COMUNICAÇÃO VISUAL
Formador: Élio Oliveira
Objectivos do Módulo
- Caracterizar os movimentos e correntes da arte contemporânea.
- Reconhecer a importância da arte na cultura contemporânea.
- Reconhecer a importância do artesanato como manifestação popular, etnográfica –paradigma da tradição/inovação.
- Estabelecer a relação entre o desenvolvimento
tecnológico e as novas formas de produção artística.
- Planificar a estratégia de divulgação de um evento ou actividade, contemplando vários objectos
gráficos e garantindo a identidade visual entre eles.
Métodos de Avaliação
Avaliação Formativa:
Fichas orais e escritas ao longo das sessões;
Trabalhos de casa.
Avaliação Sumativa:
1 trabalho prático – organização de uma conferência.
Parâmetros de Avaliação
Assiduidade – 20%
Pontualidade – 20%
Trabalhos de casa – 15%
Trabalho prático - 45%
Total: 100% - 20 Valores
COMUNICAÇÃO VISUAL
Definição de Arte
Definição de Arte
Definição de Arte
Arte pode referir-se a: “Arte” - O conhecimento usado para realizar determinadas habilidades ou beleza
transcendente de um produto de actividade humana;
Arte (Latim ARS, significa técnica e/ou
habilidade) geralmente, sendo entendida como a actividade humana ligada a
manifestações de ordem ;
Definição de Arte
Forma de expressão subjectiva do ser humano, produção do artista;
Qualquer ilustração utilizada para compor uma peça publicitária;
capacidade de produzir livremente, pelo simples acto de criar coisas;
Elemento visual do anúncio, que compreende ilustração e distribuição do texto de maneira harmoniosa.
Definição de Arte
Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepções, emoções e ideias, com o
objectivo de estimular um ou mais espectadores.
Definição de Arte
Critérios de Apreciação das Obras de Arte
Saber o que estamos a visionar:
Quadros;
Esculturas;
Pinturas;
etc.
Saber qual é a corrente de Arte que estamos a observar;
Observar cores, texturas e estilos
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
A arte abstracta ou abstraccionismo é geralmente entendida como uma forma de arte (especialmente nas artes visuais) que não representa objectos
próprios da nossa realidade concreta exterior. Ao invés disso, usa as relações formais entre cores,
linhas e superfícies para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional". Surge a
partir das experiências das vanguardas europeias, que recusam a herança renascentista das academias de arte. A expressão também pode ser usada para se referir especificamente à arte produzida no início do século XX por determinados movimentos e escolas que genericamente encaixam-se na arte moderna.
Movimentos e Correntes da
Arte Contemporânea
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
O Cubismo é um movimento artístico que ocorreu entre 1907 e 1914, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque.
O Cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando todas as partes de um objecto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas.
O movimento cubista evoluiu constantemente em três fases:
Fase cezannista ou cezaniana entre 1907 e 1909 ;
Fase analítica ou hermética entre 1909 a 1912 - que se caracterizava pela desestruturação da obra, pela decomposição de suas partes
constitutivas;
Fase sintética (contendo a experimentação das colagens) - foi uma reacção ao cubismo analítico, que tentava tornar as figuras novamente reconhecíveis, como colando pequenos pedaços de jornal e letras.
Movimentos e Correntes da
Arte Contemporânea
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
O Futurismo nasceu em Itália e foi um movimento que se manifestou primeiramente na literatura para, mais tarde, se estender às artes plásticas, à arquitectura, à música, ao cinema, etc. O seu surgimento, datado de 1909, foi
marcado pelo Manifesto Futurista do poeta Filippo
Marinetti. Nesse texto, o autor apresentava como pontos fundamentais a recusa da harmonia e do bom gosto, do geometrismo intelectual dos cubistas, bem como do
sensualismo cromático dos fauvistas, propondo uma nova poética que combatia qualquer forma ligada à tradição e fazia a exaltação da civilização industrial com tudo o que ela comportava – o movimento da máquina e da velocidade -, fazendo uma total assunção da sociedade moderna e
industrial.
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
Características do Futurismo:
Apologia da máquina, da velocidade, da luz e da própria sensação dinâmica;
Libertação e exaltação das energias;
Exaltação do presente, da velocidade e das formas dinâmicas produzidas pela civilização, reflectindo a vida moderna;
Alternância de planos e sobreposição de imagens, ora fundidas, ora encadeadas, para dar a noção de velocidade e dinamismo;
Arabescos contorcidos, linhas circulares emaranhadas, espirais e elipses;
Geometrização dos planos em ângulo agudo, mais dinâmico, abolindo totalmente os ângulos rectos cubistas na organização espacial, permitindo a sugestão da fragmentação da luz;
Cores muito contrastadas, em composições violentas e chocantes
Movimentos e Correntes da
Arte Contemporânea
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
O Minimalismo é um movimento ou estilo artístico que
surgiu nos Estados Unidos da América durante a década de 60 como reacção à extrema subjectividade e emotividade do expressionismo abstracto dos anos 50. A palavra
minimalismo foi pela primeira vez apresentada como um termo de arte em 1937 por John Graham, um artista
americano de origem russa, no entanto, foi David Burliuk quem pioneira mente utilizou a palavra minimalismo num artigo datado de 1927, onde escrevia sobre o trabalho de John Graham. Daí que seja difícil precisar quem foi o
primeiro a usar o termo, se David Burliuk ou John Graham.
Mas foi com o artigo de um filósofo britânico, Richard Wollheim, publicado em 1966 e intitulado “Minimal Art “, que o termo entrou no discurso crítico.
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
O minimalismo, tal como o construtivismo, privilegia o
racionalismo e o pensamento matemático. Rejeita o lirismo, a subjectividade e os interesses sociológicos exteriores, volta-se sobre si mesmo e sobre a sua própria análise.
O movimento foi uma reacção à prolongada obsessão americana pela individualidade, que estava esgotada com a constante luta entre as liberdades de cada um e as exigências da sociedade.
Na década de 60, quando o país tentava sair do conformismo obediente a que tinha estado sujeito durante a Segunda Grande Guerra, essa obsessão pelo individual tornou-se insustentável.
A arte deixa de ser expressão do sujeito, para ser a força através da qual a mente impunha ordem e racionalidade às coisas.
Movimentos e Correntes da
Arte Contemporânea
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
Pop Art, movimento que usava figuras e ícones populares como tema de suas pinturas
Com o objectivo da crítica irónica ao
bombardeamento da sociedade capitalista pelos objectos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objectos do
quotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um,
transformando o real em hiper-real.
Movimentos e Correntes da
Arte Contemporânea
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
O Surrealismo foi um movimento artístico e literário surgido primariamente em Paris dos anos 20,
inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo, reunindo artistas
anteriormente ligados ao Dadaísmo e
posteriormente expandido para outros países.
Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo
enfatiza o papel do inconsciente na actividade
criativa. Seus representantes mais conhecidos são Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas, André Breton na literatura e Luis Buñuel no cinema.
Movimentos e Correntes da
Arte Contemporânea
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
Vorticismo designa um movimento vanguardista inglês, no campo da cultura artística
(nomeadamente nas artes plásticas e na literatura), formado em 1912 pelo pintor
canadiano Percy Wyndham Lewis (1882-1957) e pelo escritor Ezra Pound. O seu nome foi
inventado por Ezra Pound em 1913 e aponta para um dos principais fundamentos desta corrente estética, a representação da realidade a partir de um ponto, ou melhor, de um vortex, do qual
emanavam todas as formas plásticas.
Movimentos e Correntes da Arte Contemporânea
Constituindo de certo modo o equivalente inglês ao Cubismo francês e ao Futurismo italiano, o Vorticismo
pretende reagir contra o Impressionismo, procurando ser o espelho pictórico do mundo industrializado.
Tal como o Futurismo, representado pela obra do pintor Umberto Boccioni (1882-1916), o Vorticismo utiliza, tanto na pintura como na escultura, uma linguagem dinâmica que traduz sensações de actividade e de movimento. A
representação das figuras e dos objectos é levada quase à abstracção, possibilitando uma maior liberdade formal, a partir de uma estrutura formada por linhas curvas ou
rectas, quebradas e angulosas, que transmitem uma ideia de turbilhão.
Movimentos e Correntes da
Arte Contemporânea
Arte Erudita VS Arte Popular
A arte erudita cria obras de valores universais, é fruto do trabalho de grandes artistas que possuem conhecimentos
técnicos e formais apurados.
As obras eruditas são marcos de determinadas épocas e trazem reflexões acerca dos modos de expressão plástica e de
inovações conceituais.
Arte popular é aquela em que o artista aprende o seu ofício
como, escultura, modelagem e outros, sem ter frequentado as escolas de artes. Mas cria obras de reconhecido valor estético e artístico. A arte popular é
intuitiva e trata de valores locais, regionais;
representa crenças, lendas, costumes típicos de
determinada cultura.
O artista popular traduz o
universo no qual ele vive, o seu dia-a-dia humilde e, muitas vezes, difícil.
Arte Erudita VS Arte Popular
O Artesanato como
manifestação da Arte
Popular: Tradição e Inovação
O Artesanato é essencialmente o próprio
trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato).
Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como aquele que produz objectos pertencentes à chamada cultura popular.
O Artesanato como
manifestação da Arte
Popular: Tradição e Inovação
O artesanato é tradicionalmente a produção de
carácter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da
oficina e das ferramentas) e trabalha com a família na sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de
algum produto.
Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.
O Artesanato como
manifestação da Arte
Popular: Tradição e Inovação
O Artesanato, cultura popular é uma tradição que perdura há vários séculos.
Assim o artesão é uma das profissões mais antigas do mundo, e se houver seguidores continuará a ser uma das profissão secular e milenar.
O Artesanato como
manifestação da Arte
Popular: Tradição e Inovação
Sendo o artesão uma profissão milenar, ele adapta-se ás inovações dos séculos e das correntes populares.
Por exemplo o alfaiate que só utilizava as mãos no século XIX, nos séculos XX e XXI utiliza a máquina de costura e outras
máquinas para confeccionar as roupas
O Artesanato como
manifestação da Arte
Popular: Tradição e Inovação
As novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s) possibilitaram a
modernização do artesanato, sendo que
existem novos meios para o artesão produzir os seus produtos.
O Artesanato como manifestação da Arte Popular: Tradição e
Inovação
Pesquisa e Produção de Suportes
Antes de produzirmos uma obra de arte, um trabalho documental ou um evento temos de pesquisar o tema que é pedido, após essa
pesquisa passamos a elaborar um esboço, após a elaboração desse esboço passamos a organizar o trabalho, por fim faremos o
trabalho final pode ser em suporte documental, áudio, papel, vídeo, etc.
Padrões de Comunicação Visual
A Comunicação Visual está presente no nosso quotidiano.
Esta forma de comunicação, que é
COMUNICAR pode ser feita pelos seguintes padrões:
Papel;
Áudio;
Vídeo;
Digital – Documentos digitais
Planeamento Gráfico
Planeamento Gráfico
Planeamento Gráfico
Planeamento Gráfico
Planeamento Gráfico
A Componente Gráfica é bastante importante na comunicação visual, assim antes de
planearmos um cartaz, um brinde, um
documento/convite devemos saber que cores devemos utilizar e as texturas que devemos ter em linha de conta, pois por exemplo um convite de aniversário é diferente de um
convite de casamento
Orçamento; Apoios;
Patrocínios
Antes de organizarmos uma conferência é
necessário saber as probabilidades do evento ter êxito ou não.
Após a hipótese anterior ter sido estudada e decidida passamos a elaboração de um
orçamento, isto é, temos de ver os meios necessários.
Orçamento; Apoios;
Patrocínios
Meios Necessários Custo
Auditório 15€
Almoços / Jantares / Lanches 235€
Convites 75€
Transportes 250€
Cartazes 105€
Folhetos 45€
Desdobráveis 40€
Convidados 1100€
Total 1865€
Dinheiro Disponível 650€
Orçamento; Apoios;
Patrocínios
Como foi analisado na tabela anterior o dinheiro disponível numa empresa ou numa organização de eventos não chega para organizar a
conferência, assim próxima etapa a seguir é pedido de apoios, esse pedido deve ser feito ás seguintes entidades:
Governo Civil ou Governo Nacional;
Câmaras Municipais junto dos vereadores ou do Presidente;
Juntas de Freguesia;
Instituições Religiosas.
Orçamento; Apoios;
Patrocínios
No pedido de apoio ás entidades oficiais, que é feito através de carta oficial, devem constar os seguintes pontos:
Remetente e destinatário com os endereços correctos;
Assunto;
Objectivos da acção / conferência;
Explicação do desenvolvimento da actividade;
Pedido (Dinheiro ou outros géneros);
Pedido de audiência e agradecimento final;
Assinatura dos organizadores com a data de emissão.
Orçamento; Apoios;
Patrocínios
Após o envio do pedido a entidade fará a
apreciação e dará uma resposta das seguintes opções:
Convoca um dirigente da empresa ou organização para explicar o projecto;
Aceita o pedido e dá um apoio
Não aceita o apoio.
Se a instituição oficial der o apoio a
organização deve comprometer-se a divulgar o seu nome na conferência
Orçamento; Apoios;
Patrocínios
No caso dos patrocínios é igual aos apoios das instituições oficiais, deve se proceder do mesmo meio.
No final da conferência a organização deve
elaborar um agradecimento final ás empresas e instituições que colaboraram no evento.
Equipa; Cronograma e Montagem
Para que o evento seja bem organizado devem se formar equipas unidas e que trabalhem nas áreas que são destinadas
Divulgação – Internet; Cartazes; Convites; etc.
Pedidos de Patrocínio;
Base de dados de inscrições;
Logística
Informática / Som e Imagem;
Equipa cientifica;
Manutenção / Montagem de Cenários
Equipa; Cronograma e Montagem
Cada equipa deve ter no máximo 5 elementos, de entre os 5 elementos é escolhido um
responsável por equipa.
Após a criação das equipas deve ser feito um cronograma onde cada equipa deverá cumprir escrupulosamente as datas que são pedidas pela organização.
Por último todas as equipas reúnem-se e é feita a montagem do evento com a criação de um tema, um logótipo, cenários e outros meios de
divulgação e será elaborado o programa da acção.
Divulgação e Marketing
Cultural
Divulgação e Marketing
Cultural
Divulgação e Marketing
Cultural
Divulgação e Marketing Cultural
Ao organizarmos um evento devemos divulga-lo através dos seguintes meios:
Papel;
Audiovisual (áudio e Vídeo);
Internet.
Quando divulgamos um evento devemos
utilizar palavras simples de forma a cativar a atenção dos interessados.
Divulgação e Marketing
Cultural
A Identidade Visual
Ao vermos o nosso Bilhete de Identidade, para além de vermos as nossas informações básicas, como o nome; estado civil ou altura salta nos á vista a fotografia.
O mesmo acontece quando formamos uma empresa ou organizamos um evento,
olhamos para o logótipo e vemos se
corresponde ou não ao ramo que é descrito.
A imagem é a identidade visual quer pessoal quer social