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LIZANDRA BOFF ORCHIDACEAE JUSS. EPÍFITAS E HEMIEPÍFITAS DO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU - PR

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CONSERVAÇÃO E MANEJO DE RECURSOS NATURAIS – NÍVEL MESTRADO

LIZANDRA BOFF

ORCHIDACEAE JUSS. EPÍFITAS E HEMIEPÍFITAS DO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU - PR

CASCAVEL-PR Março/2016

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LIZANDRA BOFF

ORCHIDACEAE JUSS. EPÍFITAS E HEMIEPÍFITAS DO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU - PR

Dissertação apresentado ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Conservação e Manejo de Recursos Naturais – Nível Mestrado, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, da Universidade estadual do Oeste do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Conservação e Manejo de Recursos Naturais

Área de Concentração: Conservação e Manejo de Recursos Naturais

Orientador: Prof.ª Drª Lívia Godinho Temponi.

Co-orientador: Prof.ª Drª Shirley Martins Silva

CASCAVEL-PR Março/2016

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Dedico este trabalho aos meus pais, Lauri e Beatriz, por toda dedicação

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente quero agradecer pelo dom da vida me concedido para poder realizar esta pesquisa. Pela proteção divina cotidiana, ajudando-me na minha caminhada, fazendo-a ser mais leve e abençoada.

Pela minha família, que sempre está ao meu lado, rezando e torcendo por mim. Em especial aos meus pais, Lauri e Beatriz, os quais me ensinaram os verdadeiros valores da vida, pelo amor incondicional ensinado e transmitido, à minha irmã Laurita, que mesmo distante sempre me transmitiu muita amizade e carinho, à minha nona Angela que sempre está rezando para que eu "passe" de ano, à minha vó Ermida que está no céu, junto de Deus, intercedendo por mim junto a Maria e aos meus priminhos Samuel e Luísa que alegram a minha vida.

Ao meu namorado Antonio, que através do seu amor e carinho me ajudou a me tornar uma pessoa melhor, fazendo assim com que esta etapa não fosse tão desgastante.

À Prof.ª Lívia que aceitou me orientar desde a graduação, moldando-me para ser uma boa profissional. Minha mãe da Unioeste, que sempre estará em meu coração. Sentirei saudades dos cinco anos de convivência.

À Prof.ª Shirley a qual aceitou me co-orientar, ensinando-me as primeiras etapas em realizar pesquisa em anatomia vegetal.

À CAPES pela concessão da bolsa de mestrado.

À equipe do Programa de Conservação e Manejo de Recursos Naturais por todos os serviços prestados.

Aos brigadistas do Pic de Céu Azul, Anísio, Sidney e Valdecir, ao Jair do Pic de Capanema e aos colegas de herbário Ana Paula, Assis, Cleverson, Danielle, Eloísa, Hudson, Janaíne, Michelli, Tainã e Thomas que me auxiliaram nas coletas de campo.

À Thaís Regina Marcon pela amizade, pelas ilustrações botânicas e. ensinamentos em programas de imagens.

À Janaíne "Janete", Jéssica Patrícia e Danielle pela amizade, companhias nos almoços. Vocês me ajudaram muito em vários aspectos.

Pela secretária do mestrado, Márcia, que sempre me ajudou com a sua boa vontade, principalmente no início do mestrado, e pelas caronas concedidas.

À técnica Ivone e a estagiária Samara, pelo auxilio prestado na preparação das minhas exsicatas.

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Aos amigos do Movimento de Cursilhos de Cristandade, pelos momentos de descontrações e, principalmente, pelas orações e palavras ditas nos momentos difíceis.

E por todas as pessoas que de alguma maneira me auxiliaram para a realização deste mestrado.

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SUMÁRIO

Resumo... i

CAPÍTULO 1: Orchidaceae Juss. epífitas do Parque Nacional do Iguaçu – PR, Brasil... 7 RESUMO... 8 INTRODUÇÃO... 9 MATERIAL E MÉTODOS... 11 RESULTADOS... 12 DISCUSSÃO... 12 REFERÊNCIAS... 34

CAPÍTULO 2: Flora de Vanilla (Orchidaceae) e uma nova ocorrência para o estado do Paraná, Brasil ... 55 RESUMO... 55 INTRODUÇÃO... 55 MATERIAL E MÉTODOS... 55 RESULTADOS... 55 DISCUSSÃO... 62 REFERÊNCIAS... 62

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RESUMO

O Parque Nacional do Iguaçu, localizado no oeste do estado do Paraná, é considerado a maior Unidade de Conservação no domínio da Mata Atlântica de Interior no Brasil. Na Mata Atlântica Orchidaceae é a primeira em número de espécies e endemismo. Muitas espécies de Orchidaceae apresentam a forma de vida epifítica, não havendo dependência fisiológica, mas são sensíveis aos distúrbios nas florestas e constituem um grupo importante como indicadores de qualidade ambiental. No primeiro capítulo intitulado: Orchidaceae Juss. epífitas do Parque Nacional do Iguaçu – PR, Brasil, foram encontradas 28 espécies de Orchidaceae epifíticas, para as quais foram elaboradas uma chave de identificação, descrição, ilustrações a nanquim e pranchas de fotografias em campo e em estereomicroscópio. Apesar da exploração turística intensa, foi encontrado um grande número de espécies, todas nativas do Brasil e três novos registros as espécies foram coletadas para a região do rio Iguaçu, Acianthera violaceomaculata (Hoehne) Pridgeon & M.W.Chase, Capanemia superflua (Rchb.f.) Garay e Specklinia marginalis (Rchb.f.) F.Barros. Já para o segundo capítulo intitulado: Flora de Vanilla (Orchidaceae) e uma nova ocorrência para o estado do Paraná, Brasil, foram descritas as quatro espécies de Vanilla que ocorrem para o estado do Paraná, as quais podem ser reconhecidas por meio da chave de identificação, descrições e ilustrações elaboradas. Duas destas espécies, V. angustipetala Schltr. e V. edwalli Barb. Rodr., foram encontradas no Parque Nacional do Iguaçu, e para V. angustipetala Schltr. este é o primeiro registro para o estado.

Palavras-chave: Epifitismo, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista, Flora, Hemiepifitismo, Mata Atlântica de Interior.

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Capítulo 1 - Orchidaceae Juss. epífitas do Parque Nacional do Iguaçu – PR, Brasil Lizandra Boff1*, Shirley Martins Silva1,Lívia Godinho Temponi1

Artigo segue as normas da revista Rodriguésia (ANEXO I)

1

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 85819-110, Cascavel, PR, Brasil

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Resumo

O Parque Nacional do Iguaçu, localizado no oeste do estado do Paraná, é considerado a maior Unidade de Conservação no domínio da Mata Atlântica de Interior no Brasil. Na Mata Atlântica Orchidaceae é a primeira em número de espécies e endemismo. Muitas espécies de Orchidaceae apresentam a forma de vida epifítica, não havendo dependência fisiológica, mas são sensíveis aos distúrbios nas florestas e constituem um grupo importante como indicadores de qualidade ambiental. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi realizar a flora de Orchidaceae para o Parque Nacional do Iguaçu, a fim de conhecer as espécies que ali ocorrem, bem como sua distribuição e contribuir com a flora do Paraná. Os espécimes coletadas foram preparadas conforme técnicas usuais de herborização, identificados e incluídos no herbário da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNOP). Foram encontradas 28 espécies de Orchidaceae epifíticas, para as quais elaboradas uma chave de identificação, descrição, ilustrações a nanquim e pranchas de fotografias em campo e em estereomicroscópio.

Palavras-chave: Epifitismo, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista, Flora, Mata Atlântica de Interior.

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Introdução

Orchidaceae é uma família cosmopolita, pertence à ordem Asparagales e possui cerca de 800 gêneros e 24.500 espécies, sendo a maior família de angiospermas em número de espécies (Dressler 2005). No Brasil ocorrem cerca de 222 gêneros e 2.524 espécies (Barros et al. 2016), sendo que para o estado do Paraná ocorrem 550 espécies distribuídas em 124 gêneros (Smidt. 2014).

O hábito em Orchidaceae é variado, sendo encontradas principalmente espécies epífitas, mas também rupícolas, terrícolas, hemiepífitas e saprófitas (Johnson 2001; Kersten 2010). Dentre as famílias com espécies epífitas mais representativas na Mata Atlântica está Orchidaceae (Stehmann et al. 2009; Kersten 2010), sendo muitas espécies endêmicas dessa vegetação, além de relatadas como indicadoras de qualidade ambiental (Hall et al. 2013).

Para o Brasil predomina o hábito epifítico, sendo registrados 158 gêneros e 1780 espécies e para o estado do Paraná 79 gêneros e 433 espécies (Barros et al. 2016). Para o crescimento e estabelecimento como epífita, muitas espécies de Orchidaceae apresentam adaptações fisiológicas e estruturais o hábito epifítico, dentre elas: metabolismo fotossintético CAM, raízes aéreas com velame, pseudobulbos e folhas coriáceas e/ou suculentas (Oliveira & Sajo 1999).

O epifitismo é uma das interações mais importantes entre espécies vegetais, em que as plantas utilizam árvores como suporte (forófito), sem haver, contudo, qualquer dependência fisiológica. Ecologicamente, as epífitas se destacam por serem sensíveis aos distúrbios nas florestas, podendo ser utilizadas como bioindicadoras, uma vez que necessitam de condições ecológicas especiais, disponibilizadas por florestas-clímax, para seu desenvolvimento e reprodução (Kersten 2010). Além disso, as espécies epífitas também promovem a manutenção biológica por meio da disponibilização de recursos como água, pólen, néctar, frutos e microambientes, nos quais a fauna pode abrigar-se (Benzing 2008), contribuindo, dessa forma, com a diversidade local e aumento da produtividade das florestas (Oliveira 2004).

A Mata Atlântica é considerada uma área de alta biodiversidade e endemismo, mas também umas das mais ameaçadas, restando atualmente 27% da sua extensão original, sendo que, as áreas bem conservadas e com tamanho suficiente, para conservação à longo prazo, não chegam a 8% (Campanili & Schaffer 2010).

Destes remanescentes de Mata Atlântica, o estado do Paraná possui 23,54% de vegetação nativa, incluindo os vários estágios de regeneração em todas as fisionomias, porém,

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apenas 9,9% dessa cobertura é considerada em bom estado de conservação (Campanili & Schaffer 2010). Dentre os tipos florestais de Mata Atlântica no estado estão a Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista (IBAMA 1999). A Floresta Estacional Semidecidual considerada a mais ameaçada, com apenas 3,4% da extensão original no estado (Campos & Silveira-Filho 2010).

O Parque Nacional do Iguaçu (ParNa Iguaçu) possui área estimada em 185.262,5 ha e 400km de perímetro e abriga a maior e mais importante área de Floresta Estacional Semidecidual do Brasil (IBAMA 1999; IBGE 2012). A porção sul do ParNa Iguaçu é constituída apenas por Floresta Estacional Semidecidual e a porção norte essencialmente por Floresta Ombrófila Mista (IBAMA 1999). Também ocorre região de transição (ecótono) entre a FLoresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Semidecidual com gradação da composição florística e da estrutura da floresta, possivelmente influenciadas pelo clima, latitude e altitude (IBAMA 1999; Roderjan 2001). Apesar do importante papel ecológico do ParNa Iguaçu, pouco é conhecido sobre a composição florística do componente epifítico (Cervi & Borgo 2007) e nenhum estudo foi reralizado especificamente com as Orchidaceae.

As orquídeas são muito estudadas no Brasil, e para o estado do Paraná, destacam-se os estudos de Isabelia realizado por Engels & Tardivo (2013) e Catasetum por Machnicki-Reis et al. (2015). Estudos florísticos realizados para o Parque Nacional do Iguaçu ainda são raros e enfatizaram outros grupos como o de Gris et al. (2014) que estudaram a riqueza e similaridade da vegetação arbórea do corredor de biodiversidade Santa Maria, o de Lautert et al. (2014) que realizaram um levantamento florístico de licófitas e samambais, e o de Toderke (2015), que fez um levantamento das espécies da família Rubiaceae.

Para a região do rio Iguaçu foi elaborada a flora de Orchidaceae para o Parque Nacional Iguazú, com base em dados de quatro anos de pesquisa em campo, apontando 85 espécies de Orchidaceae, sendo 52 destas epífitas. Para o lado brasileiro, especificamente para o Parque nacional do Iguaçu, o único estudo florístico relacionado a epífitos vasculares, que inclui a família Orchidaceae, foi realizado por Cervi e Borgo (2007), no qual foi apresentado um levantamento preliminar com 21 espécies de Orchidaceae.

Diante do exposto, este trabalho teve como principal objetivo elaborar a flora de Orchidaceae do Parque Nacional do Iguaçu, podendo assim contribuir com os estudos sobre a família para o estado do Paraná.

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Material e Métodos

O ParNa Iguaçu localiza-se na região sul do país, no oeste do estado do Paraná, na porção meridional do terceiro planalto, entre as coordenadas geográficas 25º 05’ e 25º 40’ latitude sul e 54º 30’ e 54º 40’ de longitude oeste (IBAMA 1999). O clima é subtropical com temperatura média de 18ºC nos meses frio e acima de 22ºC em períodos mais quentes do ano (Alvares et al. 2014). A pluviosidade média é de 1500mm/ano com umidade relativa do ar de até 80% (ICMBio 2015).

Foram realizadas visitas mensais em diferentes trilhas do Parque Nacional do Iguaçu, no período de março de 2014 à junho de 2015, a fim de coletar o maior número de espécies possíveis de Orchidaceae. As espécies que não se encontravam férteis foram coletadas e mantidas em cultivo. Durante a floração o material foi documentado fotograficamente e fixadas em álcool 70%, para a descrição das estruturas reprodutivas.

As áreas de estudo concentraram-se em três diferentes regiões do ParNA Iguaçu: Céu Azul, localizada na porção norte, com vegetação de transição entre Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Semidecidual; Capanema ao sul, com Floresta Estacional Semidecidual, e Foz do Iguaçu ao sudeste também com Floresta Estacional Semidecidual (Fig. 1).

Os espécimes coletados foram herborizados através de técnicas usuais (Bridson & Formam 2004) e os vouchers depositadas no herbário da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNOP). Todo o material foi identificado ao nível específico, utilizando-se literatura especializada (Johnson 2001) e confirmadas por especialistas na família.

Foram examinados materiais das coleções dos herbários MBM (Museu Botânico Municipal de Curitiba), UNOP (Herbário da Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e UPCB (Herbário da Universidade Federal do Paraná).

A Lista de Espécies da Flora do Brasil (Barros et al. 2016) foi utilizada para verificar as grafias dos nomes científicos, a distribuição geográfica e o tipo vegetacional de ocorrência das espécies. A grafia dos nomes científicos foi citada conforme The International Plant Names Index (IPNI 2016). A terminologia utilizada nas descrições foi baseada em Stearn (2004) e Radford et al. (1974).

Estudos taxonômicos e morfológicos dos caracteres vegetativos e reprodutivos foram realizados em laboratório com o auxílio do estereomicroscópio Olpympus SZ61. Análises e ilustrações das espécies foram realizadas em câmara clara, com base no material fresco com o auxílio do estereomicroscópio Olpympus SZX7.

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Para as espécies estudadas foram elaboradas chaves de identitificação, comentário taxonômicos, de distribuição, pranchas de fotografias em estereomicroscópio e câmeras digitais, além de ilustrações em nanquim das características diagnósticas das espécies encontradas.

Resultados e Discussão Levantamento

Foram coletados 28 espécies férteis com o hábito epifítico que podem ser reconhecidas com as características apresentadas na chave de identificação. Além de quatro outras espécies que estão sendo acompanhadas em cultivo para futura descrição.

Destas 28 espécies, três são novos registros para a região do rio Iguaçu, Acianthera violaceomaculata, Capanemia superflua e Specklinia marginalis, demonstrando que a área estudada apresentou-se rica em espécies desta família, sendo todas as espécies encontradas nativas para o Brasil.

Chave para identificação das espécies epífitas de Orchidaceae do Parque Nacional do Iguaçu - PR

1. Pseudobulbo presente, acima de 1 cm comprimento ... 2 2. Lâmina foliar aciculada, pétalas e sépalas alva com lilás ... 12 Capanemia superflua 2'. Lâmina foliar em diferentes formatos, pétalas e sépalas nunca lilás ... 3 3. Lâmina foliar até 3 cm compr., perianto alaranjado ... 25 Sophronitis cernua 3'. Lâmina foliar acima de 14 cm compr., perianto nunca alaranjado ... 4

4. Lâmina foliar membranácea ... 5 5. Lâmina foliar até 12 cm compr., nervuras apenas visíveis

... 24 Polystachya concreta 5'. Lâmina foliar acima de 38 cm compr., nervuras proeminentes ... 6

6. Pseudobulbo evidente acima de 10 cm compr., nodado e sulcado ... 13 Catasetum fimbriatum 6'. Pseudobulbo recoberto pelas folhas, até 4 cm compr., apenas sulcado

... 27 Zygopetallum maxillare 4'. Lâmina foliar cartácea a carnosa ... 7

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7. Lâmina foliar carnosa, acima de 4,5 cm larg. ... 18 Grandiphyllum divaricatum 7'. Lâmina foliar cartácea, até 3 cm larg. ... 8

8. Pseudobulbo achatado, pétalas e sépalas de verde a amarelo claro ... 9

9. Lâmina foliar com ápice agudo a arredondado, escapo floral acima de 14 cm compr. ... 22 Miltonia flavescens 9'. Lâmina foliar com ápice acuminado, escapo floral até 7 cm

compr. ... 17 Gomesa planifólia 8'. Pseudobulbo cilíndrico, pétalas e sépalas amarelas com máculas marrom ... 10 10. Labelo amarelado com máculas marrom na base, lobo apical amarelo, disco com calosidade carnosa marrom em formato de X não enrugado ... 6 Baptistonia cornigera 10'. Labelo amarelado na base, lobo apical castanho, disco com calosidade carnosa marrom em formato de Ʌ enrugado ... 7 Baptistonia riograndensis 1'. Pseudobulbo ausente ou inconspícuo, menor que 0,5 cm compr. ... 11

11. Plantas áfilas ... 10 Campylocentrum grisebachii 11'. Plantas com folhas ... 12

12. Folhas numerosas, dísticas ... 13 13. Lâminas foliares membranáceas ... 14 14. Lâminas foliares pequenas, até 4 x 0,2 cm, pétalas e sépalas rosa

... 20 Isochilus linearis 14'. Lâminas foliares grandes, acima de 10 x 1,5 cm, pétalas e sépalas

verdes ... 15 Epidendrum densiflorum 13'. Lâmina foliar carnosa ... 15 15. Lâmina foliar elíptica a estreitamente elíptica, inflorescência terminal

... 16 Epidendrum rigidum 15'. Lâmina foliar linear, inflorescência axilar ... 16

16. Ápice da lâmina foliar bífido, assimétrico, inflorescência menor que o comprimento da lâmina foliar ... 9 Campylocentrum aromaticum 16'. Ápice da lâmina foliar acuminado, inflorescência maior que o comprimento da lâmina foliar ... 11 Campylocentrum ulaei 12'. Folhas solitárias, no ápice do caule ... 17

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17. Lâmina foliar membranácea, escapo floral piloso .. 14 Cyclopogon congestus 17'. Lâmina foliar carnosa a cactácea, escapo floral glabro ... 18 18. Lâmina foliar aciculada, pétalas maiores que 35 mm compr. ... 19 18'. Lâmina nunca aciculada, pétalas até 10 mm compr. ... 20 19. Pseudobulbo encoberto por uma trama fibrosa, pétalas menores que

10 mm compr. ... 19 Isabelia virginalis 19'. Pseudobulbo ausente, pétalas maiores que 35 mm compr.

... 8 Brassavola tuberculata 20. Caule ereto, lâminas foliares sésseis em apenas pseudopecíolo ... 21 21. Lâmina foliar maior que 5 x 1,8 cm, pétalas e sépalas amarela com máculas marrom ... 21 Lophiaris pumila 21'. Lâmina foliar menor que 3 x 1 cm, pétalas e sépalas verde

ou alvas ... 22 22. Lâmina foliar oblanceolada, cartácea ... 26 Specklinia marginalis 22'. Lâmina foliar linear, carnosa . 28 Zygostates alleniana 20'. Rizoma reptante, folhas suspensas por um ramo caule nodado, inflorescência menores que as folhas ... 23 23. Ramo caule 2-nodada ... 24 24. Lâmina foliar maior que 10 x 2,5 cm ... 1 Acianthera aphthosa 24'. Lâmina foliar até 6 x 1,5 cm ... 25

25. Ápice da lâmina foliar agudo, pétalas e sépalas amarelas com estrias vináceas ... 2 Acianthera klotzschiana 25'. Ápice da lâmina foliar acuminado, pétalas e sépalas vináceas .. 4 Acianthera violaceomaculata 23'. Ramo caule 4-5-nodada ... 26 26. Lâmina foliar oblanceolada ... 5 Anathallis obovata 26'. Lâmina foliar elíptica a linear ... 27

27. Ramo caule 4-nodada, lâmina foliar carnosa, flor vinácea ... 3 Acianthera pubescens

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27'. Ramo caule 5-nodada, lâmina cartácea, flores creme ... 23 Octomeria micrantha

1. Acianthera aphthosa (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16(4): 242 (2001). Fig. 4a-b Epífita, ca. 17-19,5 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 11,6-10,5 x 2,5 cm, estreitamente elíptica, ápice agudo, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Pedicelo ca. 5 mm. Flores formando inflorescência axilar, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal vinácea, ca. 9 x 4 mm, obovada a oblanceolada, ápice agudo a curto caudado, pontuações mediano distal face adaxial, uma estria central distal proximal, e outras quatro lateralmente mediano proximal, pilosas na face abaxial; sépalas laterais vináceas, ca. 8,5 x 3,5-4 mm, elíptica a estreitamente elíptica, ápice acuminado, pontuações na face adaxial, pilosas na face abaxial, uma estria proximal distal, duas paralelas mediano proximal, unindo-se a medial no ápice; pétalas vináceas, ca. 4,5 x 1,5 mm, estreitamente oblongo, ápice agudo, pontuações mediano distal, uma estria proximal distal; labelo vináceo, calosidade nas extremidades lateralmente ao disco, ca.4 x 2 mm, calcar ausente, trilobado, oblongo, ápice arredondado, lobo apical, ca. 2 x 2 mm, ápice arredondado, três estrias distal proximal, lobos laterais sútil, ca. 0,2 x 1 mm, arredondado; ginostêmio ca. 3mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, 5.X.2012, fr., M.E. Engels et al 731 (UNOP); Trilha Rio Azul, 12.VI.2015, fl., L. Boff et al.132 (UNOP); Trilha da Jacutinga, fl., L. Boff & L.G. Temponi 138 (UNOP). Foz do Iguaçu, 30.III.2011, est., M.T. Martinez et al. 16 (UNOP);

A espécie pode ser reconhecida pelas pétalas e sépalas vináceas internamente, e o seu labelo vináceo (Fig. 4a-b). A espécie pode ser encontrada nas regiões Sudeste (MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual, mas no parque foi encontrada também em área de transição deste tipo vegetacional e Floresta Ombrófila Mista.

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2. Acianthera klotzschiana (Rchb.f.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16(4): 244 (2001).

Fig. 4c-e Epífita, ca. 11-7 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 4,2-5,2 x 1-1,3 cm, oblanceolado, ápice agudo. Pseudobulbo ausente. Escapo floral ca. 0,7 cm. Pedicelo inconspícuo, menor que 5 mm compr. Flores formando inflorescência axilar; menor que a lâmina foliar, sépala dorsal amarela, três nervuras marrom ca. 7 x 3 mm, elíptica, ápice acuminado a curto caudado, face abaxial papilosa; sépalas laterais amarelas, três nervuras marrom em cada com pontuações marrom, adnatas por 3 mm da base ca. 7,5 x 3,5 mm, elíptica, ápice agudo a acuminado, face abaxial pilosa; pétalas amarelas com pontuações marrom ca. 2,5 x 1-1,5 mm, obovada, ápice agudo; labelo alvo vináceo, margem lisa ca. 2,5 x 1,5 mm, calcar ausente, levemente trilobado, lobo lateral ca. 0,5 x 0,5 mm, ereto, arredondado; lobo apical 1 x 1,5 mm, arredondado, margem lisa, algumas pontuações marrom, disco com duas elevações laterais; ginostêmio ca. 2mm. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, Trilha Rio Azul, 19.II.2015, fl., L. Boff et al. 101 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pelas pétalas e sépalas amareladas, podendo apresentar ou não estrias e pontuações castanha (Fig.4d-e). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Sudeste (MG, SP) e Sul (PR,SC). No estado do Paraná, está presente em áreas de Florestas Ombrófilas.

3. Acianthera pubescens(Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16(4): 245 (2001). Fig. 4f-g Epífita, ca. 10-23 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 9-10 x 0,9-1,3cm, linear, ápice arredondado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm compr. Pedicelo ca. 0.5 mm. Flores formando inflorescência axilar, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal vinácea, com três nervuras impressas mais escuras, papilas na face abaxial ca. 9 x 2 mm, estreitamente oblongo, ápice arredondado; sépalas laterais adnatas, amarela clara, com pontuações vináceas internamente, ca. 9 x 5 mm, elíptica, ápice agudo, bífido, nervura proeminente e duas apenas marcadas na face abaxial de cada sépala, papilosa na face abaxial; pétalas amarelas no ápice e marrom na base ca. 2 x 1-1,5 mm, obtrulada, ápice agudo, margens serrilhadas; labelo vináceo ca. 3,5 x 2 mm, calcar ausente, trilobado, lobo apical ca. 1 x 0,5 mm, ovado, ápice arredondado, bífida, margens serrilhadas,

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três nervuras vináceas da base do labelo ao ápice do lobo apical; lobos laterais ca. 0,5 x 0,1 mm, estreitamente triangular, ápice acuminado; disco liso, apenas com as nervuras proeminentes; ginostêmio ca. 2,5 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Foz do Iguaçu, Br 469, Km 26, 10.II.2015, fl., L. Boff et al. 102 (UNOP); Br 469, Km 33, 11.III.2015, fl., L. Boff et al.123 (UNOP), Trilha de visitação, 11.III.2015, fl. L. Boff & J.K. Hammes 144 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida em estado reprodutivo pelas sépalas laterais adnatas, de coloração creme com pontuações vináceas internamente e estrias externamente (Fig 4g). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Nordeste (BA), Centro-oeste (MS, MT), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista, mas no parque foi encontrada apenas em área de Floresta Estacional Semidecidual.

4. Acianthera violaceomaculata (Hoehne) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16(4): 246 (2001).

Fig. 5a-b Epífita, ca 3 - 5 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 1,9-3,2 x 0,3-0,4cm, linear, ápice acuminado. Pseudobulbo ausente. Escapo floral ca. 6 mm.Pedicelo ca. 4 mm. Flores não formando inflorescência; sépala dorsal creme com duas estrias e máculas vináceas, 5 x 1,5, lanceolada, ápice acuminado; sépalas laterais creme com três estrias (em cada) e máculas vináceas, adnatas 3,5 mm, ca. 5 x 2,5 mm, elípticas, ápice acuminado a curto caudado; pétalas creme com uma estria vinácea, ca. 1-2 x 0,5 mm, obtrulada a estreitamente obtrulada, ápice agudo; labelo creme com máculas vináceas, ca. 1,5 x 1 mm, calcar ausente, trilobado, lobo apical ca. 0,5 x 0,5, ápice truncado, margem lisa, lobo lateral menor que 0,5 x 0,5 mm, arredondado; ginostêmio ca. 2mm. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, Trilha Rio Azul, 12.II.2015, fl. L. Boff et al. 103 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida em estado reprodutivo sépalas laterais adnatas, creme com máculas vináceas e pétalas creme com uma estria central vinácea (Fig 5b). A espécie pode ser encontrada na região Sul (PR). Está presente em Florestas Ombrófilas.

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5. Anathallis obovata (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16(4): 250 (2001). Fig. 5c-d Epífita, ca. 20-23 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 9,5-10x 2 cm, oblanceolada, ápice arredondado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Pedicelo ca. 1 mm. Flores formando inflorescência axilar, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal creme, ca. 5 x 2 mm, ovada, ápice agudo; sépalas laterais creme, levemente adnatos na base, ca. 4,5-5 x 1,5 mm, estreitamente oblonga, ápice acuminado; pétalas creme, ca. 4 x 1-1,5 mm, estreitamente oblonga a lanceolada, ápice acuminado; labelo creme, margem lisa, ca. 2 x 0,5 mm, calcar ausente, estreitamente oblongo, ápice agudo, revoluta, pedúnculo floral ca. 2 mm; ginostêmio ca. 2 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Capanema, Ilha do Sol, 29.IV.2014, fl., L. Boff et al. 59 (UNOP); 26.II.2015, fl., L. Boff et al. 108 (UNOP).

A espécie pode ser diferenciada das demais espécies do parque pelas folhas oblanceoladas e ápice arredondado (Fig 2a; Fig 5c) e pelas pétalas e sépalas de coloração creme e as sépalas laterais adnatas (Fig 5d). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Nordeste (BA), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual.

6. Baptistonia cornigera (Lindl.) Chiron & V.P.Castro, Richardiana 4(3): 117. (2004). Fig. 5g-h Epífita, ca. 13-30 cm alt. Folhas verdes, cartácea, 7,5-20 x 1-3 cm, estreitamente oblonga, ápice acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo 3,5-11 x 0,3-0,7 cm, cilíndrico, liso. Escapo floral ca. 14-32,5 cm. Pedicelo ca. 7 mm. Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal amarela com máculas marrom ca. 8 x 8,5 mm, obovada, ápice retuso; sépalas laterais amarelas com máculas marrom ca. 8-8,5 x 5 mm, obovado, mucronada; pétalas amarelas com máculas marrom ca. 11,5 x 6-6,5mm, elíptico, ápice arredondado; labelo amarelado com máculas marrom na base, calosidade carnosa marrom em formato de X não enrugado, ca. 10 x 7 mm, calcar ausente, trilobado, ápice membranáceo, falcado, lobo apical 10,5 x 9 mm, ápice arredondado, lobos laterais 4,5 x 4 mm, arredondado; ginostêmio ca. 6 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Capanema, Ilha do Sol, 26.II.2015, fl., L. Boff et al. 114 (UNOP); Trilha do Cavalo, 18.V.2015, fl. L. Boff et al. 148 (UNOP); Céu Azul, Trilha

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da Jacutinga, 13.X.2014, fl., L. Boff & L.G. Temponi 90 (UNOP); Foz do Iguaçu, 2.XII.2011, fl. M.T. Martinez et al. 137 (UNOP); Br 469, Km 26, 27.I.2015, fl., L. Boff et al. 89 (UNOP); 20.II.2015, fl. L. Boff et al. 115 (UNOP); 26.I.2015, fl., L. Boff et al. 94 (UNOP); 10.XII.2014, fl., L. Boff et al. 91 (UNOP); Trilha do Poço Preto, 10.XII.2014, fl., L. Boff et al. 92 (UNOP); Br 469, Km 31, 11.III.2015, fl., L. Boff et al. 124 (UNOP); Morretes, 28.XII.2012, fl. M.E. Engels et al. 565 (UNOP).

Esta espécie pode ser confundida com Baptistonia riograndensis, diferenciando-se desta por apresentar labelo com calosidade carnosa marrom em formato de X não enrugado (Johnson 2001; Fig 2d; Fig.5g-h) . A espécie pode ser encontrada nas regiões, Nordeste (BA), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual, mas no parque foi encontrada também em área de transição deste tipo vegetacional e Floresta Ombrófila Mista.

7. Baptistonia riograndensis(Cogn.) Chiron & V.P.Castro, Richardiana 4(3): 118. 2004 Fig. 5e-f,i Epífita, ca. 20-37,5 cm alt. Folhas verdes, cartáceas, ca. 14-24,5 x 2-3 cm, estreitamente oblonga, ápice acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo 7,5-12,5 x 0,2-0,5 cm, cilíndrico, liso. Pedicelo ca. 10 mm. Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar; escapo ca. 8-38,5 cm; sépala dorsal amarela com máculas marrom ca. 13 x 6-8 mm, obovada, ápice truncado; sépalas laterais amarelas com máculas marrom ca. 11,5-12 x 4-5 mm, estreitamente oblonga, ápice arredondado, unidas 4-5 mm na base; pétalas amarelas com máculas marrom ca. 13,5 x 7-10 mm, obovada, ápice arredondado; labelo amarelado na base, calosidade carnosa marrom em formato de Ʌ enrugado na porção mediana, na porção proximal enrugada, ca. 10 x 10 mm, calcar ausente, trilobado, ápice membranáceo, falcado, lobo apical castanho, 4 x 5 mm, ápice agudo, região proximal enrugada, lobos laterais amarelos com máculas marrom, 3,5 x 1 mm, arredondados, elevados; ginostêmio ca. 5,5 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, Trilha Rio Azul, 16.III.2015, fl., L. Boff et al.125 (UNOP);16.III.2015, fl., L. Boff et al. 126 (UNOP); 10.II.2015, fl., L. Boff et al. 145 (UNOP); Trilha Manuel Gomes, 26.II.2015, fl., L. Boff & T.M. Silva 111 (UNOP); Trilha Rio Butu, 26.II.2015, fl. L. Boff & C.V. Buturi 113 (UNOP).

Esta espécie pode ser confundida com Baptistonia cornigera, diferenciando-se desta por seu labelo apresentar calosidade carnosa marrom em formato de Ʌ enrugado na porção

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mediana e apenas enrugada na porção proximal (Fig. 2b-c; Fig.5e-f,i). A espécie pode ser encontrada na região Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual.

8. Brassavola tuberculataHook., Bot. Mag. 56: t. 2878. 1829.

Fig. 6a-b Epífita, ca. 28-34 cm alt. Folhas verdes, carnosa, 20-27,5 x 0,2 cm, aciculada, aguda, ápice acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral ca. 4 cm. Pedicelo ca. 5,7 cm. Flores formando inflorescência axilar, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal verde-amarelada ca. 41 x 5,5 mm, linear, ápice acuminado; sépalas laterais verde claro, ca. 38-40,5 x 5-6 mm, linear, ápice acuminado; pétalas verde claro, ca. 39 x 3,5-4 mm, linear, ápice acuminado; labelo alvo, ca. 31,5 x 20 mm, calcar ausente, elíptico, ápice acuminado, margem lisa, nervuras impressas, base plana, disco verde; ginostêmio ca. 6 mm compr. Fruto verde, coriáceo.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Foz do Iguaçu, 2.XII.2011, fl., M.T. Martinez et al. 126 (UNOP); Trilha de visitação, 10.III.2015, fl., L. Boff et al. 120 (UNOP).

A espécie é de fácil identificação na área de estudo por se distinguir das demais em estado vegetativo pelas folhas longas aciculadas (Fig 6a). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Nordeste (BA), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual.

9. Campylocentrum aromaticum Barb.Rodr., Contr. Jard. Bot. Rio de Janeiro 4: 103, tab. 23, fig. B. 1907.

Fig. 6c-e. Epífita, ca. 19-42 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 4,1-5,2 x 0,5-0,8 cm, linear, ápice bífido, assimétrico, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Pedicelo inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Flores formando inflorescência axilar, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal creme ca. 3 x 1,5 mm, elíptico, ápice arredondado; sépalas laterais creme ca. 2,5-3 x 1,5 mm, oblonga, ápice agudo; pétalas creme ca. 2,5 x 1 mm, elíptico a estreitamente elíptico, ápice agudo; labelo creme, margem lisa ca. 3 x 3 mm, calcarado, trilobado, lobo apical ca. 1 x 1,5 mm, triangular, ápice truncado, nervuras impressas, base plana; lobos laterais eretos 1,5 x 1,5 mm, arredondados, erguidos, nervuras impressas; ginostêmio ca. 0,5 mm compr. Fruto não visto.

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Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Cascavel, Parque Tarquínio Joslin dos Santos, 11.IV.2008, fl., R.C.P. Neves 29 (UNOP); Parque Ecológico Paulo Gorski, 26.VI.2012, fl., L.Boff et al. 23 (UNOP); Céu Azul, Trilha Rio Butu, 24.VII.2015, fl., L. Boff et al. 131 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida ter crescimento monopodial, apresentar folhas alternas e ápice bífido assimétrico (Fig. 3a; Fig. 6e) e inflorescência axilar pequena (Fig. 6d-e). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista.

10. Campylocentrum grisebachii Cogn., Fl. Bras. (Martius) 3(6): 522, t. 104, fig. 3. 1906 [1 Apr 1906].

Fig. 6f-g Epífita, ca. 12-16 cm alt. Áfilas. Pseudobulbo ausente. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Pedicelo inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Flores formando inflorescência axilar, menor que a lâmina floliar; sépala dorsal esverdeada, ca. 0,5 x 0,5 mm, amplamente ovado, ápice agudo; sépalas laterais esverdeadas, ca. 0,5 x 0,5 mm, amplamente oblonga, ápice arredondado; pétalas esverdeadas, ca. 0,5 x 0,5 mm, amplamente ovada, ápice agudo; labelo esverdeado, ca. 0,5 x 0,5, calcarado, ápice arredondado; ginostêmio ca. 0,5 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Cascavel, Parque Ecológico Paulo Gorski, 28.VII.2012, fl., L.G. Temponi et al. 1109 (UNOP); 29.VI.2012, fl., L. Boff & J.P.B. Silva 25 (UNOP); Céu Azul, Trilha Rio Azul, 10.II.2015, est., L. Boff et al. 104 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pela ausência de folhas, apresentando raízes clorofiladas, esverdeadas, irradiando de um nó central (Johnson 2001). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Sudeste (MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista.

11. Campylocentrum ulaei Cogn., Fl. Bras. (Martius) 3(6): 514, t. 104, fig. 2. 1906 [1 Apr 1906].

Fig. 7a-b Epífita, ca. 7-18 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 2,7-4 x 0,3-0,5cm, linear, ápice acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm

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de compr. Pedicelo ca. 1,5 mm. Flores formando inflorescência axilar, maior que a lâmina foliar; escapo ca. 1 - 1,5 cm; sépala dorsal branca, ca. 2 x 0,5 mm, estreitamente elíptica, ápice acuminado; sépalas laterais brancas, ca. 2-2,5 x 0,5 mm, estreitamente oblonga, ápice agudo a acuminado; pétalas brancas, ca. 2 x 0,5 mm, estreitamente alíptica, ápice agudo; labelo alvo, três estrias da base ao ápice, ca. 2 x 0,5 mm, calcarado, trilobado, lobo apical 1 x 0,5 mm, ápice agudo; lobo lateral ca. 0,5 x 0,5 mm, arredondado; ginostêmio ca. 0,5 mm. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Foz do Iguaçu, Br 469, Km 26, 27.I.2015, fl., L. Boff et al. 87 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida por ter crescimento monopodial, apresentar raízes aéreas agrupadas na porção inferior da planta a qual auxilia na sua fixação e também pela inflorescência maior que a lâmina floral, com pétalas e sépalas brancas (Fig. 7a-b). A espécie pode ser encontrada nas regiões Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Florestas Ombrófilas e no parque foi encontrada em Floresta Estacional Semidecidual.

12. Capanemia superflua (Rchb.f.) Garay, Bot. Mus. Leafl. 21: 261. 1967.

Fig. 7c-d Epífita, ca. 8 cm alt. Folhas verdes, carnosas, cilíndricas, 7,8 x 0,2 cm, aciculada, ápice acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo 2,2 x 0,1 cm, liso. Escapo floral, ca. 2 cm compr. Pedicelo ca. 3 mm. Flores formando inflorescência axilar, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal alva, com ápice e elevação na face abaxial levemente lilás, ca. 4 x 2 mm, elíptica, ápice arredondado; sépalas laterais alvas, externamente na porção mediana distal na região central uma leve elevação lilás, ca. 5,5 x 2,5 mm, elíptico a estreitamente elíptico, ápice agudo; pétalas alvas, externamente na porção mediana distal na região central uma leve elevação lilás, ca. 4 x 2,5 mm, ovada, ápice agudo; labelo alvo, margem lisa, ca. 6,5 x 4,5 mm, calcar ausente, unguiculado, ápice levemente retuso, disco com duas elevações amarelas na região proximal; ginostêmio ca. 2,5 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Cascavel, Parque Ecológico Paulo Gorski, 30.X.2012, fl. L. Boff 49 (UNOP); Céu Azul, Trilha Rio Azul, 10.II.2015, fl., L. Boff et al. 146 (UNOP); Irati, 2014, fl., E.C. Vilaca et al. 10 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida por apresentar pseudobulbo, folhas aciculares (Fig. 2e; Fig 7c) e por suas pétalas e sépalas brancas com máculas lilás (Fig. 7d). A espécie pode ser

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encontrada nas regiões, Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Florestas Ombrófilas.

13. Catasetum fimbriatum (C.Morren) Lindl., Paxton's Fl. Gard. i. (1850-51) 124.

Fig. 7e-f Epífita, ca. 70 cm alt. Folhas verdes, membranáceas, 21,5-53 x 3,5-9 cm, oblanceolada, ápice acuminado a curto caudado, nervuras proeminentes. Pseudobulbo ca. 12,5-13 x 2 cm, sulcado, nodado. Escapo floral da inflorescência masculina ca. 18,5-27 cm. Pedicelo da flor masculina ca. 20 mm. Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal verde com máculas vináceas, ca. 38 x 11 mm, estreitamente elíptico, ápice mucronado; sépalas laterais verdes com máculas vináceas, ca. 37 x 14-14,5 mm, elíptica, ápice mucronado, retuso; pétalas verdes com máculas vináceas, margens onduladas, ca. 35,5 x 12,5-13 mm, elíptica, ápice acuminado a curto caudado; labelo verde-claro, margens fimbriadas, ca. 25,5 x 40 mm, calcar ausente, trilobado, lobo apical 13 x 7 mm, lobos laterais 21 x 17,5 mm, arredondados, disco côncavo, ápice intumescido rígido; ginostêmio ca. 27mm compr. Pedicelo da flor feminina ca. 65 mm. Flor feminina em pós-antese; sépala dorsal marrom, ca. 24 x 9 mm, triangular a estreitamente triangular, ápice não observado; sépalas laterais marrom, ca. 24 x 10 mm, elíptico a estreitamente elíptico, ápice não observado; pétalas marrom, ca. 12-30 x 9-11,5 mm, elíptico a estreitamente elíptico, ápice agudo a curto caudado; labelo marrom, ca. 40 x 30 mm, calcar ausente, formato de capuz. Fruto não visto. Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, Trilha Manuel Gomes, 5.II.2015, fl., L. Boff & T.M. Silva 97(UNOP); 11.IV.2015, fl., L. Boff & L.G. Temponi 127 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida por apresentar pseudobulbo, folha e inflorescência vistosas, com pétalas e sépalas esverdeadas com máculas vináceas e o labelo apresentar as margens fimbriadas(Fig. 7d-e). A espécie pode ser encontrada nas regiões Norte (PA), Centro-oeste (DF, GO, MS, MT), Sudeste (MG, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual, mas no parque foi encontrada também em área de transição deste tipo vegetacional e Floresta Ombrófila Mista.

14. Cyclopogon congestus(Vell.) Hoehne, Fl. Bras. (Hoehne) 12, pt. 2: 209. 1945.

Fig. 8a-c Epífita, ca. 28-50,5 cm alt. Folhas verdes, membranáceas, 10-19 x 2,3-4 cm, estreitamente elíptico, ápice agudo a acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo

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floral 17-35,5 cm, piloso. Pedicelo inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal verde com pontuações translúcidas ca. 6,5 x 2 mm, elíptica a estreitamente elíptica, ápice arredondado; sépalas laterais verdes, levemente adnatas a base, ca. 8,5 x 2,5 mm, estreitamente oblonga, ápice agudo, face abaxial pilosa; pétalas verdes, ca. 5,5-6 x 1,5 mm, oblanceolada, ápice arredondado; labelo alvo, alongado, margem lisa ereta ca. 8 x 5 mm, ápice alarga-se, calcar ausente, trilobado, lobo apical 2 x 2 mm, ápice truncado, crenado, lobo lateral 2 x 1 mm arredondado; disco esverdeado; ginostêmio não observado. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Capanema, Ilha do Sol, 26.VIII.2014, fl., L. Boff et al. 64 (UNOP); Céu Azul, 31.VII.2012, fl., L.G. Temponi 1179 (UNOP); 6.VIII.2011, fl., M.T. Martinez et al. 67 (UNOP); Trilha Manuel Gomes, 21.VIII.2014, fl., L. Boff et al. 62 (UNOP); 21.VIII.2014, fl., L. Boff et al. 63 (UNOP); Trilha das Araucárias, 12.VIII.2015, fl., L. Boff et al. 140 (UNOP); Foz do Iguaçu, VII.2009, fl., L.G. Temponi et al. 530 (UNOP); 10.III.2015, fr., L. Boff 119 (UNOP); Br 469, Km 23, 12.VIII.2014, fl., L. Boff et al. 66 (UNOP); Br 496, Km 26, 27.I.2015, fr., L. Boff 88 (UNOP); 27.I.2015, fl., L. Boff et al. 134 (UNOP); Trilha do Poço Preto, 30.X.2014, fr., L. Boff 74 (UNOP); Trilha de visitação, 12.IV.2014, fl., L. Boff et al., 67 (UNOP).

A espécie pode ser encontrada no hábito epifítico (Fig. 8a), rupícula e terrícola. Caracterizada pelo escapo floral e as flores pilosas e o labelo ser vistoso, de coloração branca com estrias verdes (Fig. 8b-c). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Nordeste (BA), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual, mas no parque foi encontrada também em área de transição deste tipo vegetacional e Floresta Ombrófila Mista.

15. Epidendrum densiflorum Hook., Bot. Mag. 66: t. 3791. 1840.

Fig. 8d-e Epífita, ca. 77 cm alt. Folhas verdes, membranáceas, 11-18,5 x 1,7-3,5 cm, estreitamente elíptica, ápice acuminado. Pseudobulbo ausente. Escapo floral ca. 4,5 cm. Pedicelo ca. 2 cm. Flores formando inflorescência terminal, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal verde ca. 12-16 x 3,5-5,5 mm, oblanceolada, ápice agudo, margem e ápice levemente revoluto; sépalas laterais verdes ca. 12-16 x 3,5-5,5 mm, oblanceolado, ápice agudo, revoluto; pétalas verdes ca. 10,5-13 x 0,5-1 mm, linear, ápice agudo; labelo alvo, carnoso, margem lisa, ca. 12,5 x 10 mm, calcar ausente, 4-lobulado, lobo apical 3 x 2, mm, lobos laterais 8 x 3,5 mm,

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arredondados, nervuras impressas, disco com duas elevações na porção proximal, outra estendendo-se até a porção mediana, e outras duas lateralmente mais estreitas; ginostêmio ca. 10 mm compr. acoplado a base do labelo. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Capanema, Trilha das Taquaras, 18.V.2015, est., L. Boff et al. 128 (UNOP); Céu Azul, 5.X.2012. fr., M.E. Engels et al. 733 (UNOP); Trilha Rio Azul, 22.V.2014, fl., L. Boff et al. 60 (UNOP); São Miguel do Iguaçu, 19.VI.2011.fl., M.T. Martinez et al. 40 (UNOP); Foz do Iguaçu, Trilha de visitação, 10.XII.2014, fl., L. Boff et al. 83 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida por ser uma epífita robusta (Fig.3b; 8d), apresentar inflorescência terminal com as pétalas e sépalas verdes e o labelo alvo (Fig. 8e), podendo-se observar duas elevações na região do disco. A espécie pode ser encontrada nas regiões, Norte (AM, PA, RR, TO), Nordeste ( AL, BA), Centro-oeste (DF, GO, MS, MT), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual, mas no parque foi encontrada também em área de transição deste tipo vegetacional e Floresta Ombrófila Mista.

16. Epidendrum rigidumJacq., Enum. Syst. Pl. 29. 1760.

Fig. 8f-g Epífita, ca. 9-16 cm alt. Folhas verdes, membranáceas, 3-3,5 x 1,3-1,5 cm, elíptico a estreitamente elíptico, ápice arredondado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Pedicelo inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Flores formando inflorescência terminal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal verde amarelada, ca. 6 x 3,5 mm, oblonga a ovada, ápice agudo, revoluto; sépalas laterais verde amareladas, ca. 6,5 x 3,5 mm, oblonga, ápice agudo, revoluto; pétalas verde amareladas, ca. 5-5,5 x 1,5 mm, estreitamente oblongo, ápice agudo; labelo verde amarelado, margem lisa ca. 4 x 4 mm, calcar ausente, amplamente ovada, ápice arredondado, disco com uma leve elevação na região proximal mediana, e duas elevações lateralmente a estas na base do labelo; pedúnculo floral ausente; ginostêmio ca. 3 mm compr., acoplado ao labelo. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Foz do Iguaçu, Trilha de visitação, 11.III.2015, fl., L. Boff et al. 121 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pelas folhas membranáceas de crescimento simpodial (Johnson 2001; Fig. 8f), pelas pétalas e sépalas verde amareladas, carnosas e rígidas (Fig. 8g).

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A espécie pode ser encontrada nas regiões, Norte (AC, AM, AP, PA, RO, RR, TO), Nordeste (AL, BA, CE, MA, PB, PE, SE), Centro-oeste (GO, MS, MT), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual.

17. Gomesa planifolia(Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin) 10: 772. 1852. Fig. 9a-b Epífita, ca. 35-37,3 cm alt. Folhas verdes, cartácea, 27,2-31 x 1,6-2,1 cm, linear, ápice acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ca. 5-6 x 0,6-1,2, liso. Escapo floral ca. 7-8,5 cm; Pedicelo ca. 8 mm. Flores formando inflorescência basal, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal verde-amarelado ca. 11 x 3,5 mm, obovada, ápice mucronado; sépalas laterais verde amareladas, ca. 11,5-12 x 2,5 mm, estreitamente oblonga, ápice arredondado a levemente agudo, adnatos 4 mm a base; pétalas verde amareladas ca. 10 x 3 mm, estreitamente elíptico, ápice mucronado; labelo creme, margem lisa ca. 9,5 x 5,5 mm, calcar ausente, elíptico a rômbico, recurva, ápice obtuso, disco com duas elevações onduladas na região mediana proximal, estendendo duas elevações até a porção mediana; ginostêmio ca. 6,5 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, Trilha Rio Butu, 6.I.2015, fl., L. Boff & C.V. Buturi 93 (UNOP); Trilha Manuel Gomes, 5.II.2015, fr., L. Boff & T.M. Silva 110 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pela inflorescência menor que a lâmina foliar (Fig. 9a), pétalas e sépalas verde amareladas e labelo alvo fortemente recurvo (Fig. 9b). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Sudeste (MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Florestas Ombrófilas.

18. Grandiphyllum divaricatum (Lindl.) Docha Neto, Colet. Orquídeas Brasil. 3: 75. 2006. Fig. 9c-e Epífita, ca. 42,5 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 34 x 5 cm, linear, ápice arredondado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ca. 6 x 1,3 cm, liso. Escapo floral ca. 25-30 cm. Pedicelo ca. 13 cm. Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar, sépala dorsal amarela no ápice e marrom na base ca. 11 x 7 mm, elíptico, ápice arredondado; sépalas laterais amarelas no ápice e marrom na base ca. 11,5 x 6-6,5 mm, elíptico a estreitamente elíptico, ápice arredondado, pétalas amarelas no ápice e marrom na base ca. 12 x 8 mm, elíptico, ápice arredondado; labelo amarelo com máculas marrom, margem lisa, ca. 15 x 14,

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calcar ausente, trilobado, lobo apical 8 x 7,5, bífida, arredondadas, nervuras impressas, base plana; lobos laterais 8,5 x 4, arredondados, nervuras impressas; disco com calosidade central em sua base, com coloração em listras marrom e laranjas, papilosa; ginostêmio ca. 5 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, Trilha Manuel Gomes, 13.X.2014, fl., L. Boff et al. 81 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pelas folhas longas e carnosas (Fig. 9c), pétalas e sépalas amareladas com máculas marrom, labelo vistoso por apresentar na região do disco uma calosidade papilosa, com listras marrom e laranjas (Fig. 9d-e). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Florestas Ombrófilas.

19. Isabelia virginalis Barb.Rodr., Gen. Sp. Orchid. i. 76 (1877).

Fig. 9f-g Epífita, ca. 7 cm alt. Folhas verdes, cartáceas, 5,5-6 x 0,1 cm, linear, ápice acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ca. 0,7 x 0,2 mm, liso, encoberto com uma trama fibrosa. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Pedicelo ca. 4 mm. Flores formando inflorescência axilar, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal alva, ca. 5 x 2,5 mm, oblongo, ápice agudo; sépalas laterais alvas, levemente adnatos na base, ca. 6-7 x 2 mm, estreitamente oblonga, ápice acuminado; pétalas alvas, ca. 3 x 1,5 mm, ovada, ápice arredondado; labelo alvo, ca. 5,5 x 4,5 mm, calcar ausente, amplamente obovado, ápice bífido, duas elevações laterais na porção proximal; ginostêmio ca. 5,5 mm compr., ápice róseo. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Cascavel, Parque Tarquínio Joslin dos Santos, 14.VI.2008, fl., R.C.P. Neves 54 (UNOP); Céu Azul, Trilha Manuel Gomes, 5.II.2015, est., L. Boff & T.M. Silva 98 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida por apresentar uma trama fibrosa recobrindo o pseudobulbo e folhas aciculares bem estreitas (Fig 9f). A espécie pode ser encontrada nas regiões Sudeste (MG, RJ, SP) e Sul (PR). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista, mas no parque foi encontrada em apenas este último tipo vegetacional.

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20. Isochilus linearis(Jacq.) R.Br., Hort. Kew., ed. 2 [W.T. Aiton] 5: 209. 1813.

Fig. 10a-b Epífita, ca. 10-20 cm alt. Folhas verdes, membranáceas, 3,5-4 x 0,2 cm, linear, ápice arredondado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral ca. 2 cm compr. Pedúnculo ca. 10 mm. Flores formando inflorescência terminal, menor que a lâmina foliar; sépala dorsal rosa, ca. 4 x 2 mm, elíptica, ápice arredondado com elevação na face abaxial; sépalas laterais rosas, externamente na porção mediana distal na região central uma leve elevação, ca. 5,5 x 2,5 mm, elíptico a estreitamente elíptico, ápice agudo; pétalas rosas, externamente na porção mediana distal na região central uma leve elevação, ca. 4 x 2,5 mm, ovada, ápice agudo; labelo alvo, margem lisa, ca. 6,5 x 4,5 mm, calcar ausente, unguiculado, ápice levemente retuso, disco com duas elevações amarelas na região proximal; ginostêmio ca. 2,5 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Foz do Iguaçu, 2.XII.2011. est., M.T. Martinez et al. 128 (UNOP); Trilha de visitação, 10.XII.2014, est., L. Boff et al. 85 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida por apresentar folhas membranáceas, pequenas, alternas (Fig. 10a), e pelas pétalas e sépalas rosas (Fig. 10b). A espécie pode ser encontrada nas regiões Norte (RR), Nordeste (AL, BA, CE, PE), Centro-oeste (DF, MS), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual.

21. Lophiaris pumila (Lindl.) Braem, Schlechteriana [N.S.] 4(1–2): 21 (1993).

Fig. 10c-d Epífita, ca. 5-13,5 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 5-13,5 x 1,8-2,3 cm, oblanceolada, ápice agudo a curto caudado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral 2-5 cm de comp. Pedicelo ca. 1 mm. Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal amarela com máculas marrom ca. 2,5-3 x 1,5 mm, elíptica, ápice agudo a arredondado; sépalas laterais amarelas com máculas marrom ca. 2,5 x 1-1,5 mm, elíptico, ápice agudo; pétalas amarelas com máculas marrom ca. 2,5 x 1,5 mm, oblanceolado, ápice arredondado a truncado; labelo amarelo ca. 3-3,5 x 5 mm, calcar ausente, trilobado, lobo apical 1,5 x 1,5 mm, lobos laterais 3 x 1,5 mm, arredondados, revolutas no ápice, base marrom, disco com quatro elevações da base estendendo até a porção proximal do lobo apical sendo as centrais maiores que as laterais; ginostêmio ca. 1,5 mm compr. Fruto verde arredondado, sulcado.

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Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Cascavel, Parque Ecológico Tarquínio Joslin dos Santos, 12.V.2008, fr., R.C.P. Neves, 48 (UNOP); Cascavel, Parque Ecológico Paulo Gorski, 8.X.2012, fl., L. Boff et al. 48 (UNOP); Foz do Iguaçu, 13.IX.2011, fr., M.T.Martinez et al. 81 (UNOP); Trilha do Poço Preto, 30.X.2014, fr., L. Boff et al. 77 (UNOP); 30.X.2014, fl., L. Boff et al. 73 (UNOP); 30.X.2014, fl., L. Boff et al. 75 (UNOP); Trilha de visitação, 10.XII.2014, fr., L. Boff et al. 86 (UNOP); Represa São João, 10.III.2015, fr., L. Boff & A.R. Escher 118 (UNOP); Br 469, Km 26, 27.I.2015, fl., L. Boff et al. 149 (UNOP); 27.I.2015, fl., L. Boff et al. 150 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pelas folhas carnosas, pequenas (Fig. 10c), pétalas e sépalas amarelas com máculas marrom e labelo com quatro elevações(Fig. 10d). A espécie pode ser encontrada nas regiões Norte (PA), Nordeste (BA, SE), Centro-oeste (DF, GO, MS, MT), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista.

22. Miltonia flavescens(Lindl.) Lindl., Sert. Orch. sub t. 48.

Fig. 10e-f Epífita, ca. 24-44 cm alt. Folhas verdes, cartácea, 17-31,9 x 1,4 cm, linear, ápice agudo a arredondado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ca. 6-12 x 1-1,3 cm, achatado, levemente enrugado. Escapo floral 14-35 cm. Pedicelo ca. 3,6 cm Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal amarelo claro ca. 32 x 6,5 mm, estreitamente elíptico, ápice acuminado; sépalas laterais amarelo claro ca. 32 x 5-5,5 mm, estreitamente elíptico a estreitamente oblongo, ápice acuminado, pétalas amarelo claro ca. 26,5 x 5,5-6 mm, estreitamente oblongo, ápice acuminado; labelo alvo com pequenas estrias marrom na região do disco, margem levemente ondulada ca. 26 x 12, calcar ausente, trilobado, lobo apical 13 x 11,5 mm, com estrias marrom em toda sua extensão, até a região distal, lobos laterais 5 x 3 mm, arredondados, nervuras impressas, base aguda, disco com duas elevações na porção proximal estendendo-se até a porção mediana, com estrias marrom; ginostêmio ca. 8 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Campo Mourão, 19.X.2007, fl., M.G. Caxambu et al. 1227 (HCF); Capanema, Trilha das Taquaras, 18.III.2015, est., L. Boff et al. 129 (UNOP); Céu Azul, 5.X.2012, fl., M.E. Engels et al. 729 (UNOP); Trilha da Jacutinga, 13.X.2014, fl. L. Boff & L.G. Temponi 69 (UNOP); Trilha Manuel Gomes, 13.X.2014, fl. L. Boff & L.G. Temponi 71 (UNOP); Foz do Iguaçu, 11.X.2010, fl., L.G. Temponi 884 (UNOP);

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15.X.2014, fl., L. Boff et al. 72 (UNOP); Br 469, Km 23, 12.IX.2014, fl., L. Boff et al. 68 (UNOP); Trilha do Poço Preto, 30.X.2014, fl., L. Boff et al. 79 (UNOP); 30.X.2014, fl., L. Boff et al. 78 (UNOP); Trilha de visitação, 10.XII.2015, est., L. Boff et al. 135 (UNOP); Santa Terezinha de Itaipu, 22.II.2011, est., M.T. Martinez et al. 08 (UNOP); São Miguel do Iguaçu, 29.III.2011, est., M.T. Martinez et al. 14 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pelas folhas cartáceas alongadas, pseudobulbo achatado evidentes (Fig. 3c; Fig. 10e), além das pétalas e sépalas amarelo claro e labelo alvo com estrias marrom na região do disco (Fig. 10f). A espécie pode ser encontrada nas regiões Nordeste (BA, PE), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual, mas no parque é uma espécie comum e foi encontrada também em área de transição deste tipo vegetacional e Floresta Ombrófila Mista.

23. Octomeria micranthaBarb.Rodr., Gen. Sp. Orchid. i. 33.

Fig. 10g-i Epífita, ca. 6,5-14 cm alt. Folhas verdes claro, cartáceas, 6,5-6,7 x 0,6-0,7cm, linear, ápice acuminado. Pseudobulbo ausente. Pedicelo 0,5 mm. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Flores formando inflorescência axilar, menor que a lâmina foliar, sépala dorsal creme com a borda amarelada ca. 4,5 x 2 mm, elíptica, ápice agudo, revoluto; sépalas laterais creme com a borda amarelada ca. 5,5 x 2,5 mm, oblanceolado, ápice agudo, revoluto; pétalas cremes com a borda amarelada ca. 4-4,5 x 2 mm, elíptica, ápice agudo revoluto; labelo creme com máculas verdes no centro, ca. 3 x 2 mm, calcar ausente, ligulado, ápice retuso; ginostêmio ca. 22mm compr. Fruto não vista.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, 6.IX.2011, est., M.T. Martinez et al. 64 (UNOP); Foz do Iguaçu, Br 469, Km 26, 10.XIII.2015, fl., L. Boff et al.151 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pelas folhas lineares (Fig. 10g), principalmente pelas pequenas flores de coloração creme (Fig. h-i). A espécie pode ser encontrada nas regiões Sudeste (MG, RJ, SP), Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual, mas no parque foi encontrada também em área de transição deste tipo vegetacional e Floresta Ombrófila Mista.

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24. Polystachya concreta(Jacq.) Garay & Sweet, Orquideologia 9(3): 206. 1974.

Fig. 11a-b Epífita, ca. 28-32 cm alt. Folhas verdes, membranáceas, 10,5-20 x 1,5-2,5 cm, estreitamente elíptico a linear, ápice agudo a acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo, 1-1,5 x 0,2 cm, nodado. Escapo floral 8-19 cm. Pedicelo ca. 3,0 mm. Flores formando inflorescência terminal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal verde claro, ca. 2,5 x 2 mm, largamente ovada, ápice agudo, face abaxial com alguns tricomas; sépalas laterais verde claro ca. 3-3,5 x 2,5 mm, largamente ovada, ápice agudo, face abaxial com alguns tricomas, elevadas lateralmente em apenas um lado; pétalas verde claro ca. 2,5 x 1 mm, oblongo, ápice arredondado a truncado; labelo verde claro ca. 3 x 3,5 mm, calcar ausente, trilobado, lobo apical ca. 1,5 x 2,5, ápice bífido, lobo lateral ca. 1,5 x 1 mm, arredondado, pequena elevação elíptica na região proximal do disco, região do disco farinosa; ginostêmio verde claro, ca. 1,5 mm compr. Fruto seco.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Foz do Iguaçu, 2.XII.2011, fr., M.T. Martinez et al. 129 (UNOP); Trilha das Bananeiras, 10.III.2015, fr., L. Boff & J.K. Hammes 119 (UNOP); Trilha do Poço Preto, 30.X.2014, fr., L. Boff et al. 74 (UNOP); Br 469, Km 26, 27.I.2015, fr., L. Boff et al. 88 (UNOP); 10.XII.2014, fr., L. Boff 84 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pelas folhas membranáceas lineares (Fig. 11a), pequenos pseudobulbos nodados, e principalmente pelas pétalas de sépalas de coloração verde claro e disco do labelo farinoso (Fig. 11b). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Norte (AM, AP, PA, RO, RR, TO), Nordeste (AL, BA, CE, MA, PB, PE, RN), Centro-oeste (DF, GO, MS, MT), Sudeste (ES,MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista, mas no parque foi encontrada apenas em área de Floresta Estacional Semidecidual.

25. Sophronitis cernuaLindl., Bot. Reg. 14: sub t. 1147; cf. t. 1129. 1828.

Fig. 11c Epífita, ca. 4,5-7mm alt. Folhas verdes escuras, carnosas, 2-3 x 1,5-2 mm, ovadas a amplamente ovadas, ápice arredondando a agudo, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo, 1,5 x 0,5 cm, ligeiramente sulcado. Escapo floral inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Pedicelo ca. 14. Flores formando inflorescência axilar, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal alaranjada ca. 14,5 x 6,5 mm, oblonga a estreitamente oblonga, ápice acuminado a levemente caudado; sépalas laterais alaranjadas, ca. 13-13,5 x 5-5,5 mm, oblonga a

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estreitamente oblonga, ápice acuminado a levemente caudado; pétalas alaranjadas, ca. 15-12 x 6 mm, elípticas, ápice acuminado a levemente caudado; labelo alaranjado no ápice e amarelado na base, ca. 9,5 x 7,5 mm, calcar ausente, ovado, base com projeção carnosa largamente triangular conectada ao ginostêmio, ápice agudo; ginostêmio alvo, ca. 6mm compr., ápice recurvo manchado em roxo, abaixo da parte alva é tridentado. Fruto não observado.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Foz do Iguaçu, Hidrômetro, 11.III.2015, fl., L. Boff et al. 122 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pelas folhas carnosas ovadas, pseudobulbo com o comprimento aproximado ao da folha (Fig. 3d), e principalmente pelas pétalas e sépalas alaranjadas (Fig. 11c). A espécie pode ser encontrada nas regiões, Nordeste (BA), Centro-oeste (MS), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual.

26. Specklinia marginalis(Rchb.f.) F.Barros, Hoehnea 10: 110 (1983 publ. 1984).

Fig. 11d-f Epífita, ca. 6-8 cm alt. Folhas verdes, face abaxial roxa, cartáceas, ca., 2-2,3 x 0,6-0,7 cm, estreitamente elípticas, base atenuada, ápice arredondado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo ausente. Escapo floral 3,5-4,5 cm. Pedicelo ca. 10 mm. Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal verde claro, ca. 4-5 x 2-2,5 mm, ovada, ápice acuminado a curto caudado, estria verde escura proximal distal proeminentes, duas estrias laterais mediano proximal, as três estrias apresentam elevações na face abaxial; sépalas laterais verde claro, ca. 5 x 2 mm, oblongo a estreitamente oblongo, ápice acuminado, fundidas mediano proximal, duas estrias verdes proximal distal com elevações na face abaxial, pétalas verdes, ca. 1,5-2 x 0,5 mm, oblanceolada, ápice agudo a acuminado, estria verde escuro distal proximal; labelo verde, ca. 2 x 0,5 mm, duas estrias elevadas verde escura mediano proximal, calcar ausente, estreitamente oblongo a ovado, ápice arredondado; ginostêmio ca. 2mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, Trilha Rio Butu, 24.VI.201, fl., L. Boff et al. 137 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida pelas folhas estreitamente elípticas com a base atenuada, inflorescência maior que a lâmina foliar (Fig. 3e; Fig. 11d-e) e pelas pétalas e sépalas verde clara (Fig. 11f). A espécie pode ser encontrada nas regiões Norte (PA),

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Nordeste (BA), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual, mas no parque foi encontrada apenas em área de transição deste tipo vegetacional e Floresta Ombrófila Mista.

27. Zygopetalum maxillare Lodd., Bot. Cab. t. 1776; Paxt. Mag. Bot. iv. (1838) 271.

Fig. 11g-h Epífita, ca. 30-43 cm alt. Folhas verdes, membranáceas, 39,5-44 x 1,6-2,1 cm, linear, ápice acuminado, nervuras proeminentes. Pseudobulbo inconspícuo, menor que 5 mm de compr. Escapo floral ca. 9,5-28 cm; Pedicelo ca. 5,7 cm. Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal verde-claro com máculas vináceas, ca. 36 x 12 mm, estreitamente elíptico, ápice acuminado, levemente revoluto; sépalas laterais verde claro com máculas vináceas ca. 33 x 14 mm, elíptico a estreitamente elíptico, ápice acuminado; pétalas verde claro com máculas vináceas, ca. 32 x 10-10,5 mm, estreitamente elíptico, ápice agudo a levemente mucronado; labelo alvo na porção apical, e na região proximal vinácea a roxa, ca. 25 x 20 mm, calcar ausente, amplamente elíptico, ápice arredondado, base do labelo elevada formando uma crista, com a margem crenulada, nervuras impressas; ginostêmio ca. 8 mm compr. Fruto não visto.

Material examinado: BRASIL. PARANÁ: Céu Azul, Trilha Rio Azul, 10.II.2015, fl., L. Boff et al. 100 (UNOP).

A espécie pode ser reconhecida por ser reptante (Fig. 11g) e sempre estar sobre Alsophila setosa Kaulf. (xaxim-bravo). Além das pétalas e sépalas serem verde claro com máculas vináceas (Fig. 11h) e o labelo apresentar uma elevação na base com a margem crenulada. A espécie pode ser encontrada nas regiões Nordeste (BA), Centro-oeste (MT), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC). No estado do Paraná, está presente em Floresta Estacional Semidecidual, mas no parque foi encontrada também em área de transição deste tipo vegetacional e Floresta Ombrófila Mista..

28. Zygostates alleniana Kraenzl., Notizbl. Königl. Bot. Gart. Berlin 2: 55. 1898.

Fig. 11i Epífita, ca. 3 cm alt. Folhas verdes, carnosas, 1,5-1,7 x 0,2 cm, linear, ápice acuminado, nervuras apenas visíveis. Pseudobulbo liso. Escapo floral ca. 1 cm. Pedicelo ca. 6 mm. Flores formando inflorescência basal, maior que a lâmina foliar; sépala dorsal alva, ca. 3,5 x 2,5 mm, oblonga, ápice arredondado, levemente côncavo, face abaxial com a nervura central

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