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8 Planejamento Tributário 2

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Academic year: 2021

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(1)

Planejamento Tributário


Internacional

(2)

Procedimento que visa a redução lícita da carga fiscal

ELISÃO FISCAL

EVASÃO FISCAL

(3)

-Redução total da carga tributária;


-Redução parcial da carga tributária; e


-Postergação da carga fiscal

(4)

MECANISMOS DE PLANEJAMENTO

TRIBUTÁRIO INTERNACIONAL

(5)

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA

(Lei nº 9.430/96 – art. 18 a 23)

PARAÍSOS FISCAIS

(Lei nº 9.430/96 – art. 24)

(6)

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA

É a prática de transferência de resultados para o

exterior, mediante a “manipulação” dos preços

pactuados nas importações ou exportações de bens,

serviços ou direitos, em operações com pessoas

vinculadas, residentes ou domiciliadas no exterior, ou

residentes em países de tributação favorecida que

sejam ou não vinculadas.

(7)

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA

EMPRESA

A

EMPRESA

B

EMPRESA

A

Brasil FORNECEDOR IMPORTAÇÃO: superfaturado EXTERIOR BRASIL EXPORTAÇÃO: subfaturado

(8)

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA

Por mais competência empresarial, no entanto, que Macedo demonstre, nada se iguala à sua competência para arrecadar o dízimo dos fiéis de sua seita, a Igreja Universal do Reino de Deus. Nela está a origem do homem bilionário. A IURD arrecada, por ano, estimados R$ 2 bilhões. Atenção: é dinheiro livre de impostos. Desse total, R$ 300 milhões vão parar nos cofres da Record por meio da compra de horário — aqueles programas religiosos da madrugada. É só uma forma de, uma vez mais, maquiar a transferência de recursos da Universal para a emissora. Faltasse outra evidência, esta bastaria: a seita paga R$ 140 mil por hora para manter seu programa na Record, que rende um ponto no Ibope. No mesmo horário, a audiência da Globo é quatro vezes maior, mas o faturamento é de R$ 40 mil por hora. Outra evidência do, digamos, superfaturamento está no fato de que a seita aluga horário em outra TV e paga muito menos.

(9)

PARAISO FISCAL

Jurisdições que isentam total ou parcialmente, do

pagamento de tributos, os rendimentos auferidos por

pessoas jurídicas constituídas em seu território, cujo

capital social seja subscrito por não-residentes, e

desde que tenham suas atividades sociais exercidas

fora da sua jurisdição.

(10)

CARACTERÍSTICAS DOS PARAÍSOS FISCAIS

- Baixa carga tributária; - Estabilidade política;

- Equidade no tratamento de estrangeiros; - Ausência de controles cambiais;

- Existência de zonas francas de comércio; - Confidencialidade e sigilo bancário;

- Mercado local consumidor e mercado local de trabalho; - Infra-estrutura altamente desenvolvida;

- Serviços financeiros, legais e de auditoria com elevado padrão de profissionalismo;

- Incentivos a investimentos.

(11)

CONCEITO BRASILEIRO (PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA)

Lei nº 9.430/96

Art. 24. As disposições relativas a preços, custos e taxas de juros, constantes dos arts. 18 a 22, aplicam-se, também, às operações efetuadas por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, com qualquer pessoa física ou jurídica, ainda que não vinculada, residente ou domiciliada em país que

não tribute a renda ou que a tribute a alíquota máxima inferior a vinte por cento.

§ 4o  Considera-se também país ou dependência com

tributação favorecida aquele cuja legislação não permita o acesso a informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas, à sua titularidade ou à identificação do beneficiário efetivo de rendimentos atribuídos a não residentes.

(12)

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA e PARAÍSO FISCAL

Lei nº 11.727/08

Art. 24-A.  Aplicam-se  às operações realizadas em regime fiscal privilegiado as disposições relativas a preços, custos e taxas de juros constantes dos arts. 18 a 22 desta Lei, nas transações entre pessoas físicas ou jurídicas residentes e domiciliadas no País com qualquer pessoa física ou jurídica, ainda que não vinculada, residente ou domiciliada no exterior.

       

Parágrafo único.  Para os efeitos deste artigo, considera-se regime fiscal privilegiado aquele que apresentar uma ou mais das seguintes características: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

I – não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento); II – conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa física ou jurídica não residente: 

a) sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou dependência; 

b) condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou dependência;

III – não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento), os rendimentos auferidos fora de seu território;

IV – não permita o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas.

(13)

PARAÍSOS FISCAIS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA – IN RFB nº 1.037, de 4 de junho de 2010 • Andorra • Anguilla • Antígua e Barbuda • Antilhas Holandesas • Aruba • Ilhas Ascensão

• Comunidade das Bahamas • Bahrein • Barbados • Belize • Ilhas Bermudas • Brunei • Campione D’Italia

• Ilhas do Canal (Alderney, Guernsey, Jersey e Sark)

• Ilhas Cayman • Chipre

• Cingapura • Ilhas Cook

• República da Costa Rica • Djibouti

• Dominica

• Emirados Árabes Unidos • Gibraltar • Granada • Hong Kong • Kiribati • Lebuan • Líbano • Libéria • Liechtenstein • Macau • Ilha da Madeira • Maldivas • Ilha de Man • Ilhas Marshall • Ilhas Maurício • Mônaco • Ilhas Montserrat • Nauru • Ilha Niue • Ilha Norfolk • Panamá • Ilha Pitcairn • Polinésia Francesa • Ilha Queshm • Samoa Americana • Samoa Ocidental • San Marino

• Ilhas de Santa Helena • Santa Lúcia

• Federação de São Cristóvão e Nevis • Ilha de São Pedro e Miguelão

(14)

PARAÍSOS FISCAIS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA – IN RFB nº 1.037, de 4 de junho de 2010 • Seychelles • Ilhas Solomon • St. Kitts e Nevis • Suazilândia • Suíça* • Sultanato de Omã • Tonga • Tristão da Cunha • Ilhas Turks e Caicos • Vanuatu

• Ilhas Virgens Americanas • Ilhas Virgens Britânicas.

* Suspensa a inclusão da Suíça em 24 de junho de 2010, tendo em vista o pedido de revisão, apresentado pelo Governo daquele país.

(15)

TRATADOS DE DUPLA TRIBUTAÇÃO – TDT

Tratados Internacionais em matéria tributária são os instrumentos de que se valem os Estados para, através de concessões mútuas, diminuírem ou impedirem a ocorrência do fenômeno da bitributação internacional em matéria de imposto de renda, além de meio para coibir a evasão fiscal.

(16)

Países com os quais o Brasil mantém TDTs

• África do Sul

• Alemanha (Acordo sem efeito desde 1º de janeiro de 2006) • Argentina • Áustria • Bélgica • Canadá • Chile • China • Coréia • Dinamarca • Equador • Espanha • Filipinas • Finlândia • França • Holanda • Hungria • India • Israel • Itália • Japão • Luxemburgo • México • Noruega • Peru • Portugal • República Eslovaca • República Tcheca • Suécia • Ucrânia

(17)

Planejamento Tributário Internacional

Treaty Shopping

Treaty Shopping: é o uso de um TDT por

alguém, através de interposição de uma

pessoa (conduit company), para obter a

proteção de um acordo de bitributação

que, de outro modo, não seria devida.

(18)

Exemplo

Conduit Company: empresa X, domiciliada no país A, irá realizar

operação com a empresa Y, domiciliada no país B. Por esta operação, de empréstimo de dinheiro (mútuo), deverá receber juros a serem pagos por Y. Todavia, não existe TDT entre os países A e B, de forma que os juros sofreriam retenção na fonte à ordem de 25% e tributação interna na ordem de 34%. Assim, X, verificando que o país C mantém TDT com B, e que A possui TDT com C que inibe a retenção na fonte, X cria uma subsidiária Z no país C, fazendo com ela um mútuo e Z, por sua vez, faz mútuo com Y. Os juros recebidos por Z não terão incidência dupla e a remessa de juros de Z para X também não terá retenção alguma.

Z, nesse caso, é apenas uma conduit company criada para submeter indiretamente X, por meio da operação de mútuo, às regras dos TDTs as quais ela não estava submetida.

(19)

Rule Shopping

Rule Shopping: busca da regra mais

(20)

Exemplo de Rule Shopping

A empresa X, situada no país A, faz mútuo com a empresa Y, situada no país B. A e B mantém TDT. No entanto, os juros não são abrangidos pelo TDT, de forma que há, nesse caso, dupla incidência de IR. A, então, converte o empréstimo em investimento direto e recebe os juros a título de dividendos que, de acordo com o TDT, não seriam tributados na fonte.

(21)

THIN CAPITALIZATION

A SUBCAPITALIZAÇÃO É PLANEJAMENTO UTILIZADO POR MATRIZES E CONTROLADORAS ESTRANGEIRAS, CONSISTENTE NA REALIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS INTERCOMPANHIAS AO INVÉS DE CAPITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS, VIABILIZANDO A DEDUÇÃO DOS JUROS PAGOS AO EXTERIOR DO LUCRO REAL (IRPJ e CSLL).

NORMALMENTE, APÓS ALGUNS ANOS, O EMPRÉSTIMO É CONVERTIDO EM CAPITAL.

A PARTIR DE 16/12/2009 O BRASIL PASSOU A PREVER REGRAS CONTRA O THIN CAPITALIZATION.

ALGUNS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA JÁ PREVIAM REGRAS CONTRA A SUBCAPITALIZAÇÃO, COMO ARGENTINA E VENEZUELA.

TREATY SHOPPING

(TRATADOS COMERCIAIS)

(22)

Preços de Transferência e os Juros – até dezembro de 2009. Os juros pagos ou creditados a pessoa vinculada, quando decorrentes de contrato não registrado no Banco Central do Brasil, somente serão dedutíveis para fins de determinação do lucro real até o montante que não exceda o valor calculado com base na taxa Libor, para depósitos em dólares dos Estados Unidos da América pelo prazo de seis meses, acrescida de três por cento a título de spread, proporcionalizados em função do período a que se referirem os juros,

Contratos não registrados no Banco Central do Brasil: • Taxa de juros permitida: LIBOR + 3% a.a.

Nota: taxa LIBOR para depósitos em US$ pelo prazo de 6 meses.

(23)

Preços de Transferência e os Juros – a partir de janeiro de 2010

Novas regras de THIN CAPITALIZATION:

Os juros pagos passam a ser tidos como indedutíveis, ainda que o empréstimo esteja registrado no Banco Central ou, não o sendo registrado, ainda que o valor dos juros não ultrapasse o montante encontrado mediante o uso da taxa Libor acrescida de 3% a título de spread.

Os juros pagos ou creditados por uma empresa brasileira a uma parte considerada vinculada, não situada em

paraíso fiscal, são indedutíveis fiscalmente, se o valor da dívida, na data da apropriação dos juros:

for superior a duas vezes o valor da participação da mutuante na mutuária, e

• se o valor do somatório das dívidas, na data da apropriação dos juros, for superior a duas vezes o total das participações das mutuantes na mutuária.

* A regra aplica-se também na hipótese de não ser o mutuante pessoa vinculada, se o avalista, fiador, procurador ou qualquer interveniente se configurar como tal.


 
 
 
 
 


(24)

Preços de Transferência e os Juros – a partir de janeiro de 2010

Novas regras de THIN CAPITALIZATION:

Os juros pagos passam a ser tidos como indedutíveis, ainda que o empréstimo esteja registrado no Banco Central ou, não o sendo registrado, ainda que o valor dos juros não ultrapasse o montante encontrado mediante o uso da taxa Libor acrescida de 3% a título de spread.

Os juros pagos ou creditados por uma empresa brasileira a uma parte considerada vinculada, situada em país ou

dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, são indedutíveis fiscalmente, se o

valor da dívida, na data da apropriação dos juros:

for superior a 30% do valor do patrimônio líquido da mutuária, e

• se o total das dívidas com as pessoas vinculadas for superior a 30% do valor do patrimônio líquido da mutuária.

* A regra aplica-se também na hipótese de não ser o mutuante pessoa vinculada, se o avalista, fiador, procurador ou qualquer interveniente se configurar como tal.

(25)

BACK TO BACK

A ESTRUTURA BACK TO BACK CONSISTE NA AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS NO EXTERIOR E A REALIZAÇÃO DA VENDA À ORDEM PARA EMPRESA TAMBÉM SITUADA NO EXTERIOR.

OU SEJA, A MERCADORIA NÃO TRANSITA PELO TERRITÓRIO NACIONAL, SENDO ENTREGUE DIRETAMENTE PELO REMETENTE AO CLIENTE DO ADQUIRENTE ORIGINAL.

AS DISCUSSÕES SOBRE ESSA ESTRUTURA É BASTANTE RECENTE, AINDA NÃO HAVENDO JURISPRUDÊNCIA SOBRE A NATUREZA DESSA OPERAÇÃO E A SUA TRIBUTAÇÃO.

25

TREATY SHOPPING

(TRATADOS COMERCIAIS)

(26)

Critérios de determinação de

competência do estado pode exercer

sua soberania fiscal:


- Territorialidade


- Universalidade


(27)

Territorialidade


somente são tributadas pelo Estado

as riquezas produzidas dentro de suas

(28)

Universalidade 


todas as riquezas produzidas por um

determinado contribuinte, independentemente

do local de produção e de pagamento, são

submetidas as normas tributárias do Estado.


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