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Árvore Plantada Preserva Árvore Nativa

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Academic year: 2021

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Relatório Abaf 2015

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Carta do Presidente

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Este relatório ABAF 2015 reúne os principais dados de 2014 do se-tor das empresas de base florestal na Bahia. Os dados nacionais estão competentemente reunidos no Relatório Ibá 2015, mas sentíamos a ne-cessidade de atualização dos números estaduais. Todos esses dados nos apresentam que estamos trabalhando no sentido certo: na valori-zação e fortalecimento do setor de árvores plantadas e os produtos dele derivados.

Este trabalho começou há 11 anos quando o setor de base florestal na Bahia se uniu para criar a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal-ABAF e, com isso, tomou a dianteira no sentido de contribuir para um desenvolvimento com bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social.

A força, a base da ABAF, vêm da participação das empresas asso-ciadas e também das associações regionais em cada polo produtor do estado que, por sua vez, representam e congregam produtores indivi-duais. Da mesma forma, a ABAF em sintonia e integração com as de-mais estaduais, fortalecem a nossa entidade nacional que é a Indústria Brasileira de Árvores-Ibá.

Nossos desafios, porém, se mantém e se diversificam. Além de for-talecer a sua própria atuação, chegando a cada vez mais lugares, em um estado de grande extensão territorial e diversidade climática, a ABAF se prepara para uma expansão expressiva do setor, tanto pelo cres-cimento da população e do consumo, quanto pela entrada, cada vez mais forte, de novas indústrias, em função dos diferenciais competitivos naturais do Brasil e, especialmente, da Bahia.

Além disso, nossos desafios passam pela diversificação de atividade do setor florestal que é mais que papel, celulose, siderugia e produtos de madeira. Hoje, estamos vendo a chegada de empresas de energia de matriz florestal e um crescimento de empreendimentos agrosilvo-pastoris. É uma nova realidade que se delineia com grande perspectiva de sucesso e é isso que demonstramos nesse relatório.

Veremos que, apesar da estagnação da economia nacional, o setor de base florestal continua contribuindo com índice de crescimento aci-ma de 5% na Bahia, com notável ampliação geográfica e diversificação de produtos finais. Tudo isso possibilitando também a descentralização do desenvolvimento, geração de empregos rurais e a inclusão de pe-quenos e médios produtores na cadeia produtiva florestal. Além disso, outros números evidenciam a destacada posição do setor nos índices estaduais referentes ao desenvolvimento econômico, social e ambiental.

A indústria da árvore plantada representa o futuro porque será a base do atendimento da demanda por matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao meio ambiente, à biodiversidade, à vida humana.

2

Foto: Ernandes Alcântara

Sérgio BoreNStaiN

Presidente da ABAF Associação Baiana das Empresas de Base Florestal

(3)

3

A Bahia destaca-se pela produção de celulose, celulose solúvel, papel, ferro liga, móveis, serrados, madeira trata-da, carvão vegetal e lenha para o processamento de grãos. Estima-se que existam 95 empresas, sendo que o segmen-to de serrado concentra 81% do segmen-total de empresas e o de papel e celulose 8%.

Este relatório apresenta a produção e o consumo dos principais produtos de base florestal da Bahia, bem como sua participação no mercado brasileiro. O saldo entre produção e consumo indica que para alguns produtos, a exemplo do papel, móveis, peças e partes de madeira e painéis, existem oportunidades de investimento na Bahia, já que parte do consumo é suprido por empresas de fora do estado.

Este anuário também nos apresenta importantes dados do setor que está em expansão. Em 2014, o PIB do setor florestal baiano atingiu R$ 9,02 bilhões, apresentando um crescimento de 6,5% comparado ao ano anterior. Com isso, o PIB do setor florestal baiano representou 5,4% do PIB da Bahia. Os tributos arrecadados (municipal, estadual e fede-ral) totalizaram R$ 1,24 bilhão, o que representou 5,2% da arrecadação do total do estado da Bahia.

As exportações do setor de base florestal baiano totali-zaram US$ 1,67 bilhão em 2014, o que representou 14,9% das exportações do setor florestal brasileiro. Nesse contex-to, os produtos da indústria de base florestal representaram 18% da pauta de exportações do estado, sendo que celulo-se e celulocelulo-se solúvel responderam pela maior parte das ex-portações (90%). Os produtos de base florestal, ocuparam em 2014, o primeiro lugar, seguido pela indústria química e petroquímica – tradicionalmente líderes nas exportações baianas.

A balança comercial do setor florestal baiano registrou superávit de US$ 1,64 bilhão, representando 17,9% do saldo da balança comercial do setor florestal brasileiro, enquanto o saldo da balança comercial da Bahia, em 2014, totalizou US$ 28 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial do setor florestal foi aproximadamente 60 vezes maior do que o saldo da balança comercial do estado da Bahia, de-monstrando a importância do setor florestal para o superá-vit comercial no estado.

Estima-se que o número de empregos mantidos pelo segmento florestal baiano seja de 323 mil, sendo 40 mil empregos diretos, 101 mil indiretos e 182 mil resultantes do efeito-renda. Além disso, em 2014, o investimento em programas socioambientais, da indústria de base

flores-tal, junto às comunidades, da Bahia foi de aproximadamente R$ 8,3 milhões. Deste montante, 46% foram dire-cionados para o desenvolvimento econômico e 21% para o meio ambiente. Os 33% restantes foram destinados para programas de

edu-cação e treinamento, sociocultural, saúde e outros. Analisando a evolução do Índice de Desenvol-vimento Humano (IDH), nota-se que os municípios com operações florestais obtiveram melhoras significativas nos fatores utilizados para o cálculo do índice: educação, longevidade e renda. Entre os anos de 1991 e 2010 o cres-cimento do IDH dos municípios florestais foi de 84%, en-quanto o crescimento dos municípios não florestais foi de apenas 63%.

Em área de plantio florestal, o ano de 2014 também nos trouxe crescimento na Bahia: totalizou 671 mil hectares, apresentando um crescimento de 6,3% em relação a 2013. Esse total corresponde a apenas 1,2% do território baiano (com destaque para o Sul, Sudoeste, Oeste e Litoral Norte) e ocupou o quinto lugar no ranking de principais estados produtores de florestas no Brasil, representando 8,7% da área plantada total do país.

Esta área deve crescer nos próximos anos tendo em vis-ta ainda que a produtividade dos plantios de eucalipto da Bahia é a maior no mundo, principalmente pelas condições edafoclimáticas regionais e pela tecnologia de ponta em-pregada na cultura. Em 2014, a produtividade média dos plantios baianos de eucalipto atingiu 42 m³/ha/ano, su-perior à média brasileira e à média de outros importantes países produtores de florestas.

Em 2014, a Bahia contou com 544 mil hectares de plantios certificados, o que representou 81% do total plantado no es-tado. Com isso, a Bahia é o estado que possui a maior razão entre área certificada e área plantada no Brasil. Os outros estados certificaram, em média, 60% dos plantios florestais.

Os benefícios ambientais proporcionados pela indústria da árvore plantada também são expressivos em outros números. A indústria de base florestal da Bahia contribuiu para a proteção de cerca de 473 mil hectares na forma de Reserva Legal (RL), Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). As empresas florestais também foram responsáveis pela pre-servação voluntária de 80 mil hectares, o que representou 17% da área preservada no estado.

Dados do Setor Florestal na Bahia, em 2014

Sérgio BoreNStaiN

Presidente da ABAF Associação Baiana das Empresas de Base Florestal

(4)

1. O Setor de Base Florestal na Bahia, 2014

1.1. Área de Plantios Florestais

Em 2014, a área de plantios florestais na Bahia totalizou 671 mil hectares, apresentando um

cresci-mento de 6,3% em relação a 2013. A Bahia ocupou o quinto lugar no ranking de principais estados

produtores de florestas no Brasil, representando 8,7% da área plantada total do país (

Figura 1).

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

Figura 1.

Área FloreStal PlaNtada Na Bahia

Área (ha) 671.307

Figura 1. Área Florestal Plantada na Bahia e Brasil, 2014

Figura 3. Área Certificada na Bahia, 2014

Gênero

Área (ha)

UF

Área (ha)

Tipo

Área (ha)

Pais

m³/ha.ano

Outros

34.000

MA

211.334

FSC

48.893

Portugal

12

6.499

ES

246.441

CERFLOR

112.130

África do Sul

18

630.808

MT

300.339

FSC & CERFLOR

383.168

Austrália

22

Total

671.307

RS

597.302

Total

544.191

25

SC

660.751

Uruguai

30

BA

671.307

Chile

30

MS

833.834

Brasil

39

PR

914.113

Bahia

42

SP

1.190.329

MG

1.445.219

Figura 4. Benchmarking Mundial da

Produtividade de Eucalipto

Pinus

Eucalyptus

Indonêsia

Eucalipto

94%

Pinus

1%

Outras

5%

671.307

ha

MA

ES

MT

RS

SC

BA

MS

PR

SP

MG

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

211.334

246.441

300.339

597.302

660.751

671.307

833.834

914.113

1.190.329

1.445.219

1.000 ha

544.191 ha

FSC e

CERFLOR

70%

FSC

9%

CERFLOR

21%

Portugal

África  do  Sul

Austrália

Indonêsia

Uruguai

Chile

Brasil

Bahia

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

12

18

22

25

30

30

39

42

m³/ha.ano Eucalipto

Pinus 1% Outros 5% Eucalipto 94%

ÁREA PLANTADA NA BAHIA

Gênero Área (ha)

Outros 34.000 Pinus 6.499 Eucalipto 630.808 total 671.307 4 4 1.445.219 1.190.329 914.113 833.834 671.307 660.751 597.302 300.339 246.441 211.334 MG SP PR MS BA SC RS MT ES MA

RANkING BRASILEIRO

BraSil 7.736.171 ha

(5)

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

5

Figura 2.

diStriBuição geogrÁFica daS ÁreaS de PlaNtioS FloreStaiS Na Bahia

1.2. distribuição geográfica dos Plantios Florestais

Os plantios florestais estão bem distribuídos por todo território baiano, localizados principalmente

nas Regiões Extremo Sul, Litoral Norte, Oeste e Sudoeste. A distribuição geográfica das áreas de

plantios florestais é ilustrada na

Figura 2.

2

1.2. Distribuição Geográfica dos Plantios Florestais

Os plantios florestais estão bem distribuídos por todo território baiano, localizados principalmente nas Regiões Extremo Sul, Litoral Norte, Oeste e Sudoeste. A distribuição geográfica das áreas de plantios florestais é ilustrada na Figura 2.

Figura 2. Distribuição Geográfica das Áreas de Plantios Florestais na Bahia

Fonte: Ibá e Pöyry (2014).

Salvador Eunápolis Vitória da Conquista Barreiras Euclides da Cunha Jaborandi Luís Eduardo Magalhães Feira de Santana Porto Seguro Mucuri Maracás Camaçari Alagoinhas Entre Rios

Porto Seguro Mucuri Eunápolis Jaborandi Barreiras Luís Eduardo Magalhães Vitória da Conquista Fonte: Pöyry (2014). Feira de Santana Camaçari Entre Rios Alagoinhas Inhambupe Inhambupe 2

1.2.

Dis

trib

uição

Geogr

áfic

a do

s Plan

tio

s F

lorestai

s

Os p lan tios flores tais estã o be m di str ibu ídos p or tod o terr itóri o ba ian o, loc aliz ados prin cip alm ente n as Regiõe s E xtr emo S ul, L itoral Nor te, Oes te e S udoes te. A di str ibu ição geog ráf ica das áreas de p lanti os flores tais é ilus trad a na Fig ura 2. Figu ra 2. D istr ibui ção Geo gráf ica d as Áre as de P lan tio s Flo res tais na Bah ia Fon te: Ibá e P öyry (201 4). Sal vador Eunápol is Vitór ia da C onquist a Barre ira s Euc lide s da Cunha Jabor andi Luís E duardo Magalhã es Fei ra de S antana Por to S eguro Mucur i Mar acás Cama çari Alag oinh as Ent re R ios Por to Segur o Mucur i Eunápol is Jabor andi Barre ira s Luís E duardo Magalhã es Vitór ia da C onquist a Fon te: Pöy ry ( 201 4). Fei ra de S antana Cam açar i Ent re R ios Alag oinh as Inham bupe Inham bupe 2

1.2. Distribuição Geográfica dos Plantios Florestais

Os plantios florestais estão bem distribuídos por todo território baiano, localizados principalmente nas Regiões Extremo Sul, Litoral Norte, Oeste e Sudoeste. A distribuição geográfica das áreas de plantios florestais é ilustrada na Figura 2.

Figura 2. Distribuição Geográfica das Áreas de Plantios Florestais na Bahia

Fonte: Ibá e Pöyry (2014).

Salvador Eunápolis Vitória da Conquista Barreiras Euclides da Cunha Jaborandi Luís Eduardo Magalhães Feira de Santana Porto Seguro Mucuri Maracás Camaçari Alagoinhas Entre Rios

Porto Seguro Mucuri Eunápolis Jaborandi Barreiras Luís Eduardo Magalhães Vitória da Conquista Fonte: Pöyry (2014). Feira de Santana Camaçari Entre Rios Alagoinhas Inhambupe Inhambupe

(6)

Figura 3.

Área certiFicada Na Bahia

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

6

Figura 4.

BeNchmarkiNg muNdial da Produtividade de eucaliPto

Fonte: Pöyry (2014) m³/ha/ano 42 39 30 30 25 22 18 12 Bahia Brasil Chile Uruguai Indonésia Austrália África do Sul Portugal

1.3. Área certificada

Em 2014, a Bahia contou com 544 mil hectares de plantios certificados, o que representou 81% do

total plantado no estado. Sendo assim, a Bahia é o estado que possui a maior razão entre área

certificada e área plantada no Brasil. Os outros estados certificaram, em média, 60% dos plantios

florestais (

Figura 3).

1.4. Produtividade

A produtividade dos plantios de eucalipto da Bahia é a maior no mundo, principalmente pelas

condições edafoclimáticas regionais e pela tecnologia de ponta empregada na cultura. Em 2014,

a produtividade média dos plantios baianos de eucalipto atingiu 42 m³/ha/ano, superior à média

brasileira e à média de outros importantes países produtores de florestas (

Figura 4).

3

1.3. Área Certificada

Em 2014, a Bahia contou com 544 mil hectares de plantios certificados, o que representou 81% do

total plantado no estado. Sendo assim, a Bahia é o estado que possui a maior razão entre área

certificada e área plantada no Brasil. Os outros estados certificaram, em média, 60% dos plantios

florestais (Figura 3).

Figura 3. Área Certificada na Bahia, 2014

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

1.4. Produtividade

A produtividade dos plantios de eucalipto da Bahia é a maior no mundo, principalmente pelas

condições edafoclimáticas regionais e pela tecnologia de ponta empregada na cultura. Em 2014, a

produtividade média dos plantios baianos de eucalipto atingiu 42 m³/ha.ano, superior à média

brasileira e a média de outros importantes países produtores de florestas (Figura 4).

Figura 4. Benchmarking Mundial da Produtividade de Eucalipto

Fonte: Pöyry (2014). 12 18 22 25 30 30 39 42 0 10 20 30 40 50 Portugal África do Sul Austrália Indonêsia Uruguai Chile Brasil Bahia m³/ha.ano Eucalipto 544.191 ha FSC e CERFLOR 70% FSC 9% CERFLOR 21%

(7)

7

Figura 5.

diStriBuição geogrÁFica daS iNdúStriaS de BaSe FloreStal da Bahia

Fonte: Pöyry (2014)

4

1.2. Produção e Consumo de Produtos de Base Florestal

Os principais produtos produzidos pelo setor florestal baiano são celulose, celulose solúvel, papel, ferro liga, móveis, serrados, madeira tratada, carvão vegetal e lenha para o processamento de grãos. A Figura 5 ilustra a distribuição geográfica das indústrias de base florestal na Bahia.

Figura 5. Distribuição Geográfica das Indústrias de Base Florestal da Bahia

Fonte: Pöyry (2014).

A produção e o consumo dos principais produtos de base florestal da Bahia estão apresentados na

Salvador Mucuri Eunápolis Vitória da Conquista Barreiras Euclides da Cunha Jaborandi Luís Eduardo Magalhães Feira de Santana Porto Seguro Celulose Papel Carvão Vegetal Empresas Polos

Serrarias e Madeira Tratada Móveis

Ferro Liga

Processadoras de Grãos

1.5. distribuição geográfica industrial

A cadeia produtiva do setor de base florestal baiano caracteriza-se pela grande diversidade de

produtos. Nacionalmente, a Bahia destaca-se pela produção de celulose, celulose solúvel,

pa-pel, ferro liga, carvão vegetal e lenha para o processamento de grãos. Estima-se que existam 95

empresas sendo que o segmento de serrado concentra 81% do total de empresas e o de papel e

celulose 8%. A

Figura 5 ilustra a distribuição geográfica das indústrias de base florestal na Bahia.

(8)

taBela 1.

Produção e coNSumo de ProdutoS de BaSe FloreStal Na Bahia

Fonte: Pöyry (2014) volumeS traNSacioNadoS Produto Produção % da Bahia na produção do Brasil consumo % da Bahia no consumo do Brasil Saldo celulose (t) 2.789.904 17% 364.000 6% 2.425.904 celulose especial (t) 393.481 95% - - 393.481 Papel (t) 356.751 3% 480.000 4% - 123.249 Serrados (m³) 513.753 6% 350.000 4% 163.753 Ferro ligas 265.433 27% - - 265.433 carvão vegetal (m³) 773.505 5% 545.500 3% 228.005 móveis (un) - - 23.230 7% - 23.230 Painéis (m³) - 0% 58.600 1% - 58.600 lenha (m³) 863.040 2% 863.040 2% 0 madeira tratada 8.500 0,50% 7.100 0,50% 1.400 8

1.6. Produção e consumo

A

tabela 1 apresenta a produção e o consumo dos principais produtos de base florestal da Bahia, bem

como sua participação no mercado brasileiro. O saldo entre produção e consumo indica que para

al-guns produtos, como o papel, artes e peças de madeira, móveis e painéis, existem oportunidades de

investimento no estado da Bahia, visto que parte do consumo é suprido por empresas de fora do estado.

Foto: Clio Luconi

(9)

Figura 6.

PiB do Setor FloreStal BaiaNo

6

2. Importância Econômica

2.1. Produto Interno Bruto Setorial

Em 2014, o PIB do setor florestal baiano atingiu R$ 9,02 bilhões, apresentando um crescimento de

6,5% comparado ao ano anterior. Com isso, o PIB do setor florestal baiano representou 5,4% do PIB

da Bahia (Figura 6).

Figura 6. Empregos Gerados pelo Setor Florestal Baiano

PIB Setorial

PIB Baiano

Fonte: Pöyry (2014)

2.2. Arrecadação de Tributos

Em 2014, os tributos arrecadados em todas as esferas (municipal, estadual e federal) pelo setor de

base florestal baiano totalizaram R$ 1,24 bilhão, o que representou 5,2% da arrecadação do total do

Estado da Bahia (Figura 7).

Figura 7. Arrecadação Tributária do Setor de Base Florestal

Fonte: Receita Federal (2014)

8,47

9,02

2013

2014

R$ Bilhões

Segmento Florestal 5,4% Outros Segmentos 11,2% Serviços 44,8% Setor Público 17,7% Construção Civil 8,5% Agronegócio 6,5% Indústria de Transformação 5,9%

Setor de Base

Florestal

5,2%

Outros Setores

94,8%

6,5%

6

2. Importância Econômica

2.1. Produto Interno Bruto Setorial

Em 2014, o PIB do setor florestal baiano atingiu R$ 9,02 bilhões, apresentando um crescimento de

6,5% comparado ao ano anterior. Com isso, o PIB do setor florestal baiano representou 5,4% do PIB

da Bahia (Figura 6).

Figura 6. Empregos Gerados pelo Setor Florestal Baiano

PIB Setorial

PIB Baiano

Fonte: Pöyry (2014)

2.2. Arrecadação de Tributos

Em 2014, os tributos arrecadados em todas as esferas (municipal, estadual e federal) pelo setor de

base florestal baiano totalizaram R$ 1,24 bilhão, o que representou 5,2% da arrecadação do total do

Estado da Bahia (Figura 7).

Figura 7. Arrecadação Tributária do Setor de Base Florestal

Fonte: Receita Federal (2014)

8,47

9,02

2013

2014

R$ Bilhões

Segmento Florestal 5,4% Outros Segmentos 11,2% Serviços 44,8% Setor Público 17,7% Construção Civil 8,5% Agronegócio 6,5% Indústria de Transformação 5,9%

Setor de Base

Florestal

5,2%

Outros Setores

94,8%

6,5%

9

PIB BAIANO

Fonte: Pöyry (2014)

PIB SETORIAL

Crescimento de

6,5%

9,02 Bilhões 2014 8,47 Bilhões 2013

2. Importância Econômica

2.1. Produto interno Bruto Setorial

Em 2014, o PIB do setor florestal baiano atingiu R$ 9,02 bilhões, apresentando um crescimento de

6,5% comparado ao ano anterior. Com isso, o PIB do setor florestal baiano representou 5,4% do

PIB da Bahia (

Figura 6).

(10)

Figura 8.

exPortação do Setor de BaSe FloreStal BaiaNo, 2014

10

Figura 7.

arrecadação triButÁria do Setor de BaSe FloreStal

Fonte: Receita Federal (2014)

Fonte: Aliceweb e Pöyry (2014)

7

2.3. Balança Comercial

As exportações do setor de base florestal baiano totalizaram US$ 1,67 bilhão em 2014, o que

representou 14,9% das exportações do setor florestal brasileiro. Nesse contexto, os produtos da

indústria de base florestal representaram 18% da pauta de exportações do estado, sendo que celulose

e celulose solúvel responderam pela maior parte das exportações (90%) (Figura 8).

Figura 8. Exportação do Setor de Base Florestal Baiano, 2014

Fonte: Aliceweb e Pöyry (2014)

A balança comercial do setor florestal baiano (exportações menos importações) registrou superávit de

US$ 1,64 bilhão em 2014, representando 17,9% do saldo da balança comercial do setor florestal

brasileiro (Figura 9).

Figura 9. Saldo da Balança Comercial Baiana, 2014

Fonte: Aliceweb e Pöyry (2014)

0% 50% 100% 1,78 1,64 2013 2014 0% 50% 100% Bahia Brasil 17,9% US$ Bilhão FOB Bahia Brasil 14,9% Celulose Solúvel 22% Papel 5% Celulose 68% US$ 1,67 Bilhão Ferro Liga 5%

2.2. arrecadação de tributos

Em 2014, os tributos arrecadados em todas as esferas (municipal, estadual e federal) pelo setor

de base florestal baiano totalizaram R$ 1,24 bilhão, o que representou 5,2% da arrecadação do

total do estado da Bahia (

Figura 7).

2.3. Balança comercial

As exportações do setor de base florestal baiano totalizaram US$ 1,67 bilhão em 2014, o que

representou 14,9% das exportações do setor florestal brasileiro. Nesse contexto, os produtos da

indústria de base florestal representaram 18% da pauta de exportações do estado, sendo que

celulose e celulose solúvel responderam pela maior parte das exportações (90%) (

Figura 8).

6

2. Importância Econômica

2.1. Produto Interno Bruto Setorial

Em 2014, o PIB do setor florestal baiano atingiu R$ 9,02 bilhões, apresentando um crescimento de

6,5% comparado ao ano anterior. Com isso, o PIB do setor florestal baiano representou 5,4% do PIB

da Bahia (Figura 6).

Figura 6. Empregos Gerados pelo Setor Florestal Baiano

PIB Setorial

PIB Baiano

Fonte: Pöyry (2014)

2.2. Arrecadação de Tributos

Em 2014, os tributos arrecadados em todas as esferas (municipal, estadual e federal) pelo setor de

base florestal baiano totalizaram R$ 1,24 bilhão, o que representou 5,2% da arrecadação do total do

Estado da Bahia (Figura 7).

Figura 7. Arrecadação Tributária do Setor de Base Florestal

Fonte: Receita Federal (2014)

8,47 9,02 2013 2014 R$ Bilhões Segmento Florestal 5,4% Outros Segmentos 11,2% Serviços 44,8% Setor Público 17,7% Construção Civil 8,5% Agronegócio 6,5% Indústria de Transformação 5,9% Setor de Base Florestal 5,2% Outros Setores 94,8% 6,5%

r$ 1,24 bilhão

(11)

11

A balança comercial do setor florestal baiano (exportações menos importações) registrou

supe-rávit de US$ 1,64 bilhão em 2014, representando 17,9% do saldo da balança comercial do setor

florestal brasileiro, enquanto o saldo da balança comercial da Bahia, em 2014, totalizou US$ 28

milhões. Com isso, o saldo da balança comercial do setor florestal foi aproximadamente 60 vezes

maior do que o saldo da balança comercial do estado da Bahia, demonstrando a importância do

setor florestal para o superávit comercial no estado (

Figura 10).

A

Figura 9 apresenta os principais produtos exportados no estado da Bahia, com

destaque para os produtos de base florestal, que ocuparam em 2014 o primeiro lugar,

seguido pela indústria química e petroquímica.

Figura 9.

exPortaçõeS do eStado da Bahia

Fonte: Aliceweb e Pöyry (2014)

Figura 10.

Saldo da BalaNça comercial do Setor FloreStal BaiaNo

Fonte: Aliceweb e Pöyry (2014)

1,64 2014 1,78 2013 uS$ Bilhão FoB

7

2.3. Balança Comercial

As exportações do setor de base florestal baiano totalizaram US$ 1,67 bilhão em 2014, o que

representou 14,9% das exportações do setor florestal brasileiro. Nesse contexto, os produtos da

indústria de base florestal representaram 18% da pauta de exportações do estado, sendo que celulose

e celulose solúvel responderam pela maior parte das exportações (90%) (Figura 8).

Figura 8. Exportação do Setor de Base Florestal Baiano, 2014

Fonte: Aliceweb e Pöyry (2014)

A balança comercial do setor florestal baiano (exportações menos importações) registrou superávit de

US$ 1,64 bilhão em 2014, representando 17,9% do saldo da balança comercial do setor florestal

brasileiro (Figura 9).

Figura 9. Saldo da Balança Comercial Baiana, 2014

Fonte: Aliceweb e Pöyry (2014)

0% 50% 100% 1,78 1,64 2013 2014 0% 50% 100% Bahia Brasil 17,9% US$ Bilhão FOB Bahia Brasil 14,9% Celulose Solúvel 22% Papel 5% Celulose 68% US$ 1,67 Bilhão Ferro Liga 5% 7

2.3. Balança Comercial

As exportações do setor de base florestal baiano totalizaram US$ 1,67 bilhão em 2014, o que representou 14,9% das exportações do setor florestal brasileiro. Nesse contexto, os produtos da indústria de base florestal representaram 18% da pauta de exportações do estado, sendo que celulose e celulose solúvel responderam pela maior parte das exportações (90%) (Figura 8).

Figura 8. Exportação do Setor de Base Florestal Baiano, 2014

Fonte: Aliceweb e Pöyry (2014)

A Figura 9 apresenta os principais produtos exportados no Estado da Bahia, com destaque para os produtos de base florestal, que ocuparam em 2014 o primeiro lugar, seguido pela indústria química e petroquímica.

Figura 9. Exportações do Estado da Bahia, 2014

Fonte: Aliceweb e Pöyry (2014)

0% 50% 100% 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Produtos de

Base Florestal Combustiveis eDerivados QuímicosProdutos Orgânicos Grãos, Sementes e Frutos Diversos Cobre B il hão U S $ Bahia Brasil 14,9% Celulose Solúvel 22% Papel 5% Celulose 68% US$ 1,67 Bilhão Ferro Liga 5% 1,67 1,37 1,26 0,90 0,52

(12)

Figura 12.

ÁreaS PreServadaS Pelo Setor de BaSe FloreStal Na Bahia

3. Importância Socioambiental

3.2. Área Preservada

O setor de base florestal da Bahia contribuiu para a proteção de cerca de 473 mil hectares na forma

de Reserva Legal (RL), Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Particulares do Patrimônio

Natural (RPPN). As empresas florestais também foram responsáveis pela preservação voluntária de 80

mil hectares, o que representou 17% da área preservada no estado (

Figura 12).

12

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

9

3. Importância Socioambiental

3.1. Geração de Emprego

O Estado da Bahia é um dos maiores geradores de empregos do setor na Região Nordeste do Brasil,

tendo como destaque as grandes cidades do interior, sendo estas responsáveis pela manutenção do

emprego fora dos centros urbanos. Estima-se que o número de empregos mantidos pelo segmento

florestal baiano seja da ordem de 323 mil, sendo 40 mil empregos diretos, 101 mil indiretos e 182 mil

resultantes do efeito-renda (Figura 11).

Figura 11. Empregos Mantidos pelo Setor Florestal Baiano, 2014

Fonte: Pöyry (2014)

3.2. Área Preservada

O setor de base florestal da Bahia contribuiu para a proteção de cerca de 473 mil hectares na forma

de Reserva Legal (RL), Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Particulares do

Patrimônio Natural (RPPN). As empresas florestais também foram responsáveis pela preservação

voluntária de 80 mil hectares, o que representou 17% da área preservada no estado (Figura 12).

Figura 12. Áreas Preservadas pelo Setor de Base Florestal na Bahia, 2014

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

0% 50% 100% Bahia Brasil 7,6% Efeito-renda 182 mil 56% Diretos 40 mil 13% Indiretos 101 mil 31% 323 mil Reserva Legal 48% APP 32% RPPN 2% 472.889 ha Restauração da Mata Atlântica

1%

As empresas baianas de base florestal

preservam aproximadamente 0,7 hectares

para cada hectare efetivamente plantado.

Outras atividades intensivas na utilização

de terras preservam somente 0,1 hectares

a cada hectare efetivamente utilizado.

Áreas de Preservação

Voluntária 17%

3.1. geração de emprego

O estado da Bahia é um dos

maio-res geradomaio-res de empregos do setor

na Região Nordeste do Brasil, tendo

como destaque as grandes cidades

do interior, sendo estas responsáveis

pela manutenção do emprego fora

dos centros urbanos. Estima-se que o

número de empregos mantidos pelo

segmento florestal baiano seja da

or-dem de 323 mil, sendo 40 mil

empre-gos diretos, 101 mil indiretos e 182 mil

resultantes do efeito-renda (

Figura 11).

9

3. Importância Socioambiental

3.1. Geração de Emprego

O Estado da Bahia é um dos maiores geradores de empregos do setor na Região Nordeste do Brasil,

tendo como destaque as grandes cidades do interior, sendo estas responsáveis pela manutenção do

emprego fora dos centros urbanos. Estima-se que o número de empregos mantidos pelo segmento

florestal baiano seja da ordem de 323 mil, sendo 40 mil empregos diretos, 101 mil indiretos e 182 mil

resultantes do efeito-renda (Figura 11).

Figura 11. Empregos Mantidos pelo Setor Florestal Baiano, 2014

Fonte: Pöyry (2014)

3.2. Área Preservada

O setor de base florestal da Bahia contribuiu para a proteção de cerca de 473 mil hectares na forma

de Reserva Legal (RL), Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Particulares do

Patrimônio Natural (RPPN). As empresas florestais também foram responsáveis pela preservação

voluntária de 80 mil hectares, o que representou 17% da área preservada no estado (Figura 12).

Figura 12. Áreas Preservadas pelo Setor de Base Florestal na Bahia, 2014

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

0% 50% 100% Bahia Brasil 7,6% Efeito-renda 182 mil 56% Diretos 40 mil 13% Indiretos 101 mil 31% 323 mil Reserva Legal 48% APP 32% RPPN 2% 472.889 ha Restauração da Mata Atlântica

1%

As empresas baianas de base florestal

preservam aproximadamente 0,7 hectares

para cada hectare efetivamente plantado.

Outras atividades intensivas na utilização

de terras preservam somente 0,1 hectares

a cada hectare efetivamente utilizado.

Áreas de Preservação

Voluntária 17%

Fonte: Pöyry (2014)

Figura 11.

emPregoS geradoS

Pelo Setor FloreStal BaiaNo

(13)

13

3.3. Programas Socioambientais

Em 2014, o investimento em programas socioambientais, junto às comunidades, da indústria de

base florestal da Bahia foi de aproximadamente R$ 8,3 milhões. Deste montante, 46% foram

dire-cionados para o desenvolvimento econômico e 21% para o meio ambiente. Os 33% restantes foram

destinados para programas de educação e treinamento, sociocultural, saúde e outros (

Figura 13).

Figura 13.

iNveStimeNtoS realizadoS em ProgramaS SocioamBieNtaiS Na Bahia

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

9

3.3. Programas Socioambientais

Em 2014, o investimento em programas socioambientais da indústria de base florestal da Bahia foi de

aproximadamente R$ 8,3 milhões. Deste montante, 46% foram direcionados para o desenvolvimento

econômico e 21% para o meio ambiente, os 33% restantes foram destinados para programas de

educação e treinamento, sociocultural, saúde e outros (Figura 12).

Figura 12. Investimentos Realizados em Programas Socioambientais na Bahia, 2014

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

3.4. Desenvolvimento Regional

Analisando a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nota-se que os municípios

florestais obtiveram melhoras significativas nos fatores utilizados para o calculo do índice: educação,

longevidade e renda. Entre os anos de 2010 e 1991 o crescimento do IDH dos municípios florestais foi

de 84%, enquanto, o crescimento dos municípios não florestais foi de apenas 63% (Figura 13).

Figura 13. Comparativo do Índice IDH em Municípios Florestais

1

e Agropecuários

2

Municípios Florestais Municípios Agropecuários

Fonte: Pöyry (2014)

1 Municípios Florestais Selecionados: Alagoinhas, Eunápolis e Mucuri.

2 Municípios Agropecuários Selecionados: Feira de Santana, Formosa do Rio Preto, Juazeiro.

0,37 0,54 0,68 1991 2000 2010 0,41 0,52 0,67 1991 2000 2010 +84% +26% +46% IDH +63% +29% +27% IDH Desenvolvimento Econômico 46% Outros 1% Meio Ambiente 21% Educação e Treinamento 14% Sociocultural 13% Saúde 5% R$ 8,3 milhões

Foto: Gleison Rezende

As empresas baianas de base florestal preservam aproximadamente 0,7 hectares

para cada hectare efetivamente plantado. Outras atividades intensivas na utilização

de terras preservam somente 0,1 hectares a cada hectare efetivamente utilizado.

(14)

Figura 14.

comParativo do ÍNdice idh em muNicÍPioS FloreStaiS

1

e agroPecuÁrioS

2

14

1 Municípios Florestais Selecionados: Alagoinhas, Eunápolis e Mucuri.

2 Municípios Agropecuários Selecionados: Feira de Santana, Formosa do Rio Preto, Juazeiro. Fonte: Pöyry (2014)

Foto: Gleison Rezende Foto: Gleison Rezende

9

3.3. Programas Socioambientais

Em 2014, o investimento em programas socioambientais da indústria de base florestal da Bahia foi de

aproximadamente R$ 8,3 milhões. Deste montante, 46% foram direcionados para o desenvolvimento

econômico e 21% para o meio ambiente, os 33% restantes foram destinados para programas de

educação e treinamento, sociocultural, saúde e outros (Figura 12).

Figura 12. Investimentos Realizados em Programas Socioambientais na Bahia, 2014

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

3.4. Desenvolvimento Regional

Analisando a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nota-se que os municípios

florestais obtiveram melhoras significativas nos fatores utilizados para o calculo do índice: educação,

longevidade e renda. Entre os anos de 2010 e 1991 o crescimento do IDH dos municípios florestais foi

de 84%, enquanto, o crescimento dos municípios não florestais foi de apenas 63% (Figura 13).

Figura 13. Comparativo do Índice IDH em Municípios Florestais

1

e Agropecuários

2

Municípios Florestais

Municípios Agropecuários

Fonte: Pöyry (2014)

1 Municípios Florestais Selecionados: Alagoinhas, Eunápolis e Mucuri.

2 Municípios Agropecuários Selecionados: Feira de Santana, Formosa do Rio Preto, Juazeiro.

0,37 0,54 0,68 1991 2000 2010 0,41 0,52 0,67 1991 2000 2010 +84% +26% +46%

IDH

+63% +29% +27%

IDH

Desenvolvimento Econômico 46% Outros 1% Meio Ambiente 21% Educação e Treinamento 14% Sociocultural 13% Saúde 5% R$ 8,3 milhões

9

3.3. Programas Socioambientais

Em 2014, o investimento em programas socioambientais da indústria de base florestal da Bahia foi de

aproximadamente R$ 8,3 milhões. Deste montante, 46% foram direcionados para o desenvolvimento

econômico e 21% para o meio ambiente, os 33% restantes foram destinados para programas de

educação e treinamento, sociocultural, saúde e outros (Figura 12).

Figura 12. Investimentos Realizados em Programas Socioambientais na Bahia, 2014

Fonte: Ibá e Pöyry (2014)

3.4. Desenvolvimento Regional

Analisando a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nota-se que os municípios

florestais obtiveram melhoras significativas nos fatores utilizados para o calculo do índice: educação,

longevidade e renda. Entre os anos de 2010 e 1991 o crescimento do IDH dos municípios florestais foi

de 84%, enquanto, o crescimento dos municípios não florestais foi de apenas 63% (Figura 13).

Figura 13. Comparativo do Índice IDH em Municípios Florestais

1

e Agropecuários

2

Municípios Florestais

Municípios Agropecuários

Fonte: Pöyry (2014)

1 Municípios Florestais Selecionados: Alagoinhas, Eunápolis e Mucuri.

2 Municípios Agropecuários Selecionados: Feira de Santana, Formosa do Rio Preto, Juazeiro.

0,37 0,54 0,68 1991 2000 2010 0,41 0,52 0,67 1991 2000 2010 +84% +26% +46%

IDH

+63% +29% +27%

IDH

Desenvolvimento Econômico 46% Outros 1% Meio Ambiente 21% Educação e Treinamento 14% Sociocultural 13% Saúde 5% R$ 8,3 milhões

3.4. desenvolvimento regional

Analisando a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), nota-se que os municípios

flo-restais obtiveram melhoras significativas nos fatores utilizados para o cálculo do índice: educação,

longevidade e renda. Entre os anos de 1991 e 2010 o crescimento do IDH dos municípios florestais

foi de 84%, enquanto o crescimento dos municípios não florestais foi de apenas 63% (

Figura 13).

(15)

Representatividade

Grupos de Trabalho

Por congregar um setor tão variado e acreditar que a troca de de informa-ções e ideias é fundamental para o fortalecimento da associação, a ABAF criou Grupos Permanentes de Trabalho em Legislação (gt-legiS) e Comunicação (gt-com), além de grupos temporários, criados sob demanda. Esses grupos

são compostos por representantes das empresas associadas que trazem suas experiências para a formação da visão conjunta dos assuntos analisados e, assim, definir posicionamentos e tomadas de decisões coletivas da ABAF.

Presidente

Sérgio Borenstain

vice-Presidentes:

Armando Amorim Sebastião Andrade Sabrina Del Branco Mariana Lisboa Pereira

diretor executivo:

Wilson Andrade

conselho Fiscal:

Paulo Rosa Ezio Lopes Renato Carneiro Filho

Alexandre de Salles Wagner Correia

FóruNS NacioNaiS

1. Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)

2. Câmara Florestal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

3. Câmara da Silvicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

4. Rede de Biodiversidade e Florestas da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

5. Programa Nacional de Certificação Florestal (Ceflor)

6. Forest Stewart Council (FSC)

FóruNS eStaduaiS

1. Conselho de Comércio Exterior - Comex/FIEB

2. Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais – Comex/ACB

3. Fórum Florestal do Sul e Extremo Sul da Bahia

4. Conselho das Bacias Hidrográficas dos Rios Peruípe, Itanhém e Jucuruçu -CBHPIJ

5. Conselho de Infraestrutura - Coinfra/FIEB

6. Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Litoral Norte

7. Colegiado do Território de Identidade do Extremo Sul

8. Conselho de Meio Ambiente - Comam/FIEB;

9. Câmara Setorial de Florestas da Bahia (Seagri)

10. Câmara Setorial da Cadeia de Papel e Celulose da Bahia (CDI / SDE)

FóruNS amBieNtaiS

1. Conselho de Proteção Ambiental do Estado da Bahia (Cepram)

2. Câmara Técnica de Espaços Especialmente Protegidos, Biodiversidade e Biosegurança

3. Câmara Técnica de Gestão

4. Ambiental Compartilhada;

5. Câmara Técnica Recursal Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh)

6. Câmara Técnica de Povos e Comunidades Tradicionais

7. Câmara Técnica de Assuntos institucionais e Legais;

8. Câmara Técnica de Educação Ambiental e Mobilização Social

9. Câmara Técnica de Planos, Programas e Projetos

10. Câmara Técnica de Outorga e Cobrança

acomPaNhameNto Na

aSSemBleia legiSlativa da Bahia 1. Comissão do Meio Ambiente

2. Comissão de Agricultura

3. Frente Parlamentar Ambientalista

Expediente:

realização e elaboração: ABAF consultoria técnica: Pöyry Silviconsult coordenação de Jornalismo: Yara Vasku – DRT 2904/PR Projeto gráfico e diagramação:

Márcio Oliveira Machaddo Foto da capa: Gleison Rezende impressão: Corel Gráfica

15

(16)

aBaF http://issuu.com/abaf_2014

av. Professor magalhães Neto, 1752 - ed. lena empresarial, sala 207 - Pituba, 41810-012 Salvador, Bahia www.abaf.org.br abaf01@terra.com.br

71 3342.6102

aSSociadoS:

Foto: Clio Luconi

Foto: Emo Italiaander/BSC

Foto: Adriano Gambarini

Foto: Divulgação

Pr

oduzido com papel de fontes r

Referências

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