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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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Academic year: 2021

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1 FINALIDADE

Esta Norma especifica os requisitos técnicos mínimos para o fornecimento, relativos às características, projeto, fabricação e ensaios de Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica – Padrão ABNT e CCEE/ONS, para serem empregados na medição e faturamento de energia elétrica nas instalações de unidades consumidoras do Grupo A da CEMAR – Companhia Energética do Maranhão e pela CELPA – Centrais Elétricas do Pará S/A, empresas do Grupo EQUATORIAL Energia, doravante denominadas apenas de EQUATORIAL.

2 CAMPODEAPLICAÇÃO

Aplica-se a Gerência de Normas e Padrões e a Gerência de Recuperação de Energia e Gerência de Suprimentos e Logística. Também se aplica a todas as empresas responsáveis pela fabricação/fornecimento deste item ao Grupo EQUATORIAL Energia.

3 RESPONSABILIDADES

3.1 Gerência de Normas e Padrões

Especificar e padronizar as características dos medidores da Concessionária em conjunto com a Gerência de Recuperação de Energia. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

3.2 Gerência de Recuperação de Energia

Especificar e padronizar as características dos medidores da Concessionária em conjunto com a Gerência de Normas e Padrões e utilizar material em conformidade com esta Norma.

3.3 Gerência de Suprimentos e Logística

Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme especificado nesta Norma. 3.4 Fabricante/Fornecedor

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4 DEFINIÇÕES

4.1 Constante Ke

Quantidade de energia que define a melhor resolução do medidor e define a unidade básica armazenada, expresso em Wh ou em VARh por pulso.

4.2 Constante Kh

Corresponde à relação entre a energia elétrica medida pelo medidor e a quantidade de pulsos elétricos ou sinais luminosos de saída para ensaio, expresso em Wh por pulso ou em VARh por pulso.

4.3 Memória de Massa

Dispositivo eletrônico que faz parte integrante do medidor onde são armazenados pulsos para posterior visualização e/ou recuperação.

4.4 Recall

Ação do fornecedor para consertar ou substituir lotes de medidores que apresentaram defeitos de projeto, material ou fabricação, durante um período de até 13 anos, contados a partir da data de recebimento pela EQUATORIAL.

4.5 Garantia Inicial

Corresponde ao período de 03 anos que se inicia a partir da data de entrega dos medidores no Almoxarifado Equa, conforme pedido de compra.

4.6 Garantia Estendida I

Garantia outorgada pelo período de 05 anos a partir da finalização da Garantia Inicial. 4.7 Garantia Estendida II

Garantia outorgada pelo período de 05 anos a partir da finalização da Garantia estendida I. 4.8 Inmetro

Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial - Autarquia federal brasileira vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

4.9 RTM

Regulamento Técnico Metrológico 4.10 Lote de Medidores

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Conjunto de medidores de energia a ser analisado por amostragem, definido por fabricante, modelo, ano de fabricação e numeração patrimonial da CELPA e da CEMAR, para verificar conformidade com exigências de aceitação.

4.11 CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica 4.12 ANEEL

Agência Nacional de Energia Elétrica 4.13 ONS

Operador Nacional do Sistema Elétrico 4.14 SMF

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5 REFERÊNCIAS

5.1 NBR14519 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Especificação; NBR14520 - Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) - Método de ensaio.

5.2 NBR14521 - Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica – Procedimento.

5.3 NBR14522 - Intercâmbio de informações para sistemas de medição de energia elétrica - Padronização; NBR ISO 9001/2008 - Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos.

5.4 NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos. Portaria Inmetro 431, de 04 de dezembro de 2007; RTM Medidores Eletrônicos. Procedimento de Rede - Módulo 12 CCEE/ONS.

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6 CRITÉRIOSGERAIS

6.1 Escopo do fornecimento

O fornecimento compreende os medidores eletrônicos, seus componentes e acessórios conforme características e exigências a seguir:

6.2 Características principais

As características principais do medidor multitarifas de energia ativa/reativa/demanda, polifásico, ligação direta e indireta, com memória de massa, estão definidas nos Anexos II a VI, Tabelas 1 e 2. O fornecedor deve apresentar junto à proposta técnica, uma descrição detalhada das expressões e métodos utilizados para o cálculo das grandezas/pulsos medidos e registrados.

6.3 Características de produção

6.3.1 As características construtivas dos medidores devem atender à NBR 14519 e RTM Inmetro específico. Os medidores para instalação em SMF devem atender também aos requisitos do Procedimento de Rede Módulo 12 CCEE/ONS.

6.3.2 Os medidores eletrônicos devem possuir a placa de identificação em seu painel frontal, contendo as seguintes informações:

a) Nome ou marca do fabricante; b) Mês e Ano de fabricação;

c) Tensão nominal/ Tensões nominais; d) Corrente nominal e máxima; e) Modelo;

f) Numeração patrimonial da EQUATORIAL (CELPA ou CEMAR) apresentada em números e código de barras padrão 128;

g) Logomarca da EQUATORIAL (CELPA ou CEMAR); h) Freqüência;

i) Número de fases; j) Número de elementos; k) Número de fios;

l) Constantes Ke/ Kh (quando aplicável); m) Índice de classe;

n) Portaria de aprovação de modelo;

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6.3.3 A numeração patrimonial dos medidores deve ser apresentada em números e código de barras padrão 128, indicando o número completo conforme pedido de compra. Os algarismos utilizados para o controle patrimonial da CELPA e da CEMAR devem ser uniformes, de igual altura, espessura do traço e tipo. A altura dos números não deve ser inferior a 5 mm.

6.3.4 A composição da numeração patrimonial seguirá dois momentos, em decorrência da mudança do atual método sem dígito verificador para o método definitivo com dígito verificador, conforme a seguir: 6.3.4.1 Até que se informe o contrário, deverá ser composta de 8 algarismos numéricos, sem dígito

verificador, dando sequência à numeração que vem sendo fornecida atualmente pela área de Medição. O número patrimonial a ser gravado na memória do medidor deve ser o mesmo número patrimonial gravado na placa de identificação.

6.3.4.2 Após informado pela área de Medição a liberação do uso do método com dígito verificador, a numeração deve ser composta de 11 algarismos numéricos, sendo que o primeiro da esquerda representa o tipo de medidor (monofásico-1, bifásico-2 ou trifásico-3), os três seguintes identificam o fornecedor e o modelo, os próximos seis algarismos representam a numeração sequencial e o último algarismo representa o dígito verificador (DV).

Exemplo: Como calcular o dígito verificador (DV) do número 2123001011. Para se calcular o dígito verificador, procede-se da seguinte maneira:

2 1 2 3 0 0 1 0 1 1

x x x x x x x x x x

5 4 3 2 7 6 5 4 3 2

= = = = = = = = = =

10 4 6 6 0 0 5 0 3 2 ∑ = 36

Divide-se o resultado (36) por 11 e trabalha-se com o resto (3).

A diferença 11 – 3 (resto) = 8 é o dígito verificador => o número completo é 2 1 2 3 0 0 1 0 1 18 Se o resto for 0(zero) ou 1(um), o dígito verificador será 0(zero).

6.3.4.3 O número patrimonial a ser gravado na memória do medidor deve ser o mesmo número patrimonial da CELPA e da CEMAR gravado na placa de identificação, desprezando-se o dígito verificador (Ex. número patrimonial na placa de identificação = 21230010118 e número gravado na memória devem ser: 2123001011).

6.3.5 A logomarca da CEMAR e da CELPA deve ser apresentada na placa de identificação, na mesma linha e a esquerda da numeração patrimonial. O código de barras deve ser gravado abaixo da numeração patrimonial. O fornecedor deve solicitar à CEMAR e a CELPA o arquivo digitalizado da logomarca. 6.3.6 A numeração patrimonial dos medidores deve ser informada pela CEMAR e pela CELPA ao

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fornecedor, após a emissão do pedido de compra dos medidores.

6.3.7 A constante Ke do medidor deve ser fixa conforme padronização da CEMAR e da CELPA. Para os medidores de SMF, é permitida a adoção de Ke programável, sendo que a CEMAR e a CELPA neste último caso, através de cálculo, utilizará um Ke padrão para faturamento, Voltage Quality e Power Quality.

6.3.8 Os medidores devem manter a classe de exatidão e todas suas funções operacionais incluindo a leitura no "display", quando instalado em ambiente com temperatura entre -10 e 85 C.

6.3.9 De acordo com as definições da Resolução Normativa 474/2012 ANEEL, a vida útil dos medidores deve ser projetada para 13 anos, considerando ainda, as condições climáticas da área de concessão da CEMAR e da CELPA (exposição à temperatura de até 85°C durante períodos de até 03 horas/dia e umidade relativa ambiente de até 95%).

6.3.10 A base dos medidores deve ser metálica (liga de alumínio/silício) ou plástica (plásticos industriais). No caso de ser plástica, deve possuir proteção antifraude (acabamento superficial da parte posterior da base, que não possa ser reproduzido, no caso de corte ou furo para realização de ações ilícitas). 6.3.11 Os medidores devem possuir na parte posterior superior um dispositivo de fixação para montagem do

medidor no quadro de medição, e também devem possuir um ou dois furos na parte inferior, para complementar a montagem através de parafusos. Esses devem ser protegidos pela selagem da tampa do bloco de terminais.

6.3.12 O fornecedor deve apresentar garantia de estabilidade das características físicas da tampa principal de policarbonato e a base plástica, relativos à exposição aos raios UV, temperaturas de até 85°C e alta umidade. Essa garantia deve ser comprovada mediante apresentação de certificado, acompanhado do resultado de ensaios realizados em laboratório específico.

6.3.13 Os medidores devem possuir dispositivos para proteção e supressão de sobretensões, adequados para seus circuitos internos. Os proponentes devem informar detalhadamente na proposta técnica sobre o projeto e a capacidade deste dispositivo.

6.3.14 Todos os medidores trifásicos adquiridos para serem ligados em instalações a três fios/dois elementos ou quatro fios/três elementos devem possuir aprovação do Inmetro para estas condições de ligação. 6.3.15 Junto à proposta técnica, o fornecedor deve apresentar ao órgão de Medição da CEMAR e da CELPA

os seguintes documentos:

a) Tabela correspondente ao tipo e código de medidor, encontrada nos Anexos II a IV desta especificação, com a confirmação do fabricante das principais características e todas as

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configurações aplicadas nos medidores, para aprovação da CEMAR e da CELPA. Caso alguma característica ou configuração não se encontre na tabela específica ao medidor proposto, o fornecedor deve incorporá-las à mesma. Esta tabela aprovada pela CEMAR e pela CELPA será exigida pelo inspetor da CEMAR e da CELPA no início das inspeções de recebimento dos medidores.

b) Portaria de aprovação do Inmetro completa, com todos os relatórios dos ensaios realizados, memoriais descritivos, manual do medidor e outros anexos.

c) Descrição das alternativas de configuração de fábrica da apresentação do display, aprovada pelo Inmetro através de portaria (grandezas e número de dígitos).

6.3.16 A critério da CEMAR e da CELPA poderá ser exigido durante o processo de análise técnica de propostas, todos os relatórios dos ensaios previstos no item Conformidade ao Modelo Aprovado do RTM para medidores eletrônicos.

6.3.17 Rastreabilidade de Componentes

6.3.18 Deve ser executada para todos os componentes eletrônicos aplicados nos medidores fornecidos através desta especificação, de acordo com definições do Anexo I, item 2.2.

6.3.19 Fontes de Alimentação

6.3.20 Os medidores fornecidos através desta especificação devem possuir fontes de alimentação que atendam as especificações do Anexo I, item 2.3.

6.4 Exigências adicionais

Devem ser consideradas como complementares as apresentadas nos itens abaixo: 6.4.1 Desenhos

As propostas técnicas encaminhadas para aprovação devem conter todos os documentos abaixo relacionados digitalizados:

a) Catálogo com todas as informações técnicas do medidor; b) Desenho de contorno e dimensões;

c) Desenho detalhado do bloco de terminais, com dimensões; d) Desenho da placa de identificação e do mostrador;

e) Desenho do diagrama de ligações internas;

f) Outros desenhos considerados de interesse pelo fornecedor. 6.4.2 Todos os desenhos devem conter as seguintes informações:

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b) Número do pedido de compra e item correspondente.

6.4.3 Quando se tratar de modelo de medidor diferente dos anteriormente adquiridos pela CEMAR e da CELPA, o fornecedor deve anexar à proposta três vias dos desenhos.

6.4.4 Após análise, é devolvida ao fornecedor uma cópia com aprovação para fabricação ou com anotações para modificações.

6.4.5 Sempre que houver modificações anotadas nas cópias enviadas ao fornecedor, este deve atendê-las e novamente submeter 3 (três) cópias para aprovação.

6.4.6 A aprovação de qualquer desenho pela CEMAR e da CELPA não exime o fornecedor da plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento correto, nem da obrigação de entregar o produto de acordo com as exigências da encomenda.

6.5 Selagem

6.5.1 A portaria de aprovação do modelo emitida pelo Inmetro deve ser entregue no ato da inspeção em fábrica ou enviada à CEMAR e a CELPA, quando a inspeção seja realizada no laboratório CEMAR ou CELPA.

6.5.2 Todos os medidores devem ser lacrados em fábrica, conforme plano de selagem definido na portaria de aprovação do modelo emitida pelo Inmetro quando da aprovação do mesmo, com lacres adquiridos pelo fornecedor, padronizados de acordo com o RTM específico do Inmetro e aprovados pela CEMAR e pela CELPA.

6.5.3 A selagem deve ser verificada no momento da inspeção de recebimento e quando não executada de acordo com o RTM específico do Inmetro e normas da CEMAR e da CELPA, todo o lote deve ser reprovado e devolvido ao fornecedor.

6.5.4 Os lotes de medidores lacrados com material não aprovado pela CEMAR e pela CELPA, sem os selos ou apresentando selagem deficiente, devem ser reprovados e devolvidos ao fornecedor.

6.5.5 O fornecedor pode solicitar à CEMAR e a CELPA quaisquer informações que melhor esclareçam o processo de selagem.

6.6 Acondicionamento e Transporte

6.6.1 A embalagem e a preparação para embarque também devem estar sujeitas à aprovação do inspetor. 6.6.2 O sistema de embalagem deve ser tal que proteja todo o material contra quebras, danos e perdas,

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6.6.3 Os medidores devem ser embalados individualmente em sacos plásticos e acondicionados em caixas apropriadas para transporte e armazenamento.

6.6.4 No caso de transporte terrestre, as caixas devem ser acondicionadas em paletes, devendo-se identificar a numeração sequencial dos medidores, com a numeração inicial na parte superior do palete e a numeração final na parte inferior do palete, permitindo a conferência e despacho do material. 6.6.5 Os paletes devem ser confeccionados em madeira com tratamento específico, com dimensões

lineares em mm, comprimento x largura x altura (da base em relação ao solo), que correspondem respectivamente a 1100 mm x 1100 mm x 175 mm. A sua altura total, após a colocação das caixas, não deve ultrapassar o valor de 1100 mm, possuindo, ainda, quatro entradas laterais para acesso a empilhadeiras.

6.6.6 O acondicionamento final das caixas em paletes deve ser feito de modo que o peso e as dimensões sejam mantidos dentro dos limites legais que permitam fácil manuseio, armazenamento e transporte. 6.6.7 Os paletes devem acomodar sempre as embalagens dos medidores de uma mesma Ordem de

Compra.

6.6.8 A embalagem é considerada satisfatória se o equipamento estiver em perfeito estado na sua chegada ao destino, e apresentar de forma legível em cada caixa as informações abaixo:

a) Nome da CEMAR e da CELPA; b) Quantidade de medidores que contém; c) Peso bruto;

d) Numeração da CEMAR e da CELPA apresentada em números e códigos de barras de todos os medidores acondicionados na caixa;

e) Número do lote;

f) Número e item da Ordem de Compra; g) Número de elementos;

h) Tipo/modelo do medidor; i) Nome do fornecedor/fabricante;

j) Símbolos ou mensagens de advertência com os cuidados necessários ao manuseio, transporte e armazenamento dos equipamentos;

k) Código do material definido no cadastro de materiais da CEMAR e da CELPA (SAP CEMAR e da CELPA).

6.6.9 Em caso de não-conformidade da embalagem o inspetor deve rejeitar todo o lote sob inspeção. 6.6.10 O custo do acondicionamento para transporte marítimo ou aéreo do equipamento fabricado fora do

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6.6.11 O transporte terrestre somente pode ser realizado através de caminhões tipo baú de forma a salvaguardar a integridade física dos medidores.

6.6.12 No momento da entrega dos medidores no local indicado no pedido de compra, o fornecedor deve apresentar a Nota Fiscal, Autorização de Embarque emitido pelo Órgão de Suprimentos, cópia do BIM - Boletim de Inspeção e uma listagem (romaneio), contendo a relação dos equipamentos fornecidos no lote e sua respectiva numeração patrimonial da CEMAR e da CELPA.

6.7 Garantia - Metodologia

6.7.1 Será considerada falha, os itens abaixo:

a) Medidor queimar (exceto intempéries e danos causados por terceiros); b) Parar de medir;

c) Parar de registrar / registrar incorretamente (ex: display, ciclômetro, etc.); d) Medir incorretamente (fora de classe);

e) Parar de mostrar o registro.

6.7.2 Os medidores eletrônicos de energia elétrica a serem fornecidos deverão estar cobertos por uma garantia inicial por qualquer falha ou defeito de projeto, material, fabricação e de bom funcionamento, por um período de 3 anos a partir da data de recebimento dos medidores no local especificado no pedido de Compra. Neste caso, o fabricante arcará com o custo do reparo ou troca dos medidores que apresentarem falhas e arcará com os custos de frete de ida e volta entre os almoxarifados da CEMAR e da CELPA e a fábrica.

6.7.3 Após os três anos de garantia inicial e até o oitavo ano, uma taxa de falhas no lote de 1,5% ao ano (Medidores com defeito) será considerada normal, se a taxa de falhas for superior a isso o Fornecedor deverá realizar a reparação ou troca dos medidores, arcando com o custo dos equipamentos e com o frete de ida e volta entre o almoxarifado da CEMAR e da CELPA e a fábrica.

6.7.4 Do primeiro ao oitavo ano, se for constatado taxa de falhas anual superior a 5% por lote, o fornecedor deverá realizar recall no lote de medidores fornecidos, arcando com o custo de reparo ou troca dos equipamentos e com o frete de ida e volta entre o almoxarifado da CEMAR e da CELPA e a fábrica. 6.7.5 Se ficar comprovada falha ou defeito de projeto ou produção, tal que comprometa as demais unidades

do lote, o Fornecedor terá que substituir todo o lote, e o Grupo EQUATORIAL se reserva no direito de proceder aos ensaios e inspeções constantes nesta especificação, sob as expensas do fabricante. A garantia então do novo lote passará a vigorar a partir do novo recebimento, ficando os custos de frete por conta do Fornecedor.

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para o Grupo EQUATORIAL, a correção ou substituição de qualquer componente da solução ofertada devido a problemas de projeto posteriormente encontrados, mesmo que estes tenham se manifestado em ambiente de operação do Grupo EQUATORIAL;

6.7.7 Caso seja detectado, a qualquer tempo, a ocorrência de defeitos no software embarcado (firmware) dos medidores, adquiridos pelo Grupo EQUATORIAL, que possam levar tais equipamentos a situações de funcionamento incorreto, o fabricante deve providenciar a reparação desses defeitos e a disponibilização de uma versão de software que os corrijam, sem ônus para o Grupo EQUATORIAL. Para tal tipo de ocorrência a garantia não cessa;

6.7.8 O fabricante terá que garantir ainda o fornecimento de peças e componentes sobressalentes durante um período mínimo de 10 (dez) anos.

6.7.9 A extensão do período de garantia será efetuada até que a taxa de falha se mantenha inferior a 1,0% por no mínimo 12 meses, não excedendo o limite máximo de 10 anos.

6.8 Medidores para Recall

Quando a proporção de defeitos verificados caracteriza a situação de recall e seja identificado que os mesmos estão disseminados em todos os medidores dos lotes reclamados (aplicação de componentes defeituosos, bugs em firmware e outros) o fabricante deve realizar o recall do conjunto total de medidores.

6.9 Medidores para conserto em garantia

6.9.1 A CEMAR e a CELPA comunicarão ao fabricante através de correspondência sobre a disponibilidade de medidores para conserto em garantia, informando a numeração dos medidores através de tabela Excel.

6.9.2 O fornecedor deve retirar do Almoxarifado Central da CEMAR BR-135 KM “0”- Bairro Tirirical- São Luís- MA, CEP.65095-600 e da CELPA, Rodovia Augusto Montenegro, kM 8,5 - Coqueiro - Belém - PA, CEP: 66823-010, os medidores para conserto em garantia no prazo de 10 dias úteis a partir da data da comunicação do item 4.15.1. O não atendimento deste prazo poderá provocar ações comerciais da CEMAR e da CELPA.

6.9.3 A partir da data da comunicação da CEMAR e da CELPA, de acordo ao item 4.15.1 e até a devolução dos medidores no almoxarifado da CEMAR e da CELPA, não haverá evolução do período de garantia. 6.9.4 Os medidores encaminhados para garantia devem ser triados pelo fabricante e quando o defeito

apresentado não for classificado como garantia (vandalismo, incêndio e outros) o fornecedor deve comunicar formalmente estas ocorrências à CEMAR e a CELPA, informando o número patrimonial de

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cada medidor e o motivo da rejeição da garantia.

6.9.5 A comunicação do item 4.15.4 será analisada pela CEMAR e pela CELPA e caso concorde com os motivos apresentados pelo fabricante para não aceitar a garantia, autorizará a execução do sucateamento dos medidores. No caso de medidores que possuam contrato de manutenção, será solicitada ao fornecedor a emissão de orçamento para conserto.

6.9.6 Após reparo ou substituição dos medidores, o fabricante deve solicitar a inspeção de recebimento destes, considerando ainda o item 8 INSPEÇÕES E ENSAIOS .

6.10 Software

6.10.1 A qualquer tempo, as atualizações nas versões do software do equipamento pelo fornecedor, as cargas dos sistemas operacionais ("download") ou programas de “Análise de Demanda”, exportação de arquivos de leitura para formato texto ou planilha eletrônica e leitura/parametrização, devem ser repassadas sem ônus algum para a CEMAR e para CELPA.

6.10.2 Devem ser fornecidas licenças por tempo indeterminado para utilização dos "softwares" em quantidade definida pela CEMAR e pela CELPA no processo de compra. Não são permitidos, na utilização dos "softwares", dispositivos de bloqueio tipo chave de segurança ("hardlock").

6.11 Acessórios

O Fornecedor deve indicar todo e qualquer acessório, porventura necessário para instalação, programação, calibração e leitura dos medidores, bem como os instrumentos de testes, recomendados, inclusive apresentando uma lista com preços unitários. Os "softwares" carga de programa e programas de análise fazem parte do equipamento, não sendo considerados como acessórios, assim devem ser fornecidos sem custo adicional.

6.12 Peças Sobressalentes

Para poder participar dos processos de compra de Medidores Eletrônicos da CEMAR e da CELPA, os fornecedores deverão apresentar junto com as propostas dos medidores, propostas para fornecimento de tampas do bloco de terminais (com parafusos, caso corresponda) e parafusos dos terminais de ligação, para todos os modelos cotados. A compra destas peças sobressalentes acontecerá sob demanda da CEMAR e da CELPA e de acordo com a necessidade.

6.13 Contratos de manutenção

Para poder participar dos processos de compra de medidores eletrônicos da CEMAR e da CELPA, os fornecedores dos medidores correspondentes aos Anexos II, III e IV devem oferecer contratos de manutenção destes medidores.

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6.14 Descarte de Medidores

6.14.1 Para poder participar dos processos de compra de Medidores Eletrônicos da CEMAR e da CELPA, o fornecedor deve apresentar junto à proposta técnica dos medidores, uma declaração onde se responsabiliza por realizar sem ônus para CEMAR e para CELPA, o descarte correto de medidores a ela fornecidos, atendendo à legislação ambiental vigente, quando estes apresentem estado de sucata por danos físicos ou obsolescência, a critério da CEMAR e da CELPA.

6.14.2 O universo de medidores eletrônicos potencialmente descartáveis é o montante total dos fornecidos à CEMAR e a CELPA pelo fabricante/fornecedor, desde o ano 2006 até hoje e ainda, os que serão fornecidos nos próximos processos de compra.

6.14.3 Os lotes de medidores para descarte serão disponibilizados ao fabricante/fornecedor com periodicidade mensal ou quando sejam acumuladas no mínimo 500 peças. A critério da CEMAR e da CELPA a periodicidade e a quantidade a ser disponibilizada para transporte poderá ser objeto de acordo com os fabricantes/fornecedores.

6.14.4 Os lotes de medidores serão acompanhados de uma relação (Excel) da numeração dos mesmos, para confirmação do recebimento e do correspondente descarte, pelo fabricante/fornecedor.

6.14.5 O fabricante/fornecedor deve informar à CEMAR e a CELPA a metodologia de descarte dos medidores. O método deve garantir que placas de identificação, lacres e outros componentes não sejam reaproveitados para elaboração de fraudes em medidores, sendo permitido reciclar as matérias primas.

6.14.6 O serviço de descarte de medidores poderá ser terceirizado para empresas dedicadas a esta atividade, mediante aprovação da CEMAR e da CELPA, porém, a responsabilidade da correta execução do descarte e destinação dos materiais gerados será do fabricante/fornecedor.

6.14.7 Todos os materiais, instalações, ferramentas, mão de obra, encargos sociais, impostos, taxas, seguros, transporte e quaisquer outros custos e insumos necessários para a execução do descarte de medidores são de responsabilidade do fabricante/fornecedor.

6.14.8 Os medidores objeto de descarte devem ser retirados no Almoxarifado Central da CEMAR, BR-135 KM “0” Bairro Tirirical- São Luís- MA, CEP.65095-600 e da CELPA, Rodovia Augusto Montenegro, kM 8,5 - Coqueiro - Belém - PA, CEP: 66823-010.

6.15 Condições para Fornecimento de Medidores Eletrônicos

Esse documento tem por finalidade determinar condições para o fornecimento de medidores. Todo e qualquer fornecedor proponente deverá aceitar essas condições por escrito e esse documento deve

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compor a documentação para análise técnica e comercial. 6.16 Das Obrigações dos Fabricantes

6.16.1 Ensaios de confiabilidade

Adotar a norma ABNT NBR 16078:2012 - Equipamentos de medição de eletricidade - Confiabilidade - Ensaio de confiabilidade - Vida acelerada por umidade e temperatura.

Apresentar proposta de forma presencial, explicando as razões da adoção dos ensaios apresentados (justificativas) dos parâmetros para ensaios de confiabilidade adequados à região de concessão da EQUATORIAL.

Todos os modelos de medidores já homologados deverão ter seus ensaios de Confiabilidade realizados em laboratório próprio ou de terceiros (no Brasil ou em outro País) e reapresentados para a EQUATORIAL em até 6 meses da implantação do processo.

A cada 6 meses, enquanto os laboratórios se estabelecem, amostras dos lotes fornecidos deverão ser submetidas aos ensaios de Confiabilidade.

A periodicidade será reavaliada de acordo com as regras de ensaios estabelecidas e o tempo necessário para o ensaio de Confiabilidade.

Além das variáveis umidade e temperatura, os fabricantes deverão submeter os medidores a ensaios de Confiabilidade envolvendo salinidade e variação de tensão. Os ensaios de confiabilidade deverão ser realizados em laboratório de terceira parte ou em laboratório próprio acreditado pelo INMETRO para o ensaio de confiabilidade conforme norma ABNT NBR 16078:2012.

6.16.2 Rastreabilidade de Componentes Eletrônicos Aplicados em Medidores

Apresentar o sistema de rastreabilidade dos componentes eletrônicos aplicados nos seus medidores. Para tanto, deverá ser apresentado um plano de implantação do tipo (5W+1H).

A critério da EQUATIORIAL devem ser encaminhadas as evidências da adoção do controle de componentes.

Se não houver nenhum plano de implantação evidenciado, o fornecedor será desabilitado para o fornecimento de medidores.

Deve ser evidenciada a conclusão do processo de rastreabilidade. 6.16.3 Fonte dos Medidores Fornecidos

As fontes devem ser do tipo chaveada.

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a) Protótipos dos novos medidores;

b) Lista de ensaios de realizados com os resultados;

c) Protocolo de entrada no INMETRO para aprovação de modelo.

d) A adaptação do medidor (incluindo aprovação no INMETRO) deve ser feita até junho de 2014 para que a CEMAR e a CELPA possa comprar os medidores em 2015.

6.17 Das Condições Gerais

6.17.1 A participação do processo de compras anual está condicionada ao aceite por escrito das condições contidas nesse documento.

6.17.2 Os Fabricantes/ Proponentes deverão ter seus processos de qualidade ISO adequados para as exigências de ensaios de confiabilidade e rastreabilidade de componentes;

6.17.3 Para eventuais não conformidades às novas exigências, deverá ser aberta ocorrência dentro do sistema de qualidade do Fabricante/ Proponente e as evidências de ações corretivas informadas para a CEMAR e a CELPA;

6.17.4 Não conformidades dentro do processo produtivo de equipamentos fornecidos para a CEMAR e para CELPA, também devem ser registradas no sistema da qualidade ISO do Fabricante/ Proponente e as evidências das ações corretivas devem ser informadas para a CEMAR e para CELPA;

6.17.5 O não cumprimento dessas condições ao longo do ano 2013 provocará que as compras do contrato anual sejam suspensas ou até canceladas.

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7 CARACTERÍSTICASTÉCNICASEOPERACIONAIS

7.1 Características operacionais do medidor

7.1.1 O medidor deve permitir, por programação, a escolha para cálculo e exibição dos valores de demanda, pelo processo de demanda pesquisada ou de demanda tradicional.

7.1.2 O medidor deve registrar a data, o horário, o número da leitora/programadora e o código das dezesseis últimas alterações da programação e/ou reposições de demanda efetuadas.

7.1.3 Após um fechamento de fatura, o equipamento não deve aceitar novo fechamento por um período de 30 minutos.

7.1.4 Deve permitir o fechamento de fatura e leitura de forma manual, equipamento leitor/microcomputador ou sistema de telemedição.

7.1.5 A programação e desprogramação do medidor padrão ABNT somente poderá ser realizada através de comando específico via leitora/programadora (leitora, palm, notebook, desktop, handheld, etc). Para os medidores de SMF é permitida a adoção de outros meios de programação e desprogramação (exemplo: através botões no painel frontal, protegidos e habilitados/desabilitados através de programação/senhas), bem como outros comandos específicos, desde que sejam aprovados pela área de Medição da CEMAR e da CELPA durante o processo de homologação.

7.1.6 O medidor deve verificar e indicar o estado da fonte auxiliar de alimentação para manutenção de dados e do relógio calendário.

7.1.7 O medidor deve registrar a data e o horário do início e fim das quinze últimas falhas de energia ocorridas. Deve ser dotado de um relógio calendário para reconhecimento dos dias da semana, ano bissexto, horário de verão e registro em separado dos pulsos/grandezas nas seguintes condições: a) Horário de ponta;

b) Horário fora de ponta; c) Horário reservado.

7.1.8 Os postos diários nos sábados e domingos devem ser assumidos segundo critérios programados pelo equipamento leitor/programador.

7.1.9 As grandezas devem ser armazenadas e exibidas diretamente em pulsos (situação "default"). Esta configuração deve ser desbloqueada e o medidor deve permitir realizar alterações desta configuração em campo.

(18)

energia elétrica com memória de massa devem ser elaborados conforme a NBR 14519 e ainda os itens abaixo:

7.1.10.1 A capacidade dos registradores do medidor/registrador eletrônico deve ser de: a) Totalizadores gerais, dez dígitos;

b) Totalizadores parciais, dez dígitos;

c) Registro de demandas máximas, seis dígitos; 0 d) Número de reposição de Demanda, dois dígitos; e) Número de equipamento, no mínimo dez dígitos; f) Estado de alimentação auxiliar, dois dígitos.

7.1.10.2 O medidor deve manter armazenados os registros relativos ao último fechamento de fatura. Após um fechamento de fatura, o mostrador deve continuar exibindo os valores relativos a esse fechamento durante aproximadamente 30 minutos, devendo sinalizar tal condição.

7.1.10.3 O medidor deve ser totalmente compatível com os sistemas projetados/protocolos de comunicação definidos na NBR 14522 (dispensável para os medidores de SMF) e RTM Inmetro específico. 7.1.10.4 Nos medidores eletrônicos devem ser consideradas como "default" as seguintes condições:

a) Horário reservado, desativado; b) Horário de verão, desativado;

c) Horário de ponta aos sábados, domingos e feriados nacionais, desativado. 7.2 Códigos e Informações

7.2.1 Os códigos com suas respectivas grandezas devem ser compatíveis com as Resoluções da ANEEL, conforme Anexo II, Tabelas 3 a 8.

7.2.2 Os medidores devem possuir no mínimo 21(vinte e um) canais de registros de dados destinados a registrar pulsos/grandezas, conforme as configurações do Anexo II, tabela 9.

7.2.3 A saída serial deve obedecer às NBR 14519, 14522 e o RTM Inmetro específico.

7.2.4 A porta óptica dos medidores eletrônicos tipo conector magnético, com características e dimensões definidas na NBR 14519 e RTM Inmetro específico (podendo estas características e dimensões serem diferenciadas apenas para os medidores de SMF), deve permitir a comunicação através do conector óptico, inicialização (carga de programa operacional e parâmetros), assim como a leitura de seus registradores através de equipamento leitor/programador e sistemas de telemedição.

7.2.5 Os dispositivos de lacre da porta óptica e do botão de reposição da demanda devem ser independentes, de forma a permitir a leitura através do conector óptico sem a necessidade de acionamento do botão de reposição de demanda.

(19)

7.2.6 O mostrador do medidor deve ser programável do tipo digital, conforme NBR 14519 e RTM Inmetro específico, e deve apresentar:

a) Código da função;

b) Seis dígitos para as respectivas grandezas / pulsos;

c) Indicação dos postos horários, ponta, fora de ponta e reservado;

d) Indicação do posto reativo (indutivo e capacitivo), contendo espaçamento entre as indicações; e) Ponto decimal da grandeza demanda de energia elétrica programável para até três casas

decimais;

f) Indicação de emissão de pulso no mostrador ou através de "leds".

7.2.7 O mostrador deve possuir três formas de exibição das grandezas/pulsos selecionáveis, através de dispositivo de controle:

a) Cíclica; b) Estacionária; c) Rápida.

7.2.8 As informações devem ser exibidas, em sua operação normal, de forma cíclica e em ordem crescente dos códigos, de tal modo que cada uma permaneça seis segundos em exibição.

7.2.9 O protocolo de comunicação deve ser conforme a NBR 14522 e fornecido junto com os medidores para permitir implementações e integração com sistemas de gestão da medição de propriedade da CEMAR e da CELPA.

7.2.10 Para os medidores de SMF, é permitida a adoção dos seguintes protocolos de comunicação como alternativa: Protocolo ION, DLMS/COSEM, Mini-DLMS, IEC 60870-5-102 ou DNP3.

(20)

8 INSPEÇÕESEENSAIOS

8.1 Ensaios de Confiabilidade

Devem ser realizados e apresentados para todos os modelos de medidores fornecidos através desta especificação, de acordo com definições do Anexo I, item 2.1.

8.2 Ensaios

8.2.1 Para solicitar a homologação de um modelo de medidor, o fornecedor deve atender as seguintes condições:

a) O modelo deve atender às exigências desta norma;

b) Comprovar aprovação ou o processo de aprovação de modelo no Inmetro, considerando todas as formas de ligação do medidor (dois elementos três fios e três elementos quatro fios);

c) O modelo deve estar acompanhado do manual de operação e características do medidor, incluindo uma descrição detalhada do sistema de proteção e supressão de sobretensões. O manual deve incluir uma descrição detalhada das fórmulas e/ou métodos utilizados para o cálculo das grandezas medidas.

8.2.2 Apresentar pelo menos três amostras para serem submetidas aos ensaios. As amostras devem ser acompanhadas de instruções detalhadas em português (ou inglês quando acordado com a CEMAR e com a CELPA), relativas à calibração e ajustes, esquema de ligações, manutenção e manuseio. 8.2.3 Para homologação de um modelo de medidor, as amostras devem ser submetidas aos seguintes

ensaios:

a) Os ensaios definidos nas NBR 14519, NBR 14520 e RTM do Inmetro específico; b) b) Verificação das características construtivas;

c) c) Procedimentos de ensaio da CEMAR e da CELPA;

d) d) Verificação do desempenho no campo durante um período mínimo de 60 (sessenta) dias; e) e) Ensaio de funcionalidade do "software".

8.2.4 A CEMAR e a CELPA pode reconhecer a homologação de um modelo de outra concessionária de energia elétrica.

8.2.5 A critério da CEMAR e da CELPA poderá ser exigido durante o processo de análise técnica de propostas, todos os relatórios de ensaios previstos no item Conformidade ao Modelo Aprovado do RTM para medidores eletrônicos.

8.2.6 Medidores em fase de homologação (desenvolvimento), quando autorizado pela área de Medição, podem entrar no processo de compra anual, limitados a 2% do total da compra por código de material.

(21)

A liberação para compra e a entrega pelo fabricante deve ser feita mediante aprovação da CEMAR e da CELPA.

8.2.7 Nos medidores homologados e em processo de primeira compra, a quantidade a ser fornecida deve ser limitada em 10% do total da compra por código de material.

8.2.8 Se durante o primeiro ano de fornecimento os medidores não apresentarem nenhum problema, os mesmos devem ter seus percentuais de compra dos anos seguintes aumentados gradativamente para 50 % e 100%.

8.2.9 Os modelos de medidores que apresentem defeitos e/ou problemas de desempenho em campo, independentemente do percentual fornecido, podem ter o percentual de compra reduzido ou mesmo zerado, em função da gravidade do problema e suas consequências.

8.3 Ensaios de Recebimento de Lotes

8.3.1 Para aceitação de cada lote, os medidores devem ser submetidos aos ensaios relacionados na NBR 14521 e RTM específico para medidores Eletrônicos.

8.3.2 A inspeção para recebimento de lotes de medidores deve ser realizada no laboratório do fabricante ou, a critério da CEMAR e da CELPA, em outro laboratório.

8.3.3 Independentemente do local dos ensaios, os Níveis de Qualidade Aceitáveis (NQA) e os critérios de aceitação são os mesmos estabelecidos na NBR 14521 e RTM Inmetro específico.

8.4 Inspeção

8.4.1 Antes de iniciar a inspeção de cada lote para a CEMAR e para a CELPA, o fornecedor deve apresentar ao inspetor da CEMAR e da CELPA, os documentos abaixo:

a) Tabela com as principais características e todas as configurações e parametrizações aplicadas nos medidores, aprovada pela CEMAR pela CELPA (incluindo a descrição da parametrização de fábrica da apresentação do display);

b) Portaria de aprovação do Inmetro completa, com ensaios, memoriais descritivos e/ou manual do medidor.

8.4.2 O fornecedor deve avisar à CEMAR e a CELPA, com antecedência de 15 (quinze) dias, as datas em que os medidores devem estar prontos para inspeção. A inspeção deve ser formalizada através de e-mail ao órgão de Suprimentos da CEMAR e da CELPA.

8.4.3 A inspeção para recebimento de lotes de medidores deve ser realizada no laboratório do fabricante ou, a critério da CEMAR e da CELPA, em outro laboratório. Quando os ensaios forem realizados em

(22)

fábrica, os custos de todos os ensaios mencionados nesta norma são por conta do fabricante.

8.4.4 O fornecedor deve propiciar todas as facilidades necessárias quanto ao livre acesso aos laboratórios e dependências onde são fabricados os equipamentos em questão, local de embalagem, etc., bem como, disponibilizar o pessoal qualificado para dar informações e executar os ensaios, quando estes ocorrerem em fábrica.

8.4.5 Os medidores eletrônicos devem ser submetidos à inspeção na presença do inspetor da CEMAR e da CELPA.

8.4.6 O fornecedor deve realizar ensaios de recebimento nos medidores conforme NBR 14521 e RTM Inmetro específico, encaminhando através de e-mail ao Órgão de Medição da CEMAR e da CELPA, um relatório digital com os resultados dos ensaios de calibração de todos os medidores da amostra analisada.

8.4.7 O relatório do item acima deve indicar o nome da CEMAR e da CELPA e do Fornecedor, número e item do pedido de compra do lote, características e quantidades dos equipamentos ensaiados.

8.4.8 Os softwares de carga de programa e análise/coleta de dados também devem ser submetidos a testes, ficando a aceitação dos medidores condicionada à aprovação dos mesmos. A aceitação dos softwares não exime o fabricante da responsabilidade de informar sua atualização, quando gere novas versões, ou de proporcionar-lhes manutenção adequada, comunicando as implementações ou correções realizadas.

8.4.9 Quaisquer materiais que não satisfaçam ao objeto desta norma, ou não estejam de acordo com o pedido de compra e o contrato, devem ser reprovados pelo inspetor e substituídos pelo fabricante. O inspetor pode ainda não considerar como realizados, os ensaios cujas execuções não estiverem de acordo com as recomendações das Normas e RTMs citados nesta norma.

8.4.10 Além da relação dos resultados apresentados nos ensaios previstos no item 4.8.6, o fabricante deve encaminhar através de e-mail ao órgão de Medição da CEMAR e da CELPA, arquivos padrão ABNT formato XML dos ensaios correspondentes à Verificação Inicial de cada lote, de acordo ao RTM correspondente.

8.4.11 A aceitação dos medidores não exime o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o material em plena concordância com o pedido de compra, contrato e com esta norma e nem invalida ou compromete qualquer reclamação que a CEMAR e da CELPA venha a fazer, baseada na existência de material inadequado ou defeituoso.

(23)

A – Planos de Amostragem, os itens a seguir: a) Selagem do medidor;

b) Número da CEMAR e da CELPA presente na placa de identificação (em números e código de barras);

c) Dados apresentados na parte externa das caixas que acondicionam os medidores;

d) Verificação da correspondência entre a numeração mostrada na parte externa da caixa e a dos medidores acondicionados na mesma;

e) Acondicionamento dos medidores, embalagem, paletização e preparação para embarque;

f) O número de caixas a ser inspecionado de acordo com os itens "c" e "d" acima é o mesmo que o da amostra de medidores. Exemplo: para um lote de 1000 medidores corresponde inspecionar 40 medidores e 40 caixas.

8.4.13 Após a inspeção e análise dos relatórios, a CEMAR e a CELPA deve emitir um Boletim de Inspeção de Material - BIM, aprovando ou rejeitando total ou parcialmente, os equipamentos inspecionados. O BIM deve ter todos os campos preenchidos e os equipamentos inspecionados devem ser identificados através da numeração patrimonial, código SAP, pedido de compra e item correspondente.

(24)

9 ANEXOS

ANEXO I - MEDIDOR DE ENERGIA ATIVA/ REATIVA/ DEMANDA, POLIFÁSICO, LIGAÇÃO INDIRETA, COM MEMÓRIA DE MASSA (ABNT)

Exigências EQUATORIAL Confirmação do Fornecedor Portaria INMETRO/RTM: Obrigatório / Informar

Logomarca EQUATORIAL: Conforme item 4.3.6

Número patrimonial EQUATORIAL: Conforme item 4.3.3; 4.3.4; 4.3.5 e 4.3.6 Código de Barras: Padrão 128

Tipo de Lacre: Semibarreira

Montagem: Sobrepor

Neutro: Virtual*

Bornes de Terminais: Liga de cobre estanhado

Parafusos dos Bornes: Aço com tratamento superficial estanhado Tipo de Base: Rígida (liga de alumínio silício ou plástico de

engenharia) Proteção antifraude para base

plástica: Conforme item 4.3.11

Tampa principal: Policarbonato

Tipo de mostrador: Display de cristal líquido

Nº de dígitos no mostrador: Informar (mínimo 6 e configurável p/ programação) Índice de Classe: D (0,2); C (0,5)

Ligação: Indireta

Tipo de ligação: Linha – Carga Número de Elementos: 03

Número de Fios: 04

Freqüência: 60Hz

Corrente Nominal / Máxima: 2,5(10)A ou 5(10) A Tensão Nominal: 120/240 (Bi-volt)

Tensão de Calibração: 115 V estrela e delta aberta Registro de Energia Ativa: Catraca

Registro de Energia Reativa: Catraca

Cálculo de Energia Reativa: Exclusivamente a onda fundamental (60 Hz) Medição de Energia com

harmônicos: Opcional (default desativado) Número de Quadrantes: 2 ou 4 (Definidos na compra)

Constante Eletrônica (ke): Conforme projeto do fabricante / informar Constante de Calibração (kh) Conforme projeto do fabricante / Informar Apresentação das leituras no

mostrador:

Configurável por programação para pulsos (defaullt Pulsos)

Fonte de Alimentação: Capacitiva, chaveada ou linear / informar Fonte auxiliar para relógio e

calendário:

Supercap e bateria de lítio (autonomia mínima de 10 anos), no caso de baterias, podendo ser substituída sem a abertura do medidor Memória de massa: kWh, kVAr,

(ind.e cap.) kW; V e I:

Mínimo 21 canais, mínimo 37 dias, tempo de aquisição no mínimo de 5 minutos.

Base de tempo: Não deve apresentar desvios superiores a ±30ppm

(25)

Saída para usuário (controlador de

demanda): ABNT

Interface de comunicação: RS-485, RS-232, Ethernet ou outras Protocolo de comunicação: ABNT

Porta Óptica: Informar protocolo

Intervalo de demanda: Programável 5; 15; 30; 60 minutos. “Default” 15 Minutos

Apresentação de Teste do Display: 888888 Teste de Virada do Display

(999999 para 000000):

Processo de fabricação ou durante a inspeção de recebimento

Ciclagem das informações: Teste Display / Firmware / Leituras (6seg) Código das Funções: Padrão ABNT

Leds ou indicadores (Calibração /

Alarmes) Informar configurações / características Contrato de manutenção: Obrigatório / informar

Observações:

*Neutro virtual significa que o medidor registra corretamente a energia consumida mesmo na ausência do neutro.

*Anexar memoriais descritivos e/ou manuais que sejam mencionados nas Portarias de Aprovação de modelo do INMETRO.

(26)

ANEXO II - MEDIDOR MULTITARIFAS DE ENERGIA ATIVA/REATIVA/DEMANDA, POLIFÁSICO, LIGAÇÃO DIRETA, COM MEMÓRIA DE MASSA.

Exigências EQUATORIAL Confirmação do Fornecedor Portaria INMETRO/RTM: Obrigatório / Informar

Logomarca EQUATORIAL: Conforme item 4.3.6

Número patrimonial EQUATORIAL: Conforme item 4.3.3; 4.3.4 ; 4.3.5 e 4.3.6 Código de Barras: Padrão 128

Tipo de Lacre: Semibarreira

Montagem: Sobrepor

Neutro: Virtual*

Bornes de Terminais: Liga de cobre estanhado

Parafusos dos Bornes: Aço com tratamento superficial estanhado Tipo de Base: Rígida (liga de alumínio silício ou plástico de

engenharia) Proteção antifraude para base

plástica: Conforme item 4.3.11

Tampa principal: Policarbonato

Tipo de mostrador: Display de cristal líquido

Nº de dígitos no mostrador: Informar (mínimo 6 e configurável p/ programação)

Índice de Classe: C (0,5)

Ligação: Direta

Tipo de ligação: Linha – Carga Número de Elementos: 03

Número de Fios: 04

Frequência: 60Hz

Corrente Nominal / Máxima: 15(120) A ou 30(200) A Tensão Nominal: 120/240 (Bi-volt) Tensão de Calibração: 127/220V (Bi-volt) Registro de Energia Ativa: Catraca

Registro de Energia Reativa: Catraca

Cálculo de Energia Reativa: Exclusivamente a onda fundamental (60 Hz) Medição de Energia com

harmônicos: Opcional (default desativado) Medição/ Registro de VTCD: Opcional

Número de Quadrantes: 2 / 4 / informar

Constante Eletrônica (ke): Conforme projeto do fabricante / informar Constante de Calibração (kh) Conforme projeto do fabricante / Informar Apresentação das leituras: Configurável por programação para pulsos

(defaullt Pulsos)

Fonte de Alimentação: Capacitiva, chaveada ou linear / informar Fonte auxiliar para relógio e

calendário:

Supercap e bateria de lítio (autonomia mínima de 10 anos), no caso de baterias, podendo ser substituída sem a abertura do medidor. Memória de massa: kWh, kVAr,

(ind.e cap.) kW; V e I:

Mínimo 21 canais, mínimo 37 dias, tempo de aquisição no mínimo de 5 minutos.

(27)

Base de tempo: Não deve apresentar desvios superiores a ±30ppm Saída para usuário (controlador de

demanda): ABNT/ paralela / serial / informar Interface de comunicação: RS-485, RS-232, Ethernet ou outras Protocolo de comunicação: ABNT

Porta Óptica: Informar protocolo

Intervalo de demanda: Programável 5; 15; 30; 60 minutos. “Default” 15 Minutos

Apresentação de Teste do Display: 888888 Teste de Virada do Display

(99999 para 00000):

Processo de fabricação ou durante a inspeção de recebimento

Ciclagem das informações: Teste Display / Firmware / Leituras (6 segundos) Código das Funções: Padrão ABNT

Leds ou indicadores

(Calibração / Alarmes): Informar configurações / características Contrato de manutenção: Obrigatório / informar

Observações:

*Neutro virtual significa que o medidor registra corretamente a energia consumida mesmo na ausência do neutro.

*Anexar memoriais descritivos e/ou manuais que sejam mencionados nas Portarias de Aprovação de modelo do INMETRO.

(28)

ANEXO III - MEDIDOR MULTITARIFAS DE ENERGIA ATIVA/REATIVA/DEMANDA, POLIFÁSICO, LIGAÇÃO INDIRETA, COM MEMÓRIA DE MASSA PARA SMF

Exigências EQUATORIAL Confirmação do Fornecedor Portaria INMETRO/RTM: Obrigatório / Informar

Logomarca EQUATORIAL: Conforme item 4.3.6

Número patrimonial Conforme item 4.3.3; 4.3.4 ; 4.3.5 e 4.3.6 Código de Barras: Padrão 128

Tipo de Lacre: Semibarreira

Montagem: Sobrepor

Neutro: Virtual*

Bornes de Terminais: Liga de cobre estanhado

Parafusos dos Bornes: Aço com tratamento superficial estanhado Tipo de Base: Rígida (liga de alumínio silício ou plástico de

engenharia) Proteção antifraude para base

plástica: Conforme item 4.3.11

Tampa principal: Policarbonato

Tipo de mostrador: Display de cristal líquido

Nº de dígitos no mostrador: Informar (mínimo 6 e configurável p/ programação)

Índice de Classe: D (0,2); C (0,5)

Ligação: Indireta

Tipo de ligação: Linha – Carga Número de Elementos: 03

Número de Fios: 04

Frequência: 60Hz

Corrente Nominal / Máxima: 1,0(5) A, 2,5(10) A ou 5(10) A Tensão Nominal: 120/240 (Bi-volt)

Tensão de Calibração: 115V estrela e delta aberto

Registro de Energia Ativa: Default Catraca (configurável por programação) Registro de Energia Reativa: Default Catraca (configurável por programação) Cálculo de Energia Reativa:

Exclusivamente a onda fundamental (60 Hz) (Conforme orientação da ABRADEE e configurável por programação) Número de Quadrantes: 4

Constante Eletrônica (ke): Conforme projeto do fabricante / informar Constante de Calibração (kh) Conforme projeto do fabricante / Informar Apresentação das leituras no

mostrador:

Configurável por programação para Pulsos (default Pulsos)

Fonte de Alimentação: Chaveada

Alimentação auxiliar: Obrigatório e o medidor não pode ser autoalimentado pelo TP de medição. Fonte auxiliar para relógio e

calendário:

Supercap e bateria de lítio (autonomia mínima de 10 anos), no caso de baterias, podendo ser substituída sem a abertura do medidor. Memória de massa: kWh, kVAr,

(ind.e cap.) kW; V e I:

Mínimo 21 canais, mínimo 37 dias.

Configuráveis por programação para pulsos, grandezas e tempo de aquisição. Default de 5 minutos.

(29)

Base de tempo: Não deve apresentar desvios superiores a ±30ppm Saída para usuário (controlador de

demanda): ABNT, Serial ou Paralela. Interface de comunicação:

Mínimo de 2 portas seriais RS 485, RS 232. Ethernet com 4 acessos simultâneos. Porta óptica e/ou outras sujeito a aprovação.

Protocolo de comunicação: ABNT Protocolo aberto validado pela CCEE. Porta Óptica: Informar protocolo

Intervalo de demanda: Programável 5; 15; 30; 60 minutos. “Default” 15 Minutos

Apresentação de Teste do Display:

Todos os Dígitos e segmentos Teste de Virada do Display

(999999 para 000000):

Processo de fabricação (Informar caso corresponda, a metodologia aplicada) ou durante a inspeção de recebimento

Ciclagem das informações: Teste Display / Firmware / Leituras (6 segundos) configurável

Códigos das Funções: Padrão ABNT ( de acordo com a portaria 587/05/11/2012.

Leds ou indicadores (Calibração

/ Alarmes): Informar configurações / características Contrato de manutenção: Obrigatório / informar

Observações:

*Neutro virtual significa que o medidor registra corretamente a energia consumida mesmo na ausência do neutro.

*Anexar memoriais descritivos e/ou manuais que sejam mencionados nas Portarias de Aprovação de modelo do INMETRO.

(30)

ANEXO IV – TABELAS, CÓDIGOS E CONFIGURAÇÕES.

Códigos das Informações temporais

Código Descrição

01 Data (dia, mês e ano)

02 Horário (hora, minuto e segundo) Códigos do Canal 1

Código Descrição

03 Totalizador geral 04 Totalizador na ponta

06 Totalizador no horário reservado 08 Totalizador fora de ponta 10 Demanda máxima na ponta

12 Demanda máxima no horário reservado 14 Demanda máxima fora de ponta

16 Demanda do último intervalo de integração 17 Demanda acumulada na ponta

19 Demanda acumulada no horário reservado 21 Demanda acumulada fora de ponta 50 Totalizador do horário composto 51 Demanda máxima no horário composto 52 Demanda máxima geral

53 Demanda acumulada no horário composto 54 Demanda acumulada geral

Códigos do Canal 2

Código Descrição

24 Totalizador geral rotação direta 25 Totalizador na ponta

27 Totalizador no horário reservado 29 Totalizador fora de ponta 34 Demanda máxima na ponta

36 Demanda máxima no horário reservado 38 Demanda máxima fora de ponta

40 Demanda do último intervalo de integração 41 Demanda acumulada na ponta

43 Demanda acumulada no horário reservado 45 Demanda acumulada fora de ponta 60 Totalizador no horário composto 61 Demanda máxima no horário composto 62 Demanda máxima geral

63 Demanda acumulada no horário composto Códigos do Canal 3

Código Descrição 31 Totalizador geral

64 Demanda acumulada geral 85 Totalizador na ponta

86 Totalizador no horário reservado 87 Totalizador fora de ponta

(31)

ANEXO V - TABELAS CÓDIGOS E CONFIGURAÇÕES

Códigos dos reativos

Código Descrição

65 UFER total 66 UFER ponta 67 UFER reservado 68 UFER fora ponta 69 DMCR ponta 70 DMCR reservado 71 DMCR fora ponta 72 DMCR último intervalo 73 DMCR acumulada ponta 74 DMCR acumulada reservado 75 DMCR acumulada fora ponta 76 UFER horário composto 77 DMCR horário composto 78 DMCR máxima geral

79 DMCR acumulada horário composto 80 DMCR acumulada geral

81 Totalizador geral rotação inversa 82 Total ponta rotação inversa 83 Total reservado rotação inversa 84 Total fora ponta rotação inversa Códigos para outras informações

Código Descrição

23 Número de reposição de demanda

32 Estado da alimentação auxiliar (bateria) - devendo exibir 00 (bom estado) ou 01 (troca) 33 Número do equipamento

47 Número de pulsos do intervalo atual-canal 1 48 Número de pulsos do intervalo atual-canal 2 49 Número de pulsos do intervalo atual-canal 3 88 Teste do mostrador

93 Fator de potência último intervalo 99 Código de consistência

Configurações dos canais de registro Canais Configuração 1 kW e kWh 2 kVArh indutivo 3 kVAr capacitivo 4 Ia 5 Ib 6 Ic 7 Va 8 Vb 9 Vc Outros Default

(32)

ANEXO VI – CODIGOS PADRONIZADAS PARA MEDIDORES ELETRÔNICOS PARA O GRUPO A DESRIÇÃO CEMAR MED,ELET,TRIF,SL7000 CI-0,2%,2 RS232 1000113 MED,ELET,TRIF,ION-8300 CI-0,2%,ETHERNET 1000112 MED,ELET,TRIF,2/3 EL,2,5/20A,C/MM -SDR 1006127 MED,ELET,TRIF,3 EL,30/200A,480V,C/MM,BOR 1003690 DESCRIÇÃO CELPA

MED ELETRON MULT TRIF 2,5A 120/240V

10003605

MED ELETRON 3F 4FIO 3EL 30A 120-240V

10003629

MED ELETRON 3F 4FIO 3EL 2,5A 120-240V

10003635

MED ELETRON 3F 4FIO 3EL WH/VARH 60 254V

10003631

Nota 1.

A descrição técnica CELPA dos medidores do grupo A para SMF será encaminhada posteriormente visto a urgência de se encaminhar a presente especificação técnica com os modelos acima.

(33)

10 CONTROLEDEREVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL

00 15/04/2013 - Emissão Inicial

Ademilsa Pereira Correa Adriane Barbosa de Brito Luis Raimundo Lima Rodrigues

Jose Messias Dos Santos

11 APROVAÇÃO

ELABORADOR(ES)/REVISOR(ES)

Luis Raimundo Lima Rodrigues - Gerência de Recuperação de Energia Ademilsa Pereira Correa - Gerência de Recuperação de Energia Adriane Barbosa de Brito - Gerência de Normas e Padrões Jose Messias Dos Santos - Gerência de Recuperação de Energia

APROVADOR (ES)

Referências

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