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Arte 1º. Ano do Ensino Médio

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Academic year: 2021

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Arte – 1º. Ano do Ensino Médio

Conteúdo Avaliativo – 3º. Trimestre:

1. A transição do século XVIII – XIX:

Neoclassicismo/Romantismo/Realismo.

2. Impressionismo/Fotografia.

3. Vanguardas Europeias:

Expressionismo/Cubismo/Surrealismo/Dadaísmo.

4. Arte Brasileira: Artistas de Nassau (Brasil Holandês), Barroco, Missão

Artística Francesa e Semana de Arte de 22.

Leitura Complementar:

A transição do século XIX para o século XX Neoclassicismo

Entre os anos de 1800 e 1900, difundiu-se por toda a Europa o amor pela arte clássica greco-romana, como reação ao rococó e a tudo o que este estilo representou e também como consequência da Revolução Francesa, que mudou os valores sociais.

O neoclassicismo demonstrou os valores de uma burguesia muito fortalecida e que assumia a direção do mundo social europeu, após a Revolução Francesa.

Portanto, podemos dizer que o neoclassicismo foi a retomada artística greco-romana. A pintura era considerada neoclássica desde que os pintores não se preocupassem muito em imitar a natureza e valorizassem modelos greco-romanos.

Era necessário um estudo acadêmico. As academias de belas-artes reaparecem com muita técnica e conservadorismo.

Em 1774, o alemão Winckelmann, em uma publicação sobre a História da Arte da Atinguidade (o primeiro livro sistemático sobre história da arte), se manifestou sobre o neoclassicismo como sendo uma corrente de nobreza, serenidade e grandeza.

Os pintores que se destacaram foram os franceses Jacques-Louis David e Jean Auguste Dominiques Ingres.

Jacques-Louis David (1748-1825) registrou fatos e momentos da Revolução Francesa. Quando Napoleão assumiu o governo, pintou também grandes momentos do Imperador.

Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867) pintou na segunda fase do neoclassicismo, colocando as bases de uma arte mitológica, de retratos, de nus, de figuras femininas.

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O romantismo foi uma corrente de reação ao neoclassicismo, corrente de pensamentos, de costumes, de gostos artísticos, que teve sua origem na Alemanha.

A corrente romântica se impôs em nome dos sentimentos, da livre inspiração, rejeitando valores clássicos para fazer valer as paixões, os grandes ímpetos e os grandes amores.

Entre os pintores do romantismo, podemos destacar:

Caspar David Friedrich (1774-1840), John Constable (1776-1837), Joseph Mallord William Turner (1775-1851) e Eugène Delacroix (1798-1863).

Outro pintor que se destaca, este da corrente espanhola, Francisco José Goya y Lucientes (1746-1828), ficou universalmente conhecido. Foi o pintor dos reis Carlos IV, José Bonaparte e Fernando VII.

Realismo

São denominados realistas os pintores, escultores e desenhistas movidos por um impulso de piedade, de amor aos pobres e indefesos. Era preciso ser realista e deixar de lado o coração. A industrialização e o momento político levaram muitos artistas a representar o que se vivia nas cidades e as situações tristes em que se encontravam muitos trabalhadores da cidade e do campo.

Artistas: Gustave Coubert (1819-1877), Honoré Daumier (1808-1879) e Jean François Millet (1814-1875).

Texto: CANTELLE, Bruna R. Arte, etc. e tal...: ensino básico de Educação Artística. Volume 3. São Paulo: IBEP. Págs: 258-261.

Século XIX na Europa O Impressionismo

O Impressionismo foi um movimento que revolucionou a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Os Impressionistas buscavam observar diversos efeitos da luz solar sobre os objetos ao longo do dia para registrar na tela as variações provocadas nas cores da natureza. Eles não chegaram a formar uma escola ou sistema; apenas compartilharam algumas técnicas e procedimentos gerais.

Procedimentos gerais dos impressionistas:

1) a pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente dependendo da incidência da luz do Sol;

2) as figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é só uma forma encontrada pelo ser humano para representar, por meio de imagens, a natureza, os objetos, os seres em geral, etc.

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3) as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores as representavam até então.

4) as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta. Devem ser puras e utilizadas na tela em pequenas pinceladas. É o observador que, ao apreciar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura das cores passa a ser, portanto, resultado do olhar humano, e não da técnica do pintor, pois ele não as mistura em sua paleta.

Os grandes pintores impressionistas

O primeiro contato do público com os impressionistas foi em uma exposição coletiva realizada em Paris em 1874. O público e os críticos, porém, reagiram mal ao movimento, pois ainda se mantinham fieis a pintura tradicional. Só na década seguinte os impressionistas começaram a ser compreendidos.

Artistas:

Claude Monet (1840-1926), Pierre Auguste Renoir (1841-1919) e Edgar Degas (1834-1917).

A evolução do Impressionismo: o Pontilhismo.

Em 1886 ocorreu na França a última exposição coletiva dos impressionistas. Uma nova tendência artística teria lugar com dois de seus participantes – Georges Seurat (1859-1891) e Paul Signac (1863-1935) -, que aprofundaram as pesquisas impressionistas quanto à percepção óptica, isto é, o modo como os objetos são vistos.

Texto: PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2005. Págs. 148-156.

IMPRESSIONISMO NO ENEM

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MONET,C. Mulher com sombrinha. 1875, 100x81cm. In: BECKETT, W. História da Pintura. São Paulo: Ática, 1997. (Foto: Reprodução/Enem)

Em busca de maior naturalismo em suas obras e fundamentando-se em novo conceito estético, Monet, Degas, Renoir e outros artistas passaram a explorar novas formas de composição artística, que resultaram no estilo denominado Impressionismo. Observadores atentos da natureza, esses artistas passaram a

a) retratar, em suas obras, as cores que idealizavam de acordo com o reflexo da luz solar nos objetos. b) usar mais a cor preta, fazendo contornos nítidos, que melhor definiam as imagens e as cores do objeto representado.

c) retratar paisagens em diferentes horas do dia, recriando, em suas telas, as imagens por eles idealizadas.

d) usar pinceladas rápidas de cores puras e dissociadas diretamente na tela, sem misturá-las antes na paleta.

e) usar as sombras em tons de cinza e preto e com efeitos esfumaçados, tal como eram realizadas no Renascimento.

Resolução:

http://educacao.globo.com/provas/enem-2010/questoes/105.html

Pós – Impressionismo

Alguns artistas consideravam o Impressionismo um estilo superficial que retratava apenas cenas passageiras e não dava importância aos sentimentos e acontecimentos políticos e sociais. Outros sentiam-se insatisfeitos e limitados com a técnica impressionista. Dessa forma, muitas tendências surgiram na pintura no final do século XIX e início do século XX, e a essas diversas foi dado o nome de Pós – Impressionismo.

Representantes: Paul Cézanne (1839-1906), Georges Seurat (1859-1891), Henri Toulouse-Lautrec (1864-1901), Paul Gaugin (1848-1903) e Vincent Van Gogh (1853-1890).

Expressionismo

O termo expressionismo pode ser aplicado em qualquer momento da história da arte para designar a obra que abandona as ideias tradicionais e expressa a emoção do artista através de deformações e exageros de forma e cor. Nesse sentido, podemos chamar de expressionista o artista que dá importância aos sentimentos e às reações humanas diante dos fatos da vida, criticando a exploração do homem pela sociedade. O artista expressionista não retrata apenas o que ele vê, retrata também o que ele sente em relação ao fato que está presenciando, podendo para isso até deformar figuras.

A palavra expressionismo também foi utilizada para dominar uma tendência da arte europeia moderna que predominou na arte alemã de 1905 a 1930 aproximadamente. Essa tendência pode ser vista como uma reação ao Impressionismo, que apenas se preocupava com as sensações de luz e cor e não com os problemas vividos pela sociedade da época. O Expressionismo tinha como objetivo expressar as emoções e angustias do homem do início do século XX. Um dos pintores que conseguiram expressar esses sentimentos em suas telas foi o norueguês Edvard Munch (1863-1944).

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Texto: CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, história e produção, 2: arte ocidental/Carla Paula Brondi Calabria, Raquel Valle Martins. São Paulos: FTD, 1997. Págs. 156-161 e 166.

Referências

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