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REUNIÃO de AUTARQUIAS IBÉRICAS

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Academic year: 2021

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REUNIÃO de AUTARQUIAS

IBÉRICAS

Pela erradicação do despovoamento e

desertificação dos seus territórios

*

Por um futuro melhor para as populações que

representam

(3)

SUMÁRIO

Temas para reflexão e decisão

–

O flagelo do despovoamento e da desertificação do interior.

–

Soluções endógenas.

–

Importância das acessibilidades.

–

“Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial”.

(4)

O flagelo do despovoamento e da desertificação do interior

1. O fenómeno é sobejamente conhecido de todos, por tão antigo,

tendo início no final da década de 40 do séc. passado, com

crescimento exponencial nas décadas de 60 e início de 70 do

mesmo século, tendo-se registado movimento contrário, a partir

do final da mesma década de 70 e 80, em resultado da

descolonização dos antigos territórios ultramarinos.

2. Em consequência dos movimentos migratórios, deu-se o

sucessivo abandono dos campos, conduzindo a que metade do

país, de norte a sul, fosse ficando crescentemente despovoado e

desertificado e vive-versa.

(5)

10,244 10,889 12,269 13,255 14,580 15,251 16,697 18,963 19,920 17,976 13,815 10,734 9,864 8,585 7,450 7,091 6,111 1,373 1,413 1,591 1,819 2,046 2,170 2,305 2,672 2,649 2,264 1,465 1,044 832 597 442 380 329 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2013 2017

Evolução da população do Concelho de Nisa e da Freguesia de Montalvão 1864 a 2017

(6)

8 13 38 25 21 25 24 21 19 17 13 8 6 8 3 7 0 0 0 0 5 12 10 12 1 10 9 3 1 0 2 2 3 1 2 0 0 0 0 0 13 25 48 37 22 35 33 24 20 17 15 10 9 9 5 7 0 0 0 0 0 10 20 30 40 50 60 1920-25 1926-30 1931-35 1936-40 1941-45 1946-50 1951-55 1956-60 1961-65 1966-70 1971-75 1976-80 1981-85 1986-90 1991-95 1996-99 2000-05 2006-10 2011-15 2016-17

Freguesia de Montalvão - global (setembro 2017)

(7)

O flagelo do despovoamento e da desertificação do interior

3. Conhecem-se as causas e todos os diagnósticos estão feitos, pelo

que importa já há muito, sobretudo agora,

AGIR

, se não queremos

repetir os erros e a incúria do passado.

Caso contrário, imaginemo-nos daqui a 20, 30 ou mais anos e

interroguemo-nos:

- que futuro queremos deixar aos vindouros ?

- que responsabilidade social, cultural e histórica temos e que nos

obriga a atuar?

“Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho de ser o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?” (Fernando Pessoa)

(8)

Soluções endógenas

1. Criação de cadeias de valor :

aproveitamento dos recursos existentes em

cada localidade (olivicultura; pastorícia; pecuária) e da consequente

comercialização de produtos delas derivados, valorizando a Qualidade já

hoje patenteada em muitos deles, através da respetiva certificação e

marketing;

2. Criação de oferta turística abrangente e integrada

: envolvendo todos

os territórios circunvizinhos, nos domínios: do património histórico;

culturais, lúdicos, natureza e paisagística;

(9)

Importância das acessibilidades

O mais importante e crucial

Criação de acesso viário ligando simultaneamente as 3 regiões:

Alentejo – Beira Baixa – Extremadura

(10)

Importância das acessibilidades

As duas alternativas a considerar:

Circulação irrestrita sobre o muro da barragem

, completada por acessos

maioritariamente do lado da Beira Baixa, em especial, já que a ligação entre Montalvão e Cedillo está assegurada, embora precariamente, tal como em relação à segunda alternativa.

Implica negociações com a concessionária da barragem, a IBERDROLA.

Construção de ponte de raíz

, a jusante da baragem, sobre o Tejo, ligando o

(11)

Ilustração das alternativas

Alternativa mais económica e de mais rápida execução – a mais importante:

Circulação irrestrita sobre o muro da barragem, completada por acessos do lado da

(12)

Ilustração das alternativas

A segunda alternativa a considerar:

Construção de ponte de raíz, a jusante da baragem, sobre o Tejo, ligando o Alentejo à Beira Baixa.

(13)

Ilustração das alternativas

Os óbices da designada “ponte Montalvão – Cedillo”:

1º Não assegura a ligação à Beira Baixa, o que é fundamental para as regiões do Alentejo e da Extremadura espanhola e reciprocamente;

2º Sendo já possível, embora precariamente, a ligação entre Montalvão – Cedillo, seria uma solução redundante e muito mais dispendiosa;

3º Improbabilidade de financiamento comunitário, dado já outrora terem sido concedidas verbas (não utilizadas) para a mesma finalidade;

4º Exigência da criação de novos acessos de ligação à eventual ponte, tanto do lado português, como espanhol, eles próprios igualmente necessitando de avultados fundos comunitários e da realização de morosos estudos de impacte ambiental.

Além do mais é uma hipótese que o governo espanhol descartou liminarmente, através de mail de 8 nov p.p.: …“en cuanto a la posibilidad de construir un puente entre España y Portugal sobre

el río Sever, le indicamos que a día de hoy no existe previsión alguna sobre esta posibilidad dentro del marco de conexiones viarias transfronterizas locales.

Por otro lado, cabe recordar que la apertura de las instalaciones de la Presa de Cedillo es titularidad de Iberdrola y, en consecuencia, competencia de la propia compañía”…

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Exemplos de acessibilidades bem sucedidas

Ponte da Amizade Cerveira – Tomiño, 2004, reações:

…” contribuiu de forma significativa para a melhoria da qualidade de vida das populações dos dois concelhos, permitindo um acesso mais rápido ao outro lado”…

…”Esta ligação, de âmbito regional, criou grande impacto e dinamizou a economia local, especialmente o comércio e a restauração, prevendo-se agora que a melhoria das condições de segurança e de conforto da circulação, decorrentes da construção dos novos acessos rodoviários, contribua para intensificar e consolidar o desenvolvimento socioeconómico da região.”

(15)

Exemplos de acessibilidades bem sucedidas

Ponte internacional do Baixo-Guadiana, Pomarão (Mértola) – El Granado (Huelva), 2009, (2,5 milhões de €; construída sobre a ribeira do Chança), reações:

…”reduziu de 140 para 12 quilómetros a distância entre o Pomarão (Mértola) e El Granado (Huelva). (o dia da inauguração) Foi um dia de festa e de esperança para o Alentejo.”…

Presidente da Câmara de Mértola, Jorge Rosa:

…”A obra mais importante do concelho no pós-25 abril”… …”vai permitir uma ligação mais rápida”…

…”e reavivar e potenciar as trocas comerciais, sociais e culturais entre os dois lados da fronteira”…

Presidente da Diputación de Huelva, Petronila Rosado:

…”um momento crucial para as duas regiões…” …”uma grande oportunidade de negócio”…

(16)

“Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial”

Decreto-Lei n.º 376/2007; Diário da República n.º 215/2007, Série I de 2007-11-08

Regulamento (CE) n.º1082/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Julho

…” novo instrumento jurídico para a cooperação territorial no âmbito da União Europeia, que se

consubstancia na possibilidade de criação de entidades públicas, dotadas de personalidade jurídica, com o objectivo de facilitar e promover a cooperação territorial entre os seus membros, tendo em vista reforçar a coesão económica e social.”…

…” A noção de cooperação territorial referida no regulamento comunitário citado comporta três

realidades distintas: a cooperação transfronteiriça, a cooperação transnacional e a cooperação inter-regional. O AECT é uma figura jurídica particularmente adequada para executar acções ou projectos de cooperação, envolvendo parceiros estabelecidos em diferentes Estados membros, nomeadamente aqueles que possuam co-financiamento da União Europeia, através dos fundos estruturais.”…

Estes organismos internacionais têm acesso direto a Bruxelas, de forma a conseguirem o financiamento para os projetos de desenvolvimento dos seus territórios.

(17)

“Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial”

Exemplos de “Euro-Regiões”

• AECT Galiza / Norte de Portugal

• AECT Duero – Douro (2009): 175 entidades – 70 portuguesas; 105 espanholas

Maior adesão concelho do Sabugal, representado por 20 freguesias, e preside através da Freguesia de Fóios.

O rio Douro é a espinha dorsal deste Agrupamento, que abrange 2.500 km2 e 123.000 habitantes.

E porque não o Sever e o Tejo internacional desempenharem esse papel para as 3 regiões aqui reunidas?

(18)

Sugestões

Como

ações a decidir

no âmbito desta reunião:

• Assinatura de “Acordo de Cooperação Inter-Autarquias”;

• Criação de “Comissão de Dinamização”, para a promoção, realização e

acompanhamento de ações futuras, designadamente para a :

• Organização de próximo Encontro, alargado a órgãos de decisão regional e

central e iniciar conversações com IBERDROLA;

• Criação de “Acordo Europeu de Cooperação Territorial”:

• Apresentação à tutela das conclusões e propósitos deste “movimento”;

• Divulgação, através de nota aos órgãos de c.s., das conclusões da presente

(19)

Grato pela atenção

Luís Gonçalves Gomes

Referências

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