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NBR 14992 - A.R. - Argamassa à base de cimento

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ABNT - Associação

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Todos os direitos r eservadoseservados

OUT 2003

OUT 2003

NBR 14992

NBR 14992

A.R. - Argamassa à base de cimento

A.R. - Argamassa à base de cimento

Portland para rejuntamento de

Portland para rejuntamento de

placas cerâmicas - Requisitos e

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métodos de ensaios

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Sumário Sumário Prefácio Prefácio 1 1 ObjetivoObjetivo 2

2 Referências normativasReferências normativas 3

3 DefiniçõesDefinições 4

4 RequisitosRequisitos 5

5 Amostragem e i Amostragem e inspeçnspeçãoão 6

6 Aceit Aceitação e reação e rejeiçãojeição ANEXOS

ANEXOS A

A Preparo da m Preparo da m istuisturara B

B Determinação de retenção de água Determinação de retenção de água C

C Determinação da variação dimensional Determinação da variação dimensional D

D Determinação da resistência à compressão Determinação da resistência à compressão E

E Determinação da resistência à tração na flexão Determinação da resistência à tração na flexão F

F Determinação da absorção de água por capilaridade Determinação da absorção de água por capilaridade G

G Determinação de permeabilidade Determinação de permeabilidade Prefácio

Prefácio

 A ABNT – Associa

 A ABNT – Associação Brasilção Brasileira de Normas Técneira de Normas Técnicaicas – é o s – é o Fórum NacioFórum Nacional de Normaliznal de Normalização. As Normas Brasileação. As Normas Brasileiras, cujoiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém os anexos A a G, de caráter normativo. Esta Norma contém os anexos A a G, de caráter normativo. 1 Objetivo

1 Objetivo

Esta Norma especifica os requisitos exigíveis no recebimento de A.R. - argamassa à base de cimento Portland para Esta Norma especifica os requisitos exigíveis no recebimento de A.R. - argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas no revestimento de pisos e paredes.

rejuntamento de placas cerâmicas no revestimento de pisos e paredes.

Origem: Projeto 18:406.05-001:2002

Origem: Projeto 18:406.05-001:2002

 ABNT/CB-18 -

 ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados

Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados

 CE-18:406.05 - Comissão de Estudo de Argamassa para Rejunte

 CE-18:406.05 - Comissão de Estudo de Argamassa para Rejunte

 NBR 1499

 NBR 14992

2 - Portland cement’s

- Portland cement’s mortar to flush ceramic tiles

mortar to flush ceramic tiles

 Descriptors: M

 Descriptors: Mortar. Ceramic tile

ortar. Ceramic tile to flush. Cement

to flush. Cement

 Válida a partir de 01.12.2003

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2 Referências normativas

 As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 6156:1983 - Máquina de ensaio de tração e compressão - Verificação - Método de ensaio NBR 7215:1996 - Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão

NBR 8490:1984 - Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural - Retração por secagem - Método de ensaio NBR 8522:1984 Concreto Determinação do módulo de deformação estática e diagrama Tensão deformação -Método de ensaio

NBR 13753:1996 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento

NBR 13755:1996 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento

NBR 13816:1997 - Placas cerâmicas para revestimento - Terminologia NBR 13817:1997 - Placas cerâmicas para revestimento - Classificação 3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 A.R.: Mistura industrializada de cimento Portland e outros componentes homogêneos e uniformes, para aplicação nas  juntas de assentamento de placas cerâmicas, classificada segundo o ambiente de aplicação e requisitos mínimos

conforme a tabela 1.

3.2 placa cerâmica: Conforme disposto na NBR 13816.

3.3 junta de assentamento: Espaço livre entre as placas cerâmicas assentadas. 4 Requisitos

4.1 Classificação

4.1.1 Rejuntamento tipo I

 Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas para uso em ambientes internos e externos, desde que observadas as seguintes condições:

a) aplicação restrita aos locais de trânsito de pedestres/transeuntes, não intenso;

b) aplicação restrita a placas cerâmicas com absorção de água acima de 3% (grupos II e III - segundo a NBR 13817); c) aplicação em am bientes externos, piso ou parede, desde que não excedam 20 m 2 e 18 m2, respectivamente, limite a partir do qual são exigidas as juntas de movimentação, segundo NBR 13753 e NBR 13755.

4.1.2 Rejuntamento tipo II

 Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas, para uso em ambientes internos e externos, desde que observadas as seguintes condições:

a) todas as condições do tipo I;

b) aplicação em locais de trânsito intenso de pedestres/transeuntes;

c) aplicação em placas cerâmicas com absorção de água inferior a 3% (grupo I - segundo a NBR 13817);

d) aplicação em ambientes externos, piso ou parede, de qualquer dimensão, ou sempre que se exijam as juntas de movimentação;

e) ambientes internos ou externos com presença de água estancada (piscinas, espelhos d’água etc.).

NOTA - Para ambientes agressivos quimicamente ou mecanicamente e outros tipos de revestimento, consultar o fabricante, assim como ambientes com temperaturas acima de 70°C ou abaixo de 0°C (estufas ou câmaras frigoríficas), para esclarecer qual o produto adequado.

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4.2 Ensaios

Preparar a mistura de argamassa conforme anexo A e proceder os ensaios conforme anexos B, C, D, E, F e G, comparando os resultados com os requisitos da tabela 1.

Tabela 1 - Tipos de A.R. e requisitos mínimos

 Anexos Método/propriedade Unidade Idade de

ensaio Tipo I Tipo II B Retenção de água Milímetro (mm) 10 min £ 75 £ 65 C Variação dimensional Milímetro por metro

(mm/m) 7 dias £

l

2,00

l

£

l

2,00

l

D Resistência à compressão Megapascal (MPa) 14 dias ³ 8,0 ³ 10,0 E Resistência à tração na flexão Megapascal (MPa) 7 dias ³ 2,0 ³ 3,0 F  Absorção de água por capilaridade aos

300 min

Grama por centímetro

quadrado (g/cm2) 28 dias £ 0,60 £ 0,30 G Permeabilidade aos 240 min Centímetros cúbicos (cm3) 28 dias £ 2,0 £ 1,0 4.3 Embalagem e marcação

 As A.R. devem ser entregues em embalagens que tenham impressas, de forma bem visível, as seguintes informações, além das eventuais disposições legais vigentes:

a) designação normalizada;

b) marca do produto e razão social do fabricante; c) massa líquida do produto, em quilogramas; d) identificação desta Norma;

e) instruções e cuidados necessários para o manuseio e aplicação do produto, bem como a quantidade de água de amassamento, conforme 4.6;

f) informações sobre a composição, data de fabricação, prazo de validade e condições de armazenamento do produto.

4.4 Armazenamento

O armazenamento deve ser efetuado em local seco e protegido para preservação da qualidade e de forma que permita fácil acesso à inspeção e identificação de cada lote. As pilhas devem ser colocadas sobre estrados secos e não devem ultrapassar 1,5 m de altura.

4.5 Prazo de validade

O prazo de validade é contado a partir da data de fabricação e é válido sempre que mantidas as condições de armazenamento citadas em 4.4, ressalvando-se que durante o transporte as embalagens não devem sofrer avarias. 4.6 Composição e água de amassamento

 A composição química declarada deve ser qualitativa e a quantidade de água de amassamento necessária para a aplicação deve ser expressa em litro de água por quilograma do produto ou litro de água por embalagem de produto. 5 Amostragem e inspeção

5.1  Devem ser dadas ao consumidor todas as facilidades para uma cuidadosa inspeção e amostragem de A.R. a ser  entregue.

5.2 Considera-se um lote a quantidade máxima de 3 t, referente à A.R. oriunda de um mesmo fornecedor, entregue na mesma data e mantida nas mesmas condições de armazenamento.

5.3 Para efeito de controle de recebimento, a amostragem deve ser feita para cada lote.

5.4 De cada lote será retirada uma amostra com posta por, no mínimo 20 kg. Uma parte será utilizada para a realização dos ensaios prescritos nesta Norma e outra será reservada como testemunho para eventual comprovação dos resultados.

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6 Aceitação e rejeição

6.1 O lote é automaticamente aceito sempre que os resultados dos ensaios atenderem às exigências desta Norma. 6.2  Quando os resultados não atenderem aos requisitos constantes nesta Norma, o testemunho reservado deve ser  empregado para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados em laboratório escolhido por consenso entre as partes.

6.3  Independentemente das exigências anteriores, não devem ser aceitos os produtos entregues em embalagens rasgadas, molhadas ou avariadas durante o transporte.

 ________________ 

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Anexo A (normativo) Preparo da mistura A.1 Objetivo

Este anexo estabelece o procedimento para preparo da mistura de A.R. para rejuntamento de placas cerâmicas para a realização de ensaios laboratoriais.

A.2 Condições ambientais do laboratório

O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%. A.3 Aparelhagem

A.3.1 Misturador mecânico conforme 3.3.2 da NBR 7215:1996.

A.3.2 Espátula metálica com lâmina de aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento. A.3.3 Balança com resolução de 1 g e capacidade mínima de 3 000 g.

A.3.4 Cronômetro com precisão de 0,5 s. A.4 Preparo da mistura

A.4.1 Proporcionamento

A.4.1.1 O proporcionamento dos componentes da mistura deve ser executado de acordo com as indicações do fabricante e deve ser o mesmo para a aplicação em obra.

A.4.1.2 A proporção estabelecida deve ser mantida para a realização de todos os ensaios exigidos. A.4.1.3 A água de amassamento deve ser potável e mantida em temperatura de (23 ± 2)°C. A.4.2 Mistura

A.4.2.1 A mistura do material anidro com a água deve ser realizada da seguinte maneira:

a) os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início dos ensaios;

 b) pesar uma porção de massa de A.R. com massa igual a 2,5 kg c om aproximação de 1,0 g mais próximo; c) medir o volume ou pesar a massa de água de amassamento de acordo com as indicações do fabricante, com aproximação de 1,0 g ou 1 mL;

d) verter a água no fundo do recipiente de mistura;

e) colocar o material seco sobre o líquido, de modo contínuo, registrando a hora da adição; f) após um período de 30 s de repouso, acionar o misturador na velocidade baixa;

g) misturar por 30 s e desligar o equipamento;

h) retirar a pá de mistura e raspar toda a superfície interna do recipiente e da pá; reunificar a amassada em um intervalo de 60 s;

i) colocar a pá e misturar por mais 60 s;

 j) caso haja indicação pelo fabricante, deixar o material em m aturação, coberto com pano úmido, durante intervalo de tempo especificado; caso não haja esta informação, adotar 15 min; em seguida ligar o equipamento e misturar  por mais 15 s.

NOTA - A mist ura resultante deve ser trabalhável e estar livre de grumos, e apresentar-se com aspecto homogêneo.

A.4.2.2 O tempo decorrido desde o término da mistura até o início dos demais ensaios deve ser o mais breve possível e nunca superior a 15 min.

 ________________ 

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Anexo B (normativo)

Determinação de retenção de água B.1 Objetivo

Este anexo prescreve o método para determinação da retenção de água da mistura de A.R. para rejuntamento de placas cerâmicas pela medição do diâmetro formado pelo espalhamento da água absorvida em papel-filtro e da quantidade determinada de A.R inserida em molde conforme metodologia descrita neste anexo.

B.2 Condições ambientais do laboratório

O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%. B.3 Aparelhagem

B.3.1 Copo cilíndrico, metálico rígido, com diâmetro interno de (42 ± 0,5) m m, com (12 ± 0,5) mm de altura e espessura da parede de (2 ± 1) m m.

B.3.2 Espátula metálica com lâmina de aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento. B.3.3 Cronômetro com precisão de 0,5 s.

B.3.4 Discos de papel filtro quantitativo, filtração média, com (83 ± 2) g/m ² e com aproximadamente 185 mm de diâmetro.

B.3.5 Paquímetro com escala em milímetros, capaz de medir pelo menos 185 mm, com resolução de pelo menos 0,2 mm. B.3.6 Placa de vidro plano, liso e com pelo menos 200 mm de lado.

B.4 Execução do ensaio B.4.1 Mistura

B.4.1.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início dos ensaios.

B.4.1.2 A mistura deve ser feita conforme o anexo A. B.4.2 Moldagem do corpo-de-prova

B.4.2.1  Com a espátula, retirar porções de mistura de A.R. e preencher o copo, pressionando o material de forma a garantir que não fiquem vazios entre a argamassa e a parede do recipiente. Rasar o copo.

B.4.3 Procedimento

B.4.3.1 Colocar um disco de papel-filtro sobre a placa de vidro limpa e seca. B.4.3.2 Colocar o copo preenchido de boca para baixo no centro do papel-filtro. B.4.3.3 Acionar imediatamente o cronômetro.

B.4.3.4 Delimitar o perímetro da mancha de umidade no papel-filtro com auxílio de caneta esferográfica, aos 10 min do momento da aplicação.

B.4.3.5 Mediante o emprego do paquímetro, determinar a medida do diâmetro delimitado pela umidade migrada ao papel-filtro e registrar.

B.4.3.6  O diâmetro, em milímetros, é a média aritmética das medidas de quatro diâmetros ortogonais, igualmente espaçadas entre si, arredondado à unidade mais próxima.

B.5 Relatório de ensaio

Deve indicar expressamente os seguintes dados e informações: a) tipo do material submetido a ensaio;

b) marca comercial do produto e fabricante; c) proporção água/A.R. anidro, em massa;

d) resultados individuais e média obtida no corpo-de-prova, aos 10 min.  ________________ 

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Anexo C (normativo)

Determinação da variação dimensional C.1 Objetivo

Este anexo prescreve o método para determinação do valor da variação dimensional de corpos-de-prova de A.R. para rejuntamento de placas cerâmicas, moldados e curados em condições especiais.

C.2 Condições ambientais do laboratório

O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%. C.3 Aparelhagem

C.3.1 A aparelhagem com a qual se realiza o ensaio é a mesma definida para a execução dos ensaios de retração por  secagem de argamassas endurecidas para alvenaria estrutural, conforme NBR 8490.

C.3.2 Espátula metálica com lâmina de aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento. C.4 Execução do ensaio

C.4.1 Corpos-de-prova

Devem ser moldados no mínimo três corpos-de-prova. C.4.1.1 Preparação das formas

 Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas das fôrmas. Se necessário passar um pano limpo para remover eventual escorrimento ou excesso de lubrificante. Depois dessa operação, os pinos de medida devem ser  colocados, tomando-se cuidado para mantê-los limpos e livres de óleo, a fim de garantir sua aderência à mistura de A.R. C.4.1.2 Mistura

C.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início dos ensaios.

C.4.1.2.2 O preparo da mistura deverá ser procedido conforme anexo A. C.4.1.3 Moldagem dos corpos-de-prova

C.4.1.3.1 Os moldes devem ser colocados sobre uma base nivelada, livre de choques e vibrações.

C.4.1.3.2 Preencher todas as fôrmas até a metade de sua altura, acomodando com auxílio da espátula metálica.

C.4.1.3.3  Remover bolhas de ar e vazios com uso da espátula, aplicando aproximadamente 25 golpes na seção transversal do corpo-de-prova, distribuídos em todo o comprimento do mesmo (cada golpe corresponde à entrada e à saída da espátula na posição vertical).

C.4.1.3.4 Deve-se tomar cuidado principalmente nos ângulos ao longo das superfícies e arestas dos moldes e em torno dos pinos de medida, para obter um corpo-de-prova homogêneo.

C.4.1.3.5 Repetir com porção adicional, retrabalhando como descrito acima, a porção anterior, sendo que a segunda e a última camadas devem sobrepassar ligeiramente o topo da forma, para facilitar o respaldo.

C.4.1.3.6 Elevar um lado transversal da fôrma aproximadamente 3 cm e soltá-la por dez vezes; repetir esta operação no lado oposto, com o objetivo de melhor adensar a mistura de A.R.

C.4.1.3.7 Rasar as superfícies superiores dos moldes com a borda reta da espátula.

C.4.1.3.8  Após a moldagem dos corpos-de-prova, remover os parafusos, segurando a extremidade dos blocos e permitindo, desta maneira, livre movimentação deles.

C.4.2 Condições de cura

C.4.2.1 Os corpos-de-prova devem permanecer nas formas durante as primeiras (48 ± 2) h em ambiente com umidade relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 ± 2)°C, contadas a partir do momento de adição do material na água .

C.4.2.2 Após a desforma e medição dos corpos-de-prova, os mesmos deverão ser mantidos em ambiente com umidade relativa de (50 ± 5)% e temperatura de (23 ± 2)°C.

C.4.3 Procedimento

Efetuar leituras nas idades de (24 ± 0,5) h e (168 ± 1) h, a contar da primeira leitura. Acomodar os corpos-de-prova sempre na mesma posição e sentido, e registrar sempre o menor valor obtido.

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C.5 Resultados

Na apresentação dos resultados deve constar se os valores correspondem à expansão ou retração por secagem (&), e deve ser calculada a diferença entre a leitura quando da remoção das formas, em milímetros por metro.

&i  =

0,25

 B  Ai

-onde:

 Ai  é a leitura efetuada na idade “i”, em milímetros; B é a leitura efetuada após desforma, em milímetros;

&i  é a retração (quando negativo) ou expansão (quando positivo), na idade “i”, em milímetros por metro. C.6 Relatório de ensaio

Deve indicar expressamente os seguintes dados e informações:

a) características do material submetido a ensaio (tipo, cor, lote ou data de fabricação); b) marca comercial do produto e fabricante;

c) proporção água/A.R., anidro, em massa.

d) retração ou expansão, resultados individuais e média aos sete dias, arredondado ao centésimo mais próximo.

 ________________ 

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Anexo D (normativo)

Determinação da resistência à compressão D.1 Objetivo

Este anexo prescreve o método para determinação da resistência à compressão de A.R. para rejuntamento de placas cerâmicas, pela ruptura de corpos-de-prova cilíndricos com 50 mm de diâmetro, moldados, curados e rompidos nas condições descritas neste anexo.

D.2 Condições ambientais do laboratório

O laboratório deve apresentar temperatura de ar de (23 ± 2)ºC e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%. D.3 Aparelhagem

Para a realização do ensaio é necessária a utilização dos seguintes equipamentos, recomendados pela NBR 7215: a) máquina de ensaio de compressão classe II, conforme NBR 6156, com taxa de aplicação de carga de (0,25 ± 0,05) MPa/s;

b) fôrmas cilíndricas com diâmetro interno de (50 ± 0,1) mm e altura de (100 ± 0,2) mm;

c) paquímetro com escala em milímetros, capaz de medir pelo menos 185 mm, com resolução de pelo menos 0,2 mm;

d) espátula metálica com lâmina de aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento; e) soquete metálico conforme a NBR 7215.

D.4 Execução do ensaio D.4.1 Corpos-de-prova

D.4.1.1 Preparação das fôrmas

 Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas das fôrmas. Se necessário, passar um pano limpo para remover eventual escorrimento ou excesso de lubrificante.

D.4.1.2 Mistura

D.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início dos ensaios.

D.4.1.2.2 O preparo da mistura deverá ser procedido conforme anexo A. D.4.1.3 Moldagem dos corpos-de-prova

D.4.1.3.1 Moldar no mínimo quatro corpos-de-prova.

D.4.1.3.2 Introduzir suavemente, com colher, porções de mistura em todas as fôrmas, formando três camadas de alturas aproximadamente iguais. Em cada camada aplicar 25 golpes ao longo do perímetro da argamassa. Cada golpe corresponde à entrada e à saída da espátula na posição vertical. Após a execução e golpeamento da última camada, aplicar cinco golpes com o soquete, a intervalos regularmente distribuídos ao redor da parede externa das formas . Levantar a forma aproximadamente 3 cm e soltá-la por dez quedas. Após a retirada da espátula, não devem ficar vazios entre a argamassa e a parede do recipiente.

D.4.1.3.3 Rasar as superfícies superiores dos moldes com a borda reta da espátula. D.4.2 Condições de cura

D.4.2.1 Os corpos-de-prova devem permanecer nas fôrmas durante as primeiras (48 ± 2) h sob condições de umidade relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 ± 2)°C, contadas a partir do momento de adição do material na água.

D.4.2.2 Após as primeiras (48 ± 2) h, proceder à desforma dos corpos-de-prova, mantendo-os por 12 dias em cura sob condições de umidade relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 ± 2)°C.

D.4.3 Procedimento

D.4.3.1 Proceder o capeamento dos corpos-de-prova, conforme a NBR 7215.

D.4.3.2 Realizar a ruptura dos quatro corpos-de-prova aos 14 dias ± 2 h de idade, registrando as respectivas cargas de ruptura em ficha de resultados.

D.4.3.3  Calcular a média das resistências individuais, em megapascals. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo.

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D.4.3.4 Calcular o desvio relativo máximo, dividindo o valor absoluto da diferença entre a resistência média e a resistência individual que mais se afaste desta média, para mais ou para menos, pela resistência média e multiplicando este quociente por 100. A porcentagem obtida deve ser arredondada ao décimo mais próximo.

D.4.3.5 Quando o desvio relativo máximo for superior a 6%, calcular uma nova média, desconsiderando até um corpo-de-prova com valor discrepante. Persistindo o fato com os três corpos-de-corpo-de-prova resultantes, eliminá-los, refazendo totalmente o ensaio.

D.5 Relatório de ensaio

Deve indicar expressamente os seguintes dados e informações:

a) característica do material submetido a ensaio (tipo, cor, lote ou data de fabricação); b) marca comercial do produto e fabricante;

c) proporção água/A.R. anidro, em massa;

d) resultados individuais, média da resistência à compressão e desvio relativo máximo.  ________________ 

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Anexo E (normativo)

Determinação da resistência à tração na flexão E.1 Objetivo

Este anexo prescreve o método para determinação da resistência à tração na flexão de A.R. para rejuntamento de placas cerâmicas, em corpos-de-prova moldados e curados em condições especiais.

E.2 Condições ambientais do laboratório

O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%. E.3 Aparelhagem

E.3.1 Fôrma prismática, em metal não corrosível, com espessura mínima de 3 mm, obedecendo às seguintes dimensões internas:

a) seção quadrada de (25 ± 1) m m; b) comprimento mínimo de 250 mm.

E.3.2 Máquina de ensaio classe II, conforme NBR 6156

Deve promover a aplicação controlada da carga sobre o corpo-de-prova a ser ensaiado. O acionamento deve ser elétrico ou através de qualquer outra fonte estável de energia e deve propiciar uma aplicação de carga contínua e isenta de choques, sendo que a taxa de aplicação de carga deverá estar compreendida entre (4,5  ± 0,5) mm por minuto.

E.3.3 Dispositivo de flexão

E.3.3.1  A máquina deve ser dotada de dispositivo de flexão que assegure a aplicação de carga ao corpo-de-prova perpendicularmente às suas faces superior e inferior sem excentricidade.

E.3.3.2  Os elementos de apoio e o de aplicação de carga no centro do vão entre apoios devem apresentar forma cilíndrica na região que entrar em contato com o corpo-de-prova, com raio de curvatura de (4  ± 0,3) mm.

E.3.3.3 Os elementos de apoio e de aplicação de carga devem apresentar rigidez tal que permitam a distribuição uniforme de carga ao longo do seu comprimento.

E.3.4 Espátula metálica com lâmina de aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento. E.4 Execução do ensaio

E.4.1 Corpos-de-prova

E.4.1.1 Preparação das fôrmas

 Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas das fôrmas. Se necessário, passar um pano limpo para remover eventual escorrimento ou excesso de lubrificante.

E.4.1.2 Mistura

E.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início dos ensaios.

E.4.1.2.2 O preparo da mistura deverá ser procedido conforme o anexo A . E.4.1.3 Moldagem dos corpos-de-prova

E.4.1.3.1  Devem ser moldados no mínimo três corpos-de-prova. As fôrmas devem ser colocadas sobre uma base nivelada, livre de choques e vibrações.

E.4.1.3.2 Preencher todas as fôrmas, até a metade de sua altura, acomodando com auxílio da espátula metálica.

E.4.1.3.3  Remover bolhas de ar e vazios com uso da espátula, aplicando aproximadamente 25 golpes na seção transversal do corpo-de-prova, distribuídos em todo o comprimento do mesmo, por 12 s (cada golpe corresponde à entrada e à saída da espátula na posição vertical).

E.4.1.3.4 Repetir com porção adicional, retrabalhando como descrito acima a porção anterior, sendo que a segunda e a última camadas devem sobrepassar ligeiramente o topo da forma, para facilitar o respaldo.

E.4.1.3.5 Rasar as superfícies superiores dos moldes com a borda reta da espátula.

E.4.1.3.6 Elevar um lado transversal da fôrma aproximadamente 3 cm e soltá-la por dez vezes; repetir esta operação no lado oposto, com o objetivo de melhor adensar a mistura de A.R.

(12)

E.4.2 Condições de cura

E.4.2.1 Os corpos-de-prova devem permanecer nas formas durante as primeiras (48 ± 2) h em ambiente com umidade relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 ± 2)°C, contadas a partir do momento de adição do material na água .

E.4.2.2 Após as primeiras (48 ± 2) h, proceder à desforma dos corpos-de-prova, mantendo-os nas mesmas condições por  mais cinco dias (totalizando sete dias).

E.4.3 Procedimento

E.4.3.1 Realizar o ensaio, conforme descrito em F.4.3.2 e F.4.3.3, dos três corpos-de-prova aos 7 dias ± 1 h de idade, registrando as respectivas cargas de ruptura em ficha de resultado.

E.4.3.2 Apoiar o corpo-de-prova no dispositivo de apoio, pré-ajustado com um vão livre de (230 ± 2) mm, e de tal maneira que as faces do prisma que estiverem em contato com as superfícies planas do corpo-de-prova sejam as que encostem perfeitamente nos apoios e no ponto de carga no centro do vão entre apoios.

E.4.3.3 A curva de carga x deformação pode ser plotada ou traçada, ou feita simultaneamente, caso a máquina de ensaio esteja equipada com um  plotter  para determinar a resistência à flexão (módulo de ruptura).

E.5 Cálculos

E.5.1 Calcular a média das resistências individuais, em megapascals. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo. A resistência à tração na flexão (módulo de ruptura) é calculada conforme fórmula a seguir:

onde:

S é o esforço no corpo-de-prova no meio do vão entre apoios, em megapascals; P  é o carga no momento da ruptura, em newtons;

L é o distância entre cutelos de apoio, em milímetros; b é o largura do corpo-de-prova, em milímetros; d  é o altura do corpo-de-prova, em milímetros. E.6 Relatório de ensaio

Deve indicar expressamente os seguintes dados e informações:

a) característica do material submetido a ensaio (tipo, cor, lote ou data de fabricação); b) marca comercial do produto e fabricante;

c) proporção água/A.R. anidro, em massa;

d) resultados individuais e média da resistência à tração na flexão.

 ________________   /ANEXO F 2 x x 2 x x 3 d  b L P  S =

(13)

Anexo F (normativo)

Determinação da absorção de água por capilaridade F.1 Objetivo

Este anexo prescreve o método para determinação da absorção de água por capilaridade de corpos-de-prova endurecidos de A.R. para rejuntamento de placas cerâmicas, moldados e curados em condições especiais, mantidos imersos parcialmente em água para a medição da absorção capilar.

F.2 Condições ambientais do laboratório

O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%. F.3 Aparelhagem

F.3.1  Balança com resolução mínima de 0,1 g e capacidade mínima de 500 g .

F.3.2  Estufa, com dimensões internas apropriadas para armazenar as amostras, com capacidade de manter a temperatura de (105 ± 5)°C.

F.3.3 Recipiente

Recipiente para armazenar os corpos-d e-prova que contenha um dispositivo que garanta um nível de água constante . Não utilizar recipientes totalmente fechados, para que não haja aumento da umidade relativa do ambiente.

F.3.4 Espátula metálica com lâmina de aproximadamente 20 mm de largura e 200 mm de comprimento.

F.3.5 Fôrmas cilíndricas, com dimensões nominais internas de (50 ± 0,1) mm e altura de (100 ± 0,2) mm, de acordo com a NBR 7215.

F.3.6 Soquete metálico conforme a NBR 7215. F.4 Execução do ensaio

F.4.1 Corpos-de-prova

F.4.1.1 Preparação das fôrmas

 Aplicar uma fina camada de óleo mineral na face interna das fôrmas. Se necessário, passar um pano limpo para remover  eventual escorrimento ou excesso de lubrificante.

F.4.1.2 Mistura

F.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início dos ensaios.

F.4.1.2.2 O preparo da mistura deverá ser procedido conforme o anexo A. F.4.1.3 Local de moldagem

Os moldes devem ser colocados sobre uma base nivelada, livre de choques e vibrações. F.4.1.4 Moldagem dos corpos-de-prova

F.4.1.4.1 A amostra deve ser constituída de no mínimo três corpos-de-prova por idade.

F.4.1.4.2 Introduzir suavemente, com colher, porções de m istura em todas as fôrmas, form ando três camadas de alturas aproximadamente iguais. Em cada camada aplicar 25 golpes ao longo do perímetro da argamassa. Cada golpe corresponde à entrada e à saída da espátula na posição vertical. Após a execução e golpeamento da última camada, aplicar cinco golpes com o soquete, a intervalos regularmente distribuídos ao redor da parede externa das formas. Levantar a forma aproximadamente 3 cm e soltá-la por dez quedas. Após a retirada da espátula, não devem ficar vazios entre a argamassa e a parede do recipiente.

F.4.1.4.3 Rasar as superfícies superiores dos moldes com a borda reta da espátula. F.4.2 Condições de cura

F.4.2.1  Os corpos-de-prova devem permanecer nas fôrmas durante as primeiras (48 ± 2) h sob condições de umidade relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23  ± 2)°C, contadas a partir do momento de adição do material na água.

F.4.2.2 Após as primeiras (48 ± 2) h, proceder a desforma dos corpos-de-prova, mantendo-os sob condições de umidade relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23  ± 2)°C, até a data do ensaio, aos 28 dias de idade.

(14)

F.4.4 Procedimento

F.4.4.1  Determinar a massa do corpo-de-prova ao ar e secá-lo em estufa à temperatura de (105 ± 5)°C, durante no mínimo 24 h, até constância de massa (A).

NOTA - Considera-se que a massa é constante quando a diferença entre duas pesagens consecutivas do mesmo corpo-de-prova, entre períodos de 2 h de permanência na estufa, não exceder 0,5% do menor valor obtido.

F.4.4.2  Resfriar o corpo-de-prova ao ar à tem peratura de (23 ± 2)°C em dessecador e determinar sua massa (B) . F.4.4.3 Para imersão parcial dos corpos-de-prova em água, proceder conforme H.4.4.3.1 a H.4.4.3.4.

F.4.4.3.1 Instalar o recipiente em um ambiente com temperatura constante de (23 ± 2)°C e umidade relativa de (60 ± 5)%. F.4.4.3.2 Posicionar os corpos-de-prova com a face superior (a face que não teve contato com o molde e que foi rasada com a espátula) sobre suportes (garantindo que no mínimo 90% da face do corpo-de-prova esteja em contato com a água), preenchendo com água o recipiente de ensaio, de modo que o nível de água permaneça constante a (5 ± 1) mm acima da face em contato com a água, evitando a molhagem de outras superfícies.

F.4.4.3.3  Durante o ensaio, determinar a massa dos corpos-de-prova a intervalos de 60 min, contados a partir da colocação destes em contato com a água, até completar 300 min. Estes devem ser previamente enxugados com pano úmido, antes de cada pesagem .

F.4.4.3.4 Completada cada etapa, os corpos-de-prova devem retornar imediatamente ao recipiente de ensaio. F.5 Resultados

F.5.1  A absorção de água por capilaridade a cada intervalo de tempo deve ser expressa em gramas por centímetro quadrado e calculada dividindo o aumento de massa pela área de seção transversal da superfície do corpo-de-prova em contato com a água, de acordo com a seguinte equação:

S B  A C =

-onde:

C   é a absorção de água por capilaridade, em gramas por centímetro quadrado, aproximando ao centésimo mais próximo;

 A é a massa do corpo-de-prova que permanece com uma das faces em contato com a água durante um período de tempo específico, em gramas;

S é a área da seção transversal, em centímetros quadrados;

B é a massa do corpo-de-prova seco em estufa conforme 5.4.1 e 5.4.2, em gramas.

NOTA - O ensaio não tem significado se a ascensão capilar máxima atingir a altura do corpo-de-prova.

F.6 Relatório de ensaio

Deve indicar expressamente os seguintes dados e informações:

a) característica do material submetido a ensaio (tipo, cor, lote ou data de fabricação); b) marca comercial do produto e fabricante;

c) proporção água/A.R. anidro, em massa; d) idade de cura dos corpos-de-pr ova;

e) resultados individuais e média aos 300 min, arredondado ao centésimo mais próximo.

 ________________ 

(15)

Anexo G (normativo) Determinação de permeabilidade G.1 Objetivo

Este anexo prescreve o método para determinação da permeabilidade de corpos-de-prova endurecidos de A.R. para rejuntamento de placas cerâmicas, moldados e curados em condições especiais, pela absorção de água quanto submetido à uma coluna d’água conforme descrito neste anexo.

G.2 Condições ambientais do laboratório

O laboratório deve apresentar temperatura de ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%. G.3 Aparelhagem

G.3.1 Espátula metálica com lâmina de aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento.

G.3.2  Fôrmas cúbicas, de 50 mm de aresta, em metal não corrosível, e com espessura de maneira que as fôrmas apresentem rigidez suficiente para evitar deformações. A distância entre faces internas opostas das fôrmas deve ser de (50 ± 0,2) mm.

G.3.3  Coluna de vidro com diâmetro interno de base de (28 ± 2) mm e altura máxima de (200 ± 0,1) mm, conforme figura G.1.

Figura G.1 - Coluna de vidro G.3.4 Soquete metálico conforme a NBR 7215.

G.4 Execução do ensaio G.4.1 Corpos-de-prova

G.4.1.1 Preparação das fôrmas

 Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas das fôrmas. Se necessário, passar um pano limpo para remover eventual escorrimento ou excesso de lubrificante.

G.4.1.2 Mistura

G.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início dos ensaios.

(16)

G.4.1.2.2 O preparo da mistura deverá ser procedido conforme o anexo A. G.4.1.3 Moldagem dos corpos-de-prova

G.4.1.3.1 As fôrmas devem ser colocadas sobre uma base nivelada, livre de choques e vibrações.

G.4.1.3.2 Introduzir suavemente, com colher, porções de mistura em todas as fôrmas, formando duas camadas de alturas aproximadamente iguais. Em cada camada, aplicar 25 golpes, em 15 s, ao longo do perímetro da argamassa. Cada golpe corresponde à entrada e à saída da espátula na posição vertical. Após a execução e golpeamento da última camada, aplicar cinco golpes, em cada face, com o soquete, a intervalos regularmente distribuídos ao redor da parede externa das formas. Após a retirada da espátula, não devem ficar vazios entre a argamassa e a parede do recipiente.

G.4.1.3.3 Após as formas serem preenchidas, retirar uniformemente o excesso de material das superfícies superiores dos moldes, com a borda reta da espátula.

G.4.1.3.4 Elevar um lado transversal da fôrma aproximadamente 3 cm e soltá-la por dez vezes; repetir esta operação no lado oposto, com o objetivo de melhor adensar a mistura de A.R.

G.4.1.3.5 Rasar as superfícies superiores dos moldes com a borda reta da espátula. G.4.2 Condições de cura

G.4.2.1 Os corpos-de-prova devem permanecer nas fôrmas durante as primeiras (48 ± 2) h sob condições de umidade relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23  ± 2)ºC, contadas a partir do momento de adição do material na água.

G.4.2.2 Após as primeiras (48 ± 2) h, proceder a desforma dos corpos-de-prova mantendo-os sob condições de umidade relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23  ± 2)°C, até a data do ensaio, aos 28 dias de idade.

G.4.3 Procedimento

G.4.3.1 Para cada amostra deverão ser ensaiados no mínimo três corpos-de-prova.

G.4.3.2 Sobre a face que não teve contato com o molde e que foi rasada com a espátula, limpa e seca, afixar a coluna de vidro, mediante um selante apropriado.

G.4.3.3 Afixar também uma coluna de vidro sobre uma placa de vidro, para servir de testemunho.

G.4.3.4 Introduzir água destilada ou desmineralizada em no máximo 10 s no tubo de vidro até a graduação zero. G.4.3.5 Registrar a hora do início da medição e as alturas aos 60 min, 120 min, 180 min e 240 min.

G.4.3.6 O resultado é o valor lido no corpo-de-prova, descontando-se o valor lido no testemunho, no mesmo tempo. G.4.3.7 Calcular e registrar a média dos resultados individuais, em centímetros cúbicos, com aproximação de 0,1 cm3. G.5 Relatório de ensaio

Deve indicar expressamente os seguintes dados e informações:

a) característica do material submetido a ensaio (tipo, cor, lote ou data de fabricação). b) marca comercial do produto e fabricante;

c) proporção água/A.R. anidro, em massa; d) idade dos corpos-de-prova;

e) resultados individuais e média aos 240 min, em centímetros cúbicos.

Referências

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