1
Ementa
Sistemas de forças aplicadas equivalentes. Equilíbrio da partícula. Equilíbrio de corpos rígidos. Centróide e centro de gravidade. Carregamento distribuído.
Guia Curricular
1 Introdução1.1. VETORES – DEFINIÇÃO E OPERAÇÕES. 1.2. VERSORES. NORMALIZAÇÃO.
1.3. DECOMPOSIÇÃO DE VETORES. 1.4. SISTEMAS DE UNIDADES
2 EQUILÍBRIO DA PARTÍCULA
2.1. CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO. 2.2. DIAGRAMA DE CORPO LIVRE 2.3. SISTEMAS DE FORÇAS COPLANARES.
2.4. SISTEMAS DE FORÇAS TRIDIMENSIONAIS.
3RESULTANTES DE UM SISTEMA DE FORÇAS.
3.1. MOMENTO DE UMA FORÇA. FORMULAÇÕES ESCALAR E VETORIAL. 3.2. O PRINCÍPIO DOS MOMENTOS. 3.3. BINÁRIOS.
3.4. REDUÇÃO DE UM CARREGAMENTO DISTRIBUÍDO SIMPLES.
4.EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS
4.1. CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO. 4.2. DIAGRAMAS DE CORPO LIVRE. 4.3. EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO.
Bibliografia
BIBLIOGRAFIA Básica
1. BEER, F. P.; JOHNSTON JUNIOR, E. R.
Mecânica vetorial para engenheiros:
cinemática e dinâmica 5ª ed. 2v. São Paulo: Makron, 1994.
2. HIBBELER, R. C. Dinâmica: Mecânica para
Engenharia. 8.ed. Rio de Janeiro Prentice Hall
Brasil, 2004.
3. KRAIGE,L.G.;MERIAN,J.L. Mecânica:
dinâmica. Rio de Janeiro: LTC,2004.
4. FRANÇA, L.N.F.;MATSUMURA,A.Z. Mecânica
Geral.Edgar Blucher, 2005.
5. GERE, J. Mecânica dos materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003
6. KAMINSKI, P.C. Mecânica geral para engenheiros. Edgar Blucher, 2000.
7. SEARS,F.;YOUNG H. D. Física. vol.1, Mecânica. Addison Wesley, 2008.
2
1 Introdução 1.1. VETORES – DEFINIÇÃO E OPERAÇÕES. 1.2. VERSORES. NORMALIZAÇÃO. 1.3. DECOMPOSIÇÃO DE VETORES. 1.4. SISTEMAS DE UNIDADESNorma ou módulo de um vetor
A norma ou módulo de um vetor
v
( , , )
x y z
, denotado porv
ou
v
é definida por:2 2 2
v
x
y
z
z z vv
( , , )
x y z
y y 0 x x Normalização de um vetor:Dado um vetor
u
qualquer, o vetor de módulo 1 que aponta na mesma direção e sentido deu
é dado por:u
u
n
ˆ
u
nˆ
Ou: 2 2 2ˆ
ˆ
ˆ
ˆ
u u u u u ux i
y j
z k
n
x
y
z
ˆ
ˆ
ˆ
ˆ cos
cos
cos
n
i
j
k
Dessa relação, obtém-se:2 2 2
cos
cos
cos
1
Importante:
v
é um vetor, por tanto possui módulodireção e sentido.
v
é o módulo do vetorv
, sendo portantoum número.
Determinação de forças
Para determinar uma força no espaço R3 devemos:
1. Localizar o ponto de aplicação A. 2. Encontrar o vetor na direção da
força.
AB
B
A
3. Normalizar o vetor.ˆ
ABAB
n
AB
4. Encontrar a força:ˆ
AB AB ÂBF
F
n
Vetor Unitário e Versores.
Um vetor unitário é aquele que possui norma ou módulo 1:
1
v
Dado um vetor
v
( , , )
x y z
, para encontrarmos o vetor unitário de mesma direção dev
, denomina-se versor dev
. Representaremos o versor dev
porˆv
:ˆ
v
v
v
O versor é um vetor unitário, pois:
1
ˆ
v
1
v
v
v
v
Chamamos de base no espaço R3 um conjunto de três vetores linearmente independente (LI), ou seja, nenhum deles pode ser obtido por uma combinação linear dos outros dois.
v v v
1,
2,
3
Um caso particular e de interesse na Geometria são as bases em que os vetores são unitários e perpendiculares entre si. Essas bases denominam-se bases canônicas. Dizemos que tais vetores são ortonormais.
No espaço R3, a base canônica é representada por:
i j k
ˆ ˆ
, ,
ˆ
Onde:
1
,
0
,
0
ˆ
i
3
0
,
1
,
0
ˆ
j
0
,
0
,
1
ˆ
k
Definido os versores, podemos escrever um vetor
v
( , , )
x y z
como sendo:k
v
j
v
i
v
v
x
ˆ
y
ˆ
z
ˆ
Produto Escalar entre dois vetores: Definição: O produto escalar dos vetores
ˆ
ˆ
ˆ
u u uu
x i
y
j
z k
ˆ
ˆ
ˆ
v v vv
x i
y
j
z k
representado poru v
e é dado por:u v u v u v
u v
x
x
y
y
z
z
Propriedades do produto escalar: i.
u v
v u
ii.u
v
w
u v
u w
iii.
u v
u
v
u
v
iv.u u
0
u
0 e
u u
0
u
0
v.u u
u
2 Observações:1.
u u
é chamado de quadrado escalar do vetoru
2.
u
v
2
u
2
2
u v
v
2 3.
u v
u v
u
2
v
2Definição Geométrica do produto escalar: Dados dois vetores
u
e
v
e o ângulo entre eles definimos o produto escalar como sendo:cos
u v
u v
Aplicando a Lei dos cossenos:
2 2 2
cos
2
v
u
v
u
v u
2 2 22
cos
v
u
v
u
v u
Utilizando a propriedade 2:
2 2 22
u v
u
u v
v
2 2 2 22
2
cos
u
u v
v
v
u
v u
2
u v
2
v u
cos
cos
u v
v u
Ângulos diretores e cossenos diretores de
um vetor.
Dado um vetor
u
x i
uˆ
y
uˆ
j
z k
uˆ
não nulo chama-se ângulo diretor aos ângulos que o vetoru
forma com os versoresi j k
ˆ ˆ
, ,
ˆ
.
v
u
y
x
z
4
Determinação dos ângulos α, , :
cos
x
uarccos
x
uu
u
cos
y
uarccos
y
uu
u
cos
z
uarccos
z
uu
u
Ângulo entre dois vetores. Dados dois vetores:
ˆ
ˆ
ˆ
u u uu
x i
y
j
z k
ˆ
ˆ
ˆ
v v vv
x i
y
j
z k
Podemos encontrar o ângulo entre os vetores por meio da equação:
cos
u v
x xu v
y yu v
z zu v
arccos
u v
x xu v
y yu v
z zu v
Projeção de um vetor sobre outro. Dados dois vetores:
ˆ
ˆ
ˆ
u u uu
x i
y
j
z k
ˆ
ˆ
ˆ
v v vv
x i
y
j
z k
e o ângulo entre eles, chama-se de projeção do vetor
u
sobre a direção do vetorv
o vetor dado por:2 v
u v
proj u
v
v
z y xu
z y x
u
x y z
zuu
yu xuv
5
Interpretação Geométrica do produto escalar de dois vetores.
Considerando o vetor
v
um vetor unitário (com norma 1,v
1
), podemos fazer:2 ˆ 1
1
v vu v
v
proj u
v
u v
v
v
v
ˆ
vproj u
u v v
Portanto, se tomarmos agora o módulo do vetor projeção, teremos:
ˆ
v v
proj u
u v
v
proj u
u v
Ou seja, o comprimento do vetor projeção deu
sobre a direção do vetorv
sendo o vetorv
unitário, é igual ao módulo do produto escalar deu
com o vetorv
.Aplicações do Produto escalar na
Física:
Um conceito importante utilizado na Física envolvendo a análise vetorial é o produto escalar de dois vetores.
Considere um corpo que se desloca a uma distância r ao longo de uma trajetória descrita pela curva C. Em cada instante deste deslocamento há uma força
F
atuando sobre o corpo de massa m. Definimos o trabalho da forçaF
ao longo da curva C pela integral de linha:C
W
F dl
Aqui
dl
aponta no sentido da orientação da curva, tem direção tangente à ela e representa um deslocamento infinitesimal do corpo de massa m.No caso da força ser constante:
cos
W
F r
W
F r
Onde
r
é o vetor que possui origem em O e termina no ponto de aplicação deF
e o ângulo entre a forçaF
e o vetorr
.
cos
W
F d
W
F d
Outro conceito importante que envolve a o produto escalar de dois vetores é a potência instantânea de uma força. Como a potência é dada por: 0 0
lim
lim
t tW
F d
P
P
t
t
0lim
t vd
P
F
t
P
F v
SISTEMA INTERNACIONAL DEUNIDADES DE MEDIDA (SI);
1971 – 14a conferência geral de pesos e medidas – Sistema Internacional de unidades (SI).
Quantidade Fundamentais Nome da unidade Símbolo Comprimento metro m Massa kilograma kg Tempo segundo s
Prefixos para o sistema SI:
Fator Prefix Símbolo Fator Prefix Símbolo
1024 yotta Y 10-24 yocto y 1021 zetta Z 10-21 zepto z 1018 exa 10-18 Atto a 1015 peta P 10-15 femto f 1012 tera T 10-12 Pico p 109 giga G 10-9 Nano n 106 mega M 10-6 micro 103 kilo k 10-3 Milli m 102 hecto h 10-2 centi c 101 deka da 10-1 Deci d
Prefixos mais usados:
Fator Prefix Símbolo
106 mega M 103 kilo k 10-2 centi c 10-3 Milli m 10-6 micro 10-9 Nano n
6
Massa Comprimento Volume
1kg=1000g=6.02.1023 u 1m=100cm=39.4in =3.28ft 1m3=1000l=35,3ft3= 264gal 1slug=14,6kg 1mi=1.61km=5280 ft Tempo 1u=1,66.10-27kg 1 in=2.54cm 1d=86400s Densidade 1nm=10-9m=10 0
A
1year= 4 1365
d=3,16.107s 1kg/m3=10-3g/cm3 1light-year=9,46.1015m Medida Angular
1rad=57,30=0,159rev
rad=1800=1/2 rev
Velocidade Pressão Energia
1m/s=3,27ft/s=2. 24mi/h 1Pa= 1N/m2 1J=107erg=0,239cal=0.73 8ft-lb 1km/h=0.278m/s 1Pa=1dyne/cm2 1kWh=3,6.106J 1km/h=0.621mi/ h 1Pa=1,45.10 -4 lb/in2 1cal=4,19J
Força 1atm=1,01.105Pa 1eV=1,60.10-19J
1N=105dyne 1atm=14,7lb/pol2 Potência
1lb=4,45N 1atm=76cm-Hg=760mm-Hg 1 horsepower=746W=550 ft.lb/s Observações: inch: polegada feet: pé
light-year: ano-luz, distância que a luz percorre em um ano.
horsepower: hp cavalovapor:cv
1
cv
735
W
1
HP
1.014
CV
Notação Científica:Resultados obtidos em calculadoras ou computadores , possuem formatos do tipo dos exemplos abaixo:
Exemplo 1- Visor:
126,096E+06=126,096.106 Escrito em notação científica: 1,26096.108
Exemplo 2- Visor:
0,0108E-08=0,0108.10-8 Escrito em notação científica: 1,08.10-10
O SI também é conhecido como sistema
métrico.
As grandezas derivadas do SI são dadas em termos das fundamentais.
As grandezas fundamentais são: Metro: (m)
O metro foi definido, em 1792 na França, como 1 décimo de milionésimo da distância do pólo norte para o equador. Atualmente é definido como a distância entre duas linhas finas gravadas em uma barra de platina-irídio, mantida no International Bureau of Weights and Measures próximo à Paris.
Em 1960 foi adotado um novo padrão para o metro, baseado no comprimento de onda da luz. Especificamente, o metro foi redefinido como 1650763,73 comprimentos de onda de uma particular luz vermelho-alaranjada emitida por átomos de Kriptônio-86.
COMPRIMENTOS TÍPICOS m
Distância ao mais afastado quasar (1990) 2.1026
Distância à galáxia de Andrômeda 2.1022
Distância à mais próxima estrela (Próxima Centauri)
4.1016 Distância ao mais afastado planeta (Plutão) 6.1012
Raio da Terra 6.106
Altura do monte Everest 9.102
Espessura dessa página 1.10-4
Comprimento de onda da luz 5.10-7
Comprimento de um vírus típico 1.10-8
Raio do átomo de hidrogênio 5.10-11
Raio de um próton 10-15
Tempo: (s)
Para medir tempo-padrão, os relógios atômicos foram desenvolvidos em diversos países.
A 13a conferência geral de pesos e medidas adotou o segundo padrão baseado no relógio atômico de césio. (NIST- Colorado USA)
Em princípio, dois relógios de Césio funcionando por 6000 anos não atrasariam 1s em relação ao outro.
Intervalo de Tempo (s) Tempo de vida de um próton 1039
Idade do universo 5.1017
Idade da pirâmide de Quéops 1.1011
Expectativa de vida humana (EUA) 2.109
Duração de um dia 9.104
Tempo entre duas batidas do coração humano
8.10-1
Tempo de vida de um múon 2.10-6
Menor pulso luminoso no laboratório (1989)
6.10-15 Tempo de vida da mais instável partícula 10-23
Constante de tempo de Planck 10-43
Massa: (kg)
A unidade padrão para a massa é um cilindro de platina-irídio guardada no International Bureau of Weights and Measures , próximo à Paris,
7
abaixo:corresponde a uma massa de 1kg, de acordointernacional.
Algumas massas típicas:
Massa kg Universo conhecido 1053 Nossa galáxia 2.1041 Sol 2.1030 Lua 7.1022 Asteróide Eros 5.1015 Pequena Montanha 1.1012 Periferia do Oceano 7.107 Elefante 5.103 Grampo 3.10-3 Grão de Areia 7.10-10 Molécula de Penicilina 5.10-17 Próton 2.10-27 Elétron 9.10-31
2 EQUILÍBRIO DA
PARTÍCULA
2.1. CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO.
2.2. DIAGRAMA DE CORPO LIVRE
2.3. SISTEMAS DE FORÇAS
COPLANARES.
2.4. SISTEMAS DE FORÇAS
TRIDIMENSIONAIS.
Exemplos
Exemplo 1 – Encontre a decomposição de cada força indicada, escrevendo na forma
ˆ
ˆ
x yF
F i
F j
: (a) 1300 ( )
ˆ
F
i lb
2173.2 ( )
ˆ
F
j lb
3200
30
ˆ
200cos 30
ˆ
( )
F
sen
i
j lb
4400
30
ˆ
400cos 30
ˆ
( )
F
sen
i
j lb
(b) Encontre as tensões nos fios AB e AC.
ˆ
ˆ
cos 50
50
AB AB ABT
T
i
T sen
j
ˆ
ˆ
cos 30
30
AC AC ACT
T
i
T sen
j
ˆ
736
P
j
0
cos50
cos30
0
x AB ACR
T
T
0
50
30
0
y AB ACR
T sen
T sen
P
cos 30
1.3473
cos 50
AB AC AB ACT
T
T
T
0.766 736 0.51.3473
T
ACsen
50
T
ACsen
30
P
1.532
T
AC
736
T
AC
480.4
N
1.3473 480.4
647.25
AB ABT
T
N
O mesmo problema pode ser resolvido pela Lei dos senos.
8
Lei dos Senos:
sen
sen
sen
F
F
F
0 0 060
80
40
736
AB ACsen
sen
sen
T
T
0 060
736
647.2
80
AB ABsen
T
T
N
sen
0 040
736
480.4
80
AC ACsen
T
T
N
sen
(c) Um marinheiro está sendo resgatado usando uma cadeira que está suspensa a partir de uma roldana, que pode rolar livremente sobre o cabo de suporte ACB e é puxada a uma velocidade constante pelo cabo CD. Sabendo-se que = 300 e = 100 e o peso da cadeira e do marinheiro juntos, vale 900N, determine a tensão que suporta os cabos:
(c1) ACB.
(c2) CD.
Resolvendo o problema pela Lei dos seno:
0
0
90
90
CD CB
sen
sen
sen
T
P
T
0 0 080
40
60
900
CD CBsen
sen
sen
T
T
0 080
900
1378.88
40
CD CDsen
T
T
N
sen
0 060
900
1212.57
40
CB CBsen
T
T
N
sen
A resolução pelo método da decomposição fica a cargo do leitor.
Exemplo 2 – Encontre cada uma das forças
indicadas na estrutura:
P
CDT
CBT
0 90 0 90 9
1491
ˆ
344
ˆ
F
i
j N
2400
ˆ
300
ˆ
F
i
j N
3358
ˆ
716
ˆ
F
i
j N
Exemplo 3 - Encontre a resultante das
forças que atua na estrutura abaixo:
Solução Geométrica: 6 60 6 6 cos 60
40.9
senBD
tg
AC
CD
Lei dos Cossenos:
2 2 2
600
800
2 600 800 cos 40.9
R
524
R
lb
Usando a Lei dos Senos:600
524
48.6
40.9
sen
sen
Solução algébrica:800 600 cos 40.9
i x x x iR
F
R
346
xR
lb
600
40.9
i y y y iR
F
R
sen
393
yR
lb
ˆ
ˆ
x yR
R i
R
j
ˆ
ˆ
346
393
R
i
j lb
2 2 x yR
R
R
2 2346
393
524
R
R
lb
y xR
arctg
R
393
48.6
346
arctg
Exemplo 4 - Encontre as componentes da
10
ˆ
ˆ
250
433
F
i
j N
Exemplo 5 – Encontre a resultante das
forças no ponto C da estrutura.
2 cos 20 1 cos30 ˆ 1 30 2 cos 20 ˆ
R F F F i F sen F j N 1 2 2 1 30 cos 20 cos 20 cos 30 F sen F tg F F
Exemplo 6 –
Seja a estrutura abaixo:
C
(a)
Encontre os pontos A, B, C.
(b) Ache os vetores:
AB
B
A
CB
B C
(c) Normalize os vetores:
ˆ
ABAB
n
AB
;
ˆ
BCBC
n
BC
(d) Encontre as forças que atuam na
direção AB, sabendo que seus módulos são
2500
ABF
N
e
ˆ
AB AB AB
F
F
n
(e) Encontre os ângulos que essa força
faz com os eixos.
Solução:
(a) Pontos:
A(40, 0, -30); B(0, 80, 0); C(0, 0, 0)
(b)
AB
B
A
40,80,30
0,80, 0
CB
B C
(c)
ˆ
ABAB
n
AB
2 2 2 x y zAB
AB
AB
AB
2 2 240
80
30
AB
;
8900
AB
40 ˆ 80 ˆ 30 ˆ ˆ 8900 8900 8900 AB AB n i j k AB ˆ
CBCB
n
CB
2 2 2 x y zCB
CB
CB
CB
2 2 20
80
0
CB
80
CB
ˆ
ˆ
ˆ
0
80
0
ˆ
ˆ
80
CBCB
i
j
k
n
j
CB
11
(d)
2500
ABF
N
ˆ
AB AB ABF
F
n
40
ˆ
80
ˆ
30
ˆ
2500
8900
8900
8900
ABF
i
j
k
40
ˆ
80
ˆ
30
ˆ
2500
8900
8900
8900
ABF
i
j
k
ˆ
ˆ
ˆ
1059.99
2119.99
794.99
ABF
i
j
k N
40 40 cos arccos 8900 8900 x x
115,1 2, 00 x x rad
80 80 cos arccos 8900 8900 y y
32 0,558 y y rad
30 30 cos arccos 8900 8900 z z
`
71, 45 1, 247 z y rad
Exemplo 7 – Nos exemplos abaixo,
encontre os vetores indicados:
(a) ED e EC
12
(c) P
(d)
CA e FC
(e) AB e AC.
(f) CD e AB.
(g) AO e OB.
13
Exercícios1. Determine a força resultante no ponto B
da figura.
2. Determine a força resultante no pino da
figura.
3. Sabendo que a tensão no cabo BA é
250N, determine a tensão no cabo AD.
4. Na figura, a força F2 vale 150N. Encontre
a tensão F1 para que a articulação AB fique em
repouso.
5. Decomponha os vetores força indicados, sabendo que:
F
F i
xˆ
F j
yˆ
(a)
(b)
(c)
6. Para o pino A, encontre a resultante das
forças, utilizando:
(a) A decomposição dos vetores. (b) A Lei dos senos.
14
1 i N x x iR
F
; 1 i N y y iR
F
ˆ
ˆ
x yR
R i
R j
y xR
arctg
R
7. São dados os vetores:j
i
u
3
ˆ
ˆ
j
i
v
2
ˆ
5
ˆ
k
j
i
r
2
ˆ
3
ˆ
ˆ
k
j
i
s
4
ˆ
2
ˆ
8
ˆ
Determine: (a)u
3
v
(b)u
3
v
(c)r
s
(d)u
v
r
3
2
(e)u
2
v
3
r
(f)s
v
5
r
(g)s
v
5
r
8. Dados os vetores:j
i
u
2
ˆ
3
ˆ
j
i
v
4
ˆ
6
ˆ
k
j
i
r
ˆ
6
ˆ
3
ˆ
(a) Encontre os módulos desses vetores e os ângulos que eles formam com os eixos coordenados.
(b) Determine os ângulos formado pelo vetor
u
v
r
com os eixos coordenados.9. Dados os vetores:
k
j
i
u
4
ˆ
3
ˆ
6
ˆ
j
i
v
2
ˆ
ˆ
k
j
i
r
4
ˆ
2
ˆ
8
ˆ
(a) Encontre os módulos desses vetores e os ângulos que eles formam com os eixos coordenados.
(b) Determine os ângulos formado pelo vetor
2
u
4
v
6
r
com os eixos coordenados.10. O ângulo formado por um vetor de
módulo 5 e o eixo Ox é de 450. Escreva esse vetor.
11. O ângulo formado por um vetor de
módulo 10 e o eixo Ox é de 1350. Escreva esse vetor.
12. Os ângulos formado por um vetor de
módulo 10 e os eixos Ox, Oz são, respectivamente, 300, 1200. Encontre:
(a) A componente y desse vetor. (b) Seu ângulo com o eixo Oy.
13. Os ângulos formados por um vetor de
módulo 20 e os eixos Oy, Oz são, respectivamente, 600, 1450. Encontre:
(a)A componente y desse vetor. (b) Seu ângulo com o eixo Oy.
14. Dois vetores
u
ev
possuem módulos 3 e 4, respectivamente. Encontre os vetoresv
u
S
eD
u
v
quando o ângulo entre eles for de:(a) = 450(b) = 00 (c) = 900. (d) = 1450 (e) = 1800 (e) = 2250
(f) = 3000
Faça a representação gráfica.
S
u
v
u
v
u
D
v
15. Dois vetores
u
ev
possuem módulos 8 e 12, respectivamente. Encontre os vetoresv
u
S
eD
u
v
quando o ângulo entre eles for de:(a) = 1 rad (b) = 00 (c) = 900 (d) = (e) = 1800 (f) = 2250 (g) = 3000
15
Apêndice I Regra do Paralelogramo: Demonstração:
y
u
v
u
u
v
uy u vv
vy x ux vx Observe que:
u y u xu
u
u
u
cos
cos
e
v y v xv
v
v
v
cos
cos
j
sen
u
i
u
u
cos
uˆ
uˆ
j
sen
v
i
v
v
cos
vˆ
vˆ
u v
i u sen v sen
j v u cosu cosv ˆ u v ˆ
2
2 coscos u v v u sen u v sen v
u v u ) cos (cos 2 ) (cos ) (cos2 2 2 2 2 2 v u v u u u u
u sen v sen uv sen sen
u v u Como: v u v u v u sen sen
cos( ) cos cos cos Teremos:
cos
2
2 2
v
u
v
u
v
u
Analogamente, podemos provar que:
cos
2
2 2
v
u
v
u
v
u
Relações trigonométricasa
senb
b
sena
b
a
sen
(
)
cos
cos
sena
senb
b
a
b
a
)
cos
cos
cos(
1
cos
2
sen
2
sen
sen
sen
(
2
)
2
2 2cos
)
2
cos(
sen
Lei dos Cosenos:
a
2b
22
a
b
cos
c
a
2c
22
a
c
cos
b
c
2b
22
c
b
cos
a
a c bLei dos Senos:
sen
c
sen
b
sen
a
Prova: Observe que: 1 2 a h c m n b
h
a
sen
a
h
sen
{1}
h
c
sen
c
h
sen
{2} 1 1cos
cos
h
a
a
h
1 1cos
cos
h
a
a
h
16
2 2cos
cos
h
c
c
h
1 1
m
a
sen
a
m
sen
2 2
n
c
sen
c
n
sen
1 2 2 1 2 1)
cos
cos
(
sen
sen
sen
sen
ac bh ac h n m a h c n c h a m sen ( ) 1 1 Portanto: sen b ac h {3}; Reunindo {1}, {2} e {3}: sen b ac sen c sen a h Dividindo os membros por a.c:
b sen a sen c sen Ou:
sen
c
sen
b
sen
a
Lei dos Cosenos:
a
2b
22
a
b
cos
c
a
2c
22
a
c
cos
b
c
2b
22
c
b
cos
a
a c b17
Apêndice 2: Modo Estatístico das calculadoras. Casio fx-82MS
Comando Função
on Liga
Mode 2 Entra no modo sd
(statistical data)
Shift CLR 1 = Limpa memórias
Dado 1 M+ Inseri dado 1
Shift 2 Entra no s-var
Shift 2 1 = Dá a média
Shift 2 2 = Dá o DPP
Shift 2 3 = Dá o DPA
Shift CLR 3 = Limpa tudo
Mode 3 Entra no modo
reg 1 (regressão linear) x1,y1 M+ Inseri ponto (x1,y1) Exemplo: 1.879EXP(-)5,2.456EXP4 M+ Insere o ponto (1.879.10-5, 2.46.104) Shift 2 1 = Dá a média de x Shift 2 2 = Dá o DPP de x Shift 2 3 = Dá o DPA de x Shift 2 1 = Dá a média de x Shift 2 2 = Dá o DPP de x Shift 2 3 = Dá o DPA de x Shift 2 1 = Dá o coeficiente linear A Shift 2 2 = Dá o coeficiente angular B Shift 2 3 = Dá a correlação r Série HP Recursos estatísticos:
Σx, Σx2, Σy, Σy2, Σxy
Desvio padrão de amostra, média
Desvio padrão de população
Regressão linear
Combinações, permutações
Média ponderada
Editar, gravar, nomear, listar
Ajuste de curva ( LIN, LOG, EXP, POW )
Plotagem de dados estatísticos
Testes de hipóteses
Intervalos de confiança
Comando Função
Single-var
Entra no modo estatístico
Edit Entra no modo de edição.
Escolha a coluna que inserirá os dados
population Dpp
sample Dpa
chk Marque para mostrar o
valor
Fit data
Entra no modo de ajuste de curvas
Edit Insira os dados (x,y) nas colunas 1 e 2, por exemplo
Valeu, carinha ?
18
Problemas1.Determinar a força para que o corpo se
mantenha em equilíbrio.
2. A caixa da figura possui peso de 735 N.
Determinar as tensões nos cabos de sustentações.
3. Uma torre está ancorada pelo cabo AB
como mostra a figura. A tensão no cabo vale 2500 N. Encontre as componentes Fx, Fy e Fz da força de
tensão no cabo e os ângulos x, y e z que essa força
faz com os eixos coordenados.
4. Um muro está sustentado por estacas e
cabos como mostra a figura. Se as tensões nos cabos AB e AC valem, respectivamente, 840 lb e 1200 lb, determine o vetor força resultante (módulo, direção e sentido) que atua na estaca A
19
Pontos
x(ft)
y(ft)
z(ft)
A
16
0
-11
B
0
8
0
C
0
8
-27
Vetores
AB
B
A
-16
8
11
AC
C
A
-16
8
-16
ˆ
ˆ
ˆ
16
8
11
AB
B
A
AB
i
j
k ft
2 2 216
8
11
21
AB
AB
ft
16
ˆ
8
ˆ
11 ˆ
ˆ
ˆ
21
21
21
AB ABAB
n
n
i
j
k
AB
ˆ
AB AB ABT
T
n
16
ˆ
8
ˆ
11 ˆ
840
21
21
21
ABT
i
j
k
ˆ
ˆ
ˆ
640
320
440
ABT
i
j
k
ˆ
ˆ
ˆ
16
8
16
AC
C
A
AC
i
j
k ft
2 2
216
8
16
24
AC
AC
ft
16
ˆ
8
ˆ
16 ˆ
ˆ
ˆ
24
24
24
AC ACAC
n
n
i
j
k
AC
ˆ
AC AC ACT
T
n
16
ˆ
8
ˆ
16 ˆ
1200
24
24
24
ACT
i
j
k
ˆ
ˆ
ˆ
800
400
800
ACT
i
j
k
A AB ACR
T
T
ˆ
ˆ
ˆ
1440
720
360
AR
i
j
k lb
1650
AR
lb
0arccos
Ax150.8
x x AR
R
0arccos
Ay64.1
y y AR
R
0arccos
Az102.6
z z AR
R
5. Determine a força resultante que atua no
ponto O da figura.
6. Um
balde A e um bloco C estão
ligados por um cabo que passa ao longo
da roldana B. Sabendo que a roldana B gira
para a esquerda lentamente e que os
coeficientes de atrito entre as superfícies são
E= 0.35 e
c= 0.25, determinar a menor
massa
m
do
balde e seu conteúdo para o qual bloco C
estará:
(a) em repouso,
(b) começando a subir a ladeira,
(c) subindo a ladeira a uma velocidade
constante.
7. Na figura, o plano inclinado possui ajuste
variável no ângulo . Os coeficientes de atrito estático e dinâmico entre o bloco e o plano inclinado valem, respectivamente s = 0.40 e C = 0.35. A
massa do bloco vale m = 25 kg. Adote g = 10 m/s². (a) Determine a aceleração do bloco para = 300.
20
(c) Encontre o ângulo onde ocorrerá a iminênciade movimento.
8. Na figura, os coeficientes de atrito
estático e dinâmico entre o bloco e o plano inclinado valem, respectivamente s = 0.30 e C = 0.25. A
massa do bloco vale é 100 kg. Adote g = 10 m/s². Determine o valor de m0 para o qual haverá
iminência de movimento.
9. Na figura, os coeficientes de atrito
estático e dinâmico entre o bloco e o plano inclinado valem, respectivamente s = 0.20 e C = 0.17. A
massa do bloco vale é 100 kg. Adote g = 10 m/s². Determine o valor da força de atrito e da aceleração do bloco.
10. Nas figuras, os coeficientes de atrito
estático e dinâmico entre o bloco e o plano estão indicados. Adote g = 10 m/s². Determine o valor da força de atrito e da aceleração do bloco.
(a)
(b) P = 600 N
(c)
11. Determine o módulo, a direção e o
sentido e escreva o vetor força resultante que atua no pino na figura: (1 lb = 0.455N).
21
(b)12. A tensão no cabo AB é 525 lb e no cabo
AD 315 lb. Encontre a força resultante no ponto A da estrutura.
13. Determine o momento da força de
200N aplicada no ponto C da dobradiça em relação ao ponto A.
14. Determine o ângulo formado pelos
cabos de sustentação da rede:
(a) AC e AD (b) AC e AB. Use: