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LEVANTAMENTO DA ARBORIZAÇÃO NOS PASSEIOS PÚBLICOS DO BAIRRO CENTRO NO MUNICÍPIO DE IÇARA-SC.

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

MARINA SALVADOR

LEVANTAMENTO DA ARBORIZAÇÃO NOS PASSEIOS PÚBLICOS

DO BAIRRO CENTRO NO MUNICÍPIO DE IÇARA-SC.

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MARINA SALVADOR

LEVANTAMENTO DA ARBORIZAÇÃO NOS PASSEIOS PÚBLICOS

DO BAIRRO CENTRO NO MUNICÍPIO DE IÇARA/SC

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Engenheiro no curso de Engenharia Ambiental da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.

Orientador: Prof. M Sc. Mário Ricardo Guadagnin

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MARINA SALVADOR

LEVANTAMENTO DA ARBORIZAÇÃO NOS PASSEIOS PÚBLICOS

DO BAIRRO CENTRO DO MUNICÍPIO DE IÇARA/SC

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Engenheiro, no Curso de Engenharia Ambiental da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Gerenciamento e Planejamento Ambiental.

Criciúma, 30 de Novembro de 2010.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Mário Ricardo Guadagnin - Mestre - (UNESC) - Orientador

Prof. Miguel Vassiliou - Mestre - (UNESC)

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Dedico este trabalho a Deus, Criador dos céus, da Terra, e de tudo que nela há; e a seu filho Yeshua Ha Mashiach (Jesus Cristo), pois sem Ele nada podemos fazer.

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AGRADECIMENTOS

O presente trabalho de conclusão de curso resulta do esforço de diversas pessoas, entretanto, algumas participaram de forma mais ativa, merecendo destaque.

Ao meu orientador Mário Ricardo Guadagnin por aceitar o desafio na elaboração do primeiro trabalho sobre arborização urbana no curso de Engenharia Ambiental da UNESC, pelos conhecimentos compartilhados e pela atenção fornecida.

À minha supervisora de campo Luciane Crepaldi, que realizou levantamentos sobre as espécies arbóreas juntamente comigo em algumas ruas do Bairro Centro e por estar sempre disposta a esclarecer das dúvidas que surgiam no decorrer do estágio e elaboração do TCC.

A Jair Salvador pelas manhãs e tardes gastas comigo nos levantamentos a campo.

Ao biólogo da FUNDAI Ricardo Garcia da Silva a ao arquiteto Ricardo Lino pelo auxílio na identificação das espécies encontradas.

À Wanessa Colombo Maciel pela ajuda na elaboração da cartilha de arborização urbana proposta.

Aos meus colegas de faculdade pela contribuição direta e indireta no decorrer desses cinco anos.

Aos técnicos da FUNDAI pelos conhecimentos e oportunidades fornecidos, e pela receptividade no decorrer do estágio.

À todos que contribuíram de alguma forma, seja direta ou indiretamente, para a elaboração do presente trabalho.

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”E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.

E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.”

Bereshit (Gênesis) 1:11

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RESUMO

A discussão sobre arborização em espaço urbano requer um aprofundamento teórico e um diagnóstico a campo para alcançar metas de melhorias e aperfeiçoamento quando os municípios já possuem ou implementar projetos paisagísticos como o caso de Içara. Com o objetivo de fazer um estudo detalhado sobre as condições encontradas no município içarense, delimitou-se uma área que abrangesse o projeto de arborização implementado no inicio da década. Os objetivos principais do estudo foram avaliar qualitativa e quantitativamente a arborização urbana existente no bairro Centro do município de Içara; verificar as espécies de plantas mais indicadas para arborização urbana no município; elaborar uma cartilha básica contendo recomendações de plantio, manutenção e poda. O problema de investigação era um diagnóstico da situação existente, para tal se utilizou de metodologia de levantamento a campo identificando os principais fatores relacionados com a arborização urbana e os principais conflitos com infraestruturas existentes, tais como: rede de transmissão aérea de energia elétrica, acessibilidade nos passeios para pedestres, entre outros. Os resultados alcançados apontam para uma pobreza de espécies introduzidas, uma vez que a maior parte são de origem exótica. A totalidade de espécies identificadas foi de 61, sendo 44 exóticas, 15 nativas e 02 não identificadas. Conclui-se que um bom planejamento arbóreo seja de suma relevância na melhoria da qualidade de vida e bem estar da população e recomenda-se a escolha de espécies que se adequem ao ambiente em que serão inseridas para proporcionar os benefícios desejados e evitar incômodos gerados no plantio de espécies inadequadas.

Palavras-chave: Espaço Urbano; Conflitos; Espécies Indicadas; Planejamento

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Diferentes formatos de copas de árvores (Fonte: COELBA, 2002, p. 39). . 31 Figura 2: Temperaturas superficiais de diferentes superfícies urbanas. (Fonte: LAURIE, 1978 apud MASCARÓ; MASCARÓ, 2005, p. 40). ... 35 Figura 3: Plantas de diferentes alturas utilizadas como barreira acústica (Fonte: MASCARÓ; MASCARÓ, 2005, p. 52). ... 37 Figura 4: Distribuição da rede aérea (Fonte: PIVETTA; SILVA FILHO, 2002, p.12). 42 Figura 5: Critérios de localização da vegetação. (A) ruas estreitas com passeios largos, (B) passeios estreitos e ruas largas, (C) passeios largos e ruas largas e (D) passeios largos, ruas largas e fiação subterrânea (Fonte: MASCARÓ; MASCARÓ, 2005, p. 128). ... 46 Figura 6: Ramos epicórmicos (Fonte: SEITZ, 1996, p. 8). ... 47 Figura 7: Indicação da melhor e pior época para realização da poda em espécies de folhagem permanente (Fonte: CATI, 2007, p.22). ... 48 Figura 8: Indicação da melhor e pior época para realização da poda em espécies de falso repouso (Fonte: CATI, 2007, p.23). ... 49 Figura 9: Indicação da melhor e pior época para realização da poda em espécies de repouso verdadeiro (Fonte: CATI, 2007, p.24). ... 50 Figura 10: Localização do Município de Içara. Em A se tem o mapa do Brasil, em B, o mapa do estado de Santa Catarina, e em C os municípios do entorno de Içara, e esta destacada em laranja (Fonte: RODRIGUES, 2008, modificado pela autora). ... 53 Figura 11: A) Medição da altura da primeira bifurcação – Içara, Rua Amaro Mauricio Cardoso B) medição da área livre do passeio. Içara, Rua João Menegaro, Ago 2010. (Fonte: SALVADOR, 2010; GUADAGNIN, 2010) C) Medição do PAP, Içara, Rua João Menegaro, Ago 2010. (Fonte: GUADAGNIN, 2010). ... 56 Figura 12: Gráfico contendo as porcentagens de indivíduos participantes dos conflitos de redes aéreas (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 91 Figura 13: Copa de Pata-de-Vaca-Branca - Bauhinia variegata 'candida' atingindo as redes de transmissão aérea, Içara/SC (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 92 Figura 14: Gráfico contendo as porcentagens de indivíduos com altura da primeira bifurcação inferior a dois metros, superior e a quantidade que não possuía

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bifurcação ou esta era inferior a um metro e sessenta centímetros (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 93 Figura 15: Gráfico contendo as porcentagens de indivíduos com os diferentes valores de PAP medidos (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 94 Figura 16: Gráfico dos diferentes tipos de avanço da copa sobre a rua (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 95 Figura 17: Copa de Canela-Doce (Cinnamomum zeylanicum) transpondo o muro de uma residência, Içara/SC (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 96 Figura 18: Gráfico dos diferentes tipos de avanço da copa sobre a construção (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 96 Figura 19: Placa de loja fixada em tronco de uma Pata-de-Vaca-Branca (Bauhinia variegata 'candida'), Içara/SC (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 97 Figura 20: Amendoeira (Terminalia catappa L) com uma poda brusca de seus galhos, Içara/SC (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 98 Figura 21: Gráfico contendo as porcentagens de indivíduos dentro dos três parâmetros de fitossanidade analisados (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 99 Figura 22: Raiz de Mangueira (Mangifera indica) danificando passeio público, Içara/SC (Fonte: SALVADOR, 2010)... 100 Figura 23: Gráfico contendo as porcentagens de indivíduos dentro dos três parâmetros de condição da raiz analisados (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 100 Figura 24: Gráfico contendo as porcentagens de indivíduos plantados nos passeios com larguras menores que um metro e Vince centímetros, entre um e vinte e três, entre três e cinco e maiores que cinco metros (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 101 Figura 25: Gráfico contendo as porcentagens de indivíduos cuja área livre era menor que um metro e vinte centímetros, entre esse valor e três metros e maior que três metros (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 102 Figura 26: Canteiro com árvore suprimida em frente a um estabelecimento, Içara/SC (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 103 Figura 27: Canteiro em que a árvore foi substituída por flores denominadas de Alegria de Jardins – Salvia splendens, Içara/SC (Fonte: SALVADOR, 2010). ... 103 Figura 28: Pata de Vaca - Bauhinia forficata. (Fonte: LORENZI, 2008, p. 148). ... 105 Figura 29: Guaçatunga - Casearia syltvestris Sw. (Fonte: LORENZI, 2008, p. 341). ... 105

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Figura 30: Quebra-machado - Metrodorea nigra St. Hil. (Fonte: LORENZI, 2008, p. 335). ... 106 Figura 31: Lixa - Aloysia virgata (Fonte: AME-RIO, 2010). ... 106 Figura 32: Esponja-de-ouro - Stifftia crysantha Mikan (Fonte: BRAZILPLANTS, 2010). ... 107 Figura 33: Urucum - Bixa orelana L. (Fonte:TECNOLOGIA E TREINAMENTO, 2010). ... 107 Figura 34: Ipê Amarelo – (Fonte: JARDIM DE FLORES, 2009 ). ... 108 Figura 35: Pau Brasil - Caesalpinia echinata (Fonte: PORTAL MUNDO DAS FLORES, 2008). ... 108 Figura 36: Aleluia - Senna multijuga. (Fonte: LORENZI, 2008, p. 145). ... 109 Figura 37: Pau-fava - Senna machantera. (Fonte: LORENZI, 2008, p. 144). ... 109 Figura 38: Quaresmeira - Tibouchina granulosa (Fonte: LORENZI, 2008, p. 129). 110 Figura 39: Chuva de Ouro - Cassia ferruginea (Fonte: LORENZI, 2008, p. 262). ... 110 Figura 40: Quaresmeira - Tibouchina sellowiana (Fonte:TPMLANDSCAPE, 2010 ). ... 111 Figura 41: Ipê Roxo - Tabebuia heptaphylla (Fonte: TIMBLINDIM, 2009)... 112 Figura 42: Oiti - Licania tomentosa (Fonte: ÁRVORES BRASIL, 2010). ... 112 Figura 43: Sibipiruna - Caesalpinia peltophoroides (Fonte: ÁRVORES BRASIL, 2010). ... 113 Figura 44: Canafistula - Peltophorum dubium (Fonte: PLANTASONYA, 2008). ... 113 Figura 45: Jacarandá - Dalbergia nigra (Fonte: AMBIENTAL JEQUITIBÁ, 2010). .. 114 Figura 46: Flamboianzinho - Caesalpinia pulcherrima (Fonte: leal, 2009)... 114 Figura 47: Ipê de Jardim - Tecoma stans (Fonte: LEAL, 2009). ... 115 Figura 48: Grevílea – Grevillea banksii (Fonte:UFSM, 2004). ... 115 Figura 49: Extremosa – Lagerstroemia indica L. (Fonte: PLANTASONYA, 2010). 116 Figura 50: Escova-de-garrafa - Callistemon speciosus DC (Fonte: FLORIDATA, 2007). ... 116

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Figura 51: Mapa com o nome das ruas constituintes do Bairro Centro de Içara/SC. ... 127 Figura 52: Sugestão de Cartilha para auxiliar no plantio e manutenção de espécies arbóreas em Içara/SC – capa (Fonte: MACIEL; SALVADOR, 2010)... 170 Figura 53: Sugestão de Cartilha para auxiliar no plantio e manutenção de espécies arbóreas em Içara/SC – conteúdo (Fonte: MACIEL; SALVADOR, 2010)... 171

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Distância mínima entre diferentes tipos de espécies arbóreas usadas na formação de barreiras acústicas. ...38 Quadro 2: Características de espécies de grande porte e folhagem permanente para controle da poluição urbana. ...39 Quadro 3: Características de espécies de grande porte e folhagem semi-caduca para controle da poluição urbana. ...40 Quadro 4: Principais espécies arbóreas de pequeno porte e folhagem permanente sugeridas para controlar a poluição atmosférica urbana para calçadas onde há redes aéreas. ...40 Quadro 5: Principais espécies arbóreas de médio porte e folhagem permanente para controle da poluição atmosférica urbana para calçadas laterais de vias (apenas aquelas de raízes pivotantes, copa alta, em calçadas sem redes aéreas). ...41 Quadro 6: Principais espécies arbóreas de médio porte e folhagem semi-caduca para controle da poluição atmosférica urbana para calçadas laterais de vias (apenas aquelas de raízes pivotantes, copa alta, em calçadas sem redes aéreas). ...41 Quadro 7: Alturas das redes aéreas de telefone, secundária e primária. ...42 Quadro 8: Porte de árvores indicado de acordo com a largura dos passeios e das ruas. ...44 Quadro 9: Diferentes espaçamentos entre o eixo das vias e a arborização descritos na Lei de Zoneamento do município de Içara/SC – Anexo IX da referida Lei...51 Quadro 10: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continua) ...59 Quadro 11: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continua) ...60 Quadro 12: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continua) ...61 Quadro 13: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continua) ...62 Quadro 14: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas. ...63 Quadro 15: Características da Bauhinia forficata. ...105

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Quadro 16: Características da Casearia syltvestris Sw. ...105

Quadro 17: Características da Metrodorea nigra St. Hil. ...106

Quadro 18: Características da Aloysia virgata. ...106

Quadro 19: Características da Stifftia crysantha Mikan. ...107

Quadro 20: Características da Bixa orelana L. ...107

Quadro 21: Características da Tabebuia chrysotricha. ...108

Quadro 22: Características da Caesalpinia echinata...108

Quadro 23: Características da Senna multijuga. ...109

Quadro 24: Características da Senna macranthera. ...109

Quadro 25: Características da Tibouchina granulosa. ...110

Quadro 26: Características da Cassia ferruginea. ...110

Quadro 27: Características da Tibouchina sellowiana. ...111

Quadro 28: Características da Tabebuia heptaphylla. ...112

Quadro 29: Características da Licania tomentosa. ...112

Quadro 30: Características da Caesalpinia peltophoroides. ...113

Quadro 31: Características da Peltophorum dubium. ...113

Quadro 32: Características da Dalbergia nigra. ...114

Quadro 33: Características da Caesalpinia pulcherrima...114

Quadro 34: Características da Tecoma stans. ...115

Quadro 35: Características da Grevillea banksii. ...115

Quadro 36: Características da Lagerstroemia indica L. ...116

Quadro 35: Características da Callistemon speciosus DC. ...116

Quadro 37: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continuação)...160

Quadro 38: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continuação)...161

Quadro 39: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continuação)...162

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Quadro 40: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continuação)...163 Quadro 41: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continuação)...164 Quadro 42: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continuação)...165 Quadro 43: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continuação)...166 Quadro 44: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continuação)...167 Quadro 45: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas.(Continuação)...168 Quadro 46: Lista das espécies encontradas nos passeios públicos na coleta de campo do Bairro Centro de Içara/SC, com a freqüência de cada uma – rua por rua. N=espécies nativas do Brasil; E=espécies exóticas. ...169

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 64 Tabela 2: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 65 Tabela 3: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 66 Tabela 4: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 67 Tabela 5: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade;

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Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 68 Tabela 6: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 69 Tabela 7: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 70 Tabela 8: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 71 Tabela 9: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 72 Tabela 10: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade;

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Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 73 Tabela 11: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 74 Tabela 12: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 75 Tabela 13: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 76 Tabela 14: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 77 Tabela 15: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade;

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Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 78 Tabela 16: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 79 Tabela 17: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 80 Tabela 18: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 81 Tabela 19: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 82 Tabela 20: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade;

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Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 83 Tabela 21: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 84 Tabela 22: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 85 Tabela 23: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 86 Tabela 24: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 87 Tabela 25: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade;

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Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 88 Tabela 26: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 89 Tabela 27: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes. ... 90 Tabela 28: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 128 Tabela 29: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 129 Tabela 30: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção;

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Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 130 Tabela 31: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 131 Tabela 32: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 132 Tabela 33: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 133 Tabela 34: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 134 Tabela 35: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção;

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Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 135 Tabela 36: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 136 Tabela 37: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 137 Tabela 38: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 138 Tabela 39: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 139 Tabela 40: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção;

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Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 140 Tabela 41: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 141 Tabela 42: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 142 Tabela 43: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 143 Tabela 44: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 144 Tabela 45: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção;

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Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 145 Tabela 46: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; DAP= diâmetro da altura de peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 146 Tabela 47: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 147 Tabela 48: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 148 Tabela 49: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 149 Tabela 50: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção;

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Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 150 Tabela 51: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 151 Tabela 52: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 152 Tabela 53: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 153 Tabela 54: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 154 Tabela 55: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção;

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Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 155 Tabela 56: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 156 Tabela 57: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 157 Tabela 58: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes.(Continua) ... 158 Tabela 59: Valores das medições das espécies vegetais encontradas nos passeios públicos na coleta de campo no bairro Centro de Içara/SC – rua por rua. H= altura total; APB=altura da primeira bifurcação; PAP= perímetro à altura do peito; ACR=avanço da copa sobre a rua; ACC=avanço da copa sobre a construção; Fitos.=fitossanidade; Cond.Raiz=condição da raiz; AL=área livre; LP=largura do passeio; Conf. Redes=conflito de redes. ... 159

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACC – Avanço da Copa sobre a Construção ACII – Associação Comercial e Industrial de Içara ACR – Avanço da Copa sobre a Rua

AL – Área Livre

APB – Altura da Primeira Bifurcação

CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas

CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais

COELBA – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia Cond.Raiz – Condição da Raí

Conf. Redes – Conflito de redes E – Exótica

EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Fitos. – Fitossanidade

FUNDAI – Fundação Municipal de Meio Ambiente de Içara H – Altura Total

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

LP – Largura do passeio

N – Nativa

PAP – Perímetro à altura do peito

PEA – Programa de Educação Ambiental

SAMAE – Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto

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SUMÁRIO RESUMO ... 6 1 INTRODUÇÃO ... 28 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 30 2.1 Arborização urbana ... 30 2.1.1 Importância da arborização ... 32 2.2 Aspectos ambientais ... 33 2.2.1 Sombreamento ... 34 2.2.2 Temperatura e umidade do ar ... 34 2.2.3- Ventilação ... 35 2.2.4 Acústica ... 36 2.2.5 Controle da poluição atmosférica ... 38 2.3 Conflitos de Redes ... 41 2.4 Escolha da árvore adequada ... 43 2.5 Poda... 46 2.5.1 Tipos de poda ... 47 2.6 Legislação Associada ... 50 2.7 Descrição da área de estudo ... 52 3 METODOLOGIA ... 55 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ... 58 4.1 Recomendação e indicação de espécies para a arborização urbana ... 104 4.1.1 Espécies nativas da Mata Atlântica indicadas para arborização urbana 104

4.1.1.1 Espécies de pequeno porte ... 105 6.1.1.2 Espécies de médio porte ... 107 4.1.1.3 Espécies de grande porte ... 112

4.1.2 Lista de espécies exóticas indicadas para arborização urbana em Içara ... 114 5 CONCLUSÃO ... 117 6 REFERÊNCIAS ... 120 ANEXO... 126 APÊNDICES ... 128

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1 INTRODUÇÃO

A arborização urbana é um importante mecanismo na melhoria da qualidade de vida da população e do meio ambiente, pois auxilia na melhoria da qualidade do ar, circulação do mesmo, amenização do microclima, fornece sombra e melhora a sensação de bem estar; sobretudo espécies com flores e frutos.

Entretanto, quando realizada de forma inadequada acarreta uma série de problemas, como poluição visual, excesso de folhas no chão, quebra de calçadas, problemas com a fiação elétrica e queda das árvores. Esta situação está presente no atual modelo de arborização da área central do município de Içara – SC.

Frente aos problemas encontrados e pela descontinuidade do programa de arborização urbana faz-se necessário um planejamento de arborização urbana adequado, gerando benefícios à população, fauna e flora do município.

A arborização urbana em Içara – SC apresenta alguns problemas, tais como: uso de árvores de grande porte próximo de fiações elétricas; falta de sensibilização da população sobre a importância de uma arborização adequada, sobretudo entre os comerciantes que muitas vezes eliminam e sacrificam as mudas de árvores plantadas nas proximidades de seus estabelecimentos por não desejarem que as mesmas bloqueiem a visibilidade das placas de publicidade das lojas; falta e precária manutenção adequada; poda insuficiente ou realizada de forma incorreta.

No município de Içara – SC ocorreu uma ação preliminar de projeto de arborização na década de 1990, aproximadamente, sob a coordenação e execução do arquiteto Ricardo Lino. Na criação da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Içara (FUNDAI) em 2003 a arborização das vias públicas era a primeira grande meta segundo o superintendente do recém criado órgão de execução da política pública de gestão ambiental no município (A NOTÍCIA, 2003).

Segundo Lino (2003) apud A NOTÍCIA (2003) a autarquia de meio ambiente estava “implantando a arborização urbana dos passeios e principalmente das ruas que estão sendo pavimentadas ou que foram pavimentadas anteriormente, além de paisagismo das obras que a prefeitura inaugura.”

Esse projeto, entretanto, foi implantado há bastante tempo, não ocorrendo continuidade na proposta inicial. Além disso, o mesmo priorizou o uso de espécies

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exóticas.

O presente trabalho de conclusão de curso propõe a readequação do projeto de arborização urbana de Içara para o Bairro Centro, trazendo sugestões de espécies nativas e exóticas adequadas para as diferentes situações (passeio estreito x rua larga, passeio largo x rua estreita, passeio e rua estreitos, passeio e rua largos; levando em consideração a presença/ausência de redes de transmissão aéreas). Para tal, avaliou-se quantitativa e qualitativamente a arborização urbana existente. Também foi elaborada uma cartilha de arborização urbana apropriada ao município.

O presente trabalho está subdividido em capítulos onde inicialmente se faz um histórico da arborização urbana, os benefícios da implantação desta, discussão sobre conflitos, como realizar a poda, legislação associada. Posteriormente, apresentam-se os dados coletados a campo interpretados e se propõe o uso de espécies que se adaptem melhor às diferentes situações encontradas nos locais.

Também se apresentam quadros com os dados coletados a campo rua por rua para dar uma melhor visão da atual distribuição das espécies pelo Bairro Centro.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Para dar sustentação a proposta de levantamento de arborização urbana da área central do município de Içara foi elaborada uma revisão teórica e bibliográfica abordando os temas sobre a importância da arborização no espaço urbano, os benefícios ambientais de microclima urbano como sombreamento e controle de poluição atmosférica, os diferentes conflitos que ocorrem devido a escolha inapropriada de espécies introduzidas nos passeios públicos, os critérios de eleição de árvores adequadas e os cuidados mínimos fitossanitários como, por exemplo, condução, tutoramento e poda, além de uma breve revisão sobre legislação associada ao tema.

2.1 Arborização urbana

Faria (2005) afirma que as espécies adequadas para a arborização urbana são escolhidas através dos seguintes fatores: desenvolvimento do sistema radicular, formato da copa, frutificação e queda das folhas, tempo de vida, porte que ela virá a adquirir e clima da região em que será plantada.

O autor agrupa as árvores em função da altura em quatro categorias: - Pequenas: 4 a 7 metros de altura;

- Médias: 7 a 10 metros de altura; - Grandes: 10 a 20 metros de altura; - Gigantes: acima de 20 metros de altura

Já em relação à forma da copa, segundo Faria (2005), podem ser classificadas em:

- Globosa: formato de globo, Alecrim-de-campinas (Holocalyx balansae), por exemplo;

- Umbeliforme: formato de guarda-chuva, por exemplo, o Flamboyant (Delonix regia);

- Piramidal ou Cônica: formato de pirâmide ou cone, como as Coníferas; - Colunas ou Colunar: Cipreste de vela (Cupressus sempervirens);

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- Pêndula ou Pendente: copa pendida, como ocorre com o Chorão (Salix babylonica).

COELBA (2002) afirma a existência ainda dos formatos de copa Elíptica Vertical, Elíptica Horizontal, Flabeliforme, Caliciforme e Figueira. Os formatos de copas citados podem ser melhor compreendidos através da Figura 01.

Figura 1: Diferentes formatos de copas de árvores (Fonte: COELBA, 2002, p. 39).

Para que uma espécie seja indicada para a arborização urbana ela necessita, segundo Faria (2005), atender a alguns requisitos:

- Resistência a pragas e doenças, para evitar a necessidade de uso de produtos fitossanitários;

- Crescimento e desenvolvimento rápido;

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- Sistema radicular pivotante para evitar que as calçadas, muros e fundações de prédios sejam prejudicados;

- Resistência a ventos, geada e seca;

- Copa de boa formação, ramagem compacta e densa, não muito alta (evitar danos à fiação elétrica e aos carros);

- Ter boa germinação, fácil propagação e facilidade na condução de mudas no viveiro.

Teixeira (1999) acrescenta ainda que devem ser considerados os seguintes fatores:

- Seleção de espécies/variedades em termos de adaptabilidade, ecologia, fitossanidade, características morfológicas e fisiológicas;

- Condições locais em termos de espaço disponível para plantio, tipo de tráfego e poluição, fiação aérea e outros;

- Sobre o plantio em si, destaca-se a composição percentual por espécie, qualidade das mudas, espaçamentos e compatibilização paisagística;

- Manutenção, incluindo reposição, tutoramento, poda, controle fitossanitário, irrigação e adubação.

2.1.1 Importância da arborização

O uso de árvores na composição de meios urbanos não é algo recente. A importância estética e até mesmo espiritual das mesmas é registrada na história da civilização pelos gregos, persas egípcios, fenícios, chineses e romanos; fazendo parte de jardins e bosques sagrados e destacando e emoldurando templos. Devido ao seu significado, nessas épocas foram desenvolvidas técnicas rudimentares sobre as mesmas e sobre sua manutenção (BERNATZKI, 1980 apud SPADOTTO; DELMANTO JÚNIOR, 2009).

Faria (2005) relata que os espaços urbanos necessitam da presença vegetal, pois esta proporciona condições de conforto climático e visual aos cidadãos. Segundo Embrapa (2000) apud Ribeiro (2009) a arborização gera diversos benefícios. Além da função paisagística, ela proporciona purificação do ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através dos

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mecanismos fotossintéticos; melhoria do microclima da cidade (devido à retenção de umidade do solo e do ar e pela geração de sombra), evitando a incidência direta dos raios solares sobre as pessoas; redução na velocidade do vento; influência no balanço hídrico (o que favorece a infiltração da água no solo e provoca evapotranspiração mais lenta); abrigo à fauna, podendo elevar a biodiversidade.

Paiva e Gonçalves (2002) afirmam que a vegetação urbana contribui para harmonia da paisagem, pois quebra a dureza e a rigidez do concreto, criando linhas mais suaves e naturais.

Para Milano (1987) não significa apenas plantar árvores em vias públicas, mas integrá-las ao ambiente urbano, compatibilizando-as com os espaços restritos e demais equipamentos públicos existentes, necessitando, conforme Miller (1996), ser bastante planejada em sua concepção, implantação e manejo para ser capaz de proporcionar esses benefícios.

2.2 Aspectos ambientais

A presença de vegetação, segundo Mascaró; Mascaró (2005), atua nos microclimas urbanos, podendo contribuir:

- na amenização da radiação solar na estação quente, o que modifica a temperatura e a umidade relativa do ar do local devido à redução da carga térmica recebida pelos edifícios, veículos e pedestres, já que houve aumento no sombreamento dos mesmos;

- modificação da velocidade e direção dos ventos; - atuação como barreira acústica;

- interferência nas chuvas (quando há grande quantidade de vegetação); - redução na poluição do ar através da fotossíntese e da respiração. EMBRAPA (2002) ainda aponta:

- influência no balanço hídrico, favorecendo a infiltração da água no solo e provocando evapotranspiração mais lenta;

- abrigo à fauna, propiciando uma variedade maior de espécies, em consequência influenciando positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças.

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2.2.1 Sombreamento

Conforme Mascaró; Mascaró (2005) o sombreamento é uma das funções mais importantes da arborização, sobretudo em regiões de clima tropical e subtropical úmido, pois ameniza o rigor térmico da estação quente no clima subtropical e durante o ano na região tropical. Também reduz as temperaturas superficiais dos pavimentos e a sensação de calor dos usuários (pedestres ou motorizados).

A cidade deve ser sombreada durante o período quente, limitando-se a incidência dos raios solares em, pelo menos, dois terços da área dos caminhos de pedestres, praças e estacionamentos. Devido ao baixo valor de albedo, à energia que gasta nos processos fisiológicos e à quantidade de vapor d’água que produz, a vegetação constitui o material ideal para ser utilizado como sombreamento no verão (MASCARÓ; MASCARÓ, 2005, p. 33).

2.2.2 Temperatura e umidade do ar

As árvores, principalmente de grande porte, provocam queda diurna das variações de temperatura (MASCARÓ; MASCARÓ, 2005), o que pode ser observado na Figura 02.

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Figura 2: Temperaturas superficiais de diferentes superfícies urbanas. (Fonte: LAURIE, 1978 apud

MASCARÓ; MASCARÓ, 2005, p. 40).

O autor afirma que a absorção da radiação solar pelas folhas das árvores depende, sobretudo, da pigmentação destas, que absorvem em média 50% da radiação de onda curta e 95% da radiação de onda longa.

Segundo Oke (1989) apud Mascaró; Mascaró (2005) a quantidade de calor que é ganha pela árvore sofre variação durante o dia e o ano, já que depende principalmente do equilíbrio entre água e vento locais.

2.2.3- Ventilação

Robinete (1972) apud Mascaró; Mascaró (2005) cita os quatro principais efeitos da vegetação em relação ao vento:

- Canalização do vento: ocorre com a formação de corredores bem definidos e relativamente estreitos (largura menor que 2,5 vezes sua altura média), não sendo um efeito incômodo em velocidades de vento inferiores a 12,6 Km/h. A canalização dos ventos pode melhorar o conforto térmico de edificações e espaços abertos, necessitando-se, para tal, fazer uso de barreiras de vegetação formadas por

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árvores e arbustos agrupados, que conduzem as brisas de verão e desviam os ventos de inverno.

- Deflexão do vento: a arborização pode atuar como defletora do vento, modificando sua direção e velocidade, o que pode proporcionar uma melhoria do conforto térmico do espaço urbano.

- Obstrução: a vegetação pode atuar como uma barreira natural de bloqueio da passagem do vento, ocasionando a redução da velocidade do mesmo e diminuição dos efeitos desse vento como diminuição da temperatura do ar. Como as barreiras de vegetação são permeáveis, estas reduzem a velocidade dos ventos de forma gradual, podendo ser mais eficientes que barreiras sólidas (muros, paredes, edificações), já que atingem maiores extensões e evitam a formação de turbulência. É interessante o uso de espécies arbóreas de diferentes formas e portes para aumentar a eficiência da filtragem, mas sem impedir a passagem do vento.

- Filtragem: a presença de vegetação pode formar barreiras que reduzem a velocidade dos ventos e seguram os resíduos transportados pelos mesmos. Em relação à redução do nível de ruídos, a vegetação atua mais para o bem-estar psicológico das pessoas do que na diminuição da intensidade dos ruídos gerados por fontes externas. Esse bem-estar resulta, sobretudo, no isolamento dessas pessoas no interior dos espaços arborizados, fazendo com que estes não focalizem sua atenção nos elevados ruídos gerados em grandes ruas ou centros urbanos.

2.2.4 Acústica

Conforme Mascaró; Mascaró (2005) a arborização pode auxiliar na redução do ruído de cinco diferentes formas: pela absorção do som, pelo desvio (muda-se a direção dos ventos), pela reflexão (o som refletido retorna a sua fonte de origem), pela refração (as ondas sonoras mudam de direção no entorno de um objeto), por ocultamento (coloca-se um som mais agradável para encobrir o som desagradável).

A Figura 03 mostra um exemplo da utilização da arborização como barreira acústica.

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Figura 3: Plantas de diferentes alturas utilizadas como barreira acústica (Fonte: MASCARÓ;

MASCARÓ, 2005, p. 52).

O autor relata ainda que para que as barreiras arbóreas tenham eficiência, necessita-se de uma largura de plantação de no mínimo 10 metros. O Quadro 01 contém as distâncias recomendadas entre as árvores para a formação de barreiras acústicas.

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Quadro 1: Distância mínima entre diferentes tipos de espécies arbóreas usadas na

formação de barreiras acústicas.

Tipo de copa Tipo de árvore Distância recomendada entre

árvores

Copa alongada Álamos, Ciprestes 2,5 metros para formar barreiras

3,5 metros para formar fileiras e cortinas

5 metros para formar maciços arbóreos

Copa arredondada de grande

porte Faias, Carvalhos, Plátanos 10 metros para formar grupos arbóreos 7 metros para formar fileiras Copa esférica de porte médio Chorão, Tílias

Pinheiros “guardasol”, falsas Pimenteiras

Louro, Magnólia de folhas caducas

8 metros para formar grupos arbóreos

5 metros para formar barreira 3,5 a 4 metros para formar fileiras

Copa esférica de pequeno

porte Cerejas Aveleiras de flor, Bétula 5 metros para formar grupos arbóreos 3,5 metros para formar barreiras

2,5 a 3 metros para formar fileiras

Copa cônica Coníferas, Magnólia de folhas perenes

6 metros para formar grupos arbóreos

4,5 metros para formar barreiras

4 metros para formar fileiras Fonte: Arizmendi (1980) apud Mascaró; Mascaró (2005, p. 54).

2.2.5 Controle da poluição atmosférica

A vegetação pode atuar, conforme Grey; Deneke (1978) apud Mascaró; Mascaró (2005). Em quatro diferentes processos na amenização da poluição gasosa: filtragem ou absorção, oxigenação, diluição e oxidação.

As folhas das árvores também podem absorver gases poluentes originados pela queima incompleta que os automóveis fazem de seus combustíveis e prender partículas sobre sua superfície, especialmente se forem pilosas, cerosas ou espinhosas. Os efeitos da vegetação sobre poeiras e partículas podem ser considerados sob dois aspectos: o efeito aerodinâmico, dependente de modificações na velocidade do vento provocadas pela vegetação e o efeito de captação das diversas espécies vegetais. Esse efeito de filtro para partículas sólidas depende de propriedades físicas, químicas e fisiológicas das espécies. As espécies arbóreas que melhor atuam em relação ao efeito aerodinâmico são as que tem folhas miúdas. Espécies que absorvem muita água possuem folhas bastante úmidas que captam partículas por umidade ou carga elétrica (MASCARÓ; MASCARÓ, 2005, p. 58).

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Mascaró; Mascaró (2005) recomenda os seguintes critérios para arborizar uma cidade:

1- Nas ruas e avenidas: arborizar mais intensamente as ruas por onde circulam veículos que utilizam óleo diesel como combustível, sobretudo, onde os mesmos aceleram (maior emissão de partículas poluidoras) como semáforos e ruas com maior declividade. As ruas transversais às vias de trânsito intenso também devem ser arborizadas caso se transformem em canais de distribuição da poluição conforme a direção do vento.

2- Nas áreas industriais: faz-se necessária a formação de barreiras com pelo menos 30 metros de espessura, além do conhecimento da direção dos ventos dominantes locais para implantar barreiras mais espessas e largas no sentido oposto a esses.

Recomenda-se a utilização de espécies com raízes pivotantes nos canteiros centrais para evitar prejuízos nos pavimentos e de copa alta para possibilitar uma boa visão aos motoristas de seu entorno imediato (áreas próximas às de circulação), conforme Quadros 02 e 03.

Quadro 2: Características de espécies de grande porte e folhagem permanente para

controle da poluição urbana.

Nome Usual Nome Científico Sistema Radicular Zonas de Ocorrência

Guajuvira Patagonula

americana

Pivotante Alta e Baixa

Mata-olho Pouteria

gardneriana

Pivotante Baixa

Aguaí Pouteria salicifolia Pivotante Baixa

Catiguá Trichilia clauseni Pivotante Alta

Açoita-cavalo Luehea divaricata Fasciculada Alta e Baixa

Louro-preto Chordia eclyculata Pivotante Alta

Louro Chordia trychotoma Pivotante Alta

Caroba Jacarandá

micrantha

Fasciculada Alta

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Quadro 3: Características de espécies de grande porte e folhagem semi-caduca

para controle da poluição urbana.

Nome Usual Nome Científico Sistema Radicular Zonas de Ocorrência Guabiroba Campomanesia

xanthocarpa

Fasciculado Alta e Baixa

Camboatá- Vermelho

Cupania vernalis Pivotante Alta e Baixa

Maria-Preta Diospyrus inconstans Fasciculado Baixa Camboatá-

Branco

Matayba eleagnoides Fasciculado Baixa

Fonte: SMAM (1988) apud MASCARÓ; MASCARÓ (2005, p. 61), modificado pela autora.

As espécies arbóreas de pequeno porte são ideais para controlar a poluição atmosférica urbana em passeios onde haja a presença de redes aéreas de infra-estrutura. As de copa alta, por outro lado, são indicadas para não interferir no trânsito de veículos e pedestres e as com raízes pivotantes para evitar prejuízos nos pavimentos. As espécies mais indicadas nessas situações estão no Quadro 04.

Quadro 4: Principais espécies arbóreas de pequeno porte e folhagem permanente

sugeridas para controlar a poluição atmosférica urbana para calçadas onde há redes aéreas.

Nome Usual Nome Científico Sistema Radicular Zona de Ocorrência

Quaresmeira Tibouchina granulosa Pivotante Alta

Quaresmeira Tibouchina sellowiana

Pivotante Alta

Chal-Chal Allophyllus edulis Pivotante Alta e Baixa

Araçá Psidium cattleyanum Pivotante Baixa e Alta

Chuva-de-Ouro Senna multijuga Pivotante Baixa

Fonte: SMAM (1988) apud MASCARÓ; MASCARÓ (2005, p. 60), modificado pela autora.

As espécies de médio porte são recomendadas para controlar a poluição em calçadas laterais de vias. Como possíveis espécies tem-se os Quadros 05 e 06.

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