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A ESTRANHA PASSAGEIRA

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Parnamirim, RN ___/___/2016 Aluno(a): No. 7º ANO “____”

PORTUGUÊS ATIVIDADE COMPLEMENTAR (02) Prof.: Hilanete

TEXTO 01

Leia o texto 05 para responder às questões 1 e 2. Dia Branco Se você vier

Pro que der e vier Comigo

Eu lhe prometo o sol Se hoje o sol sair Ou a chuva

Se a chuva cair Se você vier

Até onde a gente chegar Numa praça

Na beira do mar

Num pedaço de qualquer lugar

Nesse dia branco Se branco ele for

Esse tanto esse canto de amor Se você quiser e vier

Pro que der e vier comigo

Disponível em: http://letras.mus.br/geraldo-azevedo/46156/

Acesso em: 22 abr. 2014.

1. Qual é o conectivo que estabelece uma condição para que as ações presentes no poema (letra da canção Dia Branco) sejam realizadas?

A) O conectivo ou. B) O conectivo de. C) O conectivo se. D) O conectivo que.

E) O conectivo pro, forma reduzida de para o.

2. No texto, a felicidade do eu lírico depende de uma condição básica. Qual é essa condição? A) O dia estar branco.

B) A pessoa amada aceitar acompanhar o eu lírico. C) O amor do eu lírico não ter limites.

D) O dia ser de sol. E) O dia ser de chuva.

TEXTO 02

A ESTRANHA PASSAGEIRA

- O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de voo - e riu nervosinha, coitada.

Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz de educado respondendo que estava às suas ordens.

Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive de realizar essa operação em sua farta cintura.

(2)

Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço antes as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula:

- Para que esse saquinho aí? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.

- É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho.

Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:

- Uai ... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro? Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse mais um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos por todos os lados

O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:

- Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só pra ela?

Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.

Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.

Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janelinha para ver a paisagem) e gritou:

- Puxa vida !!!

Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse: - Olha lá embaixo.

Eu olhei. E ela acrescentou:

- Como nós estamos voando alto, moço. Olha só ... o pessoal lá embaixo parece formiga. Suspirei e lasquei:

- Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou voo.

(Stanislaw Ponte Preta)

3. “ É a primeira vez que viajo de avião.” Esta afirmação iria se comprovar durante toda a crônica, tais os “vexames” dados pela senhora. Assinale a frase que não demonstre um deles:

A) “Para que esse saquinho aí?” B) “No avião não tem banheiro?”

C) “Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só pra ela?” D) “Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona...”

E) “...mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás...”

4. “Para que esse saquinho aí?” – Ao fazer essa pergunta, a passageira: A) fez em tom brando para que os outros passageiros não a ouvissem. B) fez em tom bem alto para chamar a atenção dos outros passageiros. C) fez em tom alto porque ela realmente não sabia sua utilidade. D) fez em tom alto para irritar o companheiro que estava ao seu lado

(3)

5. “ Suspirei e fiz de educado respondendo que estava às suas ordens”. Os suspiros demonstram nesta passagem: A) conformação. B) contrariedade. C) arrependimento. D) aborrecimento. E) raiva.

6. No título da crônica, a passageira é chamada de “estranha”. Outras qualificações podem ser dadas a ela depois que lemos integralmente a crônica. Assinale a que não lhe corresponde.

A) Inexperiente. B) Envergonhado. C) Incômoda. D) Embaraçante. E) Ridícula.

7. “Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos... “. Com o verbo “sobraçar” o narrador quer dizer que a madama

A) levava mais embrulhos do que era possível. B) levava embrulhos de baixo do braço.

C) carregava um monte de embrulhos que eram abraçados por ela. D) trazia um monte de embrulhos que eram abraçados por ela. E) trazia a quantidade de embrulhos que era possível levar nas mãos.

8. “...minha vizinha apertava os olhos e lia qualquer coisa. Com a expressão “apertar os olhos”, o narrador quer dizer-nos que a senhora

A) não enxergava direito. B) não sabia ler.

C) estava com sono.

D) que a porta de emergência estava longe de onde estavam sentados. E) que sentia dores nos olhos.

TEXTO 03

Leia o cartaz e os trechos de notícias lado para responder às questões 9 a 12.

Trecho 01

TV Fronteira lança nova campanha contra

dengue no Oeste Paulista

Trecho 02

O objetivo é impactar a população sobre os

riscos crescentes da doença

9. No que diz respeito às manchetes que se encontram ao lado do cartaz, leia as informações e, em seguida, marque a alternativa correta.

(4)

I. O trecho 01 apresenta sujeito composto e o trecho 02 apresenta sujeito simples. II. Os dois trechos apresentam sujeitos simples.

III. O núcleo do sujeito do trecho 01 é “Fronteira”. IV. O núcleo do sujeito do trecho 02 é “objetivo”. Está o que se afirma

a) apenas em I. b) apenas em II. c) apenas em I e III. d) apenas em II e IV. e) em II, III e IV.

10. Na oração “NÃO ESPERE A VÍTIMA SER DE SUA FAMÍLIA”, temos a) um sujeito simples, que é SUA FAMÍLIA.

b) um sujeito desinencial (VOCÊ).

c) um predicado, que é A VÍTIMA SER DE SUA FAMÍLIA. d) um predicado, que é NÃO ESPERE A VÍTIMA.

e) um sujeito composto: VOCÊ E SUA FAMÍLIA.

11. Em ‘NÃO ESPERE’, o verbo no imperativo negativo indica a) conselho e uma ação.

b) possibilidade e ordem. c) permissão e ação. d) conselho e uma ordem. e) apenas uma ordem.

12. O cartaz ilustra a campanha desenvolvida pela agência de publicidade Crie Comunicação. A partir de uma leitura atenta dos trechos e da linguagem verbal que está no cartaz, é possível perceber que o objetivo é

a) alertar a população sobre os avanços da doença. b) esclarecer a população que a dengue mata.

c) alertar a população sobre os avanços da doença e a importância da prevenção. d) informar que no oeste paulista o número de casos de dengue é alarmante. e) responsabilizar a população pelo aumento da dengue no oeste paulista. TEXTO 04

Leia o texto 03 para responder às questões 13 a 15.

Disponível em: www.omeninomaluquinho.com.br Acesso em: 10 mai. 2015. As personagens:

Carolina: a única garota; Bocão: o garoto de camisa branca; Lúcio: o garoto de camisa xadrez; Maluquinho: o garoto que usa uma panela na cabeça.

(5)

13. No primeiro quadrinho da tirinha, Carolina e Lúcio estão comunicando algo que é muito importante para a turma.

A) O que as personagens estão reivindicando? Por quê? E explique o que eles estão sentindo diante da situação que se apresenta.

_____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ B) Por que Maluquinho faz um questionamento no último quadrinho? Justifique sua resposta.

_____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ 14. Estudamos que existem as frases nominais e as frases oracionais. Analise com atenção as frases que estão no 1º quadrinho da tirinha. Em seguida, marque a alternativa correta.

A) 4 frases, sendo 1 nominal e 3 oracionais. B) 4 frases, sendo todas oracionais.

C) 3 frases, sendo 1 nominal e 2 oracionais. D) 3 frases, sendo todas oracionais.

E) 2 frases, sendo todas oracionais.

15. No 2º quadrinho, Maluquinho diz: “Esperem! O momento não é propício! Quais são, respectivamente, o tipo de período e o tipo de sujeito da 2ª oração?

A) Período composto e sujeito simples. B) Período composto e sujeito desinencial. C) Período simples e sujeito simples. D) Período simples e sujeito desinencial. E) Período composto e sujeito composto.

Referências

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