REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

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Rua Real Grandeza, 219 – Bloco C – Sala 1007 – CEP: 22281-031 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 2528-5320 Fax: (21) 2528-5959 e-mail: cbdb@cbdb.org.br - http://www.cbdb.org.br CGC 42.334.193/0001-67 Inscrição Municipal 0903.388

COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS - CBDB

REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DATA: 12.02.2009.

LOCAL: Eletronorte - Brasília.

PARTICIPANTES – Conselheiros: Edilberto Maurer, Erton Carvalho, Paulo Coreixas Junior, Marcos Vasconcellos, Cássio Viotti, Aurélio Alves de Vasconcelos, José Bernardino Botelho, Brasil Pinheiro Machado, Denise Krüger, João Francisco Alves da Silveira, Rogério Menescal, Gilson de Oliveira Furtado, Humberto Rodrigues Gama, Brasil Pinheiro Machado e Márcio Antônio Arantes Porto. Diretor Adjunto: Armando José da Silva Neto. Diretores Regionais: Dimitry Znamensky (GO/DF), Clovis Leme Ribeiro (SP), Roberto de Oliveira Facchnetti (BA), Miguel Sória (PR), Manuel Martins (RJ) e Ricardo Aguiar (MG). Superintendente: Pedro Paulo Sayão Barreto

ASSUNTOS TRATADOS:

ICOLD 2009 – Edilberto Maurer, depois de dar as boas vindas a todos os presentes e agradecer o seu comparecimento, informou que, tendo em vista o número extremamente baixo de pessoas inscritas até 31/01/09 (153), em comum acordo com a direção da ICOLD, estendeu o prazo de taxa de inscrição reduzida (€ 900.00) para 31 de março. Tudo indica que a crise financeira mundial está atingindo o nosso evento, pois estávamos trabalhando com a hipótese de 1200 a 1500 participantes. Lembrou que no Congresso de Montreal em 2003, por conta da gripe aviária, o número de participante foi da ordem de pouco mais do que 800 pessoas. Assim algumas medidas restritivas já começam a ser tomadas como, por exemplo, hoje mesmo em reunião no Centro de Convenções, decidimos reservar um auditório de menor capacidade para a solenidade de abertura que estava prevista para o auditório máster. Por outro lado, fomos recebidos ontem, eu e o Cássio Viotti, pelo assessor do Presidente Lula que controla a sua agenda e ficamos com a impressão de que o comparecimento do Presidente à solenidade de abertura é uma possibilidade real. Amanhã estarei com uma assessora da Ministra Dilma Rousseff para tentar também o seu comparecimento e, na sequência, os demais Ministros. Já estamos enviando mensagens a todos os Comitês Nacionais pedindo que nos ajudem a estimular a vinda de mais participantes e também, disparamos uma mala direta a todos os participantes do Congresso de Barcelona em 2003 e da Reunião da Bulgária em 2008 estimulando a vinda de participantes ao nosso evento. O mesmo já está fazendo também a Blumar, nossa agência oficial de viagens. Manuel Martins perguntou em que faixa de número de participantes o Comitê está trabalhando e Edilberto Maurer respondeu que espera de 700 a 1000 participantes. José Bernardino sugeriu que se fizesse uma campanha junto aos sócios mantenedores para que aumentassem o número de inscrições de seus funcionários no que foi apoiado por Humberto Gama. Miguel Sória lembrou que as grandes empresas do Setor Elétrico poderiam fazer um apelo aos seus consultores internacionais para comparecerem ao Congresso em Brasília. Marcos Vasconcellos considera que podemos cobrir as despesas com o patrocínio já obtido e/ou empenhado e devemos aumentar o número de brasileiros inscritos mesmo que oferecendo mais inscrições gratuitas aos patrocinadores. Cássio Viotti lembrou que a direção da ICOLD deve estar mais preocupada do que nós porquê a principal fonte de renda da ICOLD são os Congressos e, portanto, eles vão também fazer uma campanha para aumentar o número de participantes. Edilberto Maurer informou que estamos

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também utilizando os serviços das revistas Hydropower & Dams e HRW para publicar anúncios do nosso evento. De qualquer maneira, agora, só em abril poderemos ter uma base mais concreta para tomarmos as medidas necessárias. Aurélio Vasconcelos perguntou qual era o número médio dos representantes nacionais nos congressos da ICOLD. Edilberto Maurer respondeu que esse número variava de 25 a 50%. Erton Carvalho propôs e foi aceito, que os participantes do Simpósio pudessem participar da solenidade de abertura e da Feira de Exposições. Dimitry Znamensky solicitou e também foi aprovado, que o prazo de entrega dos trabalhos do Simpósio fosse prorrogado até o final do mês de Fevereiro. Edilberto Maurer anunciou que todos os Conselheiros e os Diretores Regionais estão isentos da taxa de inscrição. Gilson Oliveira solicitou que os outros componentes das diretorias dos Núcleos Regionais pagassem apenas a taxa da ICOLD (€ 150.00). Edilberto Maurer anunciou que essas e outras medidas ainda seriam analisadas pela Diretoria que pretende, em breve, regulamentar o assunto.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – Edilberto Maurer apresentou o texto consolidado por Miguel Sória (ver anexo) que colocado em votação foi aprovado por unanimidade. Os desdobramentos dessa decisão serão desencadeados após o evento de maio para que a Diretoria do Comitê não perca o foco dessa importante tarefa de organizar um congresso internacional. Paulo Coreixas aproveitou a oportunidade para transmitir que essa é uma recomendação de Flávio Miguez que embora ausente, reitera que a Diretoria não pode tratar de outro assunto que não seja o evento internacional até o final de sua realização. COMITÊ TÉCNICO DA ICOLD SOBRE CLIMATE GLOBAL CHANGES – Apesar da importância de termos um representante brasileiro nesse Comitê isso acarreta um aumento de custo, ponderou Edilberto Maurer. Ricardo Aguiar sugeriu que procurássemos uma firma para patrocinar a participação nesse Comitê. Brasil Machado lembrou que existe o risco dessa firma patrocinadora acabe dirigindo o nosso representante para defender os seus interesses e não os do CBDB. Assim, foi decidido que, no momento, ninguém será indicado.

ACORDO COM O COMITÊ CHINÊS – Edilberto Maurer informou que esse acordo foi assinado por ocasião da comemoração dos 80 anos da ICOLD e, fruto desse acordo, será realizado na China, em outubro deste ano, o primeiro evento sobre barragens de enrocamento com núcleo e com face de concreto. Foi proposto e aceito por unanimidade Cássio Viotti para ser o relator dos trabalhos sobre barragens de enrocamento com núcleo.

ESTRATÉGIA PARA DIVULGAÇÃO DA CARTA SOBRE SEGURANÇA DE BARRAGENS – Foi sugerido por Miguel Sória e aprovado por todos que seja solicitado às grandes empresas do Setor Elétrico, à exemplo de Itaipu, que usem suas estruturas de divulgação em mídia para propagar as recomendações sobre segurança de barragens. Os Núcleos Regionais também deveriam fazer o mesmo em seus Estados.

CRIAÇÃO DE UM GRUPO DE TRABALHO PARA ELABORAR PROPOSTAS DE MELHORIA NOS CONTRATOS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO DE PCHs E UHEs – Rogério Menescal esclareceu que a formação deste grupo de trabalho corresponde aos anseios alinhados com os objetivos estratégicos do CBDB e acontece em decorrência do documento das recomendações sobre segurança de barragens. Esse grupo iria analisar a

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legislação e recomendar formas de melhorar as contratações. Edilberto Maurer concordou que a forma de contratação cria dificuldades na realização da obra e acha que deveria ser criada uma Comissão para analisar o assunto. Brasil Machado informou que para contratações internacionais já existe a FIDIC que apresenta normas para vários tipos de contratos, a ABCE tenta fazer alguma coisa. A ICOLD já emitiu 3 boletins, muito pouco conhecidos, sobre o assunto. Ficou decidido que o Diretor Técnico, Brasil Pinheiro Machado, vai preparar e apresentar proposta de criação de Comissão Técnica e, com base em Termos de Referência específicos, vai elaborar um documento formal sobre o assunto Formas de Contratação de Serviços de Engenharia. Roberto Faccnetti lembrou que é preciso tomar cuidado para não chegar a recomendações que aumentem muito os preços e os prazos de execução à exemplo do que aconteceu na Bahia onde os problemas foram identificados pela consultoria, o Governo da Bahia acatou mas quando os preços aumentaram o documento foi esquecido. Denise Krüger ressaltou que a Comissão, para ter respaldo, deverá ter representação de todas as partes envolvidas. Gilson Oliveira sugeriu que de dentro da ANEEL já saísse com uma estruturação adequada. Cássio Viotti comentou que quando rompesse uma barragem o proprietário perdesse a concessão de imediato. ANEEL não tem condições de fiscalizar todos os projetos mas poderia fazê-lo por amostragem.

CRIAÇÃO DE UM GRUPO DE TRABALHO PARA AVALIAR A PERTINÊNCIA DO CBDB CRIAR ALGUM TIPO DE CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM GESTÀO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS – Erton Carvalho declarou que dentro das finalidades do CBDB não é possível criar qualquer tipo de certificação. O que poderia ser feito é um levantamento do que existe a respeito do assunto e propor recomendações. Marcos Vasconcellos informou que o Estado de Minas Gerais já tem uma lei de segurança de barragens que é mais de prateleira, há necessidade de divulgar a legislação existente para poder focar do institucional para o particular. Assim, esses dois grupos deveriam ser fundidos em um só para que possa atuar de uma forma mais ampla. Ricardo Aguiar apontou que no site do CBDB não há nada sobre a legislação existente sobre segurança de barragens e que todos os sócios deveriam poder contribuir com sugestões. O Eng.º Rogério Menescal foi incumbido pela Presidência de criar um pequeno grupo de trabalho (três a cinco membros) para estudar a conveniência e a viabilidade do CBDB estudar o assunto certificação de engenheiros

ESTRUTURA E PAPEL DOS NÚCLEOS REGIONAIS – Tendo em vista que a diretoria está focada no evento internacional, Edilberto Maurer propôs que cada Núcleo enviasse as suas sugestões a começar por uma padronização dos cargos das diretorias regionais assim como, lembrou Manuel Martins, já existe na ABMS.

OUTROS ASSUNTOS

 Miguel Sória anunciou que o NRPR, com o patrocínio total de Itaipu, vai lançar a publicação da tradução em português dos livros dos 80 anos da ICOLD, Barragens e as Águas e o dicionário técnico de barragens. Nesse dicionário pretende para cada letra do alfabeto colocar uma ou mais barragens de cada Estado do Brasil. O único Estado que não conseguiu achar uma barragem foi o ACRE e, portanto, pede ajuda dos colegas para não deixar esse Estado de fora.

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 Edilberto Maurer anunciou que Bayardo Materon, Paulo Cruz e Manuel Freitas, escreveram um livro sobre barragens de enrocamento com face de concreto e solicitam auxílio financeiro e autorização para lançar o livro durante o Congresso Internacional e inserção da logomarca do CBDB. Erton Carvalho opinou que o Comitê tem por obrigação apoiar este tipo de iniciativa e lembrou que o mesmo acontece com o livro do Newton Carvalho sobre sedimentologia. Todos concordaram com o lançamento e a inserção da logomarca do CBDB no livro de BEFC e que ambos os livros fossem divulgados pelo CBDB inclusive no seu estande no evento internacional.

 Cabe ainda o registro que durante a reunião os engenheiros Adhemar Palocci e Márcio Porto respectivamente Diretores da Eletronorte e de Furnas, fizeram um breve relato sobre os projetos de Belo Monte, Madeira e Tapajós. Inclusive, ao final da reunião, a Eletronorte passou um pequeno vídeo sobre o projeto Tapajós que não era do conhecimento da maioria dos participantes dessa reunião

Nada mais tendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião.

Comitê Brasileiro de Barragens EDILBERTO MAURER

Presidente

ANEXO DA ATA:

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COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS - CBDB COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS - CBDB

PLANO ESTRATÉGICO

2009 – 2013

Missão

Estimular o desenvolvimento, a aplicação e a disseminação das melhores tecnologias e práticas da engenharia de barragens e obras associadas.

Princípios

Valores e comportamentos éticos

Conduta ética em todos os atos da Entidade e de seus integrantes. Compromisso com a sustentabilidade sócio-ambiental

Obrigação da Entidade de, utilizando os melhores conhecimentos e técnicas, zelar pela maximização de benefícios e a mitigação dos impactos sociais e ambientais decorrentes da construção de barragens e obras associadas, de modo a assegurar no momento presente os recursos necessários às gerações futuras.

Valorização profissional

Reconhecimento da dignidade, competência e responsabilidade dos profissionais pertencentes às áreas tecnológicas que compõem a engenharia de barragens, zelando pela valorização do desenvolvimento pessoal e humano. Eficiência e eficácia organizacional

Compromisso com a otimização do emprego dos recursos, visando o máximo beneficio com o mínimo custo nas operações.

Gestão responsável, participativa e transparente

Obrigação da Entidade de conduzir o processo decisório respeitando à pluralidade de idéias, de maneira responsável, participativa e transparente.

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Objetivos Estratégicos

1. Colaborar com a Comissão Internacional de Grandes Barragens (ICOLD/CIGB) em tudo o que tornar necessário e ou conveniente.

2. Modernizar a gestão e estabelecer núcleos regionais para a expansão geográfica.

3. Ampliar as fontes de recursos financeiros para alcançar o equilíbrio econômico – financeiro.

4. Fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de inovações tecnológicas e de práticas na engenharia de barragens.

5. Realizar estudos para propor às instituições responsáveis subsídios úteis à regulamentação dos aspectos técnicos e sócio-ambientais das barragens e obras associadas.

6. Promover eventos e organizar publicações para consolidar, ampliar e disseminar conhecimentos técnicos e tecnológicos sobre projetos, construção e operação de barragens e obras associadas.

7. Desenvolver e implementar infra-estrutura de comunicação e de marketing para dar conhecimento aos públicos interno e externo sobre aspectos institucionais, planos e ações realizadas.

8. Colaborar com as instituições responsáveis pela elaboração e implementação de políticas públicas relacionadas a barragens e obras associadas.

9. Interagir com instituições congêneres para a realização de ações afins à engenharia de barragens.