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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Artspazios Arquitectos e Designers, Lda (Viseu)

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Academic year: 2021

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I

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Relatório de Estágio

Débora Isabel Marques Dias

Relatório para Obtenção do Grau de Licenciado

Em Design de Equipamento

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III

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Nome: Débora Isabel Marques Dias Número:1010158

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda, Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda

Orientação de estágio: Eng. João Carlos Cerejo Ayres Miranda

Nome: Artspazios Arquitectos e Designers, Lda.

Morada: Rua Cava do Viriato 94, 3500 – 163 São João, Viseu Telefone: 232 094 007

Email: geral@artspazios.pt URL: www.artspazios.pt

Supervisor do estágio: Arquitecto André Soares Oliveira

Inicio: 24 de Junho Término: 12 de Agosto Duração prevista: 280h Total de horas: 296h

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VII Quero agradecer de uma forma geral a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram e auxiliaram para a realização deste estágio.

Em particular, o meu muito obrigado aos meus pais (Mário e Rosa) e irmão (José) por todo o esforço que me depositaram, lutando sempre para que este sonho se tornasse possível. O meu sincero obrigado á minha melhor amiga (Liliana) que sempre acreditou que isto fosse possível e pela motivação que ao longo destes 3 anos me ofereceu e ao meu namorado (Carlos) por todo o apoio, confiança e motivação ao longo de tantos momentos difíceis.

Estendo os meus agradecimentos ao meu grupo companheiro “ Grupo Coral Clave de Jovem” em especial á maestrina (Helena) por tanta disponibilidade em ajudar e todo o conhecimento partilhado, mas também á minha prima (Mafalda), pela partilha de conhecimento de trabalho.

Agradecer a todos os meus colegas que me acompanharam nesta fase da minha vida.

Agradeço ao meu orientador de estágio, o professor João Miranda, que ao longo destes 3 anos sempre se mostrou disponível em tudo zelando sempre pelo bem dos seus alunos, obrigado pelo seu rigor e conhecimento.

O meu muito obrigado a todos os professores, que de forma particular me transmitiram tanto conhecimento e me tornaram uma pessoa mais culta.

Por fim agradeço a todos os funcionários/trabalhadores da empresa Artspazios devido á sua forma tão simpática e disponível como me receberam e na disponibilidade para qualquer esclarecimento.

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VII O plano de estágio consistiu no cumprimento das seguintes etapas:

Conhecer o estagiário: como se vê a executar a profissão enquanto designer? A.

Quais as tuas grandes referências? Que tipo de trabalho gostarias de desenvolver? B. Fazer um apanhado síntese dos produtos de luminária que a empresa vende. Fazer ficheiro 2D com desenhos técnicos (planta e alçados) cotados, e com imagem de referência do produto. Fazer ficheiro com modelos tridimensionais de todas as luminárias, desenhadas à escala real, com materiais atribuídos e prontas a renderizar.

Participação no “The Art of using the box”, concurso do Fusing Culture C.

Experience.

Desenvolvimento de uma peça/coleção de luminária complementar à tecnologia D.

Led; desenvolver um produto e apresentá-lo ao cliente final no formato: livro ou flyer A5, breve descrição da peça/memória descritiva; frase chavão de explicação do conceito da peça, desenhos técnicos, planimetria e pormenorização, imagens virtuais realistas que permitam compreender a forma e utilização do produto.

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IX O estágio curricular teve início no dia 24 de Junho e término no dia 12 de Agosto, atingindo um total de 296 horas. Este foi realizado na empresa Artspazios em Viseu. No decorrer do estágio foram desenvolvidas várias tarefas.

Na primeira semana correspondeu à integração e apreensão do modus operandi da empresa. Comecei por trabalhar na parte 2D, com a recolha de informação para uma biblioteca de candeeiros, para serem produzidos na empresa. Criei a folha de identificação dos candeeiros com os respectivos desenhos técnicos, para serem apresentados aos clientes. Nas semanas seguintes iniciei a segunda atividade, desenhar candeeiros/linha de candeeiros, com diversas reuniões para debate e confronto de ideias. Foram dois os candeeiros que desenvolvi, fazendo o estudo da sua parte técnica e construtiva, tanto a nível material, como iluminação. Posteriormente concretizei os moldes necessários para a realização de um dos candeeiros.

Participei na realização de uma instalação pertencente ao concurso nacional “Fusing Culture Experience” na Figueira da Foz, onde realizei algumas peças que a constituíam, em que o conceito remetia á tradição. Também fiz algumas silhuetas para simular alguns ambientes num projeto que a empresa decidiu mostrar ao público no evento “Jardins Efémeros” que ocorre anualmente na zona histórica de Viseu, mostrando uma casa (re) habitada. Através do mesmo conceito tive que criar a montra da loja da “Artspazios” para anunciar o novo projeto que a empresa está a desenvolver.

Por último, desenvolvi uma coleção de candeeiros com inspiração no logótipo da empresa a pedido dos proprietários da mesma. É uma linha de três candeeiros de mesa e apoio para livros. Por fim desenvolvi uma peça de secretária com diversas funcionalidades. Nos últimos dias realizou-se a construção final da montra. Realização de uma edição gráfica final com todos os projetos realizados ao longo do estágio.

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XI Paul Souriau

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XIII ... XIII ... XV ... XVI ... XIX ... XIX ... 1 ... 3 ... 5

1.1 Empresa – Artspazios Arquitectura e Designers, Lda. ... 5

1.2 Localização da empresa ... 5 ... 7 ... 9 ... 11 ... 12 4.1.1 Descrição/ Conceito ... 12 4.1.2 Características técnicas ... 14 4.1.3 Visualizações ... 15 4.1.4 Considerações finais ... 15 ... 16 4.2.1 Descrição/conceito ... 16 4.2.2 Características técnicas ... 18 4.2.3 Visualizações ... 19 4.2.4 Considerações finais ... 19 ... 20 4.3.1 Descrição/ Conceito (C1) ... 20 4.3.2 Características técnicas ... 21 4.3.3 Visualizações ... 21 4.3.4 Descrição/ Conceito (C2) ... 22 4.3.5 Características técnicas ... 23 4.3.6 Visualizações ... 23 4.3.7 Descrição/ Conceito (C3) ... 24

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XIV 4.3.8 Características técnicas ... 25 4.3.9 Visualizações ... 25 4.3.10 Considerações finais ... 26 ... 27 4.4.1 Descrição/ Conceito ... 27 4.4.2 Características técnicas ... 29 4.4.3 Visualizações ... 30 4.4.4 Indicações finais ... 30 ... 31 4.5.1 Descrição/ Conceito ... 31 Caracteristicas técnicas ... 32 4.5.2 4.5.3 Visualizações ... 33 4.5.4 Considerações finais ... 33 ... 34 4.6.1 Descrição/ Conceito ... 34 4.6.2 Visualizações ... 36 4.6.3 Considerações finais ... 36 ... 37 4.7.1 Descrição/ Conceito ... 37 4.7.2 Visualizações ... 38 4.7.3 Considerações finais ... 38 4.8 ... 39 4.8.1 Descrição/ Conceito ... 39 4.8.2 Características técnicas ... 40 4.8.3 Visualizações ... 41 4.8.4 Considerações finais ... 41 ... 43 ... 45 ... 45

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XV

Figura 1 – Betão em estado sólido ... 11

Figura 2 - Lâmpada Led ... 11

Figura 3 - Esboços do C. number ... 12

Figura 4 - Indicações técnicas do C. number ... 14

Figura 5 - Imagem real do C.number ... 15

Figura 6 - Fotomontagens do C.number... 15

Figura 7 - Esboços do Luz e tradição ... 17

Figura 8 - Indicações técnicas do Luz e tradição ... 18

Figura 9 - Fotomontagem e renders ... 19

Figura 10 - Esboços do C1 ... 20

Figura 11 - Indicações técnicas do C1 ... 21

Figura 12 - Fotomontagem e renders do C1 ... 21

Figura 13 - Esboços do C2 ... 22

Figura 14 - Indicações técnicas... 23

Figura 15 - Fotomontagem e renders ... 23

Figura 16 - Esboços do C3 ... 24

Figura 17 - Indicações técnicas... 25

Figura 18 - Fotomontagem e renders do C3 ... 25

Figura 19 - Esboços da Casinha... 27

Figura 20 - Indicações técnicas da Casinha ... 29

Figura 21 - Fotomontagem e renders ... 30

Figura 22 - Esboços da caixa do correio ... 31

Figura 23 - Indicações técnicas da caixa do correio ... 32

Figura 24 - Fotomontagem e renders ... 33

Figura 25 - Proposta de disposição da montra ... 35

Figura 26 - Imagens reais da montra ... 36

Figura 27 - Imagens reais dos Jardins Efémeros ... 38

Figura 28 - Indicações técnicas da Entrelaçadas... 40

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XVI ... 47 ... A Componentes técnicos ...I Desenhos Técnicos

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XIX

2D Bidimensional

3D Tridimensional

LED Light emitting diode (díodo emissor de luz)

mm Milímetro

kg Quilograma

IPG Instituto Politécnico da Guarda

ESTG Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Cad Computer Aided Design (desenho assistido por computador)

V Volte

W Watt

C x L x A - Comprimento x Largura x Altura

A Ampére

Ø Diâmetro

lm Lúmen

Hz Hertz

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3 Este relatório de estágio teve como objetivo a obtenção do grau de licenciatura em Design de Equipamento, transpondo-me para o relacionamento direto com uma empresa no mercado, permitindo-me aplicar algumas das competências adquiridas ao longo do percurso académico e a obtenção de conhecimentos por parte da empresa no decorrer do estágio.

Actualmente, o Homem vive rodeado de objetos, vivendo em conformidade com a evolução e sucessão constante dos mesmos, acompanhando-os no seu ciclo de vida.

Para cada objeto/equipamento existe um significado objectivo – a função.Este facto ainda hoje contraria o pensamento da sociedade, pois esta sociedade de consumo não consente que um objecto se possa reduzir á sua função negando assim a necessidade permanente de alterar as formas. Cada vez mais existe a procura da forma e não da função que o objecto desempenha. É necessário implementar novas noções para a sociedade, na actual situação económica, é necessário ir de encontro a produtos cuja principal atracção seja a sua função e não apenas um gasto supérfluo num produto em que só se encontra presente a forma e o “belo”. O produto tem que acompanhar a sociedade consumidora e o estado em que esta se encontra.

Segundo, Tomás Maldonado, um designer industrial projecta a forma do objecto. Em que, “ projectar a forma significa coordenar, integrar e articular todos aqueles factores que, de uma maneira ou de outra, participam no processo constitutivo da forma de um produto…alude-se tanto aos factores relativos á utilização, á fruição e ao consumo individual ou social do produto como aos que se relacionam com a sua produção. A actividade coordenar, integrar e articular os diversos factores está sempre fortemente condicionada pelo modo como a produção e o consumo de bens se manifestam numa determinada sociedade… é necessário admitir que o design industrial, contrariamente ao que haviam imaginado os seus precursores, não é uma actividade autónoma” [1].

O design é cada vez mais multidisciplinar e o desenvolvimento de um produto necessita do conhecimento fornecido por várias disciplinas, tais como a engenharia e a ergonomia na sua concepção, desenvolvimento e produção, o marketing e publicidade

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na divulgação do produto no mercado, entre outras, essenciais para que um designer possa ir de encontro às necessidades dos consumidores.

Segundo uma equipa da Universidade estadual da Carolina do Norte (EUA) que desenvolveram um projecto de “Estudos para incrementar o desenvolvimento do Design Universal” concluíram os 7 princípios do Design Universal. São eles, uso equitativo (útil e adaptável a diversas capacidades), flexibilidade no uso (adaptabilidade), uso simples e intuitivo (coerente e fácil compreensão), informação perceptível (legibilidade), tolerância ao erro (minimizar riscos), baixo esforço físico e tamanho e espaço para aproximação e uso [2].

São estes os 7 princípios que considero essenciais na projeção de um produto, pois tendo estes princípios presentes a aceitação do produto e satisfação por parte do utilizador será certa.

As empresas Artspazios, a Entre e a Entrelaçadas têm como objetivo criar novos conceitos através das matérias-primas. Presentemente trabalham afincadamente com o betão, tanto em novos conceitos na Arquitectura como no Design, procurando novas soluções para os seus clientes, mas também com menor custo de produção para a empresa.

É com base nos fundamentos apresentados anteriormente, que aplico nos meus projetos todos estes conceitos, desde a relação forma/função, ao conceito, á preocupação com o utilizador, o ambiente em que se insere e a sociedade envolvente.

Desta forma, ao longo do relatório demonstro a tentativa que todos os projetos se integrem na sociedade, com a minha criatividade, indo de encontro às necessidades do cliente/utilizador apresentando produtos atrativos e acima de tudo funcionais.

Todos os projetos foram desenvolvidos segundo uma metodologia projectual, onde se prevê o resultado final do produto (forma e suas características). Alguns dos projetos a seguir apresentados foram produzidos, e o processo dos restantes ficou na posse da empresa para futura produção.

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1.1 Empresa – Artspazios Arquitectura e Designers, Lda.

A Artspazios é uma empresa recente, com uma equipa de jovens qualificados. Tem um percurso já bastante vasto, não só a nível arquitetónico em Viseu, mas também a nível nacional. Esta diversidade de projetos nacionais traz visibilidade á empresa, apresentando assim uma faceta empreendedora.

A Artspazios contém vários profissionais em diversas áreas, o que proporciona um trabalho mais rico e diversificado por parte da empresa para com o mercado que a rodeia, podendo assim aumentar ainda mais a sua quota de mercado.

1.2 Localização da empresa

A empresa situa-se na cidade de Viseu. Cidade portuguesa da região Centro, tem 47 250 habitantes.

A empresa encontra-se localizada numa zona de muito fluxo populacional e turístico, fortes características da sua localização. Permite á empresa estabelecer uma relação com a população e o meio envolvente, e concluir quais as necessidades dos habitantes

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7 Os objectivos do estágio consistiram na concepção de candeeiros/linha de candeeiros, sendo o objectivo principal a produção de soluções exequíveis com menor custo de produção possível para a empresa utilizando especificamente o betão como material. Para que esses objetivos gerais possam ser exequíveis passaram por objetivos específicos, entre eles, a modelação das peças em 3D utilizando o programa informático Autocad, produção das peças na empresa e realização de uma edição gráfica.

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9 A metodologia projectual aplicada no decorrer de todos os projetos foi de encontro às necessidades do “cliente” passando por diversas fases essenciais para a satisfação do mesmo. [3] Todos os projetos, a seguir apresentados cumpriram as seguintes fases:

A – Análise/ Identificação da necessidade: nesta primeira fase em debate com o supervisor da empresa e outros membros da mesma é avaliado o objetivo do projeto, que problemas podem ocorrer, o público-alvo, as suas funcionalidades e quais os aspectos negativos a evitar.

B – Análise de soluções já existentes: pesquisa histórica do objeto a desenvolver bem como o seu conceito.

C - Pesquisa de novas hipóteses de solução: em reunião surge um brainstorming em que chocam e se associam ideias e pensamentos, passando para a fase do esboço.

D – Identificação de meios disponíveis: estudo dos meios tecnológicos.

E – Avaliação das diferentes alternativas: nesta fase são comparadas as diferentes propostas, identificando os aspectos positivos e negativos de cada.

F – Desenvolvimento da solução escolhida: realizaram-se os estudos dos pormenores, definições técnicas e a construção de um protótipo/ modelação virtual.

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G – Realização de uma pré-série: ensaia-se a produção do objeto, testando algum tipo de falha para posterior correção.

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11 No decorrer do estágio desenvolvi vários projetos, entre candeeiros, caixas de correio, instalações. Perante as propostas de trabalho a empresa impunha duas condicionantes, o material (betão) e a tecnologia (Led) [4].

O betão é constituído por três elementos: cimento, que desempenha a função de ligante, partículas sólidas, designado por material inerte e água. Como material inerte temos o cascalho, a gravilha, a brita e escórias, mas também a areia. Com a junção destes três constituintes este torna-se sólido prendendo as partículas (figura1). São necessários vinte e oito dias para atingir a resistência máxima. Uma das principais características do betão é a sua durabilidade quando sujeito a ambientes agressivos.

A tecnologia Led avança com um futuro promissor no mundo da iluminação (figura 2). Apresenta como vantagem o baixo consumo, em que pode representar uma poupança de 90%, promovendo a substituição das lâmpadas incandescentes por Led. Outra das vantagens é o tempo de vida, uma lâmpada Led dura aproximadamente entre 35 mil a 50 mil horas. As Led são resistentes ao choque. No Led a energia é praticamente transformada em iluminação pois há uma pequena libertação de calor; e por fim a cor, as Led têm uma maior diversidade cromática[5].

Figura 1 – Betão em estado sólido

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4.1.1 Descrição/ Conceito

O C.number foi concebido como candeeiro e peça de decoração, mas também como ícone informativo do respectivo número da porta (figura 3). Simplificando assim a forma de modo a uma fácil leitura e percepção do leitor perante a informação, transportando a informação para um cadeeiro, independentemente das condições atmosféricas e da altura do dia para que esta esteja sempre perceptível ao receptor da mensagem.

Um ícone potencialmente transmite uma mensagem, esta deve ser simplificada de modo a ser perceptível a qualquer receptor independentemente da nacionalidade. Como a fonte utilizada é a numérica torna-se logo á partida mais fácil de ser transmitida a mensagem. Outro factor que condiciona os ícones é a sua visualização, preferencialmente quaisquer tipo de ícones devem estar num local de boa visibilidade, em que possam ser visualizados seja de noite ou de dia, por estes factores, decidi interligar a iluminação á informação.

O C.number baseia-se no conceito “arts&residence” em que é utilizado o betão á mostra, em que a arte se encontra na possível perfuração e no conceito do cimento como pedra líquida. Esta tendência aplicada ao design exalta o poder da natureza, inclusive da natureza morta. A pedra que se encontra no quotidiano parcialmente inútil é aplicada na arquitetura e no design. Dá-se um processo de evolução/ transição deste ser inanimado,

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13 passando de uma natureza morta para um objeto em contacto com o ser humano. A relação entre o produto e o seu utilizador é deveras necessária, pretendendo que o utilizador perceba o produto e o utilize corretamente, desempenhando assim a função para que foi projetado.

O conceito deste candeeiro afirma-se na ligação do cimento como sendo pedra líquida, apresentando uma robustez particular aliada á simplicidade das formas e das linhas. O cimento como material fisicamente rígido pode ser moldado, deformado, perfurado, criando assim linhas simples elevando a imagem que o material transparece.

O C.number é um candeeiro de presença exterior em que o seu horário de funcionamento é decidido pelo seu utilizador. Sendo o material uma condição imposta pela empresa, decidi avançar por linhas mais simplificadas, daí direccionar para a figura geométrica. Não segui por formas mais complexas pois o betão é um material que em formas mais trabalhadas pode quebrar ou degradar-se mais rapidamente, mesmo com uma estrutura metálica. Neste caso o peso não se torna uma condicionante pois o candeeiro estará fixado na parede.

Este candeeiro foi produzido em betão, com uma estrutura metálica no seu interior e terá um peso aproximado de 1 kg. Relativamente á sua iluminação, esta é suportada por fita de led de 12V com um transformador na mesma capacidade para posteriormente ligar fonte de energia. O transformador ficará embutido na parede devido às suas elevadas dimensões. Tanto a fita Led como o transformador são estanques. A fita Led é colada á peça (anexo1 – tipo1).

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4.1.2 Características técnicas

1 – Fita Led (nesta área superior, na parte traseira do candeeiro situa-se a fita Led, colada nas extremidades do contorno da parte traseira aqui apresentado a traço interrompido).

2 – Ícone (ícone numérico, que representa o número da habitação, com boa visibilidade e esclarecedor).

3 – Área de reflexão (área em que a luz imitada através da luminária é reflectida valorizando o ícone).

1

2 3

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4.1.3 Visualizações

4.1.4 Considerações finais

Na apresentação final deste projeto todos os objetivos propostos pela empresa foram concretizados. O facto de ser exigido a utilização do betão, este projeto tornou-se um desafio. Desafio exequível, criando uma peça de equilíbrio de formas. Inicialmente foi.me particularmente duvidoso trabalhar com este material, devido às suas características, mas esta dúvida foi esclarecida ao longo da pesquisa inicial e de vários ensaios.

Figura 5 - Imagem real do C.number

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4.2.1 Descrição/conceito

O Luz e tradição é a arte do azulejo recriada na actualidade através de um candeeiro.

O conceito do candeeiro Luz e tradição insere-se na história do azulejo e a (re) adaptação do típico azulejo ao quotidiano.

O azulejo é uma das expressões mais vinculadas na cultura nacional, um forte factor para a cultura universal. O azulejo ultrapassa a simples função ornamental, passando a desempenhar um papel interventivo na poesia e na arquitectura.

As primeiras aplicações de azulejo em Portugal como revestimento monumental de paredes foram em 1503, com azulejos importados de Sevilha. A evolução dos motivos passou das laçarias e encadeados geométricos para temas vegetais e animalistas europeus, entre o gótico e o puro renascimento. A sua evolução pelo século XVI caracterizou-se pelo desenvolvimento de cerâmica em Itália com a oportunidade de se pintar directamente sobre o azulejo, apresentando os motivos maneiristas e os temas da Antiguidade Clássica.

É no século XVII que centro o meu conceito e a minha inspiração. Neste século inicia-se a tendência dos módulos de azulejos de repetição. Foram realizadas composições de enxaquetados, azulejos de cor lisa.

No Luz e tradição as formas geométricas estão presentes, com especial incidência o losango, figura geométrica mais presente ao longo da história do azulejo (figura 7). Outra inspiração foi a repetição das formas, criando uma ilusão óptica a quem o admirasse, tal sensação, recriada no candeeiro em que as formas escondem o ponto de luz criando assim um efeito óptico de incerteza em relação á luz emitida. É um candeeiro em betão para interior e portátil, pois contém uma pega. A sua forma é obtida através de pequenas formas perfuradas.

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17 Para segurança do utilizador as ligações para a luminária encontram-se numa ranhura de difícil acesso, para que nem as crianças consigam aceder facilmente, mas de fácil manobra para substituição das mesmas.

Como já referido anteriormente, é utilizado a tecnologia Led. Neste caso especifico a fita Led, fita 5050 de 12V. Para isto é necessário um transformador com uma fonte de alimentação de 20w/12V estanque tal como a fita Led. É utilizado um interruptor com a sua caixa de ligação que posteriormente é ligado á corrente (anexo 1- tipo1).

O seu peso é de 2 kg aproximadamente. O Luz e tradição contém umas borrachas na sua base para que em contacto com a face onde vai ser colocado não se danifique.

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4.2.2 Características técnicas

1 – Foco de luz (zona em que a luz é projectada); 2 – Botão (botão de on/off);

3 – Pega (pega metálica que pode ou não ser aplicada ao candeeiro);

4 – Sistema de rosca (o sistema de rosca é metálico e permite uma utilização mais segura);

5 – Canalização dos fios (é neste sistema de canal que se encontram os fios facilitando assim a sua substituição e como forme de segurança este tem uma profundidade considerável para que nenhuma criança possa tocar);

6 – Zona da luminária (zona onde se encontra a fita de Led).

1

2 3 4 5 6

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19

4.2.3 Visualizações

4.2.4 Considerações finais

Este projecto foi na minha opinião bem conseguido a nível das fornas e suas características técnicas, visto ser um candeeiro de luz de presença. O ponto negativo deste candeeiro é sem dúvida o seu peso. Visto que o material era uma exigência da empresa, não poderia modificá-lo, então sugeri que o candeeiro devido ao seu peso deveria ser de exterior. Um candeeiro de chão como luz de presença para orientar o Homem no seu caminho/passeio. Mas esta proposta não foi aceite, argumentando a empresa que por questões económicas não era possível avançar, mantendo assim o projeto para interior apesar da condicionante do peso.

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Surge por parte do supervisor a necessidade de criar um candeeiro que identificasse a empresa e que tivesse como referência o logotipo da mesma [6]. Posteriormente na apresentação das propostas foram escolhidas mais que uma opção. Criando assim a linha Artspazios, composta por três candeeiros (C1, C2 e C3). Como já referi anteriormente os três candeeiros têm como base/conceito o logótipo da empresa, que nos remete a uma casa. Visto a empresa ser uma empresa de arquitectura ligada a esta vertente de objectos para a casa. A ideia passou por desenvolver a forma aliada á iluminação para um ambiente interior, que remetesse ao conceito da empresa. Cada candeeiro contém funções diversas.

4.3.1 Descrição/ Conceito (C1)

No C1 é evidenciada a presença da luz e da lâmpada. O C1 tem visível o bocal da lâmpada, e esta encontra-se numa ranhura, permitindo que posteriormente possa ser substituída (figura 10). Este candeeiro é produzido em betão e é um candeeiro de decoração interior, mas também de apoio para livros. Tem um peso de aproximadamente 3kg.

Esta peça é constituída por uma estrutura metálica interior para uma melhor resistência. O C1contém umas borrachas na sua base para que em contacto com a face onde vai ser colocado não se danifique. A iluminação é directa e é feita com uma lâmpada, suportada por um bocal com ligação directa á corrente (anexo 1 – tipo3).

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4.3.2 Características técnicas

1 –

Bocal (é nesta abertura que se vai encontrar o bocal com a lâmpada Led, em que a lâmpada Led fica na parte interior).

2 – Abertura (nesta saliência da peça situa-se o ponto de luz, onde irá dispersar os seus focos luminosos, esta abertura facilita a substituição da lâmpada).

4.3.3 Visualizações

2 1

Figura 11 - Indicações técnicas do C1

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4.3.4 Descrição/ Conceito (C2)

O C2 marca a simplicidade aliada á funcionalidade. A peça é no seu todo em betão, tendo uma perfuração numa das faces onde está inserido o bocal e a lâmpada (figura 13).

É um candeeiro de decoração de interior, emitindo um foco de luz na vertical. É produzido em betão com um peso aproximadamente de 0,5kg. Para além da sua função de candeeiro, este tem a função de apoio para livros. O C2 contém umas borrachas na sua base para que em contacto com a face onde vai ser colocado não se danifique.

O C2 é suportado por uma estrutura metálica no seu interior. A iluminação é directa, saindo da corrente para bocal e posteriormente para a lâmpada Led (anexo1 – tipo3).

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23 1

4.3.5 Características técnicas

1 - Zona de projecção de luz (local onde estará situado o bocal e a lâmpada LED); 2- Ranhura para a passagem dos fios de ligação;

4.3.6 Visualizações

2

Figura 14 - Indicações técnicas

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4.3.7 Descrição/ Conceito (C3)

O C3 trata-se de um candeeiro complementando uma estante em betão (figura16). Este tem uma estrutura metálica para maior resistência e uma espessura no betão de 5mm o que já garante uma pequena probabilidade de este partir. O C3 é um candeeiro para interior, que pesará 16Kg aproximadamente.

A iluminação deste é feita através de dois focos de chão, ligados a um transformador que faz a ligação á corrente (anexo1 – tipo 4).

O C3 contém umas borrachas na sua base para que em contacto com a face onde vai ser colocado não a danifique.

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4.3.8 Características técnicas

1 – Suporte para Livros (pequeno suporte para livros; 2 – Zona de iluminação (2 focos de iluminação);

4.3.9 Visualizações

1 2

Figura 17 - Indicações técnicas

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4.3.10 Considerações finais

Este projeto (C1, C2 e C3) foi de encontro às necessidades referidas pela empresa. A empresa procurava uma linha de candeeiros simples, de fácil produção a nível dos moldes para o betão, visto todos serem produzidos na empresa reduzindo o custo. Consegui atingir todos os objetivos da empresa nos 3 candeeiros, podendo ainda referir o facto de o peso ser elevado, mas que neste caso exalta a robustez característica do material garantindo assim uma “marca” diferenciadora. É de referir a minha discordância no projecto C3, pois as formas estão bem conseguidas, mas a peça atinge um peso muito elevado. Ficou a minha sugestão de transpor a peça para madeira, ou a parte dos livros em acrílico e a parte do candeeiro em betão, tornando esta muito mais leve. Mas, tinha que continuar o projecto em betão, por isso, optei por reduzir ao máximo as dimensões da peça, o que implica ter uma peça mais frágil e quebradiça.

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4.4.1 Descrição/ Conceito

Na sequência do projeto anterior apresentei uma proposta á empresa. A casinha trata-se de uma peça de auxílio de trabalho. Esta surge de acordo com o meio envolvente de trabalho na empresa, pois no meu ponto de vista era uma necessidade para o ambiente de trabalho que ali se vivia. Existia a necessidade de reaproveitar o espaço de trabalho e organiza-lo. Existiram algumas exigências particulares, tais como as ligações USB e o suporte para telemóvel. Assim nasce a Casinha, a solução para satisfazer as necessidades do cliente.

A Casinha como o nome indica tem a forma de uma casa, indo de encontro ao meio envolvente arquitectónico (figura 19).

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28

A casinha é um objecto de decoração e de arrumação de material de escritório, produzida em betão, tendo um peso de 0,7kg aproximadamente.

A peça é composta por diversas funções, entre elas, ligação USB, suporte para telemóvel, suporte para canetas e para post-it. Estas foram as funções que em reunião foram escolhidas como essenciais, numa mesa de trabalho. A peça seria realizada em betão, com uma aplicação em tecido. Particularmente, são 4 entradas USB e que no interior da peça ligam ao suporte do telemóvel servindo de carregador (anexo1 – tipo5). O suporte para o telemóvel é de tecido “colado” por velcro, onde pode ser colocado ou removido a qualquer hora, facilitando a lavagem do mesmo. Ao retirar o tecido, encontra-se um fundo falso para arrumações de cabos para possíveis ligações (cabos USB, carregador de telemóvel). A casinha tem uma tampa para protecção nas ligações USB.

A casinha só terá uma envolvente tecnológica, que será uma caixa feita num polímero com as ligações USB, existem já envolventes assim que se podem posteriormente adaptar á peça, tornando esta mais económica.

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29

4.4.2 Características técnicas

1 – Zona para arrumação (arrumação de cabos, e que dá acesso á zona usb);

2 – Zona de suporte para telemóvel (zona com velcro colado onde vai ser aplicado o tecido com uma pequena abertura para a passagem dos cabos);

3 – Porta de abertura para entradas usb;

4 – Divisão para protecção de equipamento usb com abertura para passagem de cabos; 5 – Suporte para canetas;

6 – Suporte para post-it.

6 5 4

3

1 2

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30

4.4.3 Visualizações

4.4.4 Indicações finais

Este projeto tem como vantagem o facto de poupar espaço numa secretária reduzindo os objetos que ocupam o espaço tornando tudo mais organizado e concentrado no mesmo objeto. É composto por vários materiais que podem ser limpos certificando assim as questões de higiene e segurança durante o trabalho. Como desvantagem tem o peso, que torna difícil transportar a Casinha.

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31

4.5.1 Descrição/ Conceito

A Artspazios em diálogo com os colaboradores, realçou a necessidade de criar uma caixa do correio, objecto bastante requesitado pelos clientes nos seus projectos de arquitetura. O equipamento tinha que ser de betão e uniformizar 3 das principais caracteristicas presentes na fachada principal de uma habitação, sendo elas, o numero de identificação, a iluminação e a caixa do correio (figura 22).

Esta caixa do correio está desenhada para uma casa situada numa estrada com sentido único e daí ter uma face com um angulo de 45º aproximadamente., justificando o facto de o transito e o correio vir num só sentido/direção. Esta caixa do correio está também direcionada para habitações/ muros em esquina em que esta fica embutida. A caixa do correio passa a fazer esquina do muro ou habitação em que o utilizador tira o correio da parte de dentro da habitação/muro.

O projecto sendo uma caixa do correio terá uma abertura para cartas/envelopes na horizontal e na sua parte traseira uma porta em acrilico para obtenção do correio. Na sua parte dianteira terá também o seu número de identificação representado com iluminação. A caixa do correio é feita em betão e terá um peso de 9kg.

A iluminação deste objecto é feito através da fita Led com o transformador pois são estanques. Tanto na abertura do correio como no numero de identificaçao, encontram-se em faces diagonais de modo a proteger o correio e a iluminaçao de eventuais chuvas directas.

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32 Caracteristicas técnicas 4.5.2 1 - Entrada do correio;

2 – Pequena abertura para passagem dos fios para a iluminação; 3 – Porta para adquirir o correio recebido.

1

3

Figura 23 - Indicações técnicas da caixa do correio

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4.5.3 Visualizações

4.5.4 Considerações finais

Esta caixa do correio foi criada para estes dois casos particulares a pedido da empresa, após uma reunião sobre o estudo das necessidades dos clientes da empresa. A desvantagem deste projeto é estar restrita a estas situações específicas. Como vantagem temos o facto de ter a caixa do correio, o número da porta e a iluminação num só objeto poupando assim no espaço.

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4.6.1 Descrição/ Conceito

Neste projecto, o objectivo era a realização de uma montra para a própria loja da Artspazios. Foi-me pedido uma solução prática, rápida e acima de tudo económica. A montra faria referência á abertura de um novo conceito criado pela empresa. Estes iriam abrir uma loja de venda de produtos de decoração e iluminação em que o estilo vintage predomina aliado ao estilo contemporâneo.

Popularmente é considerado vintage o objecto que tem pelo menos 20 anos de existência. O termo vintage tem origem anglo-francesa usada pelos enólogos para designar um ano de boa colheita vitivinícola. O vintage tem por base várias características, como a qualidade (maioritariamente produtos artesanais ou fabricados com matérias – primas de qualidade), a exclusividade (produtos fabricados em pequenas quantidades), a história (o valor cultural e histórico) e o estilo (associado ao requinte) [7].

Posteriormente realizei uma pesquisa dos eventuais produtos a comercializar na loja, decidi desenvolver a montra em cartão, reutilizando o cartão para a redução de custos. A montra teria que apresentar ao público o que iria vender, o seu conceito e uma pequena informação adicional. Visto o tempo de concepção ser reduzido, desenvolvi algumas peças que seriam ali comercializadas de modo a criar um ambiente, bidimensional. As peças eram bidimensionais, como já referi anteriormente e compostas só pelo contorno (silhueta). A opção de criar um ambiente, surge na imaginação de o receptor da mensagem se deixar envolver no espaço e no imaginário do ambiente criado, mas também o facto de estar associado a uma empresa de interiores e decoração (figura 25). A condição colocada pela empresa passava por uma específica informação que teria que estar presente, que exponho a seguir.

“Entre diversos objectos e peças de mobiliário, candeeiros e vários tipos de luminárias, surge um novo conceito – a Entre – que aparece como uma loja de design, iluminação e handmade. Constituída por uma equipa multidisciplinar de arquitectos e designers, que gosta de trabalhar em projectos de interiores, a Entre é a nova forma de

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35 chegar a sua casa, através de um serviço integrado e personalizado. Entre, e venha conhecer-nos.”

Depois de retiradas as dimensões do espaço e de cada peça que iria integrar no espaço, foram calculadas as suas posições. Criando assim 2 planos no ambiente ali representado. As peças foram colocadas com fio de pesca suspensas numa calha metálica perfurada previamente.

A b r e

B r e v e m e n t e

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36

4.6.2 Visualizações

4.6.3 Considerações finais

Foram atingidos todos os objetivos impostos pela empresa. A empresa impunha a condição de ter custo reduzido, que apelasse ao conceito novo da empresa – o vintage, que apresentasse a empresa e mostrasse alguns dos produtos produzidos.

Com a utilização do cartão os custos foram mínimos, tendo só de comprar tinta para fazer silhuetas. A manifestação das pessoas perante a montra demonstrou que toda a informação passada para o receptor foi clara e concisa despertando a curiosidade.

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37

4.7.1 Descrição/ Conceito

Este ano, realizou-se a 3ª edição dos Jardins Efémeros. Na sua realização participaram programadores, criadores e artistas de palco, mesa, rua, papel, tela, cor e de centenas de pessoas que nele participa: naturais, residentes, viajantes, todos os protagonistas da vida nos jardins.

Teve duração de sete dias e sete noites alargando ao centro histórico de Viseu – os Jardins mantiveram o cenário verde e florido, as múltiplas práticas culturais, desde o teatro á pintura, da dança a instalações multimédia, da música á gastronomia, do cinema às conferências, da literatura á fotografia. Este evento mantém o objetivo – habitar a urbe, debater a polis, ocupar a cidade.

Neste âmbito, foi-me proposto pela empresa a contribuição na participação da empresa no projecto Jardins Efémeros. A participação da empresa baseava-se na desmistificação de tudo o que envolve a reabilitação. A Artspazios abriu a porta de uma das suas obras, localizada no centro histórico de Viseu. Um exemplo prático de reabilitação, no combate ao despovoamento do edificado e do seu caracter patrimonial e cultural. A visita á obra passava pela apresentação do projecto bem como todo o seu envolvente, tal como, aquisição de imóvel, projetos e burocracias.

Especificamente, o meu trabalho consistiu em criar os ambientes da casa. Todos os ambientes eram fictícios, pois eram bidimensionais, em cartão, mas com o objectivo de o visitante se envolver naqueles espaços transportando-os para a realidade.

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38

4.7.2 Visualizações

4.7.3 Considerações finais

Neste projeto todos os objetivos propostos pela empresa foram conseguidos. A empresa pediu a criação de espaços com o menor custo possível daí a utilização de cartão. Foram criados uma sala, uma cozinha, uma casa de banho e uma sala de apresentação.

Em conclusão, a visita das pessoas foi positiva e responderam às expectativas do conceito da empresa.

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39

4.8

4.8.1 Descrição/ Conceito

“Somos um grupo de criativos que armados de agulhas e tecidos, metemos mãos á obra. Fomos ao baú da avó e decidimos reinventar as tradições portuguesas, adaptando-as a novas escalas. Laçadas, peças únicas, personalizáveis, cheias de paixão, dedicação e entrega de quem trabalha á mão, este saber antigo mas com pitada de inovação, esperando dar uma nova dimensão às suas memórias” – apresentação de um novo conceito da empresa.

A primeira apresentação deste conceito foi no evento “Fusing Culture Experience” na Figueira da Foz. A Artspazios fez uma instalação num contentor de modo a expor o conceito desta nova vertente. A minha participação nesta instalação foi na concepção do produto final para a instalação, e na sua pré-construção. As formas escolhidas foram as flores e o material foi o trapilho.

Neste projecto da Entrelaçadas, comecei por organizar o trapilho por versões cromáticas. Posteriormente, realizei com o trapilho um conjunto de flores, que no seu conjunto iriam formar a instalação. Estas formas foram estritamente escolhidas pela empresa, de acordo com o conceito da nova marca. Nesta minha participação realizei ainda uma etiqueta gigante (á escala) da marca – Entrelaçadas.

Foram realizados vários teste para uma unificação entre as formas levando a uma leitura agradável ao receptor da mensagem a transmitir.

Todas as formas estão inseridas em estruturas metálicas (arame) para uma maior resistência às deformações que surjam.

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40

4.8.2 Características técnicas

Este é o ponto base para o crochê, e que foi utilizado com o trapilho para todas as peças da instalação. Para criar vários efeitos varia-se com o número de espaços a retirar ou acrescentar ao habitual.

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41

4.8.3 Visualizações

4.8.4 Considerações finais

Este projeto foi enriquecedor a nível cultural, pois foi o relembrar e criar tradições na atualidade. Uma atividade mais prática mas de imenso trabalho que no final se reflectiu num impacto positivo perante a população que contactou com a instalação. Um ponto fraco neste projeto foi a montagem da instalação, pois era difícil segurar as peças pesadas, mas rapidamente foram criadas estruturas.

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43 O relatório de estágio em consolidação com o estágio foram uma experiencia positiva tanto a nível de desenvolvimento pessoal como profissional.

Esta experiencia mostrou-me a responsabilidade que nos é incutida no mercado de trabalho aliada á pressão do dia-a-dia para com os exigentes clientes. Permitiu-me aplicar os meus conhecimentos e tirar qualquer dúvida em relação ao meu futuro nesta profissão, concluindo que é isto que me dá prazer fazer.

Foram algumas as dificuldades no decorrer do estágio, tais como, a questão dos materiais muito restritos, por questões económicas (cartão e betão). Apesar de quaisquer dificuldades, foi uma experiencia bastante enriquecedora, com grande relevância, nas competências que adquiri no curso de Design de Equipamento, que permite melhorar ainda mais a preparação dos seus alunos para o mercado, é deveras gratificante o conhecimento que nos é transmitido.

Em forma de conclusão, acordei com a empresa que irei acompanhar a produção das peças a comercializar na loja da Artspazios.

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45 [1]- Maldonado, Tomas, Design Industrial; tradução José Francisco Espadeiro Martins, 1999, Edição 70.

[2] - Simões, Jorge Falcato e Bispo, Renato, Design Inclusivo – Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes, 2006.

[3] - Apontamentos facultados pelo Professor Arlindo Ferreira, nas aulas de Metodologia Projectual, 2011/2012, 1º ano/ 2º semestre, IPG – ESTG.

Webgrafia

[4] - Http://www.infopedia.pt/betao, acedido em Agosto de 2013 [5] - www.led.entre.com.pt, acedido em Setembro de 2013 [6]- www.artspazios.pt, acedido em Agosto de 2013

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(69)
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A

Componentes técnicos

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C

Tipo 1:

o Fita Led

 Descrição: Fita 5050 7,2W 12V 30led/metro  Tipo de Led: 5050

 Cor: Branco quente (RGB)  Voltagem: 12V

 Dimensões (L): 10mm  Vida útil: + 30.000 horas

o Transformador

 Dimensões (CxLxA): 180mm x 20mm x 30mm  Fonte de alimentação: 20W 220V-24V 0,83A  Material: Alumínio

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D

Tipo2:

o Fita Led

 Descrição: Fita 5050 7,2W 12V 30led/metro  Tipo de Led: 5050

 Cor: Branco quente (RGB)  Voltagem: 12V

 Dimensões (L): 10mm  Vida útil: + 30.000 horas

o Transformador

 Dimensões (CxLxA): 180mm x 20mm x 30mm  Fonte de alimentação: 20W 220V-24V 0,83A  Material: Alumínio

 Protecção: IP65

o Interruptor

 Dimensões (CxLxA): 28mm x 14mm x 18mm

 Protecção: Revestimento possível em borracha, cortiça ou acrílico  Material: Aço inox 12V, 20A

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E Tipo3:

o Lâmpada Led

 Descrição: Lâmpada bola 3W 220V 245lm E14  Cor: Branco quente (RGB)

 Voltagem: 220V

 Dimensões (Ø x A): 45mm x 80mm  Vida útil: + 30.000 horas

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F

Tipo 4:

o Foco de Chão

 Descrição: Projector de chão 3W 12V 270lm  Cor: Branco quente (RGB)

 Voltagem: 220V

 Dimensões (Ø x A): 40mm x 40mm  Vida útil: + 30.000 horas

 Material: aço inoxidável

o Transformador

 Dimensões (CxLxA): 180mm x 20mm x 30mm  Fonte de alimentação: 20W 220V-24V 0,83A  Material: Alumínio

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G

Tipo 5:

o Hub Usb

 Descrição: 7 portas USB 2.0  Input: AC 110V 240V 50/60Hz  Output: DC 5v 1000 mA

(77)
(78)

I

Desenhos Técnicos

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Referências

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Dessa maneira, o que se verificou no livro, através do relato do próprio arquiteto e das explicações sobre alguns de seus projetos, foram uma preocupação e

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