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Everton Alfonsin/Presidente

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Academic year: 2021

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Acreditando que a religião pode contribuir com reflexões para que as pessoas repensem suas ações, reformulem seus objetivos e reorganizem o projeto de vida, a FAUERS tem seu campo de ação voltado, também, para a vida cotidiana onde há direitos violados.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948 em seu Art. 1.: "Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade".

O grande desafio da sociedade pós-moderna, possuidora da liberdade tão esperada, é aprender a reconhecer todos seres humanos com os mesmos direitos. A diversidade de pensamento, de expressão, valores e costumes demonstra nossa riqueza cultural, porém, também, tem apresentado problemáticas como conflitos étnicos, xenofobia, racismo, discriminação e violência baseadas na idade, na etnia, nas questões sexuais, de gênero, classe social, etc.

Há o movimento pela tolerância ao diferente, porém tolerar reforça um sentimento de superioridade, pois é preciso suportar a existência do Outro, sua presença, seu pensamento e modo de vida diferentes.

Respeitar o Outro, o ponto de vista do Outro, é reconhecê-lo, também, como cidadão de direito, como ser de emoção e razão. É possível viver em diversidade, com deveres, responsabilidades e com os direitos de todos assegurados.

Everton Alfonsin/Presidente

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Em 2012 a FAUERS

lançou a campanha de

alerta em defesa das

crianças e

adolescentes.

É preciso reconhecer e

dar atenção especial

aos direitos desta

parcela da população,

merecedores de

prioridade e distinta

proteção, pois são

sujeitos em formação

e mais vulneráveis

que os adultos.

Conheça e aplique o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei n° 8.069/1990), que lhes assegura proteção integral.

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Fonte: Secretaria de Direitos Humanos - Presidência da República - http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/dados-estatisticos

O Disque 100 é um serviço mantido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. As ligações são gratuitas e podem ser feitas a partir de qualquer lugar do Brasil, de telefone fixo ou celular. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, sendo o anonimato garantido. Todas as denúncias recebidas são encaminhadas às autoridades locais competentes. O trabalho infantil, como o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes (CREAD) precisam ser denunciados. Informe-se, divulgue, denuncie, participe das campanhas em sua cidade.

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Fonte: Secretaria de Direitos Humanos - Presidência da República - http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/dados-estatisticos

O Disque Direitos Humanos – Disque 100 - recebe denúncias que são encaminhadas para a Ouvidoria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). Lá as mensagens são analisadas e encaminhadas para os órgãos responsáveis pela apuração e punição em casos de violências. Ao longo dos anos o serviço se consolidou como importante instrumento para registro de dados estatísticos sobre violações de direitos de crianças e adolescentes (CREAD).

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A ONU Mulheres é a nova liderança global em prol das mulheres e meninas. A sua criação, em 2010, é pelo direito a uma vida livre de discriminação, de violência e pobreza, e de que a igualdade de gênero é um requisito central para se alcançar o desenvolvimento. A ONU Mulheres defende a participação equitativa das mulheres em todos os aspectos da vida e enfoca cinco áreas prioritárias:

•Aumentar a liderança e a participação das mulheres; •Eliminar a violência contra as mulheres e meninas;

•Engajar as mulheres em todos os aspectos dos processos de paz e segurança; •Aprimorar o empoderamento econômico das mulheres;

•Colocar a igualdade de gênero no centro do planejamento e dos orçamentos de

desenvolvimento nacional. Fonte: http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/onu-mulheres/ A FAUERS lança em 2013 e também participa da campanha de combate a violência contra as mulheres. Com o apoio e a participação de vários parceiros e federados, pelo Estado do Rio Grande do Sul. A mensagem não irá cessar enquanto houverem registros de discriminação e violência física, sexual, psicológica e/ou econômica.

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Embora a Constituição Brasileira assegure os direitos de expressão das diversas confissões religiosas, práticas intolerantes ainda estão presentes no cotidiano. Há circunstâncias que incitam à discriminação e, consequentemente, promovem a violência, pois agridem o direito ao sentimento e a expressão da Fé, atentando contra o principio de Liberdade Religiosa. É necessário estabelecer visibilidade, expressão pública e relação mais igualitária entre as diferentes tradições religiosas, buscando vencer preconceitos e a intolerância.

Dentro desta realidade tentativas são realizadas para atingir os direitos religiosos Afro Umbandistas. A FAUERS foi proponente e, juntamente com várias lideranças religiosas, políticas e irmãos de fé, estiveram no Tribunal Regional Federal de Porto Alegre, em 23-05-2014, para reunião e entrega de um documento contendo as reivindicações do Povo de Axé. Foi uma tarde histórica, com toque, Rezas e Pontos de Umbanda, onde nossos Tambores ecoaram pelas ruas próximas e dentro de um Prédio de uma das maiores Instituições da nossa capital, onde nosso Povo foi representado, teve vez e teve voz! Fomos acolhidos com respeito e ouvidos atentamente em nossas reivindicações. Parabéns ao Povo de Axé que esteve lá e participou deste dia histórico!

Cartilha Diversidade Religiosa e Direitos Humanos:

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O movimento Afro Umbandista possui uma rica experiência histórica, simbólica, oral e prática, que sempre esteve à margem da educação tradicional e da sociedade. Da mesma forma a cultura e religiões de matriz africana e umbanda não tiveram seu acesso oportunizado na história do sistema prisional do Rio Grande do Sul, diferentemente das demais denominações religiosas. A FAUERS, desde 2012, vem buscando um espaço de aproximação com as pessoas em situação de prisão para a garantia dos seus direitos conforme a lei maior do país, a Constituição Federal. O ambiente prisional é propício ao adoecimento do indivíduo, pelo seu distanciamento social e tudo que aí está envolvido. Assim, o empoderamento dos homens e mulheres nesta situação perpassa, também, pelo respeito a sua opção religiosa, com a garantia do direito a manifestação, ao culto, a prática educativa e suas especificidades. A falta de informação quanto ao direito abordado, e do dever institucional de oportunizá-lo, é um problema a ser enfrentado no combate a discriminação religiosa, e abrange todos os envolvidos no sistema, para a garantia de acesso ao direito a cultura fraterna Afro Umbandista.

Não é uma grade que vai afastar a FAUERS de quem quer melhorar.

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O Siste a Prisio al te porta de e trada e porta de saída.

Everton Alfonsin – Presidente da FAUERS

No período em que as pessoas estão em situação de prisão, que estão sem contato com o mundo exterior, devem ser tratadas como ser de direitos. Por terem entrado em conflito com a lei, necessitam de oportunidades para refletir sobre seus atos, para analisar suas escolhas e opções, para que não ajam mais em desacordo com ela, e reformulem seu projeto de vida, possibilitando a reintegração na sociedade. Um compromisso político da sociedade num todo na busca pelo fortalecimento da cidadania, da autonomia e da identidade da população carcerária, para a garantia da diminuição dos índices de violência e reincidência criminal. “Ao apontar para o outro lembre-se que há três dedos apontados para você.“ Pai Thomé

Existe muita crítica e pouca informação. Confira no site da Previdência Social as perguntas mais frequentes sobre esse assunto

e esclareça as suas

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"Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo. Mas qualquer um pode

recomeçar e fazer um novo fim." (Chico Xavier, pelo espírito Emmanuel)

...de construção de

barcos ecológicos,

com a FAUERS,

para homenagear

Iemanjá.

Expressão das mulheres em

situação de prisão ao realizarem

oficinas...

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http://www.estado.rs.gov.br/conteudo/196712/primeira- uniao-homoafetiva-entre-apenadas-e-consagrada-na-penitenciaria-feminina-madre-pelletier

Reunindo os movimentos de defesa dos direitos à religiosidade, das lésbicas e de mulheres em situação de prisão a FAUERS realizou a primeira união homoafetiva no teatro da Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em 09/05/2014, sob a égide da crença Afro Umbandista. A cerimônia foi celebrada pelo sacerdote e presidente da Federação Afro Umbandista e Espiritualista do RS, Everton Alfonsin, com a presença de familiares, amigos, agentes, técnicos e Assessoria dos Direitos Humanos/Susepe.

A homossexualidade, outrora tratada de forma radicalmente negativa, em vista do direito humano a uma vida autêntica, com dignidade e em comunhão, requer o respeito para com a natureza da pessoa e para com a relação concreta homo afetiva.

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Desde sua criação a FAUERS

atua pelos direitos de Lésbicas,

Gays, Bissexuais, Travestis e

Transexuais e no combate a

homofobia,

lesbofobia

e

transfobia a fim de promover o

respeito

e

eliminar

o

preconceito e da discriminação.

Acesse http://www.sdh.gov.br/assuntos/lgbt/noticias/lgbt para conhecer os direitos assegurados pela comunidade LGBT.

Dentro deste trabalho, pelo respeito a diversidade, existem várias

ações afirmativas realizadas pela FAUERS e destacamos o apoio e

valorização de um Programa inovador no RS; a criação do Cartório

das Diversidades de Canoas, onde são acolhidas e investigadas

denúncias de preconceito e discriminação por idade, gênero, raça ou

religiosidade, levando logo em seguida para a etapa de mediação, onde

é possível um acordo entre as partes.

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A história do povo brasileiro partiu da reunião inicial de três grupos – o nativo, o europeu e o africano. A miscigenação, ou seja, o cruzamentos entre indígenas, negros e brancos, juntamente com outras etnias que aqui chegaram, originou os mestiços que formam a atual população brasileira. Esta é a nossa característica: diversidade étnica.

Assim, a FAUERS apoia, realiza e participa de diversas ações afirmativas que visem combater e corrigir as desigualdades e violações dos direitos das populações negras, indígenas, ciganas, e etc. Reconhecer a riqueza cultural da diversidade étnico-racial na sociedade brasileira é base para consolidação de um país com igualdade de direitos.

Diretrizes para a promoção da Igualdade Racial: http://www.seppir.gov.br/

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Em 2012 a FAUERS assumiu a Presidência da Ação Social Santa Isabel/Lar da Velhice São José. Acreditando que devem ser observados os aspectos positivos do envelhecimento busca exercer e reivindicar os direitos do idoso para uma vida social, cultural, dinâmica, criativa, recreativa, onde possa desfrutar de interação e convivência familiar e comunitária.

Em 2003 foi instituído, pela Lei 10.741, o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

Na garantia de direitos, a valorização e inclusão do potencial dos idosos, dos talentos, capacidades, conhecimentos, vivências e experiências alcançadas ao longo de sua vida,

movimentam as propostas das ações da equipe.

Envelhecer não é sair de cena. Os saberes adquiridos e compartilhados, aliado aos direitos da pessoa idosa, são o suporte para a superação dos limites e realização de sonhos. Venha conhecer, agende uma visita, ficaremos felizes em recebê-los. Fone: (51) 3472-5605 - Rua Dom Pedro II, nº 10 - Canoas

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Referências

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