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Entrevista Questionário & Observação Participante

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Academic year: 2021

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Sumário

1. RESUMO...2

2. INTRODUÇÃO...3

2.1 A Entrevista...4

2.2 Como elaborar uma entrevista...5

2.2.1 Fase de preparação da Entrevista...5

2.2.2 Estratégias de Entrevista...6

2.2.3 Roteiro da entrevista...7

2.3 Tipos de entrevista...8

2.3.2 Entrevista semi-estruturada...9

2.3.3 Entrevista não-estruturada...9

2.3.4 Entrevista em Grupo ou Painel...10

3. Questionário...10

3.1 Construções das questões...11

3.1.2 Formulação de Perguntas...11 3.1.3 Tipos de Questionário...13 3.1.4 Questionário Aberto...13 3.1.5 Questionário Fechado...13 3.1.6 Misto...14 4. Observação participante...14 CONSIDERAÇÕES FINAIS...16 BIBLIOGRAFIA...17

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1. RESUMO

Dentre os diversos métodos de coletas de dados na pesquisa social, a entrevista é uma das formas que permite uma maior interação entre o pesquisador e o pesquisado, considerando as entrevistas estruturadas, semi-estruturadas e não estruturadas ou, entre um pesquisador e um grupo de pessoas, no caso das entrevistas em grupo ou focais. Naturalmente é uma metodologia que também possui algumas limitações como, por exemplo, o gasto de tempo e de dinheiro para a sua realização. Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho é apresentar os tipos de entrevistas, suas características e os cuidados na utilização de cada uma das técnicas, além de indicar uma maneira que se julga adequada de conduzir uma entrevista e de analisá-la, bem como apresentaremos os tipos de questionários e a observação participante como fonte de obtenção de dados. Para que assim, os gestores possam a partir destes dados obtidos, fazer a tomada de decisões de uma forma mais profissional e com menos risco à empresa.

PALAVRAS CHAVES: Entrevistas, Questionário, Observação participante. 2. INTRODUÇÃO

O trabalho aborda explicar claramente ao leitor o que é uma entrevista, como se elabora uma boa entrevista, como participar de uma entrevista, diz de maneira clara o que é um questionário e como devemos usa-lo da maneira correta e cita um pouco do que venha a ser observação participante que talvez seja o tema que o leitor possua pouco conhecimento.

De modo geral é possível compreender como realizar uma entrevista com qualidade e saber retirar informações necessárias de forma eficiente e eficaz sem exigir grande quantidade de tempo de ambas as partes. Com relação a observação participante, alguns não sabem teu significado e outros talvez conheçam pouco, por isso esclarecemos o que é, seus pontos fortes, e a virtude de se implementar esta ferramenta em sua empresa. Questionário é uma ferramenta que ao ser usado da forma correta pode beneficiar e muito, através dela é possível conseguir informações que talvez sejam desconhecidas ou até mesmo solucionar determinados problemas.

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Com tudo é necessário entender a necessidade das ferramentas de avaliação e a utilidade que cada uma possui dentro da organização, é possível afirmar que todas são importantes e que cada uma delas tem a função de complementar à outra sendo assim pode agir em conjunto para o bem do todo.

2.1 A Entrevista

A entrevista nada mais é do que recolher informações em diferentes maneiras para descobrir um determinado objetivo, informação.

“É um método de recolha de informações que consiste em conversas orais, individuais ou de grupos, com várias pessoas selecionadas cuidadosamente, cujo grau de pertinência, validade e fiabilidade é analisado na perspectiva dos objetivos da recolha de informações.” (Ketele, 1999: 18). A entrevista não é uma prova de força ou um exercício para o ego. É uma chance para que você encontre alguém com os conhecimentos e as habilidades necessários para ajudar você e sua equipe a apresentarem um desempenho ainda melhor, e para que o candidato escolhido encontre um trabalho que o ajude a pôr em prática seus talentos e os desenvolva. Ela é um dos meios disponíveis ao analista de O&M para o levantamento de informações.

Consiste de um diálogo entre entrevistador e entrevistado, dentro de um roteiro previamente elaborado. Como tal, deve ser adaptado aos níveis profissional, social e cultural do entrevistado. A entrevista tem como objetivo minimizar resistências naturais das pessoas às modificações. Sendo consultadas, elas se sentem co-responsáveis pelas mudanças e, portanto, predispostas a aceita-las.

Através de um questionamento oral ou de uma conversa, um indivíduo ou um informante-chave pode ser interrogado sobre os seus atos, as suas idéias ou os seus projetos. Previamente, a entrevista carece de um propósito (tema, objetivos e dimensões) bem definido e é essencial ter uma imagem do entrevistado, procurando caracterizar sucintamente a sua pessoa. De seguida, selecionam a amostra dos indivíduos a entrevistar segundo um método representativo da população ou de oportunidade.

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2.2 Como elaborar uma entrevista

Elaborar o conteúdo de uma entrevista, principalmente no caso de estruturadas e semi-estruturadas, requer alguns cuidados. Toda entrevista precisa de uma introdução, que consiste, essencialmente, nas devida explicações e solicitações exigidas por qualquer diálogo respeitoso, ou seja, cabe ao pesquisador, ou aos entrevistadores, contextualizar o entrevistado, ou o grupo, para que entendam do que se trata e qual o objetivo.

No caso de uma entrevista estruturada, a escolha das perguntas é mais importante ainda, pois este será o roteiro de questionamentos a ser utilizado pelo pesquisador ou pelos entrevistadores que contratar para auxiliá-lo e, por isso, as perguntas devem ser padronizadas na medida do possível a fim de que as informações obtidas possam ser comparadas ente si”. Cabe um treinamento adequado aos entrevistadores para que todos compreendam os termos adotados e a correta forma de aplicação do instrumento.. Para eliminar alguns problemas comuns no processo de entrevista e análise, serão apresentadas as etapas de uma entrevista para que se obtenha os melhores dados de informações.

2.2.1 Fase de preparação da Entrevista

A entrevista é um método de seleção bastante eficaz, mas existe a necessidade de uma boa preparação antes de marcar a entrevista. Antes de examinar as solicitações recebidas, divida os requisitos entre essenciais e desejáveis. E pergunte-se: há outros atributos quanto à personalidade ou aptidões físicas que você esteja procurando com a entrevista.

Para marcar a entrevista é necessário definir como será este processo, por quantas entrevistas o entrevistado terá que passar quem participará dela e se a entrevista será individual ou coletiva. Ao definir o roteiro é interessante que se preveja a duração e se escolha os entrevistadores. A opinião da chefia ou até mesmo dos colegas de trabalho poderá ser muito valiosa.

Planejar com eficácia o processo de entrevistas. Escolher as pessoas que irão também entrevistar. O ideal é que cada candidato passe no mínimo, por três entrevistas. Ao final, os entrevistadores deverão trocar suas impressões para a seleção dos dados do entrevistado. A vantagem de vários entrevistadores reside no fato de que cada um estará

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focando determinados pontos. Isto enriquece o processo de análise, aumentando a probabilidade de o entrevistado passar informações precisas.

Ao definir o calendário das entrevistas, deve-se preparar o local para realizá-las, pois é difícil extrair o melhor de alguém que não se sente à vontade. Esse local deve ser de fácil acesso, deve ter privacidade e condições de permitir ao entrevistado que se imagine no ambiente de trabalho. Ponha um aviso “Não Perturbe” na porta da sala e peça para a telefonista não passar ligação. Há outros pontos que devem ser observados, como: iluminação, acomodações e objetos que possam distrair o candidato.

Há várias formas diferentes de distribuir os lugares em uma entrevista. Sentar frente a frente é sempre uma opção formal, enquanto sentar lado a lado cria um ambiente mais informal e cooperativo. Se você optar pelo estilo “cara a cara”, lembre-se de que em geral as pessoas preferem ficar protegido por algo sólido, como uma mesa, sentar com os joelhos expostos provoca sentimento ainda maior de desconforto e vulnerabilidade. A menos que seja parte de sua estratégia, não acomode os entrevistados em cadeiras mais baixas do que a sua. Isso pode fazer com que eles se sintam inferiores e constrangidos.

2.2.2 Estratégias de Entrevista

Nesta fase o entrevistador deve estabelecer qual será o estilo da conversa que terá como candidato. A conversa poderá ter o objetivo de extrair somente informações objetivas, ou checar como o entrevistado lida com questões vitais no trabalho. O entrevistador também poderá optar por um estilo agressivo, para avaliar como o candidato se comporta sob estresse ligado ao trabalho ou um estilo técnico, que verifica se o entrevistado possui as qualificações que alega ter. Outra opção é adotar um estilo agressivo para testar as reações do candidato em situações de pressão.

O entrevistador pode iniciar a entrevista abordando questões de aspectos biográficos ou fatos relevantes. Outra sugestão é partir da especificação da função. Independente da estratégia escolhida à maioria das entrevistas segue o mesmo roteiro.

2.2.3 Roteiro da entrevista

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 Esclarecimento do que pretende o entrevistador e do objetivo da entrevista;

 Assegurar a confidencialidade do entrevistado e das suas respostas;

 Ressaltar a necessidade da colaboração do entrevistado, para que não haja nenhum constrangimento de ambas as partes;

 Criação de um ambiente agradável para a realização da entrevista;

 Verificar que o espaço/local da entrevista favorece a descontração do entrevistado (temperatura, luz, móveis,…);  Manter uma distância audível entre o entrevistado e o

entrevistador (1 a 2 metros);

 Em casos de entrevista em grupo, pode ser vantajoso subdividi-los em pequenos grupos;

 Verificar se existem condições de privacidade do entrevistado;  Permitir que o entrevistado mantivesse o controle da entrevista;  Favorecimento das respostas pertencentes ao entrevistado  Mostrar compreensão e simpatia pelo entrevistado;

 Usar um tom informal, de conversa, mais do que de entrevista formal;

 Apresentar a questão oralmente e por escrito (combinar as duas linguagens!);

 Começar com questões fáceis de responder (para pôr o entrevistado à vontade);

 Evitar influenciar as respostas pela entoação ou destaque oral de palavras;

 Pedir exemplos de situações, que o auxiliem a expressar-se;  Apresentar uma questão de cada vez;

 Registro de tudo o que o entrevistado diz!

 Previamente, verificar suportes de registros (papel, gravadores, câmeras,…);

 Antes de iniciar a entrevista, pedir autorização ao entrevistado para fazer a gravação;

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 Registrar com as mesmas palavras do entrevistado, evitando resumi-las;

 Anotar, se possível, gestos e expressões do entrevistado;  Gestão do tempo de conversação;

 Demorar até 25 minutos (?);

 Parar antes do tempo previsto se o ambiente se tornar excessivo ou constrangedor;

 Término da entrevista como começou, num ambiente de cordialidade para que o entrevistador possa voltar (se necessário) e obter novos dados.

2.3 Tipos de entrevista

Há quatro grandes tipos de Entrevistas dentre ele: ENTREVISTA ESTRUTURADA, ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADAS, ENTREVISTA NÃO ESTRUTURADA E ENTREVISTA EM GRUPO OU PAINEL.

2.3.1 Entrevista estruturada

Este tipo de entrevista baseia-se na utilização de um questionário como instrumento de coleta de informações o que garante que a mesma pergunta será feita da mesma forma a todas as pessoas que forem pesquisadas. A entrevista desenvolve-se a partir de uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanece invariável para todos os entrevistados, que geralmente são em grande número. Sendo assim, esta técnica permite que em sua aplicação, sejam utilizados entrevistadores auxiliando o pesquisador, ou gestor do projeto de pesquisa que faz a supervisão do desempenho após capacitar as pessoas para que realizem adequadamente a atividade de pesquisa. Em função desta possibilidade, deve-se cuidar para que o entrevistador não influencie ou interprete as respostas, apenas as reproduza e que não improvise.

2.3.2 Entrevista semi-estruturada

Se na pesquisa estruturada o entrevistador segue um roteiro rígido e perguntas padrão, na entrevista semi-estruturada, a diferença central “é o seu caráter aberto”, ou seja, o entrevistado responde as perguntas dentro de sua concepção, mas, não se trata de

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deixá-lo falar livremente. O pesquisador não deve perder de vista o seu foco. Assim, o entrevistador permite ao entrevistado falar livremente sobre o assunto, mas, quando este se desvia do tema original, esforça-se para a sua retomada. Percebe-se que nesta técnica, o pesquisador não pode se utilizar de outros entrevistadores para realizar a entrevista mesmo porque, faz-se necessário um bom conhecimento do assunto.

2.3.3 Entrevista não estruturada

Denominada como não diretiva, a entrevista não estruturada caracteriza-se por ser totalmente aberta, pautando-se pela flexibilidade e pela busca do significado, na concepção do entrevistado, ou permite ao entrevistado responder perguntas dentro da sua própria estrutura de referências.

Novamente não se trata de deixar o pesquisado falar livremente, pois o entrevistador tem um foco, que é o assunto central da pesquisa e que será apresentado ao entrevistado no início, porém em comparação com as demais técnicas, é a mais informal, mas se distingue da simples conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. 2.3.4 Entrevista em Grupo ou Painel

Diferentemente das demais técnicas, esta pressupõe que a atividade seja realizada em grupo, que se compõem de 8 a 12 pessoas que, guiadas por um entrevistador, discutem o(s) tópico(s) em pauta. Novamente percebe-se que é uma técnica que não permite facilmente que o pesquisador utilize diversos entrevistadores mesmo porque, deve-se ter um bom domínio sobre o assunto pesquisado para poder conduzir o processo. Pode-se constatar que na maior parte da vida, as pessoas passam em interação com os outros, ou seja, não é nenhuma surpresa que suas opiniões e concepções sejam modificadas de acordo com a situação social na qual se encontram. Neste sentido, a melhor situação para participar na mente de outro ser humano é a interação face a face.

3. Questionário

Um questionário é um instrumento de investigação que visa recolher informações baseando-se, geralmente, na inquisição de um grupo representativo da população em estudo. Para tal, coloca-se uma série de questões que abrangem um tema de interesse para os investigadores, não havendo interação direta entre estes e os

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inquiridos.

Um questionário é extremamente útil quando um investigador pretende recolher informação sobre um determinado tema. Deste modo, através da aplicação de um questionário a um público-alvo constituído, por exemplo, de alunos, é possível recolher informações que permitam conhecer melhor as suas lacunas, bem como melhorar as metodologias de ensino podendo, deste modo, individualizar o ensino quando necessário. A importância dos questionários passa também pela facilidade com que se interroga um elevado número de pessoas, num espaço de tempo relativamente curto. Estes podem ser de natureza social, econômica, familiar, profissional, relativos às suas opiniões, à atitude em relação a opções ou a questões humanas e sociais, às suas expectativas, ao seu nível de conhecimentos ou de consciência de um acontecimento ou de um problema, etc.

3.1 Construções das questões

Sempre que um investigador elabora e administra uma pesquisa por questionário, e não esquecendo a interação indireta que existe entre ele e os inquiridos, verifica-se que a linguagem e o tom das questões que constituem esse mesmo questionário, são de elevada importância.

Assim, é necessário ser cuidadoso na forma como se formula as questões, bem como na apresentação do questionário.

Na elaboração de um questionário é importante, antes de mais, ter em conta as habilitações do público-alvo a quem ele vai ser administrado. É de salientar que o conjunto de questões deve ser muito bem organizado e conter uma forma lógica para quem a ele responde, evitando-as irrelevantes, insensíveis, intrusivas, desinteressantes, com uma estrutura (ou formato) demasiado confusa e complexa, ou ainda questões longas.

3.1.2 Formulação de Perguntas

As perguntas podem ser abertas ou fechadas e com numerosas variações. É necessário pensar como formular suas perguntas para aumentar as chances de conseguir exatamente o que precisa saber de maneira eficiente e agradável.

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fáceis e altere sua lista de perguntas a cada pessoa que entrevistar, a partir das respostas podem-se induzir novas questões para levá-lo às respostas desejadas. As perguntas poderão ser criadas usando a tabela de requisitos e o currículo do candidato.

As perguntas mais comuns na entrevista: • Fale sobre você.

• Quais são seus objetivos em curto prazo? • Quais são seus objetivos em longo prazo?

• O que você procura em um determinado emprego?

• Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?

• Por que devemos contratá-lo? Como você poderá contribuir para o desenvolvimento e crescimento da empresa?

• O que você sabe sobre nossa organização? O que te atrai nela? • Quais são seus pontos fortes?

• Quais são seus pontos fracos?

• O que você não gostava no seu emprego anterior? Por qual motivo você saiu (ou quer sair) da empresa?

• Como você avalia a empresa que trabalha atualmente e as que já trabalhou? • O que você considera importante num colaborador?

• Que tipo de decisões é mais difícil para você? • O que você sente dificuldade para realizar?

• O que você tem feito que mostre iniciativa? Quanto de iniciativa você tem? Dê exemplos.

• Com que tipo de pessoa você prefere trabalhar? Com que tipo de pessoa você encontra dificuldade para trabalhar?

• Se pudesse começar tudo de novo, o que faria diferente em sua carreira? • Em qual tipo de ambiente de trabalho você se sente mais confortável? • Por que você escolheu essa carreira?

• Descreva uma situação difícil que teve e como fez para sair dela.

• Você estaria disposto a mudar de cidade, estado ou país? E trabalhar além do horário de trabalho?

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• Na prática, o que esses cursos (faculdade, extensão...) contribuíram para sua formação? No que você mudou?

• Qual seria seu emprego ideal?

• O que você faz no seu tempo livre? Tem algum hobby?

3.1.3 Tipos de Questionário

A aplicação de um questionário permite recolher uma amostra dos conhecimentos, atitudes, valores e comportamentos. Deste modo é importante ter em conta o que se quer e como se vai avaliar, devendo haver rigor na seleção do tipo de questionário a aplicar de modo a aumentar a credibilidade do mesmo. Existem três tipos de questionários: questionário aberto, fechado e misto.

3.1.4 Questionário Aberto

O questionário do tipo aberto é aquele que utiliza questões de resposta aberta. Este tipo de questionário proporciona respostas de maior profundidade, ou seja, dá ao sujeito uma maior liberdade de resposta, podendo esta ser redigida pelo próprio. No entanto, a interpretação e o resumo deste tipo de questionário são os mais difíceis dados que se pode obter um variado tipo de respostas, dependendo da pessoa que responde ao questionário.

3.1.5 Questionário Fechado

O questionário do tipo fechado tem na sua construção questões de resposta fechada, permitindo obter respostas que possibilitam a comparação com outros instrumentos de recolha de dados. Este tipo de questionário facilita o tratamento e análise da informação, exigindo menos tempo. Por outro lado a aplicação deste tipo de questionários pode não ser vantajosa, pois facilita a resposta para um sujeito que não saberia ou que poderia ter dificuldade acrescida em responder a uma determinada questão. Os questionários fechados são bastante objetivo e requerem um menor esforço por parte dos sujeitos aos quais é aplicado.

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3.1.6 Misto

Como o nome indica são questionários que apresentam questões de diferentes tipos: resposta aberta e resposta fechada.

4. Observação participante

A Observação participante é uma técnica de investigação social em que o observador partilha, na medida em que as circunstancias o permitam, as atividades, as ocasiões, os interesses e os afetos de um grupo de pessoas ou de uma comunidade. É no fundo, uma técnica composta, na medida em que o observador não só a observa como também tem de se socorrer de técnicas de entrevistas com graus de formalidade diferentes. O objetivo fundamental que subjaz à utilização desta técnica é a captação das significações e das experiências subjetivas dos próprios intervenientes no processo de interação social. Como o Observador tem de integrar num grupo ou comunidade que em princípio, lhe é estranho, ele sofrerá um processo de “ressocialização”, tendo, freqüentemente, de aprender novas normas e linguagens ou gírias e de representar novos papéis, o que coloca problemas particulares relativos à objetividade cientifica. Por outras palavras, o investigador encontra-se numa tensão permanente entre a necessidade de se adequar às características do grupo e a necessidade de manter o necessário espírito crítico e a isenção cientifica.

A técnica possibilita graus diversos de integração no grupo observado e de sistematização dos procedimentos de recolha de informação, de acordo com os objetivos que o investigador estabelece para a investigação, e adéqua-se particularmente a fenômenos ou grupos de reduzida a dimensão, pouco conhecidos e/ou pouco visíveis, como é o caso, por exemplo, de atividades que uma sociedade define como ilícitas e as quais dificilmente se poderia ceder de outro modo. Todavia, pelas suas próprias características, a observação participante apresenta algumas vantagens, como o risco, sempre presente, do investigador resvalar para a subjetividade, devido ao seu envolvimento pessoal com o objetivo, e a possibilidade de sua presença perturbar o normal decurso da interação social

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Percebe-se assim, que a entrevista em grupo ou focal, como uma das formas de coleta de dados na pesquisa social, é uma técnica que possibilita alcançar bons resultados, apesar de suas limitações, citadas no texto, como por exemplo, a dificuldade de reunir os participantes e o tempo gasto para sua realização. Estas limitações são compensadas pela riqueza de dados que podem ser obtidos. Para realizar uma entrevista precisa-se cuidar de vários detalhes. Existe a fase de preparação onde tudo é observado e organizado desde a sala até a relação de perguntas. Durante a conversa, o entrevistador precisa ser atencioso, prestativo e muito observador. Já na Observação Participante de deixarmos que ela funcionar de forma prática e rotineira, para assim enriquecer e validar as conclusões tiradas pela entrevista e questionários. Às vezes, tal observação ocorre mesmo inconscientemente, pois como diz o ditado “ver para crer ou com os próprios olhos”. A grande vantagem deste meio reside, portanto, a comparação entre as informações recebidas das pessoas pesquisadas e a própria realidade. Por outro lado não pode creditar total confiança nas nossas impressões sensoriais. Vez por outra podemos ser levados a tirar conclusões erradas. Quando não conseguirmos obter as informações através das outras duas formas, assim entra o questionário que nada mais é do que uma forma de chegar a estes dados sem precisar ter contato físico com o entrevistado. Porém, deve-se ter muito contato com as linguagens utilizadas nos textos e na formulação de perguntas para não houver qualquer tipo de constrangimento de ambas as partes.

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BIBLIOGRAFIA

Diretiva Organizacional e métodos. Disponível em

<http://www.cienciacontabil.cnt.br/diretiva> Acesso em 19/03/2013 ás 17h45min. A entrevista Organizações e métodos. Disponível em

<http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1303187> Acesso em 20/03/2013 ás 13h10minmin.

Tipos de entrevistas. Disponível em

<http://carreiras.empregos.com.br/comunidades/rh/artigos/index.shtm> Acesso em 20/03/2013 ás 16h40minmin.

A Arte de fazer Questionários. Disponível em

<http://nautilus.fis.uc.pt/cec/esjf/wpcontent/uploads/2009/11/elab_quest_quimica_up> Acesso em 23/03/2013 ás 13h55minmin.

Ciências Sociais e Observação Participante. Disponível em <http://www.infopedia.pt/ $observacao-participante> Acesso em 23/03/2013 ás 16h30minmin.

Técnica de recolha de dados. Disponível em <http://claracoutinho.wikispaces.com/T %C3%A9cnicas+de+recolhas+de+dados> Acesso em 27/03/2013 ás 18h40minmin.

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