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NCE/16/00197 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

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NCE/16/00197 — Relatório final da CAE

-Novo ciclo de estudos

Caracterização do pedido

Perguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Aberta

A.1.a. Outra(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s): A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, Instituto, etc.):

Departamento De Ciências E Tecnologia (UAb) A.3. Designação do ciclo de estudos:

Engenharia Informática A.4. Grau:

Licenciado

A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Engenharia Informática

A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos (3 algarismos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF):

480

A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos (3 algarismos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

481

A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos (3 algarismos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF), se aplicável:

<sem resposta>

A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180

A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006, de 26 de Março): 3 anos

A.9. Número de vagas proposto: 500

A.10. Condições específicas de ingresso:

As condições de acesso e ingresso nos cursos de 1º Ciclo da UAb são distintas dos requisitos

exigidos nas restantes IES portuguesas: os estudantes não concorrem à UAb no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior e a UAb não tem numerus clausus.Tipos de acesso:- Acesso direto: candidatos com mais de 21 anos com diploma do ensino secundário ou equivalente e exame(s) específico(s) feito(s) na UAb. Podem ser admitidos candidatos com idades entre os 18 e 21 anos, deste que obedeçam às condições anteriores a além disso façam prova de que trabalham há pelo menos dois anos, sendo-lhes atribuído o estatuto de trabalhador-estudante.- Exame presencial destinado a Avaliar a Capacidade para a Frequência do Ensino Superior (ACFES), para candidatos com mais de 23 anos.

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1. Instrução do pedido

1.1.1. Deliberações dos órgãos que legal e estatutariamente foram ouvidos no processo de criação do ciclo de estudos:

Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais

1.1.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada:

Foram apresentadas atas de reuniões do Conselho Pedagógico e do Conselho Científico onde a proposta do ciclo de estudos foi apreciada e aprovada.

1.2.1. Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos: Foi indicado e tem o perfil adequado

1.2.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada:

O docente indicado para a coordenação do curso possui o grau de Doutor em Engenharia Informática.

Possui experiência pedagógica em Informática.

Apresenta resultados de investigação na área de informática.

1.3.1. Regulamento de creditação de formação e experiência profissional Existe e cumpre os requisitos legais

1.3.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada:

Regulamento n.º 39/2017, Diário da República, 2.ª série — N.º 8 — 11 de janeiro de 2017

2. Condições específicas de ingresso, estrutura curricular e plano de estudos.

2.1.1. Condições específicas de ingresso:

Existem, mas não são adequadas ou não cumprem os requisitos legais

2.1.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada:

O acesso aos ciclos de estudos da Universidade Aberta não segue as regras gerais de acesso ao ensino superior em Portugal.

O meio de acesso normal - Acesso Direto - envolve a realização de exames específicos (Matemática de acordo com informação solicitada pela CAE). No entanto, não existe justificação em como o

exame de matemática é adequado a é adequado para seleccionar candidatos a um CE de Engenharia. Em A.19 é afirmado que o número máximo de admissões é 500.

O número de docentes necessário para este número de estudantes deveria ser muito superior ao número de docentes incluídos na proposta (seção 1.4b) dos critérios de qualificação de docentes). 2.2.1. Designação

É adequada

2.2.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinaladas.

"Engenharia Informática" é uma designação bem estabelecida em Portugal para referir ciclos de estudos na área da Informática e que tipicamente consideram resultados de aprendizagem relacionados com a construção de artefactos informáticos.

A designação é particularmente usada em escolas de Engenharia. Não é contudo o caso da instituição proponente em que o ciclo de estduos proposto será o único com a designação de "engenharia".

O ciclo de estudos proposto vai subsituir um outro com a designação "Informática".

O plano curricular dos dois é muito semelhante, embora o ciclo de estudos proposto inclua mais UC com ênfase na programação.

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Não é clara a motivação para a Universidade Aberta propor uma alteração que é sobretudo uma mudança de designação.

Na seção A16 é referida a preocupação em alinhar o ciclo de estudos com as recomendações curriculares da ACM/IEEE. Não é no entanto claro qual o perfil em causa: computer science ou engenharia de software.

2.3.1. Estrutura Curricular e Plano de Estudos:

Existem, são adequados e cumprem os requisitos legais

2.3.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada: A estrutura curricular é globalmente adequada.

Alguns comentários poderão no entanto ser feitos:

- A distinção entre as áreas de Engenharia Informática (132 créditos - 73%) e Tecnologias da

Informação e Comunicação (12 créditos, 7%, 2 UC) não acrescenta legibilidade ao plano currcicular; - Tal como referido em 2.2.2, não é claro qual o perfil de especialização das recomendações

curriculares da ACM/IEEE se pretende seguir.

3. Descrição e fundamentação dos objetivos, sua adequação ao projeto

educativo, científico e cultural da Instituição e unidades curriculares

3.1. Dos objetivos do ciclo de estudos

3.1.1. Foram formulados objetivos gerais para o ciclo de estudos: Sim

3.1.2. Foram definidos objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes:

Sim

3.1.3. O ciclo de estudos está inserido na estratégia institucional de oferta formativa face à missão da Instituição:

Sim

3.1.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 3.1.1, 3.1.2 e 3.1.3.:

São apresentados objetivos genéricos e resultados de aprendizagem. 3.1.5. Pontos Fortes:

A Universidade Aberta já tem um ciclo de estudos em Informática que será substituído pelo ciclo de estudos agora proposto.

O novo ciclo de estudos terá portanto pouco impacto em termos de necessidades de recursos. 3.1.6. Pontos fracos:

Os objectivos são expressos em termos muito gerais, não permitindo compreender se se pretende focar num perfil profissional específico.

A versão em inglês dos documentos utiliza o termo "engenharia de software" em vez de "engenharia informática".

Não está claro se isso é intencional ou apenas uma tradução pouco precisa.

Levando em consideração as recomendações curriculares da ACM/IEEE (conforme mencionado na proposta), os objetivos para um ciclo de estudos de engenharia de software seriam diferentes dos objetivos de um ciclo de estudos em Computer Science ("Engenharia Informática" é um termo que não é usado no relatório da ACM/ IEEE).

3.2. Adequação ao projeto educativo, científico e cultural da instituição

3.2.1. A Instituição definiu um projeto educativo, científico e cultural próprio: Sim

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3.2.2. Os objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos são compatíveis com o projeto educativo, científico e cultural da Instituição:

Sim

3.2.3. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 3.2.1 e 3.2.2.: O projeto educacional, científico e cultural da Instituição é mencionado. O projeto é expresso em termos gerais que se ajustam aos objetivos do ciclo de estudo proposto.

3.2.4. Pontos Fortes:

Sendo um programa de ensino à distância, o ciclo de estudo proposto é adequado à missão da instituição de qualificar uma população adulta, já colocada no mercado de trabalho.

3.2.5. Pontos fracos:

O ciclo de estudos proposto em Engenharia Informática vai substituir um ciclo de estudos existente em Informática.

O novo ciclo de estudos é muito semelhante ao existente, embora haja um reforço nas UC que se concentram no desenvolvimento de competências práticas de programação.

A Universidade Aberta não possui outros ciclos de estudos em engenharia.

Não é dada justificação para a alteração proposta que corresponde principalmente a uma mudança de nome. A alteração não parece estar relacionada com o projeto educacional, científico e cultural da Instituição.

3.3. Da organização do ciclo de estudos

3.3.1. Os conteúdos programáticos de cada unidade curricular são coerentes com os respetivos objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências):

Em parte

3.3.2. As metodologias de ensino (avaliação incluída) de cada unidade curricular são coerentes com os respetivos objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências):

Em parte

3.3.3. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 3.3.1 e 3.3.2.: Globalmente, há uma combinação coerente de objetivos, conteúdo e metodologia.

No entanto, na maioria das vezes, a metodologia é apresentada em termos tão gerais que se

encaixariam em qualquer UC. Exemplos de tais declarações genéricas incluem: "Semanalmente são lançadas e-atividades formativas, apoiadas com bibliografia e demais recursos multimédia, que promovem a comunicação assíncrona nos fóruns da unidade curricular em regime de ambiente virtual de aprendizagem"; "A metodologia de trabalho utilizada pela Unidade Curricular compreende o estudo e a reflexão individuais (A), a partilha da reflexão e do estudo com os colegas, bem como o esclarecimento de dúvidas nos fóruns (B) e a realização de atividades (C). A avaliação assume o regime de avaliação contínua através da realização de

e-fólios.".

Estas frases aparecem na descrição da metodologia em várias UC.

Também não é clara a correspondência entre ECTS e horas de contacto uma vez que o ciclo de estudo será ministrado a distância.

3.3.4. Pontos Fortes:

A existência do Modelo Pedagógico Virtual da Universidade Aberta é importante para trazer

coerência ao ciclo de estudos. No entanto, o modelo é explicado com pouco detalhe e, em particular, não são identificadas as suas principais referências.

3.3.5. Pontos fracos:

Considerando a natureza do ciclo de estudos - engenharia - em várias UC deveria haver mais ênfase nos resultados de aprendizagem que envolvem aplicação, conceção, resolução de problemas.

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promovam o atingir desses resultados de aprendizagem.

A UC Laboratório de Desenvolvimento de Software é um exemplo. Os resultados de aprendizagem não sugerem as competências os estudantes devem desenvolver e a metodologia não sugere que os alunos se envolvam no desenvolvimento de software.

Além disso, é importante que os alunos se envolvam em problemas de escala média que exigem mais que uma semana para resolver. A maioria das atividades de ensino/aprendizagem parece ser

apresentada semanalmente.

Várias UC mencionam que são usados simuladores em algumas atividades. No entanto, não são fornecidos detalhes sobre que simuladores são e como são usados.

4. Recursos docentes

4.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais (corpo docente próprio, academicamente qualificado e especializado na(s) área(s) fundamental(ais)):

Sim

4.2. A maioria dos docentes tem ligação estável à Instituição por um período superior a três anos. A Instituição mostra uma boa dinâmica de formação do seu pessoal docente:

Sim

4.3. Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente, de forma a garantir a necessária competência científica e pedagógica e a sua atualização:

Sim

4.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinalada em 4.1., 4.2. e 4.3: Todo o corpo docente incluído na proposta:

- tem grau de doutor em área relevante para o programa; - tem relação continuada com a instituição.

A instituição definiu os procedimentos e medidas de avaliação do desempenho do seu corpo docente - "RADD da UC", Regulamento n.º 398/2010 publicado n.º DR n.º 87, 2.a Série, de 5 de Maio de 2010, retificado no DR . 2.ª Série, de 17 de Maio de 2010.

4.5. Pontos fortes:

O corpo docente está já envolvido num ciclo de estudos em Informática em funcionamento na instituição.

4.6. Pontos fracos:

O número de tutores que se espera que venham a ser necessários para a supervisão das turmas não é indicado.

Os tutores não são identificados nem caracterizados (perfil para cada UC). O papel dos tutores não é explicado na proposta.

A maioria das unidades curriculares são ministradas por um número restrito de docentes: 2 docentes coordenam 4 UC e 4 outros docentes coordenam 3 UC.

5. Descrição e fundamentação de outros recursos humanos e

materiais

5.1. O ciclo de estudos dispõe de outros recursos humanos indispensáveis ao seu bom funcionamento: Sim

5.2. O ciclo de estudos dispõe das instalações físicas (espaços letivos, bibliotecas, laboratórios, salas de computadores, etc.) necessárias ao cumprimento dos objetivos:

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Sim

5.3. O ciclo de estudos dispõe dos equipamentos didáticos e científicos e dos materiais necessários ao cumprimento dos objetivos:

Em parte

5.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 5.1, 5.2 e 5.3.: Uma vez que o ciclo de estudo é leccionado à distância, não existe pressão sobre as instalações físicas.

Os proponentes afirmam que a UAb fornece pacotes de software para serem usados pelos

estudantes nos seus próprios computadores pessoais. No entanto, não há uma identificação desses pacotes de software, especialmente os específicos para os temas abordados no ciclo de estudo. Não está claro como os estudantes no exterior ou localizados longe das cidades onde a UAb tem seus laboratórios físicos e bibliotecas podem ter acesso às instalações existentes, especialmente no caso em que essas instalações sejam importantes para o sucesso no ciclo de estudo.

Assim, aquelas instalações não parecem ser cruciais para o sucesso na realização do ciclo de estudos. 5.5. Pontos fortes:

-

5.6. Pontos fracos:

Os pacotes de software que os alunos devem descarregar e utilizar em cada unidade curricular (software específico para o conteúdo) deveriam ser indicados explicitamente nas descrições das UCs. Considerando que os alunos devem usar seus próprios computadores e usar software específico nesses computadores, é provável que seja necessário suporte técnico. Não é claro se esse apoio é prestado pelo pessoal docente, dentro de cada curso, ou se é fornecido por algum serviço da instituição.

A proposta menciona os serviços existentes, mas não menciona o número de pessoas envolvidas na prestação desses serviços.

6. Atividades de formação e investigação

6.1. Existe(m) centro(s) de investigação, em que os docentes desenvolvem a sua atividade científica, reconhecido(s) e com boa avaliação, na área predominante do ciclo de estudos:

Em parte

6.2. Existem publicações científicas do pessoal docente afeto ao ciclo de estudos, na área

predominante do ciclo de estudos, em revistas internacionais com revisão por pares nos últimos cinco anos:

Em parte

6.3. Existem atividades científicas, tecnológicas, culturais e artísticas desenvolvidas na área do ciclo de estudos e integradas em projetos e/ou parcerias nacionais e internacionais:

Em parte

6.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 6.1, 6.2 e 6.3.: Não há uma unidade de I&D associada à Universidade Aberta focada na área do ciclo de estudos: engenharia informática.

No entanto, alguns dos seus membros estão associados ao INESC TEC, uma unidade de I&D com sede no Porto que cobre a área.

O INESC TEC tem um nível de avaliação excelente, no entanto duas das unidades de I&D mencionadas têm uma classificação baixa.

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Vários dos artigos publicados indicados por vários membros do corpo docente não correspondem a publicações científicas em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos cinco anos, tal como solicitado.

Não há evidências de que o Departamento de Informática da Universidade Aberta tenha uma estratégia para as atividades de I&D do seu corpo docente.

Embora os projetos indicados envolvam informática, a maioria das atividades de I&D referidas enquadra-se sobretudo na área de tecnologia para a educação.

6.5. Pontos fortes:

Há evidências de competências e atividades académicas em áreas que envolvem a informática, especialmente na informática em educação, comunicação, expressão e artes.

6.6. Pontos fracos:

Poderá ser difícil para a Universidade Aberta estabelecer sua própria unidade de I&D em engenharia informática. Por isso, fará sentido definir uma estratégia que permita encontrar um equilíbrio entre a existência de um grupo de I&D em tópicos seleccionados (este grupo pode mesmo ser integrado a uma unidade de I&D existente associada a outra instituição) do interesse da

Universidade Aberta, e permitir que outros investigadores sejam associados a outras unidades de I&D por forma a permitor o desenvolvimento e manutenção de competências científicas noutras áreas, fora dos temas seleccionados, que são no entanto cruciais para assegurar o bom

funcionamento do ciclo de estudos.

7. Atividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de

serviços à comunidade e formação avançada

7.1. A oferta destas atividades corresponde às necessidades do mercado e à missão e objetivos da Instituição:

Sim

7.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada em 7.1.:

A Universidade Aberta presta consultoria e formação em áreas de educação à distância a outras instituições de ensino superior, em Portugal e no estrangeiro. A educação a distância é uma competência chave, diferenciadora, da Universidade Aberta.

7.3. Pontos fortes:

A área de consultoria e formação avançada está bem alinhada com a educação a distância - uma competência chave da Universidade Aberta que é uma das suas características diferenciadoras. 7.4. Pontos fracos:

-8. Enquadramento na rede do ensino superior público

8.1. Os estudos apresentados (com base em dados do Ministério que tutela o emprego) mostram previsível empregabilidade dos formados por este ciclo de estudos:

Sim

8.2. Os dados de acesso (DGES) mostram o potencial do ciclo de estudos para atrair estudantes: Sim

8.3. O novo ciclo de estudos será oferecido em colaboração com outras Instituições da região que lecionam ciclos de estudos similares:

Sim

8.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 8.1, 8.2 e 8.3.: Existe atualmente uma elevada procura de graduados em informática e tecnologias da informação.

(8)

A Universidade Aberta dirige-se a um setor da sociedade que engloba adultos, já empregados e com famílias, que utilizam a educação a distância como forma de desenvolver suas competências e alcançar níveis mais elevados de qualificação.

8.5. Pontos fortes:

A Universidade Aberta oferece já um ciclo de estudos em Informática.

A instituição complementa outras instituições, no que diz respeito à oferta educativa na área de informática, ao especializar-se em oferecer seus ciclos de estudos através de educação à distância. 8.6. Pontos fracos:

-

9. Fundamentação do número total de créditos ECTS do

novo ciclo de estudos

9.1. A atribuição do número total de unidades de crédito e a duração do ciclo de estudos estão justificadas de forma convincente:

Sim

9.2. Existe uma metodologia para o cálculo dos créditos ECTS das unidades curriculares: Sim

9.3. Existe evidência de que a determinação das unidades de crédito foi feita após consulta aos docentes:

Sim

9.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 9.1, 9.2 e 9.3.: A proposta refere os princípios gerais utilizados para estimar o número de créditos para o ciclo de estudos e para cada unidade curricular.

A duração do ciclo de estudos está em conformidade com a regulamentação portuguesa.

A proposta menciona o envolvimento do corpo docente na definição do esforço associado a cada unidade curricular.

9.5. Pontos fortes: -

9.6. Pontos fracos:

Não é clara a correspondência entre ECTS e horas de contacto nas Unidades Curriculares uma vez que o ciclo de estudos será ministrado a distância.

10. Comparação com ciclos de estudos de Instituições de

referência no Espaço Europeu de Ensino Superior

10.1. O ciclo de estudos tem duração e estrutura semelhantes a ciclos de estudos de Instituições de referência do Espaço Europeu de Ensino Superior:

Em parte

10.2. O ciclo de estudos tem objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) análogos às de outros ciclos de estudos de Instituições de referência do Espaço Europeu de Ensino Superior:

Em parte

10.3. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 10.1 e 10.2.: A UAb propõe um ciclo de estudos em Engª Informática. No entanto, a maioria dos exemplos fornecidos são ciclos de estudo de forma em Computer Science, ciclos de estudos que não pretendem serem vistos como sendo de engenharia.

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A proposta refere um ciclo de estudos em Engenharia Informática que é ministrado em Espanha. O ciclo de estudo on-line na Itália é em Engenharia de Computadores e Controlo.

A proposta refere o caso do Reino Unido para justificar a duração proposta e o alinhamento com as recomendações da ACM/IEEE. No Reino Unido, os ciclos de estudos na área da informática

(computação) estão alinhadas com as recomendações da BCS (British Computer Society e SFIA) e não as da ACM/IEEE.

O ciclo de estudos proposto em Engenharia Informática substituirá um ciclo de estudos existente em Informática.

A adição do termo "Engenharia" não parece estar associada a preocupações com ajustes no conteúdo ou com um alinhamento com princípios gerais de engenharia.

10.4. Pontos fortes:

-10.5. Pontos fracos:

-11. Estágios e períodos de formação em serviço

11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço: Não aplicável

11.2. São indicados recursos próprios da Instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço:

Não aplicável

11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes:

Não aplicável

11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e com qualificações adequadas (para ciclos de estudos em que o estágio é obrigatório por lei):

Não aplicável

11.5. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 11.1 a 11.4.: n.a. 11.6. Pontos fortes: n.a. 11.7. Pontos fracos: n.a.

12. Conclusões

12.1. Recomendação final:

O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente

12.2. Período de acreditação condicional, em anos (se aplicável): 6

12.3. Condições (se aplicável): Considerando:

- Que na proposta inicial, nos esclarecimentos solicitados e nas alegações apresentadas, não foram esclarecidos o enquadramento e as funções dos tutores à luz do ECDU e da legislação vigente; - Que na proposta inicial, nos esclarecimentos solicitados e nas alegações apresentadas, não foram fornecidos elementos que permitam avaliar o perfil dos tutores;

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docentes ETI.

- Um rácio típico de 12 alunos por docente ETI e a duração do ciclo de estudos de 3 anos; Propõe-se uma redução do número máximo de admissões para 90 vagas.

12.4. Fundamentação da recomendação:

Tendo considerado a pronúncia apresentada em resposta ao relatório preliminar da CAE, reitera-se a decisão anterior de acreditação condicional do ciclo de estudos (CE).

Para manter este relatório autocontido, são aqui reproduzidas as recomendações do relatório preliminar, com as alterações decorrentes da análise da pronúncia. Nas conclusões e

recomendações foram também tidas em consideração as recomendações da Ordem dos Engenheiros. A UAb já leciona um CE a nível de licenciatura na área de Informática devendo, o CE proposto substituir o existente. Assim, a instituição já possui as competências necessárias para oferecer um CE na área de informática. O CE proposto tem uma ênfase mais forte na programação e no

desenvolvimento de software.

Considerando que, em Portugal, a área de Informática é frequentemente vista como uma disciplina de engenharia, a mudança proposta é aceitável.

Recomendações:

R1: Deve ser fornecida argumentação sobre a motivação e o impacto do CE proposto no reforço do posicionamento competitivo da UAb na área de Informática.

Análise: esta recomendação foi esclarecida na pronúncia.

R2: A UAb não oferece nenhum outro CE em Engenharia pelo que deve ser explicada a motivação para realização desta proposta e as alterações associadas, em particular ao nível das unidades curriculares da área da Matemática e da Física.

Análise: esta recomendação foi esclarecida na pronúncia.

R3: O CE proposto tem o seu foco na programação e no desenvolvimento de software, mas não aborda especialmente outros aspetos da Engenharia Informática. Esta opção deverá ser justificada. Análise: esta recomendação foi esclarecida na pronúncia.

R4: O Modelo Pedagógico Virtual (MPV) da Universidade Aberta deverá ser explicado com algum detalhe e, em particular, devem ser identificadas as suas principais referências.

Análise: esta recomendação foi respondida com o envio do documento do MPV.

R5: Não é clara a correspondência entre ECTS e horas de contacto nas UCs uma vez que o CE será ministrado a distância. Este aspeto deve ser clarificado na proposta.

Análise: da informação recebida na pronúncia e da análise do MPV continua a não ser clara a forma como são contabilizadas as horas de contacto e como são estabelecidos e verificados os ECTS de cada UC. O MPV contempla o conceito de horas de contacto apenas para cursos mistos (com componente presencial), não define o conceito para cursos de ensino à distância com comunicação assíncrona entre docentes e estudantes, nem estabelece qualquer correspondência com horas de contacto.

R6: As FUC devem refletir as recomendações/alterações sugeridas em termos de modelo de funcionamento, nomeadamente o papel dos docentes e dos tutores no processo de

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ensino/aprendizagem.

Análise: esta recomendação é apenas parcialmente respondida na pronúncia. O MPV descreve o papel dos tutores em termos gerais. O modo como os tutores participam na lecionação de diferentes unidades curriculares (especialmente das unidades curriculares de natureza prática) deverá ser explicitado nas FUC.

R7: No que diz respeito a Investigação, os pontos fortes da UAb não são na área de Engenharia Informática, mas sim em áreas em que a informática é aplicada à educação, comunicação, expressão e artes. Este aspeto deverá ser discutido e deverão ser propostas medidas que permitam colmatar esta fragilidade no médio/longo prazo.

Análise: esta recomendação foi esclarecida na pronúncia.

R8: Na versão inglesa da proposta, as designações "Informatics" e "Software Engineering" são utilizados para referir a área do CE. Propõe-se a utilização da designação “Informatics Engineering” Análise: esta recomendação foi analisada e esclarecida na pronúncia. Chama-se, no entanto, à atenção para a falta de correspondência entre CE em apreço de alguns dos CE apresentados como exemplos, nomeadamente os CE em “Information Engineering” e “Computer Engineering”.

R9: Sugere-se ainda que a UAb considere os seguintes ajustamentos à proposta: acrescentar como área secundária o código 529; - corrigir a diferença de créditos mencionada na secção 2.3.2 Análise: esta recomendação/sugestão foi aceite na pronúncia.

R10 (não incluída no relatório preliminar): A UAb deve enquadrar o seu modelo de funcionamento e as designações e funções dos docentes, nomeadamente dos tutores, relativamente ao ECDU e à legislação vigente, clarificando, por exemplo, se os tutores são recrutados como monitores ou como docentes convidados.

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