Inovações e
Reestruturação
Financeira
Wilhelm Eduard Meiners
UniBrasil/IBQP/Metápolis
Sumário
Transformações Estruturais e Inovações
Principais Inovações de Produto
Securitização
Derivativos
Investidores Institucionais
Universalização dos Bancos
Transformações da Estrutura de
Bretton Woods
Sistema Bretton Woods
Taxa de Câmbio fixa, juros estáveis, IF com
estratégias conservadoras, valorização da solidez,
ambiente estável e conservador
Anos 70
Fim do Sistema Bretton Woods: Fim do Padrão
Financeiro Internacional
Inflação elevada (instabilidade de preços), taxas de
câmbio flutuantes, movimentos livres de capital pelo
mundo, taxas de juros voláteis e flutuantes
Inovações Financeiras
Novidades: produção de novos tipos de serviços
financeiros (ex. contas remuneradas) ou novas formas
de produção de serviços já conhecidos (ex.
securitização)
Razão da introdução de Inovações Financeiras:
Arma competitiva das instituições financeiras para contornar crises de mercado, elevação de custos e restrições dos bancos centrais
Elevação dos custos de captação
Transformações da Atividade
Financeira
Redução dos custos dos recursos com a disseminação
da desintermediação financeira (securitização)
Importância crescente dos atributos de liquidez dos
ativos, favorecidos pela criação de mercados
secundários para contratos (derivativos de crédito e
swaps)
Diminuição da importância dos relacionamentos de
longo prazo entre instituições financeiras e clientes
Disseminação das operações e instituições de
administração de carreiras – assets management
Transformações da Atividade
Financeira
Convergência de bancos comerciais e bancos de
investimento
Alargamento da área geográfica de operação das IF –
globalização
Fragilização relativa do sistema financeiro pela maior
volatilidade (rapidez da difusão das ondas de choques
financeiros)
Baixa de Bancos Tradicionais, baseados na solidez e
operações conservadoras, avessas a risco e com menor
rendimento e Alta de Bancos Modernos com respostas
Vetores das Transformações
Maior volatilidade dos mercados financeiros premiam as
instituições inovadoras
Novas condições: instabilidade de preços, juros, câmbio e
fluxos de capitais
Desregulação e liberalização crescente dos mercados (e
nichos) financeiros
Desenvolvimento de procedimentos para administrar riscos,
socializar incertezas e diferenciar produtos para clientes
com diferentes propensões a riscos
Vetores das Transformações
Avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TIC):
Redução dos custos de transação
Produtos combinados entre mercados de diferentes praças Unificação de mercados
Racionalização administrativas das IF
Desenho de contratos financeiros complexos
Instituições financeiras globais com operação em tempo real (24 horas)
Principais Inovações
Securitização
Derivativos
Termo
Futuros
Opções
Swaps
Securitização
Securitização deriva da palavra securities (títulos financeiros), utilizada para expressar a colocação direta de papéis de empresas (tomadores) no mercado.
Transformação de obrigações financeiras geradas em processos de crédito em papéis colocáveis no mercado de capitais
Vantagens de captação via mercado de capitais (títulos de propriedade – ações, e títulos de dívida – bônus, debêntures e commercial papers):
Redução de custos (cadastro, avaliação e monitoração)
Redução dos riscos do intermediário
Ganhos de liquidez
Securitização
Exigências das operações e mercado:
Avaliação de tomadores por empresas de rating
Cláusulas contratuais desenhadas para permitir ao investidor avaliar atratividades e permitir revenda no mercado
Sofisticação de tomadores e investidores (produção e leitura de informações financeiras)
Adoção de sistemas de contabilidade padronizados, transparentes e confiáveis, permitindo acompanhamento e avaliação dos investidores
Dimensão das empresas: emissões pequenas e esporádicas reduzem liquidez dos papéis
Securitização
Securitização Primária: colocação direta de papéis dos
tomadores junto ao público não-financeiro (ex.
commercial papers – notas promissórias – para
captação de capital de giro)
Origem: cise bancária dos EUA na década de 80 (crise da dívida externa) e aumento dos custos de captação bancária levaram grandes empresas a colocar papéis para captar recursos diretamente do mercado por taxas inferiores às bancárias
Atuação dos bancos: organização das operações de colocação de pepéis (rede de clientes e relações) e oferta de linhas de crédito de apoio à venda de papéis no mercado
Securitização
Securitização Secundária: securitização das
operações ativas dos bancos
Contatos de crédito bancário são padronizados (cláusulas homogeneizadas), empacotados em um único ativo e vendidas a investidores de grande porte
Libera recursos para as IF retornarem ao mercado de crédito
Permite aos bancos repassar aos aplicadores finais tanto o risco de crédito (calote) como o risco de juros (mudança de juros das aplicações e da captação) e reduz os custos de enquadramento dos bancos aos coeficientes de capital imposto pelos Acordos de Basiléia
Importante para bancos de poupança, administradores de cartão de crédito e financeiras de automóveis e bens duráveis
Derivativos
Definição: Contratos financeiros cujo valor depende ou
deriva do valor de outros instrumentos financeiros
Variáveis do Derivativo = função de um ativo-objeto
(preço, taxa de juros, maturidade, etc.)
Por exemplo:Preço do contrato futuro do dólar, negociado na BM&F, depende diretamente do preço do dólar no mercado à vista.
Utilização
Utilização de Derivativos:
Especulação
Montagem de posições direcionais
Hedge
busca da redução do risco da exposição ao mercado
Arbitragem
detectar distorções de preços no mercado e aproveitá-las, realizando um lucro sem risco
Ambiente:
Aumento da volatilidade dos fatores de risco
Globalização dos mercados
Aumento da exposição a riscos
Derivativos e Hedge
Hedge
Operação que visa proteger o agente contra oscilações
de preço não desejadas do ativo com o qual trabalha.
Por exemplo:
Um produtor de soja pode se proteger contra o risco de queda do preço da soja.
Um importador de insumos agrícolas pode se proteger contra o risco de aumento do preço do dólar.
Principais Contratos Negociados em
Derivativos
Ouro
Commodities
Açúcar Bezerro Boi GordoCafé Robusta Conillon
Soja Álcool Algodão Café Arábica Milho
Índice de Bolsas
Taxa de Câmbio
Taxa de Juro
Título da Dívida Externa
Valor dos Contratos
Amounts outstanding of over-the-counter (OTC) derivatives In billions of US dollars Risk Category/Instrument Dec.1998 Dec.1999 Dec.2000 Dec.2001 Dec.2002 Dec.2003 Dec.2004 Dec.2005 Jun.2006 Total contracts 80.309 88.202 95.200 111.178 141.665 197.167 257.894 297.670 369.906 Foreign exchange contracts 18.011 14.344 15.666 16.748 18.448 24.475 29.289 31.364 38.111
Forwards and forex swaps 12.063 9.593 10.134 10.336 10.719 12.387 14.951 15.873 19.415 Currency swaps 2.253 2.444 3.194 3.942 4.503 6.371 8.223 8.504 9.669 Options 3.695 2.307 2.338 2.470 3.226 5.717 6.115 6.987 9.027
Interest rate contracts 50.015 60.091 64.668 77.568 101.658 141.991 190.502 211.970 262.296
Forward rate agreements 5.756 6.775 6.423 7.737 8.792 10.769 12.789 14.269 18.117 Interest rate swaps 36.262 43.936 48.768 58.897 79.120 111.209 150.631 169.106 207.323 Options 7.997 9.380 9.476 10.933 13.746 20.012 27.082 28.596 36.856
Equity-linked contracts 1.488 1.809 1.891 1.881 2.309 3.787 4.385 5.793 6.783
Forwards and swaps 146 283 335 320 364 601 756 1.177 1.423 Options 1.342 1.527 1.555 1.561 1.944 3.186 3.629 4.617 5.361
Commodity contracts 408 548 662 598 923 1.406 1.443 5.434 6.394
Gold 175 243 218 231 315 344 369 334 456 Other commodities 233 305 445 367 608 1.062 1.074 5.100 5.938 Forwards and swaps 137 163 248 217 402 420 558 1.909 2.186 Options 97 143 196 150 206 642 516 3.191 3.752
Credit default swaps - - - - - - 6.396 13.908 20.352
Single-name instruments - - - 5.117 10.432 13.873 Multi-name instruments - - - 1.279 3.476 6.479
Unallocated 10.387 11.408 12.313 14.384 18.328 25.508 25.879 29.199 35.969
Source: BIS
Mercado de Derivativos no Brasil
O mercado de derivativos no Brasil é regulado pela Lei
no 10.303/2001, também conhecida como Nova Lei das
S.A., que atribui à Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) a competência para disciplinar e fiscalizar as
atividades de negociação e intermediação no mercado
de derivativos.
Dessa forma, desde a edição de referida lei, foram
transferidas para a CVM praticamente todas as
competências relativas às operações de derivativos.
Participantes
Especuladores: todos os aplicadores (pessoas físicas e jurídicas) que buscam resultados financeiros nas operações a futuro. São eles que atribuem liquidez ao mercado.
Hedgers: usuários dos mercados futuros que procuram, por meio de operações de compra e venda, eliminar o risco de perda determinado por variações adversas dos preços.
Hedgers de venda: procuram proteção contra eventual redução nos preços dos ativos que pretendem negociar (vender) no futuro. Hedgers de compra: procuram segurança frente a possíveis altas
dos preços dos ativos que pretendem adquirir.
Financiador: compra no mercado a vista e vende no mercado futuro.
Termo
Termo
: Negociação de dois agentes econômicos de
compra e venda de um determinado bem, mercadoria ou
ativo financeiro para uma data futura
Comprador se compromete a pagar um valor pré-fixado por um ativo em data futura
Vendedor se compromete a entregar o ativo pelo valor pré-fixado na mesma data
As operações são adaptadas para atender as necessidades entre as partes (por isso envolvem operações de balcão)
Futuros
Mercado futuro: ambiente em que são negociados preços futuros para diversos ativos e índices
Futuro: “acordo de compra e venda de um ativo para liquidação em determinada data no futuro, a preço previamente estabelecido” (Hull, 2005)
Entretanto esse compromisso não precisa ser mantido até o vencimento, podendo ser liquidado ou repassado a um terceiro a qualquer momento
Origem: negociações de contratos de preços agrícolas e commodities (CBOT – Chicago Board of Trade, 1848 e CME – Chicago Mercantile Exchange, 1874)
Termo X Futuros
a) contratos futuros são normalmente negociados em bolsas, enquanto que os a termo são negociados em balcão (over-the-counter); b) contratos futuros são padronizados, enquanto que as especificações
dos contratos a termo dependem da negociação entre as partes; c) em um contrato a termo uma parte sabe qual é sua contraparte, o
que não ocorre no contrato futuro negociado em bolsa; e
d) o risco de crédito no contrato futuro é o risco-bolsa, enquanto que no contrato a termo corre-se o risco daquela contraparte com a qual se negocia.
Futuros
À medida que o vencimento do contrato futuro
se aproxima, há uma convergência entre o
preço de mercado do ativo-objeto e o preço
futuro.
Pre
Pre
ç
ç
o Futuro
o Futuro
Pre
Pre
ç
ç
o a Vista
o a Vista
Valor ($)
Valor ($)
Vencimento
Vencimento
Contrato
Contrato
Futuro
Futuro
Hedge com Futuros
Estratégia de Hedge com Operações de Futuros
Hedge de Venda
: proteção contra queda do preço
Com a queda do preço futuro, o agente lucra nos mercados futuros, compensando a perda no mercado a vista.
Hedge de Compra
: proteção contra aumento do preço
Com o aumento do preço futuro, o agente lucra nos mercados futuros, compensando a perda no mercado a vista.
Opções
Opções: “direito de comprar ou vender um ativo por preço
previamente estabelecido, em data futura” (Hull, 2005)
Contrato de opção: acordo entre 2 partes por um período específico (até a data de vencimento) que dá ao detentor(titular) da opção o direito, não a obrigação, de comprar ou vender uma quantidade específica do ativo-objeto a um preço
pré-determinado (preço de exercício ou strike).
Criado em 1973 com a inauguração da CBOE – Chicago Board Options Exchange
Esse mercado difere dos anteriores por conferir apenas direitos para o comprador e obrigações para o vendedor de opções. Para compensar a
Tipos de Opções e Participantes
Opção de Compra (CALL)
TITULAR (Comprador)
LANÇADOR (Vendedor)
permite que o titular da opção COMPRE o ativo subjacente no futuro a um preço pré-estabelecido
Opção de Venda (PUT)
TITULAR (Comprador)
LANÇADOR (Vendedor)
permite que o titular da opção VENDA o ativo subjacente no futuro a um preço pré-estabelecido
Vencimento
Vencimento
: Período ou data de exercício das
opções define o tipo de opções
Americanas
podem ser exercidas a qualquer tempo
durante a vida da opção,
Européia
somente pode ser exercida no vencimento
da mesma.
Terminologia
Ativo Subjacente (S)
ativo sobre o qual será realizada a compra/ou venda pelo titular da opção
Prêmio
Preço praticado na negociação do direito
Preço de Exercício (X) ou strike
preço pré-determinado de compra/venda do ativo subjacente da opção
Exemplo 1 – Hedge com Opções de
Venda
Estratégia de Hedge com Opções de Venda
Imagine-se que uma indústria torrefadora deseje efetuar
cobertura de preço (hedge) na BM&F contra eventual
alta futura no preço do café arábica.
Admitindo que, no momento atual, haja indefinição sobre
o tamanho da safra a ser colhida, a indústria também
decide operar no mercado de opções sobre futuro de
café arábica, comprando opções de venda (put), para
garantir preço mínimo.
Exemplo 1 – Hedge com Opções de
Venda
A decisão tomada pela indústria é a seguinte, considerando preços hipotéticos:
compra de contratos futuros de café por US$85,00/saca;
compra de opções de venda sobre futuro de café por US$1,50/saca, com preço de exercício de US$80,00 e vencimento igual ao do contrato futuro.
Essas duas operações conjugadas permitem à indústria travar o preço de aquisição do café, no caso de alta de preço, e ainda se aproveitar parcialmente de eventual queda no preço do café, em cenário de preços alternativo.
Exemplo 1 – Hedge com Opções de
Venda
Cenário de alta
Na data de vencimento do mercado futuro, o café é cotado, nos mercados físico e futuro, em S$95,00/saca (os preços nos dois mercados tendem a convergir por ocasião do vencimento dos contratos futuros).
No mercado futuro: a indústria obtém ganho de US$10,00/saca devido à diferença dos preços de abertura e de fechamento da posição (95,00 – 85,00). No mercado de opções: não exerce sua put, porque esta se daria pelo preço de
exercício de US$80,00/saca, enquanto o preço corrente no mercado futuro já estaria em US$95,00/saca, o que lhe traria prejuízo imediato de US$15,00/saca. Portanto, no mercado de opções, a indústria perderá tão-somente o prêmio pago de US$1,50/saca.
No mercado físico, a indústria compra o café por US$95,00/saca.
O resultado final das operações dessa indústria:
Resultado final = –95,00 – 1,50 + 10,00 = – US$86,50/saca
(sinal negativo indica meramente o desembolso feito pela indústria)
Exemplo 1 – Hedge com Opções de
Venda
Cenário de baixa
Na data de vencimento do mercado futuro, o café é cotado em US$75,00/saca (mesmo preço do mercado físico).
No mercado futuro, há prejuízo de US$10,00/saca (75,00 – 85,00).
No mercado de opções, a indústria exerce sua opção de venda (put) por US$80,00/saca, ganhando US$3,50/saca (80,00 – 75,00 – 1,50).
No mercado físico, compra o café por US$75,00/saca.
O resultado final das operações da indústria é:
Resultado final = – 75,00 – 10,00 + 3,50 = – R$81,50/saca (ou seja, desembolso líquido de R$81,50/saca)
Exemplo 2 – Hedge com Opções de Compra
Estratégia de Hedge com Opções de Compra
Uma empresa brasileira contratou uma importação de US$ 5 milhões para pagamento em 90 dias corridos.
Temendo uma alta do dólar, procurou um banco e comprou uma “call” de dólar de preço de exercício = R$ 2,10/US$1. Pagou pela “call” na data zero um prêmio de R$ 0,02/US$1 x US$ 5 milhões = R$ 100.000.
Ao comprar a “call” de preço de exercício = R$ 2,10/US$1, a empresa adquiriu o direito de receber do banco a diferença para R$ 2,10 , caso a cotação do dólar “spot” ultrapasse o preço de exercício. Se o dólar “spot” ficar igual a R$ 2,10 ou abaixo, o banco não precisa pagar nada para a empresa.
Supondo vários cenários para o dólar “spot” 90 dias depois, temos:
Exemplo 2 – Hedge com Opções de Compra
Portanto ela se protege contra o risco de alta do dólar,
fixando em R$2,12/US$ 1 o custo máximo da importação,
2,12 2,12 2,12 2,12 2,07 2,02 1,97 Custo Final da Importação 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 Prêmio Pago 0,15 0,10 0,05 -Recebimento do Banco 2,25 2,20 2,15 2,10 2,05 2,00 1,95 Pagamento da Importação
Swaps
Swaps: acordos para troca de fluxos de caixa em datas conhecidas, de acordo com uma fórmula pré-determinada.
Proteção financeira eficiente para a administração dos riscos decorrentes do comportamento de índices, taxas ou moedas
Operação de Swap: Determinado Valor Inicial (ou Valor Nocional) é corrigido por dois índices ao longo de um certo período de tempo. Baseadas na troca de índices entre taxas pré ou pós-fixadas, essa aplicações são conhecidas por transferir riscos de um agente financeiro para outro.
Estes instrumentos de proteção (hedge) podem ser utilizados isoladamente ou por meio de estruturas customizadas.
O investidor pode escolher os indexadores de sua preferência: CDI, Pré, SELIC, UFIR, Ouro, TR, Dólar Comercial, IGP-M, IGP-DI, TJLP, TBF, entre outros.
Swaps - Modalidades
Swap de taxa de juros
acordo entre duas partes para troca em intervalos fixos por um período de tempo de pagamentos de taxas variáveis(flutuantes) de juros por pagamentos de taxas fixas de juros sobre o
principal.
Swap cambial
acordo de troca de ambos o principal e a taxa fixa de juros sobre um empréstimo em um moeda com o principal e a taxa fixa de juros sobre um empréstimo em outra moeda.
Fluxo de Caixa de um Swap de taxa de
juros
Empresa A
Empresa B
Pagamento
Taxa Variável
Pagamento
Taxa Fixa
Utilidades
Travar taxas
Forwards
Proteger/Reverter posições
Diversificar risco de crédito
entre instituições
entre indexadores
Derivativos - Conclusões
Em geral, os derivativos oferecem vantagens tais como:
Garantia de preços futuros para os ativos
Crias defesas contra variações adversas de preços
Estimular a liquidez do mercado
Melhorar a gestão do risco e reduzir os preços
Realizar negócios de porte com volume pequeno de capital e nível conhecido de risco.
Desvantagens dos Derivativos
complexidade
controle de risco mercado legal
Grandes perdas com movimentos de mercados e crises
Investidores Institucionais
Conjunto heterogêneo de agentes, mas com a
característica comum de constituírem pools de recursos
para aplicações financeiras:
Fundos de Pensão: reúne poupadores que somam seus recursos para potencializar suas aplicações e obter um fluxo de renda futura (em longo prazo)
Fundos de Investimento: reúne grupos de poupadores que aplicam em conjunto seus recursos em determinados mercados (moeda, ações, títulos ou misto)
Vantagens e retorno diferencial dos investidores institucionais advém:
Gestão profissional da carteira de ativos
Combinação mais adequada de riscos e retornos
Alarga os horizontes de aplicação
Maior poder de mercado (barganha) do pool
Principais Mudanças no Mercado Financeiro:
Investidores institucionais têm uma perspectiva de portfólio em suas aplicações
Maior atenção às diferentes combinações de risco/retorno
Atenção a fatores objetivos de mercado e maior volatilidade na definição da carteira
Maior peso à dimensão de liquidez das aplicações
Maior freqüência de reestruturação das carteiras (maior sensibilidade e baixos custos de transação)
Relações financeiras tornam-se mais voláteis
Preferência por operações desintermediadas - tendência à securitização (aplicar diretamente ao tomador final) e derivativos (busca de hedge)
Reforça ação da carteira de investimento dos bancos
Universalização dos Bancos
Conglomerados financeiros operando em várias modalidades do mercado financeiro e em diferentes praças nacionais
Movimento de diversificação e aquisição de bancos de Investimento por bancos tradicionais
Instituições capazes de operar simultaneamente em vários mercados (abertos mundialmente 24 horas), com menores custos de capital e custos de intermediação financeira (economias de escala – tamanho - e escopo - diversificação)
Diluição de custos fixos na montagem de sistemas de informação, administração (back office) e atendimento a clientes (front office)
Diminição dos riscos pela diversificação de operações e implementação de estratégias de risco mais sofisticadas
Universalização dos Bancos
Choques de Cultura:
Maiores e Voláteis Menores e estáveis Ganhos Decisões rápidas Processo hierarquizado Procedimentos Comissão sobre negócios Estrutura estável e previsível Remuneração dos funcionários Mais distante Mais próximoRelação com Cliente
Ganho maior e mais imediato
Carteira de clientes c/ ligações duradouras Concepção de
Sucesso
Voltado para o risco Valorização do relacionamento Atitude Bco de Investimento Banco Comercial Valor
Desregulamentação e Liberalização Financeira
Desregulamentação
Menor proteção ao capital nacional, menor presença do estado e limitação das regras de intervenção
Principais vetores: Globalização e Avanço das TICs
Globalização
Movimento mais abrangente que a Internacionalização (abertura a fluxos comerciais e capital de risco externo)
Implica em menor soberania nacional pela redução de diferenças de natureza legal e institucional – equalização de condições operacionais, uniformização para unificação dos mercados
TICs
Processamento maior e com baixo custo de informações de clientes e mercados
Combinação complexa de ativos para formação de pacotes de securitização (combinação de retorno, risco e hedge)