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Curso de Especialização em Avaliação de Programas de Controle de Processos Endêmicos, com ênfase em DST/HIV/Aids • Dimensão Sócio-histórica 21

Dimensão Sócio-histórica

Elizabeth Moreira dos Santos

Sonia Natal

A primeira dimensão proposta objetiva a adequação do

ins-trumental para que os participantes identifi quem e analisem

no processo político nacional e internacional as

transforma-ções e as racionalidades subjacentes às práticas de controle

de processos endêmicos, incluindo aquelas referentes a DST/

HIV/Aids. Também pretende fornecer ferramentas para a

com-preensão das diferentes abordagens em avaliação e dos

prin-cípios éticos relacionados ao trabalho avaliativo, assim como

analisar a relação existente entre direito e saúde, incluindo as

questões de acesso, qualidade e controle social.

É um convite para ultrapassar a tradição do planejamento que,

pela primazia de uma racionalidade fundada nos conhecimentos

econômico-operacionais (custos, gastos, recursos fi nanceiros),

dará à avaliação dos programas a precedência de uma

ade-quação instrumental para romper com a oposição entre técnica

e política e a polarização sujeito-estruturas ou ações-valores/

intenções, desviando seu próprio olhar da arquitetura dos

luga-res (Organização), para o jogo das interações, vida das

estrutu-ras na qual a organização de uma intervenção tensiona-se por

seu curso social, técnica em movimento de “reprodução”. Desta

maneira o participante será capaz de julgar a “realidade

obser-vada”, como intervenção que se deu, ou seja, realidade

sócio-histórica, valendo-se de critérios técnico-científi cos para tal.

Está especificada, no Quadro 4, a dimensão sócio-histórica

com as respectivas unidades didático-pedagógicas (2), e cada

uma das unidades terá seu conteúdo desenvolvido em 3 (três)

seqüências de atividades. A primeria unidade

didático-pedagó-gica, Políticas Públicas de Saúde, é composta por 3 sequências

de atividades, com, respectivamente, 12, 9 e 14 atividades.

O conjunto das atividades dessa unidade compreende uma

observação participante de serviços de saúde local,

mesa-re-donda, discussão em grupo, sínteses em plenária, exposição

oral e exibição de fi lme.

Considerando um programa ou intervenção inserido e infl

uen-ciado pelo contexto, as políticas de saúde, processos históricos

e diretrizes atuais, bem como fatores outros que possam

au-mentar ou reduzir a vulnerabilidade de um usuário, com

con-seqüências diretas nos resultados da intervenção/programa, a

compreensão das políticas é fundamental para que se possa

estabelecer relações, interações, compreender as organizações

com o objeto que esta sendo avaliado, como apresentado no

modelo de avaliação abaixo. Este modelo direciona a

impor-tância de compreender a avaliação como processo de trabalho

com interfaces, intersetorialidade e múltiplas parcerias.

Abaixo está apresentado o “sistema” (Hartz, 2002) que quer

dizer que o TODO é mais e é menos qua a soma das partes que

o constituem, sendo mais pelas qualidades emergentes que

produzem sua organização e menos pelos limites que impõem

às partes, que não podem produzir todas as suas

potencia-lidades próprias. O sitema é mais do que a soma das partes

porque tem propriedades que elas não apresentam

isolada-mente e cada elemento produz um efeito sobre o conjunto,

condicionado pelos demais contextos e elementos.

No modelo da fi gura 2, o sistema é o TODO, como

macrounida-de, onde parte tem identidades próprias e uma identidade

co-mum, as interações ou o conjunto das relações que se criam no

sistema e a organização que oferece a idéia de um sistema.

Desta maneira a importância da dimensão sócio-histórica é

compreendida como a base da construção do sistema, onde se

(2)

inserem e interagem os contextos políticos e organizacionais,

a política de saúde – programa e o contexto externo.

A segunda unidade didático-pedagógica, Atitude Social em

Avaliação, tem 3 seqüências de atividades, com,

respectiva-mente, 4, 4 e 6 atividades. Nessa unidade as atividades

envol-vem uma dinâmica de tribunal de júri, trabalha em pequenos

grupos com síntese em plenária e exposição oral.

Destaca-se a importância de discutir os princípios da ética

aplicados ao trabalho avaliativo; princípios da ética do

julga-mento e a ética individual e coletiva. Também discute-se os

dilemas éticos relacionados aos ensaios clínicos e ao acesso a

serviços e às intervenções de saúde.

A dimensão educação permanente e comunicação já será

introduzida nesta primeira dimensão no desenvolvimento de

uma rede de avaliação, onde os participantes vão

desenvol-ver a capacidade para o manejo eletrônico, sendo também o

primeiro passo para a implantação de uma estratégia de

edu-cação permanente.

Quadro 4 – Dimensão Sócio-histórica, as respectivas Unidades Didático-pedagógicas e o número de Seqüências de Atividades.

(3)

Curso de Especialização em Avaliação de Programas de Controle de Processos Endêmicos, com ênfase em DST/HIV/Aids • Dimensão Sócio-histórica 23

Seqüências de Atividades

Unidade Didático-pedagógica 1

Políticas Públicas de Saúde

Propósito:

Esta Unidade Didática pretende que os participantes identifi

-quem e analisem no processo político nacional e internacional

as transformações e as racionalidades subjacentes às práticas

de controle de processos endêmicos, incluindo aquelas

refe-rentes a DST/HIV/Aids.

Conceitos-chave:

• Políticas de Saúde e Controle de Processos Endêmicos;

• Planejamento de Saúde;

• Políticas de Ciência e Tecnologia e Inovações.

Objetivos:

• Introduzir ao debate teórico que aborda a crise do Estado e

a suas infl uências nas políticas públicas;

• Conhecer as correntes de Planejamento;

• Abordar os principais fundamentos conceituais para a

aná-lise das Políticas Públicas de Saúde quanto às relações

inter-nacionais e inter-nacionais, considerando os modelos de proteção

social em sua abrangência, formas de fi nanciamento setorial

e multissetorial, discutidos no âmbito de uma sociedade

glo-balizada;

• Conhecer a Política de Ciência e Tecnologia e Inovações, e

suas relações com a produção de conhecimento e insumos

para a saúde.

(4)

Políticas Públicas de Saúde – Seqüência de Atividades I

Ao fi nal da Seqüência de Atividades I, o participante será capaz de:

1. Reconhecer as diferentes formas de organização do Estado, nos diferentes momentos históricos.

2. Diferenciar Estado, governo e política.

3. Identifi car o SUS enquanto uma política pública, defi nida em um tipo de Estado.

4. Identifi car os princípios do SUS como um modelo de assistência à saúde das pessoas.

5. Operacionalizar e participar de uma rede de informações.

Seqüência de Atividades I

Atividades do Participante

Quem somos

1. Em grupo, organize um roteiro de acompanhamento de um paciente portador de DST e/ou Aids que está sendo cuidado nos serviços de atenção pública de sua localidade. Discuta o que é comunicação.

2. Apresente em plenária o roteiro de entrevista e de acompanhamento.

3. Leia o texto: Comunicação, informação e ação social.

4. Em grupo, realize o acompanhamento, utilizando o roteiro discutido no item anterior.

Atividades do Instrutor

Prepare uma dinâmica de apresentação que envolva os

participantes e os instrutores.

1. Organize os grupos e distribua a lista dos Serviços de Saúde contata-dos previamente, para os participantes realizarem o acompanhamento e a entrevista. Oriente de maneira que o roteiro contemple os seguintes aspectos:

• Perguntas e observações para identifi car os princípios do SUS na assistência à saúde das pessoas;

• Apontar se há instrumentos onde estes princípios estão operacionaliza-dos, em diferentes âmbitos do governo (federal, estadual e municipal); • Observar a organização do cuidado aos pacientes (acolhimento, estru-tura física, consultas etc.), de maneira a identifi car os princípios do SUS e difi culdades enfrentadas;

• Identifi car os programas implantados e as ações de intervenção de DST, HIV e Aids desenvolvidas nos serviços de saúde visitados; • Identifi car quais os procedimentos diagnósticos e terapêuticos realiza-dos e insumos utilizarealiza-dos;

• Identifi car como é realizada a aquisição, distribuição, armazenamento dos insumos para diagnóstico e tratamento;

• Identifi car os problemas relacionados ao acesso aos insumos de diagnóstico e tratamento.

2. Um grupo apresenta e os demais complementam.

Discuta cada um dos itens identifi cando os objetivos de cada um deles, destacando a pergunta avaliativa que cada item (a que o roteiro como um todo) deve responder.

Defi na um roteiro único, para todos os grupos, que contemple procedi-mentos diagnósticos e terapêuticos, bem como a utilização de insumos. Discuta o roteiro da entrevista como forma de comunicação. 3. Oriente a leitura do texto:

OLIVEIRA, Valdir de Castro, 2000. Comunicação, informação e ação social. (Pág. 49)

4. Oriente a atividade, providenciando o material necessário: reprodução de material, prancheta e transporte. Assegure que serviços de diferentes complexidades e pacientes de outras doenças transmissíveis sejam acompanhados. Para maior rendimento, oriente para que cada grupo divida as tarefas.

(5)

Curso de Especialização em Avaliação de Programas de Controle de Processos Endêmicos, com ênfase em DST/HIV/Aids • Dimensão Sócio-histórica 25

Seqüência de Atividades I – Continuação

Atividades do Participante

5. Sistematize os dados coletados. 6. A partir da entrevista, discuta:

• Os princípios do SUS e aponte se há instrumentos onde estes princí-pios estão operacionalizados, em diferentes âmbitos do governo (federal, estadual e municipal).

• Se a forma como o cuidado está organizado atende aos princípios do SUS. Qual(is)?

7. Elabore um relatório-síntese e participe da criação de uma rede que disponibilize este material.

8. Assista à mesa-redonda: A política de saúde no Brasil, nos últimos 15 anos, levando em conta a epidemia de HIV/Aids.

9. Elabore uma linha do tempo entre os participantes, respondendo as seguintes questões:

• Como era a assistência à saúde de seus bisavós, avós e pais? • Quais eram as características do Estado e do governo nessas diferentes épocas?

10. Apresente em plenária as conclusões da atividade anterior 5. Siste-matize os dados coletados.

11. Assista à exposição dialogada: História das Políticas de Saúde no Brasil e sua infl uência nos programas de atenção à saúde, levando em conta o controle social.

12. Leia os textos: O que há de novo? Políticas de saúde pública e previdência, 1973-45 e Conselhos de saúde, responsabilidade pública e cidadania: a reforma sanitária como reforma do Estado.

Atividades do Instrutor

5. Discuta com os grupos qual a melhor forma de apresentação dos dados.

6. Oriente para que o grupo refl ita sobre as questões levantadas, levan-do em consideração seus conhecimentos e experiências prévias.

7. Oriente a formação de uma rede e sua secretaria executiva, e distribua o roteiro para criação de uma rede. Apresente os objetivos e a abran-gência da rede. Crie e cadastre seu endereço eletrônico. Oriente para a disponibilização dos relatórios-síntese na rede.

8. Convide 3 especialistas que discutam os seguintes temas: • Formas de Estado e governo relacionados às Políticas Públicas • Políticas de Saúde

• Políticas de Controle da Epidemia de HIV/Aids.

9. Mantenha os grupos, orientando-os para que construam um esquema que permita a visualização dos acontecimentos, nas diferentes épocas.

10. Coordene a plenária, chamando a atenção para a relação entre as características do Estado/governo e a forma de organização da assistên-cia à saúde.

11. Convide um especialista na área, providencie material necessário.

12. Oriente a leitura dos textos:

HOCHMAN, G., & FONSECA, C.M.O., 1999. O que há de novo? Políticas de saúde pública e previdência, 1973-45. (Pág. 53)

CARVALHO, A. Ivo, 1997. Conselhos de saúde, responsabilidade pública e cidadania: a reforma sanitária como reforma do Estado. (Pág. 63)

(6)

Políticas Públicas de Saúde – Seqüência de Atividades II

Ao fi nal da Seqüência de Atividades II, que enfoca o Planejamento em Saúde, o participante será capaz de:

1. Relacionar, historicamente, as diferentes formas de organização de Estado com as diferentes formas de organização das

políticas públicas de saúde e com o planejamento das ações.

2. Selecionar problemas e encaminhar criativamente intervenções relacionadas à situação problemática do controle das DST/Aids.

Seqüência de Atividades II

Atividades do Participante

1. Retome a atividade 4, da Seqüência de Atividades I, e liste os proble-mas encontrados na organização do cuidado aos pacientes.

2. Desta lista, selecione três problemas relacionados a diferentes níveis de complexidade no atendimento aos pacientes. Cada um dos três gru-pos processará um problema, seguindo o Roteiro de Processamento de Problemas, selecionando e explicando cada um dos problemas, conforme o Roteiro.

3. Leia e discuta os textos: O planejamento estratégico-situacional no nível local: um instrumento a favor da visão multissetorial

e Interdisciplinaridade no enfoque intersubjetivo habermasiano: refl exões sobre planejamento e Aids/interdisciplinarity habermasian approach: refl exions about planning and AIDS.

4. Continue o processamento de problemas: selecione os pontos de enfrentamento (nós críticos) do problema e desenhe propostas de intervenção.

5. Leia o Plano de Saúde de sua localidade, verifi cando se contempla respostas aos problemas encontrados e discutidos na atividade 1, Se-qüência de Atividades I e na atividade 4, SeSe-qüência de Atividades II. 6. Apresente em plenária as atividades 4 e 5.

7. Elaborar a linha do tempo da epidemia de Aids, levando em conta os contextos: externo e histórico (nacional e internacional), relacionando a organização do Programa de DST/Aids com os diferentes momentos históricos do Estado/governo e planejamento (nacional e internacional). Apresente em plenária.

8. Participe da plenária.

9. Discuta a agenda do Programa Nacional de DST/Aids à luz dos conte-údos desenvolvidos no módulo, defi nindo questões a serem retomadas ao longo do curso.

Atividades do Instrutor

1. Mantenha os grupos e conduza a discussão, considerando os passos necessários para atividade de planejamento.

2. Distribua o Roteiro de Processamento de Problemas e oriente na seleção dos problemas, conforme o Roteiro.

Coordene a plenária de forma a aprofundar o entendimento da concep-ção de planejamento.

3. Oriente a leitura dos textos:

ARTMAN, E., 2000. O planejamento estratégico-situacional no nível local: um instrumento a favor da visão multissetorial. (Pág. 74)

ARTMAN, E., 2001. Interdisciplinaridade no enfoque intersubjetivo habermasiano: refl exões sobre planejamento e Aids/interdisciplinarity habermasian approach: refl exions about planning and AIDS. (Pág. 86)

4. Monitorar as atividades de grupo, ajudando na compreensão dos conceitos de planejamento.

5. Disponibilize o Plano de Saúde de sua localidade, a NOAS-02 passo a passo, NOBs (1993 e 1996), Constituição Federal, 1988, Artigos 193 a 201, Leis 8080 e 8142, verifi cando se nesses instrumentos consta a forma de organizar o atendimento aos pacientes.

6. Coordene a plenária, construindo com o grupo os conceitos de Estado, governo e política, destacando a descentralização político-administra-tiva (municipalização, regionalização e descentralização) do sistema de saúde.

7. Encaminhe o trabalho, destacando o caráter sintetizador desta ativida-de que relaciona os conceitos discutidos nas atividaativida-des anteriores com o programa de DST/Aids.

8. Organize a plenária, convidando dirigentes do Programa Nacional DST/Aids e da Secretaria de Vigilância à Saúde – MS, para participação no debate, com moderador em Planejamento e Saúde. Solicite aos convi-dados que elaborem uma exposição de 15’ sobre o tema: O Programa de DST/Aids e o Contexto Político-sanitário do Estado Brasileiro.

9. Disponibilize a agenda do programa nacional e estimule a discussão nos grupos da relação entre o proposto e o executado.

(7)

Curso de Especialização em Avaliação de Programas de Controle de Processos Endêmicos, com ênfase em DST/HIV/Aids • Dimensão Sócio-histórica 27

Políticas Públicas de Saúde – Seqüência de Atividades III

Ao fi nal da Seqüência de Atividades III, o participante será capaz de:

1. Entender o complexo industrial de produção de insumos farmacêuticos de diagnóstico e tratamento (patentes).

2. Entender como se processa a produção de conhecimento para a saúde.

3. Conceituar ciência/tecnologia e inovação.

4. Relacionar a Política em Ciência e Tecnologia do Brasil com a política de saúde.

5. Identifi car as fontes e modelos de fi nanciamento das políticas públicas de saúde.

6. Iniciar o entendimento sobre o processo de negociação (confl itos de interesses para as políticas de patentes).

7. Identifi car nas atividades realizadas o processo de comunicação e de trabalho em grupo.

Atividades do Participante

Onde estamos

1. Identifi que nas seqüências anteriores (1 e 2) as atividades de monito-ramento e avaliação que envolveram processo.

2. Apresente em plenária as conclusões da atividade anterior.

3. Retome a entrevista realizada na Seqüência de Atividades I, e iden-tifi que quais os procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados e insumos utilizados, discutindo as seguintes questões:

• O que determina os custos dos procedimentos e insumos? • Quem produz os insumos?

• De quem é a patente?

• Qual a cadeia de produção de tecnologia em Saúde? (4 estágios) 4. Observe os painéis apresentados, refl ita e responda: Como estas questões interferem na política de insumos do Programa Nacional DST/Aids?

5. Apresente em plenária as conclusões das atividades 3 e 4. Observe os painéis apresentados, refl ita e responda: Como estas questões interferem na política de insumos do Programa Nacional DST/Aids?

6. Assista e participe da exposição dialogada Política de insumos e inovação tecnológica para a saúde no Brasil.

7. Assista ao fi lme E a vida continua.

8. Reveja a síntese do fi lme E a vida continua e identifi que os elementos relacionados à produção de conhecimentos.

Conceitue ciência, tecnologia e inovação. 9. Apresente em plenária.

Atividades do Instrutor

Organize uma dinâmica para a recepção do grupo que

possibilite uma refl exão sobre as atividades trabalhadas

nas seqüências anteriores.

1. Oriente a atividade em subgrupos e sistematize as conclusões. 2. Coordene em plenária, discutindo com o grupo como as políticas de saúde e de planejamento defi nem o contexto organizacional para avaliação de programas de saúde. Solicite que um grupo apresente e os demais complementem.

3. Oriente a atividade, discutindo as fontes destas informações: • bula,

• site INPI: http//www.inpi.gov.br/conheca_inpi.htm,

• JBM – Jornal Brasileiro de Medicina. DEF – Dicionário de Especialida-des Farmacêuticas – 2003/2004. Edição: 2003/04, 32 Edição. 1.296 p., • Relatórios de Contas Nacionais.

4. Oriente a atividade, elaborando painéis com recortes de jornais e notícias da Internet sobre a quebra de patentes dos anti-retrovirais (ARV) do PN. 5. Coordene a plenária, destacando os conceitos dos grupos sobre patentes, políticas de produção de tecnologia e inovações.

6. Convide um especialista da área para falar sobre política de insumos e inovação tecnológica para a saúde no Brasil e processo de negociação. 7. Providencie o fi lme e local para a exibição. Solicite que os participan-tes o assistam no período noturno, observando os aspectos relacionados à produção de conhecimento e ética. Faça uma síntese dos principais pontos do fi lme.

8. Oriente a atividade e esclareça as dúvidas.

9. Organize a plenária e discuta: o poder do conhecimento na sociedade contemporânea que gera valor e capital, destacando fi nanciamento, valor do conhecimento, indústria de equipamentos.

(8)

Seqüência de Atividades III – Continuação

Atividades do Participante

10. Assista a uma exposição dialogada ou leia o texto Reestruturação da política de ciência e tecnologia e mecanismos de fi nanciamento à inovação tecnológica no Brasil.

11. Elabore um relatório-síntese e compartilhe as informações na rede. 12. Em duplas, elaborem pelo menos uma pergunta para os participantes da mesa-redonda sobre o tema: As Políticas de Saúde e de Ciência e Tecnologia brasileiras e suas infl uências na sustentabilidade da proposta brasileira de controle de DST/Aids.

13. Assista e participe da mesa-redonda sobre o tema: As Políticas de Saúde e de Ciência e Tecnologia brasileiras e suas infl uências na susten-tabilidade da proposta brasileira de controle de DST/Aids.

14. Leia o texto Saúde e inovação: Uma abordagem sistêmica das indústrias da saúde.

15. Preencha individualmente o instrumento de avaliação e participe da dinâmica.

Atividades do Instrutor

10.Oriente a leitura do texto:

SALES-FILHO, S.; CORDER S., 2003. Reestruturação da política de ciência e tecnologia e mecanismos de fi nanciamento à inovação tecnológica no Brasil. (Pág. 96)

11. Acompanhe o exercício de síntese e sua disponibilização na rede. 12. Recolha as perguntas elaboradas pelos participantes, disponibilizan-do-as para todos.

13. Identifi que os especialistas participantes da mesa-redonda, discutin-do a temática a ser abordada.

14. Oriente a leitura do texto:

GADELHA, Carlos Augusto Grabois; QUENTAL, Cristiane & FIALHO, Beatriz de Castro, 2003. Saúde e inovação: Uma abordagem sistêmica das indústrias da saúde. (Pág. 103)

15. Prepare um instrumento e realize uma dinâmica para avaliar a Unidade Didática 1.

Fim da Seqüência de Atividades III

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Curso de Especialização em Avaliação de Programas de Controle de Processos Endêmicos, com ênfase em DST/HIV/Aids • Dimensão Sócio-histórica 29

Unidade Didático-pedagógica 2

Atitude Social em Avaliação

Propósito:

Esta Unidade Didática pretende fornecer ferramentas para a

compreensão das diferentes abordagens em avaliação e dos

princípios éticos relacionados ao trabalho avaliativo, assim como

analisar a relação existente entre direito e saúde, incluindo as

questões de acesso, qualidade e controle social.

Conceitos-chave:

• Princípios éticos do julgamento; ética em pesquisa com

seres humanos;

• Direito à Saúde;

• As diferentes abordagens da avaliação.

Objetivos:

• Discutir os princípios da ética aplicados ao trabalho avaliativo;

princípios da ética do julgamento; ética individual e coletiva;

• Discutir os dilemas éticos relacionados aos ensaios clínicos e

ao acesso a serviços e às intervenções de saúde;

• Conhecer a relação entre Direito e Saúde, enfocando as

questões dos direitos constitucionais e humanos, em especial

os referentes às pessoas vivendo com HIV/Aids, incluindo as

questões de acesso e qualidade de bens e serviço e controle

social;

• Compreender o trabalho avaliativo nas dimensões de

julga-mento, negociação e compartilhamento;

• Compreender a avaliação como processo de trabalho com

interfaces, intersetorialidade e múltiplas parcerias.

Atitude Social em Avaliação – Seqüência de Atividades I

Ao fi nal da seqüência de atividades I, o participante será capaz de:

1. Conceituar ética e princípios éticos.

2. Discutir a tensão entre ética individual e coletiva.

3. Compreender o papel do Controle Social.

4. Compreender a relação entre julgar e avaliar.

5. Conhecer os princípios éticos do julgamento e da avaliação.

6. Conceituar ética em pesquisa.

7. Conhecer as resoluções do CONEP.

Atividades do Participante

1. Retome o fi lme E a vida continua e prepare a dinâmica, utilizando a técnica do “tribunal do júri”: O julgamento dos cientistas envolvidos na pesquisa de isolamento do HIV.

2. Apresente a dinâmica em plenária e debata as sentenças dos “Juízes”. 3. Retome a atividade 2, da Seqüência de Atividades I, Unidade peda-gógica 2, e elabore um conceito de ética e liste os princípios éticos de pesquisa de julgamento.

4. Assista e participe da Exposição Dialogada: Direito de Pessoas Vivendo com Aids.

Atividades do Instrutor

1. Divida a turma para representar os papéis de acusação e defesa e oriente os grupos.

Utilize para orientação o texto:

CONILL, Eleonor Minho; PIERALISI, Christiano Augusto; PERES, Marco Aurélio de Anselmo et al 1998. O homem público em julgamento: avalia-ção da aplicaavalia-ção da técnica “tribunal do júri” para dirigentes municipais em Santa Catarina. (Pág. 114)

Convide 3 especialistas sendo das áreas de direito, ética e pesquisa para representar três juízes. Providenciar o fi lme para os especialistas. 2. Coordene a apresentação e modere a discussão solicitando que os “Juízes” (especialistas) dêem as sentenças comentadas.

3. Coordene a atividade orientando a sistematização e a disponibilização do material na rede.

4. Convide um especialista da área para falar sobre o Direito de Pessoas Vivendo com Aids.

Fim da Seqüência de Atividades I

(10)

Atitude Social em Avaliação – Seqüência de Atividades II

Ao fi nal da seqüência de atividades II, o participante será capaz de:

Conhecer os documentos legais que dizem respeito às questões do direito à Saúde.

Atividades do Participante

1. Embasado na experiência do grupo, elabore um caso que relate situações do direito à Saúde.

2. Apresente em plenária.

3. Leia os textos: Compreender; O interrogatório; Pós-escrito e Feiticeiros e aprendizes.

4. Apresente os objetos de estudo de interesse para o desenvolvimento dos projetos de monografi a.

Atividades do Instrutor

1. Oriente a atividade, solicitando que o grupo justifi que a situação identifi cada com base na leitura dos documentos legais.

2. Coordene a atividade, destacando a concepção de direito à Saúde do grupo.

3. Oriente e discuta os textos:

BOURDIE, P., 1997. Compreender. (Pág. 118)

BOURDIE, P.; BALAZS, G., 1997. O interrogatório. (Pág. 129) BOURDIE, P., 1997. Pós-escrito. (Pág. 140)

HOBSBAWN, E., 1994. Feiticeiros e aprendizes (Pág. 142) 4. Oriente os participantes.

Fim da Seqüência de Atividades II

(11)

Curso de Especialização em Avaliação de Programas de Controle de Processos Endêmicos, com ênfase em DST/HIV/Aids • Dimensão Sócio-histórica 31

Atitude Social em Avaliação – Seqüência de Atividades III

Ao fi nal da seqüência de atividades III, o participante será capaz de:

1. Saber diferenciar a avaliação transformadora das demais abordagens em avaliação.

2. Entender a inserção crítica e inovadora do processo de trabalho avaliativo.

3. Transitar e dialogar em diferentes áreas do conhecimento.

4. Desenvolver consensos em situações de confl itos de interesses.

5. Ser capaz de trabalhar em equipe.

Atividades do Participante

1. Participe da dinâmica dos provérbios.

2. Construa a partir da listagem elaborada na atividade anterior concep-ções de avaliação.

3. Assista a uma exposição dialogada sobre abordagens em avaliação e componentes do trabalho avaliativo.

4. Escolha uma atividade do programa de DST/AIDS, e elabore uma lista de verifi cação com os pontos necessários para iniciar um processo de avaliação.

5. Apresente em plenária as conclusões da atividade anterior.

6. Descreva situações de seu cotidiano de trabalho passíveis de avaliação, levando em conta a relevância e a viabilidade de realização.

7. Fazer o pré-teste do curso.

Atividades do Instrutor

1. Prepare e conduza a dinâmica dos provérbios.

Distribua um provérbio para cada participante, solicitando a leitura e uma interpretação relacionada com a avaliação (6 provérbios aleatoriamente). Solicite a outro participante que comente a interpretação do colega. Solicite a dois participantes que registrem as concepções de avaliação expressas pelo grupo.

2. Em plenária coordene a atividade, enfatizando as diferenças entre abordagem e componentes da avaliação.

3. Convide um especialista em avaliação para realizar exposição dialoga-da sobre abordialoga-dagens avaliativas, relacionando com a atividialoga-dade anterior. Destaque a relação entre as diferentes abordagens e a organização dos componentes do trabalho avaliativo, ressaltando o papel da avaliação como processo crítico e inovador (negociação, compartilhamento e julgamento).

4. Oriente a elaboração da lista, assegurando que esta contemple interfaces, intersetorialidade, diferentes áreas de conhecimento, atores, confl itos de interesse, entre outros.

5. Coordene a plenária (um grupo apresenta e os demais complementam). 6. Oriente a atividade, enfatizando que seja utilizada a lista elaborada na atividade anterior.

Esclareça que esta atividade deverá ser realizada na dispersão e entregue na primeira atividade do módulo 3.

7. Prepare e distribua um pré-teste para avaliação do curso. Explique como preencher. Recolha ao fi nal da atividade e prepare a devolutiva para o próximo módulo.

Fim da Seqüência de Atividades III

Fim da Unidade Pedagógica 2: Atitude Social em Avaliação Fim da Dimensão Sócio-histórica

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