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Cap5 Sec1 2x4

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Capítulo 5

Integrais

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INTEGRAIS

No Capitulo 2 usamos os problemas de tangente e de velocidade para introduzir a derivada, que é a ideia central do cálculo diferencial.

Neste capítulo, começaremos com os problemas de área e de distância e os utilizaremos para formular a ideia de integral definida, que é o conceito básico do cálculo integral.

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INTEGRAIS

Veremos nos Capítulos 6 e 8 como usar a integral para resolver os problemas relativos a:

ƒ volumes,

ƒ comprimentos de curvas, ƒ predições populacionais, ƒ saída de sangue do coração, ƒ força sobre um dique, ƒ trabalho,

ƒ excedente de consumo, ƒ beisebol, entre muitos outros.

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INTEGRAIS

Há uma conexão entre o cálculo integral e o diferencial.

O Teorema Fundamental do Cálculo relaciona a integral com a derivada e veremos, neste capítulo, que isso simplifica bastante a solução de muitos problemas.

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5.1

Áreas e Distâncias

Nesta seção, nós descobriremos que: Na tentativa de encontrar a área sob uma curva ou a

distância percorrida por um carro, encontramos o mesmo tipo especial de limite

INTEGRAIS

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Começamos por tentar resolver o problema da área: achar a área de uma região S que está sob a curva y = f (x) de a até b.

Isso significa que S, ilustrada na Figura, está limitada pelo gráfico

de uma função continua f [onde f (x)  0], pelas retas verticais x = a e x = b e pelo eixo x. O PROBLEMA DA ÁREA

Ao tentar resolver o problema da área, devemos nos perguntar: qual o significado da palavra área?

Essa questão é fácil de ser respondida para regiões com lados retos.

O PROBLEMA DA ÁREA

Para um retângulo, a área é definida como o produto do

comprimento e da largura.

A área de um triângulo é a metade da base vezes a altura.

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POLÍGONO A área de um polígono pode ser encontrada dividindo-o em triânguldividindo-os e a seguir somando-se as áreas dos triângulos.

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Não é tão fácil, no entanto, encontrar a área de uma região com lados curvos.

Temos uma ideia intuitiva de qual é a área de uma região.

Mas parte do problema da área é tornar precisa essa ideia intuitiva, dando uma definição exata de área.

O PROBLEMA DA ÁREA

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Lembre-se de que, ao definir uma tangente, primeiro aproximamos a inclinação da reta tangente por inclinações de retas secantes e, então, tomamos o limite dessas

aproximações.

Uma ideia similar será usada aqui para as áreas.

O PROBLEMA DA ÁREA

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Em primeiro lugar, aproximamos a região S utilizando retângulos e depois tomamos o limite das áreas desses retângulos a medida que aumentamos o número de retângulos.

Os exemplos a seguir ilustram esse procedimento.

O PROBLEMA DA ÁREA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Use retângulos para estimar a área sob a parábola y = x² de 0 até 1 (a região parabólica S ilustrada na figura).

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Observamos 1º que a área de S deve estar em algum lugar entre 0 e 1, pois S está contida em um quadrado com lados de comprimento 1, mas certamente podemos fazer melhor que isso.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

Suponha que S seja dividida em quatro faixas S1, S2, S3e

S4, traçando as

retas verticais x = ¼, x = ½, e x = ¾, como na Figura (a).

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

Podemos aproximar cada faixa por um retângulo com base igual a largura da faixa e altura igual ao lado direito da faixa [veja a figura (b)].

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© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Em outras palavras, as alturas desses retângulos são os valores da função f (x) = x² nas extremidades direitas dos subintervalos [0, ¼], [¼, ½], [½, ¾] e [¾, 1].

Cada um dos retângulos tem largura ¼ e as alturas são (¼)2, (½)2, (¾)2, and 12

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

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Se chamarmos R4a soma das áreas

desses retângulos aproximantes, obteremos

ƒ Da figura (b) vemos que a área A de S é menor que R4, logo, A < 0,46875.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

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Em vez de usar os retângulos na figura (b), poderíamos usar os retângulos menores na figura seguinte, cujas alturas seguem os valores de f nas extremidades esquerdas dos subintervalos.

ƒ O retângulo mais à esquerda desapareceu, pois sua altura é 0.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

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A soma das áreas desses retângulos aproximantes é

ƒ Vemos que a área de S é maior que L4; assim, temos estimativas inferior e superior para A:

0,21875 < A < 0,46875

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

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Podemos repetir esse procedimento com um número maior de faixas. A figura mostra o que acontece quando dividimos a região S em oito faixas com a mesma largura.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Calculando a soma das áreas dos retângulos menores (L8) e a soma das

áreas dos retângulos maiores (R8), obtemos

estimativas inferior e superior melhores para A:

0,2734375 < A < 0,3984375

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

Assim, uma resposta possível para a questão e dizer que a verdadeira área de S esta em algum lugar entre 0,2734375 e 0,3984375.

Podemos obter melhores estimativas aumentando o número de faixas.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

A tabela na lateral mostra os resultados de cálculos similares (com um computador) usando n retângulos cujas alturas são encontradas com as extremidades esquerdas (Ln)

ou com as extremidades direitas (Rn).

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Em particular, vemos que:

ƒ Usando 50 faixas a área esta entre 0,3234 e 0,3434. ƒ Com 1.000 faixas conseguimos estreitar a

desigualdade ainda mais: A está entre 0,3328335 e 0,3338335.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

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Uma boa estimativa é obtida fazendo-se a média aritmética desses números:

A0,3333335.

Dos valores na tabela parece que Rn aproxima-se de 1/3

a medida que aumentamos n.

ƒ Vamos confirmar isso no próximo exemplo.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 1

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Para a região S do Exemplo 1, mostre que a soma das áreas dos retângulos aproximantes superiores tende a 1/3, isto é,

1 3

lim

n no f

R

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 2

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Rné a soma das áreas dos n retângulos.

Cada retângulo tem uma largura 1/n, e as alturas são os valores da função

f (x) = x² nos pontos 1/n,2/n, 3/n,..., n/n; isto é, as alturas são (1/n)², (2/n)², (3/n)²,...,(n/n)².

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Assim, 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 1 1 1 2 1 3 ... 1 1 1 (1 2 3 ... ) 1 (1 2 3 ... ) n n R n n n n n n n n n n n n n § ·  § ·  § ·   § · ¨ ¸ ¨ ¸ ¨ ¸ ¨ ¸ © ¹ © ¹ © ¹ © ¹ ˜        

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 2

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Utilizamos aqui a fórmula para a soma dos quadrados dos n primeiros inteiros positivos:

ƒ Talvez você já tenha visto essa fórmula antes. Ela está demonstrada no Exemplo 5 do Apêndice E.

2 2 2 2

(

1)(2

1)

1 2 3 ...

6

n n

n

n





   

O PROBLEMA DA ÁREA EX. 2 – Fórmula 1

Substituindo a Fórmula 1 em nossa expressão para Rn, obtemos

3 2

1

(

1)(2

1)

6

(

1)(2

1)

6

n

n n

n

R

n

n

n

n





˜





O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 2

Assim, temos: 2 ( 1)(2 1) lim lim 6 1 1 2 1 lim 6 1 1 1 lim 1 2 6 1 1 2 6 1 n n n n n n n R n n n n n n n of of of of     § ·§ · ¨ ¸¨ ¸ © ¹© ¹ §  ·§  · ¨ ¸¨ ¸ © ¹© ¹ ˜ ˜

(5)

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Pode ser mostrado que as somas

aproximantes inferiores também tendem a 1/3, isto é, 1 3

lim

n nof

L

O PROBLEMA DA ÁREA

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Dessa figura e da próxima, parece que, à medida que aumentamos n, tanto Lncomo Rntornam-se aproximações cada vez melhores da área de S.

O PROBLEMA DA ÁREA

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Portanto, definimos a área A como o limite das somas das áreas dos retângulos aproximantes, isto é, 1 3 lim n lim n n n A ofR ofL O PROBLEMA DA ÁREA

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Vamos aplicar a ideia dos Exemplos 1 e 2 para as regiões S mais gerais de uma figura anterior.

O PROBLEMA DA ÁREA

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Começamos por subdividir S em n faixas S1,

S2,..., Snde igual largura, como na figura.

O PROBLEMA DA ÁREA

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A largura do intervalo [a, b] é b - a; assim, a largura de cada uma das n faixas é

Essas faixas dividem o intervalo [a, b] em n subintervalos [x0, x1], [x1, x2], [x2, x3], . . . , [xn-1, xn] onde x0= a e xn= b.

b a

x

n



'

O PROBLEMA DA ÁREA

As extremidades direitas dos subintervalos são: x1= a + x, x2= a + 2 x, x3= a + 3 x, . . . O PROBLEMA DA ÁREA

Vamos aproximar a i-ésima faixa Sipor um retângulo com largura x e altura f (xi), que é o valor de f na extremidade direita (veja a Figura). Então, a área do i-ésimo retângulo é f (xi) x.

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O que consideramos intuitivamente como a área de S é aproximado pela soma das áreas desses retângulos, que é

Rn= f(x1) x + f(x2) x + … + f(xn) x

O PROBLEMA DA ÁREA

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A figura mostra essa aproximação para n = 2, 4, 8 e 12.

Observe que essa aproximação parece tornar-se cada vez melhor a medida que aumentamos o numero de faixas, isto é, quando n  .

O PROBLEMA DA ÁREA

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Portanto, vamos definir a área A da região S da seguinte forma.

A área A da região S que está sob o gráfico de uma função continua f e o limite da soma das áreas dos retângulos aproximantes:

1 2 lim lim[ ( ) ( ) ... ( ) ] n n n n A R f x x f x x f x x of of '  '   '

O PROBLEMA DA ÁREA Definição 2

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O PROBLEMA DA ÁREA

Pode ser demonstrado que o limite na Definição 2 sempre existe, uma vez que estamos supondo que f seja contínua.

Pode também ser demonstrado que obteremos o mesmo valor se usarmos as extremidades esquerdas dos subintervalos:

0 1 1 lim lim[ ( ) ( ) ... ( ) ] n n n n A L f x x f x x f x x of  of '  '   '

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PONTOS AMOSTRAIS

De fato, em vez de usar as extremidades esquerda ou direita, podemos tomar a altura do i-ésimo retângulo como o valor de f em qualquer número xi* no i-ésimo subintervalo [xi - 1, xi].

Chamamos os números xi*, x2*, . . ., xn* de pontos amostrais.

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A figura mostra os retângulos aproximantes quando os pontos amostrais não foram escolhidos como as extremidades. O PROBLEMA DA ÁREA

Logo, uma expressão mais geral para

a área de S é

1 2

lim[ ( *)

( *)

...

( *) ]

n n

A

f x

x

f x

x

f x

x

of

' 

'  

'

O PROBLEMA DA ÁREA Equação 4 NOTAÇÃO DE SOMATÓRIA

Frequentemente usamos a notação de somatória (notação sigma) para escrever somas de muitos termos de maneira mais compacta. Por exemplo,

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Assim, as expressões para a área nas Equações 2, 3 e 4 podem ser escritas da seguinte forma: 1 1 1 1 lim ( ) lim ( ) lim ( *) n i n i n i n i n i n i A f x x A f x x A f x x of  of of ' ' '

¦

¦

¦

O PROBLEMA DA ÁREA

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Também podemos reescrever a Fórmula 1 da seguinte maneira: 2 1

(

1)(2

1)

6

n i

n n

n

i





¦

O PROBLEMA DA ÁREA

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Seja A a área da região que está sob o gráfico de f (x) = e-xentre x = 0 e x = 2.

a.Usando as extremidades direitas, ache uma expressão para A como um limite. Não calcule o limite.

b.Estime a área, tomando como pontos amostrais os pontos médios e usando quatro e depois dez subintervalos.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 3

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a. Uma vez que a = 0 e b = 2, a largura de um subintervalo é logo x1= 2/n, x2= 4/n, x3= 6/n, xi= 2i/n, xn= 2n/n.

2 0 2

x

n

n



'

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 3a

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A soma das áreas dos retângulos aproximantes é: 1 2 1 2 2/ 4/ 2 /

( )

( )

...

( )

...

2

2

...

2

n n x x xn n n n n

R

f x

x

f x

x

f x

x

e

x e

x

e

x

e

e

e

n

n

n

     

' 

'  

'

' 

'  

'

§ ·



§ ·

 

§ ·

¨ ¸

¨ ¸

¨ ¸

© ¹

© ¹

© ¹

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 3a

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De acordo com a Definição 2, a área é:

Usando a notação de somatória podemos escrever: 2/ 4/ 6/ 2 /

lim

2

lim (

...

)

n n n n n n n n

A

R

e

e

e

e

n

of     of





 

2 / 1 2 lim n i n n i A e n  of

¦

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 3a

É difícil calcular esse limite diretamente à mão, mas com a ajuda de um SCA isso não é tão complicado.

Na Seção 5.3 seremos capazes de encontrar A mais facilmente usando um método diferente.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 3a

b. Com n = 4, os subintervalos com mesma largura x = 0,5 são [0, 0,5], [0,5, 1], [1, 1,5] e [1,5, 2].

Os pontos médios desses intervalos são x1* = 0.25, x2* = 0,75, x3* = 1,25, x4* = 1,75.

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© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. A soma das áreas dos quatro retângulos aproximantes é:

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 3b

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Logo, uma estimativa para a área é A |0,8557

Com n = 10, os subintervalos são [0, 0,2], [0,2, 0,4], ..., [1,8, 2] e os pontos médios são x]* = 0,1, x2* = 0,3, x3* = 0,5, ..., x10* = 1,9 .

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 3b

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Assim,

Da figura, parece que essa estimativa é melhor que aquela com n = 4.

O PROBLEMA DA ÁREA EXEMPLO 3b

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O PROBLEMA DA DISTÂNCIA

Vamos considerar agora o problema da distância: achar a distância percorrida por um objeto durante um certo período de tempo sendo conhecida a velocidade do objeto em todos os instantes.

Em um certo sentido, é o problema inverso do problema da velocidade discutido na Seção 2.1.

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VELOCIDADE CONSTANTE

Se a velocidade permanece constante, então o problema da distância é de fácil solução através da fórmula

distância = velocidade x tempo

Mas se a velocidade variar, não é tão fácil determinar a distância percorrida. Vamos investigar o problema no exemplo a seguir.

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Suponha que queiramos estimar a distância percorrida por um carro durante um intervalo de tempo de 30 segundos.

A cada 5 segundos registramos a leitura do velocímetro na seguinte tabela:

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA EXEMPLO 4

Para ter o tempo e a velocidade em

unidades consistentes, vamos converter a velocidade para metros por segundo (1km/h = 1.000/3.600 m/s):

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA EXEMPLO 4

Durante os cinco primeiros segundos a velocidade não varia muito, logo, podemos estimar a distância percorrida durante esse tempo supondo que a velocidade seja constante.

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Se tomarmos a velocidade durante

aquele intervalo de tempo como a

velocidade inicial (7,5 m/s), então

obteremos aproximadamente a

distância percorrida durante os cinco

primeiros segundos:

7,5m/s x 5 s = 37,5 m

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA EXEMPLO 4

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Analogamente, durante o segundo intervalo de tempo a velocidade é aproximadamente constante, e vamos considerá-la quando t = 5 s.

Assim, nossa estimativa para a distância percorrida de t = 5 s até t = 10 s é:

9,4m/s x 5 s = 47 m

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA EXEMPLO 4

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Adicionando estimativas similares para os outros intervalos de tempo, obtemos uma estimativa para a distância total percorrida:

(7,5 x 5) + (9,4 x 5) + (10,6 x 5) + (12,8 x 5) + (14,2 x 5) + (13,9 x 5 ) = 342 m

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA EXEMPLO 4

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Podemos, da mesma forma, usar a velocidade no fim de cada intervalo de tempo em vez de no começo como a velocidade constante.

Então nossa estimativa fica

(9,4 x 5) + (10,6 x 5) + (12,8 x 5) + (14,2 x 5) + (13,9 x 5 ) + (12,5 x 5) = 367 m

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA EXEMPLO 4

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Se quisermos uma estimativa mais precisa, podemos tomar as leituras de velocidade a cada 2 segundos ou até mesmo a cada segundo.

Talvez os cálculos no Exemplo 4 o façam lembrar-se das somas usadas

anteriormente para estimar as áreas.

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA EXEMPLO 4

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. A similaridade tem explicação quando esboçamos um gráfico da função velocidade do carro na figura e traçamos os retângulos cujas alturas são as

velocidades iniciais para cada intervalo de tempo.

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA

A área do primeiro

retângulo é 7,5 x 5 = 37,5, que é também a nossa estimativa para a distância

percorrida nos primeiros cinco segundos.

ƒ De fato, a área de cada retângulo pode ser interpretada como uma distância, pois a altura representa a velocidade, a largura e o tempo.

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA

A soma das áreas dos retângulos na figura e L6= 342, que é nossa

estimativa inicial para a distância total percorrida. O PROBLEMA DA DISTÂNCIA

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Em geral, suponha que o objeto se move com velocidade v = f (t), em que a  t  b e f (t)  0 (logo, o objeto move-se sempre no sentido positivo).

Vamos registrar as velocidades nos

instantes t0(= a), t1, t2, …., tn(= b) , de forma que a velocidade seja aproximadamente constante em cada subintervalo.

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA

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Se esses tempos forem igualmente espaçados, então entre duas leituras consecutivas temos o período de tempo t = (b - a)/n.

Durante o primeiro intervalo de tempo a velocidade e aproximadamente f (t0) e,

portanto, a distância percorrida é de aproximadamente f (t0)t.

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA

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Analogamente, a distância percorrida durante o segundo intervalo de tempo é de cerca de f (t1)t e a distância total percorrida

durante o intervalo de tempo [a, b] é de aproximadamente 0 1 1 1 1 ( ) ( ) ... ( ) ( ) n n i i f t t f t t f t t f t t   '  '   ' '

¦

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA

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Se usarmos as velocidades nas extremidades direitas em vez de nas extremidades esquerdas, nossa estimativa para a distância total ficará

1 2 1

( )

( )

...

( )

( )

n n i i

f t

t

f t

t

f t

t

f t

t

' 

'  

'

'

¦

O PROBLEMA DA DISTÂNCIA

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O PROBLEMA DA DISTÂNCIA Equação 5

Quanto maior a frequência com que

medimos a velocidade, mais precisa nossa estimativa; logo, parece plausível que a distância exata d percorrida seja o limite de tal expressão:

ƒ Veremos na Seção 5.4 que isso é realmente verdadeiro. 1 1 1 lim n ( )i lim n ( )i n n i i d of

¦

f t ' t of

¦

f t 't

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Como a Equação 5 tem a mesma forma que nossas expressões para a área nas

Equações 2 e 3, segue que a distância percorrida é igual a área sob o gráfico da função velocidade.

SUMÁRIO

Nos Capítulos 6 e 8 veremos que outras quantidades de interesse nas ciências naturais e sociais — tais como o trabalho realizado por uma força variável ou a saída de sangue do coração — podem também ser interpretadas como a área sob uma curva.

SUMÁRIO

Logo, ao calcular áreas neste capítulo, tenha em mente que elas podem ser interpretadas de várias formas práticas. SUMÁRIO

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