Federação Portuguesa de Damas REGRAS DO JOGO DE DAMAS CLÁSSICAS

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I

Federação Portuguesa de Damas

REGRAS DO JOGO DE DAMAS

CLÁSSICAS

Aprovado em Reunião de Direcção de 22de Dezembro de 2011

Homologado em Assembleia Geral a 25 de Fevereiro de 2012

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II

Índice

1. PREFÁCIO

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2. REGRAS BÁSICAS DO JOGO

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2.1. NATUREZA E OBJECTIVOS DO JOGO DE DAMAS 4

2.2. POSIÇÃO INICIAL 5

2.3. MOVIMENTO DAS PEÇAS 6

2.4. ACTO DE MOVER AS PEÇAS 7

2.5. Leis de captura 8

2.6. LIMITE DE LANCES 8

2.7. TERMO DO JOGO 9

3. REGRAS DE COMPETIÇÃO

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3.1. ALGUMAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS 10

3.2. USO DO RELÓGIO 10

3.3. IRREGULARIDADES 12

3.4. ANOTAÇÃO DOS LANCES 13

3.5. SOBRE OS EMPATES 14

3.6. PONTUAÇÃO 15

3.7. APUROS DE TEMPO 15

3.8. PROCEDIMENTOS DA ABERTURA SORTEADA 15

3.9. CONDUTA DOS JOGADORES 16

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III

3.11. CASOS OMISSOS 18

3.12. FPD 18

4. APÊNDICES

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4.1. LISTA DE ABERTURAS SORTEADAS 19

4.2. DAMAS RÁPIDAS 20

4.3. DAMAS “RELÂMPAGO” 21

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Regras do Jogo de Damas Clássicas. Federação Portuguesa de Damas. Página 4 de 22 Federação Portuguesa de Damas

REGRAS DO JOGO DE DAMAS

CLÁSSICAS

1. PREFÁCIO

As REGRAS DO JOGO DE DAMAS CLÁSSICAS são insusceptíveis de abranger todas as situações que podem ocorrer durante uma partida e não conseguem regular ao pormenor a totalidade de questões técnicas, competitivas e administrativas envolvidas; quando surgirem situações e casos não regulamentados pelos artigos das Regras, devem procurar alcançar-se as decisões mais adequadas, por paralelismo e confronto sensato com circunstâncias análogas que sejam definidas pelas Regras.

As regras pressupõem que os árbitros e directores de prova possuem capacidade de julgamento e de arbitragem, bem como objectividade.

2. REGRAS BÁSICAS DO JOGO

2.1. NATUREZA E OBJECTIVOS DO JOGO DE DAMAS

2.1.1 O jogo de damas é disputado entre dois adversários que movem peças (peões e ou damas) alternadamente num tabuleiro quadrado denominado “tabuleiro de damas”. 2.1.2 O jogador com as peças brancas começa o jogo.

2.1.3 Diz-se que um jogador “tem a vez de jogar”, quando a jogada do seu adversário tiver sido “feita”, excepto para o primeiro lance das brancas.

2.1.4 O objectivo do jogo é capturar ou “prender” todas as peças do adversário. O jogador que alcance esse objectivo, vence o jogo.

2.1.5 O jogador que perca todas as suas peças, ou que fique com elas prisioneiras, na sua vez de jogar, sem possibilidade de movimento, perde o jogo.

2.1.6 Se resultar uma posição em que nenhum dos jogadores tenha a possibilidade de capturar ou prender as peças do adversário, o jogo considera-se empatado.

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2.2. POSIÇÃO INICIAL

2.2.1 O Tabuleiro de Damas é composto de uma rede de 8 (oito) colunas horizontais e 8 (oito) colunas verticais que formam 64 (sessenta e quatro) quadrados iguais alternadamente claros (“brancos”) e escuros (“pretos”), dos quais no Jogo de Damas se utilizam metade, ou seja, 32 (trinta e dois), que se denominam «casas».

2.2.2 O tabuleiro é numerado de 1 a 32, com início na primeira casa inferior direita, seguindo a contagem da direita para a esquerda e de baixo para cima, sempre do lado onde se encontram as brancas (Diagrama 1).

.

(peças negras)

(peças brancas)

Diagrama 1

2.2.3 A diagonal que liga as casas 1 e 32, denomina-se «rio». As diagonais que ligam as casas 4 e 25 e as casas 8 e 29 denominam-se «paralelas»; o quadrilátero definido pelas casas 2, 9, 31 e 24 denomina-se «circuito médio»; o quadrilátero definido pelas casas 3, 17, 30 e 16 denomina-se «circuito grande».

2.2.4 O tabuleiro é colocado entre os jogadores de tal forma que a casa do canto inferior direito de cada jogador seja a escura.

2.2.5 No início do jogo, um jogador dispõe de 12 (doze) peões brancos, ou claros; o outro dispõe de 12 (doze) peões negros ou escuros.

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2.2.6 A posição inicial das peças no tabuleiro é a seguinte:

Jogam as brancas Diagrama 2

2.2.7 A atribuição das peças brancas a um dos jogadores no primeiro jogo das partidas ocorre por sorteio, ou por contingência de emparceiramento automático, desenrolando-se o jogo até ao fim com lances alternados das duas cores.

2.3. MOVIMENTO DAS PEÇAS

2.3.1 No Jogo de Damas existem dois tipos de peças: a) os peões, com os quais se inicia o jogo;

b) as damas, que são peões que conseguem atingir o extremo oposto do tabuleiro.

2.3.2 Sempre que um peão atinge uma das quatro casas do extremo oposto do tabuleiro, o condutor da cor contrária colocará um dos peões já capturados sobre ele, coroando-o como dama.

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2.3.3 2.3.3 O peão que se transforma em dama, só será jogável após efectuado o lance da cor contrária.

2.3.4 Se não houver ainda peão para coroar a dama, esta valerá, na mesma, como dama, até à respectiva coroação.

2.3.5 Quer os peões quer as damas têm dois tipos de movimento: sem captura e com captura: Peão sem captura - os peões movem-se sobre o tabuleiro, sempre para a frente e na diagonal, ocupando uma das casas contíguas vagas, não tomando no seu percurso qualquer peça de cor contrária.

Peão com captura -

sempre que um peão, ao iniciar o seu movimento tenha, numa casa contígua peça de cor contrária, existindo a seguir casa vaga, saltará por cima da peça; ocupará essa casa vaga, tomando a referida peça.

Dama sem captura - a dama move-se em diagonal, percorrendo as casas vagas que quiser, para diante ou para trás, não tomando no seu percurso qualquer peça de cor contrária e não podendo mudar dessa diagonal.

Dama com captura - se a dama tiver, numa das suas diagonais, peça de cor contrária, ainda que em casa não contígua, seguida de uma ou mais casas vagas, saltará por cima da peça ocupando uma qualquer dessas casas contíguas. Se continuar a encontrar peças nessas condições, repetirá obrigatoriamente esse movimento. A dama, após ter saltado sobre, pelo menos, uma peça, terá que mudar para diagonal perpendicular, desde que nessa diagonal existam peças que possa tomar, continuando o seu movimento até capturar as peças possíveis.

2.3.6 A dama não poderá saltar por cima de qualquer peça da sua cor ou de peças de cor contrária colocadas em casas contíguas, nem passar duas vezes sobre a mesma peça. Pode, no entanto, passar mais do que uma vez por cima de uma casa livre.

2.3.7 Quando qualquer peão ou dama efectue lance em que tome mais do que uma peça, só após concluído o percurso se permite retirar qualquer peça do tabuleiro.

2.4. ACTO DE MOVER AS PEÇAS

2.4.1 Cada lance tem de ser feito só com uma mão.

2.4.2 Desde que antes manifeste a sua intenção (por exemplo, dizendo 'ajeito'), o jogador que tem a vez de jogar pode ajeitar uma ou mais peças nas suas casas.

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2.4.3 Ao não respeitar o descrito no artigo 2. 4.2, se o jogador que tem a vez de jogar, tocar em mais do que uma das suas peças, tem de jogar a primeira peça tocada que possa ser movida.

2.4.4 Se nenhuma das peças tocadas poder ser movida, o jogador pode então fazer qualquer outra jogada legal.

2.5. Leis de captura

2.5.1 Na captura de peças existem três leis, independentemente de a peça que toma ser peão ou dama:

Obrigatoriedade - a captura é obrigatória;

Quantidade - em hipóteses simultâneas de captura, é obrigatório tomar “pela quantidade”, ou seja, o maior número de peças; nestas circunstâncias, peão e dama têm valor equivalente;

Qualidade - em hipóteses simultâneas de captura de um mesmo número de peças, é obrigatório tomar as peças com maior valor, sendo o valor da dama superior ao do peão.

2.6. LIMITE DE LANCES

Existem duas Leis de lances limitados à tentativa de ganhar o jogo:

2.6.1 Lei dos 30 (trinta) lances, segundo a qual se considera empatado um jogo em que se efectuem 30 (trinta) lances consecutivos por ambos os jogadores sem que qualquer peão tenha sido movido e sem qualquer captura (ver Artigo 2-7-3). A contagem inicia-se automaticamente assim que surja posição passível de aplicação desta regra. Sempre que um dos tipos de lance mencionado for concretizado, a contagem reiniciar-se-á no lance seguinte, sendo verificável pela anotação. Nos jogos em que não ocorra anotação, a referida contagem é efectuada pelo árbitro, ou, na ausência deste, pelo jogador em inferioridade ou pelo que dispuser de menos tempo no relógio iggg b) Forçada - Quando um dos jogadores possuir apenas três damas e o outro apenas uma, permitem-se 12 lances, incluindo o de captura, contados após a cor das três damas ocupar o rio, para se ganhar o jogo. Assim, mesmo que haja ganho no lance seguinte, considera-se o jogo empatado.

2.6.2 Forçada - Quando um dos jogadores possuir apenas três damas e o outro apenas uma, permitem-se 12 lances, incluindo o de captura, contados após a cor das três damas

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ocupar o rio (ou estar nele), para se ganhar o jogo. Assim, mesmo que haja ganho no lance seguinte, considera-se o jogo empatado.

2.7. TERMO DO JOGO

2.7.1 Cada jogo de damas termina de uma das duas formas, com vitória de um dos jogadores (derrota do outro) ou com empate. Cada uma destas situações define-se como se segue. 2.7.2 Ocorre «vitória» nos casos seguintes:

a) O jogo é ganho pelo jogador que capturar todas as peças do adversário;

b) O jogo é ganho pelo jogador cujo adversário fique com as peças prisioneiras na sua vez de jogar;

c) O jogo é ganho pelo jogador cujo adversário tenha tido “falta de comparência”; d) O jogo é ganho pelo jogador cujo adversário exceda o tempo de jogo previsto por

regulamento;

d) O jogo é ganho pelo jogador cujo adversário declara que abandona;

e) O jogo é ganho pelo jogador cujo adversário tenha sido punido com derrota por razões disciplinares.

2.7.3 Ocorre «empate» nos casos seguintes:

a) O jogo considera-se empatado mediante comum acordo entre os jogadores;

b) O jogo considera-se empatado se uma posição igual aparecer no tabuleiro pelo menos três vezes;

c) O jogo considera-se empatado se ocorrerem 30 (trinta) lances consecutivos, feitos por cada jogador sem que qualquer peão tenha sido movido ou capturado e sem que tenha ocorrido uma das situações de vitória previstas nestas regras (artigo 2.6.1).

d) O jogo considera-se empatado se a “Forçada” não for executada em 12 (doze) lances (artigo 2.6.2).

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3. REGRAS DE COMPETIÇÃO

3.1. ALGUMAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS

3.1.1 Dá-se o nome de «partida», ao conjunto de jogos, que deverá ser em número par, a efectuar entre dois jogadores numa competição; na generalidade dos casos, uma partida é constituída por 4 (quatro) jogos, admitindo-se também partidas de 2 (dois) jogos. 3.1.2 O «resultado da partida» - vitória, derrota ou empate - define-se em função do

somatório dos resultados parcelares dos jogos que a constituem. 3.1.3 Dá-se o nome de «abertura», aos lances iniciais de cada jogo.

3.1.4 Constitui «abertura livre» o sistema em que o lance inicial e os seguintes não resultam de sorteio, sendo feitos livremente por cada jogador, respeitando as regras do Jogo de Damas.

3.1.5 Constitui «abertura sorteada» o sistema em que lances iniciais (dois, em «abertura a dois lances», ou três, em «abertura a três lances») resultam de sorteio; em anexo indica-se a lista de aberturas sorteadas a dois e a três lances.

3.1.6 Em «abertura livre», os jogadores conduzirão, em jogos alternados, as peças brancas e as peças pretas (exemplo: Br, Pr. Br. Pr.).

3.1.7 Em «abertura sorteada», os jogadores iniciarão alternadamente cada uma das aberturas (exemplo: Br, Pr. Pr. Br.).

3.1.8 O «lance obrigatório» ocorre quando o jogador tocar numa das suas peças jogáveis - sem que previamente indique que apenas a deseja ajeitar. Nesse caso é obrigado a efectuar lance com essa peça.

3.1.9 Um lance só se considera terminado quando, após deslocar uma peça o jogador a houver largado.

3.2. USO DO RELÓGIO

3.2.1

O Relógio de controlo que se usa no Jogo de Damas é um instrumento com dois mostradores de tempo, ligados entre si de tal modo que só um deles pode trabalhar de cada vez.

3.2.2 Algumas definições: 3.2.3

«Relógio» nas Regras de Competição do Jogo de Damas significa um dos dois mostradores de tempo.

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3.2.3 Ao usar o relógio, cada jogador deve completar a partida num determinado tempo, podendo receber ou não incrementos temporais após cada lance1. Os regulamentos específicos de cada competição devem especificar os requisitos de tempo usados.

3.2.4

O tempo poupado por um jogador durante uma partida não se adiciona às partidas seguintes.

3.2.5

Cada relógio tem uma «seta». A queda de uma das setas implica a derrota no jogo que estiver a decorrer, bem como, se os houver, nos restantes que ainda tivessem que ser jogados nessa partida.

3.2.6 Antes do início da partida, cabe ao árbitro decidir o local da mesa para colocação dos relógios.

3.2.7 O relógio do jogador que tiver as peças brancas deve ser posto em movimento à hora estipulada para o início da partida.

3.2.8 Se nenhum dos dois jogadores estiver presente no começo da partida, o jogador das brancas perderá todo o tempo decorrido até à sua chegada, a menos que as regras da competição especifiquem diferentemente ou o árbitro decida de outra forma. A derrota por tempo, apenas do jogador das brancas, implica a presença do jogador das pretas dentro do período de tolerância; a ausência dos dois jogadores corresponderá à derrota de ambos.

3.2.9 Qualquer jogador perderá a partida se chegar atrasado mais de uma hora depois do horário previsto para o início da partida, a menos que as regras da competição especifiquem ou o árbitro decida de outra forma.

3.2.10 Durante o jogo, cada jogador, depois de fazer seu lance no tabuleiro, deverá accionar o botão permutador do seu relógio, pondo dessa forma em funcionamento o relógio de seu adversário. Deve ser sempre permitido a um jogador accionar o botão do seu relógio. 3.2.11 O tempo decorrido entre executar o lance no tabuleiro e o accionamento do relógio

próprio é considerado como parte do tempo alocado ao jogador.

3.2.12 No manuseamento do relógio em competição, devem aplicar-se, ainda, as seguintes regras:

a) O jogador deve accionar o seu relógio com a mesma mão que executou o lance. É proibido manter a mão ou o dedo sobre o botão accionador do relógio ou a pairar sobre ele;

b) Os jogadores devem manusear o relógio correctamente. É proibido accioná-lo com demasiada força, segurá-lo ou derrubá-lo.

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O uso inadequado do relógio deve ser penalizado de acordo com o estabelecido no Artigo 3.10.4.

3.2.13 Se o jogador estiver incapacitado de usar o relógio, por razões físicas atendíveis, um assistente pode estar presente para accioná-lo, desde que tenha autorização do árbitro. 3.2.14 O ajustamento dos relógios incumbe sempre ao árbitro.

3.2.15 Considera-se a «seta caída» quando o árbitro observar esse facto ou, quando um dos jogadores o indicar.

3.2.16 O esgotamento de tempo implica a perda do jogo que estiver a decorrer, bem como os restantes, se os houver, da partida.

3.2.17 As informações dadas pelos relógios serão consideradas conclusivas na ausência de qualquer defeito evidente. Deverá ser substituído qualquer relógio que tenha defeito óbvio. O árbitro deverá substituir o relógio e valer-se de seu bom senso para ajustar os tempos a serem mostrados pelos ponteiros do relógio que substitua o que apresentava defeito.

3.2.18 Se ambas as setas estiverem caídas e for impossível determinar qual delas caiu primeiro, considera-se empatado o jogo em que tal decorreu, bem como os restantes, se os houver, da partida.

3.2.19 Em caso de interrupção atendível, o árbitro deverá decidir quando deverá ser reiniciada partida.

3.2.20 Se um jogador parar os relógios para se dirigir ao árbitro, este deverá determinar se o jogador teve ou não razão válida para ter praticado esse acto. Se for óbvio que não houve motivo válido para parar os relógios, o jogador deverá ser penalizado de acordo com o artigo 3.10.4.

3.2.21 Se uma irregularidade tiver lugar e/ou as peças tiverem que ser repostas numa posição anterior, o árbitro deverá usar o seu melhor discernimento para determinar os tempos a serem colocados nos relógios dos jogadores.

3.2.22 É permitida na Sala de Jogos a presença de telas, monitores ou tabuleiros murais, mostrando as posições de jogo e os tempos dos relógios. Os jogadores não podem fazer nenhuma reclamação baseada em qualquer informação exibida dessa forma.

3.3. IRREGULARIDADES

3.3.1 Se durante o jogo se descobrir que na colocação das peças ou curso dos lances ocorreu irregularidade, o jogo em causa deverá ser anulado e disputado de novo, a menos que o árbitro decida, por razão criteriosa, de forma diferente.

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3.3.2 Se durante uma jogo se descobrir que o único erro é o posicionamento inexacto do tabuleiro, contrariando o disposto no Artigo 2.2.4, o jogo deve prosseguir, mas a posição atingida deve ser transferida para um tabuleiro correctamente colocado.

3.3.3 Se um jogo tiver começado com as cores trocadas, deverá continuar, a menos que o árbitro decida de outra forma.

3.3.4 Se o jogador derrubar ou deslocar uma ou mais peças, deverá restabelecer-se a posição correcta no seu próprio tempo. Se necessário, o jogador ou o adversário poderão parar o relógio e pedir a assistência do árbitro. O árbitro poderá penalizar o jogador que deslocou as peças.

3.3.5 Se durante um jogo se descobrir que foi feito um lance ilegal, deverá ser restabelecida a posição imediatamente anterior à irregularidade. Se a referida posição não puder ser reconstituída, o jogo deverá continuar a partir da última posição identificável, anterior à irregularidade. Se necessário, os relógios deverão ser ajustados de forma justa pelo árbitro.

3.3.6 Após a adopção das acções descritas no artigo 3.3.4, para os dois primeiros lances ilegais feitos por um jogador, o árbitro deverá dar dois minutos extras ao adversário, para cada ocorrência; ao terceiro lance ilegal efectuado pelo mesmo jogador, o árbitro deverá declarar o jogo perdido para esse jogador.

3.4. ANOTAÇÃO DOS LANCES

3.4.1 Durante o curso do jogo em partida lenta em que seja obrigatória a anotação, cada jogador deve anotar no boletim de registo, os próprios lances e os do adversário, de maneira correcta, lance a lance, de forma tão clara e legível quanto possível. É proibido anotar o lance ainda não feito. O jogador pode responder ao lance do adversário antes de anotá-lo mas é obrigado a fazê-lo antes de efectuar o lance seguinte. Ambos os jogadores têm de anotar a oferta de empate no registo de partida. Ambos os jogadores devem anotar o resultado de cada jogo no boletim. Se um jogador estiver incapacitado de anotar, um assistente, providenciado pelo jogador e autorizado pelo árbitro, anotará os lances. Neste caso, ser-lhe-á reduzido o tempo disponível no relógio segundo um critério justo.

3.4.2 Durante a partida, o boletim de anotação deverá estar sempre visível para o árbitro. 3.4.3 Os boletins de anotação são propriedade dos organizadores do evento, podendo cada

jogador conservar para si cópia.

3.4.4 Relativamente à anotação vigoram ainda as seguintes regras, a menos que o

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a) Quando o jogador tiver menos de cinco minutos de tempo, e não decorrer uma modalidade de controlo com incrementos, deixa de ser obrigado anotar, devendo fazê-lo posteriormente ao termo da partida.

b) Se um jogador tiver menos de cinco minutos, mas estiver a decorrer um sistema de controlo de tempo com incrementos, a anotação é sempre obrigatória.

3.4.5 Se nenhum dos jogadores estiver obrigado a anotar, o árbitro (ou um assistente) deve estar presente e anotar os lances. Neste e caso, será reduzido o tempo no relógio aos dois jogadores segundo um critério justo.

3.4.6 Terminada a partida, ambos os jogadores devem assinar os boletins de anotação, indicando o resultado do jogo. Mesmo se incorrecto, este resultado permanece, a menos que o árbitro decida de outra forma.

3.5. SOBRE OS EMPATES

3.5.1 O jogador que quiser propor empate, poderá fazê-lo depois de executar o lance no tabuleiro, antes de parar o próprio relógio e pôr em movimento o relógio do adversário. Nenhuma condição ou contrapartida pode ser incluída na proposta de empate. Feita a proposta, ela não pode ser retirada até que o adversário a aceite, a rejeite oralmente, a rejeite tocando uma peça com a intenção de a jogar, ou se o jogo terminar de alguma outra forma.

3.5.2 A oferta de empate deverá ser anotada pelos dois jogadores nos boletins de anotação, em frente ao lance correspondente, com a indicação PE2.

3.5.3 O jogo considera-se empatado, se ocorrer uma repetição por três vezes (não

necessariamente por repetição de jogadas), da mesma posição.

3.5.4

O jogo considera-se empatado, se ocorrer a lei dos 30 lances, referida no artigo 2.6.1. 3.5.5 Se o jogador reclama empate, por uma das razões atendíveis das Regras do Jogo de

Damas, deverá imediatamente parar ambos os relógios. Não lhe é permitido retirar a reclamação; decorre daí o seguinte:

a) Se a reclamação for considerada correcta, o jogo será imediatamente dada como empatado;

b) Se a reclamação for considerada incorrecta, o árbitro deverá aplicar o disposto no artigo 3.10.4, particularmente se entender que houve dolo.

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3.6. PONTUAÇÃO

3.6.1 A menos que regulamentado previamente de outra forma, o jogador que vence sua partida, ou vence por falta do adversário (FC), recebe um (1) ponto, o jogador que perde sua partida, recebe zero (0) pontos e o jogador que empata sua partida recebe meio (½) ponto.

3.7. APUROS DE TEMPO

3.7.1 3.7.1 Se o jogador com a vez de jogar tiver menos de dois minutos no seu relógio, e o sistema de controlo de tempo não tiver «incrementos», pode reivindicar empate no jogo que estiver a decorrer, antes da queda da sua seta. Ele deverá parar os relógios e chamar o árbitro. Decorre daí o seguinte:

a) Se o árbitro concorda que o adversário não está a fazer esforço para ganhar o jogo, por meios normais, jogando apenas para «ganhar por tempo», ou que não é possível ao adversário vencer por meios normais já que se está perante um empate técnico evidente, então deverá declarar o jogo empatado. Caso contrário, deverá adiar a sua decisão ou rejeitar a reclamação;

b) Se o árbitro adiar a sua decisão, o adversário pode receber dois minutos de tempo de reflexão extra e o jogo deverá continuar na presença do árbitro, se possível. O árbitro deverá declarar o resultado final mesmo depois de a seta ter caído. Ele deverá declarar o jogo empatado se concordar que a posição final não pode ser ganha por meios normais, ou que o oponente não estava a fazer suficientes tentativas para vencer o jogo por meios normais, jogando apenas para «ganhar por tempo»;

c) Se o árbitro rejeitar a reclamação, o adversário deverá receber dois minutos de tempo de reflexão extra;

c) A decisão do árbitro deverá ser definitiva quanto ao disposto em 3.7.1 (a), (b) e (c).

3.7.2 Se o controlo de tempo incluir «incrementos», não se aplica o conceito de «apuros de tempo».

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3.8.1 A definição das aberturas no sistema «partida sorteada» é feita através de sorteio. As «bolas numeradas» devem estar visíveis imediatamente antes do sorteio para que se possa comprovar a presença de todos os números - 43 (quarenta e três) números no sistema a dois lances. Feita a verificação, colocam-se as «bolas numeradas» em saco ou caixa comprovadamente vazios, do qual se extraem 2 (duas) bolas com os respectivos números e correspondentes aberturas.

3.8.2 Em cada «partida», é interdita a repetição da mesma abertura, mas essa repetição é admitida em «partidas» diferentes.

3.8.3 Admite-se o recurso a outras formas de sorteio, incluindo o electrónico, desde que autorizadas pelo árbitro validadas pela FPD.

3.8.4 Incumbe ao árbitro a realização do sorteio.

3.9. CONDUTA DOS JOGADORES

3.9.1 Os jogadores não poderão praticar nenhuma acção que desrespeite ou que cause má reputação ao jogo de damas.

3.9.2 Durante a partida os jogadores estão proibidos de recorrer a anotações, «cábulas», fontes de informação, conselhos, ou a analisar posições em outro tabuleiro.

3.9.3 É expressamente proibido usar telemóveis ou outros meios de comunicação electrónicos na sala de jogos, a não ser com autorização do árbitro. Se o telefone celular (telemóvel) de um jogador tocar na sala de jogos, durante a partida, ainda que seja no sinal de «chegada de mensagem», o jogador perderá o jogo que estiver a jogar.

3.9.4 É proibido aos jogadores comentarem os seus jogos enquanto estiverem em curso, quer relativamente aos seus lances ou aos do adversário. Cabe ao árbitro fiscalizar e intervir, se necessário.

3.9.5 O boletim de anotação deve ser usado apenas para anotação dos lances, dos tempos dos relógios, da oferta de empate, registos relacionados com reclamações e outros dados relevantes.

3.9.6 Devem ser considerados como meros espectadores, jogadores que tiverem terminado suas partidas.

3.9.7 Durante a partida não é permitido aos jogadores deixar o «ambiente de jogo» sem a permissão do árbitro. O ambiente de jogo é constituído pela sala de jogo, casa de banho, área de refeição leve, ou outros locais designados pelo árbitro.

3.9.8 3.9.8Não é permitido ao jogador, que tem a vez de jogar, deixar a sala de jogo sem a permissão do árbitro.

3.9.9 É proibido distrair ou perturbar o adversário de qualquer forma. Isto inclui comentários extemporâneos, reclamações ou ofertas de empate despropositadas.

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3.9.10 3As infracções aos artigos 3.9.1 a 3.9.8 originam a aplicação de penalidades nos termos do artigo 3.10.4.

3.9.11 A persistente recusa por parte de um jogador em cumprir as Regras do Jogo de damas deverá ser penalizada com a perda do Jogo que decorrer ou da própria partida, cabendo essa decisão ao árbitro.

3.9.12 Se ambos os jogadores forem julgados culpados de acordo com o artigo 3.9.10, a partida deverá ser declarada perdida para ambos, cabendo esta decisão ao árbitro.

3.10. FUNÇÕES DO ÁRBITRO

3.10.1 O árbitro deverá verificar se as Leis do Jogo de Damas estão a ser sendo rigorosamente observadas (ver Prefácio) e fazê-las cumprir.

3.10.2 O árbitro deverá actuar no melhor interesse da competição. Deverá assegurar a existência de um bom ambiente de jogo e que os jogadores não sejam perturbados. Deverá também supervisionar o bom andamento da competição.

3.10.3 O árbitro deverá observar os jogos, especialmente quando os jogadores estiverem em apuros de tempo, fazer cumprir as decisões que tenha tomado e impondo penalidades aos jogadores, quando apropriado.

3.10.4 O árbitro pode aplicar uma ou mais das seguintes penalidades: a) advertência (cartão amarelo);

b) declarar a perda da jogo (cartão vermelho, após duas advertências); c) declarar a perda da partida (duplo cartão vermelho);

d) expulsão do evento (em casos limite).

3.10.5 O árbitro pode conceder a um ou a ambos jogadores tempo adicional na eventualidade de ocorrer distúrbio externo durante a partida.

3.10.6 O árbitro não deve intervir nos jogos, excepto nos casos previstos nas Leis do Jogo de Damas. Deverá abster-se de informar o jogador que seu adversário fez um lance ou que o jogador não accionou o seu relógio.

3.10.7 O árbitro deve zelar para que os espectadores e jogadores de outras partidas não falem ou interferiram de qualquer forma numa partida. Se for necessário, o árbitro pode expulsar os infractores da Sala de Jogo, nos termos do artigo 3.10.4.

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3.11. CASOS OMISSOS

3.11.1 Os casos omissos serão tratados, conforme o seu âmbito, pelos Árbitros, Directores de Prova, Órgãos das Associações Distritais e FPD

3.12. FPD

3.12.1 As entidades organizadoras podem solicitar à FPD que forneça uma decisão oficial sobre questões ou problemas relacionados com as Leis do Jogo de Damas.

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4. APÊNDICES

4.1. LISTA DE ABERTURAS SORTEADAS

Eis a lista de aberturas sorteadas a 2 lances

1 9-13 21-17 15 10-14 22-18 29 11-15 22-18 2 9-13 21-18 16 10-14 22-19 30 11-15 23-19 3 9-13 22-19 17 10-14 23-19 31 11-15 23-20 4 9-13 23-19 18 10-14 23-20 32 12-15 21-17 5 9-13 23-20 19 10-14 24-20 33 12-15 21-18 6 9-13 24-20 20 11-14 21-17 34 12-15 22-18 7 10-13 21-17 21 11-14 21-18 35 12-15 23-19 8 10-13 21-18 22 11-14 22-18 36 12-15 23-20 9 10-13 22-19 23 11-14 22-19 37 12-16 21-17 10 10-13 23-19 24 11-14 23-19 38 12-16 21-18 11 10-13 23-20 25 11-14 23-20 39 12-16 22-18 12 10-13 24-20 26 11-14 24-20 40 12-16 22-19 13 10-14 21-17 27 11-15 21-17 41 12-16 23-19 14 10-14 21-18 28 11-15 21-18 42 12-16 23-20 43 12-16 24-20

(20)

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4.2. DAMAS RÁPIDAS

Consideram-se «damas rápidas» as damas em todos os lances da partida têm que se efectuar nos tempos seguintes:

Para partidas de 4 jogos – o tempo fixo é de 30 minutos por jogador ou o tempo principal + 60 vezes qualquer incremento não ultrapassar 40 minutos;

Para partidas de 2 jogos – o tempo fixo é de 15 minutos por jogador ou o tempo principal + 60 vezes qualquer incremento não ultrapassar 20 minutos.

Os jogos deverão ser regidos pelas Regras do Jogo de Damas Clássicas da FPD, excepto onde forem regidos pelas Regras de Damas Rápidas, a seguir especificadas.

A anotação não é obrigatória.

O árbitro deverá intervir face a um lance irregular, somente se for chamado por um ou ambos os jogadores. Um lance ilegal está completo assim que o relógio do adversário for posto em movimento. O adversário tem então o direito de reclamar que o jogador executou um lance ilegal, desde que não tenha feito o seu lance. Apenas após tal reclamação é que o árbitro deverá intervir. A seta é considerada «caída» quando um dos jogadores o indicar, validamente. O árbitro deve abster-se de sinalizar uma queda de seta.

Para reclamar vitória por tempo, o requerente tem de parar ambos os relógios e chamar o árbitro. Para que a reclamação seja aceite, a seta do reclamante tem de estar «em pé», e a de seu adversário «caída», depois de os relógios terem sido parados. Se ambas as setas estiverem caídas, a partida considera-se empatada.

(21)

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4.3. DAMAS “RELÂMPAGO”

Considera-se «damas-relâmpago» as damas em todos os lances da partida têm que se efectuar nos tempos seguintes:

Para partidas de 4 jogos – o tempo fixo é inferior a 30 minutos por jogador ou o tempo principal + 60 vezes qualquer incremento é menor que 40 minutos;

Para partidas de 2 jogos – o tempo fixo é inferior a 15 minutos por jogador ou o tempo principal + 60 vezes qualquer incremento é inferior a 20 minutos.

Os jogos deverão ser regidos pelas Regras do Jogo de Damas Clássicas da FPD, e pelas Regras das Damas Rápidas constantes no Apêndice 2, excepto onde forem regidos pelas Regras das «damas-relâmpago» a seguir especificadas.

As regras do artigo 3.7 não se aplicam.

Um lance ilegal está completo assim que o relógio do adversário for posto em movimento. O adversário tem o direito de reclamar vitória antes de fazer o seu lance. Após o adversário completar o seu lance, um lance ilegal não pode ser corrigido.

(22)

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Federação Portuguesa de Damas REGRAS DO JOGO DE DAMAS CLÁSSICAS

REGRAS DO JOGO DE DAMAS

CLÁSSICAS

Aprovado em Reunião de Direcção de 22de Dezembro de 2011

Homologado em Assembleia Geral a 25 de Fevereiro de 2012

Índice

1.

PREFÁCIO

4

2.

REGRAS BÁSICAS DO JOGO

4

3.

REGRAS DE COMPETIÇÃO

10

4.

APÊNDICES

19

REGRAS DO JOGO DE DAMAS

CLÁSSICAS

1. PREFÁCIO

2. REGRAS BÁSICAS DO JOGO

2.1. NATUREZA E OBJECTIVOS DO JOGO DE DAMAS

2.2. POSIÇÃO INICIAL

2.3. MOVIMENTO DAS PEÇAS

Peão com captura -

2.4. ACTO DE MOVER AS PEÇAS

2.5. Leis de captura

2.6. LIMITE DE LANCES

2.7. TERMO DO JOGO

3. REGRAS DE COMPETIÇÃO

3.1. ALGUMAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS

3.2. USO DO RELÓGIO

3.2.1

3.2.4

3.2.5

3.3. IRREGULARIDADES

3.4. ANOTAÇÃO DOS LANCES

3.5. SOBRE OS EMPATES

3.5.4

3.6. PONTUAÇÃO

3.7. APUROS DE TEMPO

3.9. CONDUTA DOS JOGADORES

3.10. FUNÇÕES DO ÁRBITRO

3.11. CASOS OMISSOS

3.12. FPD

4. APÊNDICES

4.1. LISTA DE ABERTURAS SORTEADAS

4.2. DAMAS RÁPIDAS

4.3. DAMAS “RELÂMPAGO”

4.4. REGRAS PARA CEGOS E DEFICIENTES