FERNANDO CONINCK NETTO
TERAPIA
DE REPOSIÇÃO
HORMONAL
NA
É
lšfiamm âe íziämaäâs ímã
C c s -
M
5'Ê}zlQÍ.ÊE;€:,.r,..N..,MENOPAUSA.
ACEITAÇÃO
E
CQNHECIMENTQ MÉDICO
EM
FLQRIANÓPOLIS
%
É
LÊ
TO
JUIMDTrabalho apresentado à Universidade
~
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
FLORIANÓPQLIS
A
1998
, ›
_
FERNANDO
CÀONINCK
NETTO
TERAPIA
DE REPOSIÇÃO
HORMONAL
NA
MENOPAUSA.
ACEITAÇÃO
E
CONHECIMENTO
MÉDICO
EM
FLQRIANÓPOLIS
Trabalho apresentado à Universidade
I- Federal de Santa
Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
Coordenador do Curso: Professor Edson José Cardoso.
Orientador: Ubiratam da
Cunha
Barbosa.FLORIANÓPOLIS
Coninck Netto, Fernando. T.R.H. na menopausa. Aceitação e conhecimento médico em Florianópolis. Florianópolis, 1998. _
30p.
Trabalho de conclusão no Curso de Graduaçao em Medicina, Universidade Federal de Santa Catarina.
AG
RADEC
IMENTOS
A
Deus, poissem
Elenada
seria possível. AAos
meus
pais, aminha
eterna gratidão pelo apoio, colaboração eincentivo. '
À
minha
esposa, pelo esforço que realizou paraque
fosse possivel estetrabalho, pelo seu conforto nas horas dificeis e pela sua alegria nos
momentos
.
` '
K t
bons,
além do
seu amor,que foram muito
importantes esem
eles este trabalho~ '
I1210 SCI`la
O
l'I1€Sfl'lO.Ao
Dr.Ubiratam da
Cunha
Barbosa
pela idealização e orientação deste trabalho.Introdução ... ._ Objetivos ... ..
Metodologia
... .. Resultados ... .. Discussão ... . . ~Conclusao
... _. Referências ... ..Resmno
... .. Abstract ... ._Anexo
... ._ÍNDICE
1
1NTRoi)UÇÃo
Climatério é
uma
faseda
vidada mulher
caracterizada pelo conjunto dealterações
no
corpo ena mente que
seobservam no
final de seu período fértil.A
intemlpção permanente da
menstruação, conhecidacomo
menopausa
éuma
dataque
marca
um
ponto definitivono
climatério.ø
Os
últimos30
anos sãomarcados
pelaemancipação da
mulher, elatem
garantido seu lugar de destaque
no
cenario público,no
mercado
de trabalho e nosmeios
culturais; e istotem
exigidomelhor condicionamento
fisico e intelectualdo
que
o aceitoem
décadas passadas,quando
menopausais
enfrentavam os calores,suores
notumos,
atrofia generalizada e enfraquecimento osteomuscularalém de
crises de ansiedade e abalos depressivos,
numa
contemplação impassiveldo
envelhecimentol.
O
tratamentodo
déficit estrogênico,tem
beneficiosque
sãoamplamente
reconhecidos,
há
uma
melhora
sintomática demodo
geralem
poucos
dias, dasondas
de calor, sudorese etambém
efeitos positivos sobre o psiquismo,com
relação a insônia, irritabilidade e depressãoz.Na
pele seu efeito positivo é oaumento
de colágeno ecom
relação a sexualidade eleaumenta
a lubrificaçãovaginal, diminui a dispareunia e h`a
um
aumento
significativoda
libido.Nos
ossos ele evita a perda Óssea pós-menopausal, e é aprincipal
forma
de tratamentoque
isoladamente reduz a incidência de fraturas demodo
significativoz.Do
ponto
de vista cardiovascular,
ha
uma
diminuição de cerca de50%
do
riscode
sofrereste tipo de enfermidade, porque atua de
modo
benéficono
perfil lípidico eÊcnlmie Çiëisias da Salma-Ufät
c c s -
M
sistiorêcâ _.._.~..._..¬...
5
que
os cânceres demama
e endométrionão
são absolutas contra-indicações paraa Terapia de Reposição
Hormonal
(T.R.H.)3.Mulheres
com
câncer endometrialcomprovadamente
curadospodem
receber T.R.H.sem
comprometer
seutempo
de vida e mulheres
com
câncer demama
inicial, nódulo livre e relativamentenão
agressivo
pode
fazer uso de T.R.H.,bem
como, não há
evidênciasque
ocorra' ä /\ ' 3
mduçao
a recorrencia detumor
nestas mulheres .Apesar
dosamplos
beneficios, universahnente reconhecidos nos últimosanos é
muito
baixa aporcentagem
de mulheresque
se tratam,5%
no
Chilez,14%
na
Bélgica4,21%
na
Suécias,10%
na
Itáliaó, e32%
nos Estados Unidos7.A
somatória dos fatos,no
entanto, leva a constataçãode que
a discussão dosbeneficios da
Terapia deReposição
Hormonal
éuma
etapa ultrapassada,sendo
indubitavelmente mais importante atuarcom
propósito de elevaro
número
de mulheres
que
se tratem e desfrutem desses beneficios.Este trabalho visa realizar
um
estudodo
comportamento
dosmédicos
entrevistados quanto a aceitação e
conhecimento da
Terapia deReposição
Honnonal
em
nosso meio, possibilitando assimuma
sérieçdedados que
possam
2
OBJETIVOS
Sabendo-se
que
apesar deamplamente
reconhecidos os beneficiosda
Terapia de Reposição
Hormonal,
é baixa aporcentagem
de mulheresque
setratam. Objetivou-se realizar
um
estudo referente a aceitação econhecimento
médico
da
T.R.H.na
cidade de Florianópolis.3
METODOLOGIA
Para atender os objetivos
do
trabalho, foi realizadoum
questionárioconforme
oanexo A,
e aplicadoem
forma
de entrevista, via telefone, amédicos
ginecologistas, cardiologistas, endocrinologistas, ortopedistas, reumatologistas e
clínicos de Florianópolis,
no
período de 7 de fevereiro a 10 demarço
de 1998..a
~
Neste período,
de
acordocom
dados
daAssociaçao
Catarinense de Medicina, a cidade contavacom
61 cardiologistas, 119 gineco1ogistas,»~l7 endocrinologistas,45
ortopedistas,207
clínicos eO8
reumatologistas dos quaisforam
entrevistados32, 41, 14, 26,
48
e 7 profissionais respectivamente, totalizando168
casos,sendo
este
número
baseado
em
fórmula
para estimação de percentual por intervalo deconfiança
com
no
máximo
10%
de erros.Os
questionáriosforam
colhidos após sorteio dos telefones,em
casa edurante o horário de trabalho dos entrevistados, de
maneira
voluntária,sem
a possibilidade de consulta prévia a bibliografias sobre o assunto, e aindaem
casode recusa à entrevista, independente do motivo, o
número
do
telefone daquelemédico
era excluídoda
pesquisa. 'O
questionário inclui informaçõescomo: ano
de formação, sexo, idade,especialidade, se atende pacientes. femininos
acima
de45
anos, casosem
que
seria
recomendado
a Terapia de reposiçãoHonnonal,
contra indicações paraT.R.H., efeitos colaterais,
bem
como
qual o tipode
câncer casoo
entrevistadoconcordasse
que
este éum
efeito colateral. Foitambém
questionado a condutadeveriam
ainda responder qual a via de administraçãomais usada
e porquanto
tempo.
O' questionário foi analisado de acordo
com
a revisão bibliográfica.Os
resultados são apresentadosem
frequência, colocadaem
termos depercentuais,
demonstrados
também
graficamente.'
z
4
RESULTADOS
Os
resultados serão apresentados deforma
a saber:A
descrição de cada variável levantada da amostra total, ocruzamento
devariáveis e
um
perfil comparativo entre especialidades.O
ano
defomatura
foi tabeladoem
classes de 6 anos, sendo a principal faixa entre1974
e 1991 perfazendoum
total de69,6%
da
amostra (figura 1).30% 23,80%) 23,20%: 25% 22,60% Í 20% 15% 12,50% 10% 5,9 ° 0 3 150::/D 4,TÚ°/› 0É ' °
I
I I-
I I I I I I I 0% ’
até 1950- 1956- 1962- 1968- 1 974- 1980- 1986- 1992- 1949 1955 1961 1967 1973 1979 1985 1991 1997Figura 1.
Gráfico
da distribuiçãoda
freqüênciada
variávelano
de formatura.Os
formados
entre 1991 e1997
são osque mais fazem
T.R.H. (70 %), asoutras classes de
formados não
obtiveramuma
porcentagem
tão elevadaem
10 100% 80% 70,00% 60% 34, 50% 40% 25,oo°/ 26.00% 20°/ 16.60% 2°'°o% 23'o0% 9 0 0°/o 0% ¬ i i 1 i i
.
i i i | até 1950- 1956- 1962- 1968- 1974- 1980- 1986- 1992- 1949 1955 1961 1967 1973 1979 1985 1991 1997Figura 2.
Gráfico
referente aocruzamento
da
variávelano
de formaturacom
aalternativa trata (questão 9/anexo A).
Quanto
ao sexo, observou-se queo
sexo masculino representa64,9%
da
amostra,
com
109 participantes, e o feminino35,1%
com
59
participantes (figura3).
I
MasculinoU
35-1°%
I
FemininoI
64,90%
Figura 3.
Gráfico
Relativo à variável sexo.Houve
maior
adesão por parte dasmédicas
(40,6%) entrevistadasquando
comparadas
aosmédicos
(l8,3%)no que
refere a altemativa, prescrever T.R.H.em
todos os casos excetuando-se as contra indicações (questão 6/altematival1 50% 40,68% 40% 30% 18,35% 20% 10%
í
l
0%íií
ii
Masculino FemininoFigura 4. Gráfico referente ao
cruzamento
da
variável sexo,com
a altemativaprescrever T.R.H.
em
todos os casos excetuando-se as contra indicações.Na
comparação da
variável sexocom
a alternativa Trata (questão 9/anexoA),
42,3%
das mulheres entrevistadas prescrevem T.R.H. ao passoque
apenas16,5%
doshomens
ofazem
(figura 5).5°% 4à:àm 40%
-i
30%i
20%i
10%í
i
0%4-
’
-|
Masculino FemininoFigura 5.
Gráflco
referente aocruzamento da
variável sexocom
as alternativasTrata (Questão
9/Anexo
A).A
idade dos entrevistados foi tabeladaem
classes de 8 anossendo
aprincipal faixa etária entre
28
a 51 anos perfazendoum
total de81,4%
da
de 16 a 83 anos de 68 a 75 anos de 60 a 67 anos de 52 a 59 anos de 44 a 51 anos de 36 a 43 anos de 28 a 35 anos 0,59% 2,98% 5,36% 9,52% 23,81% 31 ,55% 26,T9°/o 12 I I I 0% 10% 20% 30% 40
Figura 6.
Gráfico
da
variável relativa a idade%
50%Noventa
e sete dos entrevistados (57,6%) estão situados entre 28 e 43 anose são a faixa etária
que mais
trata e aque mais
encaminha, sendoque
quantomaior
a idade dosmédicos
entrevistados,menos
tratam emenos encaminham
(figura 7). Total de 76 a 83 anos de 68 a 75 anos de 60 a 67 anos de 52 a 59 anos de 44 a 51 anos de 36 a 43 anos de 28 a 35 anos 0,00%
1,09 °i 2,33 ó 2,17 ‹› 2 3 . 5,3% 43,%
92,00%
I
Encaminha
46°/. ITra'(a 10,87 ‹›í
18 60 °/nE
,17%
2,09%
41,86'/n 30,23 9-6 z ,l7%
I I I I I I I 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Figura 7.
Gráfico
referente aocruzamento
de variável idadecom
as_ -ø-‹--...í_...____ ,
temia lc Ciências na sauna-¡If!
c c s -
M
mBL|orEcA 13
Os
médicos
entrevistadosforam
separados de acordocom
a area deespecialização: Clínica
médica
28,6%, cardiologia 19,0%, reumatologia4,2%,
ortopedia 15,5%, endocrinologia
8,3%
e ginecologia24,4%
(figura 8).I
OrtopediaI
Endocrinologia GinecologiaI
15.50%
CardiologiaI
Reumatologia II Clínica MédicaE
28,60I
4,20 °/› 19,00%
¡
3-3°%
24,40%
Figura 8. Gráfico relativo à distribuição dos
médicos
entrevistados por área deespecialização.
Com
relação ao quesito atende pacientesacima
de45
anos,100%
dosentrevistados
o
fazem.A
respeitoda
questãoem
quais casos seriarecomendada
aT.R.H
(Terapiade Reposição Homional),
25,5%
do
total demédicos responderam
em
todos oscasos excetuando-se as contra-indicações,
5,4%
responderam
somenteem
casosespeciais
quando
a paciente apresenta sintomas,2,4%
optaram
em
nunca
recomendar
e 66,7%, a maioria, respondeuque
cada caso deve ser avaliadoisoladamente (figura 9).
11i¿11`1=':íëa=1;1"`:.“*izi=i1z3`íwz;. a?\=1.ê1Íz'z'iIí=':=`1 5*=äI1.!ízzizi1;z"í515zâfiziíf fM5iz¿‹§;i1.jI{ ít`,='š§~'â.;z¡1.,z¿1¿:1iz1gw,-i=1;f5;¿j51¿z;fesíf5;1w:¿zz.1..;:§L;;_-1,z;+;§5,:¿1.,;:: “1;1;¡,;;f¡=~¿;;;¿,: .~¡;‹¡,;;; ~¡¿;¿z;;v;¿z.=,:;\_‹;_;ƒ¿:i
¡,`Í;-,lj
§;¡s¿;~¡=.¡;Íj;i:,¡¡,¡,,¿¡; ,i;¡,¿«i _z;¡sz;¿,z¿;¬,â;¡«:¿~¿l. z;‹.i:l¿,,,;,z¿ sz; z;;;;.g;z;,.;,i¡;l,l;¡¿¿:~,Ê.zÍ., ,.;g›,¿-,¡l`,¡, âÍ,=,¿¡z,z¿;i:¡. 1,¿¡;,,;z¡,;¿;.,‹ ÊfiilliÊ‹ÍílÊÊll5l!€lÍzÍl1lÊlÊlšiíilii!liliÉ!iãiúllillšiiiišššlilÊllâllllllillllllÊliÊÊÍÊÉÊlÊšllÍ‹ÊllÊlÊÍlÊÍilÊlÊllÍ!llÊlÊÍÊÍÊÍEÊÍÊifllÍllšlšillflllwilllilill:lllmíliiifilÍliiflilílilíilišlÊÍlÍÊ‹¡šÍiÊlÊÊll€lÊÍšiÍliÊll:lÍÊl!ÊÊÊÉlšl§ÍÍ!i§llÍlliíílliliiiÊllíliiililiflišilillÊÍiÊJÉiÊÉlEliÍÍiÊllÊÊÍÊIÊÊÍ,
Todos, exceto as contra-indicaçoes
*lia SÓ casos especiais quando a paciente apresenta sintomas
Cada caso deve ser avaliado isoladamente
14
I
2,40%IA
IB
I
25,50%IC
I
D
I
66,70%I
5,40%Figura 9.
Gráfico
Relativo a T.R.H.na
menopausa,
em
quais casos seriarecomendada.
~
Com
relaçao ao quesito qual item consideracomo
contra indicação paraT.R.H,
predominou
os três seguintes conjuntos de respostas: câncer demama,
câncer de endométrio e passado recente de
T.V.P
(trombose venosa profunda) perfazendo11,9%
dos entrevistados, sendo omais
votado.Câncer
demama,
câncer de endométrio, passado recente de trombose venosa profunda e doençashepáticas corresponderam a
10,7%
das respostas, osegundo mais
votado.4,7%
dos entrevistados optaram por todos os itens
acima
citadosmais
passadoremoto
de T.V.P. Outros
70
conjuntos de respostashouveram,
porém,com
pequeno
número
de adeptos.O
conjunto de respostas pelo qual os cardiologistas mais optaram(21,8%)
foi:
Ca
demama, Ca
de endométrio e passado recente de T.V.P.; já osreumatologistas optaram
mais
pelo seguinte (28,5%): hipertensão,Ca
demama,
Ca
de endométrio, passado recente de T.V.P., doenças hepáticas edoença
l5
endométrio, passado recente de T.V.P.,
doença
hepática,doença
coronária eacidente vascular.
Ca
demama,
Ca
de endométrio, passado recentede T.V.P
edoenças hepáticas foi a
mais
votada pelos ginecologistas (34,0%). Esta seria a respostamais adequada segundo
a literatura revisada 1_3,ó.9,1o,i ' ' 1_12,13,14,15,1ó.
A
endocrinologia (36,5%) preferiu:
Ca
demama,
Ca
de endométrio e passadorecente
de
T.V.P., ao passo que, a ortopedia(13,5%)
tevemaior
número
deadeptos para
o
seguinte: Hipertensão, obesidade, diabetes,Ca
demama,
Ca
deendométrio, passado recente de T.V.P, passado
remoto
de T.V.P., doençashepáticas,
doença
coronariana e acidente vascular, abstendo-se apenasde doença
'R
tireoideana,
mal
deAlzheimer
e osteoporose (flgura 10).1 1,9% 2 I ,8% Total Cardio- Geral logia 13,1% Clinica 28,5% 13,5%
Ortope- Endocri Gineco- 36,5% 34,0% Litera-
nologia logia tura Hipertensão Médica
_$ã*' ,FE
Obesidade
Reuma-
tologia dia
<^›â§â== firi*"'i:i ~ *ii .I="'ii~i“*~.›=biiflzisëttià›a=êi O Éšzã 'PY-1`§= ã‹ lã “" Diabetes , :asia zäš :Wa-.>**.'~.-«=.zLfz‹.» .. .~.›.«.
. z¡1~¿I›‹¡,›.›.›.-.-... tz¬..:...»¬z__¬i «img .giäítz-.. ›¬ _,
Passado recente de T.V.P iif,;il.i=¡;"*l;Ãz¿.i¿¡fz"'«-¿iÊ»'§"*'¿zz¢§¡"§'«¡§"”"*-ig;
.W»-¢...t¬-- ...,. H... f .z .. .i-. .z iii Osteoporose Doença coronária ti Ê: =z=:z*'-~:'i;.~'-~r'"}: zz:.z.:|ia.:¡,¿n;z1§:.z¬gmgm: up, mz,,:z:zâzizlz-mz:ãgizršaêzfizf P. Acidente vascular ., ,¿:,¿._, ¬ r. . :z¢zii===1i~==iêââ=“~"-tâgsiaiz ._,,._,,.,_..,_.,
Fi""'§%iá$7'Iäf‹iëã'*“fi ii «ii 1.. W..-,u_u ,zi zileifii-`25 M-.«. =zt¿;§;,â,i»'.;iz«4éz;š§ä`Nf››««¡,1:,z, Mal da Alzheimer Doença tireoideana Ca de mama Ca de endométrio «sz- Passado recente de T.V.P. Doenças hepáticas Bri!×i:=2-ë.. ..; ÊÊÊÍ Íllillií-Iiš'›“""'‹-,z iišztzi `
iu-r¬'‹-ê¬--z. «ez-sz .‹ ¬ i_»,.-. » ».-›- ==.-‹. «= Hz '
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liifiãifiiiliiiäiílšiii.ifiëšâišáiëifitäãñëümrãzbê äl'ul'â¡:§;.. ~ ¿'*="íE'ii:':~›~:~ip* . lifl'.'“ $:=\:'.:^.~=:.,¬ë.*.:¡,5'_== w¢ä~¬z:z=~‹;««1z-=‹:~.z-§=.~.. igäzrfgg =¡zz¿z5=m51=5_›.-5"-gggzg; :iäààflzzriiz íää ri šsêzsiz . zz zz~zri== z,- i...i.i.z..,¬-,‹.‹. .. cz.. ...›....:-...¬.»...›...,.‹.›... ,_ H .i.. ,. _. , .-... .. __ 1 ,_ _, c- . .-. ‹ _. .-i . _ . . . . ..¬-.› .. ..'.' '.' f',.:¬ i'<;'tl .:S!'” =§.,i: ',i...g.p¬::,~;~~~~_ É;-¡-..*¿«¿».r,r;..:¬,â.,,M,h,5z:iâ&=›.«, '.1=,~_=gâ.=.¬-.»,,.,,_›,,«,»...~ M ,~|=wz;.¬ '¡i~»1.,=¡¿..~==:..:.:à,:5ç.:z,z -i:::¿:ii:;§ë!!.m=i.~~:é =r:iz:zrä¿,äz‹:»:.J ='m.f:.¬ ii '.=:‹â.:à.~.=¡ii:::r.z-fz. ¿;=:'C*Z,. ..‹sz¢u¿'ét.-:=,¿L':i.¬..-.i-.~.=i .:ëišiJ.=:i:::f:z:zz.i=;z
*Í
Figura 10. Tabela referente a questão contra indicações para T.R.H.
em
relação a
resposta
mais
comum,
decada
especialidade,do
total geral de entrevistados el.3.6.9.l0_l l.l2.l3,l4.l5.I(›
16
Em
se tratando de efeitos colaterais quepoderiam
estar associados aT.R.H, os três conjuntos de respostas mais votadas
foram
os seguintes:ganho
depeso, retenção hídrica,
aumento do
desejo sexual, sangramento irregular eaumento da
incidência de câncer, perfazendoum
total de11,3%
das respostas.9,5%
dos entrevistadosresponderam ganho
de peso, retenção hídrica,aumento
do
desejo sexual e sangramento irregular.8,9%
responderam
todas asaltemativas. Outros 41 conjuntos de respostas tiveram
um
pequena porcentagem
~
de adesao.
36%
dos entrevistadosquando
questionados sobre oaumento
da incidênciade câncer relacionado a T.R.H,
não
assinalaram esta resposta, ao passoque
19%
referiram aumentar a incidência de câncer de
mama,
15,4%
de endométrio,27,9%
demama
e endométrio.Apenas
um
(0,59%) entrevistadoconcordou
com
0
aumento da
incidência de câncer demama,
endométrio emelanoma,
totalizando assim 4 (quatro) conjuntos de respostas (figura 11).
27,98” 30% /O 25%
í-
1a,os% 20%-m
15,43% 15%í
--__
mz-_
10%i
í
--_-í
5%í-
-_à
0% Vírí
í-Iii
il*
L'-¬
mama endométrio mama e mama,
endométrio endométrio e melanoma
Figura ll.
Gráfico
relativo à variávelaumento da
incidência de câncer associado a T.R.H.17
A
cardiologia(24,l%)
no
que se refere a efeitos colateraisda
T.R.I-I.(questão 8/anexo A), teve
como
respostamais
comum
ganho
de peso, retençãohídrica,
aumento
do
desejo sexual,sangramentos
irregulares eaumento
da
incidência de câncer.
Os
reumatologistas(36,5%) optaram
porganho
de peso,retenção hídrica e
sangramento
irregular.Na
clínicamédica
(l6,5%) preferiramganho
de peso, retenção hídrica,aumento do
desejo sexual,sangramento
irregular eaumento
da
incidência de câncer.A
ginecologia(23,5%)
optou por retenção hídrica esangramento
irregular; já a endocrinologia (28,5%):ganho
de peso, retenção hídrica esangramento
irregular; ao passoque
os ortopedistas(26,9%)
escolheram todas as altemativas
da
referida questão (figura`l2).I 1,3% 24,1% 36,5% 16,5% 23,5% 28,5% 23,9%
Total Cardio- Rcurna- Clínica Gincco- Endocri Ortopc- Litera-
Geral logia tolqgia Médica logia nolggia dia tura
.wráifâziâáälhliliríálii'äffliifi' ã‹:€:rn=;ffr:':›:‹ :::=.=tt=iIfi'Ail' ¡¬ ~
=%2'=;¡1i'¡=:fzr,.~::= :iii s**"'f5fiH2@"iÊil::-l~|i:'*l'*äu%:1:^:=:5fiä> .'I:i:fl|:l!i'=i‹*'=ilärëlišlëivlzl Wi: ilihlfrttrêlri'r:¬:=:tnf¬nti*1¬#:m
Ganho de eso ^f'=ê:'ê;ârââ;zâzlêâiâ«êzêâlfl' l:filii='ê1ilêil'lif~:írlr;ê==ilii=âi â'êêâsâsiâz§â*"=t='=ftiêêââêlrlis='l'z =.i*â-,fl'‹"-=~ffiëi=›=--'~==='=*fl='fi" » ...¬g›¡à¡,,,' eua:-.».:z'-'‹›i:~~.~~~ ~'‹~.~ ' z,::::::'x.nr.:.,r .W-~›~'::5r{§äygi‹.*..:›>':fõ:=.=r1:-1~z=z-z¬Fr-:-- zua:¡t.rzzz,.›...ii:::c‹: Crescimento de p êlos ... .,,..- . ... ,.,,... ...-.‹ ..,...›. ....,..,.. :I-IE? JMIIIH1, 'T"'T1T"' ' r WW É- 1 L ' ' ' '
wi;-“flar=':':='l:"*'f'=.=:='r=l.: '*'‹='~:=fé”=~â›l.~:¡_.u':;:1li:'~êâ=: lili' :~ nërrziâz-zi mimi:~~::M'rl?finl:l=."ali:;z..1i^' ‹rr':,t:‹:¬-Enifwiizuaââinflrnfrfl =;~~='~~~=r»:‹=.~'m›ur»rul%×'r‹:=l~~:-:li:¿è::i:wr~~~'~:i;!i!:im-~;:^›z:z:z:=z:====zz
Rewncflo hldflw
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Diminuição do desejo sexual
~
. l¡:"l'^=:l":irr*='*~.:l~i" r;m~z:ê:z›:¢l¶llT!'!.*.-:::;fê;in.ê... .~=. ‹!. .:i:\ifi~'~H-*:l .. .mi--¬:e:z `:l“*'11`~:- z.-az H »- Wax* 1':::i=¬»;›1:¡u==zzz» ~~.~l*lll -. l‹::':‹-;‹.:=:xé~r. --.z:.›.z;.«»-;- ¬- Pr^r'¿:‹~ me-il'~:-=.Llr z. -¬z»azz.z ,z.›.-‹z.zz›--‹¬-:rw¬-zzz... :1:¬:..r,*a=h'rlrl›“'=:*1:: .zz.z:.z-z. uv" :'‹l...~:... ia ...ida-f=~:»:z..-‹¡.=zz W” “!3râ=z=:::=r:‹z~“.2" uai.-1: ...i
San framcntos irrc ularcs ii. H
z ,›¡.;,.,,,.l...,..u,a.,ë..›,z..=.... .,â._.z.,z. ëÊ›.-¬.z.k_~¿¡¡¿¿;'š.,a..¡¡z,›.1_¡‹.-¬¡¿¿. ..:,a..z.«z..,,az,¡ z.¡¿›¬¡¡›.:E›‹¡¡-¬›.¡×««›‹¡;5¡i ld, Ilan. «_.«.»×...,,z.r:.. ›š›¡-um.r«vQ,..t..i..,...r~~«-›.z ;,››«z›‹ M; zi.z.¿¿¡¡»¿¿i¿i.¡¿:.,_¬ .-31 ¿¢«›fi::¡¿~=-.z.¡¿.¡¿¡ii›¬»¡§`:. .« ..×.,..,..az«z-›.,..t.,›.àn.,i, .-¬.-z:¬..¬¿.¡¿ .~z...,=›.. ‹-‹.‹z¬¡¡¿¡;-¬‹zv.¡z- ¿¿¿¡.››z:›.‹.-zzz›z¡¿.»..«~v¬‹z¡; .,...r...~z.,««...,a..t...‹¬.¡.. ¡¡›zm rt.. .a .,.
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Aumento da ineiência de câncer 5`§Íf*”*“f*ë“*li“'flfillí*fEW
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I
*W
Figura l2. Tabela referente aos possiveis efeitos colaterais
da
T.R.H.em
relaçao a respostamais
comum
decada
especialidade,do
total gera; e amais adequada
de acordo
com
a literatura revisadal*2°3”4'l“2*'7*'8*l9No
que
se refere ao item,“encaminha ou
trata” as pacientesque
julganecessitar de T.R.H.,
54,5%
dosmédicos responderam que encaminham,
25,6%
relataram fazer tratamento,
17,6%
disseram fazerambos,
euma
minoria de2,3%
18
¡
2,30%I
Nenhuma
IAmbos
I
17,60%Q
TrataEncaminha
54,50%E
25,60%Figura 13.
Gráfico
relativo à variável“Encaminha
ou
trata os pacientesque
julganecessitar
do
T.R.H”.A
via de administração de estrogêniosmais
usada pelos entrevistadosque
preferiam fazer uso desta
modalidade
de tratamento foi a oral (32,7%). Outrasvias
também
foram
citadas: transdénnica (4,7%),creme
(O,5%), oral e injetável(0,5%), oral e transdérmica (4,1%), transdérmica e
creme
(0,5%).2,3%
dosentrevistados
optaram
pela altemativa“nenhuma”, o
que significa quenão
fazem
uso de T.R.H.(figura 14). nenhurna 2,38% transdérmica e creme 0,59% oral e transdérmica 4,17% oral e injetável 0,59% creme 0,59% transdérmica 4,76% oral 32,74% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
19
Dos
setenta e sete entrevistadosque
prescrevem T.R.H. 3 (3,9%) sãocardiologistas e a via de administração
mais usada
pelosmesmos
é a oral(66,6%); 4 (5,l%) são reumatologistas e a maioria (75,0%) utiliza via oral; ll
(l4,2%) são clínicos e a
maior
parte destes(63,6%)
ofazem
por via oral;40
(5l,9%) são ginecologistas e
também
prescrevemem
larga escala por via oral(85,0%); 13 (l6,8%) são endocrinologistas e prescrevem mais por via
transdénnica (38,4%) e 6 (7,7%) são ortopedistas sendo que todos
(100%)
o
fazem
por via oral (figura 15).- 0 00 "/ oI'ÍOpedISÍ3S 0 10090 u/0 Endocrinologistas , 0 38'”
%
_ 0 GÍ|IeCO|0gÍ$Í35 0 oo Á, 85,00%
I
Transdérmica CÍÍIIÍOOS 0 ou uh 63,60 o/0I
Oral _ 0 00 °/ Reumatolognstas ° 75,00%
°a""°'°fl¡=**= õõ.‹=‹›°/1 I 0 20 40 óo 80 100HI
Figura 15. Gráfico referente a variável especialidade
em
relação à via deadministração
mais
usada.Do
total demédicos
queresponderam
fazer T.R.H,5,3%
revelaram tratar até o desaparecimento dos sintomas,3,5%
até60
anos,5,3%
até65
anos,4,7%
até
70
anos e a grande maioria (24,4%)responderam
até mais que70
anos.2,3%
não tratam
trata até mais que 70
anos
trata até 70 anos
trata até 65 anos
trata até 60 anos
trata até desaparecimento dos 2,38% 4,76% 5,36% 3,57% 5,35% 24,40% 5% I I I I 10% 1 5% 20% 25%
sDiscUssÃo
O
estudo realizado' indicouem
ordem
de importânciauma
variedade deinfonnações
que
em
primeiro lugar permitiram constataro
grau de aceitaçãoda
T.R.H. por parte dos
médicos
entrevistados eem
segundo
lugar permitiu traçarum
perfildo conhecimento
médico
sobre T.R.H.,embora
isto isoladamentenão
tenha sido alvo
do
objetivo deste trabalho e por issonão
será apreciadoz . ~ `
€nfaÍ1CaITl€nÍ€ 116513 (ÍISCUSSZIO.
A
faixa predominantena
amostrano que
se refere aano
de fomiatura estáentre
1974
e 1991 (69,6%). Dentre osgmpos
demedicos
com
intervalosde
6anos referente ao
ano
de fonnatura, aquelescom
formaturamais
recente (após1979), são os
que mais prescrevem
T.R.H. (verfigura
2). Esta época, à partir dos anos 80, coincidecom
o“recomeço” do
uso de T.R.H.,com
adição dosA . . A . 2
progestogenios para prevenir o cancer endometrial 0.
_
A
maioria dos entrevistados sãodo
sexo masculino (64,9%),porém
nasmulheres foi encontrado
maior
liberalidadeno
uso de T.R.H., verificado pelosquesitos:
a) Prescrever T.R-.H.
em
todos os casos excetuando-se as contra indicações(questão 6/anexo A),
40,6%
contra18,3%
(verfigura
4).b)
“Encaminha
ou
trata” pacientesquando
julga necessitar T.R.H.,42,3%
contra16,5%
(ver figura 5).Quanto
a idade dos entrevistados, amaior
parte situasse entre 28 a43
anos(5
7,6%)
e e' a faixaetária
que
mais trataeque mais encaminha
pacientesquando
22
idade,
menos
tratam emenos
encaminham
(verfigura
7). Issotambém
talvezpossa ser explicado
porque
as infonnações científicas, quantomais
atuais,mais
favorecem
a tendênciaem
ampliar, cada vezmais
a profilaxia eo
tratamento das doençasafins
àmenopausa;
como
dito anterionnente, nas considerações relativasao
ano
de formatura.A
respeitodo
quesitoem
quais casos seriarecomendada
a T.R.H.,25,5%
do
total de entrevistados respondeuem
todos os casos excetuando-se as contraindicações,
5,4%
responderam somente
em
casos emergenciais,66,7%,
que
corresponde a maioria, respondeu
que cada
casodeve
ser avaliado isoladamente eapenas
2,3%
não
aceitam, declaradamente, esta prática. Felizmenteuma
minoriapouco
significativa.Apesar
deno
quesito 6 as altemativasA
(Em
todos os casos excetuando-seas contra indicações) e
C
(Cada
caso deve ser avaliado isoladamente)parecerem
a primeira vista a
mesma
coisa, indicana segunda
um
maior
receio emaior
restrição ao uso de T.R.H., o
que
foi a respostada
maioria.Em
relação as contra indicações para o T.R.H., apenas10,7%
do
total deentrevistados,
optaram
porum
conjunto de respostasque mais
seenquadrou ao
proposto pela literatura revisadal*3'6”9'l°”l '*l2'13'l4”15”l6.
Em
seguidaforam
analisadosos conjuntos de respostas
mais
votados porcada
especialidade e foi a ginecologiaque
teveo
conjunto de respostasmais
votado de acordocom
o proposto pelaliteratura (ver figura 5). Isto se deve talvez a
maior
experiência e principalmente,interesse
em
atualização a respeitodo
referido assunto por parte destaespecialidade,
embora
algumas
especialidades devido ao baixonúmero
demédicos
entrevistados e provávelque não
tenham
sido avaliadas adequadamente.Aindaé
importante-salientar os interessantes resultadosquando
analisados os conjuntos de respostas mais votados porcada
especialidade,porque
quantomais
2
se
conhece
a patologiamenos
se contra indica a prescriçãodo
T.R.H..A
saber,na
lista dos cardiologistas a hipertensãonão
foi indicadacomo
contra indicação, e foi incluída
na
maioria de outras especialidades.Assim
como
não
foidoença
tireoideana e diabetesna
listada
endocrinologia, e a ortopediaque
teve omaior
conjunto de respostas
como
contra indicação. '~
Noutra
questão proposta pelo questionárioque
abordava possíveis efeitoscolaterais
da
T.R.H., maisuma
vez, a ginecologia tevecomo
principal'conjunto
|,z,3,4,i1,12,i7,1s,1‹›
de respostas,
o que
mais seenquadrou
ao proposto pela literaturaAinda
no que
se refere a efeitos colaterais, apenas36%
dos
entrevistadosquando
questionamos
sobre oaumento da
incidência de câncer relacionado a T.R.H.,não
assinalaram esta resposta.
É
provávelque
a explicação para esta resposta seja amesma
abordada no
que se refere a contra indicações para T.R.H.,somando-se
ainda
o
fato deque
as entrevistasem
nossa pesquisanão
pennitiram a possibilidade de consultas prévias a bibliografias.No
conjunto demédicos que prescrevem
T.R.H. a maioria optou pela viaoral,
embora não
tenhamos
uma
explicação para tal fato, poderia ser devido aofator
preço ou
ser a via oral aque tem mais dados na
literatura.¬
ó
CONCLUSÕES
-
Existemaior
aceitação quanto a T.R.H. pormédicos mais
jovens,por
médicos
fonnados mais
recentemente e pormédicos do
sexo feminino.-
Quanto'maior
oconhecimento
de determinada patologia,menos
se contra
indica a T.R.H. A
›
-
A
ginecologia foi a especialidade cujas respostasforam mais
condizentes
com
os dados
da
literatura.-
A
grande maioria dosmédicos
de Florianópolisaceita e
tem
razoávelconhecimento
sobre T.R.H.- Apenas
2,3%
dosmédicos
entrevistadosnão
aceitam a T.R.H.7
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RESUMO
T.R.H.
na menopausa.
Aceitação econhecimento médico
em
FlorianópolisFernando Coninck Nettol, Ubiratan da Cunha Barbosaz Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Resumo
.a
Apesar
deamplamente
conhecidos os beneficiosda
Terapia deReposição
Homional
(T.R.H.) e' baixa aporcentagem
de mulheres
que
se tratam.O
trabalhoteve
como
objetivo realizarum
estudo quanto a aceitação econhecimento da
T.R.H. por
médicos que
atuam
em
Florianópolis. Aplicou-seum
questionário,via telefone, a cardiologistas, ginecologistas, ortopedistas, endocrinologistas,
reumatologistas e clínicos
no
período de 7 de fevereiro a 10 de' março, totalizandouma
amostra de 168 entrevistados.O
maior
gmpo
deformados
está entre1974
e1991. e os que
mais
aceitam são osformados mais
recentes.O
sexomasculino
representa a maioria dos entrevistados,
mas
osmédicos do
'sexo feminino aceitammelhor
a T.R.H.A
faixa etáriapredominante
está entre28
e 43 'anos e osque
mais
aceitam são os mais jovens.A
grande maioria dosmédicos
aceitam aTR.H
etêm
razoávelconhecimento
sobreo
assunto.1
Aluno da 12* fase do Curso de Graduação em Medicina da UFSC.
2
Professor do Departamento de Ginecologia e Obstreticia da UFSC.
Endereço para correspondência: Femando Coninck Netto
“
Rua Amaro Antônio Vieira, 2740, Apto 403, Itacorubi.
` ' Florianopolis - SC CEP 88034-l0l _ _ _ ' Telefone: (048) 334-3957
ABSTRACT
Honnone
Replacement Therapy
inmenopause: Medical
acceptanceand
knowledge
in Florianópolis_ Fernando Coninck Netto, Ubiratan da Cunha Barbosa
Universidade Federal de Santa Catarina
Abstract
`In spite
of
widelyknown
the benefitsof
H.R.T., islow
the^percentageof
women
who
treat themselves.The
paperhad
as objective to realize a study as foracceptance
and knowledge of
H.R.T.by
physicians that-perfonn
in Florianópolis.We
applied a questionnaire,by
phone, to Cardiologists, Gynaecologists,Orthopedists, Endocrinologists, Reumatologists
and
Clinics at the periodbetween
Frebmary
7th toMarch
10thamounting
asample of
168 intewiewed.The
biggestgroup of
graduates isbetween
1974and
1991and
those thatmore
accept are thegraduates
more
recently.The
masculine sex represents the majority ofinterviewed, but the physicians
of
feminine sex accept better the H.R.T.The
predominant
age group isbetween 28 and 43
years oldand
those thatmore
accept are the yougest.
The
great majorityof
physicians accept the H.R.T.and
ANEXO
A
i
T.R.n.
NA MENOPAUSA; ACEITAÇÃO
EcoNHEc1MENTO
MÉI›rcOEM
FLORIANÓPOLIS
1. Ano de formatura: ... ._
2. Sexo: F( )
M(
)3. Idade: ... ..
4. Especialidade: Cardiologia Ginecologia
Reumatologia A
Endocrinologia
Clínica Médica Ortopedia
/“\r`«/`
\_/\.×\./ /\/-×/°\
\./\/\/
5. Atende pacientes femininas acima de 45 anos? 6
6. Sobre a T.R.H. na menopausa, em quais casos seria recomendada:
(a)
Em
todos os casos excetuando-se as contra-indicações? '*(b) Somente em casos especiais quando a paciente apresenta sintomas?
(c) Cada caso deve ser avaliado isoladamente? (d) Nunca recomendo.
7. Qual item considera como contra-indicação para T.R.H.? (Pode assinalar mais de uma resposta)
(a) Hipertensão (g) Passado remoto de T.V.P.
(b) Obesidade (h) Doenças hepáticas
(c) Diabetes (i) Osteoporose '
(d) Câncer de mama (j) Doença coronariana
(e) Câncer de endométrio (k) Acidente vascular
(Í) Passado recente de T.V.P. (l) Mal de Alzheimer (m) Doença tireoideona
8. Quais efeitos colaterais acha que podem estar associados a T.R.H.?
(a) Ganho de peso
(b) Crescimento de pelos '
(c) Retenção hídrica
(d) Aumento do desejo sexual
(e) Diminuição do desejo sexual
(Í) Sangramento irregular
(g) Aumento da incidência de câncer. Se sim, qual?
( ) mama ( ) endométrio ( ) melanoma
`
( ) outros
9. Encaminha ou trata as pacientes que julga necessitar de T.R.H. ( ) encaminha '( ) trata
'
( ) ambos ( ) nenhuma
IO. Qual a via de administração mais usada por você? -
( )oral ( )transdérmica ( )injetável ( )creme ( )outros ( )nenhuma
ll. Por quanto tempo trata:
(a) Até o desaparecimento dos sintomas (b) Ate 60 anos
(C) Até ós anos .
(à) Até 70 anos
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Autor: Coninck Netto, Fer_
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Título:Terapia de reposição hormonal na
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