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O APARELHO PSIQUICO DE FREUD: NOS TRES MUNDOS DE POPPER, UMA INTEIRAÇÃO POSSIVEL?

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O APARELHO PSIQUICO DE FREUD: NOS TRES MUNDOS DE POPPER, UMA INTEIRAÇÃO  POSSIVEL?    SILVIO SANTOS TOMAZIN    Discente do 6°Termo‐ Filosofia‐ Unoeste/Faclepp    RESUMO 

Esse  artigo  relata  sobre  as  três  instancias  de  Sigmund  Freud  e  a  possível  inteiração  com  os  três  mundos de Karl Raimund Popper. As três instancias de Freud como o id, o ego e superego que são  da  tópica  1  e  os  mundos  de  Popper  sendo  eles  mundos  1,  2,  3.  Complemento  que  ao  aparelho  psíquico há a tópica inicial consciente, pré‐consciente, inconsciente que será vista como parte dos  integrantes da tópica 2 de Freud. Somente visando à inteiração id e os três mundos, ego e os três  mundos e superego e os três mundos em primeira instancia como por definição dos mesmos.  Palavras‐chave: O Aparelho psíquico de Freud. Os três mundos de Popper. Filosofia da mente.       INTRODUÇÃO  A primeira vista iremos mostrar a uma possível inteiração entre o aparelho psíquico  de Sigmund Schlomo Freud (1856‐1939) medico austríaco especialista em neurologia, criador da  psicanalise. E os três mundos do filosofo Karl Raimund Popper (1902‐1994). Para começarmos esta  possível inteiração será definido o que seria o aparelho psíquico e em segundo o que seria os três  mundos. O aparelho psíquico de Freud há dois modelos que se define. 

Zimerman  (1999)  Freud  empregou  o  nome  aparelho  para  caracterizar  uma  organização  psíquica  dividida  em  sistemas  ou  instancias  psíquicas  e  suas  funções  de  cada  uma  delas,  ocupando  certo  lugar  na  mente.  Há  dois  modelos  topográficos  onde  o  primeiro  seria  o  consciente, pré‐ consciente e inconsciente (percepção consciente). E o modelo topográfico 2 seria  o ego, id, e superego. 

No modelo topográfico 1, o consciente, Freud (1923) é a função da camada externa  do  ego,  interessa  pela  percepção  do  mundo  externo.  (Bock,  1993)  Mundo  externo  e  interno.  (Zimerman 1999) prazer e desprazer.  

O  pré‐consciente,  Freud  (1923)  Colocado  em  vinculação  à  representação  verbal,  (resíduos  de  lembrança)  pode  tornar‐se  consciente  de  novo.  O  pré‐consciente  e  o  inconsciente  têm  relação  com  a  consciência.  Zimerman  (1999)  O  pré‐consciente  funciona  como  uma  peneira  que seleciona aquilo que pode ou não passar para o consciente, também é arquivo de registros. 

O  inconsciente,  Freud  (1923):  1‐  Latente‐  capaz  de  tornar‐se  consciente,  2‐  Reprimido‐  não  é  capaz  de  tornar‐se  consciente.  Bock  (1993)  Regido  por  leis  próprias  de  funcionamento,  não  tem  noção  de  passado  e  presente.  Zimerman  (1999)  Nele  existe  as  pulsões 

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(repressão  primaria)  ou  fantasias  primitivas,  é  um  deposito  de  representação  secundaria,  onde  emergi para o consciente através dos sonhos ou sintomas, emergi disfarçado. A função que opera  no  sistema  inconsciente  tem  representação  de  coisas,  experiências  primitivas  e  sensações  provindas dos cinco sentidos. 

No  modelo  topográfico  2,  o  aparelho  psíquico  com  esse  modelo  estrutural  (dinâmico), estrutura significa conjunto de elementos que separadamente tem funções especificas  porem são indissociados entre si, interagem e se influenciam. A tópica 1° é passiva e a tópica 2° é  ativa  e  dinâmica.  A  divisão  da  tripartide  da  mente  em  três  instancias  sendo  a  tópica  2:  id,  ego,  superego. 

Hall & Lindzey (1973) O id‐ componente biológico, o ego‐ componente psicológico, e  o  superego‐  componente  social.  Freud  (1923)  O  id  é  o  repositório  dos  impulsos  instintuais,  é  desorganizado, busca satisfação imediata dos impulsos (pulsão). 

 Ponto  de  vista  econômico:  O  id  é  um  reservatório,  fonte  de  energia  psíquica.  Ponto  de  vista  topográfico:  O  id  coincide  com  o  inconsciente,  é  o  pólo  psicobiologico  da  personalidade,  e  constituído pelas pulsões. Ponto de vista funcional: Regido pelo principio de prazer. Ponto de vista  dinâmica psíquica: Abriga e interagi com as funções do ego e com os objetos, tanto da realidade  exterior,  como  introjetados  que  habitam  o  superego  com  os  quais  sempre  entra  em  conflito,  porem o id estabelece aliança com o superego. (ZIMERMAM, 1999, p.83). 

Hall  &  Lindzey  (1973)  O  id  é  um  sistema  originário  da  personalidade  matriz,  verdadeira  realidade  psíquica,  mundo  interno,  experiência  subjetiva  e  não  conhece  a  realidade  objetiva. A função é redução de tensão= principio de prazer.  

Freud  (1923)  O  ego  é  modificado  pela  influencia  do  mundo  externo,  curso  de  relação  com  o  meio  ambiente,  adiamento  da  satisfação.  O  ego  é  aquela  parte  do  id  que  foi  modificada pela influencia do mundo externo, e procura aplicar influenciando o mundo externo ao  id,  forçando  a  substituir  o  principio  de  prazer  que  reina  irrestritamento  no  id  pelo  principio  de  realidade.  No  ego  a  percepção  desempenha  um  papel  que  no  id  é  o  instinto,  assim  o  ego  representa razão e senso comum. Para Freud o ego tem raízes no inconsciente, o ego é a principal  instancia  psíquica.  Função  do  ego‐  Ex:  Mediadora,  integradora,  harmonizadora,  entre  as  pulsões  do id, e as exigências e ameaças do superego e as demandas da realidade exterior. O ego e os três  pontos de vista: 1‐Aparelho psíquico‐ função essencial na maior parte consciente, para relacionar  a  realidade  do  mundo  exterior.  Ex:  Percepção,  pensamento,  atenção,  juízo  critico,  ação  motora,  descriminação, antecipação. 2‐Função de conjunto mais complexas, na maior parte inconsciente.  Ex:  Produção  de  angustia,  mecanismo  de  defesa,  formação  de  símbolos,  identificação.  3‐

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Representação  –  a  imagem  que  o  sujeito  tem  de  si  e  que  vai  estruturar  o  sentimento  de  identidade. 

Hall & Lindzey (1973) O ego é o executivo da personalidade, controla as direções,  ações, seleciona aspecto, além de ser a parte organizadora do id. 

Freud (1923) O superego ira trabalhar na inibição do instinto do homem, e usando  como  caminho  as  normas  sociais.  Sendo  ele  inconsciente  aquele  que  podem  ser  ligeiramente  consciente  e  os  que  caem  no  recalque.  Alguns  processos  podem  ser  recordados:  Ex:  desejo,  fantasia, recordações dolorosa. Representa uma formação ativa energética contra essa escolha do  id, sua relação com o ego (você deveria ser assim com seu pai), proibição (você não pode ser assim  como seu pai). 

O  superego  é  Herdeiro  do  complexo  de  Édipo,  constituído  de  introjeção  e  identificação  que  a  criança faz. Ex: Proibições, exigências, ameaças, padrão de conduta, relacionamento. O superego  da  pessoa  se  identifica  com  o  superego  dos  seus  pais.  Ex:  valores  morais,  éticos,  ideais,  preconceito,  crença  da  cultura.  O  superego  é  de  origem  totalmente  inconsciente,  ditado  e  composto  por  objetos  internos.  O  seu  efeito:  gerador  de  culpas  resultando  angustia,  medos.  (ZIMERMAN, 1999, p. 84) 

 

Os três mundos de Popper 

O  filosofo  austríaco  Karl  Raimund  Popper,  pesquisador  da  filosofia  da  ciência,  partidário do racionalismo critico desenvolveu a teoria dos três mundos.  

Mundo 1‐ mundo físico, universo das entidades físicas (materiais). 

Mundo  2‐mundo  dos  estados  mentais  ou  estado  de  consciência,  disposição  comportamental para agir (psicológica), e estado de inconsciência. 

Mundo  3‐  mundo  do  conteúdo  objetivos  de  pensamento.  Produtos  da  mente  humana.  Mundo  inteligíveis  ou  é  o  mundo  de  objeto  do  pensamento  possíveis,  teorias  em  si,  (Pensamento cientifico, poético, obras de arte). 

O mundo 1 veremos agora os objetos e estados físicos que são três: 

O inorgânico: matéria e energia do cosmo, o biológico sendo a estrutura e ações de  todo  os seres vivos, cérebros humanos, e por ultimo os artefatos que  são matérias extraídas de  criatividade humana, das ferramentas, das maquinas, livros, arte, musica. 

A natureza do mundo 1: É materialista representa o mundo dos objetos e estados, o  cosmo da matéria e energia, da biologia e inclusive cérebros humanos, e os artefatos produzidos  por informações codificadas. Ex: papel e a tinta de livros. 

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O mundo 1 não reconhece nada alem da matéria, o resto é fantasia,  encontra‐se  onda eletromagnéticas, pressão da atmosfera, objeto, substancia químicas. Realidade secundária  é  derivativa.  Ex:  Realizar  experiências  cientifica  devo  planificá‐la  cognitivamente  em  meus  pensamentos, executar planos de ação relativa à experiência. 

Através do pensamento devo examinar e avaliar os resultados. Através dos órgãos  dos  sentidos  recebemos  os  sinais  (som  do  alto‐falante,  registros  fotográficos)  após  receber  os  sinais  transmite‐se  para  o  cérebro  e  depois  para  consciência,  e  estão  medidos  e  comparados.  Estamos sempre em relação com o mundo 1 e 2. 

O  mundo  2  refere‐se  aos  estados  de  consciência,  conhecimento  subjetivo,  experiência  de:  Percepção,  pensamento,  emoções,  intenções  dispositivos,  memórias,  sonhos,  criação, imaginação. A natureza do mundo 2: Há vários níveis, o mundo do estado de consciência e  todo tipo de conhecimento subjetivo, e a percepção na sua totalidade. Os componentes do mundo  2 são três:  

O  sentido  externo‐  luz,  calor,  som,  odor,  paladar,  dor,  tato.  Referem‐se  às  percepções fornecidas pelos órgãos dos sentidos. O sentido interno‐ pensamentos, sentimentos,  memória,  sonhos,  imaginação,  intenção.  Refere‐se  às  percepções  sutis,  alegria,  tristeza,  medo,  raiva. (Mundo privado= mundo 2. ‐ O ego ou eu) – a alma, vontade, ligações cerebrais. É à base da  nossa unidade como ser experiente. O mundo 2 são realidade, experiência consciente são base do  conhecimento do mundo 1. 

O mundo 3 refere‐se ao momento presente, criação da cultura, mundo criado pelos  homens,  totalidade  da  linguagem,  esforços  intelectuais  codificados  em  livros,  artes,  artefatos,  (  Feito pelo homem, mutável) etc. 

A educação se refere à unicamente ao homem, mundo desconhecido pelos animais  que  são  cegos  para  este  mundo.  Natureza  do  mundo  3:  Conhecimento  no  sentido  objetivo:  a)  Herança  cultural  codificada  em  materiais  substratos:  filosófico,  teológico,  cientifico,  histórico,  literário, artístico, tecnológico, b) Sistemas teóricos: problemas científicos e argumentos criativos.  No mundo 3 há sistemas teóricos, quem habita são  (entidades) problemas, conjeturas, teorias e  situação de problemas, moradores importante são os argumentos critico ( Estado de discussão ou  estado de argumentos críticos) revistas, livros, bibliotecas    DESENVOLVIMENTO  O id e Inteiração com o mundo 1,2 e 3 

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O  acoplamento  da  teoria  de  Freud, a  tópica  2  do  modelo  topográfico  com  os  três  mundos de Popper. O aparelho psíquico se divide em três: id, ego, superego. 

O id – resumo breve: desorganizado, repositório dos impulsos instintuais, satisfação  imediata,  fonte  de  energia  psíquica,  constituído  de  pulsões,  principio  de  prazer,  personalidade  matriz,  verdadeira  realidade  psíquica,  mundo  interno,  experiência  subjetiva,  e  descarregar  a  tensão. 

O mundo 1‐ resumo breve: O mundo 1 sendo universo de entidades físicas  

 (matéria),  inorgânico  sendo  matéria  e  energia  do  cosmo,  como  biológica  ação  de  todos os seres humanos, sendo artefatos materiais extraídas da criatividade humana, ferramentas,  maquinas, livros, arte, musicas. 

 

O id e Inteiração com o mundo 1 

O  id  que  busca  satisfação  imediata,  objetiva  e  principio  de  prazer,  o  id  no  inconsciente  necessita  virar  realidade.  Sendo  experiência  subjetiva  há  necessidade  de  virar  experiência objetiva através da eliminação de energias e assim só podendo realizar no mundo 1, o  mundo da matéria. 

 O  id  é  constituído  de  pulsões  e  sendo  nossa  personalidade  matriz,  vê  o  mundo  1  como  possibilidade  de  se  perpetuar.  No  setor  inorgânico  do  mundo  1  através  de  materiais  construídos através do id por ser onde fica o inconsciente, o id através da imaginação, fantasia e  toda ações biológicas ( ações humanas) e artefatos como livres, musica, arte. 

 

O id e Inteiração com o mundo 2 

O  id  em  referencia  ao  mundo  2  atua  através  dos  sonhos  na  instancia  do  inconsciente, através dos sonhos que faz parte do mundo 2, ele pode passar pela peneira que se  define do superego onde filtra os conteúdos.    E através dos sonhos e sintomas emocionais, imaginação, pode sair do inconsciente  para o consciente.  No sentido externo do mundo 2 em relação aos cincos sentidos não vejo   (relação) ou não encontrei inteiração.  No sentido interno há uma imensa relação do id através dos sonhos que é setor do  inconsciente e da memoria que faz parte do pré‐consciente.     

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O id e Inteiração com o mundo 3 

O  mundo  3  onde  o  conhecimento  no  sentido  objetivo  e  estado  de  espirito  consciente não se enquadra com o id por ser de estado subjetivo e ainda desorganizado.   O id é desorganizado não se enquadrando ou atuando no mundo 3, ou seja  neutro,  já que sabemos que o espirito de consciência é organizado.    O ego e Inteiração com o mundo 1,2 e 3  O ego‐ breve resumo: Principio de realidade, adiamento da satisfação, é modificado  pela influencia do mundo externo, representa a razão e senso comum, tem a função de mediar,  integrar, harmonizar. É o executivo da personalidade, controla a direção, ação, e organiza o id. 

A‐Função  essencial:  Externo,  percepção,  pensamento,  atenção,  juízo  critico,  ação  motora, descriminação, antecipação.  

B‐Inconsciente:  angustia,  mecanismo  de  defesa,  formação  de  símbolos,  identificação.  C‐Representação: imagem de si, sentimento de identidade.    O ego e Inteiração com o mundo 1  O mundo 1 não conhece nada além da matéria, toda a relação que temos do ego é  subjetiva a priori e subjetiva a posteriori ou passa a existir através da matéria. O ego onde habita a  razão  é  essencial  para  o  mundo  1,  mundo  da  ação  material  através  do  homem.  Salientando  a  tópica 3 do mundo 1‐ Os artefatos‐ onde são criados ou organizados no ego através da razão são  construídos no mundo 1, como ferramentas, maquinas, livros, artes. 

 

O ego e Inteiração com o mundo 2 

O  ego  no  mundo  2  seria  o  estado  mais  próximo  talvez  da  busca  da  verdade.  O  mundo  2  estado  de  consciência  e  conhecimento  subjetivo  e  o  ego  razão  e  o  executivo  da  personalidade e principio de realidade, os dois se identificam. 

O  ego  se  manifesta  através  de  características  do  mundo  2,  como  a  percepção,  pensamento, emoção, memoria, imaginação. 

Em  relação ao  sentido  externo  do  mundo  2,  o  ego  utiliza para  perceber e  a  razão  organiza a coleta de dados do mundo externo. Em relação ao sentir do interno, o ego se completa  ao mundo 2 por seus conteúdos semelhantes ou ate posso dizer porque não idênticos. 

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O ego e Inteiração com o mundo 3 

Teríamos a tópica 1 de Freud entre três, temos o consciente que localiza na camada  externa  do  ego  e  tem  percepção  do  mundo  externo  e  interno.  O  individuo  em  estado  de  consciência e em um pensamento intelectual elevado se utilizaria do mundo 3 onde se localiza, as  entidades: Problemas, teorias, conjeturas e situações problemas.  A herança cultural codificada em matérias substratos que fica no mundo 3 e o ego  se utiliza através da razão para resolver conjeturas. O mundo 3 seria um artificio para o ego em  estado de problemática raciocinada.    O superego e a Inteiração com o mundo 1,2 e 3  Superego‐ breve resumo: Usara as normas sociais, inibição do instinto do homem,  alguns  processos  recordados  como  (Desejos,  fantasias,  recordações  dolorosas).  Proibições,  exigências, ameaças, padrão de conduta, valores morais, éticos, crenças das culturas, gerador de  culpas, origem é inconsciente, e também pré‐consciente e consciente. 

 

O superego e Inteiração com o mundo 1 

O  superego  no  mundo  1  tem  a  seguinte  característica.  O  superego  é  de  origem  inconsciente, mas também atua no estado consciente e o mundo 1 não reconhece nada além da  matéria,  não  temos  inteiração  agora  na  realidade  secundaria  derivativa  de  pensamentos  e  resultados através de órgãos dos sentidos. O superego pode analisar exemplos de pessoas (corpo,  matéria)  em  ação  executando  normas  de  comportamento  dentro  das  normas  ou  irregular  somente o superego no seu estado consciente. 

 

O superego e Inteiração com o mundo 2 

O superego poderíamos comparar ao “Estado” se não for como o Estado ordena ou  quer esta fora ou contra a lei. O superego no mundo 2 ha algo já estabelecido, imposto, no mundo  2  vejo  como  um  superego  um  padre  e  as  almas  pecadoras  seria  o  conhecimento  subjetivo  do  mundo 2. Que seria o pensamento, emoção, memorias, sonhos, imaginação. 

O  superego  seria  regras,  na  minha  concepção  creio  que  isso  atrapalharia  o  ato  criativo  de  um  cientista  onde  ele  através  do  mundo  2  poderia  usar  a  imaginação  livre,  sonhos,  pensamentos. A inteiração não é viável a meu ver em primeira instancia onde o ser integral é livre  e  em  uma  segunda  instancia  onde  o  ser  necessita  de  regras  ou  onde  o  individuo  precisa‐se  de  adestramento com cita Michael Foucault no livro vigiar e punir. 

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O superego e Inteiração com o mundo 3 

O superego que faz parte do inconsciente, pré‐consciente e consciente, e o mundo  3 que é objetivo. O superego e o mundo 3 são parecidos a primeira instancia  em relação as suas  ações.  Visto  que  o  superego  tem  origem  inconsciente  e  caminha  por  todas  as  instancias  do  aparelho  psíquico,  interagi  com  o  id  de  forma  brusca  e  aceita  mediação  do  ego.  O  mundo  3  é  autônomo atua sobre o individuo e o mesmo atua sobre ele e tem efeito sobre nos habitando no  mundo 2 e mundo 1.  O superego é a ferramenta do aparelho psíquico para manter o individuo no padrão  de normalidade e o mundo 3 é a ferramenta que o individuo usa para construir teoria verdadeiras  e falsas. O superego tem importância para o aparelho psíquico de Freud assim como o mundo 3  tem importância nos três mundos de Popper e também para o homem.    CONCLUSÕES FINAIS   Depois de um longo estudo sobre as duas teorias, tanto como o aparelho psíquico  de  Freud  e  os  três  mundos  de  Popper  creio  que  é  possível  fazer  uma  inteiração  com  as  duas  teorias,  visto  que  foi  feito  somente  com  um  integrante  do  aparelho  psíquico  de  Freud  o  id  em  inteiração com os três mundos de Popper, e respectivamente os outros dois integrantes como o  ego e superego em relação com os três mundos. 

 Nessa inteiração podemos comprovar que alguns integrantes do aparelho psíquico  se identificam ou chega a igualar a alguns mundos de Popper quanto a outros se distanciam não  havendo  encaixe  visto  de  anglo  quanto  a  outros  anglos  se  encaixam.  Ou  seja,  no  geral  as  duas  teorias  fazem  inteiração  entre  si  e  pode  ser  útil  para  desenvolver  outras  subseções  do  aparelho  psíquico  ficando  de  fácil  entendimento  para  os  cientistas  bem  como  psicanalistas,  psicólogos  e  filósofos. 

Creio  que  essa  inteiração  das  duas  teorias  é  apenas  o  começo  de  uma  continua  manifestação de interesse do descobrimento do ser integral pela ciência e a alavanca que ira dará  inicio para algo maior que seria a anatomia da mente.    REFERENCIAS  ABRÃO, Bernadete Siqueira. Enciclopédia do estudante v.12: Historia da filosofia. Moderna, São  Paulo, SP, 2008.  BOCK, Ana M. Bahia. FURTADO, Odair. Psicologias. São Paulo. Saraiva, 1993. 

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CLARET, MARTIN. O pensamento vivo de Freud, v. 3. São Paulo, Martin Claret, 1986.  ECCLES, John C. O conhecimento do cérebro. Atheneu, São Paulo, SP, 1979.  FREUD, Sigmund. O ego e o id. Londres, Inglaterra, Imago, 1927.  FREUD, Sigmund. O ego e o id. Coleção das obras de Freud, livro 14. Rio de janeiro, Imago, 1975.  HALL, Calvin Springer. LINDZEY, Gardner. Teorias da personalidade. São Paulo, EPU, 1973.  LAPLANCHE, J. Pontalis, J.B. Vocabulário de psicanálise. Santos, São Paulo, Martins Fontes, 1970.  POPPER, Karl R. Conhecimento Objetivo. Itatiaia, São Paulo, SP, 1975.  POPPER, Karl R.ECCLES, John C.  O eu e seu cérebro. UnB‐ Papirus, Brasília, DF, 1997.  QUERO SABER. Os grandes mestres da psicologia. Coleção Quero Saber. São Paulo Escala, 2009.   ZIMERMAN, David. E. Fundamentos psicanalíticos. Porto Alegre, Artmed, 1999.   

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