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MANUSEIORS

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Academic year: 2021

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(1)Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Industriais Coleta, manuseio e armazenamento Faculdade de Engenharia de Minas Gerais. Eliane Wolff Doutora em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

(2) Minimização Identificação. Gerenciamento Gerenciamento de de Res íduos SSólidos ólidos Resíduos Industriais Industriais Tratamento Legislação Disposição final.

(3) O Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Industriais. Para o bom desempenho das atividades relacionadas ao gerenciamento de resíduos industriais, faz-se necessário a implementação de um programa de coleta, manuseio e armazenamento dos resíduos gerados.

(4) Responsabilidade ambiental Ressalta-se que o gerador do resíduo é responsável pelo mesmo enquanto este estiver em suas instalações e é co-responsável por qualquer dano ou uso indevido do mesmo, enquanto nas mãos de terceiros, nas operações de manuseio, de transporte, de depósitos transitórios ou definitivos, de incineração, de reciclagem, etc..

(5) Responsabilidade ambiental Â. Uma vez ocorrido o dano, o gerador é coresponsável, juntamente com o contratado para executar o tratamento e disposição dos resíduos. Â. Possibilidade de condenação da pessoa física por atos e omissões praticados pela pessoa jurídica. Â. Danos à imagem da empresa.

(6) Coleta de Resíduos Sólidos Industriais Dimensionamento da coleta  Estimar a quantidade de resíduos a serem coletados  Definir os horários de coleta  Definir a frequência da coleta (horária, diária, dias alternados)  Definir os itinerários (roteiros) de coleta. Definição/dimensionamento dos equipamentos coletores Importante  Informar os EPIs necessários para realizar a coleta do resíduo.

(7) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais  Treinamento de pessoal  Segregação  Acondicionamento  Transporte interno.

(8) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Treinamento de pessoal  Informação quanto aos riscos inerentes ao trato de cada resíduo  Execução das tarefas de coleta  Acondicionamento  Transporte interno  Armazenamento  Utilização dos equipamentos de transporte e de proteção individual  Procedimentos de emergência.

(9) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Importante  Subordinar essas tarefas. a uma área técnica da empresa, por exemplo, de higiene e segurança ou Depto. Ambiental.  Adotar um código numérico. ou de cores para identificação dos diversos resíduos, dos recipientes adequados a cada um deles e dos locais onde serão dispostos.  Informar aos. funcionários o significado de cada símbolo, os riscos de manuseio dos resíduos relacionados a cada um deles e os procedimentos de emergência em caso de contato ou contaminação.

(10) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Segregação  Evita a mistura. de resíduos incompatíveis.  Preserva a qualidade. e reciclagem.  Diminui o. dos resíduos com potencial de recuperação. volume de resíduos perigosos a serem destinados.

(11) Quadro de incompatibilidade de resíduos.

(12) Tabela de incompatibilidade das classes dos produtos químicos.

(13) Esquema de segregação para um processo de tratamento superficial de metais (têmpera).

(14) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Acondicionamento Importância do acondicionamento adequado  Evitar acidentes  Minimizar o impacto visual  Reduzir a heterogeneidade dos resíduos  Facilitar a realização da etapa de coleta.

(15) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Acondicionamento Na escolha do tipo de recipiente mais adequado deverá ser observado  Características do resíduo  Geração  Local onde será colocado  Necessidade ou não de armazenamento temporário  Transporte a ser utilizado  Preço.

(16) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Acondicionamento Os recipientes a serem utilizados devem ser:  De material compatível com os resíduos  Estanques (capacidade de conter os resíduos em seu interior)  Resistência física a pequenos choques  Durabilidade e compatibilidade com o equipamento de transporte em termos de forma, volume e peso.

(17) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Acondicionamento  Â.   Â. Resíduos não-corrosivos: tambores metálicos de 200L Resíduos corrosivos ou semi-sólidos: bombonas plásticas de 200 ou 300L Big-bags plásticos: grande capacidade de armazenamento Containeres plásticos retornáveis Caixas de papelão de 50L para resíduos a serem incinerados.

(18) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Sistemas normalmente utilizados Colocados nos pontos de geração do processo industrial: Â. Tambores de 200 L Â Recipientes plásticos a) bombonas b) sacos c) containers removíveis ou sobre rodas.

(19) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Sistemas normalmente utilizados Colocados na área de armazenagem: Â. Containers. Tambores de 200 L Â Tanques Â.

(20) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Formas de remoção dos recipientes Manual:  Quando cheio peso de até 40 kg  Bordas arredondadas e alças para facilitar o manuseio. Mecânica:  Disposição em cima de estrado metálico ou de. madeira.

(21) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Rotulação dos recipientes Identificação do resíduo  Risco  Origem  Destino final/responsável  Data de geração  Data do acondicionamento Â.

(22) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Rotulação dos recipientes Classes de Risco. CLASSE. RISCO. 1. Explosivo. 1 Explosivos 2 Gás 2.1 Gases inflamáveis Líquidos 3 2.2 Gases não-inflamáveis inflamáveis 2.3 Gases toxícos Outros 4 inflamáveis 3 Líquidos inflamáveis 4.1 Sólidos inflamáveis 4.2 Substâncias sujeitas a combustão espontânea 4.3 Substancias que em contato com água emitem gases inflamáveis.

(23) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Rotulação dos recipientes Classes de Risco. CLASSE. RISCO. 5. Favorece o incêndio. 5.1 Oxidantes Tóxicos 6 5.2 Peroxidos orgânicos infecciosos 6.1 Sustâncias tóxicas 7 Radioativo 6.2 Substâncias infectantes 8 Corrosivo 7 Material radioativo 9 Outros 8 Corrosivos ou sustâncias corrosivas 9 Substâncias perigosas diversas ou materias que podem causar diversos perigos.

(24) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Rotulação dos recipientes ÂRisco.

(25) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Rotulação dos recipientes ÂRisco. material radioativo gás tóxico. explosivo. gás inflamável.

(26) Diagrama de Hommel. A simbologia proposta pela Associação Nacional para Proteção contra Incêndios dos EUA - NFPA tem sido adotada mundialmente por representar clara e diretamente os riscos envolvidos na manipulação de insumos químicos.

(27) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Transporte interno Fator de risco para toda instalação industrial A empresa deverá contar com um plano preestabelecido de transporte interno contemplando no mínimo: a) rotas preestabelecidas b) equipamentos compatíveis com o volume, peso e forma do material a ser transportado c) pessoal treinado para o uso dos equipamentos d) determinação das áreas de risco para equipamentos especiais.

(28) O Manuseio dos Resíduos Sólidos Industriais Transporte interno Transportes normalmente utilizados: a) carrinhos de mão b) empilhadeiras c) caminhonetes d) caminhões de carroceria aberta, basculante ou não e) caminhões tipo poliguindastes.

(29) O Armazenamento dos Resíduos Sólidos Industriais. Contençao temporária de resíduos, em área autorizada pelos órgãos de controle ambiental, à espera de reciclagem/recuperação, tratamento ou disposição final adequada, desde que atendendo às condições básicas de segurança.

(30) O Armazenamento dos Resíduos Sólidos Industriais Critérios mínimos a serem observados em um projeto de armazenamento de resíduos Escolha da localização  Condições de segurança  Condições de acondicionamento e segregação dentro da área de estocagem Â.

(31) O Armazenamento dos Resíduos Sólidos Industriais Critérios para escolha e seleção do local para implantação da área de estocagem Legislação vigente  Aceitação da vizinhança  Distância de mananciais hídricos  Distância de zonas de risco (tanques de combustível, plataformas de carga/descarga, núcleos populacionais, locais sujeitos a ocorrência de fenômenos naturais, etc) Â.

(32) O Armazenamento dos Resíduos Sólidos Industriais Adoção de medidas de proteção ambiental Impermeabilização inferior da área  Colocação de cobertura  Instalação de sistemas de drenagem de águas pluviais e de líquidos percolados  Instalação de poços de monitoramento da qualidade das águas subterrâneas (se necessário)  Construção de bacias de contenção para derramamentos acidentais Â.

(33) O Armazenamento dos Resíduos Sólidos Industriais Medidas de segurança  Sistema de isolamento e sinalização  Acesso interno e externo mantido em boas condições  Iluminação e força  Sistema de comunicação  Plano de Controle dos Materiais Estocados (tipo, procedência,. quantidade, localização, etc)  Plano de Movimentação e Ocorrências (acidentes, incêndios, vazamentos, irregularidades, danificação de recipientes)  Plano de Segregação de Resíduos Armazenados (para evitar a mistura dos resíduos incompatíveis em casos de acidentes, vazamentos ou derramamentos).

(34) O Armazenamento dos Resíduos Sólidos Industriais Procedimento de emergência Â. Informações de possíveis acidentes e das ações a serem tomadas  Indicação da pessoa que deve atuar como coordenador e seu substituto, indicando telefones e endereços para contatos  Lista de todos os equipamentos existentes, incluindo localização, descrição do tipo e capacidade NBR 12 235/ 1992 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos: Procedimentos.

(35) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Marítimo ou fluvial. Ferroviário. Rodoviário.

(36) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Marítimo Marítimo ou ou fluvial fluvial Â. Utilizado em países que dispõem de rede hidrográfica navegável ou se localizam em ilhas como a Inglaterra ou Japão  Interessante do ponto de vista econômico para: a) grandes quantidades de resíduos a granel com baixo potencial poluidor e que devam percorrer grandes distâncias b) grandes quantidades de carga de fácil manuseio no carregamento e descarregamento c) cargas de grandes dimensões.

(37) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Marítimo Marítimo ou ou fluvial fluvial Desvantagem: a) meio de transporte lento b) despesas portuárias elevadas c) restrições operacionais de carga e descarga devido a condições climáticas d) exige estações de transbordo no porto de origem e de chegada e) em caso de acidentes a área de comprometimento pode ser significativa.

(38) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Ferroviário Ferroviário Vantagens: a) apresenta rota de trânsito bem definida b) não permite alterações c) operadores com experiência em transporte de cargas perigosas d) a maioria das ferrovias possui planos de emergência estabelecidos e sistemas de comunicação, o que permite rápida detecção de acidentes e) custo do transporte baixo para grandes distâncias f) restrições operacionais de carga e descarga sofrem menor influência das condições climáticas.

(39) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Ferroviário Ferroviário. Vantagens: g) a segurança quanto a possíveis acidentes é relativamente grande h) a área de abrangência de um eventual derramamento ou vazamento é semelhante àquela do transporte rodoviário.

(40) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Ferroviário Ferroviário. Desvantagens: a) taxas de embarque elevadas para pequenas quantidades b) contratação do transporte com certa antecedência c) exige estações de transbordo no local de embarque e desembarque.

(41) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Rodoviário Rodoviário É o mais utilizado no Brasil, 100% dos resíduos são transportados dessa maneira Vantagens: a) baixo custo para pequenas quantidades e distâncias b) serviço pode ser contratado de imediato c) não exige sistema de transbordo se houver acesso aos pontos de geração e descarga.

(42) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Rodoviário Rodoviário. Desvantagens: a) custo elevado para grandes quantidades e distâncias b) rotas podem ser alteradas facilmente c) alta rotatividade de mão-de-obra d) maiores dificuldades na comunicação de acidentes.

(43) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Na adoção do sistema de transporte rodoviário deverá ser considerado: a) falta de outro sistema mais seguro e barato b) habilidade e nível de treinamento do motorista c) adequação do equipamento ao peso da carga, sua forma e estado físico d) estado de conservação do veículo e do compartimento de carga e) reatividade química do resíduo f) compatibilidade do resíduo e do compartimento de carga g) existência de kits de emergência específicos para a carga a ser transportada.

(44) O Transporte dos Resíduos Sólidos Industriais Normas de transporte de cargas perigosas: Decreto Lei Federal 96 044 de 18/05/1988 NBR 7500 – Transporte de cargas perigosas - Simbologia NBR 7501 – Transporte de cargas perigosas - Terminologia NBR 7502 – Transporte de cargas perigosas - Classificação NBR 7503 – Fichas de emergência para transporte de cargas perigosas NBR 7504 – Envelope para transporte de cargas perigosas – Dimensões e Utilidades NBR 13 221 – Transporte terrestre de resíduos Convenção de Basiléia de 03/1988.

(45) Convenção de Basiléia   Â. Â. Â.  Â. Mais de 400 milhões de toneladas de resíduos perigosos são gerados no mundo inteiro Cerca de 10% cruza as fronteiras entre países Nos anos 80 o endurecimento da legislação ambiental nos países industrializados levou ao aumento no custo da disposição final de resíduos nesses países Como conseqüência, grandes quantidades de resíduos tóxicos gerados nesses países foram transportados para países em desenvolvimento e antiga Europa Oriental para disposição final , com ou sem conhecimento destes países Em 1988 o custo da disposição final de uma tonelada de RI nos Estados Unidos, Canadá, Europa Ocidental e Japão variava entre US$ 100 e US$ 2 000 Na África esse custo era de US$ 2,50 a US$ 50 Cerca de 5 milhões de resíduos tóxicos eram exportados pelos países industrializados para os países do Leste Europeu e países em desenvolvimento.

(46) Convenção de Basiléia 1988 – Basiléia (Suíça), março Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), 105 países e a Comunidade Européia. Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito Entrou em vigor em maio de 1992.

(47) Convenção de Basiléia Ratificação da Convenção no Brasil Decreto Legislativo n. 34 de 16 de junho de 1992 Â Resolução CONAMA n. 23 de dezembro de 1996 Â. Estabelecimento dos mesmos critérios da Convenção para a importação e exportação de RP e para a classificação desses resíduos.

(48) Efeitos dos resíduos sólidos perigosos na saúde do homem e no meio ambiente Condições de exposição  Riscos para a Saúde Humana a) lesões hepáticas e renais b) efeitos carcinogênicos c) efeitos teratogênicos (efeitos adversos sobre o feto em desenvolvimento, como mal formações físicas ou deficiências funcionais d) efeitos sobre o poder reprodutivo e) efeitos no sistema imunológico f) efeitos no sistema neurológico Â.

(49) Efeitos dos resíduos sólidos perigosos na saúde do homem e no meio ambiente Meios pelos quais os RSI são liberados no meio ambiente Contaminação de águas superficiais  Contaminação do solo  Contaminação de águas subterrâneos Â.

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