FABRICIO
DUARTE
CC
202
AVALIAÇÃO
DA
PERVIEDADE
DA
REVASCULARIZAÇAO
DISTAL
DO
MEMBRO
INFERIOR
Trabalho apresentado à Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão do Curso de Graduação
em
Medicina
FLoR1ANÓPoL1s
1998
FABRICIO
DUARTE
1
AVALIAÇÃO
DA
PERVIEDADE
DA
REVASCULARIZAÇÃQ
DISTAL
Do
MEMBRO
INFERIOR
Trabalho apresentado à Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no
Medicina
Coordenador do Curso: Prof. Dr. Edson José Cardoso
Orientador: Prof. Dr. Gilberto do Nascimento Galego
FLORIANÓPQLIS
1998
Duarte, Fabrício. Avaliação da Pervíedade da Revascularízação
Dístal do Membro Inferior. Florianópolis, 1998.
32 p.
Trabalho de Conclusão no Curso de Graduação em Medicina,
Universidade Federal de Santa Catarina.
ll
AGRADECIMENTOS
Ao
ProfessorDoutor
Gilbertodo Nascimento
Galego, quecom
muita
dedicação soube ser,
além
de excelente orientador,um
amigo.Aos
médicos do
Serviço de Cirurgia Vasculardo
Hospital Regional deSão
José-Homero
deMiranda
Gomes,
que muito contribuíram para odesenvolvimento
do
trabalho.À
clínicaImagem
que
proporcionou a realização deexames
em
seuestabelecimento,
sem
este apoio o trabalho se tomaria inviável, omeu
muito obrigado.
À
ProfessoraDoutora
em
estatística SílviaModesto
Nasser, pelo grandeauxílio na fase final
do
trabalho.Aos
meus
pais e irmão, presenças constantesem
todos osmomentos
da
minha
vida, obrigado pelo incentivo.À
Mariela,que
soube dar amor, motivar, consolarquando
preciso eÍ
principalmente
compreender
osmomentos
de ausência.O
meu
amor
e carinho!IINTRODUÇÃO
2.OBJET1vO
... .. 3.MÉTODO
... .. 4.RESULTADOS
5.DISCUSSÃO
... ..ó.CONCLUSÕEs
7.REFERÊNC1AS
RESUMO
... ..SUMMARY
... ..APÊNDICE
.... _.ANEXO
... .. ¢ ¢ ¢ ú z . . . nz z ¢ Q Q - - - - . - » › ø - . . z . - « « -. ¢ ‹ . › . . . z . z | « z | - - z .Q . - . . . z . . . - ¢ Q - ¢ › › » z » zu ¢ ¢ ¢ - ‹ ¢ n u ¢ à ‹ . . z . . . . « | | - -QÍNDICE
¢ ¢ ¢ ¢ - - à › › n « ‹ n . . - | - | - - - Q ¢ - - - . - ¢ - Q - - - - ¢ ¢ ¢ -- z ‹ › u ú . . . . « . . . z « - - .- ø › o u u u . . . z - « « - Q - ¢ - - - » . ¢ uu « . . z « - « - . . - - ¢ | ¢ - ¢ ¢ ¢ ‹ z » ¢ ¢ ¢ Q ‹ n ¢ u « u ¢ ~ u › ú . z nz - . - - . . . . ¢ . . z z . . -z - . - . . . .. . . - . . . - . . .. . . . - . . z - . . z . . zz n ¢ ¢ u u « z . . « ¢ « . ¢ . | | - . ¢ Qz.1.
INTRODUÇÃO
A
obstrução infrainguinal por arterioesclerose é adoença
arterialmais
frequente
no
membro
inferiorl, afetandoaproximadamente
1em
cada1000
indivíduos2 _
A
maioria dos pacientescom
isquemia dosmembros
inferiores étratada clinicamente,
porém
a revascularização cirúrgica é necessáriana
presença de isquemia crítica
ou
claudicação incapacitante.Os
primeiros relatos sobre a revascularizaçãodo
membro
inferior sãoreferentes a 1906,
quando
a veia poplítea foi utilizada para correçãode
um
aneurisma de artéria poplítea3.
Em
1947, J.Cid
dos Santos introduziu atromboendarterectomia, iniciando assim
o
tratamento paradoença
arterialoclusiva infrainguinall. Kunlin,
em
1948,deu
um
importante passono
manejo
da
obstrução arterialdo
membro
inferior ao realizaro
primeiro by-pass fêmoro-poplíteocom
veia safena interna invertida1°3'4. Esta técnica logo teveampla
aceitação, sendo utilizada até hoje3.O
by-pass in situ, idealizado porHall4,
somente
foiamplamente empregado
após asmodificações
propostaspor Leither et als
em
1979.A
oclusãodo
by-pass infrainguinalpode
colocarem
riscoo
salvamentodo
membro
inferior revascularizado.Aproximadamente
10%
das obstruçõesocorrem
duranteo
pós-operatório precoce, principalmente devidoa
defeitostécnicosó.
Após
este período,o
desenvolvimento de estenosesno
by-passou
artérias adjacentes é
o
principal fator responsável pela falênciada
cirurgia7.As
técnicas parao
reestabelecimentoda
perviedadedo
by-pass após a suaoclusão,
como
trombectomia
e trombólise,possuem
resultados a longo prazo2
tecnicamente mais dificil devido a fibrose e muitas vezes inviável pela ausência de material
ou
fluxo
distaladequadosum.
Em
virtude deste fato, os pacientes submetidos a revascularização dosmembros
inferioresdevem
ser submetidos aum
acompanhamento
pós-operatório,
no
intuito de detectar lesões pré-oclusivas, possibilitando acorreção das
mesmas
através de procedimentosminimamente
invasivos.Os
métodos
tradicionaisno
acompanhamento
clínico dos pacientes são: aavaliação
da
sintomatologia, verificação de pulsos periféricos emensuração
do
índice tornozelo/braço (ITB).O
retornoda
sintomatologia e alteração dospulsos periféricos durante o seguimento são,
sem
dúvida,dados
significativos.No
entanto, estas alterações geralmente estão presentes após a oclusãodo
by-pass9"2.
A
diminuiçãodo
valordo
ITB
durante oacompanhamento
dos pacientes éum
fator preocupante e indicativo de obstrução arterial.Por
outro lado estevalor
pode
estar falsamente elevadona
presença de calcificação arterial,frequente
em
diabéticos”.Devido
a baixa sensibilidade dosmétodos
tradicionaisno
acompanhamento
dos pacientes submetidos a revascularização infra-inguinal,alguns
exames
complementares passaram
a ser utilizados,como
o eco-doppler e a arteriografia.
O
eco-doppler permiteuma
avaliação estrutural e funcional do by-pass,possibilitando a detecção precoce e progressão das estenosesó.
Com
aintrodução
da
imagem
coloridahouve
uma
considerável reduçãono
tempo
do
exame.
No
entanto, o eco-color dopplerdepende
da experiência do operadorpara a obtenção de resultados fidedignos.
Além
disso, éum
exame
recente,com
tecnologiaavançada
e por isso seu custo ainda é elevado.A
partir de 1998 o eco-color doppler foi introduzidono
acompanhamento
dos pacientes submetidos a revascularização demembros
inferioresno
3
Serviço de Cirurgia Vacular
do
Hospital Regional deSão José-Homero
deMiranda
Gomes
(SCV-HRS]-HMG),
por se tratar deum
exame
importanteno
diagnóstico das lesões pré-oclusivas.
A
arteriografia éum
exame
com uma
boa
sensibilidade e especificidade para a identificação de estenoses críticass. Contudo, éum
exame
invasivo,sujeito a complicações e possui
um
custo elevado,não
sendo indicadono
acompanhamento
de rotina dos pacientes submetidos a revascularizaçãodo
membro
inferior.Este trabalho analisa o
acompanhamento
dos pacientes submetidos a revascularização distaldo
membro
inferiorno
SCV-HRSJ-HMG.
Diante devárias opções de seguimento pós-operatório
do
by-pass,exame
físico, ITB,eco-color doppler e arteriografia,
vimos
a necessidade de avaliar amelhor
2.
OBJETIVO
Definir
amelhor
conduta diagnósticano
acompanhamento
dos3.
MÉToDo
Estudo
observacional e descritivo, realizadono
SCV-HRSJ-HMG,
no
período de
março
de1992
a setembro de 1998.Foram
analisados todos os pacientes submetidos a revascularizaçãodo
membro
inferiorcom
anastomose
distal abaixodo
joelho.Foram
excluídosda
amostra os pacientes operados devido a aneurisma de artéria poplítea
ou
traumatismo arterial.Em
todos os pacientes era realizadoo
ITB
e arteriografia pré-operatoriamente.
A
técnica cirúrgica variou de acordocom
a preferênciado
cirurgião, disponibilidade de veias
ou
material protético.O
acompanhamento
pós-operatório dos pacientes consistiana
avaliaçãoda
sintomatologia, palpação dos pulsos periféricos e
mensuração do
ITB
no
pós-operatório imediato, aos 3
meses
e posteriormente a cada ano.Todos
os pacientes operados a partir de janeiro de1998 foram
citados àcomparecer no
SCV-HRSJ-HMG,
onde
era realizadoo
exame
físico,ITB
esolicitado
o
eco-color doppler.Os
dados
destes pacientes, referente asintomatologia,
exame
fisico, ITB, ato cirúrgico eacompanhamento
atéjaneiro de
1998
foram
colhidos retrospectivamente.A
partir deste data osdados foram
coletados prospectivamente utilizando-seum
protocoloespecífico (Apêndice).
O
eco-color doppler foi realizado por dois radiologistas,com
experiênciaem
estudo arterial.Todo
o by-pass
e artérias adjacenteseram
visualizadosatravés
da
utilização de transdutores de 7,5ou
5,0MHz.
O
critério para aidentificação de estenose
no
by-pass erauma
alteraçãono
padrão da cor, de6
de
vermelha
para brancaou
azul.Uma
imagem
totalmente preta significavaoclusão
do
by-pass.Após
a identificação da estenoses esta era quantificadaatravés da
mensuração da
velocidade defluxo
no
local.Um
pico develocidade sistolólica
(PSV)
superior a 180 cm/s era indicativo de estenoseentre
50%
e70%
eum
PSV
acima
de300
cm/sou
uma
velocidade finaldiastólica
(VFD)
superior a20
em/s identificavauma
lesão superior a70%.
Durante o seguimento dos pacientes, a arteriografia era solicitada
na
evidência clínica de oclusão
do
by-pass associda ao reaparecimentodo quadro
isquêmico.
Do
mesmo
modo,
a constatação de estenose superior a70%
pelo eco-color doppler,também
era solicitadoum
estudo angiográfico.No
grupo
de pacientes
com
estenosemoderada
diagnosticada pelo eco-color doppler, a decisão pela realizaçãoda
arteriografia era baseadano
estado geraldo
paciente, evolução
do
quadro isquêmico e experiênciado
médico
assistente.Uma
vez identificada a estenose pela arteriografia, os pacienteseram
tratados mediante angioplastia transluminal
com
catéter balão, cirurgiaou
seguimento
com
0 eco-color doppler mais rigoroso.Todos
os dadosforam
inseridosem
um
programa
gerenciador debanco
de dados, compatível atravésdo
softwareEXCEL®.
A
análise estatística foi4.
RESULTADOS
Foram
estudados 77 pacientes, submetidos a82
revascularizações abaixodo
joelho.A
maioria dos pacienteseram do
sexomasculino
(70,l%).A
idadevariou entre
45
a84
anos,média
de 67,2 anos.Os
fatores de risco apresentados paradoença
arterioesclerótica foram:hipertensão arterial sistêmica (66,2%), diabetes mellitus
(50,6%)
etabagismo
(48,0%).
A
tabela I mostra outras doenças apresentadas pelos pacientes,sendo
ainsuficiência coronariana a
mais
fiequente. Destes,30,4%
tinham realizado anteriormente a revascularização cirúrgicado
miocárdio e4,3%
a angioplastia de artérias coronárias.I
Tabela I -
Doenças
associadas à isquemiado
membro
inferior.Doenças
Associadasn
%
Í
Insuficiência Coronariana
23
29,5 Acidente Vascular Cerebral 14 17,9Insuficiência Cardíaca Congestiva
9
11,5Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica 3 3,9Insuficiência
Renal
Crônica 1 1,3šonte: Serrfiço de Arquivo Médico e Estatística do Hospital Regional de SãoiJosé-Homero
de Miranda
Gomes (SAME-HRSJ-HMG).
Arquivo do Serviço de Cirurgia Vacular do Hospital Regional de São José-Homero de
8
Trinta e cinco pacientes
(45,4%)
realizaram outroprocedimento
vascularanteriormente ao by-pass distal, destes
05
sofrerammais
deuma
intervenção(tabela II).
Tabela II -
Procedimentos
vasculares realizados previamente nos pacientessubmetidos a by-pass distal.
Procedimento
n
%
Í
-Simpatectomia
lombar
8 17,8-By-pass fêmoro-poplíteo,
acima do
joelho, 7 15,6ipsilateral
-By-pass fêmoro-poplíteo,
acima do
joelho, 6 13,3 contralateral-By-pass aorto-ilíaco
ou
aorto-femoral 6 13,3-Angioplastia transluminal de artéria ilíaca
com
4
8,9catéter balão
-Amputação
supracondiliana contralateral 3 6,6-Endaiterectomia
de
carótida 3 6,6-Aneurismectomia
de aortaabdominal
2 4,4-Angioplastia transluminal de artéria poplítea 1 2,2
com
catéter balãoFonte:
SAME-HRS]-HMG/ASCV-HRS]
A
indicação para a revascularização distal foi,na
maioria dos pacientes,a
Tabela III - Indicação
da
cirurgia de revascularização distal. H Indicaçãon
%
Lesão
isquêmicaDor
de repouso 23 Claudicação incapacitante 11 I 28,1 13,4 Fonte: SA1\/[E-HRS]-I-[MG/ASCV-HRS]-HMGO
materialmais
utilizadona
confecçãodo
by-pass foi a veia safenaintema
(88,9%), preferencialmente
empregada
reversamente (tabela IV).Tabela
IV
- Material e técnica cirúrgica utilizadosno
by-pass
distal.W
Í1\/Íššeúšl
` *I
Técnišíliäl
W
I'H-
W
6/ÍÍ__...-
Veia
safenaintema
Safena reversaSafena devalvulada Safena in situ
Próteses
PTFE*
Dacron®
Safena
extema
Safena reversaPTFE*/safena intema
Composto
59
71,9 12 14,6 2 2,4 5 ó,1 1 1,22
2,4 1 1,2 Fonte:SAME-HRS]-HMG/ASCV-HRS]-I-IMG
*PTFE=
Politetrafluoroetileno expandidoA
artéria femoralcomum
foi o localmais
utilizado para realizaçãoda anastomose
proximal
do
by-pass (78,l%). Já,o
principal local para aanastomose
distal foi a artéria poplítea abaixodo
joelho (52,4%) (tabelasV
e VI, respectivamente).Tabela
V
- Localda anastomose
proximaldo
by-pass distal. Artérian
%
Femoral
comum
64
Poplítea 9Femoral
superficial 8Femoral
profunda 1 78,1 10,9 9,7 1,2 Fonte: SAMÍE-I-IRS]-I-IIVIG/ASCV-HRSJ-HMGTabela
VI
- Localda anastomose
distaldo
by-pass distal.Artéria
n
%
Poplítea abaixo
do
joelho 43Fibular 16 Tibial anterior
08
Tibial posterior 07Tronco
tíbio-fibular04
Pediosa04
52,4 19,6 9,7 8,6 4,8 04,8 Fonte:SAME-HRSJ-HMG/ASCV-I-[RSJ-HMG
A
tabela VII apresenta a evolução dos pacientes cujo by-pass oclulramdurante o período pós-operatório precoce.
As
prováveis causas de oclusao foram:fluxo
distal inadequadoem
5 by-pass, veia demá
qualidadeem
2 ell
Tabela VII -
Evolução
dos pacientescom
oclusãodo
by-pass distalno
período pós-operatório precoce.
Evolução
A Z*
n
%
Revascularização
sem
sucesso 3 37,5Amputação
sem
procedimento
3 37,5 Revascularizaçãocom
sucesso 2 25,0Fonte: SA1\/IE-HRS]-HMG/ASCV-HRSJ-I-IMG
O
tempo médio
de internação dos pacientes foi de 21,2 dias(mínimo
5 dias emáximo
59 dias).Treze pacientes
não retomaram
parao
controle enão foram
localizados.O
eco-color doppler foi realizadoem
35 revascularizações.A
tabela VIII apresenta as alterações encontradascom
esteexame.
O
tempo
médio
para a realizaçãodo
eco-color doppler após a cirurgia foi de 20,4meses
(variando entre 1mês
e76
meses).Tabela
VHI
- Alterações encontradasno
eco-color doppler dos pacientessubmetidos a revascularização distal.
Alterações
n
%
-Estenose
em
anastomose
7 63,6proximal
-Estenose
em
anastomose
distal2
18,2 -Estenose logo apósanastomose
1 9,1distal
-Estenose
do
by-pass 1 9,1Fonizz sA1\zrE-HRSJ-HMG/Ascv-H"RsJÃH1v1G
12
Tabela
IX
-Comparação
entreo
valordo
ITB
e os resultadosdo
eco-colordoppler dos pacientes submetidos a by-pass distal.
ITB*
Resultadodo
eco-color dopplerSem
estenoseCom
estenose<o,7 5 5
>o,7
20
5Fonte:
SAME-HRS]-HMG/ASCV-HRS]-HMG
* ITB
=
Índice tornozelo braçoTabela
X
- Indicação para arteriografia e achados angiográficos.É
Indicação
-1
Resultados
n
HÊstenoseno
eco color doppler eITB*
inferior Estenose artéria proximal2
a 0,7 Estenose
não
significativa 1Estenose
anastomose
proximal 1Lesão
isquêmicaFluxo
distalcomprometido
2Arteriografia de oportunidade Estenose artéria proximal 1
F0nteI SAl\/IE-HRS]-I'l1\/ÍG/ASCV-HRS]-HMG
*
ITB=
Índice tornozelo braçoDurante
o seguimento
3 pacientesforam
submetidos a angioplastia transluminalcom
catéter balão.A
oclusãodo
by-pass evoluiusem
amputação
em
8 pacientes(tempo
médio
17,6 meses, variando entre 3 dias e 37 meses. Destes pacientessomente
1 apresentava índice elevado (superior a 0,7) e eco-color dopplersem
sinaisde estenose.
Dezessete pacientes
foram
submetidos àamputação do
membro
revascularizado.O
tempo
deacompanhamento médio
até aamputação
foi de 14,4 meses, variando13
Tabela
XI
-Grupo
de pacientes submetidos a amputação.Í
Causa
da
amputação
M
_
_Local
da amputação
Í* _ Supracondiliana Infracondiliana ~Oclusao
Precoce ` 5 -Oclusão
Tardia9
-Lesão
isquêmica,com
by-pass pérvio - 3Fonte:
SAME-HRS]-HMG/ASCV-HRS]-HMG
Foram
a óbito 10 pacientes, destes 3sofieram
amputação
supracondilianaanteriormente.
Não
houve
falecimento duranteo
período pós-operatório.O
tempo
médio
do
óbito foi de 29,3meses
após a cirurgia (variando entre 7 e 58 meses).Figura 1 -Eco-color doppler de
membro
inferior evidenciando estenose15
Figura 2 -
Mesmo
exame
dafigura
1,demonstrando aumento
de velocidadeem
anastomose
proximal compatívelcom
estenosemoderada
\v`-¿`A'__l¿ V,
âí f:«"Í1í
..
Figura 3 - Arteriografia digital de
membro
inferior,mostrando
estenose críticade artéria femoral superficial pré-anastomose proximal
do
by-pass(seta).
Figura
4
- Arteriografia digital demembro
inferior,mostrando
bom
resultado,5.
DISCUSSÃO
A
oclusão tardiada
cirurgia de revascularização dosmembros
inferiores é devido principalmente aformação
de estenosesno
by-passou
artériasadjacentesllm.
Como
o restabelecimentoda
pervidedadedo
by-pass atravésda trombectomia
ou
trombólisepossuem
resultados a longo prazoinsatisfatórios, os pacientes revascularizados
devem
ser submetidos aum
seguimento pós-operatóriocom
o
objetivo de identificar e tratar as lesões pré-oclusivas7°8'9.
Os
métodos
tradicionaisno
acompanhamento
das revascularizaçõesinfrainguinais são:
exame
fisico emensuração do
ITB.Porém,
estestem
demonstrado
uma
baixa sensibilidade 83°”.Barnes
et alls ao analisarem232
by-pass através
da
mensuração do
ITB
observaram
uma
patênciaem
5 anos semelhante entre os by-passcom
ITB
estável e aquelescom
uma
diminuiçãodo
ITB.Mattos
et al” evidenciaramque
44%
dos by-passcom
estenoseapresentavam
um
ITB
inferior a 0,92 e39%
dos by-passsem
estenosepossuíam
um
ITB
inferior a 0,92.No
nosso estudo14,2%
dos by-passcom
estenoses identificadas pelo eco- color dopplerpossuíam
ITB
inferior a 0,7 e57,1%
dos by-passsem
estenose apresentavamITB
superior a 0,7.4
Mesmo
assim, amensuração do
ITB
deve
fazer parteda
rotina deacompanhamento
da
revascularizaçãodo
membro
inferior,uma
vezque
adiminuição
do
ITB
superior a 0,15,em
algumas
ocasiões,pode
indicarestenose
no
by-passlóm.A
utilidadedo
eco-color dopplerna
identificação de estenosestem
sido18
A
utilidadedo
eco-color doppler na identificação de estenosestem
sidodemonstrada
por vários estudosl°”“'13”14.No
nosso estudoencontramos
uma
estenose superior a
50% em
28,5%
dos pacientes submetidos ao eco-color doppler.A
literatura apresenta resultados semelhantes 6”8”lU8
A
utilizaçãodo
eco-color doppler durante o seguimento pós-operatóriodas revascularizações infrainguinais
tem
identificadoum
maior
número
de estenoses pré-oclusivasw. Lundell et al” aocompararem
osmétodos
tradicionais
com
a utilizaçãodo
eco-color dopplerno
acompanhamento
dospacientes, obtiveram
uma
patência superiorcom
este último método.No
entanto, o eco-color dopplernão
tem
sedemonstrado
útil para aidentificação de estenoses nos by-pass realizados
com
próteses6”“.Ocorrendo
oclusões
mesmo
na ausência de estenoses identificadasno
eco-colordopplerzo.
No
nosso estudo, o eco-color doppler foi realizadosomente
em
um
by-pass
cujo material era prótese sintética e estenão demonstrou
presença deestenoses.
Não
existeum
consensoem
relação aos critérios utilizados para odiagnóstico de estenoses pelo eco-color doppleró.
A
diminuiçãoda
velocidade defluxo
nas artérias adjacentesou no
by-pass é indicativo de lesão.Porém,
este critério parece possuir
uma
baixa sensibilidade para detectar lesõesfocaisló.
Outro critério utilizado é a razão entre o
PSV
mensurado no
by-pass eo
PSV
no
localda
possível estenose (razão de velocidade), possuindouma
sensibilidade de
89%
e especifidade de92%”.
Contudo,há
uma
divergênciaentre o valor ideal
da
razão de velocidade para o diagnóstico de lesõessuperiores a 50%6”8”. Idu et alô
consideram
este valorcom
o sendo superior a19
O
critério adotado pelo nosso este estudo foi associar oaumento do
PSV
ao grau de estenose.
Um
PSV
superior a 180cm/s
era indicativo de lesãosuperior a
50%.
Estenose superior a70%
era diagnosticada porum
PSV
maior
do que 300
cm
/sou
uma
velocidade final diastólica(VFD)
superior a20cm/s.
O
aumento do
PSV
dentro deum
segmento
parece serum
marcador
razoável na identificação de lesões superiores a
50%,
possuindouma
sensibilidade de
76%
e especificidade de91%”.
A
VFD
é ideal na detecçãode estenose superiores a
70%,
com
uma
sensibilidade de91%
euma
especificidade de
100%
21.A
maioria das lesões pré-oclusivas das revascularizações distaisaparecem
no
primeiro ano após a cirurgia sendo necessário, neste período,um
acompanhamento
mais intenso6”9”1°. Mills et al22 relataram o diagnóstico de90%
das estenoses nos primeiros 18meses
após a cirurgia. Neste estudo,70%
das lesões pré-oclusivas
foram
detectadasnum
período inferior a 18meses
após a cirurgia.
Lundell et al”
observaram que
83,3%
das estenoses encontradas peloeco-color doppler estavam localizadas nas anastomoses, diferentemente
da
maioria dos autores que relatam
como
principal local o by-pass6”9”1°.No
nossoestudo,
63,6%
das lesõesestavam
localizadasem
anastomose
proximal esomente
9,1%
no
by-pass.A
arteriografia éum
exame
com
maior
especificidade e sensibilidadeem
relação ao eco-color dopplers, por isso fundamental
no
planejamento deuma
nova
cirurgia.No
entanto, Idu et al” indicam a intervençãosem
realizaçãoda
arteriografia
na
presença deuma
razão de velocidade superior a4 no
eco- color doppler.No
nosso estudo a indicação para o estudo angiográfico erauma
ausência de pulsosou
diminuiçãodo
ITB
associados a lesão isquêmicaou
uma
estenose superior a70%
diagnosticada pelo eco-color doppler.20
Mills et allo utilizando
como
critério para o diagnóstico de estenoseno
eco-color doppler
um
valordo
PSV
inferior a45
cm/sobservaram
uma
equivalência de
64%
entre as lesões diagnosticadas pela arteriografia e pelo eco-color doppler.Londey
et allg ao realizarem oacompanhamento
do
by-pass
com
o eco-color doppler,comprovaram
a estenoseem
apenas46,7%
daslesões,
quando
o critério adotado foium
aumento do
PSV
superior a l80cm/s.Esta discordância entre os resultados da arteriografia e
do
eco-color doppler deve-se ao fatoque
este últimoexame
é operador dependente epode
variar de acordocom
aparelho utilizadoó.Além
disso, os diversos critérios utilizadospara a graduação das estenoses
podem
gerar resultados falsamente positivos”. Por exemplo, estenoses entre50%
e70%
sãomelhor
identificadas porum
aumento do
PSV,
enquanto estenoses superiores a70%
são diagnosticadaspor
um
aumento
daVFD16.
Neste estudo,
não houve
concordância entre a arteriografia e o eco-color dopplerem
um
único caso.Um
pacientenão
realizou arteriografia, apesar de apresentar lesão superior a70%
no
eco-color doppler, devido aum
comprometimento do
seu estado de saúde.Nem
todas as lesões detectadas necessitarão ser con'igidasl°°14.A
experiência clínica e avaliação
do
fluxo
arterialdo
paciente são fundamentais para determinar a reintervençãodo
by-passou manutenção do
acompanhamentom'
O
tempo
de surgimentoda
lesão após a realizaçãoda
cirurgia é fundamental para decidir
uma
reintervenção, vistoque
lesõesdiagnosticadas
num
período inferior a 3meses tendem
a progredirmais
frequentemente23.Outro fator importante é o grau de estenose detectado. Lesões inferiores a
50%
podem
seracompanhadas
com
segurança devido aopequeno
risco deoclusão”.
Por
outro lado estenoses superiores a70%
apresentam21
Segundo
Westerband
et al”menos
dametade
das lesões entre50%
e70%
necessitarão de intervenção
ou
progredirão para oclusão,podendo
serseguramente monitoradas pelo eco-color doppler periodicamente”.
No
nosso estudo, 6 pacientesforam
submetidos aum
acompanhamento
mais
intenso devido a presença de estenose entre50%
e70%
identificadano
eco-color doppler .
Houve
somente
uma
oclusãodo
by-passcom
ITB
superiora 0,7 e eco-color doppler
sem
sinais de estenose.O
tratamento preconizado por alguns autores para a resolução das lesões pré-oclusivas é a plastia cirúrgica6°8”9”“.Segundo
Bandyk
et al25, os resultadoscom
a angioplastia transluminalcom
catéter balão sãomenos
duradoresdo
que a revisão cirúrgica, apresentando índices de falência entre
33%
a50%.
Porém,
devido as característicasdo
serviçona
maioria dos casos a estenoseera resolvida durante o estudo angiográfico.
No
nosso estudo, 3 by-passforam
submetidos à angioplastia transluminalcom
catéter balão esomente
um
ocluiu, 1mês
após o procedimento.Apesar
da baixa sensibilidade, oexame
físico e oITB
são úteisno
acompanhamento
dos pacientes submetidos à revascularização distal,principalmente nos casos
onde
uma
estenosemoderada
é evidenciada atravésdo
eco-color doppler.A
decisãoem
realizar a arteriografia nestes casosdepende
das alterações encontradasno
exame
físico.Embora
opequeno
número
de pacientes, parece que a existência deestenose superior a
70%
identificada pelo eco-color doppler é indicativo dearteriografia,
mesmo
na
presença deexame
físicoou
ITB
normais.Talvez,
com
oavanço
da tecnologia a arteriografia seja relegadasomente
como
uma
etapa da angioplastia transluminalcom
catéter balão.No
momento,
no
nosso meio, a arterografia aindapode
ser considerada oexame
padrão para o diagnóstico de lesões pré-oclusivas,uma
vez tendo-se evidenciado alguns6.
CONCLUSÕES
O
exame
fisico e a verificaçãodo
ITB
isoladamente duranteo
acompanhamento
dos pacientes submetidos àum
by-pass distal,não
tem
sidoeficaz no
diagnóstico de lesões pré-oclusivas.No
entanto, estesmétodos
são importantes para a indicaçãoda
aiteriografiana
presença de lesão entre50%
e70%
diagnosticada pelo eco-color doppler.O
eco-color doppler deve ser realizado rotineiramenteno
acompanhamento
do
by-pass distal, sendoeficaz na
detecção precocede
lesões pré-oclusivas e monitorização de lesões discretas.
A
presença de estenose superior a70%
identificada pelo eco-color doppler éum
dado
indicativo de aiteriografia.A
arteriografiadeve
ser realizadacom
o
objetivo de permitir aangioplastia transluminal
com
catéter balãono
mesmo
ato.A
resolução precoce das lesões detectadas duranteo
seguimento parece7.
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improve
infrainguinal graft patency?25
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DF,
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Objetivo: Definir a
melhor
condutano
acompanhamento
dos pacientes submetidos à revascularização distaldo
membro
inferior.Método: Foram
estudados os pacientes submetidos à revascularização distal,devido oclusão arterial,
no
período demarço
de1992
a setembro de 1998.Foram
excluídos os pacientes operados devido aaneurisma de
artéria poplíteaou
trauma. Anteriormente à cirurgia era realizado índicetomozelo
braço (ITB) e arteriografia.O
seguimento era realizado atravésdo
exame
físico emensuração do
ITB
no
pós-operatório imediato, aos 3meses
e posteriormenteanualmente.
A
partir de janeiro de1998
a realizaçãodo
eco-color doppler foiincluída
no
protocolo.O
retomo da
sintomatologia, diminuiçãodo
ITB
e estenose severa identificadano
eco-color doppler,eram
indicações para realizaçãoda
arteriografia.Resultados:
Foram
realizadas82
revascularizaçõesem
78
pacientes. Trezepacientes
não retomaram
parao
controle enão foram
localizados.Foram
aÓbito 10 pacientes. Dezesseis pacientes
foram amputados (tempo
médio
apósa cirurgia de 14,4 meses).
A
oclusãosem
amputação
ocorreuem
7 pacientesO
eco-color doppler foi realizadoem
35 by-pass, identificando 11 estenoses.Nove
pacientesforam
submetidos a arteriografia.Conclusão:
O
exame
fisico e a verificaçãodo
ITB
duranteo
acompanhamento
dos pacientesnão
são suficientes parao
diagnóstico de lesões pré-oclusivas.A
realizaçãodo
eco-color doppler é mandatória para a detecção de estenoses.A
arteriografiatem
sua indicaçãona
existência deuma
diminuiçãodo
ITB
associado aoretomo do
quadro isquêmicoou na
presença de estenose severa diagnosticada pelo eco-color doppler.SUMMARY
Purpose:
To
define the best procedure foraccompanying
patients submittedto distal bypass of the lower limb.
Method:
Patients submitted to distal bypassdue
to arterial occlusion duringthe period
March
1992
to September1998 were
studied.We
excluded Withtrauma
or popliteal aneurism. Previously surgerywas
perfomed
ankle brachial indices(ABI) and
angiography.The
follow-upwas
carried outby means
of
physical examination
and measurament
of theABI
at the post-operativeperiod, at 3
months and
then each year.Beginning
in January 1998, the color-flow
duplex scanning carried outwas
inclued in the protocol.The
returnof
the
symptoms,
reductionof
theABI
and
severe stenosis identified in thecolor-flow
duplex scanning indicated theneed
toperform
an arteriogram. Results: Eighty-two distal bypasseswere
carried out in78
patients. Thirteenpatients did not return for the control procedures or could not be located.
Ten
patients died. Sixteen patients
were
amputed
an
averageof
14,4months
following the surgery. Occlusion without
amputatoon
occurred in 7 bypasses.Color-flow
duplex scanningwas
carried out in 35 bypasses, identifying 11stenoses.
Nine
patientswere
submitted to arteriograms.Conclusion:
The
physical examinationand
the verificationof
theABI
during followup of
the patients are not sufficient to diagnose grafi-threateningstenoses.
An
arteriogram is indicated in the case of a reduction of theABI
orby
the presenceof
severe stenosis diagnosedby
thecolor-flow
duplex scanning.APÊNDICE
PROTOCOLO DO
BY-PASS
FÊMORO-DISTAL
1.-Número
de ordem: 2.-Registro: 3 .-Nome: 4.-Idade: 5 .-Sexo: 6.-Endereço: Telefone: 7.-Dataintemação
8.-Data alta:9-Fatores
de
risco: 1.-Tabagismo2. -Diabetes Mellitus
3.-HAS
10.-Outrasdoenças
associadas:ll.-Cirurgias prévias (Vascular):
12.-Indicação: 1.-Claudicação incapacitante
2.-Dor isquêmica de repouso 3.-Lesão isquêmica
p._¡ PI!í
13.-Arteriografia: .- . íaca 1=Péwia Escenose
O
~ IQ **§šâššââ UI OO )zlëã
mum
2=Ateromatose nao estenosanteuperficial 3=Ateromatose importante
14.-Data
da
cirurgia:15.-By-pass 1.-Femoral
comum
- 3 p.poplítea2.-Femoral
comum
- t.post.3.-Femoral
comum
- fibularoplítea (2° porção)
oplítea (3° porção)
funda
4=o¢1uzâ‹›O
Oplítea (1° pOI`ÇãO) 5=Não visualizada
anterior posterior
F
ibularArt. Pediosa
1 5 _-By-pass 1.-Femorait
comum
- 3 p.poplítea2.-Femora;
comum
- t.post.3.-Femora;
comum
- fibular4.-Femorali
comum
- t.anterior5.-Femorali
comum
- pediosa6.-Femorai
comum
- t.post.retro-maleolar7.-Femora; superficial-3 p.poplítea
8.-Femora; superficial- t post
9.-Femoral. superficial - fibula
10.-Femoral superficial - t anterior
11.-Femoral superficial - pediosa
12.-Femoral superficial - t post retro-maleolar
13.-Poplíteo -
3p
poplítea14.-Poplíteo - t.post
15.-Poplíteo - fibular
16.-Poplíteo - t.ant.
17.-Poplíteo - pediosa
18.-Poplíteo - t.post retro-maleolar
16.-Material: 1.-Veia Safena Interna
2.-Veia Safena Externa 3.-Veia (outras)
4.-PTFE
5.-Dacron
6.-Composto
7.-Veia Safena in situ
8.-
Veia
Safena devalvulada17.- Resultado
PO
imediato: 1.- By-pass pérvio2.- Qclusão
do
By-pass(Amputação?)
3.- Obito18.-
Acompanhamento:
1.- 1 ITIÊS l=pérvio
2.- Õ ITICSBS 2=oclusão sem amputação
_\I_O\U`|-äbà
.- 1 21110 3=oc|usão com amputação - 2 anos 4=óbito
- 3 anos - 4 anos - 5 anos
19.- Eco-color doppler :
1.-
PO
ÍIIl6dÍ3.'E0 l=ausência de estenose2.- 3 ITIGSCS 2=estenose
<50%
.~ 1 21110 3=estenose>50%
U1-IÁUJ .- 3 anos .- 2 a1'lOS 4=oclusão - 4 anos I 7.- 5 anos 20.- Indice: 9* Pré-operatório: .- .- T.post.: Pós-operatório: T.ant.: - Fibular - T.ant.: - T.post.: -F
ibularANEXO
TCC
UFSC
CC
0202 Ex.l NCIHHH TCC UFSC CC 0202Autor Duarte, Fabrlcxo
Tltulo Avahação da pervxedade da revas
972805815 Ac 253024 Exl UFSC BSCCSM