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AUTOR(ES): EDSON FERREIRA DA SILVA, FLAVIA TALITA FERREIRA, THAÍS ROZÃO MARCONDES, LUANY PADOVANI GOMIDE, ALLAN SILVA SPERTI

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Academic year: 2021

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Realização: IES parceiras: TÍTULO: OS DESAFIOS DO ENSINO DA QUÍMICA NA ATUALIDADE CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Química

INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - FASB - FASB I

AUTOR(ES): EDSON FERREIRA DA SILVA, FLAVIA TALITA FERREIRA, THAÍS ROZÃO MARCONDES, LUANY PADOVANI GOMIDE, ALLAN SILVA SPERTI

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OS DESAFIOS DO ENSINO DA QUÍMICA NA ATUALIDADE

1 Resumo

Atualmente são encontradas várias adversidades na educação, como a falta de verba para aplicar em recursos e melhorias nas escolas, a falta de aperfeiçoamento e qualificação dos profissionais de educação ou até mesmo um profissional muito qualificado que se torna desmotivado pela falta de valorização que ocorre nesta profissão, além da falta de interesse dos estudantes e ausência da participação dos pais na educação escolar dos filhos, além do que o ensino de Química encontra desafios maiores, pois esta é uma área do conhecimento que dificilmente desperta interesse nos jovens, devido a sua complexidade contextual natural, consequentemente a escolha pela licenciatura em Química vem diminuindo, portanto o intuito desta pesquisa é relacionar a falta de interesse pela Química com as metodologias de ensino utilizadas nas escolas. Por meio de pesquisa de campo realizadas com estudantes e formandos do ensino médio nos últimos dez anos, levantaram-se dados para uma posterior análise quantitativa e qualitativa. Será avaliado também o posicionamento e sugestões de professores do ensino médio que lecionam Química e em áreas correlatas, além de analisar o motivo pelo qual os estudantes apresentam dificuldades em aprender e gostar de Química, despertando o interesse de fazer dela o objeto principal de sua profissão.

Palavras-chave: Ensino da Química. Licenciatura em Química. Metodologia do

Ensino de Química.

2 Introdução

Alguns questionamentos indicam a razão de ser tão desafiador o ato de ensinar Química nos tempos atuais, como por exemplo, a obrigatoriedade em trabalhar com os materiais didáticos definidos pelos órgãos governamentais ou rede particular, a preocupação da rede particular com a aprovação nos vestibulares, que são utilizados também em estratégia de marketing institucional, a dificuldade na compreensão dos conceitos, além da falta de recursos, a habilidade do professor em trabalhar utilizando métodos diferentes na sala de aula, o interesse do estudante de interagir e a participação dos pais na educação escolar dos filhos.

Um dos prováveis fatores para a falta de vontade em aprender Química é a forma passiva no ensino, pois muitas vezes não são realizados experimentos para

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complementar a abordagem teórica da matéria e nem sempre são propostas situações desafiadoras para que os estudantes busquem suas soluções.

A implantação de novas metodologias no ensino de Química tem o intuito de desenvolver competências e habilidades na educação de Ciências, quebrar o paradigma de que aprender Química é difícil e muito abstrato, despertando o interesse e o espírito científico dos estudantes, pois esta é uma área com grande representatividade no mercado de trabalho, em ações ambientais e no meio científico.

3 Objetivo

Objetivo Geral: Apresentar metodologias que possam resolver os problemas encontrados, estimulando o estudante a se interessar pelas Ciências.

Objetivo Específico: Identificar os obstáculos que impedem o interesse dos estudantes, recorrendo a metodologias que utilizam ferramentas alternativas que introduzam tecnologias de informação e comunicação (TIC) no ensino de Química.

4 Metodologia

Este trabalho teve início a partir de pesquisas bibliográficas, documentais, monografias, entre outros, seguido de uma pesquisa de campo. A coleta de dados teve a participação de pessoas de diversos Estados do Brasil, em que utilizou-se do Formulário do Google, no qual foi elaborado um modelo de questionário direcionado aos estudantes do ensino médio e egressos formados nos últimos dez anos em escolas públicas e privadas. Um segundo questionário foi destinado aos professores de Química e em áreas correlatas.

Após a coleta de dados, foi realizado um tratamento quantitativo das respostas e a análise qualitativa se encontra em andamento.

5 Desenvolvimento

O ensinar está se tornando cada vez mais complexo para os docentes atuais, pois ministrar uma aula cativando a atenção dos estudantes, de forma que eles aprendam o conteúdo aplicado, é muito desafiador. De acordo com Silva (2018), o acesso as novas tecnologias, principalmente as tecnologias móveis como celulares e tabletes, são ferramentas que atraem cada vez mais a atenção dos estudantes, sobretudo quando são utilizados dentro das escolas. Segundo a autora, é notória a necessidade da preparação ou atualização do corpo docente e as instituições de

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ensino no quesito Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), para que os professores atualizem-se com todas as tendências em tecnologias móveis, utilizando-as como uma ferramenta de auxílio para suutilizando-as aulutilizando-as.

São com as aulas práticas que os estudantes podem aprender de forma lúdica o que na teoria é muito limitado em comparação a um laboratório, as quais são pouco utilizadas principalmente na rede pública, e que poderiam tornar as matérias mais atrativas. Mas isso ocorre devido a falta de incentivos governamentais e estruturais, em que evidencia-se nas grades curriculares das instituições, tanto privadas quanto públicas, que a qualidade de ensino não se faz necessário em comparação a quantidade de estudantes formados.

Pode-se observar na teoria de aprendizagem de David Ausubel (1963) apresentado por Fernandes (2011) que os professores cometem um erro muito grave na aprendizagem dos estudantes ao desconsiderarem o que eles já sabem sobre o conteúdo exposto, ignorando os conhecimentos prévios dos estudantes e apenas aplicando a matéria como se não tivessem nenhum conhecimento a respeito. Isso causa um distanciamento dos estudantes em relação ao conteúdo, além de perder a significância para eles. Portanto é importante ressaltar a necessidade de aulas com metodologias diferenciadas, como por exemplo as metodologias ativas (BACICH; MORAN, 2018), apresentando situações contextualizadas, situações problema e ludicidade, para promover a participação ativa dos estudantes.

Segundo Cardoso e Colinvaux (2000), o estudo da Química possibilita ao homem utilizar o conhecimento em prol de si mesmo, desenvolvendo uma visão crítica do mundo e sendo capaz de melhorar sua qualidade de vida prevenindo ou resolvendo situações problemáticas. Então sugere-se que a memorização de fórmulas e de conteúdos devam ser evitadas, pois com o passar do tempo, por este método eles serão esquecidos. A aprendizagem significativa por sua vez, é mais eficaz para a interiorização do conhecimento e irá auxiliar verdadeiramente nas circunstâncias do dia-a-dia dos alunos.

6 Resultados Preliminares

Foram respondidos 125 formulários de estudantes, sendo 51,2% de escolas particulares e 48,8% da rede pública. 53,6% afirmaram possuir alguma afinidade com a Química e 76,8% apontaram dificuldades para sua compreensão. Quanto a dinâmica das aulas 39,2% afirmaram que as aulas foram monótonas e 41,6%

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divertidas. A respeito das aulas práticas, 31,2% dos estudantes disseram que a escola não possui laboratório, 28% tem aulas semanais e 40,8% raramente. 66,4% de estudantes afirmaram que a instituição direciona o ensino para aprovações em vestibulares. Em relação a Química no cotidiano, 68% dos estudantes reconhecem sua importância. 41,1% dos estudantes relacionam as dificuldades aos cálculos utilizados nas resoluções de problemas e 31,29% tem dificuldades com os conceitos e teorias.

Até o momento foram recebidos 47 formulários de professores, e verificou-se que 80,9% buscaram atualizações em suas áreas, como pós graduação, mestrado e doutorado e apenas 19,1% são licenciados. 61,7% dos professores lecionam em escolas públicas e 55,3% em escolas particulares, considerando que alguns lecionam em ambas redes. Quanto as aulas práticas, 40,5% dos entrevistados afirmam que as escolas não possuem laboratório. Daquelas que possuem, 34% utilizam raramente este espaço e 25,5% fazem o uso semanalmente. A maioria dos professores utilizam o método tradicional de ensino e de forma tímida estão inserindo algumas outras metodologias, tais como aula invertida, aulas lúdicas e aulas práticas.

Com esses dados parciais tende-se a pensar que os estudantes estão desestimulados para o estudo e aprofundamento da Química, pois a maioria das aulas ainda utilizam metodologias passivas, o que não desenvolve competências e habilidades específicas para que sejam superadas as dificuldades no campo das Ciências da natureza, e consequentemente nota-se que houve uma redução de formação de profissionais que se interessem pelas áreas de educação. Corroborando com esta informação, nossa realidade apresenta que, no primeiro ano do curso de Química haviam aproximadamente 90 graduandos em licenciatura e hoje são apenas 30.

7 Fontes de Consulta

BACICH, Lilian; MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação

inovadora: uma abordagem téorica-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

CARDOSO, S. P., COLINVAUX, D. Explorando a Motivação para estudar Química.

Química Nova, n° 23, p. 401-404. Disponível em:

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FERNANDES, E. David Ausubel e a aprendizagem significativa. Disponível em:

<https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-aprendizagem-significativa>. Acesso em 19 jun. 2020.

SILVA, M. Como tornar suas aulas mais dinâmicas. Disponível em: <https://neriteduca.com.br/blog/como-tornar-aulas-mais-dinamicas>. Acesso em: 19 jun. 2020.

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