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(1)

COMUNICAÇÃO TÉCNICA

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nº 174640

Tecnologias de medição de água e incerteza de medição

Nilson Massami Taira

Palestra apresentada no Encontro Técnico para Tecnologias e Alternativas de Macromedição, Telemetria e Registro de deados em Distrito de Medição e Controle – DMC, mar., 2017

A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública.

___________________________________________________________________________________________________

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099

(2)

TECNOLOGIAS DE MEDIÇÃO DE ÁGUA E 

INCERTEZA DE MEDIÇÃO

NILSON MASSAMI TAIRA Centro de Metrologia Mecânica, Elétrica e de Fluidos – RBC 162 Salvador e Recife,  02 e 03 de março de 2017  Encontro Técnico para tecnologias e alternativas de macromedição, telemetria e registro de dados em  Distrito de Medição e Controle - DMC

(3)

Realidades econômicas do mundo moderno

Globalização

Terceirização internacional

Terceirização local

Fabricação terceirizada

Crescimento do setor de serviços

Expectativas de qualidade

Necessidade de eficiência operacional

(4)

Preocupações e dúvidas

Em 2050, população mundial estimada em 10 

bilhões de pessoas

Haverá qualidade de vida?

Crise econômica  x  Desenvolvimento sustentável

Triple Bottom Line

Água e Energia?

(5)

Precisamos quebrar paradigmas

O ambiente mudou de “voraz” para “

verde

”:

Eficiência energética

é estratégia segura para trabalhar 

na direção da

Triple Bottom Line

aspectos sociais, econômicos e ambientais de um 

negócio.

É necessária uma mudança de paradigmas no 

projeto e na operação em sistemas de saneamento.

Eficiência é meio e meta.

(6)

Os paradigmas de projetos implícitos e explícitos eram:

• maximização dos lucros a curto prazo;

• economia na implantação da instalação;

• LCC; 

• aquecimento global;

• impacto ambiental e energia.

Agora sociedade e acionistas exigem:

• respeito ao meio ambiente;

• “consciência” social das empresas;

• práticas que respeitem uso de energia e aquecimento global;

• análise focada no impacto ambiental.

Não eram

importantes

Mudança de paradigmas 

(7)

Protocolo Internacional para Medição e Verificação do 

Desempenho Energético – IPMVP (2009)

Definição de 

Energia

“Consumo de energia ou de 

água

ou demanda.”

Fonte: Efficiency Valuation Organization

www.evo‐world.org

Medir & Verificar – M&V

(8)

Por enquanto, são medições de caráter voluntário.

Na

Europa Ocidental

, 68% das multinacionais fazem este 

tipo de relatórios e, nos

Estados Unidos

, 41%, com 

crescimento vertiginoso. 

No futuro imediato o consumidor se tornará cada vez mais

responsável e exigirá saber qual é o impacto econômico,

ambiental e social que geram os produtos que compra.

Medir & Verificar – M&V

"Quem não mede não gerencia“ Vicente Falconi “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia” William Edwards Deming

(9)

Medir & Verificar – M&V

Protocolo Internacional para Medição e Verificação do 

Desempenho Energético – IPMVP (2009)

Conjunto de orientações, recomendações e boas 

práticas mas que precisam ser ampliadas. 

Ajudam no diagnóstico mas podem não ser perenes.

Qual a confiabilidade das informações?

A eficácia das ações de combate às perdas precisam ser 

avaliadas com confiabilidade e precisam ser 

fundamentadas (medições reconhecidas)

(10)

Micromedição

Medir o volume de água significa medir o fluxo de $$$!

A água está se tornando um fluido escasso e caro

Por que medir?

(11)

VOLU ME P R ODU Z IDO CO NSUM O S AU TO RI ZA DO S Consumos Autorizados Faturados

Consumos medidos faturados

ÁGUAS FA TU R A D A S

Consumos não-medidos faturados (estimados)

Consumos Autorizados Não Faturados

Consumos medidos não-faturados (usos próprios, caminhão-pipa etc.) ÁG U A S N Ã O -F A TU RA DAS

Consumos não-medidos, não-faturados (corpo de bombeiros, favelas etc.)

PE R D AS D E ÁG UA Perdas Comercias

Consumos não-autorizados (fraudes e falhas de cadastro)

Problemas com medidores de consumo (submedição)

Perdas Reais

Vazamentos nas adutoras e/ou redes de distribuição Vazamentos nos ramais prediais até o hidrômetro Vazamentos e extravasamentos nos aquedutos e reservatórios de distribuição

IGP ‐ Matriz de Perdas no Saneamento

Adaptado de IWA,  2000 

(12)

Por que medir?

Fonte: IRAR, 2006 VO L U ME PR O D U Z ID O CO N S UM O S AUT O R IZ A D O S Consumos Autorizados Faturados

Consumos medidos faturados

ÁG U A S FATURA DAS

Consumos não-medidos faturados (estimados)

Consumos Autorizados Não Faturados

Consumos medidos não-faturados (usos próprios, caminhão-pipa etc.) Á G U A S O-FA T URAD AS

Consumos não-medidos, não-faturados (corpo de bombeiros, favelas etc.)

P E RD A S DE ÁGU A Perdas Comercias

Consumos não-autorizados (fraudes e falhas de cadastro)

Problemas com medidores de consumo (submedição)

Perdas Reais

Vazamentos nas adutoras e/ou redes de distribuição Vazamentos nos ramais prediais até o hidrômetro Vazamentos e extravasamentos nos aquedutos e reservatórios de distribuição

Faturamento, IGP,  eficiência, 

(13)

Por que medir?

Fonte: IRAR, 2006

Macromedição e setorização

• Balanço hídrico

• Falta de confiabilidade na medição e controle nos sistemas produtores e distribuidores

• Aumentar a eficiência e redução de custos

• Identificação e localização de vazamentos

• Cobrança pelo uso água: captação e lançamentos

(14)

Por que medir?

Macromedição da produção

ETA QAB PROCESSO QAT QAD QAC perdas

(15)

Por que medir?

Macromedição da adução

-30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% D500 mm 500 mmD900 mm 900 mmD2500 mm -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% Medidores eletromagnéticos 300 mmD700 mm

Venturi e tubo Dall

300 mmD1050 mm

Macromedidores são confiáveis?

(16)

Por que medir?

Fonte: IRAR, 2006

Esgoto

• Balanço hídrico

• Aumentar a eficiência e redução de custos

• Regulação e cobrança pelo

(17)

Por que medir?

Estamos assistindo a uma corrida ansiosa na busca de 

soluções de medição, de rastreabilidade e de 

confiabilidade para a medição de vazão e volume de 

água e também de energia.

Stakeholders, investidores, 

agências reguladoras, 

comitês de bacias, ANA, 

INMETRO

INDICADORES DE EFICIÊNCIA

(18)
(19)
(20)

GESTÃO DA MEDIÇÃO

(21)

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO 

E UTILIZAÇÃO DE MEDIDORES DE VAZÃO 

E VOLUME DE ÀGUA?

A seleção é influenciada por uma 

expectativa complexa.

E ESGOTO?

SELEÇÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO

(22)
(23)

Indústria alimentos, química e petroquímica e processos em geral Indústria da água e saneamento básico

TIPOS BÁSICOS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO

derivados Indústria do Petróleo&Gás e derivados

(24)

FATORES RELEVANTES PARA A SELEÇÃO DE UM 

MEDIDOR DE VAZÃO

 Exigências e necessidades da medição

 Condições externas ao conduto

 Condições internas ao conduto

 Local de calibração

 Acessórios e instalação

 Fatores econômicos

(25)

EXIGÊNCIAS E NECESSIDADES DA MEDIÇÃO

 Medição em conduto aberto ou fechado?

 Determinação da vazão ou do volume de fluido escoado?

 Monitoração de um processo contínuo ou em bateladas?

 Qual é a faixa de vazão do fluido no processo (3:1, 10:1 etc)?

 A medição busca atender a um requisito legal ou de processo?

 Qual é o nível de incerteza exigido para a medição?

 Qual a repetitividade (a curto ou longo prazo)?

 Qual a vida útil e manutenção desejada?

 A perda de carga (gasto de energia) é importante?

 Como deve ocorrer a transmissão de sinal (analógica ou digital)?

 Quais as fontes de alimentação (bateria, VAC, solar etc.)?

 Ajustes na calibração (é possível? se permite?)

(26)

CONDIÇÕES EXTERNAS AO CONDUTO

 Acessibilidade para inspeção, manutenção, calibração etc.

 Atmosferas hostis são geralmente corrosivas, afetando 

partes vitais de medidores, contatos elétricos, circuitos e 

componentes.

 Efeitos de campos elétricos e magnéticos sobre circuitos 

elétricos e eletrônicos, fruto de fontes de alimentação, rádio 

comunicadores, celular, etc.

 A prova de água: primários (normalmente o são) e 

secundários (nem sempre).

 Possibilidade de uma eventual imersão: medidores com 

partes elétricas expostas instalados em zonas passíveis de 

inundação.

(27)

CONDIÇÕES INTERNAS AO CONDUTO

 Propriedade do fluido

 Perfil do escoamento 

 Efeito rotacional do escoamento

 Protuberâncias e incrustações

 O diâmetro interno da tubulação

 Ruído hidrodinâmico (turbulências, vórtices ou ondas de choque).

 Pulsações do escoamento (sinal periódico ou não).

 Escoamentos bidirecionais exigem medidores bidirecionais.

(28)

FATORES QUE INFLUENCIAM UMA MEDIÇÃO

EFEITO DE UMA VÁLVULA BORBOLETA

(29)

FATORES QUE INFLUENCIAM UMA MEDIÇÃO

EFEITO DE UMA CURVA DE 90°

Mínimo 5

D

Mínimo 10 D, mas podem chegar a 100 D

Correção de assimetria dos escoamento: Trechos retos e/ou retificadores de fluxo

As técnicas para “corrigir” perfis de velocidades deformados levam, seguramente, ao aumento dos custos de projeto, implantação e também de energia. Deve-se avaliar os ganhos e perdas ao adotar esta prática.

(30)

LOCAL DE CALIBRAÇÃO

Calibração do medidor em laboratório (

sempre que possível

):

estabilidade da vazão

perfil de velocidades adequado

conhecimento das propriedades e da pureza do fluido

processo de curta duração

Calibração do medidor no local de operação:

as condições internas e externas tendem a variar

o perfil de velocidades é afetado pelas singularidades

pode ocorrer uma deterioração a longo prazo

(31)

Uma decisão sobre investir em um medidor não deve se restringir a seu preço de compra.

Não é fácil avaliar e ponderar cada um dos itens em termos monetários.

PERDAS • depreciação • custo de instalação • custo de manutenção necessidade de recalibração (1 ano?) • necessidade de alimentação • perda de carga permanente GANHOS

• maior eficiência na operação • redução de custos no processo

(LCC)

• maior segurança

• melhor exatidão na medição • atendimento a requisitos

estatutários

(32)

A BUSCA DO MEDIDOR IDEAL (Que não existe!)

Uma relação de características desejáveis incluem:

• baixo custo de aquisição • boa exatidão

• uma faixa de medição ampla

• insensibilidade a perfis de escoamento, efeitos rotacionais • materiais de construção não corrosíveis e não degradáveis • perda de carga permanente pequena

• disponibilidade em todas as dimensões

• seguro em ambientes de risco e áreas classificadas • resposta rápida a alterações do escoamento

• imunidade a vibrações e a efeitos de escoamento pulsante

• fácil calibração, p.ex., por meio de verificação dimensional ou

handheld

• facilidade de manutenção

(33)

PRINCIPAIS MEDIDORES 

(34)

2

1

1

4

2

4

d

p

C

Q

d

Modelo matemático ISO 5167 v D d p T p

TUBO DE VENTURI

(35)

v D d p p T

2

1

1

4

2

4

d

p

C

Q

d

Modelo matemático ISO 5167

PLACA DE ORIFÍCIO

(36)

Vantagens

• Relativamente baratos

• Conhecidos há mais de século

• Resistentes (não tem peças

móveis)

• Não requerem calibração

frequente

• Tem resposta rápida em

escoamentos pulsantes ou intermitentes

• Leitura direta de vazão (controle)

Desvantagens

• Exatidão pobre (da ordem de 2%) • Provocam perda de carga

• Sensíveis ao perfil do escoamento • Faixa de operação limitada (1:3 ou

1:4)

• Depende da qualidade da medida de pressão

• Perda de exatidão com o tempo (incrustações) e desgaste

(37)

E=(4 x B)/( x D) x Q

Onde:

E é a força eletromotriz

B é o módulo do campo magnético

D é o diâmetro do tubo

Q é a vazão

Princípio de funcionamento baseado na lei de Faraday

Medição de fluidos condutores

Primeiros medidores apareceram no início dos anos 60

MEDIDOR DE VAZÃO DO TIPO 

ELETROMAGNÉTICO

(38)

Vantagens

• Medidor de tecnologia bem

desenvolvida e confiável

• Perda de carga desprezível e sem

partes móveis

• Boa faixa de operação (10 até

100:1)

• Diâmetros entre 1/10” até 80”

• Repetibilidade ±0,1% da leitura

até ±2,0% do FS (fundo de escala)

• Bom tempo de resposta > 0,2

segundos

• Opera com escoamento

bidirecional

Desvantagens

• Interferência de ruídos de fontes eletromagnéticas e da rede

elétrica (necessita aterramento) • Medidor altamente suscetível ao

perfil de velocidades

• Exige trechos retos: >10D a montante e >5D a jusante

• Exige calibrações sistemáticas • Fluidos condutibilidade elétrica

entre 0,05 até 20 mS/cm • Problemas com eletrodos

MEDIDOR DE VAZÃO DO TIPO 

(39)

Medição de água bruta, tub. 2,5 m de diâmetro,

vazão 18 m³/s.

Entrada de reservatório, tub. 1,5 m de diâmetro, vazão 4

m³/s

MEDIDOR DE VAZÃO DO TIPO 

(40)

Pás do rotor Mancais do rotor Corpo do medidor Pick up

Suportes dos mancais e aletas guia Defletor de jusante Rotor Pick up Defletor de montante Espaçador de jusante

Medidor desenvolvido durante a 2a Guerra Mundial

Normalmente utilizado em medições de grandes vazões

(41)

MEDIDOR DE VAZÃO DO TIPO TURBINA DE 

INSERÇÃO

(42)

O escoamento do fluido provoca a rotação do rotor da turbina

A velocidade angular da pá é proporcional à velocidade do fluido

A rotação da turbina é medida e convertida em velocidade

onde: V = velocidade do fluido

r = raio médio do rotor da turbina

 = ângulo entre o eixo do rotor e a roda do parafuso em r

n = número de revoluções por unidade de tempo V = 2

r n cot

(43)

Vantagens

• Medidor com larga faixa de

operação

• Normalmente utilizado em

medições de grandes vazões

• Aplicável em tubulações de 1”a

50”

• Custo relativamente baixo

Desvantagens

• Medidor que incorpora partes

móveis (desgaste). Fluido deve ser limpo

• Sofre influência da temperatura devido à variação da viscosidade do fluido

• Exige calibrações sistemáticas nos respectivos tubos de medição

• Medidor altamente suscetível ao perfil de velocidades

• Exige trechos retos: >10D a montante e > 5D a jusante • Não é padronizado

(44)

Taquimétricos (vazões até 30 m³/h)

Woltmann (vazões até 1500 m³/h)

Deslocamento positivo *

São medidores utilizados na

medição doméstica, comercial e industrial de água

TIPOS

Existe classificação por classe

metrológica

* não existe portaria do INMETRO para este tipo de medidor para fins de faturamento de consumo de água

(45)

Curva de erro característica

II.

ERRO zona inferior de

erros

zona superior de erros

+5% +2% erros positivos sobre medição 0 -2% erros negativos sub medição Qmin 30 L/h Qtransição 120 L/h (Classe “B”) Qnominal 1500 L/h Qmax 3000 L/h -100 % (Classe “B”) sem

indicação zona de submedição

Vazão

zona de sobre medição

(46)

Vantagens

Baixo custo

Fácil manutenção

Faixa de operação de até

280:1

Tecnologia homologada pelo

INMETRO

Desvantagens

Deve trabalhar com água

limpa

Medidor que incorpora partes

móveis (desgaste)

Exatidão inferior com relação

a outros medidores de vazão

Perda de carga pode chegar a

10 mca na vazão máxima

(47)

Efeito Doppler

f1 f2

V 

f1 - f2 = 1/t1 - 1/t2 = 2 V f1 cos/a a = velocidade do som no meioV = velocidade do fluido

f1 = frequência de transmissão f2 = frequência de recepção  = ângulo de incidência

RT

a

MEDIDOR DE VAZÃO ULTRASSÔNICO

(48)

Tempo de Trânsito

a1 = a + V cos = L/t1

a1,  t1 = veloc. e tempo de propagação do som de A para B

a2,  t2 = veloc. e tempo de propagação do som de B para A

a = velocidade do som no fluido estacionário V = velocidade do fluido (V << a)  = ângulo de incidência a2 = a - V cos = L/ t2 V  L V V A B V = L /(2 cos) ·(1/t1 - 1/t2)

MEDIDOR DE VAZÃO ULTRASSÔNICO

(49)

Tipo Tempo de Trânsito entre flanges

MEDIDOR DE VAZÃO ULTRASSÔNICO

Nova tecnologia de medição homologada pelo INMETRO, mas ainda inacessível para o setor de

(50)

Montagem de medidor tipo tempo de trânsito Clamp-on

Tipo Tempo de Trânsito sensor molhado

Montado em carga

(51)

Vantagens

• Similar aos medidores

eletromag-néticos, com exceção do tipo por efeito Doppler que possui

problemas de repetitividade e reprodutilidade

• Fácil montagem (tipo

Clamp On

)

• Custo praticamente independe do

diâmetro da tubulação

• Não necessita parar o escoamento

na montagem

Desvantagens

• Ruídos da válvula reguladora podem afetar a operação

• Medidor altamente suscetível ao perfil de velocidades

• Exige trechos retos: >20D a montante e > 5D a jusante

• Exige calibrações sistemáticas

• Custo elevado

• Tecnologia relativamente recente que exige treinamento e

conhecimento

(52)

p

K

m

m

Nomes comerciais: Annubar, Sonda 4, Pitot proporcional...

p

K

Q

MEDIDOR DE VAZÃO TIPO MULTIFUROS

(53)

Desvantagens

• Medidor altamente suscetível ao perfil de velocidades;

• Exige trechos retos: >10D a montante e > 5D a jusante;

• Exatidão pobre (da ordem de 2%) • Range limitado;

• Depende da qualidade da medida de pressão;

• Perda de exatidão com o tempo (incrustações e risco de

entupimento).

Vantagens

• Baixo custo de instalação;

• Baixa perda de carga;

• Disponível para diâmetros de 1”

até 80”;

• Pode operar com líquidos, gás ou

vapor d’água.

(54)

Medição de água bruta, tubulação de 2 m de diâmetro, vazão de 7,5 m³/s Medição industrial, tubulação de 200 mm de diâmetro

MEDIDOR DE VAZÃO TIPO MULTIFUROS

(55)

Medição de nível ultras-sônica Calha Parshall e Vertedouros

MEDIDOR DE VAZÃO CANAL ABERTO

Antigas tecnologias de medição: acessíveis, existe normalização, sem aprovação de modelo e vulneráveis a

(56)

Critério fundamentalA exatidão (incerteza) do sistema de medição deve ser adequada à aplicação em particular. Critérios importantes:Confiabilidade do sistema de mediçãoFacilidade de manutençãoConectividade  aos sistemas de automação e TI

SELEÇÃO DE SISTEMA DE MEDIÇÃO

Critérios legais (em breve):RTM – Regulamento Técnico Metrológico – INMETRO  Padronização de faixa de operação e erros admissíveis para  pequenos e grandes medidores de água (OIML R49)

(57)

PROJETO DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO

MEDIDORES ELETROMAGNÉTICOS 

(58)

Garantia do Preenchimento Completo Verificação do Perfil de Velocidade Conexão à tubulação Projeto do Abrigo

Ensaio de

Aceitação

Elemento Primário Escolha do Local de Instalação Posicionamento frente às singularidades Dimensionamento Escolha do Local de Instalação Projeto do Abrigo Elemento Secundário

PROJETO DE ESTAÇÃO DE MACROMEDIÇÃO

(59)

TRAVERSE VERTICAL

TRAVERSE HORIZONTAL

45° 45°

Desejável

Opção alternativa

PROJETO DE ESTAÇÃO DE MACROMEDIÇÃO

(60)

instalações adequadas e inadequadas de elementos primários

(61)

tub med med oper oper D V V Q

Qmax, min, max, min, int

Escolher este ponto e reiniciar o processo 2 int min min . . 4 tub oper oper D Q V   oper oper cal V Q D min min int . . 4 

 Existe outro ponto da tubulação com diâmetro

maior 2 int max max . . 4 cal oper cal DN Q V   2 int max max . . 4 tub oper oper D Q V   oper oper cal V Q D max max int . . 4   2 int min min . . 4 cal oper cal DN Q V   med cal V Vmax max med oper V Vmax max med cal V Vmin min cal med DN

DNDNmedDNtub DNmedDNcal

med

DN

A faixa de consumo ultrapassa a faixa do medidor. Escolher outro

medidor med med oper oper V V Q Q max min max min  A faixa de consumo ultrapassa a faixa do medidor. Escolher outro

medidor med med oper oper V V Q Q max min max min  Não Sim Não Sim Não Não Sim Sim Sim Não med oper V Vmin  min

Parâmetros

tub med med oper oper

D

V

V

Q

Q

max

,

min

,

max

,

min

,

int

med

DN

(62)

PROJETO DE ESTAÇÃO DE MACROMEDIÇÃO

SECUNDÁRIO DE MEDIDORES

em painel em ambiente

(63)

PROJETO DE ESTAÇÃO DE MACROMEDIÇÃO

MEDIDOR ELETROMAGNÉTICO 

Elemento secundário totalização de volume Alimentação estação pitométrica Medidor Calibração do conjunto

sensor, cabo e indicador

cuidados com conversores A/D

(64)

lead

pitot pressure taps

Tomadas de pressão total e de esteira

PROJETO DE ESTAÇÃO DE MACROMEDIÇÃO

(65)

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 u/V c y/D 0,22 m³/s 0,31 m³/s 0,37 m³/s 0,43 m³/s 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 u/V c y/D 0,905 m³/s 1,05 m³/s 1,29 m³/s 1,44 m³/s 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 u/V c y/D 0.45 m³/s 0.63 m³/s 0.84 m³/s 1.07 m³/s PERFIS DE VELOCIDADES ADIMENSIONAIS

DESEJÁVEL

NÃO DESEJÁVEL

PROJETO DE ESTAÇÃO DE MACROMEDIÇÃO

(66)

Resultado esperado

aplicação

erro admissível (*)

incerteza expandida da medição com tubo de

Pitot Cole

transferência de custódia ± 2 % 3 %

transferência interna ± 3 % 4 %

controle operacional ± 5 % 5 %

REAVALIAÇÃO

periodicidade (6 meses, 1 ano, 2 anos, etc)?

carta de controle metrológico para cada medidor

PROJETO DE ESTAÇÃO DE MACROMEDIÇÃO

ENSAIO DE ACEITAÇÃO

(67)

Estimativa da incerteza em medição de vazão

• O termo “INCERTEZA”

– Significa “DÚVIDA” ou falta de conhecimento

– é um termo QUANTITATIVO (no passado era qualitativo)

• INCERTEZA DE MEDIÇÃO

– DÚVIDA a cerca da validade do resultado de uma medição, 

porém deve ser QUANTIFICADA para reduzir o aspecto 

subjetivo da palavra.

– VIM (3.9) ‐ Vocabulário Internacional de Metrologia

Parâmetro, associado ao resultado de uma medição, que 

caracteriza (e quantifica) a dispersão dos valores que 

poderiam ser razoavelmente atribuídos ao mensurando 

(grandeza submetida à medição: Vazão, volume, etc)

(68)

Valor verdadeiro e o médio Valor       Valorverdadeiro       médio Medição Medição EXATO Incerteza baixa e  erro zero NÃO EXATO Incerteza baixa e  erro elevado

Valor verdadeiro e o médio Valor       Valorverdadeiro       médio

Medição Medição NÃO EXATO Incerteza alta e  erro zero NÃO EXATO Incerteza e ero são  elevados

Hoje?

META

curto prazo

META

médio prazo

META

longo prazo

Estimativa da incerteza em medição de vazão

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x xx

(69)
(70)

Antigas tecnologias com nova  “roupagem”? Velhos problemas?

(71)

Não existe normalização e sem aprovação de modelo

(72)
(73)

Telemetria de macromedidores e 

equipamentos

(74)

Sistema integrado

. . . .

(75)

SISTEMA INTEGRADO  

Níveis de automação

Nível Local Descrição

1 Empresarial Sistema informatizado corporativo Gestão comercial 2 Planta / Processo Gestão da produção Gestão da distribuição CCO 3 Sistema ou célula Grupo de equipamentos  Comando centralizado Engenharia e manutenção 4 Equipamento Unidade de tarefa 5 Elemento / Medidor Sensores, atuadores, alarmes Fluxo de dados entre os níveis

(76)

GANHOS DA AUTOMAÇÃO

• Gestão integrada e on‐line

• Ferramentas de apoio à tomada de decisão

• Geração de indicadores de desempenho (on‐line)

• BI (Inteligência empresarial)

• Conectividade

• Robustez

• Asset management (Gestão da manutenção e 

calibração)

• Gestão do conhecimento

• CONFIABILIDADE

(77)

NILSON MASSAMI TAIRA nmtaira@ipt.br

Centro de Metrologia Mecânica, Elétrica e de Fluidos – CTMetro

Salvador e Recife,  02 e 03 de março de 2017 

Referências

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