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1.
ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO
2
2. MERCADOS
FINANCEIROS
4
3.
A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FIM EM PORTUGAL
6
4.
RELATÓRIO DE GESTÃO
7
5. DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
8
EM ANEXO:
POSTAL CAPITALIZAÇÃO RELATÓRIO&CONTAS – 1º Semestre 2005 2
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A economia mundial demonstrou durante o primeiro semestre de 2005 um crescimento positivo.
Apesar das condicionantes, que foram contribuindo para manter a presença de incertezas, que vão
desde a continua subida de taxas de juro por parte da Reserva Federal americana, a escalada do
preço do petróleo, o desempenho da procura doméstica nos EUA e na maioria das economias
asiáticas, ainda assim, foi possível obter uma taxa de crescimento global acima da média de longo
prazo.
Entre os países do G7, a economia americana terá sido a que maior crescimento registou.
Impulsionada, como é habitual, pelo consumo das famílias, e neste semestre também pelas
exportações, o PIB americano manteve um ritmo de expansão acima do potencial. Num semestre
marcado pelo retorno das preocupações com pressões inflacionistas, assistimos também ao
agravamento dos desequilíbrios já conhecidos, nomeadamente do défice da Balança de Transacções
Correntes, o qual representa já mais de 6,0% do produto.
A economia europeia continuou a mostrar um crescimento abaixo das expectativas. A subida do preço
do petróleo, bem como a acumulação de stocks, levou a um gradual arrefecimento da actividade
económica ao longo dos seis primeiros meses do ano, o que contribuiu para que os Governadores do
BCE refreassem o optimismo de meses anteriores. Em resultado desta situação, os investidores
passaram a incorporar nas suas previsões uma maior probabilidade de descida das taxas directoras no
final do ano. O índice de preços no consumidor continuou perto de um crescimento homólogo de 2,0%
estabelecido pelo Banco Central Europeu.
Evolução do PIB
-2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 2000 2001 2002 2003 2004 2005PEUA Japão Eurolândia Portugal
No Japão, o crescimento da economia voltou a acelerar nos primeiros seis meses do ano, com valores
acima da média. Ao longo do semestre o comportamento dos indicadores continuou relativamente
POSTAL CAPITALIZAÇÃO
RELATÓRIO&CONTAS – 1º Semestre 2005 3
positivo, com os dados da confiança e da actividade industrial a registarem subidas, e o índice da
confiança dos consumidores igualmente a recuperar impulsionado, entre outros motivos, por uma nova
descida da taxa de desemprego. O crescimento dos preços em termos homólogos, registou novamente
valores negativos, mantendo-se desta forma inalterado o cenário de deflação no Japão.
As economias emergentes da Ásia, juntamente com a economia americana, voltaram a ser as mais
bem sucedidas em termos de crescimento económico. Como resultado do desempenho da economia
americana, estas economias continuaram a mostrar superavites nas balanças comerciais. As
sucessivas intervenções cambiais dos respectivos Bancos Centrais, impediram fortes ajustamentos
das suas moedas face ao USD, protegendo desta forma as exportações.
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Em Portugal, a conjuntura económica continuou a ser caracterizada pela diminuição dos indicadores
mensais de actividade, os quais mantiveram uma trajectória negativa durante grande parte do primeiro
semestre. O último relatório oficial de crescimento, ainda respeitante ao 1º trimestre de 2005, mostrou
um ganho de apenas 0,2%, compensando desta forma os –0,2% do 4º trimestre de 2004, depois dos –
0,9% do 3 trimestre daquele ano.
O consumo privado permaneceu como a única rubrica que apresentou contributos positivos.
Investimento Privado e Exportações registaram contributos sucessivamente negativos, enquanto que
em termos de sectores, a Construção continuou a ser o sector que maior contributo proporcionou ao
crescimento. Menos positivo foi o desempenho da confiança dos restantes industriais, a qual diminuiu
novamente face ao final de 2004.
Quanto à inflação, o crescimento homólogo desta permaneceu durante grande parte do semestre na
vizinhança aos 2,0% de objectivo do BCE.
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Durante o primeiro semestre de 2005, à imagem do ano de 2004, os diferenciais de crescimento das
principais economias mundiais deram origem a decisões díspares por parte das respectivas
autoridades monetárias.
Na Europa, um optimismo inicial sobre a retoma económica originou expectativas de subida de taxas
directoras. Estas expectativas viram-se goradas no segundo trimestre, com a fraqueza evidenciada
pelos indicadores económicos, chegando-se, inclusivamente, a levantar especulação sobre eventuais
cortes de taxas directoras no final do semestre.
O excesso de massa monetária em circulação na zona Euro, e as pressões inflacionistas criadas com
a subida do preço do crude, mantiveram o BCE numa postura passiva de manutenção de taxas.
Nos EUA, a Reserva Federal prosseguiu com o ciclo de subidas moderadas de taxas, confirmando-se
o cenário de crescimento da economia próximo do potencial, e o cenário de tensões inflacionistas
contidas. Mantiveram-se, no entanto, algumas preocupações relativamente ao nível de valorizações no
mercado imobiliário e no preço do petróleo.
Graças à capacidade comunicativa da própria Reserva Federal, o mercado tem conseguido antecipar
de forma correcta a suas intervenções no nível das taxas directoras.
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O desempenho muito positivo da economia americana em comparação com a economia europeia, e o
diferencial de taxas de juro directoras a favor do USD permitiram, praticamente sem interrupção, que o
dólar americano acabasse por registar um semestre de forte apreciação face à moeda única europeia.
As incertezas despontadas, já no final do semestre, pelos resultados dos referendos na França e
Holanda respeitantes à aprovação da Constituição Europeia, vieram adicionalmente contribuir para
uma maior perda de confiança dos investidores no Euro. Em variação, a moeda americana registou um
ganho de 10,7% face à moeda única, depois da depreciação de 11,1% do segundo semestre de 2004.
Face à libra, o Euro conheceu igualmente um semestre de depreciação (-4,6%), depois da valorização
de 5,1% registados na segunda metade de do ano passado. O iene japonês registou, por seu lado, um
ganho de valor contra a moeda europeia. Após ter encerrado os últimos seis meses de 2004 com uma
desvalorização de 3,6%, no primeiro semestre deste ano, a moeda japonesa encetou uma valorização
3,6% contra a moeda europeia.
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A evolução do mercado de taxa de juro europeu durante o primeiro semestre de 2005 voltou a
caracterizar-se pela descida sustentada das taxas de longo prazo. A fraqueza evidenciada pelos
indicadores económicos, após um optimismo inicial, levou o mercado a acreditar que ainda seriam
possíveis intervenções por parte do BCE no sentido do corte de taxas. As taxas de juro europeias (10
anos) desceram cerca de 0,55%, de 3,68% para 3,13% no final do semestre.
Já no mercado americano, o comportamento foi diverso: com a Reserva Federal a subir taxas,
procurando manter-se neutral na sua intervenção na economia, e tendo como pano de fundo um
cenário de crescimento da economia próximo do potencial, apenas as taxas de longo prazo tem
apresentado alguma resistência no sentido da subida. Assim, enquanto a taxa directora foi aumentada
em 1%, as taxas de longo prazo (10 anos) desceram cerca de 0,3%, de 4,21% para 3,91%.
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No primeiro semestre de 2005, o mercado accionista Europeu continuou a tendência de valorização
apresentada em 2004. O índice da Morgan Stanley para a zona Euro (MSCI Euro) apresentou no
período de 31 de Dezembro de 2004 a 30 de Junho de 2005 uma subida de 8%, encerrando aos níveis
de Abril de 2002.
O desempenho sectorial foi atípico de mercados em tendência de subida, não se encontrando os
sectores de Tecnologia, Media e Seguros entre as melhores performances. Acompanhando a subida
de cerca de 36% dos preços de petróleo desde o início do ano, o sector petrolífero revelou-se o sector
que mais valorizou (22%). Sustentado pela manutenção das taxas de juro a níveis muito baixos, o
sector de Utilities também evidenciou um bom comportamento. Pela negativa, o sector de
telecomunicações foi o que apresentou o pior comportamento, sendo o único com uma desvalorização
desde o início do ano.
Efectuando a análise por países, os melhores comportamentos evidenciaram-se na Áustria e Finlândia
beneficiando da sua exposição às economias dos países do leste Europeu. Portugal e Irlanda foram os
dois mercados com pior comportamento, com Portugal a registar uma queda desde o início do ano.
Variações dos principais índices bolsistas no primeiro semestre de 2005 -4,7% -1,2% 0,8% 5,1% 6,2% 7,7% 7,8% 10,7% 16,3% 25,4% -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% DOW JONES PSI 20 NIKKEI MIBTEL FT 100 IBEX DAX CAC 40 HEX/fim ATX
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No primeiro semestre de 2005 o mercado de Fundos de Investimento Mobiliário português voltou a
registar uma variação positiva. O montante de activos geridos pelo conjunto das Sociedades Gestoras
portuguesas aumentou para 25.985 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento de 6,43%
desde o final de 2004.
O aumento do montante gerido deveu-se, primeiramente, aos Fundos de Obrigações que registaram
um crescimento de 613 milhões de euros; e em segundo lugar, aos Fundos Especiais de Investimento
e aos Fundos de Fundos que registaram um aumento no volume gerido de 455 e 174 milhões de
euros, respectivamente.
0 € 5.000 € 10.000 € 15.000 € 20.000 € 25.000 € 30.000 € M ilhões de eur o s 2000 2001 2002 2003 2004 2005-1ºFUNDOS GERIDOS PELAS SGFIM's PORTUGUESAS
FEI PPA e PPR Capital Garantido Acções Internac. Acções Nacionais Fundos de Fundos Mistos Obrigações Tesouraria
O lançamento de novos fundos foi particularmente dinâmico neste 1º semestre, tendo sido lançados 12
novos fundos (sobretudo Fundos Especiais e de Capital Garantido).No mesmo período foram extintos
2, pelo que o total de fundos de investimento mobiliário portugueses subiu para 234.
O número de fundos estrangeiros comercializados em Portugal aumentou para 46 no 1º trimestre de
2005, tendo o montante global sob gestão registado um aumento de 28,5% para 438,2 milhões de
euros, nos fundos denominados nas principais moedas. No 1.º trimestre de 2005 o número de
entidades comercializadoras em Portugal de fundos estrangeiros aumentou para 10, com o Banco
Comercial Português a iniciar esta actividade.
No final do semestre, as cinco maiores sociedades gestoras de Fundos Mobiliários portuguesas
detinham uma quota de 87% do mercado dos fundos geridos em Portugal. A CAIXAGEST – Técnicas
de Gestão de Fundos SA, em particular, registou uma ligeira perda na sua quota de mercado de 19,1%
para 18,7%.
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O Fundo POSTAL CAPITALIZAÇÃO iniciou a sua actividade como Fundo Investimento Aberto de
Obrigações de Taxa Indexada em 31 de Julho de 1989. Sendo comercializado nas estações dos CTT,
este Fundo destina-se a investidores que pretendem fazer aplicações a médio/longo prazo superiores
a 500 €, com capitalização dos rendimentos gerados.
O Fundo tem como objectivo proporcionar aos seus participantes o acesso a uma carteira de activos
indexados às taxas de juro de curto prazo, visando a obtenção de uma rendibilidade a médio e longo
prazo, adequada ao nível de risco associado a este tipo de activos.
O seu património por Obrigações, Obrigações Hipotecárias e Títulos de Participação, denominados em
euros e emitidos por entidades públicas ou privadas sedeadas na OCDE.
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A primeira metade do ano de 2005 foi caracterizada, no mercado de crédito de taxa variável em euros,
por uma continuação na redução de spreads a que assistimos no passado, mas ao contrário dos anos
anteriores, verificou-se um forte nível de volatilidade. A descida de notação de rating da General
Motors teve um apreciável impacto negativo no mercado, tendo sido o principal motivo para o
incremento da volatilidade acima mencionada. Apesar da existência de algum espaço para melhoria da
situação financeira das empresas europeias, os níveis de spreads de crédito apresentam-se
historicamente baixos, descontando exigentes melhorias na qualidade de crédito das companhias.
Tendo em conta esta situação de mercado, a equipa de gestão implementou no primeiro semestre uma
política de investimento mais defensiva na composição do fundo, privilegiando ratings mais
conservadores, empresas de maior qualidade, veículos de investimento com melhor nível de
subordinação e maturidades mais curtas.
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No 1º Semestre de 2005, o POSTAL CAPITALIZAÇÃO registou uma rendibilidade líquida anual de
1,22% e com uma volatilidade de 0,37%. No final do semestre, o valor da carteira do Fundo ascendia a
8.823.572€, distribuídos por 666.465 unidades de participação.
POSTAL CAPITALIZAÇÃO Composição da Carteira Obrigações Taxa Fixa 1% Liquidez 2% Obrigações Taxa Index 87% Papel Comercial 10% POSTAL CAPITALIZAÇÃO Variação do Valor da UP 100,0% 100,1% 100,2% 100,3% 100,4% 100,5% 100,6% 100,7% Jan Fev Mar Abr Ma i Jun
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RELATÓRIO&CONTAS – 1º Semestre 2005 8
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2004 Activo Mais- Menos- Activo Activo
ACTIVO Notas bruto -valias -valias/ Provisões líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2005 2004 CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO
Obrigações: Unidades de participação 1 3.324.289 4.081.906 Títulos da dívida pública - - - - 349.856 Variações patrimoniais 1 (47.546.138) (46.306.158) Outros fundos públicos e equiparados 3 60.000 79 - 60.079 92.806 Resultados transitados 1 52.990.167 52.894.992 Obrigações diversas 3 7.648.370 32.230 (2.226) 7.678.374 7.596.037 Resultado líquido do período 1 55.254 31.474 Títulos de participação - - - - 343.139 8.823.572 10.702.214 Outros instrumentos de dívida 3 846.943 - - 846.943 654.642
8.555.313 32.309 (2.226) 8.585.396 9.036.480 TERCEIROS
Comissões a pagar 7.070 8.535 TERCEIROS Outras contas de credores 17 14.328 12.542 Obrigações vencidas em contencioso 6 852.338 - (852.338) - - 21.398 21.077 Devedores por operações sobre futuros 4. h) e 6 16 - - 16 72.479
Outras contas de devedores - - - - 308 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
852.354 - (852.338) 16 72.787 Outros acréscimos e diferimentos - 69 DISPONIBILIDADES
Depósitos à ordem 3 227.173 - - 227.173 1.579.030 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de proveitos 3 32.024 - - 32.024 35.063 Outros acréscimos e diferimentos 361 - - 361 -32.385 - - 32.385 35.063
Total do Activo 9.667.225 32.309 (854.564) 8.844.970 10.723.360 Total do Capital do Fundo e do Passivo 8.844.970 10.723.360
Número total de unidades de participação
em circulação 1 666.465 818.353 Valor unitário da unidade de participação 1 13,2394 13,0777 2005
BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004
O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2005. FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
"POSTAL CAPITALIZAÇÃO"
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO "POSTAL CAPITALIZAÇÃO"
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004 (Montantes expressos em Euros)
CUSTOS Notas 2005 2004 PROVEITOS 2005 2004
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES
Juros e custos equiparados: Juros e proveitos equiparados:
Da carteira de títulos 3.427 465 Da carteira de títulos 113.517 118.366
Outros, de operações correntes 4 27 Outros, de operações correntes 3.854 11.017
Comissões: De operações extrapatrimoniais 164 352
Da carteira de títulos 153 185 Rendimento de títulos 1.704 1.114
Outras, de operações correntes 15 44.012 53.413 Ganhos em operações financeiras:
De operações extrapatrimoniais - 173 Na carteira de títulos 57.266 53.463
Perdas em operações financeiras: Em operações extrapatrimoniais 29 521.360
Na carteira de títulos 49.707 36.366 176.534 705.672
Em operações extrapatrimoniais 28 560.155
Impostos: PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS
Impostos sobre o rendimento 9 23.163 25.359 Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 81
Impostos indirectos 2 - Outros proveitos e ganhos eventuais - 5.391
Outros custos e perdas correntes 15 693 - 81 5.391
121.189 676.143 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS
Perdas imputáveis a exercícios anteriores 172
Outros custos e perdas eventuais - 3.446
172 3.446
Resultado líquido do período 55.254 31.474
176.615 711.063 176.615 711.063
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO "POSTAL CAPITALIZAÇÃO"
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 E 2004
(Montantes expressos em Euros)
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO 2005 2004
Recebimentos:
Subscrições de unidades de participação 112.395 76.450
Pagamentos:
Resgates de unidades de participação (977.454) (916.311)
Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (865.059) (839.861) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS
Recebimentos:
Vendas de títulos 3.674.589 2.854.814
Reembolso de títulos 1.738.633 1.425.949
Rendimento de títulos 1.704 1.114
Juros e proveitos similares recebidos 105.247 109.704
Pagamentos:
Compra de títulos (5.228.817) (3.525.324)
Taxas de corretagem (39) (25)
Juros e custos similares pagos (4.114) (581)
Outras comissões (116) (161)
Fluxo das operações da carteira de títulos 287.087 865.490 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
Recebimentos:
Recebimentos operações cambiais 28.772 481.543
Margem inicial em contratos de futuros 56.827 5.065
Pagamentos:
Pagamentos operações cambiais (31.376) (482.494)
Fluxo das operações a prazo e de divisas 54.223 4.114 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
Recebimentos:
Juros de depósitos bancários 3.977 9.211
Vencimento de depósitos a prazo e com pré-aviso - 3.350.000
Pagamentos:
Comissão de gestão (37.229) (45.086)
Comissão de depositário (6.980) (8.454)
Impostos e taxas (28.988) (62.841)
Juros de descobertos (4) (27)
Constituição de depósitos a prazo e com pré-aviso - (3.350.000)
Fluxo das operações de gestão corrente (69.224) (107.197) OPERAÇÕES EVENTUAIS
Pagamentos:
Perdas imputáveis a exercícios anteriores (172)
-(172)
Saldo dos fluxos monetários do período (593.145) (77.454)
Depósitos à ordem no início do período 820.318 1.656.484
Depósitos à ordem no fim do período 227.173 1.579.030
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005.
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO “POSTAL CAPITALIZAÇÃO” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2005 (Montantes expressos em Euros)
INTRODUÇÃO
O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto "Postal Capitalização" (adiante igualmente designado por “Fundo”), foi autorizado em 24 de Julho de 1989, por Portaria do Ministério das Finanças, tendo iniciado a sua actividade em 31 de Julho de 1989. Em 18 de Abril de 1997, após autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Fundo alterou a denominação de “Fundo Valor Crescente” para a actual. Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem por objecto o investimento em obrigações de rendimento fixo. O Fundo é administrado, gerido e representado desde 21 de Agosto de 2000 pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas desde essa data pela Caixa Geral de Depósitos, S.A.(CGD).
As unidades de participação do Fundo são comercializadas através dos CTT - Correios de Portugal, S.A. (CTT). Por esta função, os CTT debitam à Sociedade Gestora uma comissão de comercialização, variável de acordo com o valor do Fundo.
BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 276/94, de 2 de Novembro, aditado pelas alterações constantes do Decreto-Lei nº 323/99, de 13 de Agosto, no âmbito do regime transitório previsto no Artigo 2º do Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas semestrais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
1. CAPITAL DO FUNDO
O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.
O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, apresenta o seguinte detalhe:
Resultado
Saldos em líquido do Saldos em
31.12.2004 Subscrições Resgates Transferências Outros período 30.06.2005
Valor base 3.651.062 42.513 (369.287) - 1 - 3.324.289
Diferença para o valor base (47.007.853) 69.882 (608.167) - - - (47.546.138)
Resultados transitados 52.894.992 - - 95.176 (1) - 52.990.167
Resultado líquido do período 95.176 - - (95.176) - 55.254 55.254
9.633.377 112.395 (977.454) - - 55.254 8.823.572
Número de unidades de
participação em circulação 731.977 8.523 (74.035) - - - 666.465
Valor unitário da unidade
de participação 13,1608 13,1873 13,2026 - - - 13,2394
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O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada mês do semestre findo em 30 de Junho de 2005, foi o seguinte:
Valor líquido Valor da Número de unidades de
Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação
Janeiro 9.591.777 13,1869 727.373 Fevereiro 9.269.565 13,2009 702.194 Março 9.067.871 13,1866 687.656 Abril 9.046.709 13,2216 684.238 Maio 8.983.435 13,2278 679.135 Junho 8.823.572 13,2394 666.465
Em 30 de Junho de 2005, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo, apresenta o seguinte detalhe:
Entre 0,5% e 2% 28
Até 0,5% 1.089
---
Total de participantes 1.117
====
3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES
O detalhe da carteira de títulos em 30 de Junho de 2005 é apresentado no Anexo I.
Em 30 de Junho de 2005, a carteira de títulos apresentada no Anexo I inclui um montante de 317.532 Euros, correspondente a obrigações emitidas por entidades do mesmo grupo onde se inserem a Sociedade Gestora e o Banco Depositário.
O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades, no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, foi o seguinte: Depósitos à ordem Saldo em 31 de Dezembro de 2004 820.318 . Aumentos - . Reduções ( 593.145 ) --- Saldo em 30 de Junho de 2005 227.173 ====== Em 30 de Junho de 2005, a decomposição dos depósitos à ordem (todos denominados em Euros) é a seguinte:
Taxa
de juro Montante
Caixa Geral de Depósitos 1,93% 178.503
Banco Santander Totta - 48.670
---
227.173
======
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4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:
a) Reconhecimento de juros de aplicações
Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na demonstração dos resultados do período na rubrica “Impostos sobre o rendimento” (Nota 9).
Os juros corridos de títulos adquiridos são registados pelo seu montante líquido em “Juros e custos equiparados”, na data da sua liquidação financeira. Simultaneamente, o juro bruto é reflectido em “Juros e proveitos equiparados”, sendo o respectivo imposto registado na rubrica “Impostos sobre o rendimento” da demonstração dos resultados.
b) Aplicações em papel comercial
As aplicações em papel comercial são registadas ao custo de aquisição. A diferença entre o valor nominal e o custo de aquisição, que constitui a remuneração do Fundo, é reconhecida
contabilisticamente como proveito ao longo do período compreendido entre a data de aquisição e a data de vencimento dos títulos.
c) Carteira de títulos
As compras de títulos são registadas, na data da transacção, pelo seu valor efectivo de aquisição. Os títulos em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, de acordo com as seguintes regras:
i) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num
mercado regulamentado e com transacções efectuadas nos últimos 30 dias, são valorizados à cotação de fecho fornecida pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação e captados através da NetBolsa (mercado nacional), da Reuters e da
Bloomberg (mercados estrangeiros);
ii) Os valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 30 dias e os não cotados são
ambos valorizados à melhor oferta de compra fornecida pelos market makers do mercado, através da Reuters e da Bloomberg;
iii) Os valores mobiliários em processo de admissão à cotação numa bolsa de valores ou num
mercado regulamentado, serão valorizados tendo por base os preços de mercado de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação,
introduzindo um desconto que reflicta as características de fungibilidade, frequência e liquidez entre as emissões;
iv) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço
praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções;
v) Caso as condições a que se referem as alíneas ii) e iii) acima não se verificarem, será utilizado o
método da Discount Margin para as obrigações de taxa indexada. Para as obrigações de taxa fixa será aplicado o método dos fluxos de caixa descontados, utilizando a taxa de juro de mercado aplicável para o prazo e qualidade do crédito do emitente.
As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente, são reconhecidas na demonstração dos resultados do período, nas rubricas de “Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos” por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-“Mais-valias” do activo.
Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO.
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d) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido do património do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.
A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respectivamente.
e) Comissão de gestão e de depositário
A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo, a título de remuneração de serviços a si prestados.
De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas diariamente, por aplicação de uma taxa fixa mensal de 0,067% para a comissão de gestão e de 0,0125% para a comissão de depositário, sobre o valor médio diário do património líquido do Fundo.
A comissão de gestão e a comissão de depositário são liquidadas mensalmente, através da aplicação das percentagens acima definidas, sendo registadas na rubrica “Comissões – Outras, de operações correntes”.
f) Taxa de supervisão
A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no
final de cada mês. Em 30 de Junho de 2005, esta taxa ascendia a 0,0133%o. Sempre que o resultado
obtido seja inferior a 100 Euros ou superior a 10.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um desses limites.
g) Provisões acumuladas
Visam cobrir as perdas potenciais associadas à incobrabilidade de créditos que possam resultar de incumprimentos no pagamento de obrigações ou juros vencidos.
Esta provisão é calculada mediante uma avaliação dos valores mobiliários com serviço de dívida em atraso (capital e juros), de acordo com o princípio da prudência, tendo em consideração as
perspectivas que o devedor apresenta para a sua regularização. Regista-se na rubrica do activo “Provisões acumuladas”.
De acordo com instruções da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, as provisões a constituir deverão respeitar as seguintes normas:
i) Quanto ao capital vincendo de obrigações com cupões já vencidos e não liquidados, o impacto
de um eventual incumprimento deverá ser reflectido através do reconhecimento de menos-valias. No vencimento, deverá ser constituída uma provisão para obrigações vencidas, pelo valor total registado no activo;
ii) Quando se verifique o incumprimento do pagamento de juros de um cupão, deverão deixar de
ser reconhecidos os juros dos cupões subsequentes, havendo lugar à constituição de provisões pelos juros entretanto reconhecidos como proveitos e não liquidados;
iii) Quando vencidos e não liquidados, tanto capital como juros devem ser transferidos das
respectivas contas da carteira de títulos para as correspondentes contas de devedores;
iv) Caso o Fundo detenha outras emissões obrigacionistas da mesma entidade emitente, deverá
manter-se o reconhecimento dos juros como proveito, sendo simultaneamente constituída uma provisão pelo mesmo montante;
v) Em caso de falência da entidade emitente, o Fundo, mediante autorização da Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários, poderá proceder ao abate das obrigações emitidas pela entidade através da utilização de provisões constituídas para o efeito.
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h) Operações com contratos de “Futuros”
As posições abertas em contratos de futuros, realizadas em mercados organizados, são reflectidas em rubricas extrapatrimoniais. Estas operações são valorizadas diariamente, com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas de “Ganhos/perdas em operações financeiras – em operações extrapatrimoniais”. A margem inicial, bem como os eventuais reforços do seu valor (ajustamentos de cotações) são registados na rubrica “Devedores por operações sobre futuros”.
6. TERCEIROS - ACTIVO
Em 30 de Junho de 2005, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
Obrigações vencidas em contencioso 816.581
Juros vencidos em contencioso 35.757
---
852.338
Operações sobre futuros 16
--- 852.354 ====== As rubricas de “Obrigações e juros vencidos em contencioso” correspondem aos montantes do capital e juros vencidos de obrigações que, em 30 de Junho de 2005, se encontram integralmente provisionados.
9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário, são tributados da seguinte forma:
. Os juros são tributados à taxa de 20%, com excepção dos juros das contas margem de futuros
domiciliadas em bancos estrangeiros, que são tributados à taxa de 25%;
.
As mais valias decorrentes da alienação de obrigações ou de outros títulos de dívida que sejam obtidaspor fundos de investimento nacionais não são tributadas;
. As mais-valias, nas quais se incluem os rendimentos líquidos obtidos em contratos de futuros, são
tributadas nas mesmas condições das auferidas por pessoas singulares residentes em território português. Assim, ao saldo positivo apurado entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada período, é aplicada uma taxa de IRC de 10%, sendo que, para as acções que se encontrem em carteira há mais de um ano não há lugar a tributação. É ainda de referir que, no apuramento das mais-
-valias fiscais decorrentes da alienação de acções, é utilizado o critério FIFO;
. Os dividendos recebidos de empresas estrangeiras e todos os restantes rendimentos não sujeitos a
retenção na fonte são tributados em 25%. Ao imposto devido sobre esses rendimentos pode ser deduzido um crédito de imposto correspondente ao imposto pago no estrangeiro relativamente aos rendimentos em causa ou, se menor, ao imposto que incidiria sobre tais rendimentos nos termos do preceito legal supra referido. Existindo uma convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal e o país onde os rendimentos são obtidos que não exclua os fundos de investimento, o crédito de imposto não pode exceder o imposto pago nesse país nos termos previstos pela convenção.
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Em 30 de Junho de 2005, a rubrica de “Impostos sobre o rendimento" apresenta a seguinte composição de acordo com o tipo de rendimento gerador de tributação:
Juros de obrigações diversas 20.286
Juros de papel comercial 1.489
Juros de depósitos à ordem 771
Juros da dívida pública 291
Juros de outros fundos públicos equiparados 186
Juros de bilhetes de tesouro 98
Juros de depósitos de futuros 42
--- 23.163 ===== 11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL
Em 30 de Junho de 2005, o Fundo detém os seguintes activos expressos em moeda estrangeira: Moeda
USD ( 16 )
Contravalor em Euros ( 13 )
== Em 30 de Junho de 2005, não existem operações de cobertura de risco cambial em aberto.
12. EXPOSIÇÃO AO RISCO TAXA DE JURO
Em 30 de Junho de 2005, os prazos residuais até à data de vencimento dos títulos de taxa fixa, apresentam a seguinte composição:
Valor de
Maturidade mercado
Até 1 ano 946.690
======
Nesta data, não existem operações de cobertura de risco de taxa de juro em aberto. 15. CUSTOS IMPUTADOS
Os custos imputados ao Fundo durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, apresentam o seguinte detalhe:
% Valor médio líquido
Custos Valor global do Fundo
Comissão de gestão: Componente fixa 36.450 0,3967% Componente variável -Comissão de depósito 6.834 0,0744% Taxa de supervisão 728 0,0079% 44.012 Custos de auditoria 693 0,0075% 44.705
Valor médio líquido global do Fundo 9.187.516
Taxa global de custos (TGC) 0,4866%
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17. OUTRAS CONTAS DE CREDORES
Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Impostos a regularizar 13.635
Custos de auditoria 693
--- 14.328 ===== A rubrica de “Impostos a regularizar” corresponde ao imposto a pagar relativo aos rendimentos obtidos fora do território português, no decurso do primeiro semestre do ano, o qual será liquidado até ao final do mês de Abril do próximo ano, em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.
ANEXO I
"POSTAL CAPITALIZAÇÃO"
INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 (Montantes expressos em Euros)
Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de
Aquisição Valias Valias Mercado Corrido Balanço
Valores Mobiliários Cotados: Mercado de Bolsa Nacional
Outros fundos públicos equiparados:
Parque Expo 98/97-1E 60.000 79 - 60.079 535 60.614
Obrigações diversas: GDP /97 494.309 3.941 - 498.250 150 498.400 Lusoleasing /95 447.621 1.872 - 449.493 1.178 450.671 SODIM TX VARIAVEL/97 249.399 114 - 249.513 1.235 250.748 BES Cx. Subord. /97 197.441 1.559 - 199.000 82 199.082 ESF Float 07/2006 99.603 975 - 100.578 992 101.570 BTA /96 62.770 99 - 62.869 566 63.435 UBP Cx/96 38.106 5.268 - 43.374 9 43.383
CGD-Renda Mais 1ªEm. 40.060 - (60) 40.000 63 40.063
BES Cx/96 23.858 14 - 23.872 52 23.924
BNU Subord. 1ªE /97 19.727 202 - 19.929 80 20.009
EDP 22Em /96 8.475 14 - 8.489 12 8.501
CGD-Renda Mais 2ªEm. 6.080 170 - 6.250 10 6.260
1.687.449 14.228 (60) 1.701.617 4.429 1.706.046
Mercado de Bolsa de Estados Membros EU Obrigações diversas: SANTANDER 5.25% 2008 249.399 2.253 - 251.652 9.626 261.278 Unibank Float 09/09 248.518 2.732 - 251.250 555 251.805 CXGD Float 04/07 249.653 697 - 250.350 850 251.200 NINVBKFloat 12/08 200.885 2.810 - 203.695 3.218 206.913 EUROCLEAR 05/10 175.000 97 - 175.097 872 175.969 Northern Rock 03/07 159.555 621 - 160.176 201 160.377 MFPLC 3X A2 100.200 310 - 100.510 281 100.791 BANCAJA 6 A2 08/2017 100.000 350 - 100.350 222 100.572 GRANITE 2003-3 2A 100.000 190 - 100.190 372 100.562 LBW 1.375% 11/2005 99.050 697 - 99.747 705 100.452 Tel.Italia Fl.10/07 99.927 121 - 100.048 344 100.392 CRDIT Float 07/2014 99.762 118 - 99.880 355 100.235 HERME 9A 05/2039 100.000 - (160) 99.840 218 100.058 DCX Float 09/2005 99.985 - (5) 99.980 5 99.985 BBVSM Float 12/2006 99.947 - (7) 99.940 38 99.978 TDAC 4A 06/39 96.039 - (87) 95.952 19 95.971 PRTP Float 10/2007 90.214 134 - 90.348 369 90.717 DEU.TELEKOM Flt 12/9 90.117 - (26) 90.091 109 90.200 GEN ELEC.Float 03/06 89.869 203 - 90.072 95 90.167 INTESA 2-BCI A2 80.622 217 - 80.839 138 80.977 BPIN Float 01/2010 79.964 - (24) 79.940 263 80.203 Ibsanp Flt.28/6/2016 80.001 175 - 80.176 13 80.189 Chelsea Bldg 09/2009 79.905 56 - 79.961 12 79.973 ABBEY NATL 06/2012 74.863 437 - 75.300 13 75.313 TDA CAM 2 A 26/10/32 74.404 304 - 74.708 258 74.966 BPIN Float 01/2007 69.911 145 - 70.056 271 70.327 IBSANP Float 07 69.958 77 - 70.035 233 70.268 LANDESBK 10/2005 70.000 4 - 70.004 217 70.221 ST GEORG FLOAT 07 69.903 223 - 70.126 14 70.140 RBS Float 10/2013 59.971 404 - 60.375 283 60.658 EUROB Float 10/2008 59.914 356 - 60.270 270 60.540 GE Float 07/2014 59.784 348 - 60.132 199 60.331 CAIXAC Float 08/2008 59.885 211 - 60.096 155 60.251 VW Float 10/2006 59.894 145 - 60.039 202 60.241 BRADBI Float 07/2006 59.964 84 - 60.048 192 60.240 ANGLIA Float 11/2008 59.912 118 - 60.030 177 60.207 CAVALE Float 02/2009 59.871 147 - 60.018 105 60.123
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-ANEXO I
"POSTAL CAPITALIZAÇÃO"
INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2005 (Montantes expressos em Euros)
Custo de Mais Menos Valor de Juro Valor de
Aquisição Valias Valias Mercado Corrido Balanço
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
COVENTRY Float 09/08 59.943 147 - 60.090 12 60.102 DNBNOR Float 01/2010 59.844 - - 59.844 195 60.039 CREDIT FLOAT 09/2007 59.947 17 - 59.964 32 59.996 GEFLOAT 03/2008 59.988 - - 59.988 3 59.991 INVST.GRAD.EUROPE 07 60.000 - (996) 59.004 301 59.305 FRTEL Float 03/2007 55.017 - (39) 54.978 68 55.046 SOCGEN Float 16 54.092 259 - 54.351 47 54.398 FRTEL Float 01/2007 49.927 188 - 50.115 177 50.292 ARGOM 2 A 10/2043 50.000 115 - 50.115 167 50.282 HVB Float 10/2006 49.956 144 - 50.100 177 50.277 BK IRELAND Flt.12/13 49.929 291 - 50.220 30 50.250 IKB Float 11/2008 49.940 174 - 50.114 126 50.240 BAVB Float 05/2011 49.935 170 - 50.105 134 50.239 NOSTR 1 A 11/2015 50.000 140 - 50.140 95 50.235 ALLNCE Float 08/2008 49.952 139 - 50.091 126 50.217 JYBC Float 04/2012 49.935 36 - 49.971 225 50.196 HSBC Float 09/2014 49.976 169 - 50.145 24 50.169 Cadbury Float 06/07 50.075 51 - 50.126 3 50.129 BSNSA Float 08/2006 49.970 3 - 49.973 146 50.119 IRNWID Float 2/2008 49.971 12 - 49.983 134 50.117 AIB Float 05/2010 49.976 - (1) 49.975 129 50.104 Peugot Float 08/2006 49.963 23 - 49.986 110 50.096 NATIONWIDE Flt.06/09 49.958 68 - 50.026 55 50.081 GRAN 2004-3 2A2 50.000 45 - 50.045 28 50.073 Nationwide Float/11 49.970 45 - 50.015 38 50.053 GELDILUX 05TS 1A /12 50.000 15 - 50.015 35 50.050 Citigroup Float 6/11 49.837 139 - 49.976 71 50.047 ALLNCE Float 09/2009 49.995 6 - 50.001 42 50.043 Allied Ir.Bank 09/08 49.905 71 - 49.976 5 49.981 IKB Float 03/2009 49.971 - (2) 49.969 2 49.971 Coventry Bdg Fl.5/10 49.857 - (22) 49.835 126 49.961 Hbos Float 06/2012 49.902 1 - 49.903 42 49.945 ALLNCE Float 06/2012 49.837 - (27) 49.810 27 49.837 CBA 03/2015 49.929 - (154) 49.775 35 49.810 BCP Finance Float/10 44.991 - (14) 44.977 146 45.123 MAGEL 2 A 7/2036 42.839 141 - 42.980 166 43.146 VLVY Float 03/2006 34.965 57 - 35.022 39 35.061 DIVER.NOTES ONE 2007 32.000 - (200) 31.800 95 31.895 RENAUL Float 2/2009 29.936 226 - 30.162 97 30.259 Renaul Float 05/2009 29.943 192 - 30.135 59 30.194 Hbos Float 09/2016 30.000 69 - 30.069 48 30.117 MONTPI Float 11/09 29.987 30 - 30.017 92 30.109 AIB Float 10/2009 29.971 28 - 29.999 94 30.093 SVSKHB Float 03/2015 30.000 - (6) 29.994 23 30.017 BAVB Flt.11/05/2012 29.924 - (4) 29.920 77 29.997 Elsam Float 06/2007 25.063 - (62) 25.001 13 25.014 IGE 07/2004 - 2007 20.000 - (330) 19.670 100 19.770 BAVB Float 02/2010 16.959 7 - 16.966 42 17.008 5.960.921 18.002 (2.166) 5.976.757 25.527 6.002.284 Outros valores
Outros instrumentos de dívida Papel comercial: ARSOPI 94ªEM. 06/06 249.555 - - 249.555 297 249.852 REN 10ªEM 16/06 199.600 - - 199.600 150 199.750 SOLVERDE 210ªE11/04 198.894 - - 198.894 778 199.672 L.SIMOES 16ªEM 30/05 198.894 - - 198.894 308 199.202 846.943 - - 846.943 1.533 848.476 8.555.313 32.309 (2.226) 8.585.396 32.024 8.617.420 2
-Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43
Registo na CMVM nº 231 Edifício Atrium Saldanha Praça Duque de Saldanha, 1 – 6º 1050-094 Lisboa
Portugal
A expressão Deloitte refere-se a uma ou várias sociedades que operam ao abrigo de um acordo com a Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, bem como às suas respectivas representadas e afiliadas. Deloitte Touche Tohmatsu é uma associação mundial de sociedades dedicadas à prestação de serviços profissionais de excelência, concentradas no serviço ao cliente sob uma estratégia global, aplicada localmente em, aproximadamente, 150 países. Como Swiss Verein (associação), nem a Deloitte Touche Tohmatsu nem qualquer das suas sociedades membro assumem qualquer responsabilidade isolada ou solidária pelos actos ou omissões de qualquer das outras sociedades membro. Cada uma das sociedades membro é uma entidade legal e separada que opera sob a marca “Deloitte”, “Deloitte & Touche”, “Deloitte Touche Tohmatsu” ou outros nomes relacionados.
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RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR
REGISTADO NA CMVM SOBRE A INFORMAÇÃO SEMESTRAL
Introdução
1.
Nos termos da legislação aplicável, apresentamos o nosso relatório de revisão limitada sobre a
informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 do Fundo de
Investimento Mobiliário Aberto “Postal Capitalização” (Fundo), gerido pela Caixagest - Técnicas de
Gestão de Fundos, S.A. (Sociedade Gestora), incluída no relatório de gestão, no balanço (que evidencia
um total de 8.844.970 Euros e um total de capital do Fundo de 8.823.572 Euros, incluindo um resultado
líquido de 55.254 Euros), nas demonstrações dos resultados e dos fluxos de caixa para o período de seis
meses findo naquela data e no correspondente anexo.
2.
As quantias das demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, são as que constam dos
registos contabilísticos do Fundo.
Responsabilidades
3.
É da responsabilidade do Conselho de Administração da Sociedade Gestora: (i) a preparação de
demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do
Fundo, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira
histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para
os organismos de investimento colectivo e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita,
conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios
contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (iv) a
informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou
resultados.
4.
A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima
referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira,
actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários,
competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa
informação financeira, baseado no nosso trabalho.
Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43
Registo na CMVM nº 231