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HISTÓRIA, POLÍTICA E IMAGEM DIALÉTICA : Cinema, Literatura, Teatro e Cyberativismo

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Academic year: 2021

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SEMINÁRIO

“HISTÓRIA, POLÍTICA E IMAGEM DIALÉTICA”:

Cinema, Literatura, Teatro e Cyberativismo

Locais de Realização:

Instituto Federal do Maranhão Campus Centro Histórico (Rua Afonso Pena, 174, Centro Histórico) - dia 20 de novembro, quinta

Casarão Angelus Novus (Escadaria Beco Catarina Mina – Centro Histórico) Cine Praia Grande (Centro de Criatividade Odylo Costa Filho – Centro Histórico) Porto da Gabi (Bacanga) - dia 21 de novembro, sexta

Acontece nos dias 20 e 21 de novembro (quinta e sexta) o Seminário: “HISTÓRIA,

POLÍTICA E IMAGEM DIALÉTICA - Cinema, Literatura, Teatro e Cyberativismo”, mais uma realização do Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem –

NUPPI. O evento visa maior interlocução de pesquisadores, estudantes e sociedade maranhense com pesquisadores de outras latitudes, no intuito de intensificar o debate em torno de questões importantes às ciências humanas e ao pensamento crítico. A partir de um enorme esforço interinstitucional, um grupo de pesquisadores de diferentes áreas se debruçarão sobre a obra do filósofo Walter Benjamin e de outros pensadores, e, a partir desse encontro, traçarão considerações sobre as relações entre arte, política, história e imagem dialética. Este evento é o primeiro de um ciclo de seminários que se realizarão nas cidades de São Luís (MA), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) e que culminarão na publicação de um livro.

O evento conta com a ilustre participação de 3 professoras-pesquisadoras do NEAMP - Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC São Paulo. As palestras das pesquisadoras do NEAMP e professoras da PUC-SP ocorrerão no IFMA – Campus Centro Histórico, no auditório Zezé Cassas, com as atividades tendo início às 18 horas do dia 20 de novembro (quinta-feira).

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As atividades iniciarão 18 horas com a conferência de abertura da profa. Ana Amélia da Silva (doutora em Sociologia – USP), que apresentará: Cinema contra a

despolitização da memória: Alain Resnais e Walter Benjamin, sobre o inenarrável

em Walter Benjamin e suas conexões com o documentário Noite e Neblina, primeiro filme a entrar dentro dos campos de concentração nazista após a 2º Guerra Mundial. A fala de abertura será precedida da projeção do filme Noite e Neblina, de Alain Resnais. Às 19:20 horas será a vez da coordenadora do NEAMP Vera Chaia (livre docente em Ciência Política – PUC-SP) apresentar Lideranças Políticas e Cinema: a Imagem do

Poder, que analisa a construção das imagens de poder dos presidentes do Brasil e dos

Estados Unidos através de filmes ficcionais e documentários. Encerrando a noite, às 20:10 horas, a pesquisadora Rosemary Segurado (doutora em Ciências Sociais – PUC-SP) apresentará a palestra Cyberativismo: quando o desconhecido se torna visível.

Um estudo sobre a Birmânia, um interessante estudo sobre os meios de ação política

nas mídias digitais.

No segundo dia do evento (sexta, 21 de novembro) as atividades terão continuidade no

Casarão Angelus Novus (Beco Catarina Mina) a partir das 17 horas. Iniciará com a

palestra de Luís Inácio Oliveira Costa (prof. do departamento de filosofia da UFMA), que realizará a conferência Memória involuntária e imagem dialética: a Recherche

de Marcel Proust e a historiografia materialista de Walter Benjamin: algumas pistas, sobre a influência da escrita de Marcel Proust na noção de memória e imagem

dialética em Walter Benjamin. Às 18 horas, Marcus Ramusyo de Almeida Brasil (prof. do curso de Artes Visuais do IFMA) revelará as trilhas metodológicas e os vestígios teóricos que guiaram a construção do ensaio audiovisual Maranhão 669 – Jogos de

Phoder, filme que articula os pensamentos de Glauber Rocha e Walter Benjamin, a

partir de uma experiência alegórico-performática de Maranhão 66. O filme Maranhão

669 – Jogos de Phoder será projetado às 20 horas no Cine Praia Grande com entrada

gratuita. Mas, antes, às 19 horas, o grupo de teatro Cena Aberta, sob a direção de Luiz Pazzini (prof. do curso de Teatro da UFMA), apresentará: A última estação de Negro

Cosme – a balaiada e outras sangrias.

O encerramento do evento vai ser no Porto da Gabi (Bacanga), 23 horas, com o lançamento do livro O reggae no Caribe brasileiro, de Marcus Ramusyo de Almeida Brasil. O livro traça as relações políticas do reggae desde sua gênese até sua expansão no estado do Maranhão. Analisa as relações políticas do gênero com a religião, com a arte e com a mídia, e fornece, através da análise de fragmentos de acontecimentos históricos, um mapa noturno sobre como pensar as imbricações da cultura com a política na atualidade. O livro é fruto da tese de doutorado defendida em 2011 no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC de São Paulo, sob orientação de Miguel Chaia, texto esse que foi contemplado com os prêmios de Melhor Tese de Doutorado do Ano de 2011 da ANPOCS – Associação Nacional de Programas Pós-Graduação em Ciências Sociais e Melhor Tese de Doutorado da área de Ciências Humanas e Sociais – Prêmio FAPEMA 2012. O livro foi financiado com o Edital de Apoio a Publicação da FAPEMA, no ano de 2012. O Porto da Gabi conta com a discotecagem luxuosa da Rádio Zion, sob a batuta dos DJs Joaquim Zion e Marcos Vinícius.

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Programação QUINTA – 20 DE NOVEMBRO – 18 HORAS

Local: Auditório Zezé Cassas – IFMA Centro Histórico Abertura:

18:00

Projeção do filme NOITE E NEBLINA (1955), de Alain Resnais (30 min)

Sinopse: Realizado em 1955 sob encomenda do Comitê da História da Segunda Guerra

Mundial, o filme apresenta um perturbador registro dos locais em que até pouco tempo antes funcionavam os campos de concentração nazistas. Acompanhando as imagens do pós e da guerra, a narração de um texto do poeta francês Jean Cayrol, um sobrevivente.

18:30

CINEMA CONTRA A DESPOLITIZAÇÃO DA MEMÓRIA: ALAIN RESNAIS E WALTER BENJAMIN

Ana Amélia da Silva

Professora do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP. Pesquisadora do NEAMP - Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política, e pesquisadora-colaboradora do CENEDIC - Centro de Estudos dos Direitos da

Cidadania - FFLCH/USP. Resumo:

Olhar para o passado pelas inquietações do presente segue as reflexões teóricas, estéticas e políticas de enfrentamento ao fascismo que Walter Benjamin nos legou. O filme Noite e Neblina de Alain Resnais, é até hoje considerado um dos melhores documentários sobre o universo das práticas fascistas que permitem a reflexão crítica sobre o significado do cinema na representação de algo considerado "inenarrável", "irrepresentável", "inominável".

19:20 HORAS

LIDERANÇAS POLÍTICAS E CINEMA: A IMAGEM DO PODER

Vera Chaia

Professora do Departamento de Política e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, pesquisadora do NEAMP - Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pesquisadora do CNPq e da FAPESP. Bolsista de produtividade do CNPQ.

Resumo:

Tendo por base a produção cinematográfica, a pesquisa deverá focar a construção e a disseminação da imagem do poder, por meio das personagens que representam as figuras dos presidentes nos Estados Unidos da América e no Brasil. A análise será feita a partir dos filmes que apresentam ficcionalmente a figura do chefe do Executivo e, também, por aqueles que recriam documentalmente históricos presidentes destes dois países. Supõe-se, desta forma, ampliar os vínculos entre imagem e política e expandir os limites da interpretação política.

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20:10 HORAS

CYBERATIVISMO: QUANDO O DESCONHECIDO SE TORNA VISÍVEL. UM ESTUDO SOBRE A BIRMÂNIA

Rosemary Segurado

Professora do Departamento de Política da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP. Pesquisadora do NEAMP - Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política.

Resumo:

A proposta de comunicação tem como objetivo estudar o uso das tecnologias de informação e de comunicação (TICs) na ação política contemporânea a partir da análise do documentário “Burma VJ - Notícias de um País Fechado”, do cineasta dinamarquês Anders Østergaard. O documentário aborda a atividade de um grupo de repórteres-ativistas da Birmânia que utilizam os celulares para captar imagens das manifestações de protesto contra a ditadura militar que impõe forte censura aos meios de comunicação. Essas imagens foram enviadas pela internet para redes de televisão do exterior com o objetivo de informar a realidade vivida pela população e buscar a ampliação de apoios internacionais para o movimento social que luta pela democratização do país.

SEXTA – 21 DE NOVEMBRO – 17 HORAS

Local: Casarão Angelus Novus – Escadaria Beco Catarina Mina

MEMÓRIA INVOLUNTÁRIA E IMAGEM DIALÉTICA: A RECHERCHE DE MARCEL PROUST E A HISTORIOGRAFIA MATERIALISTA DE WALTER BENJAMIN: ALGUMAS PISTAS

Luís Inácio Oliveira Costa

Professor do Departamento de Filosofia da UFMA. Mestre em Filosofia (PUC-SP) e Doutorando em Filosofia (UNICAMP), sob a orientação de Jeanne Marie Gagnebin.

Resumo:

Há uma complexa e tensa relação entre o pensamento de Walter Benjamin e a obra literária de Marcel Proust. Benjamin se encontra entre os primeiros leitores alemães de Proust e esteve envolvido no tumultuado projeto da primeira tradução incompleta do romance Em busca do tempo perdido para a língua alemã na segunda metade dos anos de 1920. Benjamin também dedicou ao escritor francês o ensaio crítico Para a imagem

de Proust publicado em 1929. Justamente neste ensaio, que representa um momento de

virada política e materialista, inclusive em sua concepção da crítica literária, Benjamin procura ler a obra proustiana a partir de uma correlação fundamental entre escrita, imagem e memória que ele reconhece no próprio procedimento narrativo do romance

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inovador de Proust. A noção proustiana de memória involuntária, que se refere à experiência desencadeadora da narrativa do Em busca..., sustenta-se numa constelação imagética de passado e presente e na própria relação entre percepção, memória e imagem. Além disso, o jogo narrativo com o tempo que Proust promove em seu romance se serve de um procedimento de montagem literária imagética que muito deve à técnica da montagem do cinema e da fotografia, formas midiáticas que conhecem os seus primeiros desenvolvimentos e efeitos na época da escrita do romance. Por seu lado, o ensaio de Benjamin sobre Proust já anuncia a formulação de toda uma ‘teoria experimental da imagem’ que se desdobrará no conceito aberto de imagem dialética, um conceito central na proposta benjaminiana de construção de uma historiografia materialista que procede pela ‘montagem literária’ de materiais históricos, sobretudo no contexto do inacabado projeto das Passagens. A nossa palestra pretende oferecer algumas pistas em torno das noções benjaminianas de imagem dialética e de montagem literária a partir dos efeitos difusos que a leitura de Proust terá sobre o seu projeto de uma historiografia materialista.

18 HORAS

MARANHÃO 669 – JOGOS DE PHODER

Marcus Ramusyo de Almeida Brasil

Professor de Comunicação / Fotografia e Multimídia do curso de Artes Visuais do IFMA. Doutor em Ciências Sociais / área: política (PUC-SP). Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem (NUPPI / IFMA). Pesquisador do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (NEAMP / PUC-SP). Pós-Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da ECO-UFRJ, sob a supervisão de Maurício Lissovsky.

Resumo:

Tento encontrar possíveis conexões existentes entre o cinema de Glauber Rocha, com sua estética e seu fluxo temporal próprios, e o pensamento filosófico de Walter Benjamin, principalmente no tocante às técnicas de montagem e à utilização de alegorias como forma de encontrar uma imagem dialética latente. A ideia é criar uma revisitação do filme Maranhão 66 (1966) a partir da problematização crítica do cinema de Glauber e da perspectiva teórica de Benjamin. Desse processo reflexivo surgiu outro filme, o Maranhão 669, um ensaio audiovisual que se propõe como uma imagem que possibilita analisar o Maranhão atual à luz do seu passado político, por isso o 9, que, ao se colocar ao lado do 6 compõe uma imagem reflexo (ou real)[69], mitigando uma reflexividade histórica tal como uma imagem de espelho, opticamente refletida e invertida sobre o próprio eixo, que questiona, assim, a ordem linear do espelho como um duplo e a recoloca sob a lógica de um espectro, de uma sombra, de um vestígio, de um fantasma.

19 HORAS

Apresentação do Grupo Cena Aberta com: A última estação de Negro Cosme – a

balaiada e outras sangrias. Direção: Luiz Pazzini (professor do departamento de

Teatro da UFMA).

20 HORAS – LOCAL CINE PRAIA GRANDE (Centro de Criatividade Odylo Costa Filho – Centro Histórico)

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23 HORAS – LOCAL PORTO DA GABI

Encerramento – Lançamento do livro O reggae no Caribe Brasileiro, de Ramusyo Brasil. Discotecagem Rádio Zion – Joaquim Zion e Marcos Vinícius.

Referências

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