GEOMORFOLOGIA
O RELEVO TERRESTRE
A essas diferentes formas da superfície
terrestre dá-se o nome de relevo.
A superfície terrestre
Onde o homem desenvolve as
suas atividades e onde está
presente a vida animal e vegetal.
Tem aspectos bastante
diversificados.
Há lugares planos e outros com
grandes variações de altitude.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
Os seres humanos ocupam praticamente toda a
superfície terrestre, independentemente da forma do
relevo predominante.
Consequência do processo de formação do
planeta e da ação de agentes que provocam
mudanças na superfície terrestre, como:
• atividade vulcânica;
• terremotos;
• vento;
• água.
Diversidade de formas de relevo:
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
AS FORMAS DE RELEVO
O relevo terrestre apresenta quatro formas predominantes:
• as cadeias de montanhas;
• os planaltos;
• as planícies;
• as depressões.
GEOMORFOLOGIA
Figura: Geografiaparatodos.com.brCADEIAS DE MONTANHAS
Cordilheira do Himalaia, na Ásia.
A
g
e
F
o
to
S
to
ck/
K
e
ysto
ck/
K
e
ysto
n
e
São exemplos de cadeias de montanhas a Cordilheira dos Andes
(América do Sul), os Alpes (Europa), as montanhas Rochosas
(América do Norte) e o Himalaia (Ásia).
São as partes do relevo que
apresentam maiores
altitudes.
Constituem grandes
elevações da crosta terrestre,
cujo relevo é acidentado,
com encostas íngremes e
vales profundos.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
PLANALTOS
Parque nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais.
L
u
ci
a
n
o
Can
d
isa
n
i
• Sofrem erosão (retirada de
materiais) intensa.
• As bordas podem ser
escarpadas (paredão
abrupto) ou apresentar
rampas suaves.
São superfícies elevadas, com ondulações suaves, delimitadas por
escarpas que constituem declives e nos quais os processos de
destruição superam os de construção.
Geralmente as altitudes do
planalto são superiores a
300 metros.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
DEPRESSÕES
Área de depressão no parque nacional da
Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.
Mauricio Simonetti/Olhar imagem
Quando as depressões se encontram
abaixo do nível do mar, recebem o
nome de depressões absolutas.
• Partes mais baixas em
relação às formas de relevo
que as circundam.
• Apresentam uma leve
inclinação e são também
caracterizadas por um
processo de erosão, que é um
aspecto determinante na sua
formação.
O mar Morto, na Ásia, é um
exemplo de depressão
absoluta. Ele está metros
abaixo do nível do mar.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
PLANÍCIES
Vista aérea do Pantanal. Poconé, MT.
P
a
lê
Z
u
p
p
a
n
i/
P
u
lsa
r
São áreas geralmente planas
e basicamente formadas por
rochas sedimentares.
O trabalho de deposição do material erodido pelos
agentes modificadores do relevo é muito intenso.
Em geral, essa forma de
relevo é encontrada ao longo
dos grandes rios e nas
proximidades de lagos e
mares.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
O RELEVO SUBMARINO
Ilustração com cores-fantasia, sem proporção de tamanho e de distância.
L
u
is
M
o
u
ra
Assim como a superfície dos continentes apresenta áreas mais altas
ou mais baixas, também na parte da crosta terrestre coberta pelas
águas marinhas, vamos encontrar cadeias de montanhas, depressões
e outras formas de relevo.
Fo n te: Geo g ra fi a h o m em & esp a ço , E d it o ra Sa rai va
GEOMORFOLOGIA
Representação do
relevo submarino. As
partes mais escuras
constituem as dorsais
oceânicas
(cordilheiras). São
áreas de encontro
entre placas tectônicas.
Ilha de Florianópolis, SC.
Rep
ro
d
u
çã
o
T
a
rcísi
o
M
a
tt
o
s/
T
e
m
p
o
E
d
ito
ri
a
l
Fo n te: Geo g ra fi a h o m em & esp a ço , E d it o ra Sa rai vaGEOMORFOLOGIA
O RELEVO
SUBMARINO
FORÇAS OU AGENTES FORMADORES
E MODELADORES DO RELEVO
Porém, a superfície terrestre sofreu grandes alterações
ao longo do tempo.
Ao observarmos uma paisagem, temos a impressão de
que o seu relevo sempre foi assim.
Essas alterações são consequência da ação de forças ou
agentes internos (endógenos) e externos (exógenos).
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
OS AGENTES INTERNOS OU ENDÓGENOS
Vulcanismo
Vulcão Stromboli, na Itália.
Je a n d u Bo is b e rra n g e r/ H e m is /C o rb is /L a ti n St o ck
São processos que têm sua origem no interior da Terra,
como o vulcanismo, o tectonismo e os abalos sísmicos.
Através de fendas ou aberturas da
crosta terrestre.
Lavas, cinzas e gases.
É a atividade pela qual os materiais
vindos do manto atingem a
superfície.
A acumulação e consolidação da
lava expelida pelos vulcões podem
dar origem a montanhas e ilhas.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
No caso de estruturas rochosas mais duras,
deram origem às fraturas ou falhas.
TECTONISMO
É o fenômeno provocado pelas pressões que as
camadas interiores do globo exercem lentamente, na
crosta terrestre.
Ao longo de
milhares de anos.
Camadas rochosas mais maleáveis,
essas pressões levaram à formação dos
dobramentos.
Ao atingirem
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
OS AGENTES INTERNOS
MOVIMENTO EPIROGENÉTICO:
é um movimento geológico vertical,
os movimentos da crosta terrestre cujo sentido é ascendente ou
descendente, atingindo vastas áreas continentais, porém de forma
lenta, inclusive ocasionando regressões e transgressões marinhas.
GEOMORFOLOGIA
OS AGENTES INTERNOS
TECTONISMO
MOVIMENTO OROGENÉTICO:
é um movimento geológico
horizontal, que pode ser entendido como o conjunto de processos
que levam à formação ou rejuvenescimento de montanhas ou
cadeias de montanhas produzido principalmente pelo diastrofismo
(dobramentos, falhas ou a combinação dos dois), ou seja, pela
deformação compressiva da litosfera continental.
TE
C
TONI
SMO
L
u
is
M
o
u
ra
L
u
is
M
o
u
ra
Fonte: Dirce Maria Antunes Suertegary (org). Terra – feições ilustradas. Porto Alegre: UFRGS, 2003. p. 59.
Fonte: Dirce Maria Antunes Suertegary (org). Terra – feições ilustradas. Porto Alegre: S, 2003. p. 60.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GE
OMORF
OL
OGIA
OS A
GE
NTE
S
INT
ERNOS
R
ocha
s
mos
tr
an
do
dob
ramen
tos
em
Hammer
fes
t,
na
Noru
eg
a.
Tony Waltham Robert Harding World Imagery Corbis LatinStock
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GE
OMOR
FOL
OGIA
TE
C
TONI
SMO
OS
A
GE
NTE
S
INT
ERNOS
GEOMORFOLOGIA
Fi
gu
ra
3
.1
T
ip
o
s
d
e
fal
h
as
. FE
RN
ÁN
D
ES
J.
G
.
Li
cen
ci
ad
o
so
b
d
o
mí
n
io
p
ú
b
lic
o
, v
ia
W
ik
imedi
a
C
o
mmo
n
s.
Quando a rocha não
possui plasticidade
suficiente para dobrar-se,
ocorrem fraturas que
levam às falhas, conforme
se vê na figura ao lado.
Isso ocorre por que a
pressão sobre a rocha
excede à resistência e à
plasticidade das camadas
rochosas
As falhas geológicas levam às seguintes configurações:
Fossa Tectônica ou Graben: o bloco se rebaixa.
Pilar ou Horst: o bloco se eleva.
GEOMORFOLOGIA
Fonte: Serviço Geológico dos EUA. Licenciado
ABALOS SÍSMICOS
São vibrações de camadas da crosta terrestre que têm sua
origem no interior da Terra.
Sua ocorrência é repentina e de curta duração.
Quando se manifestam na
superfície dos continentes,
chamam-se terremotos.
Se ocorrem no fundo dos
oceanos, recebem o
nome de maremotos.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
OS AGENTES INTERNOS
Ocorreu no oceano Índico, a
noroeste da ilha de Sumatra
(Indonésia), um forte
maremoto
provocando a formação de grandes
ondas, chamadas tsunamis.
Elas atingiram 13 países da Ásia
e da África, matando mais de
230 mil pessoas.
Essa foi uma das maiores
catástrofes de origem geológica
já registradas.
Efeito do tsunami ocorrido na Tailândia em 2004.
Romeo Gacad/AFP/Getty Images
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
OS AGENTES INTERNOS
GEOMORFOLOGIA
OS
A
GE
NTE
S
INT
ERNOS
Para medir e avaliar a
gravidade dos abalos
sísmicos, a escala mais
usada é a Richter, que mede
a quantidade de energia
liberada pelo tremor ou
abalo.
Efeitos do terremoto em
Nishinomiya, no Japão, em 1995,
de magnitude 7,3 na escala
Richter. Esse terremoto
devastou a cidade e mais de 5
500 pessoas morreram.
Para medi-la são empregados
aparelhos chamados
sismógrafos.
A intensidade dos abalos é
variável.
Ki m io I d a /e p a /C o rb is /L a ti n St o ck
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
OS AGENTES INTERNOS
Escala Richter para terremotos e seus efeitos
Fonte: Almanaque Abril. São Paulo: Abril, 1990: jornal O Globo. Rio de Janeiro, 25 fev. 2004. p. 25, Ciência e Vida.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
OS AGENTES INTERNOS
AGENTES EXTERNOS OU EXÓGENOS
Os agentes externos mais importantes são: a água, o vento,
intemperismo (físico, químico e biológico) e o ser humano.
A ação da água e do vento é realizada em três etapas: desgaste
(erosão), transporte e deposição.
GEOMORFOLOGIA
As águas das chuvas que caem
sobre a superfície terrestre:
• evaporam-se;
• infiltram-se no solo;
• ou simplesmente escoam.
Parte da água da chuva cai e
escoa sobre o terreno
suavemente.
Deslizamento de terra em Campos do Jordão, SP (2000).
L
a
lo
d
e
A
lm
e
id
a
/
F
o
lh
a
Im
a
g
e
m
Em regiões mais acidentadas, podem-se formar enxurradas.
Se a área for relativamente
plana:
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
OS RIOS
Ao passar por terrenos pouco inclinados, quando a força das águas
diminui, o material desagregado pelas águas dos rios acumula-se ao
longo das margens podendo dar origem às planícies.
O trabalho de desgaste das águas dos rios sobre
a superfície recebe o nome de
erosão fluvial
.
A rapidez com que um rio amplia seu leito depende:
• do volume de água que ele apresenta;
• da forma do relevo;
• da natureza das rochas por onde ele corre.
Por meio da erosão, o espaço do leito do rio é ampliado e formam-se
suas vertentes, que delimitam o trecho por onde ele corre.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
AGENTES EXTERNOS
AS ÁGUAS DO MAR
Essa ação das águas do mar
sobre os costões do relevo
litorâneo tende a desgastá-los.
Kim-Ir-Sem
Falésia na praia de Torres, RS (2003).
O trabalho de desgaste do
relevo pelas águas do mar é
chamado abrasão marinho.
O choque constante das águas
marinhas com o continente
contribui para modificar o
relevo litorâneo.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
AGENTES EXTERNOS
AS GELEIRAS
Os movimentos
ou alternâncias
de gelo e o
derretimento das
geleiras também
contribuem para
o desgaste do
relevo.
Ao se deslocarem, agindo sobre a crosta terrestre, as geleiras
causam um tipo de erosão denominada erosão glaciária.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
AGENTES EXTERNOS
Foto: www.jornaldelondrina.com.br
A AÇÃO DOS VENTOS
Os ventos produzem
modificações no relevo
por meio da erosão
eólica.
Forma de relevo resultante da ação do vento
e da água, em Ponta Grossa, PR (2005).
Dor
iva
l M
o
re
ir
a
/P
u
lsar
O vento, ao lançar
pequenas partículas de
rocha contra outras
rochas, pode provocar
um lento desgaste, por
meio do atrito.
Font
e:
G
eog
ra
fia
h
omem
&
esp
aç
o,
E
di
tor
a
S
ar
ai
va
GEOMORFOLOGIA
AGENTES EXTERNOS
INTEMPERISMO OU METEORIZAÇÃO
- Físico ou mecânico (atuação mecânica da água, do vento, da
temperatura);
- Químico (quando sua constituição é alterada);
- Biológico (ação dos seres vivos).
GEOMORFOLOGIA
AGENTES EXTERNOS
É o conjunto de processos que provocam a alteração e a
decomposição das rochas como resultado da ação dos agentes
externos.
consiste em processos físicos, químicos e biológicos que atuam
sobre as rochas provocando sua desintegração ou decomposição.
Pode ser:
Font
e:
S
ec
ret
ar
ia
E
st
adua
l
de
Educ
aç
ão
de
Per
na
m
buc
o
IN
TEM
PE
RIS
MO
FÍSI
C
O
INTEMPERISMO
QUÍMICO
INTEMPERISMO
BIOLÓGICO
Im a g e m : T il l N ie rm a n n / G N U F re e D o cu m e n ta ti o n L ice n s e .Imagem: Qfl247 / GNU Free Documentation License. Imagem: Bob Forrest / Creative Commons
Attribution-Share Alike 2.0 Generic.