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Academic year: 2021

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Reabilitação de Edifícios em Áreas Centrais

para Habitação de Interesse Social

FINANCIAMENTOS E PROCEDIMENTOS

-Reunião Técnica - Salvador – março/2006

Legislação Edilícia e Urbanística, Tecnologia,

Custos, Procedimentos e Financiamentos

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LINHAS DE FINANCIAMENTO E PROCEDIMENTOS

INTRODUÇÃO

OBJETIVO:

•Analisar as linhas de financiamento voltadas para reabilitação de edifícios em áreas centrais para a habitação de interesse social – HIS , e de seus respectivos procedimentos, a partir dos estudos de caso apresentados pelas três capitais (São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador).

• Identificar os avanços e entraves comuns ou distintos nas cidades em estudo, assim como os pontos do processo que devem ser melhorados e aqueles que devem ser tomados como exemplo.

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Financiamentos

• Programas e linhas de financiamentos disponibilizados pelo Estado em suas diversas esferas governamentais. Desde apoios a recuperação de fachadas, como processos que vão da aquisição do edifício, sua reforma e adaptação até a administração do empreendimento.

• O principal programa de efetivação das reabilitações para HIS tem sido o

Programa de Arrendamento Residencial – PAR desenvolvido pela Caixa

Econômica Federal – CEF.

• Carta de Crédito Associativo - CEF

•Destinado a pessoas com renda familiar mensal de até R$ 1.560,00. •Reabilitação de empreendimentos urbanos voltados para habitação. • O investimento do custo da obra pode chegar até R$72 mil.

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Financiamentos

• Linhas de financiamento complementares:

Atuação indireta → Salvador: Mecenato – Lei Rouanet, e o Monumenta.

Atuação direta → São Paulo – CDHU do Governo do Estado através do PAC, e o FMH

Limitação do acesso ao financiamento.

• A maioria contempla, de fato, famílias com renda entre 5 e 6 salários • Da rigidez na concessão do crédito, a utilização de critérios

conservadores na análise de risco, a ausência de uma política de subsídios para compatibilizar o custo do imóvel à capacidade de renda da população mais pobre .

• Fundo proveniente do FGTS utilizado em desacordo com a distribuição regional do déficit.

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Financiamentos

• Diferenças regionais nos valores de créditos.

• Atender à diversidades de demanda encontrada em cada área.

•Renda média local

valor total da obra

definição das normas técnicas.

• Pouca divulgação das linhas de crédito e seus procedimentos. •PAR – A demanda é apresentada pela Prefeitura

•Não existe um programa de marketing

• Programas de reabilitação em Áreas Centrais para HIS seguem padrão

convencional. Uma exceção é o Programa Novas Alternativas do

Prefeitura do Rio de Janeiro → extrapolam os padrões convencionais de layout e programa mínimo das habitações.

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Procedimentos

•Atuação de movimentos sociais •Atuação marcante em São Paulo. •Quase inexistente no Rio de Janeiro

•Os movimentos sociais são incentivadores dos programas para HIS → mobilizar as vontades políticas → conhecimento da realidade urbana → apresentação de diretrizes para o desenvolvimento de políticas

habitacionais.

•Escritórios de Assessoria Técnica

• Constituídos por profissionais de áreas complementares

• Apóiam os movimentos sociais e os agentes financiadores na definição da demanda.

•São Paulo – CAEHIS •Salvador – ETELF

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Procedimentos

•Principais dificuldades na viabilização de projetos de reabilitação para

HIS

• Alto valor da terra.

• Procedimentos jurídicos gerados → situação fundiária complexa.

•Falta formação técnica, legal, financeira e social aos projetistas e técnicos

• Morosidade no processo de viabilização.

• Presença de áreas e bens tombados pelo patrimônio histórico – RJ e Salvador.

• Importância da concordância dos interesses políticos do mandato

vigente com a implementação de programas de HIS em áreas centrais.

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Procedimentos

• Construtoras credenciadas junto à CEF (gericadas) → Serviços terceirizados → aumento do custo

→Impossibilidade de produção de edificações por autogestão

• Falta de previsão e planejamento dos gastos da pós-ocupação põe em

risco a sustentabilidade do empreendimento e cria um processo burocrático quanto à gestão condominial e sua operacionalização.

Exemplo: PAR – FAR

•Administração condominial terceirizada

•Gastos extras de manutenção → Desestabilizam o Fundo •Inadimplência → Suspensão do Programa

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Procedimentos

•Reintegração do imóvel →processo jurídico lento

• Problemas construtivos nos edifícios pós-ocupados

→ Tempestividade e morosidade no processo de solução de um problema quando este é identificado.

→ Sistema de gestão descentralizada.

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Considerações Finais

• Comum às três cidades: Programa de Arrendamento Residencial – PAR desenvolvido pela Caixa Econômica Federal – CEF. → programa de arrendamento → taxa de arrendamento

•Atuação tímida no Rio de Janeiro no caso de reabilitação de centros urbanos para HIS.

•Importância de haver um esforço de projetar e implementar linhas que viabilizem o atendimento de uma demanda de grupos sociais com faixas de renda inferiores aos atendidos e que são agentes importantes do contexto da área central.

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Considerações Finais

• Carta de Crédito FGTS - Operações Coletivas

•Tem como objetivo atender a população com renda inferior a 3 salários mínimos.

•Implementação de linhas de crédito complementares às linhas de

financiamento voltadas para HIS, por exemplo, o Mecenato – Lei Rouanet.

• Sugestão: que pode indicada é a da criação de um banco de terra federal •Possibilidade de controle do valor da terra no mercado.

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Considerações Finais

• Exemplos exteriores que devem servir como modelo:

•Problemas de ordem fundiária: “O Plano de Requalificação em Santa Clara” de Portugal → Favorecimento do estabelecimento de protocolos com estruturas públicas nacionais e estrangeiras acreditadas,

visivelmente descomprometidas dos mecanismos da especulação fundiária.

•Modalidade de Financiamento: Programa OPAH (Operações Programadas de Melhorias da Habitação) de Paris

→ Empréstimo a 0% de juros

• Equilíbrio na distribuição de HIS: PLH - Programa Local de Habitação 2003-2007, França → melhoraria na qualidade das habitações e dos aspectos sociais do local (limpeza pública, criação de espaços de lazer, criação de empregos)

Referências

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