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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Alberto Couto Alves, S.A. (Vila Nova de Famalicão)

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R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

NUNO DANIEL PIRES TEIXEIRA

RELATÓRIO FINAL PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

(3)

Aluno:

Nuno Daniel Pires Teixeira N.º 8363

Rua Abade Zamário, n.º 250 Gavião 4760- 418 Vila Nova de Famalicão

Licenciatura: Gestão de Recursos Humanos

Empresa Acolhedora do Estágio: Alberto Couto Alves, S.A. (Grupo ACA)

Avenida dos Descobrimentos Edifício Las Vegas III, n.º 63 4760 – Vila Nova de Famalicão

Telefone: 252 308 250 E-mail: www.grupo-aca.com

Duração do Estágio:

Duração de Estágio: 400 Horas Início: de 14 de Julho de 2009 Conclusão: 25 de Setembro de 2009

Tutor do Estágio na Instituição: Dr.ª Cláudia Fernandes

Directora do Departamento de Recursos Humanos da Empresa A.C.A Grau Académico: Licenciada em Psicologia Organizacional

Orientador no IPG:

Prof.ª Doutora Ascensão Maria Martins Braga Docente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão

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Ao longo dos três meses em que decorreu o estágio curricular da licenciatura de Gestão de Recursos Humanos e na preparação do respectivo relatório, tive a possibilidade de contar com o apoio de várias pessoas que directa ou indirectamente contribuíram para a obtenção do presente documento.

Em primeiro lugar, quero agradecer todo o apoio dos meus pais que batalharam para me proporcionar o melhor trajecto na minha vida universitária e que sempre me deram o seu apoio nos bons e maus momentos. Aos meus irmãos que sempre demonstraram uma grande preocupação, carinho e estima por mim.

Um especial agradecimento à minha namorada e melhor amiga que foi presença constante em todo o meu percurso universitário, na sua ajuda sentimental e profissional, na sua dedicação incondicional.

Aos meus amigos quero agradecer a boa companhia e a boa disposição nos bons momentos que a vida académica nos oferece.

Estou especialmente grato à Prof.ª Doutora Ascensão Braga, minha orientadora de estágio, à qual agradeço todo o apoio na elaboração deste relatório como em todo o meu trajecto no ensino superior.

Queria, também, agradecer a todos os professores do Curso de Gestão de Recursos Humanos pelos conhecimentos técnicos, científicos e conduta que me permitiram concluir a licenciatura em Gestão de Recursos Humanos.

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O plano de Estágio Curricular consistiu em várias actividades das quais passo a citar:

Apoio Administrativo ao Departamento de Recursos Humanos;

Apoio ao Processamento de Salários;

Apoio ao Recrutamento e Selecção;

Apoio à Gestão de Formação;

Apoio à Realização de Candidaturas a Estágios Inovjovem e Profissionais;

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Este trabalho pretende relatar as diversas actividades desenvolvidas ao longo do estágio realizado na Empresa A.C.A. – Alberto Couto Alves, S.A., empresa que está integrada no Grupo ACA, sedeada em Vila Nova de Famalicão e teve a duração de 400 horas, com início no dia 14 de Julho de 2009 e conclusão no dia 25 de Setembro de 2009.

Durante o período de estágio foram desempenhadas diversas actividades dentro do Departamento de Recursos Humanos, com especial destaque para : Apoio Administrativo ao Departamento de Recursos Humanos; Apoio ao Processamento de Salários; Apoio ao Recrutamento e Selecção; Apoio à Gestão de Formação; Apoio à Realização de Candidaturas a Estágios Inovjovem e Profissionais; e Apoio e Secretariado à Direcção de Recursos Humanos.

Este estágio revelou-se bastante enriquecedor no que respeita ao conhecimento e contacto com as tarefas inerentes a um Gestor de Recursos Humanos e que futuramente será essencial para o bom desempenho no mercado de trabalho.

Palavras-chave: Gestão de Recursos Humanos; Recrutamento; Selecção; Gestão da Qualidade, Produto.

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Ficha de Identificação ... ii

Agradecimentos ... iii

Plano de Estágio ... iv

Resumo do Trabalho ... v

Índice Geral ... vi

Glossário de Siglas e Abreviaturas... ix

Índice de Figuras ... x

Índice de Quadros ... xi

Índice de Anexos ... xii

Introdução ... 1

Capítulo I – O Grupo ACA ... 3

1 - Introdução ... 4

2 - O Grupo ACA ... 5

2.1 - Empresas no Mercado das Engenharias... 6

2.2 - Empresas no Mercado do Ambiente ... 7

2.3 - Empresas no Mercado de Serviços ... 8

3 - A Internacionalização do Grupo ACA ... 9

3.1 - Empresa AngolACA ... 10 3.2 - Empresa ACAmedco ... 12 4 - A Empresa A.C.A ... 13 4.1 - Localização ... 13 4.2 - Descrição ... 14 4.3 - História da Empresa ... 15 4.4 - Missão e Valores ... 17 4.5 - Controlo da Qualidade ... 18 4.6 - Segurança ... 19 4.7 - Ambiente ... 19

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Capítulo II – As Actividades Desenvolvidas Durante o Estágio ... 22

1 - Introdução ... 23

2 - Plano de Actividades ... 24

2.1 - Apoio Administrativo ao Departamento Recursos Humanos ... 26

2.2 - Apoio ao Processamento de Salários ... 30

2.2.1 - Organização de Cartão de Ponto e Horas Extras ... 31

2.2.2 - Organização de Justificação de Faltas e Baixas Médicas ... 32

2.2.3 - Processamento de Folhas de Despesas Mensal... 33

2.2.4 - Processamento de Férias ... 32

2.2.5 - Processamento de Horas Extraordinárias ... 34

2.2.6 - Processamento de Centros Analíticos ... 35

3 - Apoio à Gestão da Formação ... 36

3.1 - Formação Estrategicamente Planeada ... 36

3.2 - Formação Solicitada pelos Directores Departamentais ... 36

3.3 - Formação Proposta pelos Colaboradores ... 37

3.4 - Formação Resultante de Emergente ... 37

3.5 - Comunicação com Entidades Externas de Formação ... 37

3.6 - Gestão da Comunicação entre Entidade Formadora, Empresa e Colaboradores ... 38

3.6.1. - Comunicação com Entidades Externas de Formação ... 38

4 - Apoio à realização de candidaturas, estágios INOV-JOVEM e PROFISSIONAIS ... 39

5 - Apoio e secretariado à Direcção de Recursos Humanos ... 40

6 - Outras Actividades Desenvolvidas ... 41

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2.1 - O Recrutamento na Empresa ACA ... 49

3 - A Selecção ... 51

3.1 - Selecção na empresa A.C.A ... 53

4 - Admissão ... 58

Conclusão e Apreciação Crítica ... 61

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Glossário de Siglas e Abreviaturas

A.C.A - Alberto Couto Alves

C.S.W. - Competitive Services in the World C.V. - Curriculum Vitae

D.R.H. - Departamento de Recursos Humanos G.R.H. - Gestão de Recursos Humanos

I.E.F.P. - Instituto do Emprego e Formação Profissional R.R.I. - Recolha de Resíduos Industriais

S.A. - Sociedade Anónima

S.G.S - Société Générale de Surveillance

S.H.S.T. - Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho T.H.S.T. - Técnicos de Higiene e Segurança no Trabalho

(11)

Índice de figuras

Figura 1 - As empresas que constituem o Grupo ACA ... 4

Figura 2 – Principais clientes do Grupo ACA ... 5

Figura 3 - Presença internacional do Grupo ACA ... 9

Figura 4 - Presença da AngolACA em Angola ... 10

Figura 5 - Escritórios da Sede da empresa ACAmedco ... 12

Figura 6 - Escritórios da Sede do Grupo ACA ... 13

Figura 7 - Velódromo Nacional de Sangalhos ... 14

Figura 8 - Empresa A.C.A. 14ª melhor empresa para se trabalhar em Portugal ... 15

Figura 9 – Vista lateral do Laboratório da Empresa A.C.A ... 18

Figura 10 - Organograma do D.R.H ... 21

Figura 11 - Actividades Administrativas ... 26

Figura 12 - Software PHC do D.R.H. da empresa A.C.A ... 30

Figura 13 – Descrição de Processos de Recrutamento Realizados ... 50

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Índice de quadros

Quadro 1 - Empresas no Mercado de Engenharias………6

Quadro 2 - Empresas no Mercado Ambiental………7

Quadro 3 - Empresas no Mercado de Serviços………..8

(13)

Índice de Anexos

Anexo 1 – Dossiê Feliz Aniversario………...………..70 Anexo 2 - Mapa de Ferias Departamental………..….……….…72 Anexo 3 - Mapa de Ferias Individual ……….……….……....74

(14)

Introdução

O estágio curricular no âmbito da Licenciatura de Gestão Recursos Humanos do Instituto Politécnico da Guarda, proporciona aos alunos a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos curriculares, preparando-os para as responsabilidades futuras que se assumem no mundo do trabalho.

Ao longo da Licenciatura, o estagiário foi construindo os seus ideais de vida pessoais e profissionais e definindo a melhor forma de responder aos desafios que lhe iam surgindo. É chegada a altura de colocar em prática os conhecimentos adquiridos e de testar a capacidade de os utilizar no desenvolvimento da actividade de Gestão de Recursos Humanos.

No âmbito dos conteúdos a desenvolver durante o estágio curricular, supra referido, foi proposto a elaboração de um relatório do estágio que decorreu no Departamento de Recursos Humanos (D.R.H.) da empresa Alberto Couto Alves, S.A. (A.C.A.) do Grupo ACA, no período de 14 de Julho a 25 de Setembro de 2009.

O relatório de estágio é a apreciação crítica do desempenho da actividade profissional do estagiário em várias vertentes: científicas, técnicas e emocionais. A construção do relatório permite ao estagiário descrever o que fez, os resultados obtidos, os recursos utilizados, assim como, descreve o sucesso e o insucesso da sua actuação.

Neste sentido, o presente documento escrito terá um carácter descritivo e reflexivo acerca das actividades realizadas, de forma a aproximar quem o lê, tanto quanto possível, do que foi a actividade do estagiário durante os três meses de estágio. No entanto, tem-se consciência de que nem sempre é possível transcrever com a perfeição desejada tudo o que foi desenvolvido e a forma científica como foram aplicados os saberes adquiridos.

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Revelar em que medida foram atingidos os objectivos propostos no Plano de Actividades do estágio;

Elaborar uma análise crítica e reflexiva do estágio; Desenvolver capacidades de elaborar um relatório; Desenvolver a capacidade de autocrítica;

Dar resposta a uma exigência curricular;

Servir como instrumento de avaliação do estágio.

O presente relatório está dividido em três capítulos distintos. No primeiro capítulo é feita uma apresentação do Grupo ACA, caracterizando especificamente a empresa Alberto Couto Alves (A.C.A.). No segundo e terceiro capítulos estão descritas as actividades desenvolvidas de acordo com os objectivos inicialmente propostos. De referir que no terceiro capitulo, são abordadas de forma mais desenvolvida as actividades de Recrutamento, Selecção e Admissão, pois foram aquelas que ocuparam a maior parte do estágio e por exigirem ao estagiário grande empenho e determinação. No final, o estagiário apresenta uma breve conclusão e apreciação crítica ao estágio.

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1 - Introdução

O Grupo ACA existe desde 2007 e está sediado em Vila Nova de Famalicão. O seu core

business é a construção civil, nomeadamente as obras públicas. No entanto, através da

criação e aquisição de empresas, o Grupo tem alargado o seu âmbito a novas áreas, umas por complementarem as suas principais necessidades e outras por constituírem oportunidades de negócio.

As ideias do Grupo são absorvidas por todas as empresas que nele se integram. Estas ideias são fundamento para o sucesso, importante é inovar e criar, é para isso que se criam equipas geradoras de ideias. Para conquistar sucesso, o Grupo debruça-se num pensamento positivo que excede as expectativas e que o leva a superar a concorrência que a cada dia se apresenta mais forte. “Sendo criativos, somos diferentes”, este é o lema do Grupo ACA e pelo seu Presidente do Conselho de Administração, Sr. Alberto Couto Alves.

O Grupo ACA tem actualmente oito empresas na sua estrutura (ver figura 1), e que estão inseridas em três áreas distintas: engenharia, ambiente e serviços. O Grupo procura orientar as suas opções de mercado consoante a movimentação do mercado global, transformando as oportunidades de negócio, em oportunidades de sucesso.

Figura 1 – As empresas que constituem o Grupo ACA

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2 - O Grupo ACA

O Grupo ACA cresce a cada dia. Actualmente, conta com 2000 colaboradores, com incidência a nível nacional para a empresa A.C.A, com cerca de 400 colaboradores. A nível internacional destaca-se pela empresa AngolACA, com aproximadamente 1000 colaboradores. Os restantes colaboradores estão distribuídos pelas várias empresas do Grupo.

Actuar no mercado global cria a necessidade de encontrar parceiros e clientes. O Grupo ACA tem como principais clientes: Brisa; Estradas de Portugal S.A.; Refer; Metro do Porto; Águas de Portugal e Programa Polis (ver figura 2).

2.1 - Empresas no mercado das Engenharias

As empresas do Grupo que representam o mercado das engenharias (ver quadro 1), são as empresas com maior volume de negócios e que sustentam também o maior número de colaboradores.

Figura 2 - Principais Clientes do Grupo ACA

(19)

O Grupo ACA tem consciência de que a adaptação às exigências do mercado é fundamental para o seu crescimento. Melhorando as suas práticas e tirando partido do seu

know-how acumulado, ajudam a identificar novas oportunidades de negócios rentáveis,

como é o caso das empresas Global Stadium, AgolACA e ACAmedco, empresas estas transcontinentais que se assumem como uma etapa de referência no caminho da divulgação do Grupo ACA. A empresa A.C.A. é uma empresa de referência para todo o Grupo, será ao longo deste relatório analisada especificamente sendo ainda neste capítulo retratada.

2.2 - Empresas no Mercado do Ambiente

O Grupo tem vindo a estender o seu campo de actuação, reforçando a sua participação em diversas áreas de negócio, como o mercado ambiental, neste caso, pela aquisição parcial de duas empresas Ambiágua e Recolha de Resíduos Industriais (R.R.I.) (ver quadro 2). O

Empresa: Alberto Couto Alves, S.A.

Mercado: Especialização em Obras Públicas e Vias de Comunicação

Empresa: AngolACA, S.A.

Mercado: Especialização em Obras Públicas e Vias de Comunicação

Empresa: ACAmedco, S.A.

Mercado: Especialização em Obras Públicas e Vias de Comunicação

Empresa: Global Stadium, S.A.

Mercado: Concepção, Construção e Exploração de Infra-estruturas Desportivas.

Quadro 1 - Empresas no Mercado das Engenharias

(20)

Grupo foi capaz não só de acompanhar o mercado cada vez mais exigente e competitivo, mas colocou-se numa posição de vanguarda, fortalecendo toda a sua estrutura.

A adopção de elevados padrões de qualidade ambiental, proporciona vantagens reconhecidas pelos cidadãos. Neste contexto, a empresa Ambiágua auxilia na solução dos problemas ambientais, dotando assim, a população e as indústrias de todas as informações necessárias a um bom desempenho ambiental, bem como, a criação de infra-estruturas e gestão de águas residuais domésticas e industriais.

A empresa R.R.I. apresenta-se como uma empresa vocacionada para dar resposta às necessidades do mercado de recolha de resíduos poluentes.

2.3 - Empresas no Mercado de Serviços

Todas as empresas do Grupo se interligam entre si e cada empresa potencializa outra empresa. Exemplo desta condição, são as duas empresas que intervêm no Grupo todos os Empresa: AMBIÁGUA – Gestão de Equipamentos de Águas, Lda.

Mercado: Auxiliar na Solução de Problemas Ambientais. Tratamentos de Águas.

Empresa: R.R.I. – Recolha de Resíduos Industriais

Mercado: Prestação de Serviços na Área Ambiental. Gestão de Resíduos.

Quadro 2 - Empresas no Mercado Ambiental

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dias: Competitive Services in the World (C.S.W.) e Álea (ver quadro 3). Estas duas empresas têm como finalidade servir o Grupo e intervir no mercado dos serviços.

A empresa C.S.W. é o espelho da valência da empresa para todas as empresas do Grupo, pois tem como objecto a prestação de serviços de consultadoria especializada a entidades no sector público e privado, nos mercados nacionais e internacionais, nos domínios da qualidade, higiene, segurança e saúde no trabalho, logística, formação profissional, concepção e acompanhamento de projectos de investimento.

É da competência da empresa Álea, assegurar a prestação de serviços na área de seguros às várias empresas do Grupo. Procura ajustar-se ao conceito de que não é só uma empresa interveniente no mercado dos seguros, mas tem como valia fornecer os seus serviços as empresas do Grupo ACA.

3 - A Internacionalização do Grupo ACA

É num contexto de globalização que se desenha a expansão do Grupo ACA, numa lógica de complementaridades de oportunidades identificadas no sector tradicional e em novos

Empresa: C.S.W. – Competitive Services in the World

Mercado: Prestação de Serviços de Consultoria Especializada.

Empresa: Sociedade de Mediação de Seguros, Lda. Mercado: Prestação de Serviços na área de Seguros. Quadro 3 - Empresas no Ramo de Serviços

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sectores com boas perspectivas de crescimento, em países em acelerado progresso como Angola e Marrocos.

“Para o Grupo ACA, mudar é sinal de evolução, pois o que é hábito não causa surpresa, foi a pensar nisso que o grupo surgiu, e por isso se tornou num grupo transcontinental” (Presidente Alberto Couto Alves).

A internacionalização é um factor decisivo no crescimento e, sobretudo, no sucesso do Grupo ACA. A Empresa A.C.A. foi a impulsionadora de todo Grupo. O Grupo está representado em Angola, com a empresa AngolACA e em Marrocos, com a empresa ACAmedco (ver figura 3), lista que prevê alargar num futuro próximo.

Em 2002, iniciaram-se prospecções para futuros negócios em alguns países do Leste Europeu e Norte de África. Foi no continente Africano, mais precisamente em Luanda, Angola, que no ano de 2003 se constituiu a empresa AngolACA, especificamente direccionada para investir num mercado com elevado potencial de crescimento e desenvolvimento.

No ano de 2008, depois de muito tempo de prospecção, inicia-se a actividade da empresa ACAmedco, com sede na cidade de Kénitra, em Marrocos. A complexidade deste mercado, proveniente de uma cultura totalmente diferente (muçulmana), propôs ao Grupo um novo desafio.

Fonte: Elaboração Própria

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3.1 - Empresa AngolACA

A empresa AngolACA, com sede em Luanda, demonstra a capacidade, a convicção, a estratégia e a dedicação de todos os colaboradores que compõem o Grupo ACA.

O nascimento da AngolACA surgiu em 2003. Esta implantou-se progressivamente e solidamente no mercado angolano no âmbito da construção civil e das obras públicas. Com apenas um ano a empresa apresentou resultados positivos em diversos projectos, desde a construção de estradas, a movimentação de terras, drenagens, produção própria de betão hidráulico, massas betuminosas e artefactos de betão. A aquisição de centrais de britagem nas cidades de Luanda, Benguela, Huambo e N´Dalatando (ver figura 4), foram importantes para o desenvolvimento da empresa no país e estão dirigidas para consumo interno e para a comercialização a terceiros.

Figura 4 - Presença da AngolACA em Angola

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Em 2007, a empresa possuía 240 colaboradores e volvidos um ano, surge com 840 colaboradores e em 2011, os números apontam para aproximadamente 1000 colaboradores, com 60% de nacionalidade angolana e os restantes expatriados de Portugal.

O reconhecimento e a consolidação da presença internacional, surgiu proveniente de uma aprendizagem rápida de um pensamento duplo, o global e o local. Um grande esforço nas adaptações e especificidades de novas culturas e mentalidades. A empresa em Angola ultrapassa as empresas de todo o Grupo em resultados positivos.

Angola apresenta inúmeras carências na área social. Desta forma, para dar uma boa qualidade de vida aos seus colaboradores, a empresa AngolACA criou várias infra-estruturas, tais como, condomínios habitacionais de excelência e cantinas com colaboradores portugueses especializados no ramo de hotelaria. Na área da saúde, adquiriu uma clínica que contempla todos os cuidados de saúde básicos até ao internamento e evacuação para o exterior, em aviões ambulância e ambulâncias para assistência em obra nos estaleiros.

A empresa AngolACA representa a determinação do Grupo ACA, tanto na Qualidade, como na Segurança e no Ambiente e está firmemente convicta da sua Responsabilidade Social.

3.2 - Empresa ACAmedco

A empresa ACAmedco, com sede na cidade de Kénitra em Marrocos (ver figura 5), surgiu numa estratégia implementada e direccionada para a globalização e a transposição de fronteiras, aumentando a vitalidade do Grupo ACA.

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A iniciação da empresa, coincide com um período de instabilidade económica global. Segundo o Sr. Presidente Alberto Couto Alves “ As oportunidades de negócio surgem às empresas que possuem uma grande estabilidade e se adaptam às exigências do mercado”.

O Grupo ACA investe, assim, num mercado complexo como é o Marroquino, apostando num crescimento sólido e sustentado, seguindo o exemplo da AngolACA. A empresa ACAmedco tem como prioridade neste mercado, obras de terraplanagens, drenagens, construção de estradas, infra-estruturas, requalificações urbanas e obras de cariz ambiental. Ao fim de três meses, a empresa angariava já quatro obras de requalificação urbana, num arranque rápido e sólido. A empresa tem vindo a aumentar o número de obras angariadas e conjuntamente o número de colaboradores

Figura 5 - Escritórios da Sede da empresa ACAmedco

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4 - A Empresa A.C.A.

4.1 – Localização

As instalações da empresa A.C.A., estão situadas na zona sul da cidade de Vila Nova de Famalicão, no edifício mais alto da cidade, o edifício Las Vegas (ver figura 6). A modernidade das suas instalações e a sua localização, demonstram a elevada dimensão que a empresa alcançou no mercado.

4.2 - Descrição

Alberto Couto Alves, S.A. é uma empresa que integra o Grupo ACA, com mais de vinte e cinco anos de crescimento sustentado, que a levaram a uma referência no sector da construção e excelência no trabalho. A competência dos seus colaboradores e aposta contínua na formação e qualidade, são motivos de orgulho para um mercado que reconhece à empresa o lugar de destaque que hoje ocupa.

Fundada em 1982, é uma empresa de construção civil e obras públicas, vocacionada para a construção de obras rodoviárias de betão e de infra-estruturas hidráulicas e conta actualmente com aproximadamente 400 colaboradores.

Figura 6 - Escritórios da Sede do Grupo ACA

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O volume de negócios em 2009, cifrou-se em mais de 60.000.000 Euros, cujas actividades se traduzem em estradas, viadutos, pontes, parques de estacionamento, edifícios industriais e outros, campos de futebol, polidesportivos, todo o tipo de infra-estruturas e centros escolares, absorvendo cerca de 75% do volume de negócios e 25% em exportação de mercadorias para Angola.

Destaca-se este ano a obra do Velódromo Nacional de Sangalhos (ver figura 7), considerada uma infra-estrutura de excelência e de inovação, única em Portugal, tendo o reconhecimento das mais altas entidades. O seu valor cifra-se em mais de 10 milhões de euros, uma infra-estrutura para várias modalidades como Judo, Ginástica, Esgrima, Trampolim e Desportos Acrobáticos.

A empresa A.C.A. é, sem dúvida, a impulsionadora do Grupo ACA e representa o que há de melhor no Grupo. Tendo como objectivo uma melhoria contínua generalizada, a A.C.A.

Visão Exterior Visão Interior

Fonte: albertocoutoalves.pt

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tornou-se em 2004, numa das primeiras empresas portuguesas a certificar-se no Sistema Integrado de Gestão (Qualidade, Segurança e Ambiente).

Hoje em dia é uma empresa de elevado prestígio, reconhecida pelo mercado global e internacional, encontrando-se na lista das melhores empresas para se trabalhar em Portugal (ver figura 8).

4.3 - História da Empresa

A empresa ACA nasceu em 1982, fundada pelo seu actual Presidente Sr. Alberto Couto Alves. A empresa ao longo dos anos foi dando mostras de uma evolução positiva em todos os aspectos e recebeu vários prémios que comprovam a solidez e o dinamismo que a empresa foi adquirindo ao logo do tempo. Hoje em dia, é uma empresa conceituada a nível

Figura 8- Empresa A.C.A. 14ª melhor empresa para se trabalhar em Portugal

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nacional e internacional, sendo uma empresa de referência para o Grupo ACA, onde está inserida. A sua história demonstra a capacidade e a determinação do seu Presidente Sr. Alberto Couto Alves (ver quadro 4).

1982 - Ano de Fundação da empresa Alberto Couto Alves & C.ª Lda., Capital Social: 5.000,00 €; A empresa dedica-se a serviços de construção e pavimentação de estradas e infra-estruturas de loteamento.

1984 - Integração de pedreira para exploração de granito no património da empresa. 1990 - Aquisição de uma Central de Britagem.

1995 - Aquisição de uma Central de Produção de Misturas Betuminosas; Alteração da designação da empresa para Alberto Couto Alves, Lda.; Elevação do Capital Social: 550.000,00€.

1996 - Diversificação da actividade, mantendo-se dominante a construção de estradas. 1998 - Início do processo de Implementação de um Sistema de Garantia da Qualidade, com vista no certificado pela NP ISSO 9002; Atribuição do prémio: “PME Excelência Construção”, pela Associação da Construção Civil e Obras Publicas.

1999 - Aquisição da segunda Central de Produção de Misturas Betuminosas; Elevação do Capital Social: 1.250.000,00€; Atribuição do prémio “PME Excelência Construção”. 2000 - Instalação de um Laboratório de Controlo e Ensaio de Misturas Betuminosas; Certificação pela NP EN ISSO 9002; Atribuição do prémio “PME Excelência Construção”.

2001 - Atribuição pela quarta vez consecutiva, do prémio “PME Excelência Construção”; Integração no Projecto Formação P.O.E.F.D.S. – Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (Conclusão em 2005).

2002 - Transição da certificação existente para a Norma NP EN ISSO 9001:2000; Introdução da designação A.C.A. Construções, S.A.

2003 - Certificação pela NP EN ISSO 9001:2000, no âmbito da Produção e Aplicação de Misturas Betuminosas.

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2004 - Certificação pelas NP EN ISSO 9001:2000, NP 4397:2001 – OSHSAS 18001:1999 e NP EN ISSO 14001:1999.

2005 - Aquisição de uma nova unidade para produção de Misturas Betuminosas.

2006 - Integração no projecto de Formação co-financiado PRIME, através do IAPMEI; Elevação Capital Social, 10.000.000,00€.

2007 – A.C.A. volume de negócio de 88 milhões de euros.

2008 – A.C.A. volume de negócios de 200 milhões de euros.

4.4 – Missão e Valores

A missão e os valores da empresa A.C.A. estão transcritos em todos os manuais de acolhimento que são entregues aos novos colaboradores.

A missão da A.C.A. é dar uma melhor resposta possível às exigências do mercado, produzir bem, nunca descurando a componente ambiental (em que está certificada), de modo a obter um bom produto de acordo com os requisitos legais e as exigências dos clientes e concluídos dentro dos prazos estipulados.

Os valores da empresa inserem-se na direcção das pessoas, através do incentivo da aposta na formação e desenvolvimento dos colaboradores, da avaliação das necessidades dos clientes e parceiros de negócios e da constante procura de equilíbrio.

Inovação e Criatividade pela permanente actualização dos conhecimentos e recursos e de incentivo a novas ideias que possam contribuir para um melhor desempenho.

Responsabilidade social, pela preocupação e solidariedade com a comunidade envolvente, atenção com o ambiente, sensibilização com questões sociais, estando a preparar caminho para a certificação.

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4.5 - Controlo da Qualidade

A empresa A.C.A. possui um laboratório devidamente equipado e com pessoal qualificado, de forma a assegurar um controlo de qualidade na execução dos trabalhos (ver figura 9). A gestão do laboratório está directamente dependente da administração da empresa, pretendendo-se, assim, impedir eventuais interferências no controlo de qualidade por parte das direcções de produção, actuando aquele como agente fiscalizador interno das actividades.

Continuando na rota da excelência e da melhoria contínua, a empresa A.C.A. tem sempre conseguido integrar de uma maneira racional, três factores críticos de sucesso: conhecimento, aprendizagem e mudança. Obteve do Organismo Société Générale de

Surveillance (S.G.S), a maior organização mundial no domínio da inspecção, verificação,

análise e Certificação, o Certificado das Misturas Betuminosas EN 13108-1:2006.

Este certificado além de dar cumprimento aos requisitos legais, que resultam das exigências da Directriz Comunitária – Produtos Construção, que tem como principal objectivo a promoção da qualidade e a livre circulação dos produtos dentro da comunidade

Figura 9 – Vista lateral do Laboratório da Empresa A.C.A.

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europeia, potenciou também a confiança dos clientes, sustentando a garantia da qualidade dos produtos.

4.6 - Segurança

Reunindo atributos como capacidade, qualificação e experiência, a empresa conta hoje em dia com um grupo de profissionais na área da segurança, que através do trabalho em equipa, desenvolvem procedimentos formais de segurança, no sentido de dar cumprimento à política e estratégias de actuação preventiva definidas pelo Departamento de Segurança em articulação com a Administração.

Com o objectivo de atingir níveis de desempenho cada vez mais elevados em matéria de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (S.H.S.T.), a empresa concluiu com sucesso em Setembro de 2004 o processo de certificação das normas OHSAS 18001/NP 4397, NP EN ISSO 9001 (Segurança, Ambiente e Qualidade), que contribuiu fortemente para a melhoria continua da actividade e práticas implementadas.

4.7 - Ambiente

A empresa A.C.A. tem vindo a instituir uma crescente exigência relativamente às suas actividades, o que implica um controlo cada vez mais rigoroso no que concerne à comunidade envolvente e ao meio ambiente.

Iniciou a implementação do Sistema de Gestão Ambiental, tendo procedido a um levantamento rigoroso de todos os aspectos ambientais significativos inerentes às actividades que executa, elaboraram-se procedimentos, efectuaram-se registos, traçou-se um plano de controlo e apostou-se na sensibilização dos colaboradores.

A empresa obteve a Certificação pela Norma NP EN ISSO 14001:2004 e desde logo, assumiu a questão ambiental com vários parâmetros a serem cumpridos, tais como, os de âmbito legal, os de âmbito da própria certificação e parâmetros que serão necessários para protecção do ambiente.

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Aposta-se numa melhoria contínua traçando objectivos que permitem avaliar as medidas de controlo ambiental, o adequado encaminhamento de resíduos, o nível de abrangência das acções de sensibilização entre outros indicadores que vão sendo alterados, assumindo um papel activo no bom desempenho ambiental.

4.8 - Política de Gestão

A política de gestão da empresa A.C.A. consiste, essencialmente no investimento nas pessoas, pois são elas o real valor de uma empresa. A A.C.A. investe fortemente no crescimento pessoal e profissional dos seus colaboradores, por isso, há um empenho e dedicação no investimento da formação contínua, na especialização de quadros técnicos e na incrementação de vertentes que valorizem e credibilizem ainda mais a empresa. Desta forma, existe uma implementação dos sistemas de gestão ambiental e uma adopção de medidas preventivas no domínio da segurança, saúde e higiene.

Promover a constante requalificação dos recursos humanos é a opção mais credível adoptada pela empresa, que a leva a uma posição cimeira. Neste sentido, a garantia da actualização do Certificado do Sistema Integrado de Gestão, reforça a imagem de qualidade. Apostar na inovação e no rigor é consolidar uma posição de estabilidade e progresso no presente, sendo ainda uma capitalização de prestígio e influência para o futuro. Procedendo a esta gestão, acredita-se que com empenho e modernização, garantir-se-á produtividade e qualidade para interessar os clientes, parceiros e colaboradores, tanto a nível nacional como internacional.

4.8 – O Departamento de Recursos Humanos

A empresa A.C.A. possui um Departamento de Recursos Humanos (D.R.H) estruturado para os novos desafios do mercado, sabendo sempre que os colaboradores, são o reflexo directo do desenvolvimento da empresa. Foi neste departamento que o estagiário desenvolveu o seu estágio.

O D.R.H. da empresa A.C.A. tem a particularidade de fazer a gestão de recursos humanos de várias empresas do Grupo ACA (Global Stadium; R.R.I.; Ambiágua; C.S.W.; Álea;

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ACAmedco; e algumas actividades da empresa AngolACA). Apenas a empresa AngolACA, situada em Angola, tem o seu próprio D.R.H.

O D.R.H. da empresa A.C.A. tem na sua estrutura seis colaboradores, dos quais três trabalham na administração salarial e os outros três nas restantes funções do departamento, que hierarquicamente têm como seu superior, a Dir.ª de Recursos Humanos (ver figura 10).

Figura 10 - Organograma do D.R.H.

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1 - Introdução

A Gestão de Recursos Humanos (G.R.H) é um suporte para a criação de políticas sociais da empresa. Direccionada para o principal factor que garante o funcionamento de qualquer organização, as pessoas, todas as instituições se devem preocupar com a motivação dos seus funcionários uma vez que eles colaboram para a manutenção e funcionamento diário da empresa. Mais ainda, a GRH é vista como uma actividade de gestão e, como tal, responsabilidade de todos os gestores (Beaumont, 1993).

O processo de GRH é colocado em prática, nas organizações, através do planeamento, organização, desenvolvimento, coordenação e controlo de um conjunto de técnicas capazes despromover o desempenho eficiente e eficaz de todos aqueles que colaboram na empresa, (Dessler, 1984).

A Gestão do D.R.H. é complexa, devido à quantidade de tarefas diversificadas e principalmente pela estrutura diferente que cada empresa do Grupo apresenta. Sendo assim, não existe muito tempo para conceber novas metodologias e mudanças que acrescentem novas visões e que promovam a melhoria continua do departamento, é necessário executar bem, rápido e essencialmente com muita segurança, pois tudo é importante desde o atendimento de uma chamada telefónica, ao envio de um ofício.

De acordo com, Câmara e Rodrigues (2007), “O contributo individual é hoje visto, não isoladamente, mas integrado em equipas pluridisciplinares, promovendo assim, objectivos bem definidos de gestão de recursos humanos”. Sendo o trabalho individual, um valor acrescentado num D.R.H. o trabalho em equipa é capital para o bom funcionamento dos serviços prestados e consolida a importância do contributo individual de cada colaborador.

“A missão e os objectivos dos Recursos Humanos têm evoluído com as alterações sucessivas da envolvente e da estrutura de cada empresa. Hoje em dia, centra-se no apoio aos clientes internos, quer como facilitador, quer como repositório de técnicas e instrumentos adequados a auxiliarem os mais elevados índices de sucesso”, Câmara, e Rodrigues (2007).

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De acordo com, o mesmo autor, “O sucesso empresarial está cada vez mais dependente da eficácia e da eficiência da gestão de recursos humanos, ou seja, de cada departamento de recursos humanos”.

Assim sendo, o Grupo ACA investe no D.R.H. da empresa A.C.A., especializando o departamento e dando-lhe os instrumentos necessários para que este seja o elemento de ligação do Grupo com as várias empresas. Visa fazer uma Gestão de Pessoas e não Administração de Recursos Humanos, potencializando assim, o colaborador, como parte integrante da estrutura fundamental.

O primeiro contacto com o mundo do trabalho depois de uma aprendizagem teórica de três anos ao longo da licenciatura de Gestão de Recursos Humanos é o estágio curricular. Esta é uma nova fase de conhecimento e desenvolvimento.

Integrar um estágio curricular no D.R.H. de um Grupo Empresarial com provas dadas no mercado e em contínua expansão como o Grupo ACA, por si só gera sonhos e ambições redobradas.

De acordo com, o mesmo autor, “O que diferencia uma simples actividade do trabalho em si é a razão de sua realização. O trabalho deve preencher um porquê, uma finalidade e um valor”.

O estágio curricular, é um processo de aprendizagem através da qual existe uma relação teórica/prática, onde a partir de um determinado referencial teórico, são construídas alternativas e respostas profissionais. O estágio assume-se como um momento privilegiado de formação profissional, onde o aluno-estagiário deverá vivenciar a aprendizagem do exercício profissional que contém dimensões éticas, políticas, ideológicas, pedagógicas e técnicas.

No presente capítulo, é descrita de uma forma sucinta, clara e objectiva todas as actividades realizadas durante os três meses de estágio, sempre com uma abordagem coerente e ética para com o D.R.H. da empresa A.C.A.

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Na manhã do dia 14 de Julho de 2009, o estagiário iniciou o tão esperado estágio curricular nos escritórios da empresa A.C.A. O sentimento de ansiedade foi atenuado pela chegada da Dir.ª do Departamento de Recursos Humanos e também Supervisora do estagiário, a Dra. Cláudia Fernandes que recebeu o estagiário na sala de espera da empresa e o encaminhou até ao D.R.H. Após uma reunião de admissão, onde foram abordados todos os aspectos relacionados com o estágio, estabeleceu-se contacto com os colaboradores do D.R.H.

Após uma visita de admissão à sede do Grupo, onde estão instaladas todas as empresas do Grupo a nível nacional, o estagiário conheceu os colaboradores dos departamentos das várias empresas. Assim, iniciou-se uma das etapas mais aguardadas e mais marcantes na vida do estagiário, o estágio curricular num D.R.H.

As tarefas desenvolvidas durante o estágio, apresentaram-se com desafios permanentes em cada acção no dia-a-dia, sempre na procura de adaptar a realidade interna do departamento, ao contexto teórico desenvolvido e apreendido ao longo de três anos de licenciatura de Gestão de Recursos Humanos

Para isso acontecer, foi desenvolvida uma flexibilidade de adaptação a cada função realizada, respondendo sempre com a máxima eficácia, procurando uma aprendizagem e desenvolvimento pessoal, mantendo unida a cultura de equipa e contribuindo sempre para a melhoria contínua das funções.

2 – Plano de Actividades

No plano de actividades definido pela Dir.ª D.R.H. (e Supervisora) e pelo estagiário conjuntamente, evidenciam-se:

Apoio Administrativo ao Departamento de Recursos Humanos Apoio ao Processamento de Salários;

Apoio à Gestão da Formação;

Apoio à realização de candidaturas a estagiários, INOV-JOVEM e PROFISSIONAIS;

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2.1 - Apoio Administrativo ao Departamento de Recursos Humanos

A função administrativa num D.R.H. é vasta, pois em cada actividade realizada existe uma extensa burocracia administrativa. É uma função determinante para o sucesso ou não sucesso das actividades que se estejam a desenvolver. A realização individual de cada tarefa administrativa é essencial para o bom desempenho de todo um processo que não é apenas individual mas colectivo, de todos os seus colaboradores no D.R.H.

No dia-a-dia, o D.R.H. depara-se com enumeras actividades administrativas, algumas de fácil execução como o atendimento telefónico, outras complexas como a elaboração de um contrato colectivo de trabalho. Mas, todas estas actividades nutrem um aspecto essencial, para a sua realização: é necessário ser-se eficaz e eficiente de forma permanente.

Ao desempenhar cada tarefa administrativa relativa a uma função, o estagiário percebeu a complexidade de cada área do D.R.H. e tomou consciência de que cada actividade administrativa desenvolvida era um progresso na sua aprendizagem, ao mesmo tempo que contribuía para uma melhoria contínua no processo de adaptação do estagiário às funções do departamento. Cada actividade desenvolvida, foi crucial para apreender as etapas de cada função e perceber a dinâmica de trabalho existente no D.R.H. As várias actividades administrativas (ver figura 10), foram essenciais para um melhor desempenho e envolvimento em cada função.

Figura 11 - Actividades Administrativas

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O atendimento telefónico é uma actividade administrativa que tem bastante relevância na imagem de um D.R.H., pois a comunicação telefónica é um dos “espelhos” da empresa, esta deve ser preparada para ser objectiva e fiel aos conceitos da instituição. A preparação para uma comunicação de sucesso eleva a prestação de quem a conduz.

Quando se comunica uma decisão via telefónica a um colaborador, é necessário conhecer com quem comunicamos, se a comunicação pode ser simples ou complexa. É necessário realizar uma comunicação com confiança, pois a nossa imagem é a imagem do D.R.H., da empresa A.C.A. e do seu Grupo.

O dossier de uma função, é a integração de um conjunto de actividades administrativas, que gera o conhecimento entre o saber e o conceber total de uma função. Cada dossier, preparado, significa uma vantagem de conhecer todo um processo. É essencial ter um contexto claro do processo, para depois o poder desenvolver.

A função administrativa é também um propósito para inovar, desenvolver novas áreas e propor melhorias. O estagiário propôs o dossier “Feliz-Aniversário” à Dir.ª D.R.H, a qual gostou da ideia e lhe deu permissão para proceder ao desenvolvimento do projecto.

O projecto “Feliz-Aniversário”, apresenta-se como um factor para melhorar o clima organizacional, ou seja, um maior envolvimento dos colaboradores que trabalhavam na sede da empresa. Em cada sexta-feira emitia-se um email para todos os colaboradores da sede, na qual se identificava a data de aniversário de cada colaborador naquela semana (ver anexo 1).

No respectivo dia de aniversário, cada colaborador fazia-se acompanhar por um bolo, sendo os restantes colaboradores convidados pelo aniversariante, resultando numa maior proximidade entre colaboradores o que em tudo beneficia o clima organizacional.

O estagiário iniciou este projecto, elaborando um email para a administração da empresa, com conhecimento da Dir.ª D.R.H. e para o departamento jurídico, para saber se era possível realizar o projecto legalmente.O projecto foi aprovado pela administração e pelo departamento jurídico que não viu nenhuma forma ilegal. No entanto, o departamento

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jurídico alertou que os colaboradores poderiam recusar se entendessem preservar a sua entidade pessoal. Neste sentido, foi enviado um email a todos os colaboradores a informar sobre o projecto e estabelecido um prazo para quem rejeitasse ver publicado a sua data de aniversário, concluindo assim todas as etapas do projecto. Com muita satisfação, iniciou-se uma nova actividade em todo o Grupo e os resultados foram satisfatórios.

A elaboração de dois tipos de dossiers: Admissão e Demissão, foi uma das funções administrativas que proporcionou ao estagiário uma maior envolvência no D.R.H.

O dossier de admissão consistia na organização de todos os documentos para a admissão dos colaboradores das várias empresas do grupo e o dossier de Demissão consistia na elaboração e organização dos documentos de demissão de cada colaborador, ou seja, carta de caducidade, certificado de trabalho, declaração de quitação e carta de comunicação de levantamento de créditos.

A carta de caducidade era enviada ao colaborador via correio ou pessoalmente através dos administrativos de obra. Esta carta indica ao colaborador a vontade da empresa denunciar ou cessar contrato. Estas cartas resultavam do processo de avaliação ou pedido de chefias para cessação do contrato, seguindo a lei do código de trabalho e regendo-se pelos prazos estipulados referentes aos contratos de trabalhos prescritos.

O certificado de trabalho consistia na identificação do colaborador e da sua categoria profissional no tempo que este está contratualmente ligado a empresa.

A declaração de quitação identifica os dados pessoais do colaborador, a justificação de caducidade ou denúncia do contrato de trabalho com a empresa e a data de começo e de fim do contrato com a entidade patronal.

O estagiário elaborou também a carta de comunicação de levantamento de créditos, que informa ao ex-colaborador a data em que pode levantar os seus créditos no D.R.H.

O estagiário executou diversas actividades administrativas, algumas rotineiras e imprescindíveis ao funcionamento dos recursos humanos, como o Envio de

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Documentação e Ofícios de vários processos que se interligam a outros departamentos, em suma, informação pessoal e profissional dos colaboradores.

As actividades administrativas envolvem-se em todos os processos da G.RH., conhecer e efectuar estas tarefas administrativas irrepreensivelmente, proporcionou a compreensão e uma melhor abordagem de conceitos e instrumentos que cada área utiliza.

As restantes actividades administrativas que constam da figura 11 anteriormente apresentada, serão desenvolvidas nos restantes subcapítulos e Capitulo três seguintes.

2.2 - Apoio ao Processamento de Salários

A gestão de salários é parte integrante da gestão de Recursos Humanos estão certamente ligadas e são um dos processos fundamentais de uma empresa.

O processamento de salários é uma actividade indispensável na estratégia empresarial e cada vez mais decisiva no desenvolvimento das organizações. Embora o pareça, não é uma função simples de se concretizar, pois requer um conhecimento muito profundo da legislação do trabalho, do guia da Segurança Social, dos contratos colectivos de trabalho das actividades, entre outros.

Para efectuar o processamento de salários de uma empresa é necessário conhecer as suas diversas fases. A remuneração de pessoal (salários ou ordenados) é a principal fase de todo um processo. Agrupa à fase principal, as remunerações adicionais pagas ao pessoal, como horas extraordinárias, subsídios de Natal e férias, subsídios de trabalho nocturno, prémios, ajudas de custo e abonos para participação nos lucros.

O meio de processamento de salários desenvolveu-se ao longo do tempo, principalmente pela evolução das tecnologias na forma como processa os salários. Estas evoluções constituíram factor de mudança na elaboração do processo salarial. No D.R.H. da empresa A.C.A., o software PHC (ver figura 12), utilizado em toda a G.R.H. processava todas as fases do processamento salarial. Para funcionar com este software, o estagiário recebeu diversas formações na empresa ao longo do estágio.

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Nesta função de Processamentos de Salários, o estagiário procedeu à realização de várias actividades, nomeadamente;

Organização de Cartão de Ponto e Horas Extras;

Organização de Justificação de Faltas e Baixas Médicas; Processamento de Folhas de Despesas Mensal;

Processamento de Férias; Processamento de Horas Extras; Processamento de Centros Analíticos.

2.2.1 - Organização de Cartão de Ponto e Horas Extras

No Grupo ACA existem duas formas diferentes de efectuar o registo de entrada e de saída. Uma, refere-se ao sistema de registo pontométrico, utilizado pelos colaboradores que

Figura 12 - Software PHC do D.R.H. da empresa A.C.A.

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trabalham dentro da sede. Este registo é um sistema fiável, na medida, que permite um controle justo e coerente para todos os colaboradores. Este sistema de controlo de acessos e de assiduidade permite que os colaboradores do D.R.H. processem rapidamente estes registos.

Outro sistema diferente de controlo de ponto, são os cartões de ponto, que são utilizados pelos colaboradores que se encontram fora da sede. Este sistema de cartões de ponto, tem sido alvo de mudanças, para consolidar a fiabilidade do processo. Cada empresa do Grupo ACA tem um cartão com cor e logótipo diferente, mas com a mesma “fisionomia” para facilitar o processamento de dados no D.R.H. O cartão apresenta no seu conteúdo espaço para, o nome do colaborador, a sua função e o seu número mecanográfico. No cartão encontra-se a marcação dos dias de trabalho, desde o dia 17 ao dia 18 do mês seguinte e do número (centro analítico) da obra onde o colaborador trabalhou naquele dia. Para que o processo de cartão de ponto seja viável e fiável, o administrativo da obra é o encarregado por fornecer os cartões de ponto no final de cada mês. Cada cartão é rubricado pelo respectivo superior, para dar validade ao mesmo.

Os cartões chegavam ao D.R.H. entre os dias 18 e 20 de cada mês, para assim proceder ao processamento dos cartões. O estagiário teve como tarefa organizar os cartões de ponto que recebia no D.R.H., organizando por empresas e alfabeticamente para facilitar todo o processamento de dados contidos no cartão. Esta tarefa proporcionou ao estagiário a oportunidade de conhecer todos os colaboradores activos no Grupo ACA. Esta foi uma função de grande responsabilidade e concentração.

2.2.2 - Organização de Justificação de Faltas e Baixas Médicas

A documentação é uma parte essencial na área do processamento e a documentação de justificação de faltas e baixas médicas, não foge à regra.

Para facilitar o respectivo processamento, o estagiário começou por organizar esta documentação por ordem alfabética. Nos casos de baixas médicas, o estagiário cumpria a função no que respeita a legislação laboral em vigor.

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2.2.3 - Processamento de Folhas de Despesas Mensal

O processamento de despesas mensais dos colaboradores, tem como finalidade reproduzir contabilisticamente todas as despesas que os colaboradores tenham direito pelo acordo estabelecido entre a empresa e os próprios.

Para efectuar esta actividade, o estagiário procedeu a uma consulta dos regulamentos da empresa, desde despesas de alimentação, viagem, estadia, compra de material, entre outros, para assim poder inteirar-se da realidade e legalidade deste tipo de actividades. Para iniciar esta actividade foi utilizada uma folha das despesas mensais que o D.R.H. possui na área do processamento de salário.

Finalizado contabilisticamente todos os dados na folha de despesa de cada colaborador, era necessário proceder à recolha da assinatura da Dir.ª D.R.H. para credibilizar o processamento desta actividade e para lhe poder dar seguimento para o departamento de contabilidade.

2.2.4 - Processamento de Férias

A função de processamento de salários suporta um vasto número de fases, onde se destaca o processamento de férias. Este requer uma investigação sobre a aplicação legislativa que é determinante para o seu processamento. O Subsídio de férias apresenta-se como um rendimento valorizado para o colaborador, é seu direito receber o subsídio de férias. A retribuição do período de férias e do subsídio de férias (art.º 264 do Código de Trabalho (CT)) é calculada com base nos 22 dias úteis de férias a que um colaborador legalmente tem direito.

No D.R.H. toda a actividade de gestão de férias é iniciada pelo colaborador ao marcar as suas férias. A marcação das férias é registada pelo colaborador no mapa de férias que o D.R.H. disponibiliza, sendo este, mapa uma ferramenta indispensável para proceder a uma boa gestão de pessoal.

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O estagiário, ao constatar a importância do mapa de férias individual, verificou que o próprio D.R.H. não continha um mapa férias departamental. Quando alguns colaboradores do D.R.H. iniciaram o gozo de férias, a inexistência de um mapa de férias departamental era perturbadora, pois este era indispensável para consulta da Dir.ª D.R.H. e para a própria gestão departamental, na execução das suas actividades.

O estagiário individualmente, iniciou a elaboração do mapa de férias departamental. Quando finalizado, foi apresentado à Dir.ª D.R.H. que o aprovou e indicou afixação do mapa de ferias no quadro do departamento para consulta de todos os colaboradores. Ficou a cargo do estagiário proceder à actualização do mapa de férias departamental. (Anexo 2)

Aquando da finalização do mapa de férias departamental, o estagiário iniciou uma nova fase de recolha de dados que permitisse, a partir do mapa de férias departamental, elaborar o mapa de férias individual de cada colaborador. A sua elaboração foi admitida pela Dir.ª D.R.H., e a partir desse momento, o estagiário iniciou diálogos para conhecer as datas que a empresa iria utilizar como dias de férias no mapa de férias dos colaboradores do ano de 2010. A conclusão do mapa de férias individual foi rápida, tendo o cuidado de usar uma versão de mapa de férias departamental, mais colorida, para atrair o colaborador a especificar as suas férias com a maior exactidão possível e o mais rápido possível, constituindo um mapa de fácil compreensão para qualquer colaborador. De realçar, que o mapa de férias individual foi aprovado e ficou em vigor no departamento. (Anexo 3)

A percepção do mapa de férias é importante para compreender a gestão do processamento de férias. Todos os colaboradores têm o seu mapa de férias, podendo introduzir os vários períodos de férias que pretendem e o seu superior fazer a aprovação das mesmas.

Em cada mês, os mapas de férias são actualizados de acordo com a informação que o D.R.H. recebe, seja por email ou por indicação do cartão de ponto. A informação das alterações é obrigatória e para aqueles que não o fizeram, ter-se-á em conta as datas marcadas no mapa de férias.

O estagiário procedeu ao processamento da folha de mapa de férias das várias empresas do Grupo. Trata-se de um trabalho que exige grande concentração na inscrição dos dados na folha de férias e na percepção do método de inscrição do mesmo. É necessário perceber

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que nesta folha de férias estão associados vários tipos de férias, férias já gozadas e remuneradas e férias ainda não gozadas mas já remuneradas.

2.2.5 - Processamento de Horas Extraordinárias

As actividades que resultam do processamento de salários, são actividades com enorme relevo na boa gestão de pessoal. Uma das actividades que proporciona esta ideia é a importância da hora extraordinária na vida profissional do colaborador e do empregador.

As horas extras são aquelas que são trabalhadas além das diárias de cada empregado. No Grupo ACA existem dois tipos de horas extraordinárias: extra e extra nocturnas. As horas extra são horas renumeradas até às vinte e duas horas do dia; as horas nocturnas são renumeradas a partir das vinte e duas horas até às 8 horas do dia seguinte. Uma boa gestão de pessoal passa, nomeadamente, pela gestão das horas extra que têm que ser necessariamente feitas dentro dos limites do poder do empregador e em respeito aos direitos e deveres dos colaboradores, podendo resultar em benefícios financeiros e pessoais à instituição e aos colaboradores.

No D.R.H. a actividade de processamento de horas extras resulta de um processo estruturante. Todos os colaboradores que trabalham na sede não recebem horas extraordinárias, salvo excepções que resultam da aprovação de cada director departamental. Os restantes colaboradores que trabalham no exterior da sede possuem um cartão de horas extra, que identifica o colaborador, nome, função, número mecanográfico, espaço para número da obra onde efectua o trabalho (centro analítico) e número de horas extraordinárias.

Todos os cartões de horas extra, são entregues no D.R.H. ao mesmo tempo que os cartões de ponto e devem ser assinados pelos superiores, para serem validados no D.R.H.

O estagiário procedeu ao processamento de horas extra tendo em conta aspectos fulcrais necessários para o seu bom processamento, como a verificação da validade do cartão. Para proceder a esta actividade, utilizou uma folha de horas extra do D.R.H., transportando os

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dados do cartão para a folha. Neste âmbito, também processou horas extras nocturnas, cujo método é idêntico ao processamento de horas extra.

2.2.6 - Processamento de Centros Analíticos

A função de processamento de salários proporciona várias actividades, dependendo da gestão de cada D.R.H. No D.R.H. da empresa A.C.A., uma das actividades desenvolvidas após o processamento de salários, é a imputação de custos nos centros analíticos.

O processamento de centros analíticos é uma actividade que resulta do processamento de todas as horas do cartão de ponto em cada centro analítico, ou seja, cada obra é representada por um número, que corresponde a um centro analítico, na qual todos os custos inerentes são imputados.

Este processamento é efectuado no Software PHC exigindo assim, o domínio das suas funcionalidades que lhe são inerentes. Quando os cartões de todos os colaboradores estão processados, os dados são enviados para o Departamento de Orçamentos.

Esta actividade é de extrema importância para o departamento, pois acarreta responsabilidades na emissão dos dados e a morosidade do processamento de todos os dados implica que a actividade seja desempenhada com empenho e dedicação elevada. A impossibilidade de corrigir qualquer erro no processamento destes dados no software, representa uma dificuldade acrescida para o colaborador. No entanto, esta actividade foi entregue ao estagiário, dignificando e valorizando o seu trabalho.

Sendo esta a última actividade que integra a função de processamento de salários, a aprendizagem das actividades desenvolvidas foram repletas de informação nova e vantajosa para alargar conhecimentos, ter a percepção que o processamento de salários exige bastante conhecimento e responsabilidade e que todos os cêntimos representam vários euros à instituição.

A cada actividade desenvolvida existe a percepção que as pessoas estão envolvidas em todo o processo que resulta de um conjunto de partilha de informações desde o colaborador

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à entidade patronal. São actividades de processamento de salários que focam essencialmente pessoas e não só números.

3 - Apoio à Gestão da Formação

De acordo com Marras (2000), a economia globalizada surge como modificadora de pensamentos, onde emerge a necessidade de adoptar uma gestão estratégica e planeada.

A formação dos indivíduos é indispensável para a estratégia de sucesso das empresas. Hoje em dia, as organizações possuem formação centrada em novas competências individuais e articulada com um planeamento estratégico. Assim, a formação resulta como um instrumento de gestão estratégica e de fidelização, suportada por alterações de processos e tecnologia. Na empresa A.C.A., a formação assume no âmbito da gestão estratégica da qualidade um papel de desenvolvimento, que culmina na certificação da empresa.

As propostas de formação na A.C.A. resultam de duas importantes componentes: do desenvolvimento profissional e social do colaborador e do objectivo de dotar a empresa de competências comportamentais, que a permitam estar na vanguarda do mercado. As propostas de formação resultantes de quatro enquadrantes: Formação estrategicamente planeada; Formação solicitada pelos Directores Departamentais; Formação proposta pelos colaboradores; e Formação resultante de emergências.

3.1. - Formação Estrategicamente Planeada

Todos os anos a formação é alvo de planificação, resultando num processo de melhoria contínua e de cumprimento de certificações de qualidade e objectivos estratégicos a curto, médio e longo prazo.

3.2. - Formação Solicitada pelos Directores Departamentais

Cada director na gestão do seu departamento, tem a ambição de uma melhoria contínua dos seus colaboradores e de uma melhoria departamental. Sempre que entender necessário, seja a nível individual ou englobando todo o departamento, deve propor um plano de formação.

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3.3. - Formação Proposta pelos Colaboradores

Na empresa A.C.A. a orientação para a valorização do colaborador a nível social e profissional é vista como indispensável, daí que todos os colaboradores que sintam a necessidade de promover a sua capacidade técnica e intelectual devem solicitar ao director de departamento esse desejo.

3.4. - Formação Resultante de Emergente

As formações emergentes advêm de situações inesperadas e são solicitadas pela administração ou directores departamentais.

O D.R.H. da empresa A.C.A. e os seus colaboradores que realizam esta função, tem as competências para conceber acções de formação a realizar junto dos colaboradores, com o objectivo de lhes transmitir novos conhecimentos, desenvolver as suas capacidades e modificar as suas atitudes perante o trabalho, quando assim for necessário. A programação destas acções decorre dos vários motivos já enumerados anteriormente. Neste sentido, o estagiário esteve envolvido em várias fases do processo de formação, tais como:

Comunicação com entidades externas de formação;

Gestão de comunicação entre entidade formadora, empresa e colaboradores; Processamento da formação interna.

3.5. - Comunicação com Entidades Externas de Formação

Uma vez diagnosticadas as necessidades de formação é necessário um programa de formação que reúna as condições necessárias para a sua execução (formadores, instalações, material didáctico, entre outros).

O estagiário executou contactos com entidades externas de formação, para proceder à planificação do conjunto de acordos de formação a desenvolver. A maioria dos pedidos de formação advinha de directores departamentais, para formação individual ou formação dos colaboradores do departamento.

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3.6. - Gestão de Comunicação entre Entidade Formadora, Empresa e Colaboradores

A comunicação é parte fundamental quando procedemos a uma negociação sem estarmos presentes, por isso, a necessidade de confirmação de todo o processo é importante quer a nível telefónico, quer em suporte papel, quer por email.

Desta forma, o estagiário procedeu à ligação entre a empresa do Grupo ACA, que solicita a formação, a entidade formadora e os colaboradores. Neste sentido, procedeu à recolha de informações na empresa solicitadora da formação, desde o modo de pagamento à informação completa das respectivas formações. Com a entidade formadora, procedeu à elaboração de fichas de inscrições, confirmação das formações e posteriormente procedeu ao pagamento das mesmas. Com os colaboradores inseridos nas formações, indicou-lhes as datas, os horários e os locais de formação.

3.6.1. - Processamento da Formação Interna

O processo de formação é bastante extenso, desde a solicitação da formação à avaliação dos resultados, através da qual se averigua se houve ou não benefícios decorrentes das acções de formação ministradas, isto é, se houve um aumento da produtividade e da eficiência.

Uma das fases do processo de formação que o estagiário realizou, incidiu no processamento das formações no software PHC. O processamento de formações sucede, das várias formações realizadas com regularidade interinamente, principalmente pelo Departamento de Qualidade, que contem vários Técnicos de Higiene e Segurança no Trabalho (T.H.S.T.), que procediam a várias formações nas obras das várias empresas do Grupo ACA.

Após as formações, os técnicos enviam as fichas de formação para o D.R.H. e a partir daí, resulta o processamento das formações no Software PHC. Neste processamento todos os dados processados obtêm ligação à ficha do colaborador no PHC que actualiza todas as formações efectuadas pelo colaborador.

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A fase seguinte passa por proceder à administração dos dados no registo anual de formação interna. Este processo interliga colaboradores, empresa e modalidade da formação, de modo a tornar visíveis todas as formações internas ocorridas anualmente.

A formação surge como a ferramenta mais utilizada para potencializar um mercado, uma empresa e um indivíduo. A percepção de todo o seu processamento na empresa A.C.A., ajudou o estagiário a desenvolver competências nesta função dentro do D.R.H.

4- Apoio à realização de candidaturas a estagiários, INOV-JOVEM e PROFISSIONAIS

As crises mundiais económicas que se instalaram nas sociedades, trouxeram necessidades emergentes para colmatar a diminuição da empregabilidade em grande escala, em todos os sectores económicos.

Em Portugal, uma das medidas de apoio à empregabilidade proposta pelo Estado, são os estágios Profissionais e INOV-JOVEM. É uma oportunidade para os jovens licenciados e, por outro lado, a oportunidade para as empresas melhorarem as suas competências no domínio da gestão e da engenharia.

Os estágios Profissionais e INOV-JOVEM têm uma dupla vantagem para os licenciados sem emprego e para a empresa. Para os licenciados, por não encontrarem possibilidade de ingressar no mercado de trabalho e verem, nesta forma de contrato, uma abertura da parte das organizações para promoverem a empregabilidade. Para as empresas, pois é um instrumento único para reforçarem o seus recursos humanos, com a integração de jovens qualificados nos seus quadros de pessoal.

A indicação que o D.R.H. da A.C.A. recebe da sua administração, vai no sentido de poder aceitar o maior número de estágios Profissionais e INOV-JOVEM possíveis. Na sua maioria, os estágios realizados no Grupo ACA resultam no final do tempo de estágio em contratação do colaborador para o quadro da empresa. A ambição predispõe que se efectue

Referências

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