... .. ... . .. ...

(56) 33.. -CaraoterizaQl0 dos f@n00rintai1 @ d& m&tFiã finã dãã ATP e ATC.. NARDY. et. alii,. 1986,. aproveitam. dados. obtidos de anàlises em microssonda eletrônica e fornecidos por Piccirilo,. E.M.. e apresentam uma descrição. completa. dos fenocristais e da matriz das ATP e ATC. De acordo com tais autores, as rochas àcidas do. tipo ATP,. porfiriticas,. ao microscópio petrogràfico, com. microfenocristais. são levemente. (0,1-0,5. mm). e. mesofenocristais (0,5-2,0 mm), cuja porporção em relação á matriz são. não ultrapassa á 5% em volume.. representados por. plagioclàsio,. Os. fenocristais,. augita,. pigeonita,. opacos, apatita e mais raramente, por hiperstênio. Os na. forma. de fenocristais,. ripiformes, levemente. crístais de plagioclàsio quando. com. zonados,. são euhedrais. composição. 63-68,. subhedrais,. entre. com sinais de reabsorção. volume em relação aos demais), An. variando. á. concentração. esta. encontrados nas rochas bàsicas.. ocorrem. An (max.. 43-56, 2-3%. contém uma concentração de igual. aos. plagioclàsios.

(57) 34.. Os subhedrais. piroxênios são anhedrais (granulares). (prismàticos). predominantemente. são. e. á. representados por augita (Wo 30-40) e subordinadamente por pigeonita estar. (Wo. 8-11) e ortopiroxênio (Wo Os. ausentes.. precoce,. cristalização fenocristais,. ou. càlcicos. seja. que. que. tardia. (os. que. podem. (augita). de como. ocorrem. são mais enriquecidos em Ca do que. cristalização. de. piroxênios. 4),. aqueles como. ocorrem. microfenocristais ou na matriz), que por sua vez, são mais Este tipo de variação composicional,. enriquecidos em Fe. e. a coexistência com piroxênios subcàlcicos,. ê tipica de. um "trend" evolutivo toleitico (Carmichael, 1967) in NARDY. et alii, 1986. Os. minerais opacos,. são representados. por. Ti-magnetita (19-22% TiO) e mais raramente, observa-se a 2 Ocorrem como mesofeno e microfenocristais, ilmenita. subhedrais, magnetitas. com. forma. presentes. ·empobrecidas. em TiO. ATC. A. 2. As. granular ou esqueletal. nas àcidas do tipo. ATP,. são. do que aquelas presentes nas. matriz destas rochas,. 1983). intercrescimento. semi-vitrea),. microgràfico (formando uma. plagioclàsio,. mais rochas. é constituida. quartzo e feldspato alcalino (Or 52-75 - SARTORI e piroxênio,. Ti-. por. GOMES, massa. Ti-magnetita,.

(58) 35.. ilmenita e alguma apattta acicular. Os minerais presentes na matriz, em ambos os tipos. de. rochas. resfriamento com. (ATP. ràpido.. terminaç:ões. e. ATC). apresentam. texturas. Os plagioclàsios são mal. em "rabo de andorinha",. os. de. formados, piroxênios. mostram-se ocos e a magnetita, esqueletal. As. rochas. porfiriticas (5-10 daquelas. àcidas. do. tipo. Chapecô,. % vol.) e são facilmente. do tipo ATP.. Os fenocristais são. são. reconhecidas constituidos. por plagioclàsios, augita, pigeonita e Ti-magnetita. macrofenocristais. Os plagioclàsio,. com. >2mm. (. atê 8 mm de comprimento. são,. ). de. via. de. regra, zonados, com nucleos mais càlcicos que a periferia, sendo. em. média. fenocristais Os. anhedrais, verificados. mais càlcicos. coexistentes. piroxênios,. pigeonita. 2,5%. (Wo. são 8-10),. são. os. demais 39-46).. por atigita (Wo 33) e. subhedrais, Em. que. rocha (An. mesma. representados. granulares. nas. na. do. alguns. prismàticos casos. ou. (também. rochas do tipo (ATP) os fenocristais. de. piroxênio apresentam bordas de reação,. verificando-se uma. fina coroa de anfibolio e/ou clorita.. Ao contràrio do que. se verifica para as rochas do tipo ATP,. os piroxenios. de.

(59) 36.. cristalização precoce e tardia das rochas ATC, não mostram variação significativa nos conteüdos de Ca e Fe.. Os ilmenita. minerais. opacos,. Ti-magnetita (25-26% TiO. e. caracteristicas apresentando. de. ocorrência. representados ),. daquelas. têm do. as. por mesmas. tipo. ATP,. apenas maiores concentrações do Ti02 do. que. aqueles do tipo ATP. A. matriz. das �ochas àcidas. pelo. intercrescimento. caracterizam-se feldspato. alcalino. ocorrendo ainda,. (Or-52-63 - SARTORI. do de. et. tipo. ATC,. quartzo. alii,. e. 1982). plagioclàsios, piroxênios, Ti-magnetita,. ilmenita e apatita.. Um quantitativas àcidas. ATC. dos. resumo. das. fenocristais. e ATP obtidas por. encontram-se no quadro III.. quimicas. anàlises e da matriz. BELLIENI. et. das. alii,. rochas 1986b.

(60) 37.. OUADRO 111, Analise quimica quantitativa, e1 X dos Fenocristais e da Natriz, obtidos na 1icrossonda eletron por BELLIENI et alii, 1986b, Os resultados representam a media geral das analises,. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------CONSTITUINTES PIBEONJTA PLABIOCLASIO AUBITA YlORO E MABNETJTA OXIDOS NATRIZ X ATP ATC ATC ATC ATC ATP ATP ATP ATP ---------------------------------------------- ·-----------------------------------------------------------SiO Al203 Fe203 FeD TiD2 K2D Na20 CaD. "ºº. ''. NgD Cr2D3 CrD SONA. 51,70 30,09 0,91. 57,00 25,87 1.09. 0,39 3,81 13,19. 0,68 6,00 8,94. 100,00. FeOt FeO Fe203 XUlv SONA Dr Ab An Ab+An. 4.10 51,30 44,70. 99,5B. 51,3B 1,41 0,27 14,79 0,73. 51,5B O,71 0,00 16,53 0,71. 51.05 0,37 0,00 28,21 0,41. 0,08 16,85 0,47 13,94. 0,07 16,24 O,B6 13,09 0,10. 0,06 4,28. 100,00. 99,B9. o.os. 51,62 O,19. 0,6B l,47. 0,63 1,6B. 26,00 0,41. 77,14 12,34 O,16. 20.26. 25.34. 14,73 0,06. 4,2B 1.23 16.09 0,0B. 0,43 0,33. O,B7 0,30. 0,09 7,24 4,02 0,27 0,00 0,00. 99.97. 99,95. 96.83. 97,68. 101,25. 73.54 49,96 26,21 61,27 99,46. 68,75 54,21 16,15 74.43 99,29. o.ao. o.oo. o.os. 75,00 25,00. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------.

(61) 38.. De modo geral os perfis de alteração um. controle. estrutural. da. mostram. uma. afloramentos horizontal bem. rocha.. Via. estrutura. de. em. seguem. regra, os. "acamamento". com camadas de espessura media de 20 a. definidas,. podendo. no caso das àcidas. 30. tipo. cm. Palmas. (ATP) se separarem facilmente em delgadas lajes. Este alteração dentro. de. estrutura. faz. com. que. a. tenha uma variação ao longo de todo o perfil. de. uma. camada,. prôxima ao topo. ,. .. tipo. mesmo. Sendo assim,. esteja. que. e. posicionada. e comum ocorrer em certas. camadas mais alteradas dentro da "estratificação original, nücleos. mais. exercer. um. frescos da rocha.. contrôle. O fato desta. na alteração da. rocha. estrutura tambêm. foi. discutido e considerado por MENEGOTTO e GASPARETTO,. 1987,. nas. Santa. alterações. de rochas_ vulcânicas na região. de. Maria, RS. A amostragem das alterações sobre tipo. as àcidas. Chapecó (ATC) foi realizada seguindo os critérios de. topossequência. principais verticais. e e. Para que. tal,. melhor. laterais. foram. selecionadas. representassem as. ao longo da. encosta.. duas. variações Uma. maior.

(62) 39.. ênfase foi dado ás rochas do tipo Chapeco pelo fato apresentarem. estruturas. delas. porfiriticas onde a matriz e. os. fenocristais poderiam ser estudados separadamente do ponto de. vista. de. filiação. mineralôgica,. petrologica. e. geoquimica. rochas. As. predominantemente pela foram. estudadas. isolados. na. coletadas. atraves. função. (ATP),. existência de uma. paisagem,. em. àcidas de. caracterizadas matriz. amostragem. da. vitrea, alteração. sendo as amostras selecionadas de. uma. melhor. apresentação. e das. diferentes fàcies de a lteração. Quando riodacito. amostragem. das. alterações. porfiritico (ATC), os horizontes. denominação sequência solo.. da. de. Fàcies. desde. a. Dependendo. II,. III,. receberam. IV e V obedecendo. camada em inicio de alteração dos. vàrios. do. estàgios. de. uma. a uma. ate. o. FACIES,. diversas amostragens foram realizadas. o. Para inalterada,. do. amostras. (ATP),. vitrófiro. caso. parcialmente. estudo. foram. alteração. de. tiradas. da. do. rocha. alterada e totalmente alterada,. sem seguir necessariamente uma amostragem de horizontes de alteração amostras. desde foram. a. base ate o. realizados. topo. estudos. do com. perfil. o. Nestas. objetivo. de.

(63) 40.. esclarecer a evoluçao da matriz do riodacito (ATC).. Assim. sendo, as amostras do vitrbfiro receberam a denominação de MVl,. MV2. e MV3 onde MV representa a matriz vitrea. e. os. numeros as diversas fases de alteração.. 4.1.2.1. Topossequência Entre-Rios (ER). A. topossequência Entre-Rios localiza-se. na. altura do km 34 da PR-170, rodovia que liga Guarapuava-Foz A altitude media nas proximidades de Entre-Rios. do Areia.. e. de. 1100. m.. O relevo da região. e. suave ondulado. vegetação de campos gerais ou implantada. pontos. de. indicados amostrados. descrição na fig.. 5.. 5 perfis.. dos. perfis. de. A posição alteração. e. a. dos estão. Nesta sequência foram descritos e As fotos 1 e 2 ilustram uma. visão. geral do relevo da sequência ER.. a. Perfil ER-1 Situa-se. na. parte. mais. topossequência á uma altitude de 1005 m.. baixa. da. Este perfil esta. muito proximo de um canal de drenagem à 150 m da. estrada,.

(64) l'irur;i. SOBRELEV,'\!'.f.C OE .2.. ESCALA 1: 1000. ,,,. 4. 2. o. -_.,. _..;,.,,,,. 4000 Ar.. � -·---· -·-·--·-­ . ..,_.__·-·-·-,._,·. ERIJ. 700. '10 AB ·Eo. 600. � BLOCOS SUBAl'GULA� � �Actr� 1µon1�. ÕXICC) t::":::1. � GRA..ULAR (Eo. L"�BRICO) �. 800. � +. ..... - .... Ao. 300. ,1... .. ...... .... + .... ... +. +. :�1. ,+' •.. -+. 100. �. E?�. r::j. s:-,!ODACIT� CHAPECC!ATCJ COH 1src:: :E :'.AO.�FÃCEIS 111.. ;.ur=.:_. AMP.ELA E VER�ELHt. e�- ·;c���s :; �J<--1 ALTERACÃO ROCHA ÍNTE�RA,IFACEI� 1111... DE ROCHA. ,F'/.c.:z I'! e 1:J.. __ .... -•+. ESCAL,º. 1 :S!i:.� �90 '1,�;+-I. zoo. ERI. � ��LO .: F'=AGHENTO. r..�.. '�.. 1+ -+-+. 400. .:. ·,. 53/C. .. �.. ........ .,.. .... :-;:.-i Al3. ,.::-.:,:o. 500. :i�tri�uicãa �a caisã�e� dos solos ê cas canacas cc cltcracão C3 t�...,ssecuercia Entre-P;os.. ..,. 1000. 1020. 1040. 10611. �L TI TU!)[. ':'. A. 1-'.

(65) 42.. Foto. 1.. Visão geral do relevo desde a parte baixa atê intermediària da topossequência Entre-Rios.. a. Foto 2. Detalhe da parte mais baixa, prbxima do perfil 1 e do canal de drenagem. Topossequ@ncia Entre-Rios..

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