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Resumo P O R T U G U Ê S FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE LINGUAGEM

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Academic year: 2021

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Texto

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FIGURAS DE LINGUAGEM

As figuras de linguagem são modos que os poetas utilizam para brincar com o significado, sentido e som de seus textos. Elas servem para enriquecer as poesias.

Podemos dividir as figuras de linguagem em 4 grupos: Figuras de Pensamento, Figuras de Tropos, Figuras de Harmonia e Figuras de Construção.

1. Figuras de Pensamento

Vamos começar pelas Figuras de Pensamento – que são as mais presentes no nosso dia a dia.

Comparação

É quando temos dois termos que possuem uma certa semelhança, explícitos numa mesma frase. O uso das palavras “como” e “tal qual” ajuda a perceber essa comparação.

Exemplos de comparação

1-“Meu coração é como uma estrela”.

2-“Ontem o suspeito que passou na TV, agia tal qual um psicopata”.

VEST

MAPA MENTAL

Resumo

@vestmapamental

FIGURAS DE LINGUAGEM

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Metáfora

Trata-se de usar de um vocábulo para representar o significado de outro, ou seja o emprego de palavras que fazem alusão a algo, e é bem parecida com a comparação, porém a conjunção comparativa não é explícita.

Exemplos de metáfora

1-“Meu coração é uma estrela”.

Nesse caso o locutor compara o seu coração a uma estrela, isso significa que seu coração é iluminado, brilhante, etc.

2-“Pelos vales de teus olhos, de claras águas antigas”

Nesse caso, Vale de teus olhos pode ser uma alusão à profundidade do olhar e “De claras águas antigas” pode estar se referindo à cor dos olhos.

Antítese

É o emprego de palavras opostas dentro de uma mesma frase ou verso, mas ao mesmo tempo as idéias não se contrapõem.

Exemplos de antítese

1-“Depois da luz, se segue a noite escura”.

Nesse caso a oposição foi apenas dos termos “luz” e “escura”, a idéia continua com sentido.

2-“Ela está na UTI entre a vida e a morte.”

Nesse caso a oposição das palavras ajuda a enfatizar a mensagem da frase.

Paradoxo

É o uso de palavras opostas dentro de uma mesma frase que causam contradição – e geralmente são colocadas lado a lado.

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Exemplos de paradoxo

1-“Não tenha medo de fazer uma tatuagem. É uma dor deliciosa”. 2-“Algumas pessoas não acordam para a realidade, vivem sonhando acordadas”.

Nesse caso a oposição está nas palavras “sonhando” e “acordadas”, se analisar pelo ponto de vista lógico a frase está errada, pois é impossível sonhar acordado, mas ela foi usada para expressar que as pessoas têm objetivos muito distantes, então é um paradoxo.

Ironia

É quando falamos algo querendo dizer o inverso. Essa figura de linguagem depende do contexto para ser identificada – se a pessoa não souber o que está acontecendo quando aquilo foi dito ou escrito, não conseguirá

identificar a presença desse recurso.

Exemplo de ironia

1-Imaginem que passou alguém bem feio na rua. Aí logo dizem “Meu Deus, que pessoa linda! ”. Só que não, né?

Nesse caso a mensagem passada foi que a pessoa que passou de feia.

Apóstrofe

A apóstrofe nada mais é que uma invocação. Exemplo de apóstrofe

1- “Dizei-me vós, Senhor Deus”

Nessa frase estamos invocando “Senhor Deus”, mas poderia ser qualquer outra pessoa ou sentimentos.

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Hipérbole

É quando cometemos um exagero para expressar algo.

Exemplo de hipérbole

1-“eu estou morrendo de fome”.

Nesse caso usamos essa frase não para falar que estamos literalmente morrendo, mas para mostrar que estamos com muita fome.

Gradação

A gradação ocorre todas as vezes que apresentamos uma sequência de fatos, gradativos ou degradativos, em uma frase.

Exemplos de Gradação

Gradativa

1-“ Em menos de 6 meses o rapaz evoluiu de estagiário a chefe” Degradativa

2-“Converta essa beleza em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada”.

Prosopopeia

É a atribuição de características humanas a um animal ou um ser inanimado. Em outras palavras é quando fazemos uma personificação. Exemplos de Prosopopeia

1-“Eu amo esses olhos que falam de amores”. Os olhos não falam, por isso a personificação.

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2. Figuras de Tropos

Agora vamos conhecer as principais Figuras de Tropos:

Os tropos são desvios de sentido. Quando falamos de uma figura de estilo dentro da categoria de tropos, ela será referente à mudança de sentido de uma palavra ou expressão.

Catacrese

É quando usamos uma analogia a algo para enfatizar aquilo que queremos dizer.

Exemplos de catacrese

1-“Desde então procuro descascar os fatos”.

Descascar não tem sentido literal nessa frase. Quando o autor usa essa palavra, ele quer dizer que chegou ao íntimo de um fato, que explorou com profundidade.

Além disso, pode ser usado quando não há uma palavra específica para determinado contexto e acabamos pegando um termo emprestado. 2-“Vamos embarcar num avião espaçoso”.

O termo embarcar é referente a barcos, mas como não temos uma palavra específica para aviões, acabamos usando esse mesmo termo.

Alegoria

É uma sucessão de metáforas.

Exemplo de alegoria

1-“A felicidade é um estribo para o gênio, uma piscina para o cristão, um tesouro para o homem hábil, um abismo para os fracos”.

São usadas várias metáforas para repassar a mensagem do texto de uma maneira mais impactante.

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Símbolos

Nada mais é que o uso de simbologias para indicar algo.

Por exemplo: a pomba branca simboliza a paz, já a espada simboliza a guerra.

Perífrase

É quando há a substituição de um nome por um conjunto de elementos que faz uma alusão a ele.

Exemplo de perífrase

1-“De minha amarga descontente vida Sem que nesta carreira tão comprida.z Um sincero prazer tenha gostado”.

Neste caso, a expressão “carreira tão comprida” se refere ao termo “vida”.

Autonomásia ou Antonomásia

Na autonomásia, também chamado de antonomásia, nós temos a

substituição de um nome próprio por um conjunto de elementos ou por uma característica desse nome próprio.

Por exemplo: chamar a Margaret Thatcher de “Dama de Ferro” ou Jesus Cristo dizendo apenas “Filho de Maria”.

Metonímia

É quando há a substituição de um termo por outro que lhe faça referência, ou quando se substitui a marca pelo produto ou a parcela pelo todo.

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1-“Preciso comprar Gillettes novas para fazer a minha barba”. No lugar de dizer lâminas de barbear, nós acabamos usando o nome da marca. O mesmo acontece com Danone, Yakut, Maisena e outros.

3. Figuras de Harmonia

Confira as Figuras de Harmonia mais usadas:

As Figuras de Harmonia são referentes ao ritmo do texto.

Onomatopeia

É quando fazemos a imitação de um som

Exemplos de onomatopeia

1-“O Tic Tac do relógio” – que é o som que o ponteiro faz.

2-“chove chuva, chove sem parar”. Nesse caso o “ch” provoca o som da chuva e caracteriza a onomatopeia.

Aliteração

É quando fazemos a repetição de consoantes ao longo do texto e é muito usada para criar trava-línguas e dar ênfase ao texto.

Exemplos de aliteração

1- “Levou seu retrato, seu trapo, seu prato”. 2- ”Três pratos de trigo para três tigres tristes”.

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Assonância

É quando fazemos a repetição de vogais ao longo do texto e é muito usada para compor rimas.

Exemplos de assonância

1-“Um urubu pousou na minha sorte”.

2- “A vida com sempre sofrida, mas enfim tem de ser vivida” Nesse caso usa da repetição do “i” para gerar uma assonância.

Paronomásia

É o uso de palavras iguais ou parecidas com sentidos diferentes.

Exemplo de paronomásia

1-“Não vês que a última estrela no céu nublado se vela?

Colhe a vela Ó, pescador! ”.

A palavra vela é usada em contextos diferentes. A primeira tem o sentido de desaparecer e a segunda é a vela do barco.

4. Figuras de Construção

Por fim, vamos conhecer as Figuras de Construção. Elas tratam justamente da parte visual do texto.

Anáfora

É a repetição de palavras ou expressões no início das frases ou versos.

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1-“Um rio longo, Um passo em falso, Um prato fundo!”

Anacoluto

É a quebra de uma sequência lógica que gera uma desconexão entre as expressões antecedentes e posteriores.

Exemplo de anacoluto

1- “Eles, seu único desejo era exterminar-nos”.

Polissíndeto

É quando há a repetição dos conectivos numa determinada sequência.

Exemplo de polissíndeto

1-“Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua”.

Pleonasmo

Quando falamos de figuras de linguagem, o pleonasmo que ocorre na poesia é diferente do pleonasmo que condenamos na gramática.

Na poesia é uma redundância de palavra ou expressão para dar ênfase.

Exemplo de pleonasmo na poesia

“Sete anos de pastor, Jacob servia. Tabão, pai de Raquel, serrana bela. Mas não servia ao pai, servia a ela”. Já na gramática é um vício de linguagem.

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Exemplo de pleonasmo na gramática

1-“subir a subida”. 2- “entrar para dentro”.

Elipse

É a omissão de uma palavra subentendida.

Exemplos de elipse

1-“Iluminam-se os andares,

E os cafés, as tendas, os estancos”.

Aqui há a palavra “prédio” subentendida através da palavra “andares”. 2- “ Fiquei muito triste após a notícia”

Já nesse caso fica subentendida a palavra “eu”.

Zeugma

É a omissão de uma palavra subentendida já dita anteriormente.

Exemplo de zeugma

1-”A felicidade para alguns é o dinheiro, para outros o amor”

Nessa frase, a palavra “felicidade” está subentendida e logo não precisa ser repetida após a vírgula.

Hipérbato

Acontece quando há uma inversão na ordem direta da frase.

Exemplo de hipérbato

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Sendo que geralmente escrevemos “O presidente morreu”, ou seja, sujeito + verbo.

Quiasmo

Encerrando a nossa lista das figuras de linguagem que mais caem no vestibular, o quiasmo é quando ocorre o cruzamento de palavras ou expressões num poema.

Exemplos de quiasmo

1-“Onde nasci, morri. Onde morri, existo”.

2- “Ultimamente eu só estudo e durmo, durmo e estudo” As palavras “estudo” e “durmo” estão se cruzando na frase.

Referências

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