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RIO DE JANEIRO, Domingo 22 de Abril de 1906
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O PAIZ é a folha flo maior tiragem e de maior circulação
na Amorica do Bal
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(09 (Mietniiirestiiiiaaniuumounln-s otclal de novidade o agitação. Cheg' L,a chegotn duas, tr"3, dou, como a* bombas du llôymundo Correia; reforçi-se. cnllio, o baiiilu. (pioesvoaiji-ttitonTli |Ui d., poder, iib.i-uricendu o espi')') om ,,, rC8,„r ni os simples m-irtacs. B os falados, ai ivloduà dos seus grandes hu-•õicns '.i-í- iu «/. / ao mesmo tempo qir 80 pn param para exigir vor-Mioilo o niumpliu dns scus int' resses locat'8, on-ít verbosid.-.do meridional, à ftmna desses representantes da
A JUSTIÇA SOBRENATURAL E OS CONCURSOS DA 1
(lad
.l.juilieJÍfllt,
No _cu bollo livro: A coiipíiífl de Mia, a grande escriptora italiana Ma* j-,,1,1,! Seráu pinta ao viva o estado da ai,,, um deputadu eleito p.da pii-ilieir VCZ, que OllOgà 00 PindO da tu» lniiginqui província bestintadn de Idoaes, ar.ifiub. do ambição, dlsjioítp a cavalgar C veneer cnm ns forcas da nua intelli-benola a cidade dns Gésaros o dos papas doa eternos bfonzo. o dos orgulhosos mármores, hoje a cosmopolis, cum.) lho Chamou Dourget, ondo lindas estran-loiras louras c morena- ftirlam cnm o ílidelior na mão, admirando os smn-nluosoa palácios amigos, á luz do sol, mi as minas do Capitólio, a lus dn lua.
li-.se deputai)» mnl BUJipMflO a viagcn ááá o «franca As uiqnòtoulOB do seu liravio canto natal. ?«?•?¦ uc"t,1'1' a? trem como a pTòpriii lo.-oninllva do cx-brWgb a todo n vapor, quo galopa porn Poma, almmbrial. entro de luota o
acçá-Não podendo dormir ii" n soçogor; iroca iniiiialniciitc o seu pr.igrainiiia |io-liii,-,,, que 6 longo o brilhante, baseado mima energia du convicções que
" o sueeesso..* Ha oc , cllc
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jamais aliniixirá. Quer 0ll|*nestas disposições balalhadoras dos-embarca na cidade quo vai conquistar, a a sua cadeira na Câmara c Inicia a obrado ambição o força dc vontade, cni.. nlano liu) ferve uo cer. bro.
rir.-etivaiiioiile, em breve tempo, o „mo deputado consegue collOcir-so numa .'Videnoi i que antigos collegas em muitos annos Jamais puderam .alcançar. 0 vigor dos sous discursos, a sua assiduidade, n vo/, sonora, a concentração do ideas, a figura máscula o voluntariosa-iudo u iniprjo á attenção. Cumbatc cnm velio-Licia o gabinete, entra a ser tem dt). apontado; c o caminho do sueeesso pa* rece na verdade deshravar-se ante o koutezadaè suob passadas actlvai c am-filciosas,
h' cn. Mínima a victoria l j_' a conquista dc llomn'(
Ai delle I não... Pastou que roçasse nor tinia energia acumulada a «ra.;. Una c traiKiullft da espusa do um m>-nlslrff, para que Sansão abdicasse a sua forço dc rude provinciano aos pos da Irugit llaliia. ., .
liiqncoeu idfiaos, programmas, sCdc d.-poder, tudo; abandonou ns seasOos pnr-lameiilares; deixou a paolra amontoar-se lentamente sobro relatórios o papeis jmpnrtantos, abandonados na mesa o-Irabalho, solitária agora a um canto.du (joiirio dc pensão. Nem para as volne.u.-.. tnmporcceu mais au recinto da C mara, Jatando sem resposta os protestos co-nioçnndo a chuver-lhc do fundo da suo ilistanlo província.
B os dias intolros passava-os o cx--onquislador do lloma na morna c mys* teri.isa penumbra dc certa casa olugaili. num bairro afastado, cuja ornam-ntaç Q iusíosa exhourira tndas as sins p. quenas economias dc provinciano. lira ali que elle vivia Imras e horas de interniina angustia, suspenso, anciuso, dc ouvido a espreita, consumindo a sua energia em esperar o rara d caprichosa appuriçno da divindade que merecera lão ardentes lacrillcios. lira ali, enlre ricos dóceis dc seda c lnacailas de llores. sempre reno jndns, quo o pobro deputado vencido ícixava fugir ioda a sua ambição poli-ílon, como um lio dc tniiguo rubro o go ueruso, a correr do uma veia rasgado pelo llno estylcte dc alguma fantasia fe-miniua. om iuctas do amor o coquettene. lí a divindade vinha ás yesos, respi-ravo o aroma das msas, pcrmlttia quo« süa hellcaa fosRO admirada enlre cssen iirocadcs artísticos, mos depressa fugia, consentindo apenas um platônico b'e,l]« Ka aristocrática ponta dos seus dedos. Js
dividas, no entanto, acumulavam-?c. ¦ deputado'sentia submergir-se, atí qu. a ministro íni quoni um dia lho appa-teceu, como cabeça de Oorgona, no mys-{orinso templo onde a espnsa era ad..-fadai... Supremo golpeI Sansão, doai; didamcnio por terra, renunciou no seu mandato, tomou o Irem o voltou para o província, cabisbaixo o murcho... Bem cadeira dc deputadu, uem amante o nem ijinh-irul... Em quo dera a conquista deRniüal..'.
Eis aqui um romonco quo devo sempre ser lido por oceasião da abertura «lua «amaras, quando começam a chegar do-longínquos listados os mariposas irre-quietas, audazes o Conqulstadoras, cs-vnaçandu iuipacicntemente em turno dns Mcosdcluz, n» Avenida ou uo Palacc-Ihealre, 4 celebro ma do Passeio... Quanta aza ali so queima i li cm que dá lambem muitas vezes a tríumpliantp con-ijuistada Capital Federal 1...
i»
* *
Eslamos, poriim, atravessando um nnio periodo, não d, leitores 1 A boa terra fecunda aiida com o llato.
A boa lerra rugo, tremo, fonilc so, cn-gole edilieios e. gentes, vomita fogo e ped.as, vomita ciuaas, sacode ludo como a poteca?'* doixn-nos tontos o desurien-tados. Ja' ncui púdo nials-uinti creat ra dizer, quando desembarca dc mu vaper onüo enjoou terrivelmente: «hoje, graças a Deus, vim para terra firme.. » A llr-meza ó tão duvidusa I Dga-o a Calábria; diga e.ta semana n triste Califórnia, i.ujas çonvnlsnes ropéroutirom alé cií, fazondo Òscillar ps pondutos.sismicos do Obsor-'Wiirin,
li quainas pessoas vão ¦* gora sfllnnar que senliram peifeitamonto o !bil'i laiilm; nesse momento — conlurãu mui;I 0 caso passou-se ás ll horas do
Disse-me o "Dp. P^O^-UHaOO ha pouco:-- Yocêja
observou que ha uma jusliça sobrenatural, que
éincle-menle quando castiga a ambição humana ? Repare que
é sempre nos grandes centros da ambição e do egoísmo,
nos «focos do ouro» que ella se manifesta implacável e
tremenda l... Veja o que vai pela <JaIifoiviia l
& eu lhe retorqui: -» êà linha observado isso, meu
caro doulor, mas também já notei que essa mesma
sobrenatural justiça, muitas vezes carinhosa
e
ma-iernal, protege as aspirações nobres que se
desenvolvem
dentro da lei!... Veja os contemplados no «concurso
do cavallo branco» e lembre-se dos felizardos do eon~
curso geographico de amanhã...
iromeU o, coui
tos, de iillius dilatados — a chlcara de chá do alinnço tremeu viol-nt.mente entre os dedos que a I vi.vani á hora... Ouviu-se um tinir de rollieres.,, 0 rolo do cãbellos da nvóslnlia drsmnn; ci'on-se. s.isinlio... Ü ga'o, qno dormia; virou do reponto de cabeça para baixo..
li uma serie do ineident-s, fú lem tirados depnls que os jornaes lioliriaram a liorrori.Ba colaslrophe do S. Pranclsco'. O faclo 0 que o globo and . descontento, sombrio e aos pinotes. Pnz-mo i>lo rc-cordar uma pliras-- de certo eoiiimn;)-dante do um tmusatlonlieo franeez, cru-dito .- alheu, que me diza (,'ravenienle a bor Io, em caminlio para ti Br zil:
uVoyez vous, mudume, lorsque le monde esl irop piam, les guerres et tes calaellmes •c cliargenl de riliblir 1'equilibrc. Cesl in-dispensable...»
Será isto ? Depni3 da encarniçada lucta 'usso-japoneza, 6 preciso qne os Iene* motos, as cxpíosOes do leda a espécie e as trombas d'a«ua, quo sei eu mais? cibein de engulir o excesso do homens quo posa sobro a terra 1
Assim pareço.
Mas enláo, snb tal ameaça, seria talvez uma ocea-iãn óppòrliino de abjuri.reiu ns niáos seus peccaeos cm praça publica, o mesmo dc tndas as crcatnras so congra-çareui fralcrnalmonle, num nnte-gozo da Igualdade da morte.
1'odcrmmos ver cada grupo que esbar-rasso noutm, á rua do Ouvidor, estender ardõntemòiito os braços para um nmplóxu ic sympathia. Osculos cordines estalo riam por tona a p.Tte, nt. na livraria Oarnior on nas redoeções de jornaes, enlre eseriptnrcs c ]orna!ls'as rivaes. As-sisliriamns a conferências medi as a ca-bccelra dos moribundos, som que os lis-culnpios brigassem por'questões do lhe-rnpculicu. •
Para que discus.es? Lombra-te, irmão, que a Califórnia tremeu ..
lim resumo, pacificador,!, comquahto sinistra, a Idéad.- uma possível destrui-ção om tros minutos annullaria ódios, dissensües, vaMades, re8Í8tcncins du or-gulho e mil oulros abuminaveis senti-mentos Iiuni-nos...
Ora, squi vos deixo, amigos leitores, a fantasia desse coiigrnçauiento geral in-cilremis — Caso único, aliás, cm que elle talvez fosso possível entre os ho-mens.
E nisto os animaes nos são superiores, confessemos.
Mal o ciio escurece, nus campos, o ro-bôa oo longe o primeiro ronco da tro-voado, o gado vai logo sc juntando numa solidariedade nfüicto, porá mngir a um tempe, dc focinho nlçado c oneius.', aguardando o desencadear da lornicntn que presente.
Mas nós...nós não gostamos de gemer cm companhia, auto a perigo... E toda-via.nãu seria dei.cioso voltarmos à idade do ouro nestes tempos dc fogu, lava e morlo ?,..
Meditai, leitores...
verdade
sobretudo roubar pouco generosamente a faeilidailc de ouvir boa iiinsici a cios-ses iiioirs abastadas, quo hüo poderão concorrer pan as assignaluras por ipian-IIob exorbitantes, quo constituem cuia anui) o monopólio dns habitues do grande lyico.
Domai? essa róciti da moda COIlStllue
OlltiO espoliarão.
li IA bem vis'o que para cila serão ogoro rc.-ervodas todas 03 nper.-s ni-us
nniiurlniiies. '
E aquellcs quo se regosijiv.ini om ou-vilas cr,m os sfiis moiiicos recursos, jà lòm dc acompanhar ns rlòos B OS inoftJ n*. au. mento dos preços, nu então OcarSo paia a colida, reduz dos aeo iirtisir, mais cansados e ás opera; m .is çslofadjs .,
Mas tudo isto ú cruel.
Bem aconselho n II-1* ia ao pobro que ceda s.-mpre o seu maiiti,' o o «eu pão. K.-qu, ceu cnm eertiv.i o I '.ri íaslo de aecroíccnlar:
nCede lambem a lua e.doif.-i barata (lo lyiioo popular a quem a puder paga» mais caro.,.«
li1 verdade que naqucll.s beatos lem-pus não liavia lyrico nem snobismo.i.
0:iilo feliz I...
Carmen Dolores.
QUAL E A
um* Éra
CAPITALDO
SoliKTllONDORO!
uniln coiniifáo,.lo"jloda. coüçiiàq spieniillçb,
cuja iniporl^icfa
i.iimii i visto, lii o m*als ostrninloso sue:
ilido menos d" V] »3Í possuas n oilo r,o
apresenta
0 nosso s...
e graVididó loilos iiodi m percebo,
ii ;
õpsso dos ullimos limi
, cada um d01 ,-ottio 0 já fsbhlSj r. pçcsrutu ie pincu.ieii p'-lo'systea. dc
lil-ram, enviando -m s o coupon, caua um uu»
a
nnmeri) que cuírará no sorteie, li-so sortelM
'fac
csplcras,
terá logar amanha, ás 3 ftoí«; «fa ftf-A,
'" ?«» «g.,.,
dicçíQ, sob a Q<calização do publico, llcanib.
os interessados convidados a as__ir
a elle.
i
Abrimos hoje o 3' CONCURSO DA
MODA, que
será encerrado sabbado próximo.
Distribuiremos,
por este meio, entre
os nossos ieitores
0 -iwiiisnío tem coisas na cruéis... Acontece que uma companliia lyricabcni agradável se acha actualmcutu entre nós, disposta a facilitar o audição dc boos operas a classe uiÉdia de nossa população, que iiãtí tem os meios dc ire-que. tur a opera ã grandpri.v do luxuo.*o inverno carioca.
A companhia ó mais que regular o por isto despertou l»gu o altençiio dos chiei.-di-Jos. Que suecedeu, então ? Numa pro-çc'òupS0_i) inquieta, eiitrou corla roda o clamar que us preçus'erani demasiado baratos, em relação no valor da compa-nhia, e .ilcaiu.nu lngo qno houvesse uma rdeita da metia," mais cara, para os favo-rócidos da sorto uno se acharem om cm-taclo com a plebe, que paga como podo os ."eus lugares.
Sejamos francos, islo c simplesmento odioso. Se o emprezario, que truuxo a companhia, estipulou preços nmdcstoMO alcanço de todas as bolsas, 6 que isso llic. convinlia; nem se tratava dc nenhum cordeiro iiinoccnte. estendendo mansa-mento o pescoço a faca que o degolasse. E incllal-o a levantar esses preços, foi ser mais realista que o próprio rei; luI
Ein barca da carreira da Companhia Leopoldinà', do-ceu lionlem dc Petropolis o Sr. presidcnló da Republica.
S. Iix. ctiegou á estação da Praiuha ás ü lii horas ila manhã, auonipohhodo dos Srs.Drs. Cassiano do Nasrimonlo, Laittou-nier Qúdofròíó, Ilodriguos Alves Pilho, Leopoldo do Bulbõas,ministro da fazendo; general Souza Aguiar, chefe dc sua cosa militar, o Olyntho llraga, seu ofllcial de giiblnnfe.
Aguardavam a chegada do S. Ex., os Srs. marechal Argollo, minislro da guerra; almirante Julio de Noronha, ministro da marinha, com seus respeeli-vos ajudantes dc or.tcns;geucral Siqueira Menezes, coinniantlantc da forço poli-ciai; Dr, J. J. Seahra, minislro do into-rior; desembargador Gípíhdola, rhelo do policia cnm seu ajudante .te. ordens, lc-noute Auguslo Cosia; major Assis c Dr. I.una Freire, 1' delegado auxiliar.
S. Ex., depois de remouir os cumpri-mentos recebo") _ dirigiu-se, acompa-nhaJo dc todos os presentes,para a porta tia estação, tomando o carro c seguinda para palácio, em companhia do sen lilho Dr. Ilo 'riguos Alves, llr. Olynlho Braga, seu 'official dc gabinete, c general Agui-ar, chefe dc sua cosa militar.
Uni piquete oc ínucclròs do 1-» regi-menlo de cavallaiia, sob o cómniando do uni tenente, escultouo carro de S.E.i. Ka Avenida Contrai, uma companhia do guerra d i batalhão de Infanteria do ma-i-iiiha, sob o conluiando do capitão-tenente Williani Condu, ao passar o carr.) do chefe do lislnlo c sua comitiva, prestou as continências da pragmática, fazendo-se ouvir pela banda do musica u hymnn nacional.
Ars 10 horas chegava S. Ex. ao palácio, acompanhado do sua comitiva, formando pnr essa ocensião a guarda, em grau-do uniforme, qüc lhe prestou as conti-ncucias da urdenançn.
Recebido pelos ollieiaes do suas casas civil e militar, o Ur. llodrigues Alves, nnles de subir para os seus aposentos, dirigiu-se para sua sala dc tiabalbo, ondo recebeu as visitas dc varias pos-soas, retirando-se ás 11 horas para os sous aposentos particulares, alim de aí-o.oçar.
Findo o almoço, S. Ex. voltau nova-incute á sala de dospachu,nnde so demo-ruu cni cniiferencia com os Drs. José Carb.s Rodrigues. Mix Gaspar, Aquino Iliboiro.Pauia Guimarães, Artliur Lomos, marechal Argollo, ministro da guerra, ç Drs. J. J. Seahra o Leopoldo dc
Bu-lliüos, ministros do interior c da
fa-Z' mia. ,
,,.,„-A's 4 horas da tardo o chulo da Nação, acompanhado dos Srs. general Aguiar, chefe .da casa militar; Dr. Olynlho Brngu, seu ..fllcial do gabinete; Dr. Rodrigues Alves Filho, gcnoral Siqueira Monrzes, co ..mandante da força policiai; o des-cuitíi.rga.lor Espinolo, chefe dc policia, tomou o corro do palácio dirlgindo-so para a estação da Praiuha, ondo tomou n barca para Petropolis.
ossiin divididos.:
1 GRANDE PRÊMIO de.
prêmio
1
2
2
6
.... 200^000
de
100^000
>'
*0£000
20*000
»
„
10SOOO
Como explicamos rm oulra columnn. não ha um coupon
especial para esto
cnn-curso: os nossos leitores ro,taráo o foiipoiinnicoquo
o «Fali» publicará tlia
ia-mente uo alto de sua 2' pagina e nol-o enviarão, asslgnando
o nome c indicando a
residência nas linhas*o isso destinadas.
Rmquo consisto esse concurso? Num problema verdadeiramente
difíicill
Desta úi. ná) Irá a coisa assim tão sem ccronionia...
Os nossos leitores
Ko>Uram
U»t.) do problema
goographlop.
quo
decidimos
oircreccr-llics
agora um problema inatl.emaliea. Assim,
convidiimol-os 0 respondcr-iios a est.
comi.licioissimo qnoitão:
COM QUANTOS PÁOS
SE FAZ UMA CANOA ?
E' perícilainento licito aos nossos
leitores nâo
sc
dar-nos resposta alguma: cortem o coupo.t
c ínandcin,
omigosipura loteria que camiuhi do
vento cm popa t
qii" umn das me.li.Ias urgentes a ser decretados está na fxaeã. dos limites • nire o território federal do Acro o o F.slndn qn Ama ono*.
Allega o ilin-lro Dr, 1.0 i! ba .It' nu * ilu.,--, nn auxilio dokSás suas ord- ns, .)•* repetidos t-onll atos, quo so tóm dado nessas paragens i-.nire as nutorldaoes fcib raes u »8 nmazononsos. li uinero nu nier.sosIncidauics occo.rldos nes-csoo-ilii,, diante do tie.ios de estranha sobe-raiiin p.alicados pelo lislado iKç-.A.ran y. ii'.s, eoino Icglslaiidiis bre o eoiíniici"-.-io lliival o: mnritimrt c eslabolecendi. praticas; qno ferem do f ente a Consti-iii'i'ã.1 do 24 de fov. reirn o embaraçam a in "reha normal dns servçns .1 União. Cito, --in abono dessas JilrniaçOns, as m--tnieçi") s li Ixulas peliy ih s-úiro ninozii-ii nsi?, pfcc.cvcnda fornialfdadcs Impor-tlucillos ao i.-..ttii]i-'i- io iiiariiiini) la.s eomo vistorias, l_u.*r.i". eouf i-.-uola tle auoros eom "oo iiiiii:ifi-sl..s para os cm* iiiii-.-ni-ões proee.l.-iiten dn ilepiijjómcnti. lo Acro, o fazend" appu liensiló lio pro* iticls, q io Sijiin (lçc1..railos on jul.-.ilo*. Bi.ispi üos polua agentes do llscu esta-itnal
Ktnlim, aflirma quo laes disposições abusivas so estendem õlé a navceoçio do longo curso, qu ndo os nroducl s s._ exiorin.los por Manaos, do miidn quu, paro evitar •>emclhohles v. xame-, monos navios, especial.)) nt" estrangeiros, so 'Oni negado o oarrecor os gencri s ncrea; nn ,eoni grande prcjtilzopara oTIiósouro Na.-ional I
O Sr. minislro da fazenda arredila que urge fazer cessot esses continuados cóulllolos entrp as nul ndades -..tu nei-ias dn Uiilín o dft listado, uu rcy.úgend') esto assuosicisinanifeitainci.le liiconsll-iiicionaes, ..ii fazendo oqu Ilo valor a supremacia quanto an coinmcroiii mari-limo o fluvial, entrada, saida e esl.oia dc navios no Amazonas ri Bens aflliienles, não p- rii.iilindo que O llBen BOfaziim n-e s.- sobreponha ao foiler.,1 nu llscullzação para us pn.duetos de proveniencia pura-mente .ic.eaua.
Ho assim ó de parecer o Dr. Bu-Ihões, ii porque, segundo assevera, não deu os resultados tpi.o Imaginava a pro-viicnclu que estobj l* cen para a cobrança dns impostos do exportação dn boiracba do Aere. no Alfanli-gi de Jln. Aos.
EIV ctivameiite, diante dc muitas pesa-dii-sin.os iiuposias pel.. governo amazo-neuso n cn.mniaiidantes de vapores que n«o tmzliim monlfustos espeol-iós sobro os generns oriuu ps du Aere, manifestus cii-lereçadus 4 recobedorla estadual e visodus nelas aiitorul des I d-raes, o Sr. titiui.tro do fazenda suppoz ter resolvido
Irnlivos o gov. rnaneiitaes, tirando oe tu.io.i os pri.vi-ltos possíveis paia a iiniào, quo muito . sia careceiidn oo des-(.nvo ver o c .lisnlldai ae suas rend '3,
Pensarão do mesmo modo..ps uiibos iu iiilnns do gOVcillu? Ii' o que pro* ou*-iremos \ic, aires de resiinnr as opl-o õopl-os 'bu (pn- S'- balem pela incopl-orpopl-o- incorpo-ração do ,iâ.) noblçailo território an A i ozonas oii pretendem olcvoi-o a mais um órgão autônomo da Federação...
H. May.
jCon/íiiiia.)
Tela igrpj». ,
Parece que o bispado t.«j3r)t«catú, polo qual tanto sc interessa a população da fértil régiáo paulista, tem achado sérios jinbaraç -s nara i^sin.creaoào. A,*ti0C"PC do S. 1'a'ul'., Veiu seu -iriúídu; jirigá .ue o (lesníeiiibrniiKUilo dessa vnsla zona, uma das ricis da sua jurisdição, vol alfectar siinamcnlo as rendas do bispada, il(sfa'can.lo-as dc recursos necessários aos serviços e á dignidade da igreja
paulistana.
lim elcvadai regiões ccclcsioslicas po roca predominar, entretanto, de quo o (lutando em qno está a zona de Botncatú da :;óde do aetual bispado, enfraqueço os cuida los quo exige tão populosa comum* uliãi eatbolica.
Se o bispado de I) ilucatü fOr brevo a rõolldado quo se d>so]a, não será muito dc admira, quo noilo llque monsenhor II mem de Mello, que, biBiio eleito do nrá, conliiiiia em S. Paulo como vigário gcr..l, C já agora governador du bispado na ausência de D. J* só dc Camargo Barres, quo viaja pa.*a Humá.
Sc assim lór, o distancia enlre Pernam-buco c 1'ará, rcito arceblspado, so redu* zlrá bastante...
incommodarcm cm qua isto ú loteria,
O
ACRE
o probl-ina balxaudo um aviiio com
a-
RESTOS..!-a-ESTADO ?
TERRITÓRIO ?
OU REGIÃO DO
IMPORTANTES HEVEL
IVOS PLANOS DO SR. MINISTRO DA FAZENDA
SOJlMIM<lO
Entlmsinsmos pólo «Btátú-<|üoS—Ilé;
t<iriii.-i_ na ar• *.e_tl*_«?i.o a«iuanoia"n-llo«:ua-is«»_
s._i_oinl>rdBÒ_. Os emlisu-aços <1<»
aovoino
Anaasetiuuai-GoiiniclftM rpuot.do-
- O
cio iiiiii-ltimo c lluvial
--^Medulas \
iniquaH - A Biipremacla da . lnuno
- B»rov
do «•om.iK-r
vexatórias
SonciaiH coHciliadoraa- ímitch C|ilre o Acreeo
Amaioniis-A cobçauço *A}>> iiiiposloB-InvasocH
doVcri_toi'io-aepaiai«jãc».conti*iildo* l»*zendn-i
IVTi-ilin-o «Io Acro o o Consi-eeao-Iiin bem da
Pátria.
Não menos enlliusinsia do mio o barão do-llio Dranco pela canservação do Aere como torritnrlo federal,. o Sr. nu-nislro da faz.-nda, pode-se dizer, o nu Kuverno aclual quem mais receia que Vinguem quaesquer dos prnje.tjs em Í080 sobro aquella feracissinia região. .¦ Pnra o Dr. Lo..puldo de I)iilhO.*s nao u menus atientaioria aos interoses da fa-zenda nacional a incorporação daquellas zoihb no Amazonas do que a sua insti-luição cm um lotado autônomo da llepu-Tmios os scus plairns sc concentram cm tirar d'ah ns maiores proventos li-imnccirns pira a União, dc mudo a avi -lumar oom as rendas obtidas a receita geral do pniz. „
Tem mesmo estudado o melhor sys-tema a se estabelecer naqttellas
pa-ragens, para quo a arrecadação dos impostos seja o uienns possível frau-dadd; e, segundo não faz n.ysteriu, está plonamenlo convencido uo que dcllaa o 'lhes.-uroN.cional pudera liamir doiiiio dc pouco tempo recurso.*. a*snm brusns, tiniu vez qu so cuns ga impliiu* tftr rtn's-posl"S aduaneiros, lá exlst.-ntes, uma a.iininiítração honesta, intelligentó o cuidadosa, o impedir que o governo amazonense continue acrcart"da a.sorte dn uiffieiildades aos fnneuionorlos fe-deroes, incumbidos dessa penosa quão delicado missão.
Ka verdade, acha o Sr. ministro dn fa-zeud': quo o Congresso Nacional..tovo ar-mor o poucr executivo da tlniao de uieiou cfllenzos do Inzer valor a suo acçã» li_c.l..dura naqiiollaa longínquas ro-giüec; o, sob esle ponto dc visla, pousa
Nas correspondências c annuncios do jornaes c ívvist.s, principalmente ro* vistas francezos, apparecem freqüente-mentu pedidos endoroçados á gencrosi-. dado dos Jcllor»s desaus periódicos f?; icclaraeão de qno a borracha acreana. .|,(,f083nraa pobres do localidades humil-aV^^^SSSm^ U reclamand,, com todas as letras do raitos em ile|insit,., otlm de rerem entre seu nume, modestauionte, objectos indis-gu s ao listado dt) Amazonas, ciso ll 'asse potáveis á criançada das suas nulas: ac-SB&W -^n^Sffl^ oÔssórios de costura, livro, embora usa -òmento 15 'U paru o Thosuuro Fcd-ral, dus, mos de IcHura clara, focil e moral, o ns 8 % ri-stantus resliiuidos uo expor- preparos do desenho, modelos para mar-tador. . . ,.ns c naru bordados, cotos de lápis do Por oulro ado, considera ainda imiteis ' „_, „,„, ,.',;,,-. „,„^,inQ „¦, o Sr. niinisti*" da fazenda as cautelas o ÇO.res, louzas para escripta, labuadas, ca-medidas eoneiiiidoriis.qne tomou, di..iitc nernos, emllin, todo O material, mesmo das ciinstantes invasões dos ugon.tíB lis- |,.Ui, iu|„ ft volhn, indispensável a uun caos do Ania/.ivias p. Io ternlmlo o don- ,,...,..,1..]... aí. niiloia
tro do Aere. Em rnc- do divers.s recla- oscptasinua nu aioeta.
nintifles. sendo uma mais grnvõ; fm mu O quo pedem nao f.z falia a ninguém. Inibi em nvi-o dn tiiiii't*terio do inteior, é n qno sobra, o que llcou em as pastas, sobre a preteii-ão do governo amaüii- . ü ma ,l!13 mi,sil3 01l n;is gaveTns de iv ns" em estabelecer poslos ll-caos no ...i,,,,.,,. m„is r0|i2o-i coisas mio loffar le.caiia. oo quo sc havia oppngtu o "'"ras criamos mais lopus, uoiso» ijuu prefeilo o Alto .Inriiii, toino.i mes iio a muitas v.zes a vassoura repilo do casa ItilUnllvi do ísslgüolnr uma fronteiro 0u o fogo consónio para boa ord. m de provisória entre o Amazonas o a região ni.nK1|.jus_ qlwn(|0 casns crianças mudam M_a.
íi'dc opinião uue semelhante te- :do clu-so ou deixam de- freqüentar o ginien não pÓdu còntfntíor nai|iiella cullcgio.
nl)..rrln.a zona, ndquli Ma pel i União, Vs vezes as doces crcatnras levam a 2|^ffi^ ifoM *R m exigência ao ponto do supplicaron, publica ailiniuislração, especiidutento os lambem ros meninos da Paris que 16 que se prendem à. rcjiiutiçik-s arro- revjátas, os seu> biinqucilos velhos para C'tA\am
capital do Dr. Leopoldo de Pu- P«ã»H» <íf» cumponezes da sua aula sem ll.Os ó crear no Acro a rep-irtii-ão ci.n eoiilorlo...
trai dc fazenda, loriiauilo-a o coração de Uoneoas som braços, palhaços sem ca-tilos »8ine-as do ren i.ise rostos li.oies beju;,j*v carros som rodas, tudo cila dissemhindus poi* aipip Ia vasta rfglan. .' . • . ,-.. . ,„., L.e'labi)lei:iiue.!to,ilirÍ!;i.h> por nm aproveita, «lisfaiçanil. os defeitos a bu fuiiceioiiariu .1*. nials iunneili-.i.i çnnll- da lâmpada nns solitários serfles da sua anca do governo federal, repres-ntará ca,:l ucsbrlB. para esconder dc dia alú á Sgg
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gnnoes Wi fc « T^' T F fontes da recitn, que ali terá fulaünenie elles iigunirao cumo liimas sorpre^s I ii União, o ciuii-.orrerá ninil.i do perto porn Ella conheço ns seus alumnos. Sabo quo o progresso o a civilização ib-.se „,_,, og ae,13 \\M\0} olhos
innoccntcsji-SffiSíSÍ oí! KS
h m& *$ ^i„(I,.e.lo da ol.lad.)
um dns nws ncos, vaslfi..; e futinosos e qualquer delles rocolicrá como um Esládpa -'a l'ederação 11 nzlleira. p,,csi!n|,. ao c.ó a báè de cara do louça e d!tSut _?_ WM -uif^'^ btaços do ,»»no sem máosl So es, bM sim por simules fiinlasia. falasse, diria talvez quo o co u da sua São os algarisini).-', que, falam alto ; e, primeira duna, cumquanto acolxoulo di; par i sc av.aüar o qm-virá a ser o ¦Suite 'canibraias lhias,"nio sc fazia lão macio SS fp Í^SSS^iB «nuo n outro de zuaríc ou riseadinho da arrocadada loi o annu passadu superior segundo, quando tratava dc a embalar c an nutcccdcnto em mais dc cinco mil nii0rmi.cer...
C"'_ °rVo
Dr. Dnll.0 s, porlanto, o qne se A fartura gera a indiíforcnço. Ha pouco ttnpOo diante destas cifras au Congresso tempo, estando eu uns dias na roça c Nacional, não 6 eiitr-g.n- lão imoortnnle |n,,0 ^ m\lm;i caS!, jjma pretinha da vi-região, no Amazonas nem fazer dc la ,i|lhilI)0,1 min,,a m„ m.*j3 ^lhtt ileu-lbo desde á mais nm Estado, maa O rcur* . ' . ,. » , "uiiizai-
lho todos os serviços adniiuls* uma boneca. A pretinha estendeu os
j mãos, mas roUrou/as togo, como sc fflra nma prof.nação tocar em lüo ilOílum-1 branto iibjocloI Minlia Ilha insistiu ','Mc po.ioona, rindo o chorando, segurou eiilA.i nn brinquedo o fugiu para casa* Instantes depois, a inái inuiin grave pro-curou-mo, o, com voz liseirameuto Ire-mula, indagou so elloelivameiilosiialllhí.' recebera lão nijrgnlljeenlp mimo un ne, do quo ella podia do jn.-lhus desculpa., n,lo houvera uma tentação naquella. hiS-turia [...
A boneca entrara na casa do sipí como so ftira iiin.1 fada; na iiiiib.i, aliás I niu.le.sta, já não conseguia divertir minll filhai
Mosà.i roça, quo lom, enlrelanlo, foro* do cidade, quo b- m faria unia deu-íu niestrus oiiju perdi a genlo aiivuiba C delinoa iitravez de um aiilúincio do inoij dúzia du IliilioB num jornal, pedindí livros folliendos para os poquernrjioi da sua OBÇoIasliihá eninpestro I
Ali, inli liziiionte, nl" liavia neiiliumJja quando us cofrçs múnicipaes nüo podonÇ ou nfii querem, não ha quem tenhit j coragem do.csínagando yaidades, ti leu. do unia rémutiençilusiiiliâ iii-iguilloanti de cada altiinno, o b stantu paia KiiilClJÇ tnl-a, ponha o «ou nome num Jornal da eapilal, pedindo o iibulalho dos matfflj rlacs do outro.; collegios a*<sciadnj ò tara los I Alblil O pedido niio t: para OlIOS ; mj mestras partieiilans não lém ubilgaOííbj do fornecei' aos alumnos senão o ooí.íi10[ o o conselho ; o quo cilas ped. m com J( seu nomo, o sou eiiilorcoi), u soa rolpoljj! sabiliilodo, ú para as crianças pobres da campo, lillias docavadores; do minei cosi I do operários, qiiò mal gonliam para t( pão ilo ca.la dia o (jtiu já fazem niuitçi cm mandar os llllios o escola! A'a niesmo ossosmçstraa Insinuam o proap lem o sou ográdocímeuto aos que, os livros, os lápis, o gla nu a luusa, lhoi enviarem um ou outro avoiitalzii.hu do^j botado oo calçado para meninos, aló t.V ou tal Idade. ••
Já nüo apparcco abi só o interesse ua um aposlulado, mas a ternura o o Cm rii.li > matornaj do uma mulher boni» sim >.
lilia está no seio da natureza, entre CEj humildes, us doíafortinindOB. Bolteirohn talvez, com o eoroção Iraiisborilaodo da ternura que nâo tevo om quem oiiiprcgaíS a familia alheia interessa-a coinii só fôffi suo. Nio podo amar os grandes, dcdlca-Sfl aos pequenos, lilíós, cruéis eomo lo Ia3 as crianças, talvez se riam delia, a com, paioni a qualquer animal nu coisauxiuu-j sita ; ello pcrcibo, cala-se, llngoqiio :ii« sabo o continua a pedir para ulle-j o'{ livros do que elles precisam para soroM um dia alguém, a pogar-lhca nas mão-zinbas gordas aló lasel-às escrever o se nome, o nomo de sous pais, o nome d; sua terra I Só o da mc6tra llca no liu*-tclro, no fundo da borra, quo 6 como * ludo do um logo a quo nio chega o olha* do ninguém I
Podu sur quo et erro o que esteja a ,... fantasiar psychologlaB falsas, mas algum^ X -a^v-J coisa no fundo ,da minlcp.ípnsciHijcW _i ." àiurma-mo que aaérto*-: n * linjjWii3j«.ají v. agrado com que lelu sempre csiflS linhoí, .„.: lacônicas o uaturuc . agrado a que sçt mescla estranheza c talvez um tanto do piedade...
Ii nasce-me na alma, enlrelanlo, um laivo do inveja.por essa Franco, que $ irradia oló noa sacrilloios 1
üescjiiia ue lambem no llrazil, du U). dos os,recantos ondo nfto chegou alnd a c-oola publica, surgisse uma OcSM" vozes compadecidas du miiliier abuogaiÇ podlndo-lios para as analplinbolas da si" lerra as cartilhas )á desiiicessarias a nossos lllhos, as pontas do lápis qiiolbr. encontrámos nos bolsos ou as inibas oi$ bronco dos scus cadernos abandonado-) l l'ara mim uíio ha quadro mais syinpa-lliico quo o das crianças a caminho da escola, prlnclpaíinonlu no campo.
Com a sua.bolsa, SBCCOla nu cestinboila livros nos. mlozinhas já caicjadaa c o(i-oardidas, cilas ossumem um ar dc
mi-porlan .d o dc scriedaào,vordaddraíncnjO
adoráveis.
Tronsforiiiaut-so nossa hora soiemiic. Deisain do ser os garotmlios descalço.", do camisa rola o boicinbos cm bico no osaovio irrovorento, c aconipauliain siziP damento as irmãzinliaa penteadas, que lú so vão do niíios dadas adianto para aíl lições da mesma professora. A tentaçítií dos ninhos, a tentação das f.amboaza», ',-Z-lhcs cócegas na alma, mus camluliara como sc nada percebessem, nora sou* tiss.-m...
Por essas villa-?, por essas aldeioia*^ o orraiucs do interior, quo bcucflcis seriam essas mestras! lulas crearlaiu a poesia da vida, quo ii o interesse, O amor da natnroza, o carinho das almas para as coisas, dos crcaluraa para aS crcatnras. Só os pobres podem coni-prehender os pobres. Elles não dúo ci' molas, repartem rccurBOS,
Essa mostra estaria no meio dos seljsi nüo seria nunca uma ÒBlroijh i.uma pèssóit prollssion.l, a que as lautas horas fe-ciias-c a poria o posto a criançada út lado do foro, fosso tratar de outras as-sumptÓB- oulras idóa.). Ná..t'ss.i mostra volunlaria, monos sabia, infcliziiioiito rno^-nos ciam nas suas proloeç.. s, sem uni corso, sem as habilitações da oulra, soada, no ciiUnto.n hora do acabar anula, ililou-aló amanhã—A ultima i .quanlt),
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LUZ E ENERGIA ELECTRICA
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mal tem tempo do récóstar os lioutsrM doloridos e fechar os ulhos fatigailos 3 precisa tratar ainda das suas crimpaal As coitadluliaa nio li!m posses pafji a acqÜlsiçao do um novo livro indlspcu-savel ou para uma folha do papel<!>.»-drieitlado para desenho I Mas se os seus disei|iiiln3 não lom ilinb. iro. cila tem pa-ciência, liiibilidiido u uma vlrtutl» nludn mais roíliaiilo o ulii aos oulros: — uolft dado. Sem liositnr, dirige _e por oaorlplu liiimildeiiient..' ús ronuoi. es dos j.rnaos, àppelando paro ps. abastados. Tu.lò;sor-virá; ollacosorá á noitu as lombadas dos livros mais vblhos. hiiipoginiiiido-ía ou fará cabos para as canetas, A ar'J*'; aproveitar os restos já inspirou aos fr.ncezes uma bibliotheca, em quo não sol so vem mencionada é.f'sa do apetjfO-j chos escolares, quo o doce' laolonciá don mostras pobres, o dos pnlmis, utilizai tio bem I O nosso gênio do despprdicioçt, não coniprehendo laes Bocrltlolós, mes concordemos quo elles são o origem ("&,__ unia prosperidade o do uma folieldédc quo só por si nenhuma fortuna poderia imneo oàquirli' I
Julia Lopes de ^Imeldet.
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