SUPLEMENTO PARA O
PROFESSOR
Sumário
Apresentação da obra, 3
Estrutura geral da coleção, 3
Organização dos capítulos, 4
Texto e imagens, 4 Quadros temáticos, 4 Leitura, 4
Atividades, 4
Bibliografia, respostas, nova nomenclatura anatômica, Índice remissivo, 5
Sugestões para utilizar esta
obra como instrumento de
aprendizagem e avaliação, 5
Orientação de leitura, 5Conhecimentos prévios dos estudantes, 5 Ligações com o cotidiano, 5
Integração da Biologia com outras disciplinas, 5 Atividades didáticas, 6
Utilização dos mapas de conceitos, 6
Destaques temáticos, objetivos
de ensino e sugestões para este
volume, 6
PARTE I – A diversidade biológica, 7
Capítulo 1 – Sistemática, classificação e biodiversidade, 7 Sugestões de atividades complementares, 7 Exemplos de mapas de conceitos, 7
PARTE II – Vírus, moneras, protoctistas e
fungos, 7
Capítulo 2 – Vírus, 7
Capítulo 3 – Os seres procarióticos: bactérias e arqueas, 8 Capítulo 4 – Protoctistas: algas e protozoários, 8 Capítulo 5 – Fungos, 8
Sugestões de atividades complementares, 9 Exemplos de mapas de conceitos, 9
PARTE III – Diversidade, anatomia e fisiologia
das plantas, 9
Capítulo 6 – Diversidade e reprodução das plantas, 9 Capítulo 7 – Anatomia das plantas angiospermas, 9 Capítulo 8 – Fisiologia das plantas angiospermas, 9 Sugestões de atividades complementares, 10 Exemplos de mapas de conceitos, 10
PARTE IV – Diversidade dos animais, 10
Capítulo 9 - Características gerais dos animais, 10 Capítulo 10 – Poríferos e cnidários, 11Capítulo 11 – Platelmintos e nematelmintos, 11
Capítulo 12 – Moluscos e anelídeos, 11 Capítulo 13 – Artrópodes, 11
Capítulo 14 – Equinodermos e protocordados, 11 Capítulo15 – Vertebrados, 12
Sugestões de atividades complementares, 12 Exemplos de mapas de conceitos, 12
PARTE V – Anatomia e fisiologia da espécie
humana, 12
Capítulo 16 – Nutrição, 12
Capítulo 17 – Circulação sangüínea, 13 Capítulo 18 – Respiração e excreção, 13
Capítulo 19 – Movimento e suporte do corpo humano, 13 Capítulo 20 – Integração e controle corporal: sistemas nervoso e endócrino, 13
Sugestões de atividades complementares, 14 Exemplos de mapas de conceitos, 14
Atividades complementares, 14
Anexo - Páginas para fotocopiar, 24
Trabalhando com mapas de
conceitos, 29
Exemplos de mapas de conceitos, 31
Respostas às questões das
atividades, 44
Capítulo 1 44 Capítulo 2 45 Capítulo 3 48 Capítulo 4 51 Capítulo 5 54 Capítulo 6 56 Capítulo 7 60 Capítulo 8 64 Capítulo 9 69 Capítulo 10 71 Capítulo 11 73 Capítulo 12 76 Capítulo 13 77 Capítulo 14 81 Capítulo 15 82 Capítulo 16 88 Capítulo 17 90 Capítulo 18 93 Capítulo 19 96 Capítulo 20 983
Reprodução proibida.
Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ESTRUTURA GERAL DA COLEÇÃO
Apresentação da obra
Idealizamos esta coleção como ferramenta de estudo e de consulta voltada ao ensino
médio, visando a atender diversas opções de conteúdo adotadas pelos professores
brasilei-ros. A amplitude dos assuntos tratados, além de refletir o alentado arcabouço conceitual das
ciências biológicas, procura contemplar temas que nossas pesquisas indicam serem os
prefe-ridos pela maioria dos(as) colegas.
Entendemos o livro didático como um instrumento flexível, que deve servir de fonte de
informação confiável e atualizada e também propor atividades e exercícios capazes de
esti-mular e de promover a aprendizagem. Para ser um apoio efetivo nesse sentido, procuramos
apresentar livros com texto bem estruturado, ilustrado e explicativo, capazes de influenciar o
desenvolvimento da capacidade de leitura e de organização do pensamento, além de
com-por harmoniosamente textos e imagens, de modo a convidar os estudantes a vencer os
desafios inerentes à aquisição de novos conhecimentos. Foi com essas perspectivas que
ela-boramos esta coleção em três volumes.
Esperamos que a obra leve os estudantes a compreender os conceitos fundamentais em
Biologia e facilite sua ligação aos fatos do cotidiano; esperamos também que eles percebam
o quanto as ciências biológicas têm sido importantes para a humanidade e seu grande
poten-cial para novas descobertas que se delineia neste século XXI. Nossa expectativa é que cada
professor possa utilizar esta obra da melhor maneira possível, de acordo com a
disponibili-dade de sua carga horária e de seus objetivos de aprendizagem.
Estrutura geral da coleção
A obra aborda diferentes níveis de organização da vida: as células, os organismos e as
populações. Procuramos incorporar, aos conceitos tradicionalmente tratados no ensino médio,
as muitas novidades da Biologia da última década, de modo a levar os estudantes a conhecer
e acompanhar os grandes debates científicos da atualidade.
O Volume 1 focaliza o nível celular de organização da vida, relacionando-o com o nível
das moléculas e também com o dos tecidos. Os principais assuntos tratados no volume são:
a. as características típicas do fenômeno vida e as teorias atuais sobre a origem da vida em
nosso planeta;
b. estrutura e função nas células vivas (Citologia) e organização celular dos tecidos animais
(Histologia);
c. aspectos gerais da reprodução, dos ciclos de vida e do desenvolvimento animal
(Reprodu-ção e Embriologia).
O Volume 2 aborda a vida no nível dos organismos, estudando sua diversidade,
anato-mia e fisiologia. Os principais assuntos tratados no volume são:
a. noções básicas de Sistemática, com destaque para a classificação biológica;
b. estudo sistemático dos principais representantes dos grandes reinos de seres vivos;
c. anatomia e fisiologia de plantas e animais, com ênfase nas plantas angiospermas e no
organismo humano.
O Volume 3 trata de conceitos e processos relacionados mais diretamente com o nível
populacional de organização dos seres vivos, estudando-o sob os pontos de vista da
Genéti-ca, da Evolução Biológica e da Ecologia. Os principais assuntos tratados no volume são:
a. aspectos históricos e modernos da Genética, de Gregor Mendel até os recentes avanços
no conhecimento genético e suas aplicações;
b. aspectos históricos e modernos das teorias de evolução biológica, de Darwin à moderna
teoria evolucionista, com ênfase na evolução da espécie humana;
c. conceitos fundamentais de Ecologia e de Educação Ambiental.
Em cada capítulo, o conteúdo é apresentado por meio de um texto integrado a fotos,
ilustrações e esquemas, além de Quadros temáticos, Leitura e Atividades.
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ESTRUTURA GERAL DA COLEÇÃO
Organização dos capítulos
Texto e imagens
A linguagem empregada na obra procura aliar a precisão conceitual da
comunica-ção científica à clareza didática. Sempre que possível utilizamos analogias e
compara-ções, exemplificando com assuntos do cotidiano, de modo a tornar conceitos e
fenôme-nos biológicos mais concretos para os estudantes.
As imagens são fundamentais para a compreensão mais ampla dos assuntos, e suas
legendas complementam o texto básico. Além das fotografias, há esquemas com
com-parações didáticas e sínteses conceituais e, nesse caso, é importante levar os alunos a
perceber os elementos em diferentes escalas e em cores-fantasia.
Quadros temáticos
Cada capítulo pode conter um ou mais quadros temáticos em que determinados
assuntos – aprofundamentos, aspectos históricos, novidades científicas e tecnológicas
etc. – são apresentados paralelamente ao desenvolvimento do conteúdo explicativo
seqüencial. Os quadros temáticos possibilitam que os assuntos específicos neles tratados
possam ser utilizados em diferentes momentos da aprendizagem, a critério do professor,
garantindo maior flexibilidade no trabalho com o texto didático.
Leitura
Ao final de cada capítulo há um item denominado Leitura, em que é apresentado
um texto selecionado de livros, revistas científicas, jornais ou da internet. Um dos
objeti-vos da Leitura é fornecer aos estudantes textos de diferentes autores, com diferentes
enfoques para assuntos tratados no capítulo. O trabalho com o item Leitura pode
prece-der o estudo do capítulo, servindo de problematização e de referência para os conceitos
e processos tratados no texto básico. A partir do texto da Leitura é possível também
solicitar aos estudantes, como atividade de pesquisa, que encontrem textos sobre o mesmo
tema em diferentes meios de divulgação
Atividades
Após a Leitura apresentamos um elenco de atividades, dimensionando-o para
abran-ger os assuntos fundamentais do capítulo. As atividades estão divididas em três módulos:
Guia de estudo, Questões para pensar e discutir e A Biologia no vestibular. O
primeiro módulo orienta os estudantes a rever, passo a passo, os principais conceitos e
processos tratados no capítulo; compõe-se de questões discursivas, cujas respostas são
fornecidas apenas ao professor. O módulo seguinte, Questões para pensar e discutir, traz
questões objetivas e discursivas que desafiam os estudantes a ligar fatos, conceitos e
processos em situações reais ou simuladas; as respostas dessas questões também são
fornecidas exclusivamente para o professor. O terceiro módulo, A Biologia no vestibular,
traz uma seleção das melhores questões de vestibulares sobre os assuntos tratados no
capítulo. Ao trabalhar com essas questões, cujas respostas são fornecidas no Livro do
Aluno, os estudantes entram em contato com o que se avalia nos diversos exames de
ingresso ao Ensino Superior.
Sugira aos estudantes que, após a leitura do texto de cada capítulo, sempre façam os
exercícios do Guia de estudo. Para facilitar sua utilização, esses exercícios estão divididos
em blocos, correspondentes aos itens numerados do capítulo. Estimule os estudantes a
rever o texto em caso de dúvida em algum exercício. Para que os estudantes possam
explorar mais amplamente os temas do capítulo, solicite que façam as atividades propostas
no módulo Questões para pensar e discutir, em que são apresentadas questões mais
desafiadoras e/ou sugestões de pesquisas e atividades, úteis para discussões de fechamento
dos assuntos. O elenco de questões de A Biologia no vestibular pode ser utilizado, a seu
critério, tanto após o Guia de estudo como após as Questões para pensar e discutir.
Além de ajudar os alunos a estudar, os diferentes módulos de atividades podem ser
utilizados pelo professor como instrumentos de avaliação da aprendizagem, em especial
o Guia de estudo e as Questões para pensar e discutir, cujas respostas são fornecidas
exclusivamente no livro do professor.
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SUGESTÕES PARA A UTILIZAÇÃO DA OBRA
Bibliografia, respostas, nova nomenclatura anatômica,
índice remissivo
Após o último capítulo de cada volume, no Livro do Aluno, apresentamos, em
seqüên-cia: a) a principal bibliografia consultada na elaboração do livro; b) as respostas às questões
do módulo A Biologia no vestibular; c) uma tabela com as principais alterações na
nomencla-tura do corpo humano sugeridas pela mais recente Nomina Anatomica; d) índice remissivo.
Sugerimos que o(a)s colegas professore(a)s estimulem a utilização do índice
remissi-vo pelos estudantes, tanto para localizar rapidamente assuntos no texto como para
rela-cionar informações de diferentes temas. Isso pode familiarizá-los com obras de consulta.
Sugestões para utilizar esta obra como
instrumento de aprendizagem e avaliação
Orientação de leitura
Para habituar os estudantes à estrutura do livro didático, de modo que este se torne
um verdadeiro aliado nos estudos, sugerimos aos(às) colegas professore(a)s que sempre
orientem os estudantes para a leitura do texto selecionando e indicando trechos para
serem lidos antes, durante ou após a aula. Um diálogo aberto sobre os objetivos a serem
alcançados com o estudo do capítulo pode facilitar a comunicação com os estudantes,
estimulando-os a dividir com o(a) professor(a) a responsabilidade por sua aprendizagem.
Chambliss, M. J. e Calfee, R. C., no livro Textbooks for Learning (Malden, Massachussets,
Blackwell Publishers Inc., 1998), propõem questões a serem levantadas em situações
como essa, tais como:
■
Que informações do texto se relacionam com algo que você conhece?
■
Que partes do texto você considera mais interessantes?
■
Como você resumiria o que aprendeu na leitura do texto?
■
Daqui a um mês, o que você acha que poderá lembrar do texto?
■
Se você for discutir o assunto do texto com outras pessoas, que idéias, argumentos e
exemplos utilizaria?
Conhecimentos prévios dos estudantes
Diversas correntes pedagógicas destacam a importância de se levantar os
conheci-mentos prévios dos estudantes, tanto suas concepções baseadas no senso comum,
como conceitos aprendidos em ciclos escolares anteriores e que são pré-requisitos para
construir e ancorar os novos conhecimentos. Vale a pena investir algum tempo para
levantar e discutir os conceitos sobre os seres vivos e sobre seu próprio corpo que os
estudantes trazem em sua bagagem de conhecimentos e ajudá-los a analisar suas
con-cepções e a adquirir outras, fundamentadas no conhecimento científico. Em geral,
apre-sentar os objetivos do estudo do capítulo e discutir com os estudantes as idéias que eles
têm a respeito do tema é suficiente para detectar conceitos que vão exigir mais
discus-sões e explicações.
Ligações com o cotidiano
A idéia de ligar o que se aprende na escola ao mundo aparece em muitos dos
obje-tivos sugeridos para cada capítulo e volume em que se encontram. Os estudantes
geral-mente se motivam a aprender quando percebem conexões entre fatos próximos à sua
vida e conteúdos estudados na escola. Isso fica evidente no interesse que eles
manifes-tam em conteúdos referentes a saúde, higiene, questões sobre reprodução, contracepção
e DSTs, por exemplo. Assuntos veiculados pela imprensa podem ser utilizados como
instrumentos de problematização de conteúdos. Jornais e revistas costumam ter seções
especializadas em ciências; é possível estabelecer, na classe, uma rotina para
acompa-nhar notícias de interesse científico, que podem ser apresentadas em um mural, por
exemplo. Os textos da Leitura apresentados ao final de cada capítulo do livro também
podem ser empregados para tal finalidade.
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DESTAQUES TEMÁTICOS, OBJETIVOS E SUGESTÕES
Integração da Biologia com outras disciplinas
Modernas tendências pedagógicas apontam a integração interdisciplinar como
uma importante estratégia de ensino. Por um lado, o(a)s professore(a)s das diferentes
disciplinas complementam informações, trocam idéias e desenvolvem o trabalho em
equipe. Os estudantes percebem mais facilmente as relações entre os diferentes
fenô-menos da natureza quando estudam os mesmos conceitos em diferentes disciplinas.
Considere a possibilidade de integração interdisciplinar formal ou informal e, se possível,
que se inclua no planejamento ao menos uma atividade de integração interdisciplinar.
Atividades didáticas
O aprendizado requer participação ativa dos estudantes. Atividades de pesquisa
bibliográfica, seminários, aulas práticas e estudos do meio, entre outras estratégias
pedagógicas, podem tornar altamente dinâmico e motivador um curso de Biologia.
A partir da página 14 deste suplemento sugerimos algumas atividades
complemen-tares relacionadas aos conteúdos tratados neste volume. Somadas ou adaptadas às
do repertório do próprio(a) professor(a), essas atividades podem motivar os
estudan-tes e ajudá-los a se apropriar de novos conhecimentos e habilidades desejadas.
Utilização dos mapas de conceitos
Identificar os conceitos básicos apresentados no texto de cada capítulo constitui um
aspecto importante do processo de ensino-aprendizagem. Se o(a) professor(a) dispõe de
poucas aulas semanais para desenvolver o conteúdo, pode ser melhor destacar os
con-ceitos mais importantes, deixando em segundo plano aspectos de detalhamento ou
temas não-pertinentes aos objetivos didáticos que se deseja alcançar.
Uma das maneiras de trabalhar criteriosamente com conceitos é por meio da
elabo-ração de mapas de conceitos. Trata-se de uma estratégia didática que é muito útil
também no planejamento de unidades didáticas e na preparação de aulas. Um mapa de
conceitos consiste de um conjunto de conceitos interligados por palavras de ligação, que
identificam o tipo de relação que há entre eles. Embora simples em sua concepção, os
mapas de conceitos constituem-se em uma ferramenta poderosa para o processo de
ensino-aprendizagem e para a avaliação da aprendizagem.
Para o(a)s professor(a)s que desejarem se aprofundar no assunto, apresentamos, na
página 29, um texto sobre os princípios de construção de mapas de conceitos,
acompa-nhado de bibliografia suplementar e de exemplos de mapas de conceitos referentes a
assuntos tratados no volume.
Destaques temáticos, objetivos de ensino e
sugestões para este volume
A seguir apresentamos os destaques temáticos e os principais objetivos de ensino de cada
capítulo deste volume. Apresentamos também sugestões de atividades complementares e
exemplos de mapas de conceitos relativos aos assuntos tratados em cada parte do volume.
Destaques temáticos e objetivos de ensino
Os destaques temáticos são apresentados na forma de uma breve sinopse dos temas de
cada capítulo, acompanhada dos principais objetivos que tivemos em mente ao elaborá-los.
Os objetivos foram divididos em duas categorias: objetivos gerais, referentes ao
desen-volvimento de conhecimentos, habilidades e valores que ultrapassam os limites da Biologia,
e objetivos didáticos, mais específicos, que se referem ao desenvolvimento de
conheci-mentos e habilidades específicas de Biologia.
Um exemplo de objetivo geral é: Valorizar os aspectos históricos da ciência, tais como os
relativos ao desenvolvimento da Genética, reconhecendo que os avanços científicos de uma
época dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores.
Um exemplo de objetivo didático é: Caracterizar alelos como formas diferentes de um
mesmo gene e conceituar os seguintes termos: alelo dominante, alelo recessivo, indivíduo
homozigótico, indivíduo heterozigótico, dominância incompleta e co-dominância.
Se desejar, utilize os objetivos que sugerimos para cada capítulo em seu planejamento e
como parâmetro de avaliação, adequando-os às suas necessidades.
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Sugestões de atividades complementares
Para auxiliar o(a) professor(a) em sua tarefa de obter participação mais ativa dos
estu-dantes no processo de aprendizagem, reunimos neste suplemento sugestões de atividades
complementares de diferentes tipos: pesquisas bibliográficas, seminários, aulas de
laborató-rio, estudos do meio e montagens, entre outras estratégias pedagógicas. Se desejar, utilize
essas atividades em complementação àquelas presentes no livro do estudante.
Mapas de conceitos
Os mapas de conceitos são construções pessoais e contextuais, de modo que sua
utiliza-ção mais produtiva como ferramenta pedagógica é produzir os próprios mapas. Entretanto,
analisar e avaliar mapas de conceitos já prontos é um excelente ponto de partida para a
elaboração de mapas conceituais próprios. Assim, neste suplemento, após a sugestão de
atividades complementares, apresentamos alguns exemplos de mapas de conceitos
envol-vendo os principais conceitos tratados nos capítulos. Se desejar, utilize os mapas sugeridos
como base para discussão com os estudantes, que podem modificá-los ou ampliá-los,
de-pendendo dos conceitos tratados e dos objetivos almejados.
PARTE I - A DIVERSIDADE BIOLÓGICA
Capítulo 1 - Sistemática, classificação e
biodiversidade
■ Destaques temáticos
Apresenta os princípios básicos da Sistemática e da Taxonomia. Conceitua biodiversidade, árvore filogenética e cladograma. Apre-senta e caracteriza os grandes reinos de seres vivos. Discute as novas tendências taxonômicas e as polêmicas atuais relativas à classificação biológica e sua relação com o parentesco evolutivo dos diferentes grupos de organismos.
■ Objetivos gerais
Compreender que a Sistemática, cujos resultados se expres-sam pela Taxonomia, organiza a diversidade dos seres vivos e facilita seu estudo, revelando padrões de semelhança que evidenciam as relações de parentesco evolutivo entre diferen-tes grupos de organismos.
Reconhecer que a falta de consenso entre os cientistas to à classificação biológica revela tanto as dificuldades quan-to a variedade de ponquan-tos de vista sobre o assunquan-to, indicando que a ciência é um processo em contínua construção.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer a hierarquia nas relações de inclusão das seguintes categorias taxonômicas: espécie, gênero, família, ordem, clas-se, filo e reino.
Compreender a importância da nomenclatura binomial e reco-nhecer que a primeira palavra do nome científico designa o gênero e a segunda, a espécie.
Conhecer as regras básicas da nomenclatura biológica e reco-nhecer sua importância para a comunicação científica. Compreender os princípios básicos da elaboração das árvores filogenéticas e dos cladogramas, reconhecendo-as como formas de representar as relações de parentesco entre os seres vivos. Caracterizar cada um dos reinos de seres vivos (Monera, Protoctista, Fungi, Plantae e Animalia) quanto a: tipo de célula (procariótica ou eucariótica); quantidade de células (unicelular ou multicelular); nutrição (autotrófica ou heterotrófica). Compreender e explicar porque os vírus não são incluídos em nenhum dos reinos de seres vivos (são acelulares).
Sugestões de atividades complementares
1. Trabalhando com representações gráficas de árvores filogenéticas(página 14)
Exemplos de mapas de conceitos
1. Sistemática e classificação biológica (página 32)PARTE II - VÍRUS, MONERAS,
PROTOCTISTAS E FUNGOS
Capítulo 2 - Vírus
■ Destaques temáticos
Apresenta as características de diversos tipos de vírus e seus ciclos reprodutivos, com ênfase nos vírus de gripe e da aids. Traz um quadro de consulta em que são relacionadas algu-mas doenças causadas por vírus, sua prevenção e foralgu-mas de tratamento.
■ Objetivos gerais
Estar informado sobre a natureza dos vírus, as doenças que eles causam e suas formas de disseminação e tratamento, de modo a atuar positivamente, tanto no aspecto pessoal como no social, para a prevenção de doenças virais. Inferir, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns tipos de vírus patogênicos às pessoas, as princi-pais atitudes e medidas capazes de prevenir seu ataque ao organismo humano.
Valorizar os conhecimentos científicos e técnicos sobre os vírus e reconhecer que esses conhecimentos podem contri-buir para a melhora da vida humana.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer a estrutura geral dos vírus (acelulares, compostos por um único tipo de ácido nucléico, por um capsídio protéico e, em alguns casos, por um envelope externo), reconhecen-do sua relativa simplicidade estrutural e bioquímica. Relacionar o fato de os vírus serem acelulares e bioqui-micamente simples, quando comparados a outros seres vi-vos, com o fato de serem parasitas intracelulares obrigatórios. Discutir, com base em argumentos favoráveis e contrários, a questão de os vírus serem ou não seres vivos.
Conhecer, em linhas gerais, em que consiste uma infecção viral e explicar o que ocorre com a célula afetada (tem seu metabolismo controlado pelo vírus). Reconhecer que a in-fecção é a maneira de o vírus se multiplicar.
Identificar, em esquemas e ilustrações, as etapas básicas do processo de reprodução de alguns vírus (bacteriófago, vírus de gripe e vírus HIV).
PARTE I — A DIVERSIDADE BIOLÓGICA
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Capítulo 3 - Os seres procarióticos:
bactérias e arqueas
■ Destaques temáticos
Apresenta as características e a reprodução dos seres procarióticos: bactérias e arqueas. Trata da diversidade das bactérias quanto à morfologia e à nutrição, entre outros as-pectos. Discute a importância das bactérias para a humanida-de (bactérias fixadoras humanida-de nitrogênio, bactérias humanida-decompositoras, bactérias causadoras de doenças etc.). Traz um quadro de consulta em que são relacionadas algumas doenças bacterianas, sua prevenção e formas de tratamento.
■ Objetivos gerais
Estar informado sobre as características das bactérias, as doenças que elas causam e suas formas de disseminação e tratamento, de modo a atuar positivamente, tanto no as-pecto pessoal como no social, para a prevenção de doen-ças bacterianas.
Inferir, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns tipos de bactérias patogênicas às pessoas, as princi-pais atitudes e medidas para prevenir seu ataque ao organis-mo humano.
Valorizar os conhecimentos científicos e técnicos sobre as bactérias e reconhecer a importância desses conhecimentos para a humanidade.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer a estrutura geral da célula bacteriana, reconhe-cendo-a como procariótica, e identificar, em esquemas, ilus-trações e fotografias, suas partes principais (parede, mem-brana, citoplasma, ribossomos, nucleóide, cromossomo, plasmídio e flagelo bacteriano).
Conhecer o processo de reprodução das bactérias (assexuada por divisão binária).
Caracterizar e exemplificar bactérias quanto à nutrição: autotróficas (fotoautotróficas e quimioautotróficas); hetero-tróficas (aeróbicas, anaeróbias e fermentadoras).
Conhecer os processos básicos pelos quais as bactérias po-dem misturar seus genes: transformação, transdução e con-jugação.
Reconhecer a importância das bactérias para a humanidade (na produção de alimentos, na decomposição, na fertiliza-ção do solo etc.).
Capítulo 4 - Protoctistas: algas e protozoários
■ Destaques temáticos
Discute as polêmicas relativas à classificação atual de algas e de protozoários. Apresenta a diversidade, as características e a reprodução de diferentes grupos de protoctistas e discu-te a importância desses organismos para a humanidade (as algas como constituintes do plâncton e na alimentação hu-mana, por exemplo). Traz um quadro de consulta em que são relacionadas algumas doenças causadas por protozoários, sua prevenção e formas de tratamento.
■ Objetivos gerais
Valorizar o estudo sistematizado e aprofundado de seres vi-vos como os protoctistas, o qual permite reconhecer padrões de semelhança e de diferença entre os seres que nos rodeiam. Estar informado de que as algas do fitoplâncton – em espe-cial as diatomáceas e os dinoflagelados – são os principais produtores de matéria orgânica nos mares e daí concluir que a maioria dos seres heterotróficos marinhos depende de al-gas planctônicas para viver.
Relacionar a fotossíntese realizada pelas algas do fitoplâncton com o aparecimento e a manutenção das taxas atuais de gás oxigênio na atmosfera terrestre e daí inferir possíveis conse-qüências sobre a composição da atmosfera em caso de declínio da população de algas fotossintetizantes do plâncton. Estar informado sobre as doenças causadas por protozoários (protozooses) e suas formas de disseminação e tratamento, de modo a atuar positivamente, tanto no aspecto pessoal como no social, para a prevenção dessas doenças.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Enumerar e explicar as principais características das algas: unicelulares ou multicelulares; células eucarióticas; nutrição autotrófica fotossintetizante; presença de cloroplastos; even-tual presença de parede celular; ambientes onde vivem. Caracterizar e exemplificar os principais filos de algas: Chlorophyta (algas verdes); Phaeophyta (algas pardas); Rhodophyta (algas vermelhas); Bacillariophyta (diatomáceas); Chrysophyta (algas douradas); Euglenophyta (euglenóides); Dinophyta (dinoflagelados); Charophyta (carofíceas). Explicar, em linhas gerais, os principais processos de reprodução assexuada em algas: divisão binária; fragmentação; zoosporia. Compreender e esquematizar o ciclo reprodutivo sexuado de algumas algas.
Enumerar e explicar as principais características dos protozoários: unicelulares; célula eucariótica; nutrição heterotrófica. Caracterizar e exemplificar os principais filos de protozoários: Rhizopoda (amebas); Actinopoda (radiolários e heliozoários); Foraminifera (foraminíferos); Apicomplexa (apicomplexos ou esporozoários); Zoomastigophora (flagelados); Ciliophora (ciliados).
Descrever o processo geral de nutrição de um protozoário (endocitose, formação de vacúolo digestivo, digestão intracelular, clasmocitose) e explicar o papel do vacúolo contrátil na osmorregulação de protozoários de água doce. Estar informado de que a maioria dos protozoários se repro-duz assexuadamente por divisão binária; conhecer e com-preender os processos básicos sexuais (conjugação) no paramécio.
Conhecer algumas doenças causadas por protozoários (amebíase; doença de Chagas; malária), associando cada uma delas aos seguintes aspectos: agente causador, transmissão, tratamento, prevenção.
Produzir esquemas e ilustrações legendadas para representar os ciclos da amebíase, da doença de Chagas e da malária.
Capítulo 5 - Fungos
■ Destaques temáticos
Apresenta as características gerais dos diferentes tipos de fun-go, com as novas tendências de classificação relativas ao reino Fungi. Trata da importância ecológica e econômica dos fungos (na produção de alimentos, bebidas alcoólicas e medicamen-tos, na decomposição, como causadores de doenças etc.)
■ Objetivos gerais
Valorizar o estudo sistematizado e aprofundado de seres vi-vos como os fungos, o qual permite reconhecer padrões de semelhança e de diferença entre os seres que nos rodeiam. Reconhecer a importância ecológica e econômica dos fungos para a humanidade e estar informado sobre doenças causa-das por fungos e suas formas de disseminação e tratamento, de modo a atuar positivamente, tanto no aspecto pessoal como no social, para a prevenção de doenças micóticas.
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■ Sugestões de objetivos didáticos
Enumerar e explicar as principais características dos fungos: unicelulares ou filamentosos (hifas, micélios, corpos de frutificação); eucarióticos; nutrição heterotrófica.
Caracterizar e exemplificar os principais filos de fungos: Cythri-diomycota (citridiomicetos ou mastigomicetos); Zygomycota (zigomicetos); Ascomycota (ascomicetos); Basidiomycota (basidiomicetos); Deuteromycota (deuteromicetos). Explicar, em linhas gerais, os principais processos de repro-dução assexuada em fungos: fragmentação; esporulação; brotamento.
Compreender, em linhas gerais, os processos de reprodução sexuada em zigomicetos, ascomicetos e basidiomicetos. Reconhecer e explicar a importância dos fungos decompositores (saprofágicos) na reciclagem da matéria orgânica dos cadáveres. Conhecer e exemplificar a importância econômica dos fun-gos (como alimento, na produção de pão e de bebidas alcoó-licas, na fabricação de queijos etc.).
Sugestões de atividades complementares
2. Observando algas, protozoários e fungos (página 15) 3. Constatando a atividade dos levedos (página 15) 4. Pesquisa: a história dos antibióticos (página 16) 5. Trabalhando com desenhos e modelos (página 16)Exemplos de mapas de conceitos
2. Vírus (página 33)
PARTE III - DIVERSIDADE, ANATOMIA
E FISIOLOGIA DAS PLANTAS
Capítulo 6 - Diversidade e reprodução das plantas
■ Destaques temáticos
Apresenta características gerais e diversidade dos principais grupos de plantas: plantas avasculares e plantas vasculares, plantas sem semente e plantas com sementes e plantas com frutos. Comenta as novas tendências na classificação das plantas, os ciclos reprodutivos dos grandes grupos de plan-tas e as relações de parentesco evolutivo entre eles.
■ Objetivos gerais
Conhecer as semelhanças e as diferenças entre os grandes grupos de plantas, de modo a possibilitar reflexões e análi-ses sobre as relações de parentesco evolutivo entre os com-ponentes do mundo vivo.
Valorizar o conhecimento sistemático das plantas, tanto para iden-tificar padrões no mundo natural quanto para compreender a importância das plantas no grande conjunto de seres vivos. Estar informado sobre a variedade de plantas das quais cer-tas partes, como frutos e sementes, são utilizadas na ali-mentação humana.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Listar e explicar as principais características das plantas (multicelulares, eucarióticas, autotróficas); reconhecer que as plantas apresentam um estágio de embrião, característica que as distingue das algas.
Conhecer os principais grupos de plantas atuais (avasculares, vasculares sem semente, gimnospermas e angiospermas), identificando suas características básicas e exemplificando com pelo menos um representante de cada grupo.
Descrever, em linhas gerais, o ciclo de vida das plantas, reco-nhecendo-o como alternância entre gerações haplóides (gametófitos) e diplóides (esporófitos) e identificando as fa-ses do ciclo em que se formam gametas e esporos. Comparar os ciclos de vida de briófitas, pteridófitas, gimnos-permas e angiosgimnos-permas, identificando suas principais dife-renças e semelhanças quanto ao tipo de geração predomi-nante, fase em que ocorre a meiose etc.
Identificar o estróbilo (pinha) e a flor como estruturas reprodutivas em que folhas férteis transformadas formam grãos de pólen ou óvulos.
Conceituar óvulo de plantas fanerógamas, reconhecendo-o como a estrutura multicelular em que se forma o gameta feminino, a oosfera.
Conceituar grão de pólen de plantas fanerógamas, reconhe-cendo-o como a estrutura em que se formam os gametas masculinos, as células espermáticas.
Distinguir a fecundação simples, que ocorre em plantas gimnospermas, da fecundação dupla, que ocorre em plan-tas angiospermas.
Conceituar semente, identificando suas partes básicas (cas-ca, endosperma e embrião) e explicando a origem de cada uma delas; reconhecer a importância das sementes na adap-tação das plantas ao ambiente terrestre.
Identificar as partes básicas de uma flor: cálice, corola, androceu e gineceu.
Conceituar fruto, reconhecendo sua importância na prote-ção e na disseminaprote-ção das sementes de angiospermas. Comparar os ciclos de vida dos diferentes grupos de plantas com relação à redução da fase gametofítica e à não-inde-pendência da água para a reprodução.
CAPÍTULO 7 - Anatomia das plantas angiospermas
■ Destaques temáticos
Apresenta a formação dos principais tecidos vegetais, sua estrutura e localização nos órgãos das plantas, o crescimen-to primário e o crescimencrescimen-to secundário de caules e raízes, além da Estrutura anatômica das folhas.
■ Objetivo geral
Valorizar o conhecimento científico sobre a estrutura das plantas, tanto para identificar padrões no mundo natural quanto para conhecer as estratégias peculiares desses seres autotróficos, com os quais a espécie humana tem estreitas relações de dependência.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Identificar as partes da raiz, do caule e da folha e conhecer a estrutura interna microscópica desses órgãos quanto aos principais tecidos componentes.
Conhecer a estrutura e a localização dos principais tecidos vegetais (epiderme, periderme, parênquimas, colênquima, esclerênquima, xilema, floema e meristemas).
CAPÍTULO 8 - Fisiologia das plantas angiospermas
■ Destaques temáticos
Apresenta os principais aspectos da nutrição mineral das plan-tas. Discute a importância da adubação e comenta as carac-terísticas do solo favoráveis ao crescimento vegetal. Trata também da nutrição orgânica das plantas pela fotossíntese e dos mecanismos de transporte de seiva bruta e de seiva elaborada. Apresenta os hormônios vegetais e seu papel no crescimento e desenvolvimento. Discute ainda a relação en-tre a floração e os fitocromos.
PARTE III — DIVERSIDADE, ANATOMIA E FISIOLOGIA DAS PLANTAS
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Reprodu çã o proibida. Art.184 do C ódigo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
■ Objetivos gerais
Valorizar o conhecimento científico sobre a fisiologia das plantas, tanto para identificar padrões no mundo natural quanto para conhecer as estratégias peculiares desses se-res autotróficos, com os quais a espécie humana tem es-treitas relações de dependência.
Conhecer as necessidades básicas das plantas quanto à nu-trição mineral e orgânica, reconhecendo a importância des-ses conhecimentos para a preservação dos ambientes ter-restres, nos quais as plantas são fundamentais pois delas dependem muitos animais, inclusive a espécie humana.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer as substâncias minerais de que as plantas necessi-tam (micronutrientes e macronutrientes) e compreender os princípios da adubação do solo.
Explicar como a água e os sais minerais absorvidos pelas raízes chegam até as folhas (transporte pelo xilema). Reconhecer a fotossíntese como a fonte primária de alimen-tos orgânicos para as plantas.
Identificar e explicar os fatores limitantes da fotossíntese e entender o que é ponto de compensação luminosa. Explicar a teoria de Münch para o deslocamento da seiva elaborada pelo floema.
Caracterizar hormônio vegetal e identificar os principais gru-pos de hormônio (auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno), associando-os às suas funções na planta. Descrever a ação das auxinas na determinação dos tropismos da raiz e do caule e no fenômeno da dominância apical. Definir fotoperiodismo e explicar o que são plantas de dia longo, plantas de dia curto e plantas indiferentes; relacionar fotoperiodismo com os fitocromos.
Sugestões de atividades complementares
6. Construindo um terrário de briófitas (página 16) 7. Observando esporângios de pteridófitas (página 16)8. Observação de órgãos reprodutivos de fanerógamas (página 16) 9. Observando sementes (página 16)
10. Observando raízes (página 17) 11. Observando caules e folhas (página 17)
12. Observando o gravitropismo (ou geotropismo) (página 18) 13. Observando plantas no ambiente natural (página 18)
Exemplos de mapas de conceitos
3. Principais grupos de plantas (página 34)
4. Ciclo de vida das plantas sem sementes (página 34) 5. Ciclo de vida das plantas com sementes (página 35) 6. Nutrição das plantas (página 36)
7. Hormônios vegetais (página 37)
PARTE IV - DIVERSIDADE DOS ANIMAIS
■ Objetivos gerais para todos os capítulos desta parte
Estar consciente da importância de conhecer a variedade das características animais, tanto para ampliar a compreen-são geral sobre o fenômeno vida, quanto para utilizar esse conhecimento em aspectos práticos, como distinguir animais úteis dos potencialmente perigosos à nossa espécie. Reconhecer semelhanças e diferenças entre a espécie hu-mana e outros animais, de modo a poder refletir e fazer
análises não-preconceituosas sobre a posição que nossa es-pécie ocupa no mundo dos seres vivos.
Capítulo 9 - Características gerais dos animais
■Destaques temáticos
Apresenta as características gerais dos animais e um resumo dos principais filos do reino Animalia. Trata das semelhanças e diferenças relativas ao desenvolvimento embrionário dos principais filos animais e compara seus principais sistemas corporais: sistemas esqueléticos, sistemas digestórios, sistemas de transporte corporal, sistemas respiratórios e sistemas excretores. Comenta, ainda, uma hipótese das relações evolutivas entre os principais grupos animais quanto à evolução.
■Sugestões de objetivos didáticos
Listar e explicar as principais características dos animais (multicelulares, organização celular eucariótica, nutrição heterotrófica, presença de tecidos e de órgãos); reconhecer que os estágios de blástula e de gástrula são características exclusivas de animais.
Reconhecer os nove filos animais apresentados no texto (Porifera, Cnidaria, Platyhelminthes, Nematoda, Mollusca, Annelida, Arthropoda, Echinodermata e Chordata), exemplificando com pelo menos um representante de cada filo.
Caracterizar animais diblásticos e triblásticos, reconhecendo que, exceto poríferos e cnidários, todos os filos são triblásticos.
Caracterizar animais acelomados, pseudocelomados e celomados, e citar o filo (ou filos), dentre os nove estuda-dos, em que cada uma dessas três características ocorre. Distinguir os processos esquizocélico e enterocélico de for-mação do celoma e identificar os filos animais em que cada um desses processos ocorre; reconhecer a associa-ção entre o tipo de celoma e o destino do blastóporo (esquizocelomado ⇔ protostômio; enterocelomado ⇔ deuterostômio).
Definir simetria, distinguindo simetria radial de simetria bila-teral; apontar o tipo de simetria presente ou predominante em cada filo e sua possível relação com o modo de vida de seus representantes.
Explicar o papel das cavidades corporais internas (pseudo-celoma e (pseudo-celoma) na distribuição de substâncias e na acomo-dação de órgãos internos.
Definir metameria, reconhecendo e explicando sua impor-tância na história evolutiva dos animais; identificar os filos de animais em que a metameria está presente.
Conhecer os diferentes tipos de esqueleto (hidrostático, exoesqueleto e endoesqueleto), relacionando-os com os filos animais em que estão presentes.
Caracterizar sistema digestivo completo e sistema digestivo incompleto, identificando os filos animais em que cada tipo está presente; citar e descrever algumas diferenciações do tubo digestivo (estômago, papo, moela e intestino). Reconhecer o papel dos diferentes tipos de transporte de substâncias no corpo dos animais (transporte por difusão e sistemas circulatórios) e relacionar o tipo de transporte aos filos animais em que ocorrem.
Caracterizar sistema circulatório aberto e sistema circulató-rio fechado, identificando os filos animais em que cada tipo está presente; definir sangue e hemolinfa com base no tipo de sistema circulatório (sangue ⇔ sistemas fechados; hemolinfa ⇔ sistemas abertos).
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Conceituar respiração, caracterizando e comparando os di-versos tipos de sistema respiratório dos animais (respiração cutânea, respiração branquial, respiração pulmonar e respi-ração traqueal); associar cada sistema respiratório aos filos animais em que ocorrem, relacionando-os com o ambiente onde os animais vivem.
Conceituar excreção e conhecer os diferentes tipos de estru-turas excretoras dos animais (protonefrídeos, metanefrídeos, glândulas antenais, glândulas coxais, túbulos de Malpighi e néfrons), relacionando-as aos filos de animais em que estão presentes.
Conhecer a árvore filogenética dos animais, identificando as principais características que permitem separar cada um de seus ramos (tipo de simetria, presença e tipo de celoma, metameria etc.)
Capítulo 10 - Poríferos e cnidários
■ Destaques temáticos
Apresenta os filos Porifera (poríferos ou esponjas) e Cnidária (cnidários ou celenterados). Em ambos, são abordadas as características gerais do filo, sua organização corporal, clas-sificação, diversidade e reprodução. Comenta, ainda, um problema crescente que afeta os ecossistemas marinhos, o “branqueamento” (perda de algas endossimbióticas ou zooxantelas) dos corais.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Caracterizar os animais do filo Porifera quanto aos seguin-tes aspectos: organização corporal (tipos de célula, susten-tação esquelética e tipo de estrutura – asconóide, siconóide e leuconóide); principais classes; reprodução.
Caracterizar os animais do filo Cnidaria quanto aos seguin-tes aspectos: organização corporal (tecidos e tipos de célu-la); alimentação e digestão; principais classes; reprodução. Caracterizar a metagênese dos cnidários, relacionando as formas corporais de pólipo e de medusa com as fases assexuada e sexuada do ciclo de vida.
Estar informado sobre a relação simbiótica entre cnidários como os corais e protoctistas autotróficos (zooxantelas), relacionan-do a interferência da poluição nessa simbiose ao fenômeno de “branqueamento” dos corais.
Capítulo 11 - Platelmintos e nematelmintos
■ Destaques temáticos
Apresenta os filos Platyhelminthes (platelmintos ou vermes achatados) e Nemathelmynthes (nematelmintos ou vermes cilíndricos). Em ambos, são abordadas as características ge-rais dos animais do filo, sua organização corporal, classifi-cação, diversidade e reprodução. Trata também das princi-pais doenças humanas causadas por platelmintos e nema-telmintos, seus sintomas, tratamento e prevenção.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Caracterizar platelmintos e nematelmintos quanto aos seguintes aspectos: organização e simetria corporal; locais onde vivem; alimentação e digestão; principais classes; reprodução.
Comparar platelmintos e nematelmintos quanto aos seguin-tes aspectos: número de folhetos germinativos; presença ou ausência de cavidade corporal (além da cavidade digestória); possíveis relações de parentesco evolutivo.
Descrever e esquematizar as principais etapas dos ciclos de vida dos seguintes parasitas humanos: esquistossomo, tê-nia, lombriga, ancilóstomo e filária; identificar, em cada ci-clo, os eventuais hospedeiros intermediários e as medidas e atitudes preventivas aplicáveis.
Capítulo 12 - Moluscos e anelídeos
■ Destaques temáticos
Trata dos filos Mollusca (moluscos) e Annelida (anelídeos). Em ambos, são abordadas as características gerais do filo, sua organização corporal, classificação, diversidade e repro-dução. Comenta também a importância ecológica e econô-mica de moluscos (como alimento) e anelídeos (na fertiliza-ção do solo), entre outros aspectos.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Caracterizar moluscos e anelídeos quanto aos seguintes as-pectos: organização e simetria corporal; locais onde vivem; alimentação e digestão; principais classes; reprodução. Comparar moluscos e anelídeos quanto aos seguintes as-pectos: sustentação esquelética; sistema digestório; sistema circulatório; sistemas respiratório e excretor; sistemas nervo-so e sennervo-sorial.
Estar informado da importância dos moluscos na alimenta-ção humana e dar exemplos de integrantes de alguns grupos como os bivalves (ostras e mexilhões) e os cefalópodes (lulas e polvos).
Conhecer e explicar o papel de anelídeos como as minhocas na fertilização do solo.
Capítulo 13 - Artrópodes
■ Destaques temáticos
Apresenta as características gerais dos animais do filo Artrhopoda (artrópodes), com ênfase nas novas tendências de classificação relativas ao filo. Trata das características principais e da reprodução nos subfilos Crustacea (crustáceos), Chelicerata (quelicerados) e Uniramia (insetos, quilópodes e diplópodes). Apresenta, ainda, destaque para os principais aracnídeos peçonhentos (escorpiões e aranhas) existentes no Brasil e os cuidados para prevenir e tratar acidentes cau-sados por esses animais.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Caracterizar os artrópodes quanto aos seguintes aspec-tos: organização e simetria corporal; locais onde vivem; classificação.
Caracterizar e comparar os representantes de cada um dos subfilos de artrópodes – crustáceos, quelicerados e unirrâmeos – quanto aos seguintes aspectos: sustentação esquelética e movimentação; sistema digestório; sistema cir-culatório; sistema respiratório; sistema excretor; sistemas nervoso e sensorial.
Comparar a reprodução de crustáceos, aracnídeos e insetos e comentar sobre estágios larvais, mudas e tipos de desenvolvi-mento (direto ou indireto, com ou sem metamorfose etc.). Estar informado sobre os principais aracnídeos peçonhentos brasileiros e conhecer os procedimentos básicos para evitar acidentes com esses animais e os cuidados a serem tomados caso eles ocorram.
Conhecer e descrever as características das principais ordens de insetos.
Capítulo 14 - Equinodermos e protocordados
■ Destaques temáticos
Apresenta as características gerais do filo Echinodermata (equinodermos) com ênfase nas relações evolutivas entre ele e o filo Chordata (cordados). Trata ainda das caraterísticas gerais dos cordados e de dois de seus subfilos Urochordata (urocordados) e Cephalochordata (cefalocordados).
PARTE IV — DIVERSIDADE DOS ANIMAIS
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■ Sugestões de objetivos didáticos
Caracterizar os equinodermos quanto aos seguintes aspec-tos: organização e simetria corporal; alimentação e diges-tão; respiração e excreção; locais onde vivem; classificação; reprodução.
Descrever o funcionamento do sistema ambulacral de um equinodermo como o ouriço-do-mar, explicando suas funções. Conhecer as características em que equinodermos e cordados se assemelham, discutindo seu significado quanto ao paren-tesco evolutivo.
Capítulo 15 - Vertebrados
■ Destaques temáticos
Discute as novas tendências para a divisão do subfilo Craniata ou Vertebrata (vertebrados) em classes. Apresenta as carac-terísticas gerais e aspectos morfológicos e fisiológicos das principais classes de vertebrados: Myxine (peixes-bruxa); Petromyzontida (lampréias); Chondricthyes (condrictes ou peixes cartilaginosos); Actinopterygii ou Osteicthyes (peixes ósseos com nadadeiras radiais); Amphibia (anfíbios); Reptilia (répteis); Aves (aves); Mammalia (mamíferos). Apresenta, ain-da, destaque para as principais serpentes peçonhentas exis-tentes no Brasil e os cuidados para prevenir e tratar aciden-tes causados por esses animais.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Caracterizar os vertebrados quanto aos seguintes aspectos: organização e simetria corporal; sistema esquelético; classi-ficação; origem e parentesco evolutivo.
Justificar a divisão informal dos vertebrados em agnatos, peixes e tetrapodes, apontando as classes que compõem cada um desses grupos.
Comparar condrictes e osteíctes quanto aos seguintes aspec-tos: escamas, esqueleto e nadadeiras; sistema digestório; ven-tilação branquial; sistema respiratório; excreção; reprodução. Explicar o papel e o modo de funcionamento da bexiga nata-tória dos actinopterígeos; estar informado sobre a possível relação evolutiva entre bexiga natatória e pulmões. Representar, por meio de esquemas ou ilustrações legendadas, o ciclo de vida de anfíbios como sapos e rãs, justificando o nome Amphibia dado a essa classe de vertebrados. Caracterizar os répteis quanto aos seguintes aspectos: prin-cipais ordens da classe Reptilia; número de câmaras cardía-cas; substância excretada; reprodução.
Estar informado sobre as principais serpentes peçonhentas brasileiras, conhecendo os procedimentos básicos para evi-tar acidentes com esses animais e os cuidados a serem to-mados caso eles ocorram.
Caracterizar as aves quanto aos seguintes aspectos: revesti-mento corporal, sistema digestório, número de câmaras car-díacas, substância excretada, reprodução.
Caracterizar os mamíferos quanto aos seguintes aspectos: características exclusivas da classe Mammalia; número de câmaras cardíacas; substância excretada; principais subclasses de mamíferos; reprodução.
Identificar, em fotografias e/ou ilustrações de mamíferos placentários, a ordem a que eles pertencem.
Sugestões de atividades complementares
■ Trabalhando com animais
Entre as atividades sugeridas a seguir, algumas são de obser-vação de animais. Enquanto algumas são bastante simples de realizar, outras dependem de fatores como a localização
geo-gráfica da escola, a disponibilidade de recursos laboratoriais, a disponibilidade de tempo etc.
Ao trabalhar animais em sala de aula, não se pode ignorar a aversão que certos organismos, mesmo inofensivos, desper-tam nas pessoas. Um dos objetivos do ensino da Zoologia é, justamente, diminuir ou mesmo eliminar esse tipo de compor-tamento. Entretanto, isso deve ser feito de maneira cuidadosa, estimulando o estudante a observar detalhes dos animais e a compreender sua organização corporal e seu comportamento, entendendo-os como adaptações evolutivas a determinados modos de vida.
Se sua escola dispõe de microscópios, é possível examinar lâminas preparadas com cortes de diferentes tecidos e órgãos, encontradas em lojas de materiais didáticos.
14. É eticamente condenável a utilização de animais em pesquisa científica? (página 18)
15. Coleta e observação da planária de água doce (página 18) 16. Coleta e observação de vermes nematódeos (página 18) 17. Coleta e observação de anelídeos (página 19)
18. Observando crustáceos e insetos (página 19) 19. Observação do ciclo de vida de um inseto (página 19) 20. Observação da anatomia interna e externa de um peixe ósseo
(página 19)
21. Observação de cnidários marinhos (página 20)
22. Construindo uma árvore filogenética dos animais (página 20)
Exemplos de mapas de conceitos
8. Características gerais dos animais (página 38) 9. Filo Nemathelminthes (página 39)
10. Características gerais dos cordados (página 40)
PARTE V - ANATOMIA E FISIOLOGIA
DA ESPÉCIE HUMANA
■Objetivos gerais para todos os capítulos desta parte
Reconhecer em si mesmo os princípios fisiológicos que se aplicam a outros seres vivos, particularmente aos animais vertebrados, o que contribui para a reflexão sobre as relações de parentesco que a espécie humana tem com os outros organismos.
Valorizar os conhecimentos sobre a estrutura e o funciona-mento dos sistemas de órgãos do corpo humano, reconhe-cendo-os como necessários tanto para a identificação de eventuais distúrbios orgânicos como para os cuidados com a manutenção da própria saúde.
Capítulo 16 - Nutrição
■Destaques temáticos
Trata dos fundamentos da nutrição humana e da organiza-ção funcional do sistema digestório. Apresenta os principais hormônios que atuam no controle da digestão. Traz, ainda, um destaque sobre os principais cuidados e providências para manter o bom funcionamento do sistema digestório.
■Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer os principais tipos de nutrientes (carboidratos, pro-teínas, lipídios, vitaminas, sais minerais e água) presentes nos alimentos, reconhecendo o papel de cada um deles no organismo humano.
Associar corretamente os alimentos mais comuns com os nu-trientes neles presentes (por exemplo, macarrão contém carboidratos, manteiga contém lipídios etc.). Avaliar a com-posição e a energia disponíveis em diversos alimentos a partir da consulta a uma tabela nutricional.
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Conhecer e justificar os fundamentos de uma dieta balance-ada, identificando os tipos de alimentos e as quantidades necessárias à manutenção de uma boa saúde.
Conhecer a anatomia do tubo digestório humano, compre-endendo o papel de cada um de seus órgãos (boca, esôfago, estômago, intestino e ânus) no processo de digestão e assi-milação de nutrientes.
Conhecer e compreender a função das glândulas associadas ao tubo digestório (glândulas salivares, glândulas estoma-cais, fígado e pâncreas).
Reconhecer e dar exemplos de mecanismos que auto-regu-lam a digestão, em particular os processos mediados por hormônios como a gastrina e a secretina.
Estar informado sobre os principais cuidados com o sistema di-gestório, em particular no que se refere à alimentação, de modo a atuar preventivamente para o bom funcionamento desse siste-ma corporal e, conseqüentemente, da própria saúde.
Capítulo 17 - Circulação sangüínea
■ Destaques temáticos
Apresenta o sistema cardiovascular humano e promove o estu-do de seus principais componentes: sangue, coração, artérias, capilares e veias. Trata também da organização e do papel do sistema linfático. Também é estudada a fisiologia do sistema cardiovascular, com destaque para o funcionamento do coração e o movimento do sangue no corpo. Traz um destaque sobre os principais cuidados e providências para manter o bom funcionamento do sistema circulatório. Apresenta, ainda, uma visão geral do sistema de defesa corporal (sistema imunitário).
■ Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer os componentes básicos do sistema circulatório humano (coração, vasos sangüíneos e sangue), compreen-dendo o papel de cada um deles no organismo humano. Conhecer a estrutura do coração humano (dois átrios e dois ventrículos, valvas atrioventriculares, valvas semilunares etc.) e identificar, em esquemas e ilustrações, as principais artérias (aorta e artérias pulmonares) e veias (cavas e veias pulmona-res) ligadas a esse órgão.
Compreender como as sístoles e as diástoles das câmaras cardíacas, ocorrendo coordenadamente, contribuem para manter a circulação do sangue. Compreender, também, o que é pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica, reconhecendo seus valores normais (entre 120 mmHg e130 mmHg, e entre 70 mmHg e 80 mmHg, respectivamente). Representar, com esquemas ou ilustrações, o caminho do sangue na circulação pulmonar e na circulação sistêmica. Reconhecer o papel das válvulas do interior das veias no retorno do sangue ao coração.
Conhecer o papel das artérias coronárias na irrigação do miocárdio e compreender por que a obstrução dessas arté-rias pode levar ao infarto do miocárdio (ataque cardíaco). Reconhecer a região dos capilares sangüíneos como o local onde ocorrem as trocas de substâncias entre as células e o sangue. Conhecer os componentes básicos do sangue (plasma sangüíneo, hemácias, leucócitos e plaquetas), compreenden-do o papel de cada um deles no organismo humano. Reconhecer que as principais defesas corporais internas es-tão a cargo dos linfócitos e dos órgãos que os produzem (sistema imunitário); compreender, em linhas gerais, o papel dos macrófagos, dos linfócitos T (CD4 e CD8) e dos linfócitos B na resposta imunitária.
Estar informado sobre os principais cuidados com o sistema cardiovascular, em particular no que se refere à alimenta-ção, ao controle do estresse, ao exercício físico etc., de modo a atuar positivamente para o bom funcionamento desse sistema corporal e, conseqüentemente, da própria saúde.
Capítulo 18 - Respiração e excreção
■ Destaques temáticos
Apresenta os sistemas respiratório e urinário humanos. Em ambos os casos são apresentados os principais componen-tes de cada sistema, e a fisiologia da respiração e da excreção. Traz, ainda, destaques sobre os principais cuidados e provi-dências para manter o bom funcionamento dos sistemas respiratório e urinário.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer os componentes básicos do sistema respiratório humano (vias respiratórias e pulmões), compreendendo o papel dos músculos do tórax e do diafragma na ventilação pulmonar (inspiração e expiração).
Conhecer e compreender o papel da hemoglobina das hemácias no processo de hematose (oxigenação do sangue) nos capilares sangüíneos dos alvéolos pulmonares. Estar informado sobre os principais cuidados com o sistema respiratório, em particular no que se refere ao controle do tabagismo, de modo a atuar preventivamente para o bom funcionamento desse sistema corporal e, conseqüentemen-te, da própria saúde.
Reconhecer que a uréia é o principal excreta nitrogenado eliminado pelo sistema excretor humano e conhecer o fato de que essa substância é formada no metabolismo dos aminoácidos que compõem as proteínas.
Conhecer os componentes básicos do sistema excretor hu-mano (rins, vias urinárias e bexiga), compreendendo o papel de cada um deles no organismo humano.
Conhecer, em linhas gerais, a estrutura interna do rim hu-mano, identificando córtex e medula, além da localização dos néfrons e dos dutos coletores.
Conhecer a estrutura do néfron (cápsula renal, túbulo contor-nado proximal, alça néfrica, túbulo contorcontor-nado distal), compreendendo como ocorre a filtração do sangue nos glomérulos renais, a formação de urina inicial, a reabsorção de substâncias úteis e a eliminação dos excretas na urina.
Capítulo 19 - Movimento e suporte do corpo humano
■ Destaques temáticos
Trata dos sistemas responsáveis pela movimentação, supor-te e prosupor-teção do corpo humano: os sissupor-temas muscular e esquelético. Trata do antagonismo muscular e da relação entre musculatura e esqueleto na produção de movimentos corporais. Traz também os principais componentes do es-queleto humano e sua organização estrutural.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Explicar a importância do antagonismo muscular na realiza-ção dos movimentos corporais.
Definir tônus muscular e explicar seu papel na manutenção da postura corporal.
Conhecer os componentes do sistema esquelético (ossos, cartilagens, tendões e ligamentos) e descrever a estrutura básica de um osso (periósteo, tecido ósseo e medula óssea). Definir articulação, reconhecendo a importância desta últi-ma nos diversos tipos de movimentação corporal.
Capítulo 20 - Integração e controle corporal:
sistemas nervoso e endócrino
■ Destaques temáticos
Apresenta os sistemas nervoso, sensorial e endócrino huma-no e seus papéis na integração de diferentes partes do corpo e funções orgânicas. Trata dos principais componentes e
PARTE V — ANATOMIA E FISIOLOGIA DA ESPÉCIE HUMANA
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subdivisões do sistema nervoso (SNC ou sistema nervoso cen-tral e SNP ou sistema nervoso periférico) e mostra com desta-que os principais distúrbios do sistema nervoso. Traz também as diferentes estruturas sensoriais e os principais sentidos cor-porais: paladar, olfato, audição, equilíbrio, visão e tato. Apre-senta o sistema endócrino, com suas principais glândulas e hormônios, inclusive os relacionados à reprodução.
■ Sugestões de objetivos didáticos
Conhecer as principais divisões do sistema nervoso (sistema nervoso central e sistema nervoso periférico) e seus respecti-vos componentes (encéfalo, medula espinhal, nerrespecti-vos e gânglios nervosos).
Conhecer as principais partes do encéfalo humano (cérebro, tálamo, hipotálamo, mesencéfalo, ponte, cerebelo e medu-la oblonga). Reconhecer que o mesencéfalo, a ponte e a medula oblonga formam o tronco encefálico.
Conhecer a classificação dos nervos de acordo com os tipos de neurônios que possuem (nervos sensitivos ⇔ só neurônios sensitivos; nervos motores ⇔ só neurônios motores; nervos mistos ⇔ neurônios sensitivos e neurônios motores) e de acordo com a região do sistema nervoso à qual se conectam (nervos cranianos e nervos raquidianos).
Descrever uma resposta nervosa reflexa e fornecer um exemplo, explicando por que se trata de uma ação incons-ciente.
Conhecer a divisão do sistema nervoso periférico em volun-tário e autônomo e a divisão deste último em simpático e parassimpático. Caracterizar sucintamente o SNPA simpáti-co e o SNPA parassimpátisimpáti-co, distinguindo-os quanto à posi-ção de seus gânglios e aos locais do sistema nervoso central aos quais estão conectados.
Conhecer a classificação das células sensoriais de acordo com a origem dos estímulos (exteroceptores, proprioceptores e interoceptores) e de acordo com a qualidade dos estímulos (quimioceptores, mecanoceptores e fotoceptores). Compreender o mecanismo básico da percepção dos chei-ros e dos sabores.
Conhecer as principais partes da orelha (orelha externa, orelha média e orelha interna), identificando-as em esque-mas e desenhos; descrever sucintamente os mecanismos básicos de percepção dos sons, da posição do corpo e dos movimentos.
Conhecer as principais partes do bulbo do olho humano (esclera, córnea, humor aquoso, corióide, íris, pupila, lente do olho, corpo vítreo e retina), identificando-as em esque-mas e ilustrações.
Explicar resumidamente as funções da íris, da lente e da re-tina do olho humano, destacando seus respectivos papéis no processo de visão.
Explicar as funções dos cones e bastonetes na visão; justificar a existência do ponto cego da retina.
Explicar o mecanismo básico da visão em três dimensões. Conhecer as principais glândulas endócrinas humanas (neuroipófise, adenoipófise, tireóide, paratireóides, pâncre-as, adrenais e gônadas) e seus respectivos hormônios. Caracterizar as principais disfunções endócrinas: diabetes insípido, gigantismo, nanismo, hipertireoidismo, hipotireoidismo, cretinismo e diabetes melito.
Explicar o papel das gonadotrofinas (FSH e LH) na sexualida-de e na reprodução.
Interpretar, a partir da leitura de gráficos que mostram as concentrações de hormônios no sangue, a inter-relação en-tre as gonadotrofinas FSH e LH e os hormônios sexuais femi-ninos estrógeno e progesterona no ciclo menstrual.
Sugestões de atividades complementares
■Trabalhando com modelos e representações dos órgãos do corpo humano
Trabalhar com modelos dos órgãos do corpo humano é importante para concretizar os conhecimentos e formar uma imagem mental mais realista da tridimensionalidade dos ór-gãos internos. Se trabalharmos apenas com desenhos e es-quemas, os estudantes podem ter dificuldades para visualizar a posição de alguns órgãos e perceber relações anatômicas importantes. No mercado especializado há diversos tipos de modelos de corpo humano, fabricados em diferentes materi-ais. Além dos modelos já prontos, também é possível elaborar modelos próprios, utilizando, para isso, materiais como argi-la, massa de modelar, papel “maché” etc. Se na escola hou-ver aulas de Educação Artística, hou-verifique a possibilidade de realizar um projeto interdisciplinar com Biologia e Educação Artística, para representar os órgãos e os sistemas do corpo humano. Ou proponha essa atividade aos estudantes, desa-fiando-os a encontrar soluções criativas para representar os órgãos e sistemas estudados.
23. Auscultando o coração (página 20) 24. Medindo a freqüência cardíaca (página 20) 25. Medindo a freqüência respiratória (página 20) 26. Localizando receptores de tato na pele (página 20) 27. Examinando ossos e músculos (página 22)
28. Construindo um modelo para explicar a ventilação pulmonar (página 22)
29. Simulando a atuação de um par de músculos antagônicos (pági-na 23)
30. Pesquisa: Drogas que atuam no sistema nervoso (página 23)
Exemplos de mapas de conceitos
11. Nutrição humana (página 41) 12. Sistema respiratório (página 42)
13. Controle do nível de cálcio no sangue (página 43) 14. Controle do nível de glicose no sangue (página 43)
Atividades complementares
1. TRABALHANDO COM REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS DE ÁRVORES FILOGENÉTICAS
O objetivo desta atividade é concretizar conceitos como árvores
filogenéticas, parentesco evolutivo e categorias taxonômicas
por meio do exercício das habilidades de leitura e de interpretação de gráficos. A atividade consiste em analisar uma árvore filogenética dos carnívoros e uma dos canídeos, ambas elaboradas com base em mo-dernas técnicas de comparação de DNA. Essas técnicas permitem es-tabelecer correlações de parentesco entre as espécies e estimar, pelo grau de semelhança encontrado, aproximadamente há quanto tem-po viveu um ancestral que duas espécies sutem-postamente tiveram em comum. O material que serviu de base para esta atividade encontra-se disponível na internet, em: www.idir.net/~wolf2dog/wayne2.htm. Acesso em 02 jun. 2005.
Sugerimos, primeiramente, fotocopiar as árvores filogenéticas apre-sentadas nas páginas 25 e 26. Juntamente com a árvore filogenética da família Canidea há um texto, traduzido e adaptado do trabalho de Robert K. Wayne, Molecular evolution of the dog family (disponível no endereço da internet mencionado acima). A leitura e análise desse tex-to farão parte da atividade; abaixo sugerimos algumas questões para orientar o trabalho dos estudantes.
Inicialmente, certifique-se de que os estudantes realmente com-preendem o que é uma árvore filogenética. Discuta com eles a escala de tempo indicada nos gráficos e leve-os a refletir sobre a ordem de grandeza do tempo evolutivo (milhões de anos) em relação à escala de tempo humana.