• Nenhum resultado encontrado

Escola como objeto de estudo nos trabalhos acadêmicos brasileiros: 1981/1998 .

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Escola como objeto de estudo nos trabalhos acadêmicos brasileiros: 1981/1998 ."

Copied!
29
0
0

Texto

(1)

N O S TRABALHO S ACADÊMICO S

BRASILEIRO S: 1981/1998

ALD ALD ALD ALD

ALDA JUN Q UEIRA MARINA JUN Q UEIRA MARINA JUN Q UEIRA MARINA JUN Q UEIRA MARINA JUN Q UEIRA MARIN

Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

ehps@ pucsp.br

JO SÉ GERALDO SIL JO SÉ GERALDO SILJO SÉ GERALDO SIL

JO SÉ GERALDO SILJO SÉ GERALDO SILVEIRA BUEN OVEIRA BUEN OVEIRA BUEN OVEIRA BUEN OVEIRA BUEN O

Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

jotage@ pucsp.br

MARIA D MARIA DMARIA D

MARIA DMARIA DAS MERCÊS FERREIRA SAMPAS MERCÊS FERREIRA SAMPAS MERCÊS FERREIRA SAMPAS MERCÊS FERREIRA SAMPAS MERCÊS FERREIRA SAMPAIOAIOAIOAIOAIO

Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

mfs@ dialdata.com.br

RESUMO

Este artigo procura analisar as principais tendências de investigação das dissertações de mes-trado e teses de doutorado defendidas nos programas brasileiros de pós-graduação em edu-cação, no período de 1981 a 1998. Para tanto, selecionamos teses, dissertações e artigos de periódicos que procuraram investigar a escola básica contemporânea por meio de quatro entradas: escola, saberes, professores e alunos. Mediante protocolo com 17 questões, pu-demos mapear, organizar e analisar os seus conteúdos, o campo empírico e as características das investigações. O s principais achados dizem respeito à regularidade da distribuição no tempo e entre os quatro campos temáticos, à grande incidência de estudos sobre o ensino fundamental, à alta concentração da produção no eixo Sul–Sudeste e em orientadores expe-rientes e à precariedade dos resumos em termos de informações sobre o campo empírico e as características das investigações utilizadas.

ESCO LAS – PESQ UISAS – ESTUDAN TE PÓ S-GRADUADO – PRO FESSO RES

ABSTRACT

(2)

academic production (master’s and doctorate thesis) presented at the Education postgrade programs in the period 1981-1988. The studies were selected through four keywords: school, school knowledge, teachers and students. We have developed a specific protocol with 17 questions to collect and organize the data. The relevant findings concern: a) the regularity of the production in the four thematic fields; b) the great incidence of studies about the funda-mental school; c) the high concentration of research in the south-southeast regions and the strong preference for experienced tutors; the lack of information about the empirical scope and features of the investigation process.

SCHO O LS – RESEARCH – PUPILS – TEACHERS

Em 2001, o grupo de pe squisas, cadastrado no C o nse lho N acio nal de D e se nvo lvim e nto C ie ntífico e Te cno ló gico – C N Pq –, de no m inado Instituição Esco lar e Prática Pe dagó gica, do Pro gram a de Estudo s Pó s-Graduado s e m Edu-cação : H istó ria, Po lítica, So cie dade , da Po ntifícia U nive rsidade C ató lica de São Paulo – PU C -SP –, de u início ao pro ce sso fo rm al e co ntínuo de e studo s, re u-nindo trê s pro fe sso re s e 15 do uto rando s, e m e nco ntro s siste m ático s de quin-ze e m quinquin-ze dias, co m o o bje tivo de re alizar e studo s te ó rico s apro fundado s de auto re s que po ssam co nstituir re fe re nciais te ó rico s básico s das inve stigaçõ e s de se nvo lvidas na instituição , ce ntralizando -se nas o bras de Raym o nd William s, Basil Be rnste in e Pie rre Bo urdie u.

D e sse grupo surgiu o pro je to de pe squisa Esco la: e ntre sabe re s, pro fe s-so re s e aluno s, que co ngre ga atualm e nte se te pro fe ss-so re s do pro gram a, do is pe squisado re s co nvidado s e xte rno s de caráte r institucio nal (um da Unive rsidade do Sul de Santa C atarina – Unisul-SC – e o utro da Unive rsidade Fe de ral de São Paulo – U nife sp-SP).

Te ndo co m o po nto de partida que o s atuais e studo s e pe squisas so bre e ducação no país re fle te m te ndê ncias que po de m se r ve rificadas e m pro duçõ e s e uro pé ias e no rte -am e ricanas, co nstatam o s que , co m o apo nta Fo rquin (1995), de sde o final do s ano s de 1980 e no s ano s de 1990, o s balanço s e análise s so bre a pro dução te ó rica da So cio lo gia da Educação (Apple , We is, 1986; Fo rquin, 1995) tê m m o strado o incre m e nto de e studo s que buscam co m pre e nde r e e xplicar o fe nô m e no e ducacio nal a partir da e sco la, o u se ja, e le s a to m am co m o o bje to e spe cífico e ce ntral de e studo e não ape nas co m o co nte xto de o co r-rê ncias de fe nô m e no s que se de se nvo lve m na dim e nsão de suje ito s o u de de te rm inadas práticas, co m o lugar de re pro dução de re laçõ e s so ciais o u de m e ra im ple m e ntação de re fo rm as e po líticas e ducacio nais.

(3)

da e sco la, no se ntido de apre e ndê -la co m o to talidade e xplicativa de que stõ e s, pro ble m as o u fe nô m e no s que ne la aco nte ce m e que , alé m disso , só po de m se r co m pre e ndido s na re lação co m o co nte xto so cial. Significa dize r que e n-te nde r o s pro ble m as da e ducação im plica e nn-te nde r a e sco la, de scre ve ndo e inte rpre tando as suas práticas, pe rce be ndo -a na tram a das re laçõ e s so ciais e m que o pro ce sso e ducacio nal te m lugar.

N e sse se ntido , te m o s pro curado e nco ntrar cam inho s na dire ção de e s-tudar a e sco la se m pe rde r de vista as “tro cas pe rm ane nte s” que re aliza co m o co nte xto so cial (C anário , 1996), to m ando -a co m o lo cus privile giado para e s-tudo de re fo rm as e po líticas e ducativas, de pro ce sso s fo rm ativo s, de fo rm as de apre ndizage m .

Esse pro je to de largo e sco po te m no rte ado o s e studo s e pe squisas do s pro fe sso re s que a e le se inco rpo raram , co nstituindo um do s e le m e nto s o rgani-zado re s do pro je to acadê m ico -curricular do pro gram a e pe rm itindo a agre ga-ção de m e strando s e do uto rando s, be m co m o de pe squisado re s e xte rno s.

D ado o se u largo e sco po , e fe tuam o s se u de sdo bram e nto e m trê s sub-pro je to s, o s quais, po r sua ve z, privile giam algum as fre nte s:

SABERES ESCO LARES: O CURRÍCULO CO MO O BJETO D E ESTUD O

C urrículo e sua co nstituição : análise de currículo s e se us significado s, na re lação co m po líticas e re fo rm as de e nsino e nas inte rface s co m o trabalho e sco lar.

C urrículo e re laçõ e s co m a cultura da e sco la: e studo s de sabe re s e práticas de se ncade ado s pe lo currículo na re lação co m o s traço s do s m o do s e spe -cífico s que a e sco la utiliza para o rganizar-se e co ntro lar se u trabalho .

C urrículo e se u de se nvo lvim e nto na re lação co m o pro ce sso de e nsino e apre ndizage m : e studo de m o do s de se le ção , o rganização e se qüe nciação do s co nte údo s, ê nfase s na re lação co nte údo -fo rm a, m o do s de e xpre ssão e justifi-cação do pro ce sso e nsino -apre ndizage m .

D O CÊN CIA

(4)

indivíduo s que se dirige m ao s curso s de fo rm ação ; pro ce sso s de so cialização inte rno s ao s curso s de fo rm ação inicial e apó s o ingre sso na pro fissão .

Fo rmação inicial e co ntinuada de pro fe sso re s; pro ce sso s pre visto s e o cul-to s: fo calizando as práticas de fo rm ação fo rm ais/e xplícitas e as cam ufladas no inte rio r do s curso s, se ja nas suas pro po siçõ e s, se ja nas implantaçõ e s o u no s se us de se nvo lvim e nto s.

Práticas do ce nte s da e sco la fundam e ntal: co m pre e nsão m ais abrange nte e re lacio nal do que o pro fe sso r faz no quadro inte rpre tativo da cultura, fo cali-zando se us m o do s de pe nsar e agir a partir da cultura de raiz e da cultura e s-co lar.

ALUN O S

Traje tó rias e sco lare s: e studo s co m base e statística e m re lação à e duca-ção nacio nal co m o um to do , de siste m as e subsiste m as de e nsino , de re giõ e s e instituiçõ e s de te rm inadas e e studo s de nature za qualitativa, pro curando in-ve stigar singularidade s de ntro de ssas traje tó rias.

C o ndição de aluno : e studo s de nature za qualitativa que pro cure m inve s-tigar co m o o s aluno s se situam de ntro do e spaço e sco lar, no que se re fe re à sua co ndição de apre ndiz, m as tam bé m no to cante às re laçõ e s e stabe le cidas e ntre si e co m o s de m ais m e m bro s da co m unidade e sco lar.

D ive rsidade cultural na e sco la: e studo s re lacio nado s às que stõ e s é tnicas e ao s re pe rtó rio s de dive rsidade cultural pro ve nie nte s da o rige m so cial e o u ge o gráfica dife re nciada, aco m panhado s de e studo s so bre a histó ria das ciê n-cias so ciais aplicadas à infância e à juve ntude e sco lar para subsidiar pro je to s m e to do lo gicam e nte o rie ntado s a “e ntrar na e sco la” e to m á-la co m o cam po de e studo .

C o m re lação ao pe río do , e stam o s privile giando a e sco la atual, isto é , aque la que traz m arcas caracte rísticas da e sco la de m assas no Brasil, e que até ho je e stá e m funcio nam e nto , assim co m o o e nsino básico , co m ê nfase e spe cal so bre o e nsino fundam e ntcal, po r sua im po rtância co m o e xpre ssão do dire i-to à e ducação de i-to do s o s cidadão s.

(5)

de pro dução da m aio r im po rtância no cam po acadê m ico , qual se ja disse rtaçõ e s e te se s de fe ndidas no s Pro gram as de Pó s- Graduação e m Educação no Brasil, incluído s e m C D -RO M, da Asso ciação N acio nal de Pó s- Graduação e Pe squisas e m Educação – AN PEd (1999). Esse le vantam e nto culm ino u co m a co nstrução de um banco de dado s que , alé m de fo rne ce r info rm açõ e s e sse nciais so bre a pro dução , fo i subme tido a um tratame nto e statístico que pe rmite a re alização de balanço s glo bais o u parciais so bre as principais te ndê ncias do m ate rial.

Em bo ra a áre a de e ducação brasile ira já po ssuísse tradição de análise s e balanço s so bre a sua pro dução1, não co ntávam o s co m ne nhum trabalho que

pro curasse analisar a pro dução ge ral so bre a e sco la co nte m po râne a.

D iante de ssa co nstatação , no sso o bje tivo fo i o de e fe tuar o m ape am e nto e a análise das te ndê ncias das disse rtaçõ e s e te se s de fe ndidas no pe río do co -be rto no re fe rido C D -RO M, de 1981 a 1998, que pro curaram e fe tivam e nte inve stigar a e sco la po r m e io de quatro cam po s te m ático s: a e sco la, o s pro fe s-so re s, o s aluno s e o s sabe re s e sco lare s.

Tínham o s a co nvicção de que um quadro de sse tipo po de ria não so m e n-te o fe re ce r subsídio s ao s m e m bro s do grupo , principalm e nn-te co m o dispo nibi-lizar a qualque r inte re ssado , dado s e spe cífico s so bre inve stigaçõ e s que tive s-se m privile giado a e sco la, s-se us m e m bro s, s-se us pro ce sso s inte rno s e s-se us m ate riais e spe cífico s.

C o m o tratávam o s de quatro te m as co m ple xo s, de e nfo que s o s m ais dive rso s e e nvo lve ndo tipo s m uito distinto s de e studo s e inve stigaçõ e s, ainda que re co nhe cê sse m o s a ne ce ssidade de e stabe le ce r crité rio s que pe rm itisse m um índice mínimo de unifo rmização , co nside ramo s pre maturo o e stabe le cime n-to de crité rio s pré vio s. N e sse se ntido , e labo ram o s pro ce dim e nn-to s de pre pa-ração para to do s o s pe squisado re s, de tal fo rm a que o s crité rio s ado tado s fo s-se m fruto de no ssas pró prias discussõ e s.

Para tanto , o rganizam o s um pe río do pilo to e m que to do s o s m e m bro s do grupo (pro fe sso re s e aluno s) pro curaram faze r a se le ção das ce m prim e i-ras fichas do ace rvo do C D -RO M, re lativas à pe squisa da instituição e sco lar,

(6)

po r m e io das quatro e ntradas: e sco la, sabe re s, pro fe sso re s e aluno s, ano tan-do as razõ e s da inclusão e e xclusão de cada um a das fichas2.

Re so lve m o s re stringir no sso le vantam e nto ao e nsino básico (e ducação infantil, e nsino fundam e ntal e m é dio ), se ndo que o e nsino supe rio r so m e nte de ve ria se r incluído quando ficasse e vide nte a re lação co m o s níve is de e nsino indicado s (po r e xe m plo , fo rm ação de pro fe sso re s o u práticas de e nsino e m curso s de pre paração de pro fe sso re s). Ente nde m o s tam bé m , já de início , que o m e lho r pro ce dim e nto de ve ria se r o da m aio r “ge ne ro sidade ” po ssíve l co m re spe ito à inclusão ; assim , no caso de dúvida, o s pe squisado re s de ve riam in-cluir a ficha ano tando o m o tivo da dúvida.

D e po is de algum as ro dadas de te ste s e de ve rificar o s crité rio s ado tado s pe lo s dife re nte s participante s, de cidim o s se le cio nar so m e nte o s e studo s que pro curavam inve stigar dire tam e nte o que o co rria na e sco la, po r m e io do s cri-té rio s a se guir que fo ram utilizado s e m to da a pe squisa:

a. re fe rê ncia ao e nsino básico (incluindo fo rm ação de pro fe sso re s); b. re fe rê ncia a e studo s que tive sse m po r alvo a e sco la co nte m po râne a à

re alização da inve stigação (o que e lim ino u e studo s histó rico s o u de po líticas e ducacio nais);

c. fo co de inve stigação na e sco la, no s pro fe sso re s, no s aluno s o u no s sabe re s e sco lare s;

d. re fe rê ncia à e ducação de jo ve ns e adulto s so m e nte quando re lativa a pro ce sso s de e sco larização ;

e . e xplicitação do s crité rio s re fe rido s no s re sum o s, não de ve ndo o s pe s-quisado re s e fe tuar qualque r tipo de infe rê ncia.

Apó s e sse pe río do pilo to , to do o ace rvo do CD -RO M (8.587 pro duçõ e s, e xce tuadas as 100 já analisadas) fo i distribuído e qüitativam e nte e ntre de z pe s-quisado re s, o que to talizo u ce rca de 860 fichas para cada um3.

2. N as fichas do CD -RO M da AN PEd constam apenas os resumos das dissertações e teses. Foi desses resumos que colhemos as informações contantes dos itens 6 a 11 do Protocolo de Coleta de Dados.

(7)

O s dado s co lhido s so bre cada pro dução fo ram : núm e ro do C D -RO M da AN PEd, instituição o nde fo i de fe ndida, ano de de fe sa, níve l da pro dução (te se o u disse rtação ), no m e do o rie ntado r, cam po te m ático , te m a principal, te m a e s-pe cífico , níve l de e nsino inve stigado , sé rie inve stigada, m o dalidade de e nsino inve stigada, co m po ne nte curricular inve stigado , tipo de pe squisa, pro ce dim e n-to s para co le ta de dado s, fo nte de dado s, base s, e fo nte s te ó ricas.

A co le ta de dado s duro u um se m e stre le tivo , pe río do e m que pe lo m e no s um a ve z ao m ê s o grupo se re unia para dirim ir dúvidas a re spe ito do pró prio le vantam e nto , tare fa co le tiva que co ntribuiu m uito , se gundo o s pró -prio s do uto rando s, para a sua fo rm ação co m o pe squisado re s, tanto pe lo m a-te rial analisado , co m o pe lo s pro ce dim e nto s ado tado s.

As info rm açõ e s co le tadas fo ram subm e tidas a tratam e nto e statístico cujo s dado s básico s se rão apre se ntado s e m se guida, re ssaltando -se que algum as dis-se rtaçõ e s de m e strado de fe ndidas no pro gram a já fo ram subpro duto s dire to s de ssa pe squisa, co m o as de O rdo nhe s (2002) e Ro sse tto Jr. (2003), que re ali-zaram balanço s e spe cífico s ace rca das inve stigaçõ e s so bre a e sco la.

Este te xto apre se nta um a siste m atização das info rm açõ e s o btidas, a partir das quais o utro s e studo s e stão se ndo re alizado s.

CARACTERIZAÇÃO DA PRO D UÇÃO

D as 8.687 disse rtaçõ e s e te se s co ntidas no C D -RO M da AN PEd, 3.492 re sum o s, o u se ja, 40,2% da pro dução to tal, indicaram claram e nte que tinham po r o bje to de e studo um do s quatro e le m e nto s se le cio nado s: e sco la, sabe re s, pro fe sso re s e aluno s.

Em bo ra po ssa pare ce r e xpre ssivo o índice supe rio r a 40% das disse rta-çõ e s e te se s, que tive ram a e sco la básica atual co m o fo co de suas inve stigarta-çõ e s, não se po de e sque ce r que o s níve is de e nsino po r e la abrangido s são o s m ais re pre se ntativo s de to do o siste m a e ducacio nal, incluindo o pe río do de e sco laridade o brigató ria. Para te r um a no ção m ais pre cisa de se u significado , se ria ne -ce ssário co te jar e ssa pro dução co m o s te m as re stante s, o que não fazia parte de no sso s o bje tivo s. N ão po de m o s de sco nside rar, e ntre tanto , que as 3.492 te se s e /o u disse rtaçõ e s de fe ndidas no s 19 ano s co be rto s pe la pe squisa pe rfaze m um a m é dia de 15 pro duçõ e s po r m ê s, o u se ja, um a a cada do is dias.

(8)

T T T T TABELA 1ABELA 1ABELA 1ABELA 1ABELA 1 D ISSER

D ISSER D ISSER D ISSER

D ISSERTTTTTAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LA, PO R IN STITUIÇÃOAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LA, PO R IN STITUIÇÃOAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LA, PO R IN STITUIÇÃOAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LA, PO R IN STITUIÇÃOAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LA, PO R IN STITUIÇÃO UN IVERSITÁRIA CD

UN IVERSITÁRIA CD UN IVERSITÁRIA CD UN IVERSITÁRIA CD

UN IVERSITÁRIA CD -RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PEddddd 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998

N N N N N Unive rsidade Unive rsidade Unive rsidade Unive rsidade Unive rsidade N N N N N % % % % % Soma Soma Soma Soma Soma

1 PUC -SP 478 13,7

2 Unicamp 325 9,3 36,0

3 UFRJ 229 6,6

4 USP 225 6,4

5 UFRGS 199 5,7

6 UFF 193 5,5

7 PUC -RS 172 4,9

8 UFSCar 138 3,9

9 Uerj 124 3,5

10 PUC -RJ 116 3,3 38,6

11 UFMG 112 3,2

12 UFPR 104 3,0

13 Ufes 100 2,9

14 Unesp-Marília 96 2,7

15 UnB 72 2,1

16 UFBA 71 2,0

17 UFCE 70 2,0

18 UFMT 69 2,0

19 UFSC 65 1,9

20 UFRN 62 1,8

21 Iesae 61 1,7

22 UFPB 56 1,6

23 Unimep 54 1,5

24 Unesp-Rio Claro 49 1,4

25 UFPE 41 1,2

26 UFGO 38 1,1 25,4

27 UFSM 36 1,0

28 UFMS 29 0,9

29 PUC -Campinas 23 0,7

30 UFU 23 0,7

31 UFS 18 0,5

32 UFPI 16 0,5

33 UFA 12 0,3

34 UC -Petrópolis 10 0,3

35 Cefet-MG 3 0,1

36 UFMA 2 0,07

37 UEM 1 0,03

38 UFPA 0

TO T TO T TO T TO T

(9)

C o m re lação ao s dado s glo bais, re ssalta-se o fato de que quatro institui-çõ e s fo ram re spo nsáve is po r e xatam e nte 36% da pro dução , trê s lo calizadas no Estado de São Paulo e um a no Rio de Jane iro . Po r o utra parte , 14 unive rsidade s co nce ntraram m ais de 74% das disse rtaçõ e s e te se s de fe ndidas no pe -río do , to das e las situadas no e ixo Sul–Sude ste , co nfo rm e o s do is se gm e nto s iniciais agre gado s da tabe la 1. G rande parte de ssa situação de ve -se à lo nge vi-dade da m aio ria do s pro gram as4, m as o fato de se situare m nas duas re giõ e s

de m aio r de se nvo lvim e nto do país não po de se r de spre zado . As o utras 24 uni-ve rsidade s que m antinham pro gram as de pó graduação no pe río do fo ram re s-po nsáve is s-po r 25,8% da pro dução . D e staque -se , s-po ré m , que , co m e xce ção da U nive rsidade Fe de ral do Pará – U FPA –, e m to das as instituiçõ e s unive rsitá-rias apare ce u pe lo m e no s um trabalho que inve stigo u a e sco la.

C o m re lação à instância adm inistrativa, ape sar de a PU C -SP se r aque la e m que m aio r núm e ro de disse rtaçõ e s e te se s fo ram de fe ndidas no pe río do – aco m panhada pe las 14 m ais pro dutivas PU C -Rio e PU C -RS –, a m aio ria é de unive rsidade s públicas: se te fe de rais e quatro e staduais, co m de staque para as trê s unive rsidade s e staduais paulistas. N o cô m puto ge ral fo ram 32 unive rsida-de s públicas e se is privadas, to das e ssas últim as rsida-de cunho co nfe ssio nal (cinco cató licas e um a m e to dista). Esse dado re ite ra a im po rtância que as instituiçõ e s o ficiais tê m no cam po da pe squisa, be m co m o a participação co m im po rtância re lativa de grande s e tradicio nais unive rsidade s co nfe ssio nais/co m unitárias. Mo stra ainda a abso luta ausê ncia de o utras instituiçõ e s privadas, m e sm o e m áre a e m que , para a re alização de pe squisas de qualidade , não há ne ce ssidade de grande s inve stim e nto s e m infra-e strutura e e quipam e nto s.

A distribuição anual da pro dução no pe río do inve stigado e stá apre se n-tada na tabe la 2.

O cre scim e nto anual da pro dução so bre a e sco la e m re lação à pro dução to tal so bre o te m a, e xpre sso nas duas co lunas à e sque rda, po de se r co m -putado tanto ao cre scim e nto do núm e ro de aluno s po r pro gram a quanto pe lo surgim e nto de no vo s pro gram as de pó s-graduação ne sse pe río do . Entre tanto , inde pe nde nte m e nte de sse cre scim e ntanto , a pro po rção e ntre pro duçõ e s so -bre a e sco la e pro dução to tal e ste ve se m pre acim a do s 30% (co m e xce ção de

(10)

T T T T TABELA 2ABELA 2ABELA 2ABELA 2ABELA 2 D ISTRIBUIÇÃO AN U

D ISTRIBUIÇÃO AN UD ISTRIBUIÇÃO AN U D ISTRIBUIÇÃO AN U

D ISTRIBUIÇÃO AN UAL DAL DAL DAL DAL DAS DISSERAS DISSERAS DISSERTAS DISSERAS DISSERTTTTAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LAAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LAAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LAAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LAAÇÕ ES E TESES SO BRE A ESCO LA C D

C DC D

C DC D -RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PEd-RO M – AN PEddd 99 –1981/1998d 99 –1981/1998 99 –1981/1998 99 –1981/1998 99 –1981/1998

Ano Ano Ano Ano Ano

ESCO LA ESCO LA ESCO LA ESCO LA

ESCO LA RELAÇÃO ESCO LA/AN PEd RELAÇÃO ESCO LA/AN PEd RELAÇÃO ESCO LA/AN PEd RELAÇÃO ESCO LA/AN PEd RELAÇÃO ESCO LA/AN PEd

N . N . N . N .

N . % % % % % AN PEd AN PEd AN PEd AN PEd AN PEd % Escola/AN PEd Média % Escola/AN PEd Média % Escola/AN PEd Média % Escola/AN PEd Média % Escola/AN PEd Média

1981 62 1,8 154 40,2

1982 65 1,9 165 39,4

1983 65 1,9 238 27,3

1984 145 4,1 335 43,3 40,5

1985 110 3,1 227 48,4

1986 93 2,7 227 41,0

1987 118 3,4 270 43,7

1988 145 4,1 375 38,7

1989 148 4,2 451 32,8

1990 153 4,4 460 33,3

1991 184 5,3 461 39,9 35,5

1992 216 6,2 624 34,6

1993 239 6,8 614 38,9

1994 213 6,1 698 30,5

1995 371 10,6 802 46,2

1996 376 10,9 835 45,0 45,3

1997 394 11,3 891 44,2

1998 395 11,3 860 45,9

TO TTO TTO TTO TTO TALALALALAL 3.4923.4923.4923.4923.492 100100100100100 8.6878.6878.6878.6878.687 40,3 40,3 40,3 40,3 40,3

ape nas um ano ), o que pare ce co nfirm ar a te ndê ncia de privile giar o s e studo s so bre a e sco la, tanto no s pro gram as m ais antigo s quanto no s m ais no vo s.

(11)

e sco la se m pre fo i um a ve rte nte privile giada da pe squisa e ducacio nal. N ão se po de de sco nside rar, e ntre tanto , que e ntre 1988 e 1994 a pro dução so bre a e sco la so fre u re fluxo e m re lação à pro dução to tal, o que pare ce co rre spo nde r ao pe río do de abe rtura po lítica, e m que as que stõ e s re fe re nte s às po líticas e ducacio nais po de m te r sido te m as m uito m ais cande nte s.

A distribuição da pro dução fo i a se guinte : 3.171 disse rtaçõ e s de me strado (90,6% ) e 327 te se s de do uto rado (9,4% ). Te ndo e m vista que a duração mé dia do do uto rado é m uito supe rio r à do m e strado , que o núm e ro de sse s últim o s e ra m uito infe rio r ao do s prim e iro s (14 e 38 re spe ctivam e nte ) e a criação m ais tardia do s do uto rado s, e sse s núm e ro s e ram e spe rado s.

A pro dução das te se s de do uto ram e nto pe las 14 instituiçõ e s que m anti-nham curso s de sse níve l no pe río do co nsta da tabe la 3.

T T T T TABELA 3ABELA 3ABELA 3ABELA 3ABELA 3 D ISSER

D ISSERD ISSER

D ISSERD ISSERTTTTAÇÕ ES E TESES PO R IN STITUIÇÃO E N ÍVEL DE FO RMAÇÃOTAÇÕ ES E TESES PO R IN STITUIÇÃO E N ÍVEL DE FO RMAÇÃOAÇÕ ES E TESES PO R IN STITUIÇÃO E N ÍVEL DE FO RMAÇÃOAÇÕ ES E TESES PO R IN STITUIÇÃO E N ÍVEL DE FO RMAÇÃOAÇÕ ES E TESES PO R IN STITUIÇÃO E N ÍVEL DE FO RMAÇÃO C D

C D C D C D

C D -RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PEddddd 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998

Unive rsidade Unive rsidadeUnive rsidade Unive rsidade Unive rsidade MESTRADO MESTRADO MESTRADO MESTRADO

MESTRADO DO UTO RADO DO UTO RADO DO UTO RADO DO UTO RADO DO UTO RADO TO T TO T TO TAL TO T TO TALALALAL

N . N . N . N .

N . % % % % % N . N . N . N . N . % % % % % N . N . N . N . N .

USP 117 52,0 108 48,0 225

Unicamp 240 73,8 85 26,2 325

Unesp-Marília 81 84,4 15 15,6 96

PUC -Rio 104 89,5 12 10,5 116

UFSCar 128 90,1 15 9,9 143

PUC -SP 435 91,0 43 9,0 478

UFRGS 183 91,9 16 8,1 199

UFRJ 215 93,9 14 6,1 229

UFBA 67 94,4 4 5,6 71

UFC 67 95,7 3 4,3 70

Unesp-Rio Claro 47 95,9 2 4,1 49

PUC -RS 166 96,5 6 3,5 172

UFMG 109 97,3 3 2,7 112

UFF 192 99,5 1 0,5 193

TO T TO T TO T TO T

TO TALALALALAL 2.151(*)2.151(*)2.151(*)2.151(*)2.151(*) 86,886,886,886,886,8 327327327327327 13,2 13,2 2.478(*) 13,2 13,2 13,2 2.478(*) 2.478(*) 2.478(*) 2.478(*)

(12)

As duas m aio re s unive rsidade s e staduais paulistas de stacam -se co m o as grande s fo rm ado ras de do uto re s no país, co m quase 60% da pro dução to tal, co m a PU C -SP, o cupando po sição inte rm e diária co m m e tade da pro dução da se gunda e stadual (U nive rsidade de C am pinas – U nicam p). A U nive rsidade Fe de ral do Rio G rande do Sul – U FRG S –, a U nive rsidade Estadual Paulista – U ne sp-Marília, a U nive rsidade Fe de ral de São C arlo s – U FSC ar, a U nive rsida-de Fe rsida-de ral do Rio rsida-de Jane iro – U FRJ e a PU C -Rio apare ce m lo go apó s co m pro dução um po uco m aio r que um a de ze na, se guidas de m ais se is unive rsida-de s co m pro duçõ e s re duzidas rsida-de te se s rsida-de do uto ram e nto .

As instituiçõ e s situadas no e ixo Rio de Jane iro –São Paulo fo ram re spo n-sáve is pe la pro dução de 295 te se s. O u se ja, 90% do s do uto re s, cujo s te m as se vo ltavam ao e studo da e sco la, fo ram fo rm ado s ne sse s do is e stado s. Essa co nstatação já havia sido fe ita, po r e xe m plo , po r Warde (1993) e m re lação à pro dução to tal da áre a no pe río do e ntre 1982 e 1991, e pare ce re pro duzir-se tanto no cam po e spe cífico de inve stigaçõ e s so bre a e sco la básica co nte m po -râne a no pe río do pe squisado po r e sta auto ra quanto na dé cada de 90.

Se , no e ntanto , co te jarm o s a pro dução das te se s de do uto rado e dis-se rtaçõ e s de m e strado po r instituição , a pro xim idade e ntre a U nive rsidade de São Paulo – U SP e a U nicam p e svai-se . A U SP, alé m de te r a m aio r pro dução e m te rm o s glo bais, po ssuía, praticam e nte , distribuição e qüitativa e ntre te se s de do uto ram e nto e disse rtaçõ e s de m e strado , no pe río do , e nquanto o núm e ro de te se s de do uto ram e nto da U nicam p co rre spo ndia a apro xim adam e nte 1/3 das disse rtaçõ e s de m e strado . A PU C -SP, que tinha a m aio r pro dução to tal e o cupava a te rce ira po sição quanto às te se s de do uto ram e nto e m re lação à pro dução to tal, e m núm e ro s abso luto s, fo i ultrapassada pe la U ne sp-Marília, PU C -Rio e U FSC ar. A U FRG S e a U FRJ, tradicio nais unive rsidade s públicas no cam po da pó s-graduação e m e ducação , po ssue m pe rce ntual re lativam e nte baixo e m te rm o s da co rre lação te se –disse rtação e as de m ais apre se ntam índi-ce s m uito re duzido s.

(13)

-po rção be m m e no r de te se s e m re lação às disse rtaçõ e s, tam bé m te ve pro du-ção significativa (43 no pe río do ). As trê s juntas fo ram re spo nsáve is pe la fo rm ação de 72% de to do s o s do uto re s que se de bruçaram so bre a e sco la co nte m -po râne a.

AS IN VESTIGAÇÕ ES SO BRE A ESCO LA

O conteúdo

As 3.492 disse rtaçõ e s e te se s se le cio nadas fo ram distribuídas, e m te r-m o s do se u car-m po te r-m ático , co nfo rr-m e a tabe la 4.

T T T T TABELA 4ABELA 4ABELA 4ABELA 4ABELA 4 D ISSER

D ISSER D ISSER D ISSER

D ISSERTTTTTAÇÕ ES E TESES PO R CAMPO TEMÁTICOAÇÕ ES E TESES PO R CAMPO TEMÁTICOAÇÕ ES E TESES PO R CAMPO TEMÁTICOAÇÕ ES E TESES PO R CAMPO TEMÁTICOAÇÕ ES E TESES PO R CAMPO TEMÁTICO C D

C D C D C D

C D -RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PE-RO M – AN PEddddd 99 – 1991/1998 99 – 1991/1998 99 – 1991/1998 99 – 1991/1998 99 – 1991/1998

Campo TC ampo TC ampo TC ampo TC ampo Temáticoemáticoemáticoemáticoemático N . N . N . N . N . % % % % %

Professores 1.408 29,2

Saberes 1.313 27,2

Alunos 1.171 24,3

Escola 928 19,3

TO TTO TTO TTO TTO TALALALALAL 4.820 (*) 4.820 (*) 4.820 (*) 4.820 (*) 4.820 (*) 100 100 100 100 100

(*) Total maior que o número de produções porque e sta questão permitia mais de uma alternativa de resposta.

Ve rifica-se um a variação re lativam e nte pe que na e ntre o s quatro cam po s te m ático s, e spe cialm e nte no que se re fe re ao s trê s prim e iro s. C o m o e sse s trê s cam po s re fe re m se de algum a fo rm a à e sco la, po de se co nside rar que a m e -no r incidê ncia so bre o últim o cam po re fle te m ais o fato de que o s trabalho s privile giaram o e studo da e sco la po r m e io de se us co m po ne nte s básico s do que um de sinte re sse so bre e sse cam po . D e qualque r fo rm a, o núm e ro de inve sti-gaçõ e s que tive ram co m o fo co a e sco la co m o um to do , e m bo ra m e no r que o s de m ais, fo i tam bé m significativo .

(14)

184 Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 124, jan./abr. 2005 T

T T T TABELA 5ABELA 5ABELA 5ABELA 5ABELA 5 D ISSER

D ISSER D ISSER D ISSER

D ISSERTTTTAÇÕ ES E TESES PO R TEMA PRIN CIPTAÇÕ ES E TESES PO R TEMA PRIN CIPAÇÕ ES E TESES PO R TEMA PRIN CIPAÇÕ ES E TESES PO R TEMA PRIN CIPAL CDAÇÕ ES E TESES PO R TEMA PRIN CIPAL CDAL CDAL CD -RO M – AL CD-RO M – -RO M – AN PE-RO M – -RO M – AN PEAN PEAN PEAN PEddd 99dd 99 99 99 99 -1981/ -1981/ -1981/ -1981/ -1981/ 1 9 9 8

1 9 9 8 1 9 9 8 1 9 9 8 1 9 9 8

T T T T

Te m a Pe m a Pe m a Pe m a Principale m a Principalrincipalrincipalrincipal N . N . N . N . N . % % % % %

Componentes curriculares 926 17,9

O rganização do trabalho escolar 835 16,1

Prática docente 754 14,6

Formação docente 640 12,4

Condições do alunado 377 7,3

Socialização no espaço escolar 253 4,9

Aprendizagem 246 4,8

Desempenho escolar 230 4,4

Alfabetização 213 4,1

Leitura–escrita 171 3,3

Recursos didáticos 171 3,3

Desenvolvimento psicológico 154 3,0

Avaliação 120 2,3

Livro didático 82 1,6

TO T TO T TO T TO T

TO TALALALALAL 5.172 (*) 5.172 (*) 5.172 (*) 5.172 (*) 5.172 (*) 100 100 100 100 100

(*) Total maior que o número de produções porque essa questão permitia mais de uma alternativa de resposta.

Q uatro fo ram o s te m as principais que ultrapassaram 10% de incidê ncia, co m de staque para a cate go ria “co m po ne nte s curriculare s”, o que indica m ai-o r fre qüê ncia de pe squisas que prai-o curam analisar a instituiçãai-o e scai-o lar pai-o r m e iai-o de um de se us co m po ne nte s curriculare s. Tam bé m é significativo o fato de que duas das cate go rias m ais incide nte s re fe re m -se ao pro fe sso r (fo rm ação e prática), to talizando praticam e nte 27% da pro dução . Em se guida apare ce a cate -go ria “co ndiçõ e s do alunado ”, co m m ais de 7% de incidê ncia, o que a co lo ca co m o a única e m situação inte rm e diária e ntre as m ais e m e no s incide nte s. D e ntre as m e no s incide nte s, a que re uniu m aio r inte re sse fo i “so cialização no e spaço e sco lar ”. A pre o cupação co m a linguage m e scrita tam bé m po de se r de stacada se so m arm o s as duas cate go rias que se re fe re m a e la (“alfabe tiza-ção ” e “le itura/e scrita”), co m um to tal de m ais de 7% , e nquanto o s re curso s didático s (so m ando -se “re curso s didático s” e “livro didático ”) são o s m e no s in-cide nte s, co m apro xim adam e nte 4 % .

(15)

s-se . Assim, ao so marmo s to do s o s e studo s que , de alguma fo rma, s-se vo ltam para o s “sabe re s” (co m po ne nte s curriculare s, o rganização do trabalho e sco lar, alfa-be tização , le itura/e scrita, re curso s didático s, avaliação e livro didático ), alcança-re mo s o e xpalcança-re ssivo índice de 48,7% da pro dução . D o me smo mo do , se so mar-m o s as cate go rias ”apre ndizage mar-m ”, “de se mar-m pe nho e sco lar ”, “de se nvo lvimar-m e nto psico ló gico ” e “avaliação ”, te re m o s um a incidê ncia de m ais de 14% que , de al-gum a fo rm a, se re fe re m a que stõ e s re lacio nadas ao re ndim e nto e sco lar.

C o m re lação ao s co m po ne nte s curriculare s inve stigado s, subdividim o s a cate go ria e m duas, um a re fe re nte ao s co m po ne nte s da e ducação básica e o utra ao s co m po ne nte s do s curso s de fo rm ação de pro fe sso re s. O s dado s so bre a e ducação básica e stão apre se ntado s na tabe la 6.

T T T T TABELA 6ABELA 6ABELA 6ABELA 6ABELA 6 D ISSER

D ISSERD ISSER D ISSER

D ISSERTTTTTAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULARAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULARAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULARAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULARAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULAR IN VESTIGADO EDUCAÇÃO BÁSICA –

IN VESTIGADO EDUCAÇÃO BÁSICA – IN VESTIGADO EDUCAÇÃO BÁSICA – IN VESTIGADO EDUCAÇÃO BÁSICA –

IN VESTIGADO EDUCAÇÃO BÁSICA – C DC DC D -RO MC DC D-RO M-RO M-RO M-RO M – AN PE – AN PE – AN PE – AN PE – AN PEddddd 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998 99 – 1981/1998

Componentes Componentes Componentes Componentes

Componentes N . N . N . N . N .

Matemática 250

Português 168

Ciências 150

Educação física 110

Educação artística 72

História 68

Física 56

Geografia 46

Q uímica 39

Biologia 25

Filosofia 25

Estudos sociais 21

Língua estrangeira 16

Educação ambiental 4

Desenho 3

Informática 2

Comunicação e expressão 1

Direito e legislação 1

Elementos de geologia 1

Música 1

(16)

O s trê s co m po ne nte s m ais incide nte s co rre spo nde m às disciplinas ce n-trais da e ducação básica, e m e spe cial do e nsino fundam e ntal, co m de staque para o fato de que Mate m ática fo i o bje to de pre o cupação m aio r do que Po r-tuguê s. O m aio r inte re sse pe la áre a de Mate m ática de ve te r e stre ita ligação co m o fato de que alguns pro gram as (co m o o da U ne sp-Rio C laro ) se vo ltam e x-clusivam e nte para e la. Po de tam bé m e star re lacio nado à e xistê ncia de fo rte s linhas de pe squisa e m o utras instituiçõ e s (co m o a Unive rsidade Fe de ral de Santa C atarina – U FSC ) que re sultaram , no final da dé cada de 90, na criação de m ais um a áre a da C o o rde nação de Ape rfe iço am e nto do Pe sso al de N íve l Supe rio r – C ape s, a de Ensino de C iê ncias.

D o is co m po ne nte s curriculare s co nside rado s co m ple m e ntare s (Educa-ção Física e Educa(Educa-ção Artística) fo ram m ais inve stigado s que o utro s co nstante s do cham ado núcle o co m um , co m o H istó ria e G e o grafia. Se , no e ntanto , so -m ar-m o s a e ssas duas cate go rias “Estudo s So ciais” (que durante bo -m te -m po do pe río do re unia as duas disciplinas no e nsino fundam e ntal), to talizare m o s 135 pro duçõ e s, o que co lo ca e sse co m po ne nte co m o o quarto m ais incide nte .

Vale tam bé m re ssaltar o inte re sse re lativam e nte significativo so bre o s co m po ne nte s curriculare s do e nsino m é dio co m o Física, Q uím ica e Bio lo gia e a surpre sa causada pe lo núm e ro de trabalho s vo ltado s ao e studo da Filo so fia co m o co m po ne nte da e ducação básica, e spe cialm e nte se le varm o s e m co nta a sua co ndição de disciplina não o brigató ria. H á tam bé m um a quantidade ra-zo áve l de e studo s so bre Língua Estrange ira.

N o s o utro s co m po ne nte s, a incidê ncia é praticam e nte re sidual, se ndo que as disciplinas “D ire ito e Le gislação ” e “Ele m e nto s de G e o lo gia” apare ce m po rque inte gram a grade curricular de do is curso s té cnico s de níve l m é dio .

(17)

T T T T TABELA 7ABELA 7ABELA 7ABELA 7ABELA 7 D ISSER

D ISSER D ISSER D ISSER

D ISSERTTTTAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULAR IN VESTIGADOTAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULAR IN VESTIGADOAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULAR IN VESTIGADOAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULAR IN VESTIGADOAÇÕ ES E TESES PO R CO MPO N EN TE CURRICULAR IN VESTIGADO CURSO S DE FO RMAÇÃO DE PRO FESSO RES CD

CURSO S DE FO RMAÇÃO DE PRO FESSO RES CDCURSO S DE FO RMAÇÃO DE PRO FESSO RES CD

CURSO S DE FO RMAÇÃO DE PRO FESSO RES CDCURSO S DE FO RMAÇÃO DE PRO FESSO RES CD -RO M –-RO M –-RO M –-RO M – AN PEd 99-RO M – AN PEd 99 AN PEd 99 AN PEd 99 –1981/1998 AN PEd 99 –1981/1998 –1981/1998 –1981/1998 –1981/1998

Componentes Componentes Componentes Componentes

Componentes N .N .N .N .N .

Didática 21

Psicologia 16

Estágio supervisionado 9

Prática de ensino 7

História da educação 3

Sociologia 3

Currículos e programas 1

Didática da ciência 1

Estrutura e funcionamento do ensino de 1º e 2º graus 1

Filosofia da educação 1

TO T TO T TO T TO T

TO TALALALALAL 6363636363

O campo empírico das investigações

A pe squisa le vanto u tam bé m para quais níve is, ciclo s e m o dalidade s de e nsino as disse rtaçõ e s e te se s se vo ltaram .

C o m re lação ao níve l de e nsino , ve rifica-se que e ntre 3.716 indicaçõ e s5

co lhidas no s re sum o s, o co rre u a se guinte situação :

• Ensino fundam e ntal: 1.364 pro duçõ e s – 36,7% • Ensino m é dio : 606 pro duçõ e s – 16,3% • Educação infantil: 312 pro duçõ e s – 8,4 % • Ensino supe rio r: 222 pro duçõ e s – 6% • N ão e spe cificado : 1.212 pro duçõ e s – 32,6%

O prim e iro dado que se de staca é a falta de pre cisão do s re sum o s po is, ape sar de de clarare m e xpre ssam e nte que inve stigaram a e sco la básica po r m e io das quatro e ntradas re lacio nadas, m ais de 32,6% não indicaram , ne m de fo

(18)

m a indire ta, e m que níve l re alizaram suas inve stigaçõ e s.

O s dado s so bre o s níve is de e nsino co rre spo nde m ao que se po de ria e spe rar, co m incidê ncia m aio r no e nsino fundam e ntal, se guida do m é dio e da e ducação infantil. O e nsino supe rio r figura e m últim o lugar, já que so m e nte o s curso s de fo rm ação de pro fe sso re s fo ram incluído s na pe squisa.

C o m re lação ao s ciclo s do e nsino fundam e ntal e da e ducação infantil, che go u-se ao s se guinte s re sultado s, num to tal de 1.676 indicaçõ e s:

• Ensino fundam e ntal ge ral: 493 pro duçõ e s – 29,4% • Ensino fundam e ntal I: 568 pro duçõ e s – 33,9% • Ensino fundam e ntal II: 303 pro duçõ e s – 18,1% • Educação infantil–pré -e sco la: 208 pro duçõ e s – 12,4% • Educação infantil ge ral: 66 pro duçõ e s – 3,9% • Educação infantil–cre che : 38 pro duçõ e s – 2,3%

As de signaçõ e s e m re lação ao s ciclo s do e nsino fundam e ntal de ixam transpare ce r, ainda m ais, a falta de pre cisão do s re sum o s, po is e m apro xim ada-m e nte 29,4% não há indicação so bre que ciclo as inve stigaçõ e s se de bruçaraada-m . O m e sm o não o co rre co m a e ducação infantil, e m que a m aio r parte (14,7% do to tal) de signa e m quais ciclo s fo ram e fe tuadas as inve stigaçõ e s co ntra ape nas 3,9% que se re fe re m ge ne ricam e nte a e sse níve l de e nsino . Essa m aio r pre ci-são tam bé m po de te r o co rrido pe lo fato de a cre che não pe rte nce r ao siste m a de e nsino e não se r inco rpo rada à e ducação infantil até a pro m ulgação da atual Le i de D ire trize s e Base s – LD B, de 1996, o que o brigava o pe squisado r a de fi-ni-la co m o o bje to e spe cífico de inve stigação . A e ducação infantil, no largo pe rí-o drí-o e ntre 1981 e 1996, e ra prí-o rtantrí-o crí-o nstituída ape nas pe la pré -e scrí-o la.

C o m re lação à m o dalidade de e nsino , e ntre 3.593 indicaçõ e s6, a m aio

-ria, co m o e ra de se e spe rar, vo lto u-se ao e nsino re gular, co m o se po de ve rifi-car pe lo s se guinte s re sultado s:

• Ensino re gular: 3.153 – pro duçõ e s – 87,8% • Educação e spe cial: 165 pro duçõ e s – 4,6% • Ensino pro fissio nal: 136 pro duçõ e s – 3,8%

• Educação de jo ve ns e adulto s: 127 pro duçõ e s – 3,5% • Educação a distância: 12 pro duçõ e s – 0,3%

(19)

Entre as de m ais m o dalidade s, a e ducação e spe cial é a m ais incide nte , ultrapassando a e ducação pro fissio nal e a de jo ve ns e adulto s. Re duzido nú-m e ro de inve stigaçõ e s incide so bre a e ducação à distância.

Em re lação à pro dução po r instituição , as 165 disse rtaçõ e s/te se s so bre e ducação e spe cial fo ram de fe ndidas e m 25 unive rsidade s, e nquanto , nas o u-tras 13, ne nhum trabalho fo i re gistrado . Alé m disso , a pro dução pro vé m m a-ciçam e nte de instituiçõ e s do e ixo Sul–Sude ste , abarcando U FSC ar, co m 27 tí-tulo s; U e rj, 26; PU C -SP, 25; U nicam p, 22; U ne sp-Marília, 11; U FRG S, 8; U SP, 7; U FRJ, 6; PU C -RS, 5 e U nive rsidade Fe de ral do Paraná – U FPR –, 3, o que pe rfaz 80,9% do to tal. Fo ra de sse e ixo apare ce m a U nive rsidade Fe de ral de Mato G ro sso do Sul – U FMS – e a U nive rsidade Fe de ral do Rio G rande do N o rte – U FRN –, co m ape nas trê s pro duçõ e s cada, a prim e ira co m pe rce n-tual re lativam e nte alto e m re lação à sua pro dução to tal (10,3% ).

As pro duçõ e s so bre e ducação de jo ve ns e adulto s, e m bo ra e m núm e ro m e no r que as da e ducação e spe cial, distribuíram -se po r um núm e ro supe rio r de instituiçõ e s unive rsitárias que as de ssa últim a (27 co ntra 25), co m 12, e n-tre as 13 prim e iras, situadas no e ixo Sul–Sude ste . Enn-tre tanto , e m te rm o s pe r-ce ntuais, de staca-se a U nive rsidade Fe de ral da Paraíba – U FPB –, co m 36,4% de disse rtaçõ e s e te se s de fe ndidas ne ssa áre a. Ao lado de la, a U nive rsidade Fe de ral da Bahia – U FBA –, co m trê s trabalho s (4,7% do to tal) é a instituição das re giõ e s N o rte e N o rde ste que apre se nta índice m ais e le vado .

A baixa incidê ncia (U nive rsidade Fe de ral de Pe rnam buco – U FPE – , Universidade Federal de Sergipe – UFS –, Universidade Federal do Ceará – UFC –, co m ape nas um trabalho cada) e a ine xistê ncia de inve stigaçõ e s so bre a e du-cação de jo ve ns e adulto s (Unive rsidade Fe de ral do Am azo nas – UFAM –, U ni-ve rsidade Fe de ral do Maranhão – U FMA –, U nini-ve rsidade Fe de ral do Piauí – U FPI – e U nive rsidade Fe de ral do Rio G rande do N o rte – U FRN ), e m institui-çõ e s situadas no N o rte e N o rde ste , o nde o s pro ble m as do fracasso e sco lar e do analfabe tism o m ais se e vide nciam , m e re ce tam bé m se r de stacada. N a co n-tram ão de ssa te ndê ncia, de staca-se a U FPB, citada no parágrafo ante rio r.

C o m e xce ção do e nsino re gular, o e nsino pro fissio nal fo i o que e nvo l-ve u o m aio r núm e ro de instituiçõ e s unil-ve rsitárias: 32 co m pe lo m e no s um a pro dução no pe río do e ape nas se is se m ne nhum a pro dução .

(20)

a U FRJ apre se nta pe rce ntual m ais e le vado e m re lação à sua pro dução to tal (18,7% co ntra 13,9% ). A e ssas se gue a PUC -Rio co m quantidade e pe rce ntuais be m m ais baixo s (11 pro duçõ e s – 9,5% de sua pro dução so bre a e sco la).

Ainda vale a pe na de stacar o s pe rce ntuais da Po ntifícia Unive rsidade C ató lica de C ampinas – PUC C AMP, e da UFPB que , e mbo ra te nham pro dução pe -que na e m núm e ro s abso luto s (quatro cada), apre se ntam re spe ctivam e nte pe r-ce ntuais de 17,4% e 12,1% e m re lação à sua pro dução to tal, be m co m o o C e ntro Fe de ral de Educação Te cno ló gica de Minas Ge rais – C EFET-MG – cuja pro dução to tal so bre a e sco la (trê s) se vo lta à e ducação pro fissio nal. N o re stan-te , a pro dução e spraia-se e m núme ro s re lativame nstan-te re duzido s pe las de mais ins-tituiçõ e s.

Ve rifica-se , po rtanto , um a co nce ntração de e studo s so bre e ssa m o dali-dade na PU C -SP, U FRJ, PU C C AMP, U FPB e no C EFET-MG , o que pare ce in-dicar um a ce rta co nce ntração de pe squisado re s/o rie ntado re s vo ltado s a e ssa te m ática. D a m e sm a fo rm a, causo u e stranhe za o fato da U nive rsidade Fe de ral de Minas G e rais – U FMG –, que po ssui larga tradição ne sse cam po , te r pro -duzido ape nas trê s pe squisas ne sse pe río do que pro curaram inve stigar o e nsi-no pro fissio nal po r de ntro das e sco las.

A pe squisa so bre a e ducação a distância apre se nta índice s re duzidíssim o s: ape nas 12 pro duçõ e s e m 18 ano s co be rto s pe lo pe río do , o u se ja, m e no s de um a pro dução anual, e nvo lve ndo 10 das 38 instituiçõ e s e xam inadas. Em te r-m o s nur-m é rico s, ve rifica-se que ape nas a U FC e a PU C -Rio apre se ntar-m duas pro duçõ e s cada um a e as de m ais, ape nas um a. Pe lo pe que no núm e ro de uni-ve rsidade s e de pro duçõ e s po r instituição , uni-ve rifica-se que o e nsino à distância ainda não co nstituiu fo co de inve stigação de te se s e disse rtaçõ e s e m ne nhum a unive rsidade brasile ira.

Características das investigações

As caracte rísticas das inve stigaçõ e s fo ram le vantadas po r m e io do s se -guinte s indicado re s, e xpre ssam e nte de clarado s no s re sum o s: tipo s de pe squi-sa, pro ce dim e nto s, fo nte de co le ta de dado s, base te ó rica, fo nte te ó rica7 e

o rie ntado r.

(21)

Tipos de pesquisa

C o m re lação ao tipo de pe squisa, o prim e iro dado a de stacar é o fato de não have r, e m 2 .3 1 8 re sum o s, qualque r alusão a e sse aspe cto , o u se ja, ape nas 1.180 auto re s indicaram o tipo de pe squisa (3.498 m e no s 2.318), o que dá um a de m o nstração clara da fragilidade e da im pre cisão de sse indicado r, fun-dam e ntal para um le vantam e nto biblio gráfico m ais de nso .

N o que tange à incidê ncia, ve rificam o s que são quatro o s tipo s de pe s-quisa m ais utilizado s: e studo de caso (278), qualitativa (204), e tno gráfica (134) e fe no m e no ló gica (101), que ultrapassaram 100 indicaçõ e s cada um a, co m de taque para as duas prim e iras, indicadas e m m ais de 200 re sum o s cada. Me s-m o assis-m , e sse nús-m e ro s-m o stra que s-m e no s de 20% das pro duçõ e s indicaras-m qual o tipo de pe squisa utilizado .

C o m m e no r incid ê ncia, ap are ce m as p e sq uisas: e xp e rim e ntal (9 4 ), e xplo rató ria (74), quantitativa (57), de scritiva (47) e participante (45). Ve rifica-se aqui a única re fe rê ncia a pe squisas quantitativas, co m ape nas 57 indicaçõ e s, o que m o stra a pre do m inância quase que abso luta das abo rdage ns qualitativas de pe squisa. O s de m ais tipo s de clarado s distribue m -se de m ane ira bastante dispe rsa, co m índice s re lativam e nte pe que no s.

Po r fim , vale a pe na re ssaltar a im pre cisão re fe re nte à distinção e ntre tipo e pro ce dim e nto s de pe squisa, aqui e xpre ssa pe la inclusão de cate go rias co m o “análise do discurso ”, “histó ria de vida” e “histó ria o ral”, be m co m o algum as de signaçõ e s que e xplicitam muito po uco o que o pe squisado r quis de signar co m o tipo ado tado , tais co m o “pe squisa dialé tica”, “histó rico re tro spe ctiva”, “so -cio istó rica” o u “transdisciplinar ”.

Procedimentos

O s pro ce dim e nto s de pe squisa tam bé m dão um a de m o nstração da pre carie dade do s re sum o s, quando se ve rifica que 1.519 (o u se ja, 43,5% do to -tal) não fize ram qualque r re fe rê ncia a e sse aspe cto .

(22)

O pro ce dim e nto de pe squisa m ais utilizado , po uco m e no s que o do bro do se gundo m ais incide nte , fo i a e ntre vista, re fe rida e m 778 trabalho s (22% do to tal). Se le varm o s e m co nside ração que 1.979 re sum o s fize ram re fe rê n-cia ao s pro ce dim e nto s, e sse pe rce ntual se e le va para 39% , o que m o stra a sua im po rtância co m o instrum e nto de co le ta de dado s.

Em se guida, apare ce m a o bse rvação (447 indicaçõ e s), o que stio nário (340), a análise do cum e ntal (254) e o de po im e nto (181), que , juntam e nte co m a e ntre vista, pe rfaze m 2 m il indicaçõ e s, de m o nstração clara que e sse s fo ram o s pro ce dim e nto s utilizado s de fo rm a m aciça para a co le ta de dado s. O s de -m ais so -m a-m 374 indicaçõ e s, o u se ja, apro xi-m ada-m e nte 1/5 das pri-m e iras8.

Alé m disso , fica e vide nte a falta de pre cisão pe lo uso de alguns te rm o s que não dão a m ínim a idé ia do pro ce dim e nto ado tado , tais co m o “m apa co n-ce itual”, “m apa fam iliar ” e “m ape am e nto co gnitivo ”.

Fonte de coleta de dados

O s pro fe sso re s (1.291 indicaçõ e s) e aluno s (1.228) co nstituíram as fo n-te s privile giadas de dado s, co m m ais de 2.500 indicaçõ e s. Junto s pe rfaze m m ais de 70% das fo nte s de dado s de claradas, de m o nstração do quanto tais suje ito s da e sco la fo ram o uvido s. As de m ais fo nte s distribue m -se de fo rm a bastante dispe rsa, vale ndo re ssaltar que do cum e nto s pe dagó gico s (182 indicaçõ e s), fa-m ília (139), dire to r (117) e e spe cialista (109) ultrapassarafa-m , cada ufa-m , a fa-m arca de 100 indicaçõ e s.

O s dado s re lativo s ao pro fe sso r são co m patíve is co m o s apre se ntado s na tabe la 4, e vide nciando que a do cê ncia fo i o cam po te m ático m ais privile giado e o pro fe sso r, a fo nte de co le ta m ais incide nte . Essa alta fre qüê ncia é tam -bé m apo ntada po r André e t al. (2001) e Brze zinski e G arrido (2001). Isso le va a um que stio nam e nto : a alta incidê ncia de e studo s so bre o pro fe sso r, se ndo e le a fo nte de dado s, re dundo u e m quê ? Q ue razõ e s le varam um a pro dução tão inte nsa a e xe rce r tão po uca fo rça m ate rial, já que , até ho je , se insiste na falta de fo rm ação do do ce nte co m o um do s aspe cto s ce ntrais para a m á

(23)

lidade de e nsino no país? H o uve e fe tivam e nte acúm ulo so bre e sse te m a o u e ssa pro dução te nde u à dispe rsão ? A qualidade e de nsidade de análise s tê m sido uma tô nica da pro dução o u a lassidão de m é to do apo ntada po r Warde (1993) pro -po rcio no u um a gam a de e studo s que não co nse guiram adquirir fo rça m ate rial suficie nte para mo dificar, pe lo me no s, a te ndê ncia cre sce nte que pare ce apo ntar para a co ntínua de squalificação do s do ce nte s?

Base teórica

Ape nas 317 re sum o s indicaram a base te ó rica utilizada. C o m o m uito s de le s de claram m ais de um a, o to tal de base s de claradas atingiu a 381 indica-çõ e s: isto é , apro xim adam e nte 10% do s re sum o s de clararam po ssuir algum a base te ó rica.

Aqui a dispe rsão é ainda m ais e vide nte , se ndo que a m ais incide nte (co nstrutivism o , co m 4 5 indicaçõ e s) co rre spo nde a 1 4 % do s re sum o s que de clararam po ssuir algum a base te ó rica e 1,3% do to tal ge ral das te se s e dis-se rtaçõ e s analisadas.

Fonte teórica

C o m re lação à fo nte te ó rica, a dispe rsão é ainda m aio r. Ape nas 384 re -sum o s fize ram m e nção a algum a. Me sm o co m e sse pe que no núm e ro , fo ram indicado s 267 auto re s co m o fo nte s te ó ricas utilizadas.

Entre as fo nte s te ó ricas m ais incide nte s, ve rifica-se a im po rtância da Psi-co lo gia: so m ando -se o s núm e ro s re fe re nte s a Piage t (1 2 1 ), Vigo tski (1 7 4 ), Wallo n (24), Em ilia Fe rre iro (19), Ausube l (13), Luria (9) e Le o ntie v (7), alcaçare m o s a m arca de 267 indicaçõ e s, o u se ja, m ais de 50% do to tal. Ainda de n-tro da Psico lo gia, vale a pe na de stacar a fo rça da co rre nte piage tiana, na m e di-da e m que o se gundo co lo cado (Vigo tski) te ve 60% de indicaçõ e s e m re lação ao prim e iro . So m ando -se o s núm e ro s de Piage t ao s de sua discípula Em ília Fe rre iro , te re m o s 1 4 0 indicaçõ e s, e nquanto que a so m a das indicaçõ e s de Vigo tski e de se us se guido re s (Luria e Le o ntie v) che ga a 90, o u se ja, 64% das indicaçõ e s da prim e ira co rre nte .

(24)

Le fe bvre e Be rnste in), alé m de Mo sco vici, co m o te ó rico das re pre se ntaçõ e s so ciais e de Laure nce Bardin, da análise de co nte údo .

O rientador

Em bo ra não se po ssa co nside rar que a o rie ntação se ja um a caracte rísti-ca intrínse rísti-ca às te se s e disse rtaçõ e s, a análise da incidê ncia de o rie ntado re s po de o fe re ce r um a visão re lativa quanto a um ce rto acúm ulo de pro duçõ e s so bre a e sco la.

Em re lação ao s o rie ntado re s de disse rtaçõ e s e te se s do s pro gram as de pó s-graduação e m e ducação brasile iro s, cujo fo co é a e sco la, o co rre grande co nce ntração e m alguns no m e s: 13 pro fe sso re s re spo nsabilizaram -se , cada um , po r m ais de 20 o rie ntaçõ e s, pe rfaze ndo um to tal de 325 trabalho s, o u se ja, 9,3% da pro dução to tal; 56 re spo nde ram pe la o rie ntação , cada um , de de z a vinte pro duçõ e s, to talizando 766 o rie ntaçõ e s (21,9% do to tal); 162 pro fe sso -re s o rie ntaram , cada um , de cinco a de z pro duçõ e s, to talizando 1.035 traba-lho s (29,6% ). Se so m arm o s to do s e sse s, ve rificare m o s que 232 pro fe sso re s, re spo nde ndo po r e ntre cinco e 30 o rie ntaçõ e s cada um , fo ram re spo nsáve is po r m ais de 60% da pro dução , e nquanto 746 acadê m ico s, cada um o rie ntan-do e ntre um e 4 trabalho s, re spo nde ram po r 1.372 o rie ntaçõ e s, o u se ja, pra-ticam e nte 40% da pro dução .

Assim , a dispe rsão de te m as, abo rdage ns e pro ce dim e nto s não po de se r to talm e nte im putada à varie dade de o rie ntado re s, po is que a m aio ria da pro -dução e ste ve a cargo de o rie ntado re s e xpe rim e ntado s no cam po da pe squisa e ducacio nal.

CO N SID ERAÇÕ ES FIN AIS

Este trabalho pro curo u re alizar um m ape am e nto e um a análise inicial das te ndê ncias das disse rtaçõ e s e te se s de fe ndidas no s pro gramas de pó s-graduação e m e ducação , que pro curaram inve stigar a e sco la e o s e le m e nto s que a co m -põ e m , po r m e io de quatro e ntradas: sabe re s, pro fe sso re s, aluno s e e sco la.

Para tanto , utilizo u-se a base de dado s co nstante do C D -RO M AN PEd 99, que re úne a pro dução glo bal da áre a, no pe río do de 1981 a 1998.

(25)

fe sso re s, suas práticas e se us aluno s co m o o bje to de inve stigação , o que pare -ce co ntrariar um a visão bastante disse m inada de que a partir de m e ado s do s ano s de 1980, co m a re abe rtura po lítica, de ixo u-se de e studar a e sco la inte r-nam e nte , para se e nfatizar as suas re laçõ e s co m a so cie dade e m ge ral e que so m e nte no final da últim a dé cada te riam sido re to m ado s, co m m ais ê nfase , o s e studo s so bre a instituição e sco lar. Isso fico u ainda m ais e vide nte quando se ve rifico u que , ape sar de um a que da no s ano s 1980/1990, já no final do s ano s de 1980 as inve stigaçõ e s so bre a e sco la re to rnaram a patam are s alcançado s de sde o início de ssa dé cada.

A grande co nce ntração da pro dução no e ixo Sul–Sude ste , co m de que para São Paulo e Rio de Jane iro (co m quatro unive rsidade s e m cada e sta-do ), co nfirm a o s dasta-do s de que e ssas são as re giõ e s m ais pro dutivas e m te r-m o s de pe squisa e pó s-graduação . Alé r-m disso , a USP apare ce u co r-m o a grande instituição na fo rm ação de do uto re s, tanto pe lo núm e ro abso luto de de fe sas de te se , quanto do quase e quilíbrio e ntre o núm e ro de te se s e disse rtaçõ e s de fe ndidas no pe río do .

Ve rifico u-se , tam bé m , que a distribuição da pro dução e ntre as quatro cate go rias criadas para classificação das disse rtaçõ e s e te se s (sabe re s, pro fe s-so re s, aluno s e e sco la) fo i re lativam e nte e quilibrada, e o fato de a últim a te r tido incidê ncia re lativam e nte m ais baixa po de indicar que as inve stigaçõ e s pre -fe riram as e ntradas m ais e spe cíficas ao e studo da e sco la e m ge ral.

Ainda so bre e sse aspe cto , a distribuição do s te m as principais privile gia-do s e ntre o s quatro cam po s te m ático s apre se nta um a te ndê ncia inte re ssante : a cate go ria m ais incide nte é a de “co m po ne nte s curriculare s”, o que pare ce re fo rçar a infe rê ncia do parágrafo ante rio r. Entre tanto , o se gundo te m a m ais incide nte re fe re -se à “o rganização do trabalho e sco lar ”, o que pare ce indicar um a o scilação e ntre te m as m ais e spe cífico s e m ais ge rais. A grande incidê ncia de trabalho s so bre a do cê ncia pare ce m o strar tam bé m que e sse é um do s as-pe cto s que m ais pre o cupam o s inve stigado re s, do m e sm o m o do que a e sco la co m o e spaço de inte raçõ e s so ciais. A distribuição e ntre o s de m ais te m as é re lativam e nte m e no r e dispe rsa, ne ce ssitando de inve stigaçõ e s m ais de talha-das para análise m ais acurada talha-das te ndê ncias ali e xpre ssas.

(26)

cifica-m e nte vo ltado s à e ducação cifica-m ate cifica-m ática e e nsino de ciê ncias. Ecifica-m co ntraparti-da, o fato de Educação Física e de Educação Artística se re m co m po ne nte s cur-riculare s m ais incide nte s que o utras áre as acadê m icas infirm a um a visão re lati-vam e nte d isse m inad a d e q ue e ssas são d uas áre as d e p o uco inte re sse , supe rando , inclusive , áre as acadê m icas co m o a H istó ria e a G e o grafia. Alé m disso , cabe de stacar o inte re sse re lativam e nte grande so bre as disciplinas Físi-ca, Q uím ica e Bio lo gia do e nsino m é dio , assim co m o a Filo so fia, o que po de e star e xpre ssando um a incidê ncia de inte re sse na ve rte nte da “filo so fia para crianças”.

C o m re lação ao s co m po ne nte s curriculare s do s curso s de fo rm ação de pro fe sso re s, a grande incidê ncia de trabalho s so bre as disciplinas vo ltadas para as práticas e m co ntraste co m o baixo núm e ro de disse rtaçõ e s e te se s so bre disciplinas de fo rm ação te ó rica pare ce co ntrapo r-se ao discurso vige nte , tanto de fo rm ulado re s de po líticas quanto de e studio so s e e spe cialistas, de privile -giam e nto de um a fo rm ação te ó rica só lida.

Q uanto ao s níve is e ciclo s do e nsino básico inve stigado s, e ste e studo apo nta, e m prim e iro lugar, a falta de pre cisão do s re sum o s que , e m grande nú-m e ro , não faze nú-m qualque r indicação a re spe ito , o que po de significar tanto que o s e studo s pro curam inve stigar, de fo rm a ge né rica, a e sco la básica, quanto a o m issão pura e sim ple s no s re sum o s do s níve is e ciclo s inve stigado s. Em re la-ção ao s ciclo s de e nsino , cabe aqui um a m e nla-ção e spe cial à e ducala-ção infantil, e m que há m aio r pre cisão de info rm açõ e s so bre e studo s a re spe ito de cre che s e da pré -e sco la, talve z po rque , e m bo a parte do pe río do , a cre che não pe r-te nce sse ao s sisr-te m as de e nsino .

N o que se re fe re às m o dalidade s de e nsino , alé m da e spe rada incidê ncia m aciça so bre o e nsino re gular, o s dado s apo ntam para um inte re sse m aio r so bre a e ducação e spe cial do que so bre o e nsino pro fissio nal e a e ducação de jo -ve ns e adulto s, o que pare ce co ntrapo r-se a um a visão de que o inte re sse so bre a prim e ira se ja m arginal na pe squisa e ducacio nal, alé m do inte re sse praticam e n-te re sidual so bre a e ducação à distância. Ade m ais, a co nce ntração re lativam e nn-te m aio r de e studo s so bre a e ducação e spe cial e m algum as instituiçõ e s, e m re lação a uma dispe rsão das o utras duas, pare ce co rre spo nde r a uma visão da ne -ce ssidade de e spe cialização para a re alização de e studo s so bre a prim e ira.

(27)

e m um grande núm e ro de le s, há grande dispe rsão de pro ce dim e nto s e de fun-dam e nto s. C abe , ne sse s aspe cto s, de stacar a e le vada incidê ncia do s e studo s de caso co m o tipo de pe squisa, das e ntre vistas co m o pro ce dim e nto de co le ta e do pro fe sso r e aluno co m o fo nte de dado s, assim co m o a altíssim a dispe r-são e ntre as base s te ó ricas de claradas e a grande incidê ncia da Psico lo gia, co m de staque para o s e studo s piage tiano s, co m o base e fo nte de dado s.

Po r fim , a distribuição das disse rtaçõ e s e te se s po r o rie ntado r pe rm ite -no s m o strar a o co rrê ncia de co nce ntração re lativam e nte fo rte e ntre o rie nta-do re s e xpe rim e ntanta-do s e um núm e ro re lativam e nte pe que no de pro duçõ e s o rie ntadas po r acadê m ico s co m m e no s de trê s o rie ntaçõ e s cada um , o que pare ce indicar que se , há pro ble m as de dispe rsão , isto não po de se r im putado ape nas à falta de e xpe riê ncia do s o rie ntado re s o u de dispe rsão e ntre e le s.

Essas fo ram as análise s básicas que e fe tuam o s po r m e io de sse le vanta-m e nto , que pare ce vanta-m apo ntar para que stõ e s ce ntrais das inve stigaçõ e s so bre a e sco la e que , a no sso juízo , o fe re ce m indicado re s inte re ssante s so bre as te n-dê ncias m ais im po rtante s, re m e te ndo para a ne ce ssidade de balanço s so bre o s aspe cto s m ais e spe cífico s de ssa pro dução .

REFERÊN CIAS BIBLIO GRÁFICAS

AMADO , T.; FÁVERO , O .; GARCIA, W. E. Para uma avaliação dos periódicos brasileiros de educação. In: ASSO CIAÇÃO N ACIO N AL DE PÓ S- GRADUAÇÃO E PESQ UISA EM EDU-CAÇÃO – AN PEd. Avaliação e perspectivas na área de educação. Porto Alegre, 1993.

AN DRÉ, M. E. D. et al. Estado da arte da formação de professores no Brasil. Educação e Sociedade, v. 20, n.68, p.301-309, dez. 2001.

APPLE, M.; WEIS, L. Vendo a educação de forma relacional: classe e cultura na sociologia do conhecimento escolar. Educação e Realidade , v.11, n.1, p.19-33, 1986.

ASSO C IAÇ ÃO N AC IO N AL D E PÓ S- GRAD UAÇ ÃO E PESQ UISA EM ED UC AÇ ÃO . AN PEd 99: teses, dissertações e artigos de periódicos. 3.ed. São Paulo: AN PEd, Ação Educativa, 1999. [CD -RO M].

BRZEZIN SKI, I.; GARRIDO , E. Análise dos trabalhos do GT de Formação de professores: o que revelam as pesquisas do período: 1992/1998. Revista Brasileira de Educação, n. 18, p.82-100, set./dez. 2001.

(28)

CAN ÁRIO , R. O s Estudo sobre a escola: problemas e perspectivas. In: BARRO SO , J. O Estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1996. p.123-149.

CURY, C. R. J. Diagnóstico e avaliação de pesquisas em teses e dissertações no ensino do 2º grau no Brasil. Belo Horizonte: Fundep, 1989.

FO RQ UIN , J. C. Sociologia da educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1995.

GATTI, B. A. Pesquisa em educação: um tema em debate. Cadernos de Pesquisa, n.80, p.87-90, fev.1992.

. A Pós-graduação e pesquisa em educação no Brasil: 1978-1981. Cader-nos de Pesquisa, n. 44, p.3-17, fev. 1983.

GO UVEIA, A. J. A Pesquisa educacional no Brasil. Cadernos de Pesquisa, n.1, p.1-48, jul.1971.

. A Pesquisa sobre educação no Brasil: de 1970 para cá. Cadernos de Pes-quisa, n.19, p.75-79, dez.1976.

N ERI, L. A.; ALVARADO , R. U. Lista básica de publicações periódicas brasileiras na área da educação: um estudo bibliométrico para a nova fase da Bibliografia Brasileira de Educação – BBE. Cadernos de Pesquisa, n.44, p.81-89, fev.1983.

N UN ES, L. R. O . de P. et al. Pesquisa em educação especial na pós-graduação . Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998.

O RDO N HES, M. I. O Papel do diretor na produção discente dos cursos de pós-graduação em educação das universidades paulistas: 1970 a 1999. São Paulo, 2002. Dissert. (mestr.) PUC -SP.

PARAÍSO , M. A. Estudos sobre currículo no Brasil: tendências das publicações das últimas décadas. Educação e Realidade, v. 19, n. 2, p.95-114, jul./dez. 1994.

PATTO , M. H. de S. O Fracasso escolar como objeto de estudo: anotações sobre as carac-terísticas de um discurso. Cadernos de Pesquisa, n. 65, p.72-77, maio 1988.

RO SSETTO Jr., A. J. Jogos e brincadeiras na educação infantil: um balanço das dissertações e teses defendidas nos programas de pós-graduação em educação. São Paulo, 2003. Dissert. (mest.) PUC -SP.

SO UZA, R. F. A Produção intelectual brasileira sobre currículo a partir dos anos 80. Em Aberto, v. 12, n.58, p.117-128, abr./jun.1993.

VELLO SO , J. Pesquisa educacional na América Latina: tendências, necessidades e desafios. Cadernos de Pesquisa, n.81, p.5-21, maio 1992.

(29)

R-MAC IÓ N D EL PEDAGO GO . Anais. Mé xico : Unive rsidad Auto no ma de Me xico , 1988. p.45-53.

. O Papel da pesquisa na pós-graduação em educação. Cadernos de Pesqui-sa, n. 73, p.67-75, maio 1990.

. A Produção discente dos programas de pós-graduação em educação no Brasil (1982-1991). In: ASSO CIAÇÃO N ACIO N AL DE PÓ S-GRADUAÇÃO E PESQ UISA EM EDUCAÇÃO – AN PEd. Avaliação e perspectivas na área de educação. Porto Alegre, 1993.

WEBER, S. A Produção recente na área da educação. Cadernos de Pesquisa, n. 81, p.22-32, maio 1992.

Recebido em: fevereiro 2004

Referências

Documentos relacionados

a) Salas de Aulas Distribuídas: esse modelo estrutura-se a partir de tecnologias capazes de levar conhecimentos a pontos diferentes no mundo. As aulas envolvem

O objetivo deste trabalho foi implantar um pilar geodésico no Campus Universitário de Botucatu – SP (Rubião Júnior) da Universidade Estadual Paulista (UNESP), utilizando

A reunião tem por objetivo apresentar e debater o conteúdo documental do Relatório Parcial de Levantamento de Dados (Fase 3) do Projeto de Avaliação de Impactos

Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos. Interpretar criticamente

 Función de autoprotección: dos niveles de desconexiones de voltaje  Programable via la unidad de control remoto CIS-CU IR  Registrador de datos via interface MXI-IR y

o devir. Os seguintes procedimentos e técnicas são utilizados para a consecução dos objetivos de pesquisa: i) análise documental de textos oficiais (planos, projetos,

Pesquisar a história das disciplinas escolares incorporando como fonte os livros didáticos requer, para além das análises de conteúdos e métodos, que se examine também os

À exceção de alguns estudos executados na década de 60, que sugeriram que a proliferação de células no cérebro do adulto daria origem aos novos neurônios e a glia (ALTMAN; DAS,